.

24 outubro 2011

O Dia

Rio - Para festejar o Dia do Aviador, cem anos do aeroclube do Brasil e o aniversário de 29 anos do Clube Esportivo de voo do Rio (CEU), sete pilotos da Esquadrilha da Fumaça sobrevoaram ontem de manhã a orla do Rio. E 12 pilotos do CEU fizeram uma revoada — quando os aviões vão em linha — de Jacarepaguá ao Leme, sobrevoando a Barra, São Conrado, Leblon, Ipanema e Copacabana.

Quando voltavam à base, iniciaram voos acrobáticos, com direito a pirueta e manobras ousadas, que precisam ser feitas em áreas abertas, para evitar riscos a pessoas.

“Nossa intensão não era chamar a atenção de quem estava na praia. Queríamos homenagear a data. Esse é um evento muito mais voltado para nós, pilotos”, conta Celso Dantas, de 60 anos, que voa por prazer há oito anos e que festejou o dia de sol, que facilitou as manobras.

Pilotos festejam o Dia do Aviador

Read More

A partir de sexta-feira, companhias que transportam mais de 500 mil pessoas por ano terão que abrir um balcão de atendimento para os protestos dos passageiros. Em 2011, o Juizado Especial recebeu 6.425 reclamações

JULIA BORBA – Correio Braziliense

Queixas direto na companhia aérea

Na próxima sexta-feira, entra em vigor a Resolução nº 196, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que obriga as companhias a instalarem um balcão de atendimento exclusivo para o registro de reclamações nos aeroportos. O intuito é amparar o consumidor que tenha problemas com as empresas.

A regra vale para todas as que tiverem um movimento anual superior a 500 mil passageiros. Em Brasília, a Avianca, a Gol, a TAM e a Webjet terão de cumprir a nova ordem. Além disso, passa a ser obrigatório oferecer formas de contato por telefone e internet.

Atualmente, quem se depara com alguma situação inusitada ou enfrenta qualquer dificuldade pode procurar o atendimento pelos balcões de check-in. Se o caso não for resolvido, o viajante acaba recorrendo ao Juizado Especial, instalado no aeroporto. Nesse caso, um servidor do Tribunal de Justiça faz a mediação entre o cliente e um representante da empresa. Quando nem assim é possível chegar a um acordo, o consumidor pode optar por abrir um processo contra a companhia na mesma hora. Depois, basta aguardar os trâmites judiciais.

Uma estimativa do Juizado mostra que desde a inauguração, em julho de 2010, mais de 10,4 mil pessoas pediram ajuda para enfrentar as empresas aéreas. Foram 3.946, em 2010, e 6.425 este ano.

Entre as principais queixas estão os problemas no check-in, o extravio de malas, os furtos de objetos ou danos nas bagagens e os cancelamentos e atrasos nos voos. Para a conciliadora Soraia Souto, a criação de novos espaços pelas principais empresas em cada cidade deve ajudar a diminuir o movimento no Juizado. "Nós vemos que muitos problemas que chegam aqui poderiam ter sido resolvidos se houvesse um pouco mais de dedicação das companhias", afirma.

Desafios

A designer de joias Juliana Sedelmaier, 37 anos, voltou, na semana passada, de uma viagem ao exterior. Ela despachou algumas peças de prata com as roupas. Quando chegou a Brasília, ficou esperando que a mala aparecesse. "Quando percebi, a minha bagagem havia sido extraviada, e várias outras pessoas, do mesmo voo, estavam reclamando pelo mesmo motivo. O que me irrita é que, além de não atenderem o telefone, os funcionários da empresa não têm nenhuma informação", reclama. Diante do impasse, Juliana decidiu procurar o juizado. "Não adiantou, porque a companhia tem um prazo de 30 dias para localizar o paradeiro da bagagem. Acho que, se houvesse o novo guichê de atendimento, ainda assim não resolveria o problema, porque não há pessoal capacitado. Não basta ter mais pessoas se elas não estão preparadas para atender", acrescenta a designer.

O professor da Upis e especialista em direito do consumidor Esdras Neves Almeida avalia que o atendimento presencial tem no mínimo duas vantagens: reduz custos ao consumidor, que não precisa usar o serviço telefônico, geralmente tarifado, e acelera os resultados. Segundo ele, o funcionário que estará à frente desses serviços deverá saber, dentro de cada setor, a quem o passageiro poderá recorrer. "O maior problema que eu vejo é manter o serviço na alta temporada ou em situações de crise, como vivemos no passado. Um balcão não é suficiente para fazer face aos problemas que uma quantidade enorme de passageiros vai enfrentar", completa.

Além disso, o serviço presencial deixa brechas para que sejam feitas algumas flexibilizações. "É uma questão de respeitar a dignidade do consumidor. A Justiça não tem a rapidez de uma solução administrativa. Por isso, quem imagina que não tem para onde correr acaba arcando com o prejuízo, o que é, no mínimo, injusto", diz Almeida.

Atendimento e malas, os principais problemas

Dados da Anac mostram que mais de 39,5 mil pessoas recorreram à agência a fim de solucionar problemas. Dificuldades no atendimento e com a bagagem lideraram o ranking de queixas, seguidas pelo atraso nos voos. De janeiro a setembro deste ano, foram registradas 20.460 reclamações. A TAM foi líder, com 6.755 clientes insatisfeitos. A companhia é seguida pela Gol, com 4.042 ocorrências de falhas no atendimento. Em terceiro lugar está a Webjet, com 3.411 reclamações. A Trip e a Avianca completam a lista das cinco mais mencionadas.

Todas as companhias foram consultadas sobre o cumprimento da nova resolução da Anac e questionadas sobre a influência da norma na melhoria da prestação de serviço. A Gol se limitou a informar, por meio de nota, que cumprirá as determinações da Anac no prazo estipulado. A Webjet informou que analisa "a melhor forma de atender aos interesses de nossos consumidores e as exigências dos órgãos reguladores". As demais empresas não se pronunciaram.

Um outro levantamento, feito pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), mostra que 936 pessoas solicitaram amparo da instituição após ter problemas com as companhias aéreas apenas este ano. Em 2010, a contagem fechou em 1.461. A lista de referências segue o mesmo traçado visto pela Anac no panorama nacional.

Companhias aéreas terão balcão de queixas

Read More

Band

O Mato Grosso tem uma das maiores frotas de aviões de pequeno porte do Brasil. Só perde para São Paulo em número de aeronaves. E o desafio agora é formar profissionais para pilotar os jatos executivos e os aviões usados na agricultura no estado.

Faltam pilotos na aviação agrícola em Mato Grosso

Read More

22 outubro 2011

DA EFE, EM FRANKFURT

A Justiça do estado de Hesse, na Alemanha, proibiu voos noturnos no aeroporto de Frankfurt, dando razão aos pedidos de moradores vizinhos ao local, que reivindicavam a suspensão de pousos e decolagens durante a noite.


A proibição afeta à faixa de horário entre 23h e 5h (horário local) e entrará em vigor no próximo dia 21, justamente quando está prevista a inauguração de uma nova pista.

A companhia aérea alemã Lufthansa, principal usuária do aeroporto no horário noturno, mostrou-se surpresa pela decisão judicial. A empresa prevê grandes prejuízos no período do Natal.

A Justiça de Hesse autorizou em agosto de 2009 a ampliação do aeroporto de Frankfurt. Na ocasião, os juízes pediram como única condição que o número de voos noturnos fosse diminuído.

A nova pista de aterrissagem aumentará em cerca 50% o número de pousos e decolagens em Frankfurt.

Várias associações de moradores e grupos ambientalistas se manifestaram contra a ampliação do aeroporto. Já a Lufthansa considerava as regras para voos noturnos "rigorosas demais".

Tribunal alemão proíbe voos noturnos no aeroporto de Frankfurt

Read More

21 outubro 2011

Band

O tráfego aéreo irá sair dos quase 100 milhões de embarcados para 200 milhões em 2016.

Segundo Anac, mercado aéreo deve crescer cerca de 12% ao ano no Brasil

Read More

Band

A Aviação Comercial Brasileira cresceu mais de 140% na última década, mas, para atender a essa demanda, as companhias aéreas enfrentam a falta de pilotos. Os principais problemas são os poucos aviões nas escolas e o alto custo do treinamento.

Companhias aéreas enfrentam falta de pilotos

Read More

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um voo da Lufthansa que seguia de Frankfurt para Madri fez um pouso não planejado em Zurique na manhã de sexta-feira, depois que a tripulação percebeu cheiros estranhos na cozinha do avião e as pessoas começaram a ter problemas para respirar.

Ninguém ficou ferido, mas três dos seis tripulantes a bordo do voo LH 1110 foram levados ao hospital para observação. Os 85 passageiros foram transferidos para outros aviões que seguiam para Madri, disse uma porta-voz da Lufthansa. "A parada foi uma medida puramente de precaução", disse.

O Airbus A320 pousou às 8h25 (horário local) sem problemas, disse a polícia do cantão de Zurique.

"Odores não identificados foram sentidos na cozinha de bordo durante o voo", afirmou um porta-voz da companhia, acrescentando que não houve fumaça na aeronave. 

Vários membros dos serviços de socorro também se queixaram de problemas respiratórios depois de entrar no avião. As autoridades suíças estão investigando a origem dos odores e dos problemas respiratórios sofridos pelos tripulantes.

Odor suspeito a bordo faz avião pousar em Zurique

Read More

Band

Funcionários da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) cruzaram os braços para protestar contra a privatização de três aeroportos. A greve não causou transtornos aos passageiros.

Funcionários da Infraero cruzam os braços

Read More

19 outubro 2011

InfoMoney

SÃO PAULO - No mês de setembro houve aumento de 9,06% na demanda por voos domésticos, enquanto a oferta cresceu 15,04%, no comparativo com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta segunda-feira (17). O relatório aponta ainda que, desde janeiro de 2011, o crescimento na procura por voos domésticos chegou a 18,52% e a oferta avançou 13,80%.
Em relação aos voos internacionais operados por empresas brasileiras, foi registrado alta de demanda de 6,57%, comparado com setembro de 2010, já a oferta evoluiu 4,33%. No acumulado do ano, houve aumento na demanda de 13,83%, contra 9,46% da oferta.
Participação das companhias
A liderança do mercado doméstico em setembro ficou com a GOL (GOLL4), que atingiu 38,87%, seguida pela TAM (TAMM4), com 38,22%. As demais empresas do setor, aumentaram sua fatia no negócio com 22,91%, ante 18,30% reportados no ano passado. O dado representa aumento de 25% na participação de mercado dessas empresas em relação a setembro de 2010.
Por sua vez, o mercado de vôos internacionais operados por empresas brasileiras, a TAM responde por 88,55% do mercado, contra 10% da GOL, e 1,45% da Avianca.

Cresce 9,06% a demanda por voos domésticos em setembro, aponta Anac

Read More

Do UOL Economia, em São Paulo

Contrários à concessão dos aeroportos para a iniciativa privada, funcionários dos terminais de Guarulhos (SP) e de Brasília aprovaram nesta segunda-feira, em assembleias, uma paralisação por 48 horas a partir de zero hora de quinta-feira, informou a direção do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina).

Segundo o secretário de imprensa do sindicato, Jorge Antonio dos Santos Luiz, na terça-feira será a vez de os funcionários da Infraero no aeroporto de Viracopos (SP) decidirem se vão aderir ao movimento.

Segundo ele, se o protesto tiver 100% de adesão e conseguir fechar os três  aeroportos, cerca de 70% do sistema aéreo brasileiro pode ser atingido.

Os funcionários ligados ao Sina correspondem basicamente à equipe da Infraero nos aeroportos, e cuidam de setores como os pátios de aeronaves, manutenção e cargas.

Ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sina  questiona as regras propostas para a concessão.

Entre outras reivindicações, eles querem garantir um período maior de estabilidade no emprego para os funcionários da Infraero após a concessão. Segundo o Sina, a proposta atual do governo é de um ano de estabilidade.

O governo quer licitar até o fim do ano as concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília. A estatal Infraero, porém, continuará com 49% de participação em cada aeroporto e já anunciou que pretende dar uma fatia de suas ações para os funcionários.

(Com informações da Reuters)

Empregados de aeroportos de Cumbica e Brasília anunciam paralisação para quinta-feira

Read More

Por Guilherme Serodio e Alberto Komatsu | Valor
Do Rio e de São Paulo

A primeira companhia aérea de baixo custo, ou "low cost", da Colômbia deve começar a voar em meados de 2012. Batizada como VivaColombia, tem entre seus investidores o fundo Irelandia, da família Ryan, controladora da irlandesa Ryanair. Não se trata de um caso isolado. Desde o início do ano, é o quarto projeto para lançamento de companhia de baixo custo.

