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Embraer pode reabrir disputa contra Bombardier

O Estado de S.Paulo
 
A Embraer considera a hipótese de voltar a abrir uma disputa contra a canadense Bombardier nos tribunais internacionais por causa de subsídios à produção de aviões. A disputa, dessa vez, não é contra o governo do Canadá, mas contra a União Europeia (UE), que também aprovou a distribuição de subsídios.

Há seis anos, Brasil e Canadá se enfrentaram nos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC) exatamente por causa dos subsídios ilegais. A Embraer acusava os canadenses de darem financiamentos para que a Bombardier ganhasse contratos e distorcesse o mercado. Os canadenses foram condenados, mas também atacaram o Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e social (BNDES) também foi condenado por dar subsídios ilegais.

Agora, a queixa é contra a UE, por autorizar o Reino Unido subsidiar uma nova linha de aviões.

Em uma primeira queixa, a empresa brasileira alegou que a medida afetava as leis de concorrência e conseguiu que os europeus reduzissem o valor do subsídio de US$ 253 milhões para US$ 184 milhões.

Os subsídios são dados porque a fábrica está na Irlanda do Norte, região considerada na UE como necessitada de incentivos.

''Temos a aprovação do pacote (de ajuda) que será muito importante para nós'', afirmou o portavoz da Bombardier na Irlanda do Norte, Alec McRitchie.

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