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28 agosto 2011

DA ASSOCIATED PRESS

O piloto de um pequeno avião particular fez um pouso de emergência em uma pequena rua no oeste da Alemanha, passando de raspão ao lado de uma casa e um poste de luz, na manhã deste domingo. 



Juergen Mahnke/Associated Press
Avião faz pouso de emergência entre casas, em uma pequena rua no oeste da Alemanha
Avião faz pouso de emergência entre casas, em uma pequena rua no oeste da Alemanha

Apesar da área ser bastante povoada, ninguém ficou ferido. O piloto, de 47 anos, e seu co-piloto tiveram apenas ferimentos leves.

A rua tem apenas cinco metros de largura. A polícia disse que o avião foi forçado a descer por causa de um problema técnico, mas não deu muitos detalhes. Não há estimativa de danos causados.

Avião faz pouso forçado no meio da rua na Alemanha

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RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO - FOLHA DE SP

Um avião monomotor acaba de pousar no pequeno aeroporto de Caruaru (PE). Na mesma pista, na direção contrária, um jatinho com membros da banda Asa de Águia acelera para decolar.

Cerca de 50 m separam as duas aeronaves da colisão quando o jato sai do chão e voa sobre o monomotor -- entre um e outro, 5 m de altura.

O episódio ocorreu na manhã de domingo passado e, segundo os envolvidos, por pouco não virou tragédia. A Aeronáutica investiga os fatos. A Folha obteve um relatório do caso.

Uma série de desencontros, o que costuma ocorrer em acidentes aéreos, precedeu a quase colisão.

Tudo começou quando o monomotor, de uma escola de pilotos, estava prestes a pousar. Embora tenha visto o jato na mesma pista, na direção oposta, aterrissou.

Ao pousar, o monomotor, modelo Paulistinha, presumiu que o jato o esperaria sair da pista. O comandante do jato, por sua vez, disse não ter visto a aeronave a sua frente.

Dois fatores levaram que um não visse o outro: 


1) o Paulistinha, quando está no chão, fica com a frente elevada, o que impede o piloto de ver o que está adiante; 

2) o lado da pista onde o jato estava tem uma leve inclinação.

Para piorar, não há torre de controle no local e o Paulistinha é incomunicável por não ter rádio. Tudo somado, um foi em direção ao outro -- o jatinho a 150 km/h.

QUASE CAIU

Ao notar que estava diante do Paulistinha, o jato, um Citation 550, decolou antes da hora, o que ameaçou a sustentação que lhe permite voar. Dentro estavam dois pilotos e seis músicos do Asa de Águia voltando de um show.

"Foi uma situação de emergência. Ou o piloto fazia aquilo ou matava todo mundo", disse Jorge Mello, dono da aeronave e da Abaeté Táxi Aéreo, que elogiou o piloto.

À FAB a Bras Flight, responsável pelo monomotor, afirma que um piloto de ultraleve avisou o jato, via rádio, sobre o outro avião na pista. O jato, diz o relato, não respondeu. A Abaeté nega.

No mesmo documento, a escola de aviação diz que o piloto do monomotor só percebeu o jato ao vê-lo decolar.

A assessoria do Asa de Águia disse que a banda estava em viagem e não poderia falar à Folha. O avião era fretado, diz a assessoria. Mello negou. Ele disse ter emprestado o jato a Durval Lelys. O avião é particular e não pode, por lei, fazer táxi aéreo.

Mello diz que Lelys usa a aeronave pois quer comprá-la. Segundo ele, a assessora se confundiu com outro avião, esse táxi aéreo, que a Abaeté freta para a banda.

Jato com músicos da banda Asa de Águia decola antes para não bater em avião em Caruaru (PE)

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26 agosto 2011

Valor

A companhia aérea americana Delta Air Lines adiou uma encomenda de 100 jatos de pequeno porte para 2012, postergando negociações com fabricantes como a brasileira Embraer, pois pretende comprar agora 100 Boeings 737, informou uma fonte próxima ao assunto.
 
As discussões com a Embraer e sua concorrente Bombardier avançaram neste ano, enquanto a Delta negociava a compra de aviões maiores com Boeing e Airbus. Os modelos da Embraer e da Bombardier seriam complementares à frota da Delta, de jatos médios e grandes.

 
"Após conversas com a Delta, a Embraer acredita que a decisão da companhia de comprar nossos aviões ou equivalentes de concorrentes será tomada apenas no ano que vem", afirmou por e-mail o vice-presidente executivo da Embraer, Paulo César de Souza e Silva.

 
A Embraer ainda não resolveu se vai construir um novo avião ou se vai criar uma versão do seu maior jato para voos regionais, o 195, com novos motores, para competir com a família CSeries da concorrente canadense Bombardier.

 
A Bombardier espera estrear novos modelos em 2013, com preços de US$ 58,3 milhões para o CS100 e US$ 66,3 milhões para o CS 300.

 
Já a Delta vai encomendar jatos 737-900ER, a maior versão da família 737 da Boeing, com capacidade para quase 200 passageiros. A encomenda de 100 aviões deve somar US$ 8,58 bilhões, a preço de lista, mas as companhias aéreas normalmente conseguem descontos em grandes pedidos.

Delta adia encomenda de 100 jatos como os da Embraer para 2012

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Por Chico Santos - Valor

Quarta-feira, 27 de julho, 6 horas da manhã. Poucos carros na entrada do estacionamento do terminal 1 do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, que apresenta certo ar de abandono. Só uma ou duas cabines de acesso estão em funcionamento. Dentro, a surpresa: as 1.266 vagas estão ocupadas e, além disso, muitos carros parados estão parados em cima das calçadas. A dificuldade é grande para conseguir uma vaga, embora dentro do terminal não haja sinais de grande movimentação de passageiros. O preço da diária - R$ 29, nas primeiras 24 horas - estimula o uso como garagem pelos viajantes.


O estacionamento é somente um dos muitos problemas que tornaram lugar comum, no Rio de Janeiro, falar mal do Galeão, aeroporto inaugurado em 1977 (o terminal 1), durante o regime militar, com o objetivo de tornar-se o "hub" (concentrador) de voos internacionais para o Brasil, condição que manteve até a inauguração do aeroporto de Guarulhos (SP), em 1985.
 
Em 2010, o Galeão teve o pior índice de eficiência entre os principais aeroportos do país (categoria 1), com piora de 6% em relação a 2009, segundo relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O indicador é baseado em uma fórmula internacional que leva em conta o total de embarque e desembarque, volume de cargas, receitas, custos, número de funcionários e outros dados.

 
Agora, ante o ceticismo de especialistas e do governo do Estado, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) promete entregar em 2014 um aeroporto renovado, com capacidade anual de movimentação de passageiros ampliada de 17 milhões para 44 milhões e com modernos edifícios garagens, totalizando 6,5 mil vagas.

 
"Posso garantir que o Galeão estará pronto para receber o público (da Copa do Mundo)", diz o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Segundo ele, a Infraero não tem programação específica de obras visando a Olimpíada de 2016. "Com essas reformas (que estão em andamento), nosso foco é investir no Galeão para que venha a ser um grande "hub" nacional."

 
A transformação do aeroporto carioca em um grande "hub" nacional é um dos sonhos do governo do Estado, que, contudo, duvida da sua concretização sob os auspícios da Infraero e torce para que a prometida inclusão do terminal no programa de concessões do setor, deixado pelo governo para uma segunda etapa da programação, não caia no esquecimento.

 
O subsecretário de Transportes do Estado, Delmo Pinho, 16 anos de Infraero, considerado um dos maiores especialistas brasileiros em assuntos aeroportuários, duvida, por exemplo, da capacidade prevista - 44 milhões de passageiros - e também não acredita que os novos estacionamentos ficarão prontos para a Copa de 2014.

 
Segundo Pinho, a capacidade operacional do aeroporto deverá estar em 20 milhões de passageiros quando as obras em andamento estiverem concluídas. Em relação aos estacionamentos, que terão dois edifícios-garagem, de cinco andares cada, o subsecretário diz que não estão sequer licitados, o que, na avaliação dele, praticamente inviabiliza a execução das obras até 2014.

 
A Infraero informa que "ainda este ano" será lançada a licitação para a escolha da empresa que fará o estudo de viabilidade econômica para a construção do novo estacionamento. A partir desse estudo, uma nova licitação será lançada para escolher a empresa que fará as obras e que será também responsável pela "exploração comercial dos estacionamentos dos dois terminais do aeroporto".

 
Segundo o superintendente do Galeão, Abibe Ferreira Júnior, no cargo há cinco meses, será construído um prédio novo de cinco andares para ser o estacionamento do terminal 1. No terminal 2, que já tem um prédio-garagem de três andares, serão construídos dois andares adicionais. A Infraero estima que quando estiverem prontos os dois edifícios-garagem, a capacidade o número de vagas no terminal 1 passará de 1.266 para 1.896, e no terminal 2, de 1.476 para 2.486.

Esses números, somados às 1.568 vagas já existentes em um estacionamento alternativo na área entre os dois terminais - o uso da área exige esquema especial de transporte das pessoas até os terminais -, e a outras 600 vagas, que deverão ser criadas, elevarão a capacidade total de estacionamento do Galeão para 6.550 vagas. "Acredito que fica pronto para a Copa, porque a iniciativa privada vai fazer e explorar", disse Ferreira, destacando o interesse que o vencedor da licitação terá em antecipar o retorno do investimento.

 
Com a construção do novo edifício-garagem, deverá ser desativado o atual estacionamento do terminal 1, que fica no andar inferior do terminal de embarque e desembarque, uma configuração hoje condenada pelas normas internacionais de segurança. Ferreira disse que, embora não tenha até hoje sido comunicado formalmente pelos órgãos de segurança, a tendência é que a desativação venha a ocorrer, ainda não havendo uma nova destinação definida para a área.

 
O estacionamento alternativo, que é desconhecido de grande parte dos usuários, "foi o que aliviou (a pressão)" nas férias de julho, avalia o superintendente do Galeão. Ele admite que houve falha na comunicação do aeroporto com o público. "Vamos cuidar para que não aconteça o mesmo nas férias de verão."


Infraero quer terminar tudo em 2014
 
As obras de conclusão do terminal 2 e de modernização do terminal 1 do Galeão estão orçadas em R$ 657,5 milhões, sendo R$ 356,4 milhões para o terminal 2, inaugurado parcialmente em 1999.


Desse valor estão excluídas as obras dos novos edifícios-garagem, a serem concedidos ao setor privado. As obras foram iniciadas em 2008, começando pela substituição das juntas metálicas das placas de concreto de uma das duas pistas. A Infraero promete entregar tudo em 2014, embora o principal da obra do terminal 1, conhecido entre os funcionários do aeroporto como "obrão", ainda não tenha começado e nem sido licitado. O início da obras está previsto para o primeiro trimestre de 2012.


A reportagem visitou as instalações e obras do Galeão acompanhado do superintendente Abibe Ferreira Júnior e assessores. No terminal 2, cuja área interna só tem 50% em uso desde a inauguração, as obras estão a cargo da construtora Paulo Otávio e estão em fase de execução do acabamento para a colocação dos equipamentos. Segundo Ferreira, quando estiver pronto o terminal 2 dobrará o número de pontos de "check-in" de passageiros, de 64 para 128.


O número de esteiras de movimentação de bagagem no terminal passará de seis para 12. No terminal 1, das nove esteiras de bagagem, quatro são novas e as outras cinco estão sendo substituídas.


Ferreira disse que está prevista a instalação de um sistema automático de esteiras para transferir do terminal 2 para o terminal 1 as bagagens de conexões entre voos domésticos e internacionais.


"Queremos para 2014, mas teremos, com certeza, para 2016", afirmou.


Não haverá acréscimo no número de pontes de embarque - são 38 no total dos dois terminais -, mas o superintendente disse que haverá adaptações, por exemplo, para receber aviões do porte do A380 (Airbus), o maior do mundo atualmente em operação. Ferreira disse que está negociando com a Emirates Airlines, que deverá iniciar operações para o Rio nos próximos meses, para que ela utilize o gigante anglo-francês no Galeão.


As obras em andamento no terminal 2 já incluem a instalação de todos os novos equipamentos de combate a incêndios, mas os técnicos informaram que ainda falta licitar a parte elétrica e a de arcondicionado.


Um especialista que preferiu não se identificar disse que as instalações elétricas e hidráulicas e de ar-condicionado estão entre os maiores problemas do terminal 1 do Galeão por necessitarem de substituição, e de readequação, em alguns casos, urgente.


Ferreira disse que todos os problemas existentes nessas áreas estão sendo ou serão resolvidos.


O sistema de ar-condicionado, uma das mazelas mais reclamadas pelos usuários do aeroporto, funcionava bem no dia da visita da reportagem. Segundo Ferreira, parte das máquinas de refrigeração está sendo adquirida e outra parte está sendo reformada. Ele disse ainda que tanto os elevadores que atendem o público como os de serviço já foram trocados ou reformados.


De acordo com a Ferreira, após a conclusão das obras, as operações internacionais ficarão totalmente concentradas no terminal 2, ocupando cerca de 30% da sua área. O restante desse terminal e mais todo o terminal 1 serão utilizados para atender os voos domésticos.


No terminal 1, Ferreira define as mudanças feitas até agora como "pequenas intervenções", a maioria delas concluídas entre 2009 e 2010, incluindo reforma do piso, da fachada do terminal, do teto, dos 44 banheiros e a substituição de 75 portas automáticas. As obras executadas somam R$ 45,53 milhões, segundo dados fornecidos pela Infraero. Correspondem à conclusão total de 12 e parcial de um, de 15 lotes planejados. Desse total de lotes, faltam R$ 21,53 milhões em obras a executar, a maior parte em substituição de elevadores e de escadas rolantes.

Galeão se renova para Copa, mas obras podem demorar mais que o previsto

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Por Alberto Komatsu - Valor

O Ministério Público Federal (MPF) do Pará divulgou que desde ontem está valendo a redução das tarifas de remarcação e cancelamento de passagens aéreas cobradas por TAM, Gol, Cruiser, TAF e Total. A decisão, do juiz auxiliar da 5ª Vara do Pará, André Guerra, foi divulgada na semana passada e publicada ontem pela Imprensa Nacional, segundo o MPF do Pará. O juiz determina que as aéreas cobrem o máximo de 10% do valor das passagens em casos de remarcação ou cancelamento da viagem, sendo que em alguns casos era cobrada uma taxa de até 80%.

Segundo o MPF, caso o pedido de cancelamento ou remarcação das passagens forem feitos com antecedência de até 15 dias, a taxa máxima é de 5% do valor do bilhete. As aéreas terão de devolver aos passageiros valores cobrados além desses limites desde setembro de 2002. O juiz estabeleceu, ainda, multa de R$ 500 para cada caso em que não houver o cumprimento da decisão. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi obrigada a fiscalizar o cumprimento dessas medidas e tem 120 dias para apresentar um plano de fiscalização. A Gol informou que só vai se pronunciar nos autos do processo. Já a TAM informou que "discorda da decisão da Justiça e esclarece que não se trata de decisão definitiva, e que inclusive, já protocolou recurso contra a medida proposta."

 
Sobre as atuais taxas para a remarcação de passagens, a companhia informa que hoje os valores para remarcação de bilhetes variam conforme o tipo de voo e com os "perfis de tarifa" do bilhete adquirido, sendo que os clientes são informados sobre as condições da tarifa no momento da compra.

Nova tarifa de remarcação de bilhete já está valendo

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A chegada de passageiros de fora do país deve aumentar este ano

Valor

A direção do Aeroporto do Galeão espera que este ano passem por seus portões e pontes de embarque e desembarque cerca de 15 milhões de passageiros (foram 6,9 milhões no primeiro semestre, sendo 1,8 milhões em voos internacionais), com crescimento de 22% sobre os 12,3 milhões de usuários de 2010 e de 200% sobre os 5,06 milhões do ano 2000. O número previsto para este ano corresponde a 86,7% da capacidade instalada atual, que é de 17,2 milhões de passageiros. Para 2014 a previsão é de que o movimento fique entre 17,2 milhões e 20,2 milhões de passageiros.


A atual direção do aeroporto vem comemorando a atração de muitas empresas de aviação internacionais, muitas delas que já haviam voado para o Rio no passado. Em junho deste ano, a Alitalia retornou e estão previstos para outubro e novembro os retornos da Lufthansa e da KLM. 

Também em outubro a British Airways aumentará sua frequência de voos semanais para Londres de três para seis. Para janeiro de 2012 está prevista a chegada da Emirates e a direção do aeroporto está negociando a vinda da Singapore Airlines.
 
O crescimento da demanda e o retorno de empresas internacionais que utilizaram o Galeão no passado é comemorado pela Infraero. "Estamos empenhados em mudar a imagem ruim. Há muito a fazer, mas as obras não param", diz o superintendente Abibe Ferreira Júnior, que atribui a sobrevivência da "pecha" a um "espancamento muito grande" no passado.

 
Para Delmo Pinho, subsecretário de Transportes do Estado do Rio, o Galeão é o único aeroporto em condições de crescer sem maiores restrições, absorvendo a demanda que os aeroportos paulistas já não conseguem dar conta e tornando-se novamente um "hub" nacional. Segundo seus cálculos, 40% dos voos que passam por Guarulhos, Congonhas e Viracopos não são destinados a São Paulo, provocando sobrecarga.

 
"Esse tesouro, só o Rio de Janeiro tem: o aeroporto certo, no local certo e no tamanho certo", afirma Pinho. Ele avalia que o Galeão segura a demanda da região Sudeste até 2018, mas reclama da falta de agilidade para implementar as mudanças necessárias. Além das dúvidas quanto à realização das reformas mais básicas, como os novos estacionamentos, o subsecretário de Transportes do Rio duvida da execução em tempo hábil de outras obras que ainda não entraram para valer no cronograma da Infraero, como a construção de dois terminais sem pontos de conexão para aeronaves ("concourses") com capacidade total para 5 milhões de passageiros por ano.

 
Esses "concourses" ficariam à margem do pátio de estacionamento de aviões, do outro lado dos dois terminais de embarque e desembarque e serviriam para desafogá-los. O superintendente Ferreira confirmou que os "concourses" estão no planejamento da Infraero, mas não deu prazo para execução das obras. Para Pinho, a grande dificuldade para construir os "concourses" será definir como os passageiros vão circular entre eles e os terminais de embarque.

 
Para Pinho, a Infraero perdeu a capacidade de planejamento desde a extinção do Instituto de Aviação Civil (IAC), órgão de planejamento estratégico que era vinculado ao Departamento de Aviação Civil (DAC), da Aeronáutica. O governo do Rio aposta suas fichas na concessão do aeroporto do Galeão, assim como será feito com Guarulhos, Viracopos e Brasília. Para Pinho, foi bom que o Rio tenha ficado para uma segunda leva, porque, no seu entendimento, a primeira vez sempre é passível de apresentar falhas.

 
Pelo menos em um ponto, Estado e Infraero estão se entendendo: o superintendente do Galeão disse que já foi procurado pelas autoridades estaduais para negociar a área onde ficará a estação do corredor de ônibus expresso (BRT na sigla em inglês) que deverá ligar o aeroporto à Barra da Tijuca, prometendo resolver um dos mais graves problemas do terminal carioca, o da acessibilidade.

Movimento de passageiros deve crescer 22%

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Zero Hora

Ninguém esperava ouvir do ministro Wagner Bittencourt que as obras nos aeroportos não ficarão prontas a tempo para a Copa de 2014. Porém, a voltagem do choque de gestão prometido terá de ser enorme para superar a burocracia e dar conta de investir R$ 7,2 bilhões nos aeroportos brasileiros até o Mundial.

 
Desde o ano passado, Porto Alegre sabe que o Salgado Filho receberá cerca de R$ 700 milhões na ampliação do terminal e da pista. A assinatura do contrato do terminal deve ocorrer na semana que vem, e a Infraero aguarda o projeto de engenharia da ampliação da pista.

 
Algumas obras previstas para a Copa terão pouco impacto na competição em si, como é o caso da ligação entre o Aeroporto e a Zona Norte pela Severo Dullius. São necessidades para a cidade, para as quais o Mundial serviu de (ótima) desculpa para obter recursos. Não é o caso do aeroporto: um Salgado Filho nas condições atuais entraria em colapso mesmo que no Beira-Rio jogassem Arábia Saudita e Honduras. A Copa, afinal, será em junho e julho, mês de férias, sempre com alto volume de passageiros.

 
Entre os desafios do ministro encarregado de colocar o setor nos eixos, estará também acomodar o alto volume de jatinhos que deve ser visto durante o Mundial. Basta ver os números de passageiros para perceber a importância de destravar o investimento nos aeroportos. Capacidade insuficiente do Salgado Filho em 2014 acabaria exigindo mais de aeroportos regionais – e entupiria ainda mais a BR-116. Em um evento do porte da Copa do Mundo, o efeito dominó da falta de investimento é bem mais visível – e os prejuízos, maiores.

Aeroporto é a chave

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Zero Hora

O avanço de 20% no movimento de passageiros colocou uma lupa na infraestrutura sem investimentos dos aeroportos brasileiros. Premido pela Copa do Mundo de 2014 e com poucas ações efetivas realizados, o governo federal se viu obrigado a começar a agir. Uma das medidas foi a criação, em março passado, da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

 
Com status de ministério, nasceu com a obrigação de solucionar os problemas do setor, antes de responsabilidade do Ministério da Defesa. Com o surgimento da pasta, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) passaram a integrar a SAC.

 
Para o comando da instituição, depois de algumas negativas de convidados, a presidente Dilma Rousseff nomeou o engenheiro Wagner Bittencourt, então diretor de Infraestrutura, Insumos Básicos e Estruturação de Projetos do BNDES, funcionário de carreira do banco desde 1975.

 
A secretaria é composta por gabinete, secretaria executiva e três secretarias operacionais: Política Regulatória, Aeroportos e Navegação Aérea Civil. O orçamento para 2011 é um dos menores do governo Dilma: R$ 9,6 milhões.
 

Ministro big brother
 
É com um controle remoto na mão que o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, controla diariamente os principais aeroportos do país. No amplo gabinete, uma tela plana de 52 polegadas expõe em tempo real a rotina dos terminais, do balcão de check-in à esteira de bagagens, um big brother da aviação, hoje um dos gargalos da infraestrutura do país.

 
– Quando noto que alguma fila não anda, ligo para saber o que está acontecendo. A fila pode ser grande, mas tem de andar – comenta.

Defasagem obrigou à criação de secretaria

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Wagner Bittencourt, ministro da Aviação Civil

Carolina Bahia - Zero Hora


O equipamento que pode salvar o aeroporto Salgado Filho dos sucessivos atrasos e cancelamentos de voos devido à neblina só começará a funcionar em 2014. A previsão é do ministro da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt. O ILS CAT 2 só pode entrar em operação depois que as obras de ampliação da pista, previstas para dezembro de 2013, estiverem prontas, e que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo fizer os devidos testes. Mesmo assim, o ministro afirma que as ações no aeroporto da Capital estarão concluídas a tempo para atender o movimento da Copa do Mundo.
 

A seguir, trechos da entrevista concedida a ZH:
 
Zero Hora – Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada fez um alerta: as obras nos aeroportos brasileiros não ficarão prontas para a Copa. Haverá novo caos aéreo durante os jogos?

 
Wagner Bittencourt – Não tem caos aéreo no Brasil, e não terá. Serão atendidas as demandas, não só na Copa como no dia a dia dos passageiros. Temos um processo de reestruturação na Infraero e no governo para que sejam feitos os investimentos necessários. Serão R$ 7,2 bilhões nos aeroportos da Infraero até 2014. As pessoas podem ficar tranquilas.

 
ZH – Esse planejamento inclui os investimentos no Salgado Filho?
 

Bittencourt – Para o Salgado Filho, temos R$ 700 milhões para o pátio, pista, melhorias e novos terminais. Isso atenderá o movimento da época da Copa. São poucos aeroportos que têm capacidade para crescer, porque muitos já foram cercados pelas cidades. O Salgado Filho tem construções próximas, mas ainda tem uma margem para crescer.
 
ZH – Quando a neblina deixará de ser problema no aeroporto Salgado Filho?
 

Bittencourt – O equipamento para operar na neblina (ILS CAT 2) será instalado depois que as obras de ampliação da pista ficarem prontas, o que está previsto para dezembro de 2013. Em seguida, o equipamento é instalado, mas precisa passar por testes do Decea. Ele dá capacidade para pousar com a posição muito baixa de neblina. Não é igual ao CAT 3, que você pode pousar sem teto algum. Teremos uma determinada altura, mas já é suficiente.
 

ZH – A Infraero tem se mostrado ineficiente. Como garantir que os investimentos vão sair do papel?
 
Bittencourt – Com gestão. A Infraero teve toda a estrutura alterada, com profissionais em postos-chave vindos do BNDES e do Banco Central. A engenharia está sendo fortalecida. Vamos tornar a Infraero uma empresa competente. Por isso, temos certeza que as obras vão andar no prazo.

 
ZH – A privatização é a única saída para garantir a modernização?
 

Bittencourt – É uma alternativa, mas o governo não largou o lápis. Temos investimentos, e o setor está crescendo muito. Desde 2005, cresceu em torno de 12% ao ano. No primeiro semestre de 2011, foi quase 20%.
 
ZH – Mas o governo consegue manter essa velocidade?
 

Bittencourt – Sim. Estamos investindo em ações de curto prazo em vários aeroportos – inclusive em Porto Alegre. Já fizemos alguns terminais de embarque.
 

ZH – São os puxadinhos?
 
Bittencourt – Por favor, não chame assim. São estruturas que atendem bem à demanda.

 ZH – Haverá ajustes no atendimento aos passageiros?
 

Bittencourt – Há uma ação de melhoria de governança e de gestão. Para isso foi criada a autoridade aeroportuária. Vamos definir metas de atendimentos para todos os agentes que operam no aeroporto, sejam públicos ou privados, companhias aéreas, Polícia Federal, Receita Federal, Infraero e Anvisa. Com metas, vamos melhorar a gestão. Já estamos funcionando assim em Guarulhos, Brasília, Viracopos, Congonhas, Galeão, Santos Dumont e Confins. Com melhores práticas, vamos conseguir aumentar em 30% a capacidade de atendimento com a mesma estrutura que temos hoje nos aeroportos.
 
ZH – O que garante que não haverá cobrança abusiva de tarifas nos aeroportos
concedidos?
 

Bittencourt – Não haverá aumento de tarifa. As concessões são para melhorar o atendimento e aumentar a competição. Os aeroportos terão de prestar um serviço melhor. Eles não vão aumentar a tarifa. Com o aumento da capacidade, terão como elevar o número de voos. Dessa forma, você abre espaço para outras companhias aéreas poderem voar mais.
 
ZH – O Salgado Filho vai entrar no plano de concessões?
 

Bittencourt – Não está previsto agora.

“O Salgado Filho atenderá o movimento da Copa”

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Cenipa já acompanha as investigações e ajudará na leitura técnica dos documentos do processo

Rafael Moraes Moura - O Estado de S. Paulo


BRASÍLIA - A Presidência da República negou que o governo brasileiro vá abrir uma "investigação paralela" do acidente com o voo AF 447, ocorrido em maio de 2009. Nesta sexta-feira, 26, o presidente da associação dos familiares de vítimas da tragédia, Nelson Lima, afirmou que "a presidente entendeu, tomou as providências cabíveis e vai designar o Cenipa, que agora vai investigar". De acordo com a Presidência, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já acompanha as investigações em andamento.

Segundo a Presidência, o governo colocou-se à disposição para dar "suporte" aos familiares. Já o Cenipa vai participar de reunião com integrantes do Ministério da Ciência e da Tecnologia e do Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro) para fazer uma "leitura técnica" dos documentos da investigação.

Hoje, o presidente da associação dos familiares reuniu-se durante uma hora com a presidente Dilma e com o brigadeiro Carlos Alberto da Conceição, chefe do Cenipa, no Palácio do Planalto.

"O ultimo relatório preliminar (feito pelo BEA, escritório francês de investigação) veio culpando os pilotos, que nada tinham a ver. Esperamos a verdade. Tenho certeza que o governo francês, que é dono tanto da Airbus quanto da Air France, está apenas preservando o emprego dos franceses", criticou Nelson.

Governo brasileiro não investigará o voo AF 447 paralelamente

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Correio Braziliense
A companhia aérea TAM vai recorrer da decisão da Justiça Federal que limitou a 10% do valor da passagem a tarifa para remarcação e cancelamento de bilhetes. A decisão judicial, publicada ontem no Diário da Justiça, atendeu a pedido do Ministério Público Federal, que denunciou a cobrança de até 80% pelas alterações. Em nota, a TAM informou que discorda da decisão e que já entrou com recurso contra a limitação na cobrança. “Sobre as atuais taxas para a remarcação de passagens, a companhia informa que hoje os valores para remarcação de bilhetes variam de acordo com o tipo de voo — domésticos ou internacionais — e com os perfis de tarifa do bilhete adquirido, sendo que os clientes são informados sobre as condições da tarifa no momento da compra do bilhete”. A Gol, que também foi condenada, informou que a empresa “só se manifestará nos autos do processo”.

TAM recorre de decisão judicial

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Correio Braziliense

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) manteve a multa de R$ 3,5 mil aplicada ao piloto norte-americano Joseph Lepore e de R$ 7 mil para a ExcelAire, empresa proprietária do jato Legacy que colidiu com um Boeing da Gol, causando a morte de 154 pessoas em 2006. O novo julgamento do processo administrativo ocorreu porque os familiares das vítimas entraram com um recurso exigindo valores maiores e a cassação do registro de Lepore, comandante da aeronave na ocasião do acidente.

Anac mantém multa a piloto do Legacy

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O Estado de SP

Os governos de Nova York, New Jersey, Maryland, Virgínia e Carolina do Norte declararam ontem estado de emergência por causa da aproximação do furacão Irene, que deve atingir a Costa Leste dos EUA no fim de semana.


Irene, que agora é um furacão de categoria 3 (com ventos de 185 quilômetros por hora, pode chegar a categoria 4 (217 quilômetros por hora). O furacão deve atingir a Carolina do Norte amanhã e Nova York, no domingo. Companhias aéreas começaram a cancelar voos previstos para o fim de semana e a retirar as aeronaves dos aeroportos na rota do furação. O Irene ainda deve provocar atrasos e cancelamentos em voos de todo o país.

 
Ontem, o furacão avançou pelo arquipélago das Bahamas, atingindo ilhas pequenas e pouco povoadas. Os ventos arrancaram telhados, derrubaram postes de eletricidade e destruíram casas. Antes, o furacão passou por Porto Rico, República Dominicana e Haiti, onde duas pessoas morreram.

Costa Leste entra em emergência e voos são cancelados por causa de furacão

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Ministério Público quer que empresas restituam dano causado por gases tóxicos de aeronaves no Aeroporto de Cumbica

Nataly Costa - O Estado de S.Paulo

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que a Gol seja obrigada a reflorestar uma área ainda não definida perto do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, como contrapartida à emissão de gases tóxicos e CO2 gerados durante as manobras de pouso, taxiamento e decolagem de aeronaves.
 
No ano passado, o promotor de Justiça do Meio Ambiente e Urbanismo de Guarulhos, Ricardo Manuel Castro, propôs ações civis públicas contra 42 empresas que atuam em Cumbica, incluindo internacionais, mas a maioria foi indeferida em primeiro grau.

 
O Ministério Público recorreu e a Câmara de Meio Ambiente do TJ-SP reformou a decisão de primeira instância em relação à Gol. A empresa afirmou que aguarda o decorrer do processo para se pronunciar.

 
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estima que, só em Cumbica, as aeronaves despejem 14,4 milhões de toneladas de CO2 por ano. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas indica que o transporte aéreo é responsável por 7% do aquecimento global do planeta.

 
É a primeira decisão do TJ-SP sobre aquecimento global a reconhecer existência de impacto ambiental em operações de pouso e decolagem de aviões. A questão, porém, é uma demanda antiga da prefeitura de Guarulhos, que chegou a propor que companhias paguem R$ 1 por passageiro transportado em Cumbica. O dinheiro seguiria para um fundo de compensação ambiental.

 
"As empresas precisam começar a ajudar a resolver os problemas ambientais que elas mesmas causaram ao longo dos anos", disse o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), que é vicepresidente para Assuntos das Cidades Aeroportuárias da Frente Nacional de Prefeitos. "É o primeiro passo na luta para melhorar as condições ruins do ar nas regiões próximas ao aeroporto."

 
Sem acordo. O promotor também propôs às companhias assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que se crie um programa de compensação ambiental comum a todas, mas nenhuma assinou o termo.

 
No Aeroporto de Cumbica, só a TAP foi poupada. Segundo o promotor, a empresa já tem um projeto de contrapartida ambiental em todos os países em que opera. O Ministério Público analisa, porém, se é suficiente para compensar as emissões de CO2 no entorno de Cumbica.

Gol terá de reflorestar área para compensar poluição de aviões

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DA FRANCE PRESSE, EM BOGOTÁ

Um avião com 182 passageiros da companhia aérea americana American Airlines, que decolou de La Paz, Bolívia, para Miami, teve de aterrissar de emergência na quinta-feira na cidade colombiana de Barranquilla (norte), informou a imprensa local.

O Boeing 757 apresentou uma falha em um de seus motores, por isso o comandante decidiu aterrissar no aeroporto Ernesto Cortissoz de Barranquilla (norte de Bogotá), indicou Raúl Rivera, gerente da empresa que administra o aeroporto.

A aeronave conseguiu realizar um pouso sem problemas, apesar de apenas com um motor, destacou Rivera.

Os 182 passageiros foram embarcados em outro avião da companhia, que prosseguiu viagem.

Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Colômbia

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22 agosto 2011

MARIANA BARBOSA - FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

O leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), terminou na manhã desta segunda-feira depois de 87 lances. O vencedor foi o consórcio Inframerica, encabeçado pela Engevix, do Brasil, e a Corporacion America, da Argentina.

O lance foi de R$ 170 milhões, ágio de 228,82%. O mínimo era de R$ 51,7 milhões.

Inicialmente, o leilão estava marcado para o dia 19, mas foi adiado.

O modelo jurídico dessa concessão deverá ser usado para a cessão a investidores de outras unidades já anunciadas pelo governo, entre as quais Guarulhos e Viracopos (SP), Galeão (RJ), Confins (MG) e Brasília (DF).

Mas cada aeroporto terá de ter seu próprio estudo de viabilidade.

O novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante vai substituir o atual aeroporto de Natal, que voltará a ser uma base aérea.

A Infraero e o Exército estão fazendo desde 2008 as obras da pista e do pátio (80% estão realizados e com previsão de término em novembro de 2011), ao custo de R$ 250 milhões.

O valor mínimo da outorga pagaria apenas 20% do investimento público já feito.

O vencedor da concessão construirá o terminal de passageiros e vai administrá-lo inteiramente por 25 anos após a obra, prevista para três anos.

Com Brasília
 

Consórcio Inframerica vence leilão de aeroporto no RN

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Com cortes no programa espacial, empresa brasileira recrutou 26% de sua mão-de-obra da agência para começar a produzir no país
Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro


O engenheiro norte-americano Ryan Mitchell, teve uma experiência singular em uma pequena ilha, com 30 habitantes, nas Bahamas.


“Minha família adorava falar sobre eu trabalhar no programa espacial. Vamos a um restaurante e meus pais e irmãos todos falam: ‘Ele é engenheiro da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos)!’ Aí, em uma ilha pequena nas Bahamas, onde vivem umas 30 pessoas, meu irmão disse à garçonete: ‘Ele é engenheiro da Nasa!’ Ela perguntou: ‘Nasa... Que Nasa?’, e ele: ‘A da nave espacial!’, mas ela nunca tinha ouvido falar. Foi a única vez na vida que isso aconteceu, uma pessoa que não conhecia a Nasa. Eu ri muito”, contou ao iG, em entrevista por telefone.

Depois de sete anos participando como prestador de serviço em 22 missões espaciais, Ryan não é mais engenheiro da Nasa. Há seis meses, ele e 17 ex-colegas na supertecnológica agência espacial norte-americana formam a espinha dorsal da primeira fábrica da brasileira Embraer em território dos EUA, em Melbourne, Flórida. O grupo ex-Nasa corresponde a mais de um quarto (26%) dos novos 70 funcionários da Embraer na planta. É a segunda fábrica da Embraer fora do Brasil - a outra fica na China.

A escolha do local para se instalar na “Costa Espacial”, a menos de meia-hora do John Kennedy Space Center, casa da Nasa, não foi por acaso. A empresa aproveitou o fim do programa espacial e a demissão em massa da Nasa para recrutar mão-de-obra qualificada entre 5.000 candidatos, a maioria da região, para o início dos trabalhos.

Além de a maioria dos clientes da Embraer estar nos EUA e da familiaridade da Flórida para brasileiros, “a decisão final de instalar a fábrica em Melbourne teve muito a ver com a disponibilidade de engenheiros e técnicos altamente qualificados e especializados, disponíveis devido ao corte de mão-de-obra da Nasa. Estamos a menos de 30 minutos do Cabo Canaveral”, explicou ao iG o diretor-geral da Embraer Executive Jets, Phill Krull.

Inicialmente, a nova fábrica americana vai montar apenas o Phenom 100, menor modelo da Embraer, para seis pessoas. Parte do avião vai do Brasil para lá, onde é montado.

É com a base de funcionários da Nasa – e a contratação de pessoal para um segundo turno de trabalho até o meio de 2012 – que a Embraer conta para entregar um Phenom 100 até novembro, 31 em 2012 e 60 em 2013, para atender à já “considerável demanda”, segundo o diretor.

“Estamos começando pelo menor jato de todos, e vamos estar seguros de que todo mundo está bem treinado e familiarizado com os aviões menores, antes de começarmos a trabalhar com aeronaves maiores. É mais uma decisão operacional do que comercial”, disse Krull, segundo quem a fábrica terá capacidade de produzir oito aviões por mês.

Os contratados estão acostumados a desafios e pressão. Ryan entrou para a Nasa após o “desastre da Columbia”, nave espacial que explodiu no retorno à Terra, em 1º de fevereiro de 2003. Daniel Jingle já estava lá havia muitos anos. Quando a Challenger explodiu no lançamento, em 28 de janeiro de 1986, Daniel já era um veterano no programa espacial, que ajudou a construir.

Glamour

Daniel passou 31 anos na Nasa. “De forma geral, é muito glamouroso. É uma máquina sensacional. Ter sido parte é um orgulho, e os EUA têm muito orgulho da Nasa. É empolgante trabalhar nesse programa e eu adorei cada minuto. Quando eu trabalhava na nave, os momentos mais empolgantes eram os lançamentos. Mas quando passei para o motor principal mudou. A nave se separava do propulsor e todo mundo batia palmas... Mas os motores em que eu trabalhava ainda estavam a todo vapor por mais 6 minutos e meio. Aí era estressante... Mas terminou bem todas as vezes”, disse Daniel.


É evidente o orgulho dos profissionais que atuaram na Nasa. “É claro que, no seu dia-a-dia, você chega ao trabalho com outras pessoas como você (que trabalham na Nasa), então não tem ninguém te dando parabéns quando você chega ao escritório”, brinca Ryan. Mesmo fora da agência, ele diz ter “uma mãozinha” nos dois últimos lançamentos, embora não tenha ficado até o fim.

Tecnologia mais avançada que a de voos espaciais do passado

Para Daniel – que atuou na inspeção, concepção de peças de foguetes, reforma de peças usadas e no motor principal de naves espaciais – o começo do programa espacial da Nasa “se assemelha muito” ao que vivem hoje na Embraer. “Estamos desenvolvendo procedimentos e todo mundo está aprendendo a fazer tudo. Com minha experiência, não tenho medo do que pode acontecer no dia-a-dia. Todo dia, há uma nova dificuldade, obstáculos, procedimentos que precisam ser adaptados”, afirmou, segundo quem a transição é “suave”.


“É muito parecido. A diferença é que a cada lançamento de nave espacial, se gasta US$ 500 milhões!”, ri Ryan. “Aqui, todo mundo trabalha muito bem junto no time, é um grupo menor. Uma das melhores partes do trabalho é o fato de poder ser multitarefas, usar muitos ‘chapéus’, enquanto na equipe espacial na Nasa são 10 mil pessoas e se tem um escopo muito limitado. Aqui é muito dinâmico e interessante de se trabalhar”, disse o engenheiro.

Os dois profissionais consideram que a cultura de “arraigada de segurança e qualidade” trazida da Nasa “se encaixa perfeitamente na cultura corporativa” da Embraer.

Ryan, que considerou “uma grande ideia” da Embraer usar a força de trabalho da Nasa, vê ainda semelhanças inimagináveis, para um leigo, entre os foguetes e os jatos executivos.

“O Phenom 100 voa a 41 mil pés, com pressão de 1 PSI absoluto (medida de pressão de libras por polegada quadrada), pressão igual à da órbita terrestre, à mesma velocidade, com o mesmo número de pessoas na aeronave e o mesmo material das naves espaciais. Estamos falando de situações muito parecidas. Não é como se tivéssemos vindo de fazer torradeiras, é praticamente a mesma coisa. Os procedimentos e certificados, é tudo muito parecido”, disse.

“Só que temos mais equipamentos de alta tecnologia hoje. Comparando, a tecnologia eletrônica a bordo do Phenom 100 é mais avançada do que a usada na maioria dos vôos espaciais da Nasa”, afirmou Ryan.

Ex-funcionários da Nasa formam base da nova fábrica da Embraer

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Acidente ocorreu em Harrison Township.
Todd Green caiu de uma altura de cerca de 60 metros.


Do G1, em São Paulo


Um show aéreo realizado no domingo (21) em Harrison Township, no estado de Michigan (EUA), terminou em tragédia. O acrobata norte-americano Todd Green morreu após cair ao tentar passar de um avião para um helicóptero. A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros.

 
Todd Green morreu após cair ao tentar passar de um avião para um helicóptero (Foto: Jeremy Mitchell/AP)Todd Green morreu após cair ao tentar passar de um avião para um helicóptero (Foto: Jeremy Mitchell/AP)
Acidente ocorreu em show aéreo em Harrison Township. (Foto: Jeremy Mitchell/AP)Acidente ocorreu em show aéreo em Harrison Township. (Foto: Jeremy Mitchell/AP)

Americano morre ao tentar passar de avião para helicóptero em show aéreo

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19 agosto 2011

DO RIO
DE SÃO PAULO - FOLHA DE SP

Um helicóptero com dois tripulantes e dois passageiros desapareceu na tarde desta sexta-feira na região da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), o helicóptero -- de prefixo PR-SEK -- decolou às 17h15 da plataforma P-65 da Petrobras, com direção a Macaé -- no norte fluminense.

No entanto, declarou emergência à torre de controle de Macaé e fez um pouso forçado no oceano Atlântico, a aproximadamente 100 km do litoral fluminense.

A FAB mobilizou um avião e um helicóptero para realizar as buscas. Um navio e um helicóptero da Marinha também auxiliam na operação.

Segundo informações da Petrobras, o helicóptero solicitou autorização para um pouso de emergência no aeroporto de Macaé, mas não chegou ao local.

A companhia afirma que acionou o Plano de Emergência da Bacia de Campos e também deslocou embarcações para as buscas.

FAB faz buscas por helicóptero que desapareceu na Bacia de Campos

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EFE

Lima, 18 ago (EFE).- Cinco pessoas morreram nesta quinta-feira em Iparía, a cerca de 450 quilômetros de Lima, quando o pequeno avião na qual viajavam caiu no final da pista de decolagem, aparentemente por problemas mecânicos.

A aeronave caiu quando decolava do aeroporto de Iparía, na província de Coronel Portillo, com destino a Pucallpa, capital de Ucayali, na mesma região peruana.

Segundo a "Radio Programas del Perú" (RPP), no acidente morreram os cinco ocupantes do avião: o diretor regional de Saúde, Luis Alberto Basagoytia, dois oficiais da aviação da Polícia, uma representante do Ministério da Agricultura e um funcionário do hospital regional.

A administradora da Direção Regional de Saúde de Pucallpa, Carmen Salazar, relatou à "RPP" que os passageiros iriam revisar a construção de uma obra pública na região.

De acordo com o secretário-geral da Prefeitura Distrital de Iparía, Abraham Arévalo, o avião havia apresentado problemas na decolagem, mas o piloto insistiu em prosseguir com a operação.

Avião de pequeno porte cai e deixa 5 mortos no Peru

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