Roberta Campassi
Três dias depois de a Varig anunciar o cancelamento de todos os seus vôos de longa distância ao exterior, a OceanAir informou que suspenderá, ao menos temporariamente, seus vôos para o México.
No mercado doméstico, a companhia fará mudanças na malha para melhorar a rentabilidade.
A OceanAir, de German Efromovich, vai transferir seus três aviões Boeing 767 e um 757 para a Avianca, companhia aérea colombiana do mesmo empresário. As aeronaves 767 estavam sendo usadas nos vôos entre São Paulo e Cidade do México, a única operação internacional da empresa. Já o 757 estava em uso no mercado doméstico.
Desde que começou a voar para o exterior, em agosto de 2007, a companhia aérea registra taxas de ocupação bastante baixas. No primeiro trimestre deste ano, uma média de 46% dos assentos foram ocupados nos vôos ao México, número que indica forte probabilidade de a empresa estar registrando prejuízos - embora uma parte dos custos possa ser compensada com o transporte de carga.
Os aumentos recentes dos preços do petróleo podem ter forçado a companhia a suspender as operações.
A companhia também suspenderá os planos de realizar vôos para Luanda, em Angola, a partir de maio. Segundo a assessoria de imprensa da OceanAir, a aérea pretende retomar o projeto internacional quando receber novas aeronaves, mais econômicas. A Avianca tem encomendas junto à Airbus e deve receber dois A330, usados em rotas mais longas, no início de 2009. Os equipamentos serão transferidos à OceanAir.
No mercado doméstico, a companhia pretende alterar a malha de vôos adicionando freqüências nas rotas mais movimentadas e lucrativas e retirando vôos das cidades menos rentáveis. As mudanças devem ser anunciadas nas próximas semanas. "O fortalecimento da posição da companhia nas rotas que continuará a operar é particularmente importante diante das perspectivas de maior competitividade em virtude do ingresso de novos concorrentes e do crescimento do mercado doméstico", afirmou a empresa, fazendo referência à entrada da companhia aérea do empresário americano David Neeleman no Brasil.
A OceanAir obteve 4,2% de participação no mercado doméstico no primeiro trimestre, contra 2,2% no mesmo período de 2007. A companhia cresceu especialmente depois que a BRA deixou de operar em novembro passado. Não existem dados atuais sobre o balanço da OceanAir. Ela fechou o ano de 2006 com perdas líquidas de R$ 87 milhões e um prejuízo similar foi estimado por Efromovich para 2007.
Três dias depois de a Varig anunciar o cancelamento de todos os seus vôos de longa distância ao exterior, a OceanAir informou que suspenderá, ao menos temporariamente, seus vôos para o México.
No mercado doméstico, a companhia fará mudanças na malha para melhorar a rentabilidade.
A OceanAir, de German Efromovich, vai transferir seus três aviões Boeing 767 e um 757 para a Avianca, companhia aérea colombiana do mesmo empresário. As aeronaves 767 estavam sendo usadas nos vôos entre São Paulo e Cidade do México, a única operação internacional da empresa. Já o 757 estava em uso no mercado doméstico.
Desde que começou a voar para o exterior, em agosto de 2007, a companhia aérea registra taxas de ocupação bastante baixas. No primeiro trimestre deste ano, uma média de 46% dos assentos foram ocupados nos vôos ao México, número que indica forte probabilidade de a empresa estar registrando prejuízos - embora uma parte dos custos possa ser compensada com o transporte de carga.
Os aumentos recentes dos preços do petróleo podem ter forçado a companhia a suspender as operações.
A companhia também suspenderá os planos de realizar vôos para Luanda, em Angola, a partir de maio. Segundo a assessoria de imprensa da OceanAir, a aérea pretende retomar o projeto internacional quando receber novas aeronaves, mais econômicas. A Avianca tem encomendas junto à Airbus e deve receber dois A330, usados em rotas mais longas, no início de 2009. Os equipamentos serão transferidos à OceanAir.
No mercado doméstico, a companhia pretende alterar a malha de vôos adicionando freqüências nas rotas mais movimentadas e lucrativas e retirando vôos das cidades menos rentáveis. As mudanças devem ser anunciadas nas próximas semanas. "O fortalecimento da posição da companhia nas rotas que continuará a operar é particularmente importante diante das perspectivas de maior competitividade em virtude do ingresso de novos concorrentes e do crescimento do mercado doméstico", afirmou a empresa, fazendo referência à entrada da companhia aérea do empresário americano David Neeleman no Brasil.
A OceanAir obteve 4,2% de participação no mercado doméstico no primeiro trimestre, contra 2,2% no mesmo período de 2007. A companhia cresceu especialmente depois que a BRA deixou de operar em novembro passado. Não existem dados atuais sobre o balanço da OceanAir. Ela fechou o ano de 2006 com perdas líquidas de R$ 87 milhões e um prejuízo similar foi estimado por Efromovich para 2007.