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09 junho 2011

Jornalista luta para que acervo sobre o Galeão não se perca no tempo
 
Carlos Caroni - Jornal do Brasil

 
Se a proximidade de eventos de grande visibilidade, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, faz com que o futuro do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, seja cada vez mais debatido, o seu passado parece ter ficado em segundo plano. Documentos que relatam 30 anos de história estariam hoje no lixo, não fosse a paixão de um jornalista.

Gilson Campos, 80 anos, trabalhou como chefe da assessoria de comunicação do aeroporto entre 1973 e 2001. Nesse período, colecionou histórias e um grande acervo de fotos e documentos, que hoje está guardado, sob sua responsabilidade, em um apartamento alugado no bairro da Tijuca, (Zona Norte do Rio).

 
Com dificuldades para arcar com os custos de manutenção do imóvel, o jornalista se esforça para sensibilizar as autoridades. Segundo ele, porém, todas as tentativas foram em vão.

 
– Propus a construção do Centro de Memória Aeroportuária ainda na década de 70. Na época, houve algumas reuniões, mas o projeto não avançou. Decidi, então, fazer por conta própria um arquivo da história do Aeroporto Internacional e de outros complexos aeroportuários brasileiros. Guardei uniformes, documentos, recortes de jornais e fotos.

 
Gilson diz que entrou em contato com superintendentes de diferentes administrações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). As respostas, no entanto, foram evasivas.

 
– A rotina aeroportuária é imediatista, o que faz com que o trabalho de preservação da memória não seja prioritário. Mas, quanto maior a demora, mais o acervo se desgasta.

 
Perguntado se isso o deixa frustrado, Gilson é taxativo: – Já questionei muitas vezes o porquê de ter arquivado tantas coisas, mas não posso dizer que guardo mágoas da Infraero. Tudo o que consegui foi graças ao trabalho que realizei na empresa. Tenho ressentimento, sim, daqueles que não tiveram visão de futuro e competência para impedir o descrédito da Infraero – desabafa.

 
O lendário Concorde e a carta-bomba inofensiva
 

A expressão fechada que acompanha o discurso do jornalista Gilson Campos a respeito das tentativas fracassadas de salvar o seu acervo dá lugar a uma fisionomia alegre quando ele começa a contar histórias do tempo em que trabalhava no aeroporto.
 
Casos como o do primeiro voo comercial do avião supersônico Concorde, que, no dia 21 de janeiro de 1976, aterrissou no Rio de Janeiro vindo de Paris e atraiu centenas de curiosos.

 
– Precisamos nos encontrar com representantes da Air France, porque eles queriam chegar em um horário inconveniente. Conseguimos convencê- los e colocamos metade do terminal à disposição da empresa, que assim teve condições de oferecer aos seus passageiros uma recepção VIP – conta Gilson.
 

Ele prossegue:
 
– Mas foi uma loucura. Era tanta gente que o diretor do aeroporto na época mandou cobrar pela entrada no terraço para conseguirmos pagar o papel higiênico que estava sendo usado naquele dia. E, mesmo assim, ficou completamente lotado – lembra, bem humorado.

 
Conviver com roubos também fez parte da rotina de Gilson. Foram três no fim da década de 70. Contrariado, ele precisou dar explicações em rede nacional sobre o sumiço misterioso de um carregamento avaliado em US$ 8 milhões.

 
Orgulhoso, viu o sistema de vigilância por câmeras – até então uma novidade no país – esclarecer o furto da bolsa de um casal que viajaria para a Alemanha. O episódio mais curioso, porém, ocorreu quando uma suposta carta- bomba foi recebida.

 
– Era um pacote grosso, com um objeto desconhecido. Depois de algum tempo, o chefe da segurança decidiu que iria abrir e examinar o seu conteúdo. Para nosso alívio, nada explodiu. Era apenas uma válvula de um dos banheiros acompanhada da mensagem da mãe de um garoto: "Estou devolvendo isso porque não me conformo que o meu filho tenha roubado o aeroporto" – conta, aos risos.

 
Só lá no aeroporto, Sinatra não foi exclusivo
 

Percalços à parte, o jornalista Gilson Campos também teve a oportunidade de conhecer um de seus maiores ídolos: Frank Sinatra.
 
Em 1980, A voz, como era conhecido, apresentou-se para cerca de 170 mil pessoas, em um dos maiores shows da história do Maracanã. Antes, foi recepcionado pelo jornalista, que garante ter sido um dos responsáveis pelo êxito do trabalho da imprensa na chegada do cantor.

 
– Houve uma reunião com representantes de diversos órgãos (Polícia Federal, Receita, entre outros) para definir os detalhes da operação. O dono da empresa que organizou o evento, então, afirmou que havia assinado um contrato que garantia a uma emissora de TV a exclusividade da cobertura do desembarque. Levantei na hora e disse: "Não. Ou entra todo mundo ou não entra ninguém".

 
– A partir daquele momento, pensei como faria para que os jornalistas pudessem atuar com tranquilidade. Posicionei uma mesa de vidro na pista e pedi ao [jornalista]Oberon Bastos – que falava inglês fluentemente – para convidar Sinatra a assinar o livro de visitantes ilustres, que também estava no local. Ele parou e todos tiveram a oportunidade de fotografá-lo. Foi um de nossos melhores trabalhos – relembra.

 
Pouco caso
 

Para o historiador Vantuil Pereira, professor e coordenador de Extensão do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falta uma política cultural que contemple a entrada de profissionais qualificados e que tenham visão sobre a importância de documentos históricos.
 
– Esse é apenas um dos casos. Outros arquivos e bibliotecas estão se desfazendo por conta da fragilidade das atuais políticas de manutenção e de ampliação do acervo – observa. – Ficamos sem concursos públicos para a área de cultura e da preservação da memória por mais de dez anos. Tinha-se a impressão que investir na guarda memorialista era coisa secundária.

 
Infraero diz que há um acervo oficial

 

Procurada pelo Jornal do Brasil, a Infraero informou que existe um acervo oficial do Galeão, que está todo guardado e catalogado. A empresa disse ainda que está aberta a sugestões, mas que, no momento, não possui proposta formal para a criação do Centro de Memória Aeroportuária com os documentos e objetos de Gilson Campos.
 
Também contatado, o Arquivo Nacional esclareceu que o jornalista pode enviar ao órgão um relatório descrevendo seu acervo. A equipe técnica verificará se há a necessidade de um exame do material e, posteriormente, avaliará a pertinência de o acervo ficar aos cuidados da instituição.

Aeroporto esquecido

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FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO


A companhia aérea Azul anunciou nesta quinta-feira que também optou por cancelar todos os voos com destino e origem de Porto Alegre até sexta de manhã, por causa do avanço das cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo do Rio Grande do Sul.


Mais cedo, a Gol tinha anunciado a mesma medida para os aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul.

Ao todo, oito voos da Azul foram cancelados -- quatro previstos para a noite de hoje e quatro para amanhã cedo. A companhia afirma que vai orientar os passageiros a remarcar a viagem para outra data.

Já a Gol afirmou que está contatando clientes com passagens marcadas para providenciar a remarcação sem taxas ou o reembolso no valor integral dos bilhetes. Os clientes que viajaram hoje às cidades afetadas são orientados a permanecer no local e procurar a companhia.

Perguntadas se seguiriam o mesmo procedimento, as companhias TAM e Webjet ainda não tinham nenhuma confirmação sobre o assunto.

Até as 18h, o aeroporto de Porto Alegre funcionava normalmente, de acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos). Até este horário, o aeroporto tinha dois voos cancelados, de 79 viagens previstas. O espaço aéreo do Rio Grande do Sul não foi fechado, de acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira).



Editoria de Arte/Folhapress

CINZAS

Anteontem, por causa das mesmas cinzas vulcânicas, os dois aeroportos de Buenos Aires ficaram fechados durante quase todo o dia, causando o cancelamento de voos entre Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Os voos atrasados foram retomados ontem.

Na terça-feira, a presença das nuvens com cinzas vulcânicas na capital era quase imperceptível. Hoje a cidade amanheceu coberta pelas cinzas, que parecem a areia de praia.

O vulcão Puyehue, no sul do Chile, entrou em erupção no sábado, a maior desde 1960. As cinzas são consequências do fenômeno, e elas afetaram várias cidades da Patagônia, como a turística Bariloche. Só ontem a cidade regularizou o abastecimento de energia. Ela ainda está inundada pelas cinzas.

O espaço aéreo do sul da Argentina ainda está fechado. O SMN (Serviço Meteorológico Nacional) alertou que fortes ventos devem atingir a região hoje, causando a perda de visibilidade, pois há muita cinza vulcânica acumulada na região.

Cinco dias depois da erupção, o Puyehue ainda está ativo. Ele é monitorado pelo Serviço Nacional de Geologia e Mineração, do Chile. Segundo o órgão, a "atividade sísmica" do vulcão vem diminuindo diariamente. Ontem foram registrados pequenos tremores e explosões. Mas o vulcão, segundo comunicado do serviço, ainda continua a expelir cinzas.

Com avanço de cinzas, Gol e Azul cancelam operações no RS

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Do UOL Notícias*
Em São Paulo

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, já registra dez partidas e três chegadas canceladas após as cinzas do vulcão Puyehue, no Chile, voltarem a se aproximar da capital argentina, Buenos Aires, de acordo com informações da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).


Os voos cancelados são das companhias LAN, Gol e TAM. As cinzas interferem na operação dos aeroportos de Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Ficaram comprometidos os voos das 8h25 até as 12h15 desta quinta-feira. A TAM informou em nota que cancelou as operações nos aeroportos de Buenos Aires, Montevidéu e Assunção. A companhia informa que continuará analisando as condições climáticas para voltar a operar o mais rapidamente possível.


O Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro, teve quatro chegadas canceladas - três de Buenos Aires e uma de Santiago - da Aerolíneas Argentinas, TAM e LAN. Também foram suspensas cinco partidas - quatro para Buenos Aires e uma para Montevidéu - da Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas e Pluna. A Infraero não soube informar se os voos cancelados entre zero hora e os previstos até as 14 horas no Galeão estão relacionados ou não com as cinzas do vulcão.


Cancelamentos de voos no Uruguai

Os voos do Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, voltaram a ser cancelados nesta manhã por conta da chegada das cinzas derivadas da erupção no complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle.

As últimas viagens aconteceram durante a madrugada e ainda não há previsão para a retomada das operações de voo, indicaram fontes do terminal aéreo.


A Direção Nacional de Meteorologia confirmou a presença de cinza do espaço aéreo de Montevidéu e também na superfície, o que leva a crer que a nuvem poderia chegar a outros pontos do país nas próximas horas.

Na Argentina, os voos também foram novamente suspensos com o retorno das cinzas à área metropolitana de Buenos Aires, segundo informações de fontes locais.


Os voos das Aerolíneas Argentinas, Austral e LAN não saíram do aeroporto Jorge Newbery nem do aeroporto internacional de Ezeiza.


