Pular para o conteúdo principal

Monomotor faz pouso forçado em praia da Barra e dois ficam feridos

O Dia

Rio - Um monomotor fez um pouso forçado na tarde desta quarta-feira na Praia de Grumari, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo os bombeiros, o avião capotou assim que pousou na areia.

O piloto José Andyara Vieira, 74 anos, não perdeu a pose. Dispensou o atendimento médico e foi direto para o Clube de Aviação CEU, de onde decolou o PU-ATQ, e se encontrou com amigos para comentar e rir da aventura na mesa do bar.

“Em nenhum momento me abalei, nem pensei que fosse morrer. Quem voa está sujeito a imprevistos e, por isso, deve estar preparado. Houve uma pane no motor e fui obrigado a buscar local seguro para aterrissar. Só não imaginava que a areia fofa fosse me trair e fazer o ultra virar de cabeça pra baixo”, disse.
 
Foto: Xande Nolasco / AE
Avião capotou nas areias da praia de Grumari, na Barra | Foto: Xande Nolasco / AE
José Andyara Vieira não estava sozinho na aventura. Amigo e sócio do clube CEU, Sérgio Costabille, 64, bateu com a cabeça no painel durante a capotagem. Ele aceitou ser levado pelos bombeiros para o Hospital Lourenço Jorge, onde foi medicado e liberado minutos depois.

Piloto experiente, José garante que tem 60 anos de voo e mais de 20 mil horas no ar. “Sou um homem do ar que adora brincar de aviãozinho. As pessoas podem ter se impressionado, mas está tudo bem”, garantiu.

Os bombeiros do destacamento de Barra de Guaratiba também se impressionaram com a disposição do piloto. “O cara é cascudão. Dispensou médico, saiu andando e disse que tudo não passou de brincadeira”, contou um dos sargentos envolvidos na operação. O monomotor foi retirado por um reboque especial no começo da noite.

Comentários

Anônimo disse…
Aqui, na Barra, bem em coma de nossas cabeças, por sobre as casas, diariamente, acrobatas aéreos irresponsáveis arriscam a nossa vida fazendo suas piruetas. O que fazer?

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul