O Globo

PARIS, RECIFE e RIO. Mais de 400 peças do Airbus da Air France estão sendo examinadas pelo BEA. O diretor Paul Louis Arslanian pediu paciência, alegando que esta é uma das investigações mais difíceis da história do órgão. E afirmou ser improvável que as equipes de resgate consigam recuperar todos os corpos e destroços do avião. Mesmo as caixas-pretas, caso encontradas, podem não explicar o que aconteceu, admitiu:

— Eu não posso dizer que, quando os investigadores estiverem com elas, nós teremos tudo, saberemos tudo.

Grande quantidade de destroços e bagagens de passageiros está sendo trazida pela corveta Caboclo, que deve chegar a Recife amanhã, quando o material será entregue ao BEA.

O tenente-coronel Henrique Munhoz, do Centro de Comunicação da Aeronáutica, ratificou que a operação não tem data para terminar.

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