Aeronave da Alitália perdeu força e teve que parar ontem no Recife. Vôo com 295 passageiros saiu de Roma para a Argentina
Um avião da companhia aérea italiana Alitália, que seguia de Roma, na Itália, para Buenos Aires, na Argentina, sofreu uma pane, na madrugada de ontem, e teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul. No Boeing 777-200 viajavam 295 pessoas, entre passageiros e tripulantes, que nada sofreram. O pouso foi realizado sem problemas e ontem, às 20h20, após a chegada de uma outra aeronave, os passageiros seguiram para a Argentina.
Segundo informações da imprensa mundial, a Alitália está quase falida. No início da semana, o comando da Aviação Civil Italiana (Enac) intimou a companhia a apresentar um plano de sobrevivência para não perder a licença de vôo. A dívida da Alitália seria de quase 2 bilhões de euros, assumida recentemente pelo governo italiano. A parte rentável da empresa estaria à venda por 400 milhões de euros. Ela possui 140 aviões de passageiros em operação e 17 mil funcionários.
O comandante do vôo, Mandini Umberto, contou que um alarme soou durante a viagem e o avião começou a perder força. “Houve um indicativo de que uma das turbinas necessitava de reparos. Não sei precisar em que ponto estávamos, apenas que o aeroporto mais próximo era o do Recife. Solicitamos um pouso emergencial e aterrissamos sem dificuldade”, explicou. A origem da pane ainda será investigada. O comandante não quis associar o problema à crise financeira da companhia.
O Boeing 777-200 saiu de Roma às 22h de quarta-feira, pelo horário local (cerca de 17h no Brasil), e deveria chegar em Buenos Aires às 6h de ontem. Às 2h15 foi obrigado a descer no Recife. Os passageiros, no entanto, só perceberam que havia problemas porque foram informados pelo comandante da necessidade de aterrissar.
“Não sentimos, sequer, uma turbulência. Não houve nada. Apenas o contratempo e uma longa espera até que fosse definido que iríamos para um hotel. O comandante avisou do problema sem alarde.
Quando o avião aterrissou, todos bateram palmas”, afirmou a argentina Patrícia Argacha, que retornava das férias com o marido italiano, Pizzolornjjo Carlos.
O que mais irritou os passageiros foi a demora na saída do aeroporto para os hotéis, onde aguardariam um novo vôo. “Ficamos quase oito horas sem qualquer apoio. Bebemos e comemos por nossa conta. Muita gente estava sem dinheiro, precisando chegar em casa”, criticou a relações públicas argentina Maria Grando. Um esquema especial de segurança foi montado para garantir a aterrissagem.
Os passageiros foram levados para um hotel na Praia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul, porque a rede hoteleira do Recife estava lotada. Às 18h retornaram para seguir viagem até Buenos Aires.
A Alitália enviou uma segunda aeronave.
Segundo informações da imprensa mundial, a Alitália está quase falida. No início da semana, o comando da Aviação Civil Italiana (Enac) intimou a companhia a apresentar um plano de sobrevivência para não perder a licença de vôo. A dívida da Alitália seria de quase 2 bilhões de euros, assumida recentemente pelo governo italiano. A parte rentável da empresa estaria à venda por 400 milhões de euros. Ela possui 140 aviões de passageiros em operação e 17 mil funcionários.
O comandante do vôo, Mandini Umberto, contou que um alarme soou durante a viagem e o avião começou a perder força. “Houve um indicativo de que uma das turbinas necessitava de reparos. Não sei precisar em que ponto estávamos, apenas que o aeroporto mais próximo era o do Recife. Solicitamos um pouso emergencial e aterrissamos sem dificuldade”, explicou. A origem da pane ainda será investigada. O comandante não quis associar o problema à crise financeira da companhia.
O Boeing 777-200 saiu de Roma às 22h de quarta-feira, pelo horário local (cerca de 17h no Brasil), e deveria chegar em Buenos Aires às 6h de ontem. Às 2h15 foi obrigado a descer no Recife. Os passageiros, no entanto, só perceberam que havia problemas porque foram informados pelo comandante da necessidade de aterrissar.
“Não sentimos, sequer, uma turbulência. Não houve nada. Apenas o contratempo e uma longa espera até que fosse definido que iríamos para um hotel. O comandante avisou do problema sem alarde.
Quando o avião aterrissou, todos bateram palmas”, afirmou a argentina Patrícia Argacha, que retornava das férias com o marido italiano, Pizzolornjjo Carlos.
O que mais irritou os passageiros foi a demora na saída do aeroporto para os hotéis, onde aguardariam um novo vôo. “Ficamos quase oito horas sem qualquer apoio. Bebemos e comemos por nossa conta. Muita gente estava sem dinheiro, precisando chegar em casa”, criticou a relações públicas argentina Maria Grando. Um esquema especial de segurança foi montado para garantir a aterrissagem.
Os passageiros foram levados para um hotel na Praia de Porto de Galinhas, no Litoral Sul, porque a rede hoteleira do Recife estava lotada. Às 18h retornaram para seguir viagem até Buenos Aires.
A Alitália enviou uma segunda aeronave.