Em meados de maio, a AirAsia, da Malásia, divulgou plano de abrir uma subsidiária "low cost" para voos de longo curso. Na semana passada, foi a vez da espanhola Iberia. Em julho, a Air France também divulgou planos nesse sentido.

"Em companhias que atuam apenas no mercado doméstico, a tendência é a das 'low cost' terem resultados melhores do que as tradicionais", diz o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini.

O diretor de finanças e relações com investidores da Gol, Edmar Prado Lopes, concorda com o consultor. Ele cita um estudo da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

"Esse estudo mostras que as empresas de baixo custo têm obtido resultados melhores do que as tradicionais nos últimos anos", diz o executivo.

A ideia de criar a VivaColombia começou num curso de MBA da Universidade de Stanford (EUA).

Em "uma aula de incubadora de empresas", o gaúcho de Bento Gonçalves Gabriel Migowski conheceu o mexicano William Shaw, ex-gerente comercial da British Airways World Cargo, com quem desenvolveu o projeto.

Migowski foi consultor da Bain & Company, onde participou de diversos projetos na área de aviação no Brasil e na América Latina. Shaw trabalhou na British na Colômbia e conhecia o expresidente da Avianca, Juan Emílio Posada. De Stanford, os dois entraram em contato com Posada, que comprou a ideia.

"Dessa forma não planejada começamos a discutir sobre as oportunidades em aviação na região andina", diz Migowski. E a Colômbia foi escolhida como o país certo para receber o investimento.

Segundo Migowski, o país vive um fenômeno parecido com o brasileiro, com o aumento da renda da classe C. "Como no Brasil, [na Colômbia] você tem uma classe média emergente que quer começar a consumir", afirma.

Apesar da tendência de as empresas de baixo custo apresentarem melhores resultados, a Gol registrou, no segundo trimestre, prejuízo de R$ 358,7 milhões, sete vezes maior do que as perdas do mesmo período de 2010. Lopes diz que o resultado foi afetado por uma conjunção de fatores: alta do preço do petróleo, dólar desvalorizado e acirrada competição de tarifas.

Uma análise dos balanços do primeiro semestre de empresas "low cost", em comparação com o de uma empresa tradicional, como a United Continental, mostra que as receitas das companhias de baixo custo têm obtido taxas superiores de crescimento.

A receita de US$ 2,1 bilhões da americana JetBlue, por exemplo, cresceu 19% no primeiro semestre, ante igual período de 2010. A receita da United Continental cresceu 11%, no mesmo período.

Para o projeto da VivaColombia, Posada, ex-presidente da Avianca, trouxe o ex-presidente da Tampa Cargo, Fred Jacobsen. E, no começo de 2009, com um capital inicial de US$ 2,6 milhões, os quatro montaram a companhia. Em setembro daquele ano receberam a certificação da Aeronáutica Civil de Colombia [equivalente colombiana da Anac] para operar.

Mas faltava conquistar investidores. Em outubro de 2010, os sócios contataram por e-mail o fundo de investimento Irelandia, da família Ryan, controladora da aérea "low cost" Ryan Air, que abraçou o projeto.

Por meio do fundo Irelandia, os Ryan já investiram em outras empresas de baixo custo, como a Tiger Airways, na Ásia, e a VivaAerobus, no México, esta última uma parceria com o grupo mexicano Iamsa, que, apresentado pela família Ryan, também se juntou ao projeto da VivaColombia.

Contando com a credibilidade do nome por trás da Ryan Air, o projeto conquistou a confiança do último investidor, o Bolívar, um dos maiores grupos financeiros da Colômbia.

A divisão acionária da companhia foi feita da seguinte forma: os sócios fundadores (25%), o Grupo Bolívar (25%), o Irelandia (25%) e o grupo mexicano Iamsa (25%). O investimento de cada um no negócio é confidencial, mas, de acordo com Migowski, atual vice-presidente financeiro da companhia, "é muito em linha com o valor investido em empresas [aéreas low cost] como a Gol, a Tiger Airways e a Ryan Air".

Com o preço médio de passagem em 29.000 pesos colombianos, o equivalente a cerca de US$ 15, e "o cuidado em não tentar dar o passo maior que as próprias pernas", a empresa planeja explorar mercados que considera subutilizados. A VivaColombia vai operar 22 destinos domésticos em 32 rotas já definidas, a grande maioria saindo do aeroporto de Medellín, a segunda maior cidade do país, que será o 'hub' (centro de distribuição de voos) da companhia.

"Se você vive na Colômbia e não mora em Bogotá, há muito poucos destinos que são disponíveis diretamente", comenta Migowksi.

A disputa com a maior empresa do setor no país, a Avianca, do empresário Germán Efromovich, não é um objetivo. "A gente não tem uma fome de crescimento tão grande", diz o sócio brasileiro.

Prudente, Migowski não informa seus planos acerca do percentual do mercado de voos domésticos que planejam alcançar no primeiro ano de operações.

A Aeronáutica Civil de Colombia estima que o mercado de voos domésticos em 2011 totalizará 16,7 milhões de passageiros e a Avianca tem 59% do mercado. Há ainda a chilena Lan, que, no fim de 2010, comprou a colombiana Aires, com 18%; a panamenha Copa (13%), além da estatal Satena (5%) e as regionais Easy Fly (3%) e Aerolíneas de Antioquia (2%).

Iniciando com "pouco mais de 200 voos semanais em média", os sócios planejam chegar aos 250 voos por semana em um ano, quando devem contar com cinco aeronaves em operação. O objetivo é superar os 30 mil passageiros por semana ao final de doze meses, número que a deixaria abaixo do patamar da terceira maior operadora do país. Em julho, a Copa registrou 199.073 passageiros.

Com os objetivos traçados, os sócios agora trabalham na aquisição de equipamentos e na contratação de funcionários. A Aeronáutica Civil de Colombia exige das companhias ter cinco aviões nos primeiros seis meses de operação. A VivaColombia planeja operar com apenas um modelo, o Boeing 737 ou o Airbus A320. A empresa deve anunciar dentro de um mês o modelo escolhido.

Atualmente, a empresa tem apenas 13 funcionários. A maior parte das contratações necessárias para o início das operações, cerca de 150 pessoas entre tripulação, mecânicos e pessoal de terra, será feita no começo de 2012.

Modelo de baixo custo recebe investimentos

Read More

Valor

A crise financeira mundial não afetou o desempenho da Embraer no terceiro trimestre. A empresa, segundo o vice-presidente executivo para o mercado de aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva, já acumula a venda de 75 aeronaves durante o ano, ante as 95 de 2010 e também não registrou nenhum cancelamento ou pedido de adiamento de entrega de jatos nos últimos três meses. "Temos várias negociações em curso, mas estamos cautelosamente otimistas com a recuperação da demanda."

Otimismo da Embraer

Read More

Guarulhos, Congonhas e Brasília aprovam greve na quinta e sexta-feiras

Geralda Doca, Paulo Justus e Mariana Durão – O Globo

BRASÍLIA, SÃO PAULO e RIO. O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), ligado à CUT, promete parar nas próximas quinta e sexta-feiras os empregados da Infraero em Guarulhos, Brasília e Viracopos (Campinas), em protesto contra a privatização dos três terminais. A decisão foi tomada em assembleias em Brasília e Guarulhos. Hoje votam os trabalhadores de Viracopos. Embora não esteja na primeira leva de concessões, os servidores de Congonhas decidiram apoiar o movimento, segundo o Sina.

- A presidente Dilma está se achando superior ao movimento sindical. Queremos mostrar para o governo que temos força - disse o diretor jurídico do Sina, Ademir Lima de Oliveira.

O Sina vai buscar a adesão dos cerca de cinco mil funcionários da estatal que trabalham nos terminais, disse o presidente da entidade, Francisco Lemos. Eles atuam na sinalização de pátio e pista, pontes de embarque, no sistema de programação e nas torres de controle de Guarulhos e Viracopos. Em Brasília, isso é feito pela Aeronáutica.

O objetivo da greve, segundo Lemos, é chamar a atenção da população para os riscos do processo de concessão elaborado pelo governo e em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que permite ao concessionário assumir toda a gestão do aeroporto. A categoria também teme demissões.

- É um risco para a segurança privatizar a atividade fim da Infraero. As empresas que ganharem o leilão vão terceirizar essas funções, como aconteceu com o setor elétrico - disse Lemos, defendendo que a Infraero permaneça com as áreas operacionais dos aeroportos.

