Associated Press

SYDNEY - Um erro de projeto ou uma falha mecânica podem ter provocado o acidente com o Airbus A380 da Qantas, disse o diretor geral da empresa australiana, Alan Joyce. Ontem, uma turbina do avião explodiu no momento da decolagem, o que provocou um pouso forçado em Cingapura.

No mesmo aeroporto onde aterrissou o A380, outro avião da Qantas, um Boeing 747, foi forçado a voltar nesta sexta-feira, pouco depois de decolar, por problemas no motor, informou a mídia local. Não foram divulgados até o momento os detalhes do problema no Boeing 747.

Especialistas em segurança aérea internacional investigam as causas da falha no motor, que acabou por arrancar pedaços da asa esquerda e que causou o incidente mais grave da história da maior e mais moderna aeronave do mundo.

Enquanto os mais de 400 passageiros do avião envolvido no acidente desta sexta-feira chegavam à Austrália em novos voos, os diretores da Qantas disseram que era prematuro para identificar a causa exata do problema.

O diretor geral da Qantas, Alan Joyce, disse que a empresa acredita que o motor, fabricado pela Rolls-Royce, seja o culpado, e não a condição de manutenção do avião. "Esse é um problema de motor. A Rolls-Royce fez manutenção nos motores desde que instalou os motores no avião", disse Joyce em coletiva de imprensa em Sydney (Austrália). 

"Acreditamos que seja, provavelmente, uma falha nos materiais ou algum tipo de problema de projeto. Não acreditamos que esse problema esteja relacionado com o estado de conservação da aeronave", afirmou Joyce.

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