De acordo com a Administração Nacional de Aviação Civil (Anac), da Argentina, a nuvem estava a cerca de 12 mil metros de altura e possuía uma extensão de 65 quilômetros de extensão.


Segundo o órgão, os aeroportos de Neuquén, Bahía Blanca, Bariloche, Trelew, Chapelco, Esquel e Puerto Madryn seguem fechados.


A erupção do vulcão colocou em alerta muitas cidades da Patagônia argentina. Além dos inconvenientes causados à vida cotidiana da população, também se começa a avaliar o prejuízo econômico que poderá ser produzido pela retração do turismo da estação de inverno.


Na noite de ontem, o Escritório Nacional de Emergência (Onemi), do Chile, anunciou que a atividade sísmica no complexo vulcânico registrou diminuição, embora o alerta vermelho se mantém em toda a região.


Voos da Espanha foram desviados


A companhia aérea espanhola Iberia anunciou nesta quinta-feira o cancelamento de três voos entre Madri e Buenos Aires e do desvio ao Chile de uma rota com destino à capital argentina devido à presença de cinzas do vulcão chileno Puyehue, que entrou em atividade no sábado.

Fontes da companhia disseram à agência de notícias EFE que o voo IB6847, que cobria a rota Madri-Buenos Aires, teve que ser desviado para o aeroporto de Santiago do Chile como medida de segurança.


Além disso, a Iberia cancelou duas rotas de Madri a Buenos Aires e um trajeto da capital argentina rumo a Madri por conta dos efeitos das cinzas vulcânicas.


Fontes da Secretaria de Transportes argentina informaram que foram detectadas nuvens de cinzas do Puyehue sobre Buenos Aires e sua região metropolitana, levadas por ventos sudoeste da área do vulcão situado na Cordilheira dos Andes, na fronteira entre Argentina e Chile.


* Com a Agência Estado e as agências internacionais

Erupção de vulcão no Chile transforma lago em deserto; aeroportos têm novos cancelamentos de voos

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06 junho 2011

AFONSO BENITES
CRISTIANE CAPUCHINHO
SILVIA FREIRE

DE SÃO PAULO - FOLHA DE SP

Dois funcionários da empresa aérea Webjet ficaram presos no compartimento de cargas de uma aeronave que seguiu voo, ontem, do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), para o Santos Dumont, no Rio de Janeiro.


Por cerca de três minutos eles ficaram batendo no piso do avião e gritando por socorro, segundo passageiros relataram à Folha.

A porta do avião, um Boeing 737-300, estava fechada, com todos os passageiros dentro, mas ele não chegou a decolar. Os funcionários foram soltos, sem ferimentos, antes que a aeronave se movimentasse.

Um supervisor da Webjet, que se identificou só como Fábio, confirmou que um funcionário ficou preso no voo 6765, mas disse que a porta do compartimento ainda não tinha sido fechada.

Segundo ele, três funcionários trabalhavam no carregamento da aeronave. Um ficou na porta do bagageiro, outro no meio e um terceiro no fundo. Devido ao grande número de malas, um funcionário teve a visão encoberta por uma "torre" de bagagens. Quando percebeu que o colega da porta tinha saído, começou a pedir ajuda.

"Ele já ficou com medo de virar picolé, pois aqui no aeroporto tem muita história disso. Mas são lendas", afirmou o supervisor.

Comissárias, no entanto, disseram aos passageiros que dois funcionários estavam presos no bagageiro. Segundo os passageiros, o comandante da aeronave não disse o que havia acontecido, só comissárias falaram.

Apesar do susto, o atraso no voo foi inferior a dez minutos, dizem os passageiros.

PERIGO

Caso ficassem presos no porão durante o voo, que tem duração aproximada de uma hora, os dois homens poderiam ter ferimentos graves e até morrer devido ao frio e ao balanço do avião, segundo o diretor de segurança do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho.

Ele diz que o bagageiro é pressurizado, mas não há aquecedor, por isso temperatura varia de 5ºC a 8ºC.

Procurada por telefone e e-mail, a assessoria da Webjet não se manifestou. A Infraero (estatal que administra o aeroporto) disse que não foi notificada e que, como o avião não decolou, era a empresa quem deveria se pronunciar.

Avião quase decola em São Paulo com duas pessoas no bagageiro

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05 junho 2011

Segundo pessoas que trabalham em empresas prestadoras de serviços, a falta de energia começou às 8 horas

ADALMIR PONTE - Diário do Nordeste
 
O Aeroporto Internacional Pinto Martins só não ficou totalmente às escuras, ontem, graças aos geradores por ele utilizados. Foram mais de 12 horas sem energia, oriunda de rede elétrica, gerando transtorno e até prejuízos aos estabelecimentos comerciais instalados em suas dependências.

 
Segundo o relato das pessoas que trabalham em empresas prestadoras de serviços no Aeroporto, o "apagão", começou por volta das 8 horas.

 
No início da noite, no setor interno, alguns equipamentos estavam sem funcionar, como as portas de acesso principais, totalmente abertas, escadas rolantes, além de áreas no primeiro piso destinadas às sorveterias e cafeterias. Já a parte externa do Terminal, e seu entorno estava às escuras.

 
O turista sueco Veikko Von Furstenrecht, de 52 anos, residindo há cinco anos, no Brasil afirmou que, infelizmente aqui ainda tem dessas coisas. 


"Incrível, um País que vai sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, possuir aeroportos que passam por esse tipo de problema", disse, acrescentando que chegou no aeroporto cearense às 14 horas e já existia o problema da falta de energia elétrica.
 
"São 20 horas e até agora nada de resolução", argumentou o músico Veikko.


Coelce
 

A Coelce informou, através de nota, que o problema foi ocasionado por defeito nas instalações internas do Aeroporto Internacional Pinto Martins. Nesse caso, a responsabilidade pelo conserto é do proprietário da unidade de consumo.
 
Mesmo assim, a Coelce disponibilizou uma equipe de técnicos, que está de sobreaviso para ajudar no que for possível e providenciar a normalização do fornecimento de energia logo que o defeito interno for corrigido.

 
Prejuízos

 
A preocupação dos responsáveis por cafeterias e sorveterias instaladas no aeroporto era com os prejuízos que iriam contabilizar. Segundo eles, ocorreu a diminuição do fluxo de pessoas que geralmente, procuram por água, sorvete e até mesmo cafezinho e ficaram impedidas de ter esses produtos por causa do "apagão". Aconteceu também a perda de produtos, principalmente, alimentos perecíveis, como bolos, doces, salgados e sorvetes, que ficaram fora das condições de temperatura ideal e se estragaram.

 
Infraero
 

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração do Aeroporto Internacional Pinto Martins, o problema ocorreu por volta das 11 horas, devido ao rompimento de um fio localizado na parte externa do aeroporto.
 
A assessoria do órgão explicou que devido os geradores serem automáticos, o público não sofreu com a perda de energia. Foram desligados apenas o ar-condicionado, isso para não sobrecarregar o equipamento, assim como uma das escadas rolantes, porém os elevadores continuaram operantes.

 
Com relação a algum possível prejuízo às empresas aéreas e aos voos com destino a Fortaleza e originados a Capital, operadoras como a TAM, GOL, e Avianca, disseram que não sofreram nenhum prejuízo, assim como não houve atraso nos seus voos. Somente a empresa Azul, disse que teve um pequeno problema de comunicação.

Apagão causa prejuízos no Aeroporto

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Zero Hora

A Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep) obteve vitória judicial contra a Gol Transportes Aéreos no valor de R$ 1,5 milhão. A ação coletiva reuniu cerca de cem passageiros que teriam sido vítima de falta de informações, confinamento, atrasos superiores a duas horas, desvios de rota sem comunicação prévia ou extravio e violação de bagagem. Cada passageiro receberá indenização de R$ 14,66 mil.

Gol terá de pagar R$ 1,5 milhão

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Infraero relata dificuldade na desocupação de casas em área desapropriada

Zero Hora

Símbolo do atraso da obra de ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, a grade de ferro instalada no meio da Rua Polar, no bairro Jardim Floresta, em Porto Alegre, deverá continuar intocável, pelo menos por enquanto. O obstáculo foi erguido pelos próprios moradores, que, aos poucos, começam a deixar a área para dar espaço à obra no aeroporto – ainda longe de começar, apesar de o projeto inicial de ampliação da pista ter sido apresentado em 2006.

 
O superintendente do aeroporto, Jorge Herdina, disse que, por ora, a Infraero não tem a intenção de dar um fim ao portão, mantido pela vizinhança amedrontada por saques a casas desocupadas. A preocupação, segundo ele, é a demora na desocupação dos imóveis do bairro. Até agora, Herdina diz que apenas cerca de 30 moradias puderam ser demolidas, de um total de 172 propriedades.

 
Paradoxalmente, os proprietários de 170 delas, conforme a coordenadora da Procuradoria do Domínio Público Estadual, Patricia Dall’Acqua, já assinaram acordos de indenização e foram pagos. Eles receberam um prazo de 90 dias para sair. O processo, porém, vem ocorrendo a conta-gotas.

 
– A parte que competia ao Estado foi cumprida. Agora depende da Infraero tomar as medidas cabíveis – diz Patricia.

 
Conforme o morador Vanderlei Caruso, a barreira foi instalada há cerca de dois meses.
 

Inquilinos querem ficar
 
O problema que atrasa a ampliação da pista do aeroporto, argumenta Jorge Herdina, é mais complicado do que parece. Além da demora na liberação, ao menos 42 famílias que alugam residências cujos donos já foram indenizados simplesmente se recusam a sair.

 
– Esperamos resolver isso até julho, no máximo, porque precisamos de ao menos dois meses para fazer a demolição, remover os entulhos e cercar a área, e queremos que as obras comecem em setembro para que fiquem prontas até 2014. Mas não podemos simplesmente expulsar as pessoas – diz o superintendente da Infraero.

 
A Brigada Militar promete reforçar o policiamento na região, mas informa que também não pretende remover o portão.

 
– A área é da Infraero. Além disso, é uma rua sem saída, não há prejuízo ao tráfego e todos os moradores têm a chave – ressalta o comandante do 11º BPM, tenente-coronel Robilar Pacheco.

 
O oficial ordenou que uma viatura fosse até o local na quarta-feira para avaliar o caso. Diante dos relatos, o comandante prometeu reforçar as rondas.

Portão símbolo de atraso em obra será mantido

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Assis Moreira | Valor
De Genebra
 

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) informou ontem que o Brasil e a Índia foram os mercados que registraram o maior crescimento de passageiros nos voos domésticos em abril, continuando "sua tendência de crescimento em alta velocidade".
 
O levantamento da Iata mostra alta na demanda em voos internos de 23,8% no Brasil e de 25,6% na Índia, enquanto a média mundial foi de 4,7%, comparado a abril de 2010. No mês passado, números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tinham apontado aumento até maior na demanda por voos dentro do território brasileiro em abril - 31,45% ante igual periodo de 2010, o vigésimo segundo mês consecutivo de alta e o melhor desempenho mensal desde agosto do ano passado.

 
Segundo a Iata, nos últimos cinco anos, o mercado brasileiro para aviação dobrou de tamanho, juntamente com o da China. Na Índia, triplicou no mesmo período. Em abril, no entanto, a China cresceu menos que Brasil e Índia - 10,8%, em parte por causa de politicas do governo para desacelerar a economia.

 
A Iata constata que a economia mundial está se recuperando mais lentamente do que previsto e vai recalcular as projeções de lucros da industria aérea este ano. Em março, a projeção era de ganho de US$ 8,6 bilhões. Mas o aumento de preços do petróleo, a crise no Oriente Médio e o terremoto no Japão afetaram o setor.

Brasil e Índia lideram

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Hangar do Vinna

A Bolívia está interessada na adquisição de aviões e helicópteros russos, segundo uma declaração feita pelo ministro das Relações Exteriores desse país David Choquehuanca após negociações em Moscou com o MRE russo Serguei Lavrov.

Segundo a agência RIA Novosti, um avião russo é necessário para o presidente Evo Morales.


No ano passado, a Bolívia pediu à Rússia um crédito para comprar um avião presidencial. O novo Antonov AN-148 (foto acima) substituirá o pequeno Sabre, americano, fabricado em 1970.

Choquehuanca lembrou que o assunto da adquisição de An-148 é já conformado, o valor da compra será de mais de 30 milhões de dólares.

A Bolívia está pronta a abrir um Centro de serviço de aviões de fabricação russa no seu território.

Esse país latino-americano pode usar helicópteros em muitas esferas, inclusive na luta contra o tráfico de drogas.

Fonte: A Voz da Russia

Bolívia comprará aviões e helicópteros russos

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03 junho 2011

Associação ressalta que o mercado aéreo internacional em abril deste ano aumentou 7% em relação ao pico pré-recessão, no início de 2008

Eulina Oliveira, da Agência Estado

 
SÃO PAULO - O tráfego aéreo internacional cresceu 16,5% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). 


Segundo a entidade, esta alta expressiva deve-se ao fato de que, há um ano, o espaço aéreo europeu ficou fechado devido à erupção do vulcão islandês Eyjafjallajokull. Entretanto, a Iata ressalta que o mercado aéreo internacional em abril deste ano aumentou 7% em relação ao pico pré-recessão, no início de 2008.
 
Enquanto a demanda de passageiros por viagens internacionais aumentou 16,5% em abril, houve aumento de 16,8% na oferta. A taxa de ocupação ficou em 76,7%, ante 76,8% em abril do ano passado. O transporte de carga internacional cresceu 5,4%, e a oferta subiu 12,3%.

 
O levantamento da Iata inclui mercados domésticos. De acordo com a Iata, a demanda de passageiros neste setor mostrou alta de 4,7% em abril ante igual mês de 2010; a oferta cresceu 3,1% e a taxa de ocupação ficou em 78,8%. No transporte interno de cargas, houve queda de 9,3% na demanda e recuo de 1% na oferta.

 
A Iata cita ainda que Brasil e Índia mostraram o mais forte crescimento da demanda doméstica no período, para 23,8% e 25,6%, respectivamente. "Ambos continuam com sua tendência de crescimento de alta velocidade", afirma a entidade.

 
Quando somadas as rotas internacionais às domésticas, houve aumento de 11,9% na demanda de passageiros e de 11,5% na oferta. A taxa de ocupação ficou em 77,4%. No transporte de carga, a demanda cresceu 3,3% e a oferta elevou-se em 9,2%, fazendo com que a taxa de ocupação neste setor recuasse para 46,5%, ante 49,1% em abril do ano passado.

Demanda aérea internacional sobe 16,5% em abril, diz Iata

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O Estado de SP

O governo reconheceu, afinal, que era imprescindível a participação do setor privado para que os
grandes aeroportos brasileiros apresentem condições condizentes com o desenvolvimento do País, e não apenas para atender às necessidades da realização da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016. Houve, finalmente, nesta semana, na sequência da reunião da presidente Dilma Rousseff com os governadores e os prefeitos das cidades-sede da Copa, o começo de uma definição clara do papel que o setor privado e o Estado devem desempenhar para a modernização dos terminais aeroportuários.

A partir do segundo semestre de 2012, os Aeroportos de Guarulhos, de Viracopos e de Brasília passarão a ser administrados e operados por empresas privadas, sendo aberta a participação do capital estrangeiro. Falta ainda a modelagem das licitações, que devem ser realizadas em dezembro deste ano, mas ficou estabelecido que serão criadas Sociedades de Propósito Específico (SPE), nas quais a Infraero terá participação minoritária, limitada em até 49%. 


Em uma segunda etapa, a privatização deverá abranger os Aeroportos do Galeão, no Rio, e de Confins, em Belo Horizonte. A decisão não significa que a Infraero deixará de fazer os investimentos previstos. Bem ao contrário. A estatal, que deve passar por um "choque de gestão", segundo disse a presidente Dilma Rousseff, poderá destravar as verbas previstas no orçamento e que vêm sendo muito menos utilizadas do que era esperado. Segundo dados do Ministério do Planejamento e Gestão, levantados pelo portal Contas Abertas, de janeiro a abril deste ano, dos R$ 2,2 bilhões disponíveis, a Infraero só utilizou R$ 144 milhões.
 
Para a estatal, será um teste. A previsão de investimentos pela empresa até 2014 é de R$ 5,6 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões de sua responsabilidade e R$ 400 milhões da iniciativa privada. A privatização não é motivo para alterar a estimativa de investimentos da estatal, que pode vir a contar com financiamento do BNDES. Esses investimentos podem ser feitos concomitantemente com os aportes privados. O desafio para a Infraero é o de demonstrar capacidade e eficiência para atrair os investidores e poder abrir o seu capital mais adiante, como agora se prevê.

 
A expectativa é de que, quando forem privatizados os grandes aeroportos, uma boa parte das obras já esteja em adiantado estágio de construção, cabendo aos investidores privados, em parceria com a estatal, concluir a estrutura básica no menor lapso de tempo possível e investir em sua ampliação. O movimento dos primeiros três aeroportos a ser privatizados já alcança 43,7 milhões de passageiros por ano e, com o crescimento das viagens aéreas no País, terão de passar por adaptações frequentes.

 
Isso para não falar no transporte de cargas por via aérea, que também vem crescendo na razão direta do crescimento da corrente de comércio internacional do País. O Aeroporto de Viracopos, por exemplo, foi projetado para ser um terminal de cargas e funcionar como alternativa para aviões de passageiros com destino a São Paulo. Hoje, aquele terminal recebe cargas em volume muito além de sua capacidade e um fluxo crescente de passageiros. Como a construção de uma terceira pista em Guarulhos é tida como inviável, o governo resolveu transformar Viracopos no maior centro aeroportuário do País. Isso faz sentido sob o ponto de vista da estimativa de receitas, das quais dependerá o interesse das empresas em administrar aeroportos e neles investir.

 
Os detalhes da privatização só serão conhecidos quando for publicado o edital de licitação, mas um ponto já chama a atenção. Quando esteve no Brasil em março, o presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Giovanni Bisignani, defendeu as concessões de aeroportos à iniciativa privada no Brasil, mas advertiu que isso não deveria levar a aumento de tarifas, como ocorreu em outros países. Para evitar essa distorção, segundo ele, é preciso que exista uma agência reguladora forte e independente, como se espera que seja a Anac.

A privatização dos aeroportos

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Leandro Mazinni - Jornal do Brasil
 
No ar

 
Presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) convocou para audiência pública para semana que vem a cúpula que comanda o setor aeroportuário do país. Quer saber novidades sobre essa privatização dos terminais.

 
Desembarque
 

Vão comparecer o presidente da Infraero, Antonio Gustavo Matos do Vale, o diretor-geral da Anac, Carlos Eduardo Pellegrino, e o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
 
Em tempo
 

Curioso notar que, apesar de tantas estatais, o setor não decola há décadas.
 
No ar 2
 

Mudou pouco, mas mudou. A partir de agora, pai, mãe ou terceiro que levar menores de idade para o exterior não precisam mais de presença de tabelião para reconhecer firma em cartório para autorização de embarque. Basta passar no cartório onde já há o reconhecimento e registrar.

No ar

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Paulo Justus - O Globo

SÃO PAULO. A companhia aérea colombiana Avianca pode participar das privatizações de aeroportos no Brasil. De acordo com o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, a entrada da empresa nos leilões de concessão que serão realizados pelo governo dependerá das condições oferecidas pelos editais de cada aeroporto. A ideia é aproveitar a experiência do grupo Synergy, controlador da Avianca, nessa área. Na Colômbia, a AviancaTaca construiu e administra o aeroporto de Bogotá, além de participar da operação de outros aeroportos menores pelo país.

 
Efromovich disse que a participação do grupo nas concessões que serão leiloadas aqui poderá ser por meio da Avianca Brasil ou mesmo pelo grupo Synergy, que já tem investimentos em infraestrutura. Ele afirma que a empresa está avaliando o caso do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN).


A Avianca anunciou ontem três novas bases no Brasil: em Ilhéus (BA), João Pessoa (PB) e Natal (RN). Com isso, está ampliando suas operações para 22 cidades brasileiras. A Avianca pretende investir US$1,5 bilhão no país até 2016. Segundo Efromovich, a Avianca quer passar dos atuais 2,5% de participação do mercado para mais de 5% em 2016.

Avianca quer entrar em concessões

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Cláudio Motta - O Globo
 
A associação alemã de vítimas do voo 447 da Air France entrou com uma petição na Justiça francesa denunciando falhas nos sistemas de controle de voo automático da Airbus. De acordo reportagem da revista alemã “Der Spiegel”, os advogados da associação querem que o tribunal obrigue a Airbus a fazer “melhorias técnicas” para que os “sensores de velocidade não possam mais congelar no futuro”. E levanta a possibilidade de toda a frota do A330 e também do A340 ser temporariamente proibida de voar. De acordo com a “Spiegel”, mais de mil aviões seriam afetados. Há dois anos, a queda de um modelo A330 que fazia o voo AF 447 deixou 228 vítimas.

 
A revista alemã ressalta, ainda, que a principal polêmica envolvendo as causas do acidente está na dúvida se os pilotos reagiram incorretamente quando os sensores de velocidade do lado de fora do avião congelaram e o piloto automático foi desativado ou se alguma falha técnica provocou a queda do avião da Air France.

 
As críticas da associação de vítimas à Airbus seriam sustentadas pelo especialista Gerhard Hüttig, professor do Instituto de Aeronáutica e Astronáutica da Universidade Técnica de Berlim. Numa simulação, há cerca de um ano, ele observou uma estranha anomalia na reação do avião quando havia perda de sustentação (estolagem). O estabilizador horizontal de compensação teria automaticamente empurrado o nariz do avião para cima.

 
Em nota enviada ao GLOBO, a Airbus afirmou que o BEA faria recomendação de segurança se tivesse encontrado problema nos aviões durante as investigações. Essa informação seria repassada aos seus operadores, mas isso não foi feito até o momento. A companhia afirma que vem colaborando com a investigação e classifica como especulação as tentativas não relacionadas à investigação oficial.

Associação vai à Justiça contra aviões da Airbus

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Flávia Oliveira - O Globo
 
Modelo aéreo 1
 

A MP 527, que cria a Secretaria de Aviação Civil, estabelece como atribuição do órgão transferir a estados e municípios a administração, manutenção e exploração, direta ou indireta, de aeroportos do país. Quem notou foi o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ). O artigo, diz, pode apressar a privatização dos terminais, se os estados se cuidarem da licitação.
 
Modelo aéreo 2
 

Não será surpresa se, no encontro de hoje, Dilma e Sergio Cabral tratarem da "estadualização" do Galeão antes da privatização. O governador até já defendeu a ideia no mandato de Lula.
 
Modelo aéreo 3

 

Otavio Leite apresentou três emendas à MP 517. Numa propõe elevar de 20% para 49% a fatia estrangeira em companhias aéreas nacionais.

Modelo aéreo

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01 junho 2011

Introdução da categoria abre possibilidade de comercialização de aeronaves não certificadas entregues prontas ao comprador e incentivará o surgimento de novos fabricantes.
 
Equipe AE

 
SÃO PAULO - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que, a partir desta quarta-feira, 1º, começará a implantar, de forma experimental, a nova categoria "aeronaves leves esportivas", que substituirá a categoria dos atuais ultraleves. Segundo nota da agência, a introdução da categoria abre a possibilidade de comercialização de aeronaves não certificadas entregues prontas ao comprador e incentivará o surgimento de novos fabricantes.

 
Na nova classificação, diz a Anac, a aeronave será menos complexa (por exemplo, o trem de pouso e o passo da hélice serão fixos) e mais leve (o peso máximo de decolagem será até 600 kg, contra 750 kg dos atuais ultraleves) e terá que cumprir normas internacionais. Todas as normas adotadas serão da ASTM (American Society for Testing and Materials, órgão norte-americano de normatização), desenvolvidas junto com à autoridade americana de aviação civil e ao público geral.

 
A Anac esclarece que, nesta fase inicial, a emissão dos certificados para aeronaves leves esportivas experimentais não mudará os certificados de piloto, permanecendo as mesmas habilitações utilizadas hoje para aeronaves ultraleves: o Certificado de Piloto Desportivo ou um Certificado de Piloto de Recreio, que são os certificados mais simples e acabam servindo como porta de entrada de vários pilotos no mundo da aviação.

 
A agência ressalta que a categoria leve esportiva inclui dois tipos de aeronaves: experimentais e especiais. No momento, serão emitidos exclusivamente certificados das experimentais - no caso das especiais, que podem executar atividades remuneradas, serão implantadas apenas após a publicação de toda a regulamentação relacionada à categoria. Ainda conforme a nota divulgada há pouco, a criação da nova categoria faz parte de um esforço da Anac para revisão e atualização da legislação sobre aeronaves esportivas. 


"Apesar de a regulamentação da categoria ainda não estar totalmente publicada, a Anac decidiu que há previsão no texto em vigor para que as mudanças comecem a ser executadas imediatamente", acrescenta a agência, no comunicado.

Categoria ‘aeronaves leves esportivas’ começa a ser implantada, diz Anac

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Aeroporto de Brasília também ficará com iniciativa privada, tanto as operações aeroportuárias como comerciais

Chico de Gois e Luiza Damé - O Globo

 
BRASÍLIA. O governo decidiu privatizar integralmente - operações aeroportuárias e exploração das áreas comerciais - os terminais internacionais de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). As concessões serão feitas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a serem constituídas por investidores privados nacionais e estrangeiros. A Infraero, que administra hoje todos os principais aeroportos, participará das SPEs com 49% do capital. 


Os vencedores terão que seguir metas de qualidade, expansão e investimentos, ainda a serem decididas na modelagem dos editais, que devem sair a partir de dezembro. A forma de concessão para os aeroportos do Galeão e de Confins (BH) ainda não foi definida. O martelo para Guarulhos, Viracopos e Brasília foi batido ontem cedo, em reunião das autoridades do setor com a presidente Dilma Rousseff, e anunciado na reunião, à tarde, com os governadores e prefeitos das 12 cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014.
 
As SPEs serão empresas privadas e ficarão responsáveis tanto pela ampliação e as novas construções dos aeroportos quanto pela gestão desses terminais. Pelo modelo, a Infraero participará das principais decisões da companhia, mas perde as rédeas administrativas. Hoje, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, deverá apresentar detalhes de como será a concessão dos três terminais.

 
Dilma quer atrair investidor externo e valorizar Infraero
 

O governo estava estudando a concessão apenas da exploração comercial dos três aeroportos, mas percebeu que esse modelo não era viável. Ou seja, a previsão de receita com lojas, estacionamentos e espaços publicitários não cobriria os investimentos no prazo dos contratos. Por isso, decidiu incluir no modelo a exploração de todo o sistema, o que prevê a arrecadação também das tarifas pagas por consumidores e empresas aéreas. Também significa tirar a histórica exclusividade de gestão da Infraero. 

Na reunião, Dilma disse que o objetivo da concessão é atrair investidores privados nacionais e internacionais, além da trazer para o país grandes operadores aeroportuários globais. A participação de 49% da Infraero se deve à avaliação de que os resultados dos aeroportos dão dividendos. A estatal, hoje deficitária, poderá usar esses recursos na operação de terminais menos rentáveis. O modelo poderá ser estendido a outros aeroportos.
 
Além disso, segundo a presidente, a participação da Infraero na SPE valorizará a empresa, tornando-a mais atraente para uma futura abertura de capital. Para Dilma, com a presença da Infraero o Estado terá acesso a dados seguros do setor aeroportuário, evitando a "assimetria de informações" que ocorre em outros setores.

 
- É mais fácil abrir o capital da Infraero depois de ela tomar um choque de competitividade - afirmou a presidente, segundo assessores.


Em contrapartida, a gestão privada dará mais eficiência a esses terminais, gargalos mais urgentes do setor aéreo. Por exemplo, a SPE terá mais agilidade, ao não ter de se submeter à Lei de Licitações (8.666).


- Esse convívio com a iniciativa privada vai ter um impacto positivo na Infraero - disse o ministro do Esporte, Orlando Silva, escalado para falar em nome do governo.

 
Além dele, estavam na reunião outros nove ministros. Não compareceram os governadores do Rio, Sérgio Cabral - que estava em Paris -; do Rio Grande do Sul, Tarso Genro; e do Ceará, Cid Gomes; além do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Eles mandaram representantes.

Investimentos de R$5 bi serão mantidos, diz ministro
 

A metodologia e os demais critérios do edital - preço mínimo, metas etc. - serão elaborados por empresas especializadas. Segundo Dilma, as companhias terão de ampliar a capacidade dos aeroportos e melhorar a qualidade dos serviços:
 
- Esse novo marco segue, em linhas gerais, o que já fizemos em vários setores, como eletricidade, rodovias e ferrovias. Vamos começar um novo modelo de funcionamento dos aeroportos, que vai além da Copa.


Dilma disse ainda que as obras já licitadas nos aeroportos estão mantidas, ou seja, continua o plano de investimentos de mais de R$5 bilhões da Infraero em 16 aeroportos. Orlando Silva defendeu o regime diferenciado de licitações para a estatal. Ele disse que no triênio 2011-2014 a demanda no sistema aeroportuário deverá crescer 10%:

 
- Não vamos esperar a concessão de investimentos para melhorar os aeroportos.

 
A presidente disse que o Aeroporto de Viracopos terá um papel estratégico, porque São Paulo precisa de um terminal com três pistas:


- Viracopos é o futuro, é um dos grandes centros aeroportuários do país.
 

COLABOROU Geralda Doca

Privatização de Guarulhos e Viracopos será total

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31 maio 2011

NATUZA NERY - FOLHA DE SP
DE BRASÍLIA

O governo anunciará ainda nesta terça-feira o modelo de concessão para os aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos.


Segundo a Folha apurou com interlocutores da presidente da República, Dilma Rousseff, esse modelo se destina à "gestão, operação e reformas" nessas unidades para atender o aumento de demanda devido ao crescimento econômico, à Copa do Mundo de 2014 e Olímpiadas de 2016.

A concessão se dará por meio de uma parceria entre Infraero, estatal que administra os principais aeroportos do país, e o setor privado. A divisão da parceria, segundo os últimos estudos, deve ficar em 49% para a Infraero, no limite, e 51% para o setor privado.

Antes do anúncio, ela se reúne, neste momento, com os governadores dos Estados que sediarão jogos da Copa de 2014.

Setor privado poderá ter 51% de Cumbica e mais dois aeroportos

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30 maio 2011

Murilo Souza - Jornal da Câmara

A Comissão de Viação e Transportes vai realizar audiência pública conjunta com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para debater a situação dos aeroportos brasileiros. A reunião, que ainda não tem data definida, foi proposta pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ) e aprovada nesta quarta-feira pela comissão.


Na mesma sessão, a Comissão de Viação e Transportes também aprovou a realização de outras duas audiências públicas sobre aeroportos. A primeira, sugerida pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) será realizada em conjunto com as comissões de Defesa do Consumidor e de Turismo e Desporto para debater taxas, tarifas e procedimentos aplicados pelas companhias aéreas à demanda doméstica atual e os preparativos para a Copa e a Olimpíada.

A outra reunião foi proposta pelo deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR) com o objetivo de ouvir o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira, e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, sobre a concessão de aeroportos brasileiros à iniciativa privada e sobre o novo modelo de gestão aeroportuária.

Estudo do Ipea

 
Baseado em estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Hugo Leal afirma que, dos 13 aeroportos em obras em cidades-sede da Copa de 2014, apenas os de Curitiba, de Recife e do Galeão (RJ) devem estar plenamente ampliados para receber a demanda durante o campeonato.

A nota técnica classifica a situação dos aeroportos do País como "alarmante" e chama a atenção para o fato de que as obras em Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos (SP), Salvador, Campinas e Cuiabá podem não ficar prontas porque ainda se encontram na fase de projeto.

Leal comentou ainda outra parte do estudo do Ipea que mostra a baixa eficiência do governo federal na execução dos programas de investimentos. "Entre 2003 e 2010, por exemplo, a Infraero executou apenas 44% dos recursos previstos", afirmou.

Serão convidados para esta audiência: 

 
- o diretor-superintendente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Rubens Carlos Vieira;
- o presidente da Infraero, Antônio Gustavo Matos do Vale;
- o presidente do Ipea, Marcio Pochmann; e
- o representante da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira.

Transportes fará três audiências sobre situação de aeroportos

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Bom Dia Brasil

A agência francesa que investiga o acidente com o avião da Air France há dois anos divulgou as primeiras informações obtidas a partir da análise das caixas-pretas.

França divulga dados sobre queda do AF 447

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