Os aeroportuários da Infraero prometem paralisar pousos e decolagens nos três aeroportos que integram o programa de concessão: Brasília, Guarulhos e Viracopos.

Empresas aéreas temem reflexos no resto do país

As companhias aéreas estão preocupadas com os reflexos da paralisação no restante da malha do país. O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Ronaldo Jenkins, teme atrasos e cancelamentos.

- Quinze minutos de paralisação já bastam para causar transtornos, imagine dois dias – disse Jenkins, acrescentando que o Snea aguarda um comunicado oficial da Infraero sobre a greve e um plano para enfrentá-la.

O Superintendente de Gestão Operacional da Infraero, Marçal Goulart, disse que o plano está pronto e prevê 70 funcionários de prontidão nos terminais. Também foi pedido reforço às polícias Civil, Militar e Federal para garantir o acesso dos usuários e uma manifestação pacífica.

- Quem tem passagem comprada para esses dias pode ficar tranquilo porque vamos garantir o funcionamento das atividades essenciais - disse Goulart.

Vão cruzar os braços, por exemplo, os funcionários que prestam informações aos passageiros nos terminais. A Infraero ainda vai decidir o tratamento a ser dado a quem faltar ao trabalho, mas não acredita que seus controladores de voo vão aderir ao movimento.

O Ministério Público Federal solicitou à Secretaria de Aviação Civil (SAC) o envio de documentos e do edital que detalha o modelo de concessão dos terminais. A SAC tem até amanhã para responder ao ofício, enviado em 4 de outubro pelo Grupo de Trabalho de Transportes da Procuradoria Geral da República. O MPF quer avaliar se o modelo de privatização proposto atende aos interesses do consumidor e resguarda o patrimônio público.

Segundo o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, o MPF não deve questionar a concessão, e sim a cobrança de taxas que possam ser repassadas ao consumidor e obras consideradas ineficazes para solucionar gargalos nos aeroportos.

Funcionários da Infraero vão parar contra privatização de aeroportos

Read More

Aeroporto Salgado Filho não foi afetado pelas partículas, que deixaram entardecer com aspecto acinzentado em Porto Alegre

Zero Hora

Depois de cruzar três países, elas chegaram leves e dispersas ao céu gaúcho. Em Porto Alegre, por volta das 17h de ontem, o tempo limpo enegreceu com as cinzas do vulcão chileno Puyehue.

Conforme a meteorologista Estael Sias, da Central de Meteorologia, não há outro fenômeno climático que possa explicar o aspecto acinzentado em um dia tão claro e seco.

– As partículas estavam sobre a Capital, porém bem mais tênues do que em outros pontos do Estado, sobretudo no Litoral – disse Estael.

De acordo com a meteorologista, três fatores fizeram o material chegar até aqui, a mais de 2 mil quilômetros de distância: a atividade do vulcão, a baixa umidade em todo o percurso até o Rio Grande do Sul e ventos soprando da região do Puyehue para o Estado.

A maior parte da pluma – a nuvem de cinzas – foi direto para alto-mar. O deslocamento pode ser comparado ao de uma frente fria, complementaram os especialistas da Somar Meteorologia. A expectativa é de que as cinzas ainda permaneçam hoje sobre o território do Estado.

Se no domingo o dia foi de transtornos no aeroporto de Montevidéu, no Uruguai, e nos de Buenos Aires, na Argentina, as últimas 24 horas foram usadas para desatar o nó de esperas, cancelamentos e atrasos provocados pelas cinzas do vulcão chileno. O aeroporto Salgado Filho chegou a registrar redução de visibilidade de 10 mil para 6 mil metros, mas não fechou e deve permanecer aberto nos próximos dias, já que o material chega agora ao Estado muito disperso, com pouca concentração – diferentemente do que ocorreu em junho, no auge da erupção. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por enquanto não há risco de fechamento dos aeroportos brasileiros.

Quando o risco existe, a Aeronáutica passa uma avaliação de segurança ao órgão. As empresas aéreas brasileiras TAM e Gol retomaram os voos ainda na manhã da segunda-feira.

Cinzas representam risco para a aviação

No início de junho, quando começou a erupção, o grande volume de cinzas chegou com força à Argentina e ao Uruguai – inclusive transformando a paisagem de cidades como Bariloche pela deposição das partículas. Na ocasião, as empresas aéreas paralisaram as atividades na Capital e cancelaram dezenas de voos, afetando a vida de milhares de pessoas.

