Pular para o conteúdo principal

Canetas com mira a laser levam risco à voos comerciais

Infraero admite em documento enviado à Secretaria de Segurança perigo a aviões que fazem pouso e decolagem no aeroporto internacional

CHRISTINA NASCIMENTO - O DIA

 
Rio - Aeronaves que fazem pouso e decolagem no Aeroporto Internacional Tom Jobim também têm sido alvo de ‘ataques’ de canetas com mira a laser. Nesta quarta-feira, O DIA mostrou que o equipamento tem provocado problemas em voos noturnos de helicópteros da Polícia Civil.

 
Segundo ofício encaminhado mês passado pela Infraero à Secretaria de Segurança Pública, pilotos de aviões de voos comerciais identificaram que as emissões vêm dos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti e comunidades da Maré e de Tubiacanga (Ilha).

 
O documento reafirma o risco representado pelos equipamentos à segurança do transporte aéreo. O ofício menciona que o feixe de laser provoca redução significativa da visão do piloto por alguns segundos e, em caso extremo, há possibilidade da perda da direção do piloto ao se aproximar do pouso, gerando risco de acidente aéreo. Os episódios estão registrados no Livro de Ocorrências da Torre de Controle do Galeão.

 
Uma reunião com representantes da Secretaria de Segurança, do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão e representantes do aeroporto ainda deverá ser agendada.

 
Projeto de lei de autoria do deputado José Luiz Nanci (PPS) tramita na Alerj para proibir a venda de canetas a laser para quem tenha menos de 18 anos. O comércio para menores seria crime.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul