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13 setembro 2011

Agência suspendeu voo comercial da empresa após acidente que matou 16 pessoas no Recife, há dois meses

Nataly Costa - O Estado de S.Paulo

 
A Agência Nacional de aviação Civil (Anac) autorizou a Noar, cujo avião caiu há dois meses no Recife, matando 16 pessoas, a manter juridicamente uma empresa de táxi aéreo regular. A companhia tem até o dia 26 para começar o processo de certificação operacional, que lhe dará o direito de voar durante um ano.

 
Em julho, depois do acidente, a Anac mandou suspender as operações da Noar por suspeita de irregularidade no processo de manutenção da aeronave que caiu e por constatar que os registros de voo eram feitos em um diário de bordo "fantasma", que escondia os problemas do avião.

 
No dia 12 de agosto, a agência divulgou o resultado parcial da auditoria feita na empresa e identificou "indícios de não conformidade nas áreas de operações e de manutenção", descumprimento de "requisitos relativos aos registros de manutenção" e do "limite de horas mensal e trimestral dos tripulantes".

 
Quinze dias depois, publicou no Diário Oficial da União a autorização jurídica para a Noar Service Táxi Aéreo, um braço do grupo que tem as empresas Noar Linhas Aéreas e Noar aviação. Segundo a Anac, o funcionamento operacional da empresa ainda depende de uma "avaliação muito extensa na agência para receber qualquer tipo de autorização operacional (funcionamento na prática)".

 
A Noar afirma que a empresa de táxi aéreo já existe e atualmente presta serviço de aluguel de hangar no Recife. Aguarda apenas a certificação da Anac para começar a voar.

 
Investigações. As causas da queda do avião LET-410 em 13 de julho na Praia de Boa Viagem ainda são investigadas pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes (Cenipa).

Anac autoriza Noar a manter serviço de táxi aéreo regular

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OBRAS EM Guarulhos: juíza estabelece multa diária de R$100 mil para o caso de prosseguimento dos trabalhos

Paralisação deve-se à contratação sem licitação da Delta Construções. Juíza rejeita alegação de urgência da Infraero

Lino Rodrigues - O Globo


SÃO PAULO. A Justiça Federal em São Paulo determinou ontem a imediata paralisação da obra de construção do terminal remoto de passageiros do aeroporto Internacional de Guarulhos. A razão é a contratação, sem licitação, da empresa Delta Construções S/A para a execução do projeto. A decisão, em caráter liminar, foi da juíza Louise Vilela Filgueiras Borer, da 6ª Vara Federal em Guarulhos, que fixou ainda uma multa de R$100 mil por dia caso a ordem de suspender a obra seja descumprida.

 
Segundo o despacho da juíza, não se justifica a dispensa de licitação com base na urgência alegada pela Infraero, estatal que administra os aeroportos do país. Na avaliação da magistrada, a necessidade da ampliação do aeroporto é antiga e a "possível situação de caos aéreo", prevista pela própria Infraero, deve-se à inércia da administração pública.

 
"Está claro que a urgência alegada não é fato excepcional, e não se origina de caso fortuito, de uma situação de calamidade pública, nada disso. É uma necessidade pública já existente há anos, que só agora se visa a atender com pressa, com urgência, alegando-se prejuízos à população se não realizada a obra em 180 dias", escreveu a juíza na sentença.

 
Louise Borer determinou ainda que, além da paralisação das obras, não seja realizado qualquer pagamento à Delta pela Infraero até o julgamento final.


Iniciada há pouco mais de um mês, a obra do novo terminal, que ocupa a área de um antigo prédio da Vasp, tem custo estimado em R$86 milhões e inauguração prevista para dezembro deste ano.

 
A nova área é independente dos outros terminais e deve aumentar a capacidade do aeroporto em 5,5 milhões de passageiros por ano, atendendo somente a voos domésticos. Um segundo terminal remoto, localizado ao lado do que foi embargado pela Justiça, no valor de R$23,2 milhões, está com licitação das obras prevista para janeiro de 2012, e término em dezembro do mesmo ano.
 

Infraero vai recorrer e da decisão judicial
 
A Infraero informou, por meio de sua assessoria, que vai recorrer da decisão judicial para assegurar a retomada da obra o mais rápido possível. Em sua defesa na ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), a estatal alegou que não realizou o procedimento de licitação em função da urgência causada pela proximidade da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, bem como de evitar um novo "caos aéreo" no fim deste ano.

 
Já o MPF considerou a alegação da Infraero uma "urgência provocada" com o intuito de "emparedar" os órgãos do controle do patrimônio público (Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Judiciário), forçando-os a aceitar os valores contratados à margem da Lei de Licitação. A juíza ressaltou ainda que a licitação existe para garantir a devida publicidade aos atos da administração e que não pode ser vista como um entrave.

 
"Criar-se-ia perigoso precedente, correndo-se o risco de que sejam, no futuro, realizadas contratações arbitrárias, sem a devida consideração do interesse público, com base em fabricadas urgências", disse a magistrada.

Justiça para obra em novo terminal de Guarulhos

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Juliano Moreira
do Agora

O programa de milhagens aéreas da TAM está sofrendo problemas que podem estar associados a fraudes no sistema de acesso aos benefícios, segundo a Pro Teste (associação de defesa do consumidor).

De acordo com o órgão, os clientes da companhia perderam as milhas no programa de fidelidade e tiveram os seus pontos usados na emissão de passagens em nome de terceiros.

Quem foi lesado percebe que houve troca da senha para o acesso ao sistema online.

O problema aparece ao entrar no site do programa, quando a senha do beneficiário é rejeitada.

A Pro Teste alega ainda que a TAM se nega a reembolsar as perdas, o que desrespeitaria uma determinação do Código de Defesa do Consumidor.

"O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços", diz a Pro Teste.

Resposta

Por meio de nota, a TAM disse que "está apurando as ocorrências relatadas por clientes do programa e esclarece que adota diversos procedimentos para garantir a segurança das informações de seu programa".

A companhia pede para que os clientes fiquem atentos aos pedidos de confirmação de dados que recebem por e-mail.

Segundo a TAM, toda solicitação do programa é direcionada ao site oficial da empresa. Os clientes lesados devem buscar uma solução com a companhia aérea.

Milhas de empresa aérea somem, afirma Pro Teste

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As vítimas são o piloto Juliano Vargas Vital, o engenheiro Paulo Ferracini e Nelson Busato dos Santos Junior

Isamara Hofstaetter | O Diário do Norte do Paraná


Um avião que pertence à Construtora Sanches Tripoloni caiu na manhã desta terça-feira (13) na região de Maringá, matando três ocupantes - o piloto e dois passageiros. De acordo com informações iniciais do Corpo de Bombeiros, o avião seria um bimotor e teria caído entre Ângulo (a 32 km de Maringá) e Flórida (a 44 km de Maringá).

As vítimas são o piloto Juliano Vargas Vital, o engenheiro Paulo Ferracini e Nelson Busato dos Santos Junior, de acordo com informações do Aeroporto Silvio Name Júnior de Maringá.

O avião é um bimotor Beechcraft modelo Baron BE-58, prefixo PP-KST. O Corpo de Bombeiros informou que é uma aeronave que opera sempre no terminal aéreo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda do avião ocorreu no começo da manhã, no local chamado Água da Valência, que fica entre Flórida e Ângulo.

O local foi isolado devido à grande quantidade de pessoas no local. As causas do acidente ainda não foram informadas. O destino seria uma fazenda, já que o avião transportava botijões de sêmen.

Parentes das vítimas já estão no local. Os peritos que vão investigar as causas da queda estão sendo aguardados.

A empresa Sanches Tripoloni informou que só vai se pronunciar sobre o acidente no período da tarde.

Uma equipe do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V) – ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (CENIPA) da Força Aérea Brasileira, confirmou que uma equipe está se deslocando a Maringá e deve chegar no final da tarde para apurar as causas do acidente.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), por meio da assessoria de imprensa, informou que foi comunicada sobre o acidente e aguarda informações provenientes da Aeronáutica. A assessoria de imprensa da Aeronáutica disse que a queda está em fase de averiguação, e deve divulgar informações em breve.

Avião cai e deixa três mortos na região de Maringá

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10 setembro 2011

Jornal Nacional

No local de desastre aéreo, na cidade de Yaroslavl, Dimitri Medvedev disse que se a segurança dos voos não aumentar, empresas serão fechadas e aviões serão importados. No acidente, morreram 36 atletas de um time de hóquei no gelo.



Medvedev promete mudanças no setor de aviação russo

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Por Alberto Komatsu | Valor
De São Paulo

 
O cenário composto pela alta do preço do barril de petróleo e pelo agravamento da crise europeia levou a Iberia a descontinuar a rota Madri-Fortaleza-Recife, com três voos por semana, a partir de 2 de novembro. É a segunda vez em pouco mais de um mês que uma companhia aérea estrangeira desativa rotas no país. No início de agosto, a israelense El Al anunciou o fim de sua operação no espaço aéreo brasileiro pelos mesmos motivos da Iberia.

 
"Lamentavelmente estamos desativando essa rota, por causa da alta do preço do petróleo e do agravamento da crise europeia", afirmou o diretor comercial da Iberia no Brasil, Andrés Lorenzetti. De acordo com ele, a taxa média de ocupação dos voos ao Nordeste se situa entre 75% e 80%, mas o melhor aproveitamento está sendo registrado na classe econômica.

 
Com o fim dos voos diretos ao Nordeste, a Iberia vai reduzir sua operação no Brasil das atuais 23 para 20 frequências por semana, mantendo os voos entre a capital espanhola, São Paulo e Rio de Janeiro. Por meio de comunicado, a Iberia informa que os custos com combustível aumentaram cerca de 40% desde o fim do ano passado. Em média, o querosene de aviação responde por cerca de 35% dos gastos de uma companhia aérea.

 
Em janeiro, a Iberia anunciou a fusão com a British Airways, criando a International Airlines Group (IAG), um dos três maiores grupos aéreos europeus.


Em recente entrevista, o CEO da IAG, Willie Walsh, disse que os gastos com combustível da IAG deverão se situar em € 5,2 bilhões em 2011, diante dos € 3,9 bilhões do ano passado.

Alta do petróleo e crise fazem Iberia desativar voos

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Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de Campinas
 
O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, que ontem anunciou investimento de US$ 903 milhões em novos aviões, disse que os projetos para ampliar a frota e melhorar a eficiência operacional preparam a companhia para enfrentar a expansão do mercado doméstico e consolidar a liderança no mercado de aviação regional na América do Sul.

 
A compra de 18 aviões turboélice ATR 72-600, anunciada ontem, segundo Caprioli, coloca a Trip na posição de maior operadora desse modelo no mundo, só atrás da American Eagle. O valor da compra é de US$ 903 milhões e inclui 22 opções de compra adicionais.

 
Das 18 aeronaves anunciadas ontem, nove serão adquiridas diretamente da ATR e nove, de contratos de leasing com a ALC (Air Lease Corporation) e a GECAS.

 
A expansão da frota da Trip também poderá incluir quatro opções de compra de jatos da Embraer (modelos 175 e 190). "Até o fim deste ano teremos uma definição sobre isso". O plano de frota da Trip até 2013 prevê 79 aviões, sendo 18 do modelo 190 da Embraer, 11 do 175, 30 do ATR-72 e 20 do ATR-42.

 
Até o fim do ano a frota da Trip terá 55 aviões, voando a 89 municípios. "Nosso objetivo é que em 2013 a Trip ultrapasse as 100 cidades atendidas por seus voos", diz Caprioli. O faturamento previsto para este ano, de R$ 1,2 bilhão. A Trip tem 71% do mercado de aviação regional e é a maior operadora brasileira de aviões com menos de 100 assentos.

 
Caprioli também está investindo US$ 15 milhões na aquisição de um simulador de voo para os modelos ATR. O equipamento, da canadense Mechtronix Systems, será usado para treinar o pessoal da Trip, mas poderá ser usado por outras companhias. Segundo o executivo, algumas empresas já mostraram interesse em comprar esse serviço da Trip. O simulado tem capacidade para realizar 6.500 horas de treinamento por ano.

 
Sobre uma eventual participação da TAM no capital da Trip, Caprioli disse que as negociações continuam e que uma definição pode acontecer até o fim deste ano. Caso não haja um acordo para a venda de 31% da Trip para a TAM, Caprioli admite a possibilidade de a companhia optar pela oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a partir de 2012.

 
As duas empresas já desenvolvem uma aliança operacional na parte de planejamento conjunto da malha. O primeiro passado dessa aliança operacional entre a TAM e a Trip foi dado em 2004, com a operação de check in compartilhado. A partir dessa parceria operacional com a Trip, segundo Caprioli, a TAM tem focado cada vez mais as suas operações em aviões de maior capacidade.

 
"Um exemplo são as rotas da Pantanal, que a TAM decidiu abandonar. A Trip deverá operar essas rotas a partir de setembro. Isso tudo está sendo feito de maneira coordenada entre as duas companhias", disse. Os aviões de até 110 assentos usados pela Trip, segundo ele, já são suficientes para a calibração entre a oferta e a demanda nesses mercados.

 
O presidente da Trip disse ainda que a companhia tem analisado com interesse as perspectivas de criação de uma aviação regional sul-americana, uma tendência que deve se consolidar nos próximos anos. "Estamos olhando para esse mercado, mas neste momento o nosso foco está em melhorar a nossa malha no Brasil", disse.

Trip investe US$ 903 milhões na frota

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Maria Isabel Hammes - Zero Hora

De uma só tacada, a Trip, companhia aérea de aviação regional, encomendou 18 unidades do avião ATR 72-600, além de ter fechado acordo de opção para aquisição de 22 aeronaves adicionais. Negócio avaliado em US$ 903 milhões.
 

Com os aviões – o primeiro chega em outubro –, a Trip passa a ser a maior operadora de turbopropulsores ATR do mundo, com 50 unidades até 2013.

Com 3,02% do mercado de aviação doméstica, a companhia é a quinta do país. Hoje, está em processo de ser negociada com a TAM. Mas, se a venda de 31% de seu capital para a aérea, em discussão desde março, não vingar, a regional pode abrir o capital em 2012.

Expansão da frota da Trip

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Zero Hora

Uma parceria entre Santander, PUCRS e Azul vai permitir que os alunos do curso de Ciências Aeronáuticas obtenham financiamento para cursar aulas práticas.

 
Com a linha de crédito, será possível acelerar a formação de pilotos para entrarem na aviação comercial. Para obter o diploma e ingressar no ramo, um piloto precisa realizar, além das aulas teóricas, exercícios práticos em aeroclubes credenciados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O custo, segundo o diretor do curso de Ciências Aeronáuticas da PUCRS, Elones Ribeiro, chega a R$ 55 mil para cerca de 180 horas práticas de voo.

 
Estudantes previamente selecionados pela Azul (com critérios psicológicos e comportamentais) poderão financiar esse valor em até 60 vezes, com juro de 1,89% ao mês.

 
– Até hoje, os financiamentos atendiam apenas aos custos das aulas teóricas. Por isso, os alunos levavam muito tempo para concluir o curso, sem recursos para pagar todas as aulas práticas – aponta Ribeiro.

 
Álvaro Neto, diretor de operação de voo da Azul, estima que, sem medidas para acelerar a formação de pilotos, no final de 2013 faltariam profissionais capacitados para operar as aeronaves da companhia. Com a parceria, os alunos recém-formados que obtiverem o financiamento saem automaticamente selecionados para os cursos de operação das aeronaves da Azul, com chance de efetivação.

Parceria acelera formação de pilotos

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08 setembro 2011

Apenas 2 das 45 pessoas que estavam a bordo sobreviveram; aeronave apresentou problemas após a decolagem

O Estado de SP

Um avião fretado por uma das principais equipes de hóquei no gelo da Rússia caiu ontem logo depois da decolagem, matando ao menos 43 das 45 pessoas a bordo. Os dois sobreviventes são um tripulante e uma das estrelas do time, Aleksander Galimov, de 26 anos, que teve 80% do corpo queimado.
 
A equipe do Lokomotiv pretendia viajar até Minsk, capital da Bielo-Rússia, onde participaria da temporada da Liga Continental de Hóquei, competição entre times de países da extinta União Soviética. 


Além de russos, o time tinha jogadores da República Checa, Ucrânia, Letônia e Bielo-Rússia.

Testemunhas dizem que o avião, um jato Yak-42 com capacidade para 100 passageiros, pegou fogo pouco depois de decolar do aeroporto em Yaroslav, a cerca de 250 quilômetros ao norte de Moscou. A aeronave não conseguiu ganhar altitude após a decolagem e atingiu uma antena de rádio perto da pista antes de explodir. Parte da fuselagem foi encontrada no Rio Volga.

 
Ainda não está claro se o piloto teria tentado um pouso de emergência no rio.

 
Aleksandr Kanygin, morador do bairro nos arredores do aeroporto, relatou ter ouvido duas explosões enquanto o avião ainda estava no ar e uma terceira no momento da queda. Testemunhas disseram que a fuselagem foi transformada numa grande bola de fogo.

 
A aeronave era relativamente nova. Construída em 1993, pertencia a uma pequena companhia aérea. Os aviões Yak-42, que realizam voos de média e curta distância, operam no espaço aéreo russo desde 1980. Ainda há cerca de cem aeronaves do tipo em operação. O último Yak-42 foi fabricado em 1999.

 
O voo era operado pela YAK Service, uma companhia de locação de aeronaves fundada em 1993 que teve as operações suspensas temporariamente por falhas de segurança em 2009.

 
O acidente aéreo foi o oitavo na Rússia neste ano, seis somente em junho, ressaltando os problemas na segurança das aeronaves russas. Há alguns meses, o presidente Dmitri Medvedev anunciou planos para retirar de serviço os aviões da era soviética em 2012. 


AP e REUTERS

Queda de avião mata equipe de hóquei russa

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04 setembro 2011

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

As operações de busca do avião militar chileno que caiu no mar na sexta-feira (2) próximo à ilha de Robinson Crusoe, no Pacífico, indicam que os 21 passageiros a bordo do aparelho morreram de forma imediata. A confirmação, feita no final deste sábado (3), é do ministro da Defesa chileno, Andrés Allamand.

"Diante da busca que realizamos e das observações chegamos à conclusão de que o impacto foi de tal magnitude que produziu morte instantânea de todas as pessoas que estavam a bordo do avião", disse Allamand, na ilha de Robinson Crusoe.

De acordo com Allamand, que lidera os trabalhos de resgate, a conclusão é resultado das "evidências" observadas durante a operação de resgate realizada pela Força Aérea e a Marinha do Chile, envolvendo seis aviões e duas fragatas.

Até o momento, só foi possível resgatar quatro corpos, levados a Santiago, onde foram identificados como Erwin Núñez, cabo da Força Aérea, Galia Díaz, funcionária do Conselho Nacional de Cultura, Roberto Bruce, jornalista do canal TVN, e Silvia Slager, produtora da TVN.
 

Corpos levados a Santiago

Os quatro corpos de vítimas da queda de um avião que decolou ontem (2) do Chile foram trasladados na tarde deste sábado (3) para capital do país, Santiago. Eles foram localizados nesta manhã pela Marinha chilena e ainda não foram identificados.

"Nunca perdemos a fé, mas não queremos criar falsas expectativas", havia dito, mais cedo, o presidente Sebastián Piñera.

Segundo informações do jornal argentino “Clarín”, o traslado dos corpos a partir do arquipélago de Juan Fernández, a 670 quilômetros do litoral central do Chile, foi feito pelo inspetor-geral da Força Aérea do Chile, Ricardo Gutiérrez. De acordo com a Marinha, já há uma equipe disponibilizada na capital para o reconhecimento das vítimas.

Paralelamente, a busca pelos demais passageiros vai entrar em uma etapa submarina com oito mergulhadores especializados em trabalho de alta profundidade.

Os corpos resgatados hoje estavam sem coletes salva-vidas, o que poderia indicar que não tiveram tempo de se preparar para uma fuga de emergência, disse o prefeito de Juan Fernández, Leopoldo González, ao jornal chileno "La Tercera".

"Inicialmente se reportou um corpo feminino, posteriormente um corpo masculino e novamente um segundo corpo feminino. Estamos falando de três pessoas, ainda não identificadas", disse em Santiago o general Maximiliano Larraechea, secretário-geral das Forças Aéreas do Chile.

Os corpos "foram resgatados da água por moradores locais, aparentemente muito perto uns dos outros", afirmou Larraechea. O quarto corpo resgatado é de um homem, segundo informação do "La Tercera".
 

Corpos mutilados

Conforme informações do jornal chileno “El Mercurtio”, o presidente do sindicato de pescadores de Juan Fernández, Marcelo Rossi, relatou a uma rádio que os corpos localizados estão mutilados. “Não há dúvida de que morreram de forma instantânea”, disse. “Havia restos de fuselagem do avião espalhados por todos os lados pelo contato que o avião fez com o mar”, detalhou.
Desaparecimento

O avião de transporte CASA C-212 caiu na tarde de sexta-feira (2) no mar no arquipélago de Juan Fernández, a 670 quilômetros do litoral central do Chile. O acidente aconteceu após duas tentativas frustradas de aterrissar na ilha Robinson Crusoé, segundo o general da Força Aérea Maximiliano Larraechea.

Havia 21 pessoas a bordo, incluindo o apresentador Felipe Camiroaga, o mais popular da televisão chilena, e o empresário filantropo Felipe Cubillos, que apoiava a organização "Desafío Levantemos Chile", criada para impulsionar os trabalhos de reconstrução após o terremoto de fevereiro de 2010.

A provável morte de Camiroaga causou grande comoção no país. A equipe liderada pelo apresentador se dirigia à ilha para realizar uma reportagem sobre os trabalhos de reconstrução do povoado - de cerca de 600 habitantes - atingido por um tsunami no dia 27 de fevereiro de 2010.

Estavam a bordo também funcionários do Conselho da Cultura e pessoas da Força Aérea do Chile. 

 
Operação de resgate

As autoridades chilenas iniciaram neste sábado uma intensa operação marítimo-terrestre para localizar os corpos das pessoas que estavam a bordo da aeronave.

A missão de resgate, formada por várias aeronaves e embarcações, é liderada pelo ministro da Defesa, Andrés Allamand, e o comandante-em-chefe da Força Aérea do Chile (FACh), o general Jorge Rojas.

A expedição partiu rumo ao arquipélago de Juan Fernández às 4h deste sábado, depois que o presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou que seriam adotadas "todas as medidas para esclarecer as circunstâncias" do acidente.

Moradores do arquipélago e alguns navios que se encontravam na zona também ajudam nas buscas. Nas próximas horas devem partir rumo ao local mais voos com equipes de resgate.

As buscas foram dificultados pelas "condições meteorológicas adversas e a escuridão" da zona, segundo Allamand.

O primeiro corpo foi encontrado às 07h20 (horário local e de Brasília) por funcionários da Marinha chilena.


Presidente do Chile

Ao chegar às instalações da Força Aérea de onde está sendo coordenada a operação de resgate, o presidente Sebastián Piñera declarou, na noite desta sexta-feira, que o acidente representa "um duro golpe para o país".

Apesar disso, Piñera manteve a reunião prevista com os líderes do movimento estudantil que há três meses travam uma queda de braço com as autoridades para exigir uma profunda reforma no sistema educacional.

Por outro lado, o desaparecimento do avião da Força Aérea motivou a suspensão do funeral do ex-presidente Salvador Allende, cujos restos mortais seriam enterrados neste domingo no cemitério geral de Santiago.

* Com informações das agências internacionais
 

Governo do Chile confirma morte de todos os 21 passageiros em acidente aéreo

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01 setembro 2011

SABRINA VALLE - Agencia Estado
 
RIO - Não houve proposta formal hoje para o leilão do Flex Communication Center, pertencente à massa falida da antiga Varig. O negócio, que compreende as estações de rádio da companhia aérea, estava avaliado em R$ 1 milhão. Segundo o escritório Nogueira, Simão & Bragança, que assessora a empresa na questão, o resultado já era esperado e é comum no mercado de leilões.

 
O centro de comunicação da Varig S/A é o primeiro ativo da massa falida a ser leiloado. De acordo com o sócio do escritório Nogueira, Simão & Bragança, Fábio Nogueira, os leilões deverão ser realizados ao longo dos próximos anos. Ele espera a arrecadação de um total de R$ 300 milhões.


O dinheiro arrecadado será depositado na conta da massa falida, gerida pelo juiz da 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Luiz Roberto Ayoub, para futuro rateio entre os credores. De acordo com Fábio Nogueira, este processo não será imediato e dependerá de resolução da Justiça.
 
O escritório, que também cuida da falência da empresa, trabalha em outras frentes para quitar os débitos junto aos credores. Segundo o advogado, cerca de 30% da dívida da empresa pode ser contestada e a banca já conseguiu a anulação de aproximadamente R$ 800 milhões que eram reclamados pela Receita Federal.

O Flex Communication Center (FCC), unidade de negócios especializada em serviços de radiotelecomunicações para a indústria aeronáutica, permaneceu em funcionamento mesmo depois da falência da antiga Varig, atendendo a clientes como TAM, Gol, Azul, Webjet e Trip.

Leilão de parte da antiga Varig termina sem propostas

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Para Infraero, novo terminal inaugurado ontem é uma solução de longo prazo; local pode receber até 1,2 mil passageiros por hora

Nataly Costa - O Estado de S.Paulo

 
Inaugurado ontem, o Módulo Operacional Provisório (MOP) do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, não será provisório. É o que diz a Secretaria de Aviação Civil e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o novo terminal, chamado de "puxadinho", com capacidade para receber 1,2 mil passageiros por hora.

 
"O nome está errado. Esse terminal vai continuar servindo Cumbica por um bom tempo", disse o presidente da Infraero, Gustavo do Valle. "O terminal é agradável, limpo, confortável. É um engano achar que isso não pode ser uma solução de longo prazo para o aeroporto."

 
O "puxadinho" de Cumbica fica em uma área remota no meio do pátio de aeronaves, desconectada dos terminais principais, e serve apenas para embarque. O passageiro continua fazendo o check-in e o despacho de malas no guichê da companhia nos Terminais 1 e 2 e, se a aeronave estiver estacionada perto do MOP, o embarque provavelmente se dará pelo "puxadinho". Ônibus da Infraero levarão os passageiros até o novo terminal. Inicialmente, qualquer companhia poderá fazer o embarque pelo MOP, mas Webjet, TAM e Avianca geralmente param nas posições mais próximas do terminal.

 
"Foi uma obra que pôde ser feita rapidamente, em apenas quatro meses, para atender o aumento da demanda. Para aeroporto, é preciso pensar em soluções alternativas", afirmou o ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil.

 
Justiça. Sobre a obra do próximo terminal remoto, o chamado "puxadão", que vai ficar na área do antigo terminal de cargas da Vasp e está sob ameaça de embargo pela Justiça, Bittencourt diz que a Infraero vai se defender. "Não é verdade que foi feita sem licitação. Houve concorrência e oito empresas participaram. Está tudo de acordo com a lei."

 
A juíza Louise Vilela Leite Filgueiras Borer, da 6.ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos, deu prazo de 72 horas para a Infraero se manifestar sobre ação do Ministério Público Federal que pede interrupção imediata das obras, contratadas sem licitação por R$ 85,7 milhões. A estatal foi intimada ontem.

 
O próximo terminal também não vai ser provisório - terá embarque e desembarque, 32 posições de check-in e estacionamento para 2 mil vagas. "O prazo da construtora para entregar a obra completa é janeiro, mas o terminal começa a operar até 20 de dezembro, para dar conta do fim de ano", diz Valle, da Infraero.

 
Crítica
 

Para o engenheiro Sérgio Ejzemberg, a Prefeitura já deveria ter planejado e executado um plano de fluidez. "Pequenas intervenções não levam mais de seis meses para o estudo e o projeto."
 
COLABOROU FAUSTO MACEDO

Cumbica: puxadinho será permanente

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Segundo a estatal, processo não foi concluído porque os horários solicitados pela Emirates atingem os horários de pico do aeroporto, quando é grande o volume de passageiros
 
Por Carolina Marcondes - Reuters
SÃO PAULO 


CRÉDITO: Sergei Karpukhin /Reuters

A companhia aérea Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, solicitou à Infraero - estatal que administra os principais aeroportos do Brasil - autorização para operar o avião A380, o maior do mundo, no aeroporto de Guarulhos (SP).

Segundo informações da assessoria de imprensa da Infraero, o processo de autorização não foi concluído porque os horários solicitados pela Emirates -18h30 para pouso e 1h para decolagem - atingem os horários de pico do aeroporto, quando é grande o volume de passageiros.

O A380, da Airbus tem capacidade para mais de 800 passageiros.


Desta forma, a Infraero propôs à companhia aérea um novo horário: entre 16h e 16h30 para o pouso e 2h para a decolagem. A Emirates, disse a assessoria de imprensa da empresa responsável pela gestão de Cumbica, ainda não respondeu se aceita a contraproposta.


Já a Emirates confirmou o interesse em utilizar o aeroporto brasileiro com o A380 nos voos com destino a Dubai.


"A Emirates está verificando a possibilidade de operar o A380 em vários aeroportos ao redor do mundo, incluindo o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O Brasil é um destino muito importante para a Emirates e esperamos trazer o A380 para São Paulo quando for o momento correto", disse em nota diretor-geral da Emirates no Brasil, Ralf Aasmann.


De acordo com a própria companhia aérea, a Emirates é a que mais opera o A380 no mundo. Atualmente são 15 aparelhos em funcionamento, além de outros 75 sob encomenda.


O aeroporto de Guarulhos possui duas pistas, com 3,7 quilômetros e três quilômetros. Juntas, elas recebem, em média diária, 650 operações de pousos e decolagens de aeronaves, segundo a Infraero.


O local possui dois terminais, com 46 empresas aéreas nacionais e internacionais, regulares, cargueiras e charters que utilizam 286 balcões de check-in. De Guarulhos partem e chegam voos procedentes e com destinos a 27 países e 153 cidades nacionais e estrangeiras.

Emirates pede à Infraero autorização para usar o A380 no Brasil

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Silvana Mautone - Agencia Estado
 
SÃO PAULO - A partir de setembro, um sistema integrado desenvolvido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em parceria com a Receita Federal e a Aeronáutica, permitirá a intensificação da fiscalização das aeronaves privadas estrangeiras de pequeno porte que operam em território brasileiro.

 
O sistema, que segundo a Anac é um dos poucos do tipo em operação atualmente no mundo, cruzará os dados da autorização de sobrevoo emitida pela Anac, do termo de admissão temporária gerado pelas aduanas da Receita Federal e das salas de tráfego aéreo sob responsabilidade da Aeronáutica no momento da entrada da aeronave estrangeira no Brasil. De acordo com nota divulgada hoje pela Anac, o sistema ajudará na fiscalização e permitirá ganhos de tempo e produtividade.

 
A legislação brasileira determina que aeronaves estrangeiras realizando transporte aéreo não remunerado (normalmente pequenos jatos executivos) obtenham uma autorização de permanência junto à Anac quando, após o primeiro pouso em um aeroporto brasileiro, tiverem a intenção de deslocar-se para outro aeroporto localizado no País. Ao pousar no Brasil e de posse dessa autorização, o piloto de uma aeronave estrangeira precisava ainda obter junto à aduana um termo de admissão temporária.

 
Com a assinatura do acordo de cooperação entre a Anac e a Receita Federal, em janeiro deste ano, teve início a informatização desse processo. Hoje, é possível que um piloto, de qualquer lugar do mundo, solicite e receba, antecipadamente e pela internet, sua autorização para permanência no território brasileiro por até 60 dias emitida pela Anac.

 
Em seguida, o termo é registrado pela Receita Federal no sistema, validando a autorização de permanência no Brasil. Quando da apresentação do plano de voo nos órgãos de controle do espaço aéreo, de responsabilidade da Aeronáutica, os dados são analisados e, com a autorização da Anac validada pela Receita Federal, a aeronave estrangeira é autorizada a operar em território brasileiro.

Se constatada qualquer irregularidade, o sistema emitirá um alerta e a aeronave será impedida de decolar. A Anac tem como meta fiscalizar diariamente em torno de 100 aeronaves estrangeiras que possuem autorização para operar em território brasileiro.

Anac e Receita adotam sistema integrado de fiscalização

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MARÍLIA ROCHA - FOLHA DE SP
DE CAMPINAS

Foi localizado na manhã desta quinta-feira (1) o helicóptero que estava desaparecido desde terça (30), quando saiu de Campinas.


Segundo a Defesa Civil, no local também estavam três corpos carbonizados, de um homem e um casal.

Após receber informações de moradores de Maresias, em São Sebastião (191 km de São Paulo), agentes da Defesa Civil municipal chegaram à área de mata fechada.

A suspeita é a de que, na hora em que sobrevoava pelo local, o piloto e empresário de Campinas (93 km de São Paulo), André Martins, enfrentou neblina e ventos fortes, perdendo o controle do helicóptero.

A aeronave estava amassada e quase totalmente queimada, em local de difícil acesso. Os outros passageiros foram identificados como Edson Reis e Luciana Reis, amigos do piloto, segundo a Defesa Civil de São Sebastião. Os corpos já estão no IML.

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), o helicóptero decolou do Aeroporto Campos dos Amarais, em Campinas, com destino a Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, por volta das 9h de terça-feira.

Um contato via rádio foi recebido em Jundiaí (58km de São Paulo), quando o piloto informou uma mudança de rota para o Guarujá (86km de São Paulo).

O helicóptero sumiu dos radares às 10h15 quando sobrevoava a Serra do Mar. Durante dois dias, foram realizadas buscas pela FAB, Polícia Militar, Polícia Florestal, bombeiros e Defesa Civil.

A FAB informou que já abriu investigação para apurar todos os fatores que contribuíram para o acidente. Segundo a corporação, a Polícia Civil também fará inquérito próprio para verificar quem pode ser responsabilizado.

Defesa Civil encontra helicóptero e três corpos em SP

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31 agosto 2011

No Brasil, Cade deve julgar caso em dois meses
 
Veja


A Corte Constitucional do Chile adiou novamente a decisão sobre a reclamação da empresa aérea Pal Airlines contra a proposta de fusão da LAN com a TAM, estipulando o prazo de 7 de setembro para decidir. Às 15h50 (de Brasília), as ações da LAN recuavam 0,42% na Bolsa de Santiago, enquanto as da TAM cediam 1,53% na Bolsa de Valores de São Paulo.


A decisão da Corte estava prevista para ser anunciada hoje depois que os advogados da LAN, TAM, Pal Airlines, do grupo de direitos do consumidor Conadecus e da autoridade antitruste chilena apresentaram seus argumentos. A Corte Constitucional afirmou na sua página na internet que estava revisando os argumentos.

A fusão, que deverá criar a maior companhia aérea da América Latina, também depende da aprovação do Tribunal de Defesa da Livre Competição (TDLC), que é esperada para ser anunciada em breve. Se a Corte Constitucional decidir ouvir a reclamação da Pal, a decisão do TDLC poderá ser adiada e a fusão poderá ser prorrogada em mais dois ou três meses.

A Pal Airlines pediu que a Corte Constitucional declare a fusão inconstitucional, argumentando que as medidas de mitigação propostas pela LAN são insuficientes.

Recentemente, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça do Brasil aprovou a fusão da TAM com a LAN, poucos dias após uma decisão similar da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o principal regulador antitruste brasileiro, ainda não anunciou sua decisão sobre a transação.

Cade - O relator do caso TAM e LAN no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Olavo Chinaglia, reafirmou que a sua perspectiva para apreciação da operação das companhias aéreas do Brasil e do Chile pelo órgão antitruste é a de que ocorra em aproximadamente dois meses. "Devemos julgar o caso em outubro ou novembro", disse.

No último dia 11, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda divulgou parecer recomendando a aprovação da união entre as companhias.

O levantamento da Secretaria chegou a identificar sobreposições nos mercados de transporte aéreo de passageiros, em três rotas, e de cargas, em dez rotas. "Contudo, as condições de rivalidade no setor sugerem a tendência de práticas de preços em moldes competitivos. Por isso, a Seae recomenda ao Cade que a operação seja aprovada sem restrições", trouxe o parecer. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça acompanhou a análise da Seae.

(Com Agência Estado)

Chile adia decisão sobre fusão LAN/TAM pela 2ª vez

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Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo

A juíza Louise Vilela Leite Filgueiras Borer, titular da 6.ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos, deu prazo de 72 horas para a Infraero se manifestar sobre ação do Ministério Público Federal que pede interrupção imediata das obras do terminal remoto de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), em Cumbica.

A Infraero foi intimada nesta quarta feira, 31, da ordem judicial. Somente depois de analisar os argumentos da empresa que administra os aeroportos, a juíza vai decidir se acolhe ou não requerimento de tutela antecipada subscrito pelo procurador da República Matheus Baraldi, autor da ação.

O procurador acusa a Infraero de fazer “urgência provocada” para contratar sem licitação a Delta Construções para execução do terminal remoto. O procurador sustenta que a Infraero agiu com “intuito de emparedar os órgãos do controle do patrimônio público como Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Judiciário”. Ele sustenta que a conduta da Infraero é marcada pela “desídia na gestão de recursos públicos”.

A Infraero contratou sem licitação a Delta Construções pelo valor orçado em R$ 85,7 milhões.

Em ação civil pública, o procurador Matheus Baraldi pede pronta interrupção de pagamentos à empreiteira, declaração de nulidade da contratação e que a Infraero seja obrigada a abrir processo de concorrência. Em sua decisão, a juíza Louise Borer anotou que a prévia informação da Infraero “é exigência legal que se impõe, nos termos do artigo 2.º da Lei 8437/92″.

Ela observa que o próprio Ministério Público Federal destacou que a Infraero, empresa pública, tem por finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infra estrutura aeroportuária que lhe for atribuída pelo Ministério da Aeronáutica. “Assim, a Infraero está sujeita à observância dos princípios inerentes à administração pública, uma vez que trabalha com recursos públicos”, escreveu a juíza.

Para Louise Borer, “o exíguo prazo de 72 horas não representará sacrifício à efetividade da medida e, muito menos, frustrará a utilidade da decisão”. A juíza ressalta que a “prévia oitiva da ré Infraero atenderá ao princípio constitucional do contraditório e, seguramente, trará maiores elementos ao juízo para decidir a postulação inicial”.

Justiça dá 72 horas para Infraero informar sobre obra em Cumbica

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29 agosto 2011

Da Agência Brasil
Em Brasília

As empresas aéreas deverão criar centrais de atendimento presencial para o recebimento de queixas e reclamações de passageiros. A determinação faz parte de uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicada hoje no Diário Oficial da União. A resolução regulamenta o atendimento prestado pelas companhias aos passageiros que utilizam o transporte aéreo regular. 


De acordo com a Anac, os guichês de atendimento deverão ser implantados nos aeroportos em que a empresa movimente mais de 500 mil passageiros por ano, em áreas distintas dos balcões de check-in e das lojas destinadas a vendas de passagens. As empresas deverão comunicar aos passageiros o prazo previsto para resposta, que não pode ultrapassar cinco dias úteis. Além disso, as companhias aéreas deverão elaborar relatórios semestrais sobre os atendimentos e encaminhá-los a Anac. 

As regras são válidas para empresas brasileiras e estrangeiras de transporte aéreo regular de passageiros que operam no país. De acordo com a agência, as companhias têm 60 dias para se adequar à medida.

Companhias aéreas terão que atender reclamações de passageiros em aeroportos

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Valor

A GE, uma das maiores empresas mundiais de produtos e serviços de infraestrutura, poderá investir nos projetos para modernizar os principais aeroportos do Brasil. "Se pudermos participar como investidores nos esforços de privatização [dos aeroportos], assim o faremos, como já fizemos em outros países no passado", disse ao Valor o presidente mundial da GE, Jeffrey Immelt.

O executivo completa em setembro dez anos à frente da GE, cargo que o faz viajar ao redor do mundo. E essa rotina o levou à conclusão de que as privatizações são o melhor caminho para consertar os aeroportos. "Os aeroportos são a fraqueza deste país. Eu me preocupo com a Copa, com a Olimpíada. São a primeira coisa que qualquer empresário ou turista vê quando desce do avião", disse Immelt. E acrescentou: "O tempo está passando."

O executivo citou o exemplo da Índia, que melhorou os seus aeroportos via privatizações. "As concessões e PPPs [parceiras público-privadas] funcionam neste setor", afirmou. Ele conversou com o Valor em Petrópolis (RJ), onde esteve para as comemorações dos 60 anos da GE Celma, unidade de revisão de turbinas de aviões do grupo. Foi aplaudido pelos funcionários com o entusiasmo de quem pode ver de perto não só o principal líder da GE, mas um dos principais executivos do mundo corporativo internacional.

Immelt deixou claro que a GE vive um dos melhores momentos de sua história no Brasil, onde está desde 1919. Um exemplo dessa boa fase está no fato de que, em 2011, a empresa prevê faturar no país US$ 3,7 bilhões, quase 20% a mais do que imaginava faturar inicialmente este ano. O crescimento da receita foi resultado de maior demanda. O número é também 42% superior aos US$ 2,6 bilhões obtidos no país em 2010.

A receita no Brasil no ano passado equivaleu a menos de 2% do faturamento global, de US$ 150,2 bilhões. Mas essa participação deve subir. Segundo Immelt, a receita da GE no país cresce, em média, 36% ao ano e devem dobrar nos próximos três anos. "Se não mantivermos esse nível de crescimento, vamos ficar para trás. Fizemos isso quase que exclusivamente com crescimento orgânico, mas devemos fazer algumas aquisições no Brasil. Ficaria desapontado se não dobrássemos os negócios a cada dois ou três anos", disse. Até 2013, a GE tem plano de investir US$ 550 milhões no Brasil, mas esse número também poderá dobrar.

Essa realidade também é válida para as operações da empresa na América Latina, onde prevê que, a curto prazo, os mercados emergentes terão uma maior participação na receita da companhia. Quando Immelt assumiu a GE, 30% dos seus negócios tinham origem fora dos Estados Unidos. Hoje, esse número é superior a 60%, o que indica que a empresa se tornou mais global.

Mas a GE também tem sentido os efeitos da crise. Segundo dados da Bloomberg, seu valor de mercado na sexta-feira era US$ 165,3 bilhões, colocando-a em 21º no ranking das empresas mais valiosas do mundo. Segundo Immelt, enquanto o mundo passou pela falência do banco Lehman Brothers, em 2008, e pela crise financeira, o negócio financeiro da GE, considerado estratégico, perdeu valor. "Nós precisamos encontrar novas e diferentes formas de posicionar nosso negócio de serviços financeiros para criar valor. É um processo em andamento".

O executivo entende ainda que os atuais problemas econômicos do mundo não representam uma nova crise, mas sim a continuidade de um processo iniciado no verão do hemisfério norte em 2007. E no entender dele essa situação vai significar crescimento econômico menor para Estados Unidos e Europa. Já nos emergentes, as perspectivas são otimistas.

Immelt disse que três coisas aconteceram no Brasil que despertaram o interesse de muitas empresas americanas, como a GE, que não olhavam com atenção para o hemisfério sul nas décadas de 1980 e 1990. Esses fatores foram a continuidade da estabilidade fiscal, a existência de um robusto setor privado e as exportações de produtos básicos para a China, um mercado de grande crescimento econômico.

"Esses três elementos combinados fizeram do Brasil um mercado muito competitivo e atrativo". O executivo acrescentou que a América Latina terá um dos maiores e mais rápidos crescimentos entre as regiões nas quais a companhia atua nos próximos cinco ou dez anos. Segundo ele, qualquer um dos setores nos quais a empresa atua no Brasil, incluindo aviação, transporte, saúde e óleo e gás, entre outros, pode ter crescimento "substancial" nos próximos três anos.

Na aviação, afirmou, a GE tem ótima relação com clientes como Gol, TAM e Embraer. A GE Celma, além de revisar turbinas, tem plano de passar a produzir motores para as aeronaves E-190 da Embraer e há possibilidade de que as duas empresas anunciem o início dessa produção ainda este ano.

No segmento de locomotivas, com fábrica em Contagem (MG), Immelt disse que a GE tomou, semana passada, a decisão de fazer "substanciais investimentos" em produtos e design, entre outras atividades. Esse plano de expansão, informou, deve ser entregue ao mercado em 24 meses.

"Vamos nos mover de forma agressiva no mercado de ferrovias não só para atender o Brasil, mas também a exportação, incluindo destinos como a África." Este ano, a empresa vai fabricar 121 locomotivas no país, quase o dobro de 2010. A expansão deve levar a fábrica de Contagem a aumentar a capacidade das atuais 150 para 200 unidades por ano.

O setor de óleo e gás é outro que tem grandes oportunidades. Immelt lembrou que a posição da empresa no setor foi fortalecida com a compra da Wellstream este ano por US$ 1,3 bilhão. Ainda na área de energia, a GE aposta no desenvolvimento das fontes eólicas: tem a previsão de produzir no Brasil 700 turbinas até 2012.

Outro foco da GE no Brasil será fazer mais inovação local com os clientes a partir do centro de pesquisa e desenvolvimento que a empresa constrói no Rio. Immelt vê muito espaço para inovação no Brasil em áreas como biocombustíveis e etanol. "As aplicações a serem desenvolvidas aqui podem ser usadas em outros países. Também queremos ser uma opção importante para engenheiros, considerando a corrida por talentos que existe no país".

GE quer investir em aeroportos no Brasil

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