Viagem de Brasília a Porto Alegre demorou mais de 30 horas, às vésperas do Natal. Engenheira reclamou de overbooking e desrespeito aos passageiros.
Do G1, em São Paulo, com informações da RBS TV
Uma gaúcha foi indenizada em R$ 4.000 pelos transtornos sofridos durante a crise aérea no final do ano passado. A engenheira civil Caroline Trindade de Angelis, de 29 anos, chegou no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), vinda de Brasília, 30 horas depois da previsão de desembarque, às vésperas do Natal. A viagem normal levaria cerca de quatro horas.
Caroline ganhou uma ação de reparação por danos patrimoniais e extrapatrimoniais (morais) no 4º Juizado Especial Cível, na capital gaúcha. O acordo ocorreu em segunda audiência, realizada em 23 de março. O calvário da passageira começou às 18h30 de 22 de dezembro. Ao chegar ao aeroporto de Brasília, ela deparou-se com uma fila gigantesca no check-in da TAM. Esperou 10 horas e trinta minutos para ser atendida. Às 5h, foi informada no guichê que o seu vôo havia partido e ela iria em outro, com saída pela manhã do dia seguinte. A engenheira teve que dormir meia hora em um hotel pago pela companhia. De volta ao aeroporto, foi realocada em um vôo que partiria às 12h30, com escala em Campinas (SP). Mas o avião só decolou oito horas depois, às 20h30min.
Após a escala, o avião seguiu para Porto Alegre, mas não pousou devido a um temporal. A aeronave retornou a Florianópolis (SC). O pouso no destino final ocorreu às 4h do dia 24.
Caroline reclamou que houve "overbooking" (quando a companhia vende mais passagens do que a capacidade dos aviões) da TAM. Para ela, isso é um desrespeito aos passageiros.