As cinzas do vulcão representam um sério risco à aviação, pois, quando sugadas pelos motores, as altas temperaturas podem transformar o material em vidro fundido e provocar falhas no funcionamento da aeronave.

Analistas não conseguem prever quando o Puyehue deixará de emitir material vulcânico. À agência de notícias AFP, o vulcanólogo Manuel Schilling, do Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) do Chile, disse que tanto a erupção como a coluna de cinzas continuarão por meses e não há um prazo determinado para que acabem.

Atendimento

Em caso de dúvidas, o passageiro deve entrar em contato com as companhias pelos números abaixo:

- TAM: 4002-5700, nas capitais, ou 0800-570-5700, no restante do país.
- Gol: 0300-115-2121
- Aerolíneas Argentinas: 0800-707-3313
- Pluna: 0800-8923080

Nuvem de cinzas no céu gaúcho

Read More

Renata Giraldi*
Da Agência Brasil
Em Brasília

Os voos de vários aeroportos da Argentina começaram a ser normalizados nesta segunda-feira (17) lentamente, apesar de a nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue ainda permanecer em parte da região.

No entanto, os aeroportos de Córdoba, Mendoza e San Luis ainda estão sem atividades. Especialistas informaram que a nuvem de cinzas chegou a Buenos Aires por meio de ventos do Oeste e Sudeste da Argentina.

As companhias aéreas estimam que a plena normalização dos voos só ocorrerá quinta-feira (20). Os passageiros que utilizam o Aerporto Internacional de Ezeiza (em Buenos Aires), o maior da Argentina, são informados sobre essa possibilidade.

O Serviço Meteorológico Nacional da Argentina divulgou boletim ontem à noite informando que o alerta foi reduzido, mas que a nuvem de cinzas ainda ronda a região metropolitana da capital.

A Direção Meteorológica do Chile acrescentou que há uma tendência de a atividade vulcânica do Puyehue ser mantida por meses, sem prazo para encerramento.

No sábado (15), o surgimento da nuvem de cinzas do vulcão começou a afetar as atividades aéreas na Argentina, depois no Brasil e no Uruguai. No caso dos argentinos, houve o cancelamento de 146 voos. Na região da Patagônia, até a visibilidade nas estradas foi afetada por causa das cinzas do vulcão.

O secretário dos Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi, disse que a previsão é que a normalização dos voos no país leve três dias. Ele recomendou que os passageiros entrassem em contato com as empresas aéreas.

*Com informações das agências públicas de notícias de Portugal, Lusa, e da Argentina, Telam

Regularização dos voos na Argentina só ocorrerá na quinta-feira

Read More

17 outubro 2011

JetSite

O centro de manutenção, reparo e revisão geral da TAM, o TAM MRO pretende crescer 20% por ano até 2016. Para alcançar esta meta, a empresa vai aprimorar processos e sistemas, buscar novos parceiros estratégicos e , finalmente aumentar a receita proveniente de serviços prestados a clientes externos.

Segundo Luiz Gustavo Silva, diretor executivo do TAM MRO, a empresa está empenhada em ampliar sua estrutura e estimular o crescimento como unidade de negócios independente da TAM. Atualmente, os serviços de manutenção aeronáutica para terceiros já respondem por 15% do faturamento total da companhia. A ideia é que esta participação aumente para 40% até 2016. Entre janeiro e setembro deste ano, o TAM MRO registrou um crescimento da ordem de 240% no número de serviços prestados a clientes externos.

TAM MRO quer crescer 20% ao ano até 2016

Read More

16 outubro 2011

FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

A atividade do vulcão chileno Puyehue afetou voos internacionais neste domingo em aeroportos no sul da América Latina. No Brasil, as partidas e chegadas também foram prejudicadas.

Em nota, a TAM informa que teve problemas com voos no Rio, São Paulo e Porto Alegre (veja lista abaixo).

A Aerolíneas também registrou interferências em voos em São Paulo, e a LAN registrou cancelamentos em Porto Alegre. As informações são da AA2000 e Aerolíneas.


A GOL também registrou cancelamentos nos voos com origem e destino em Buenos Aires e Montevidéu.


A lista de voos da TAM afetados

JJ 8020 Porto Alegre - Aeroparque/Buenos Aires
JJ 8021 Aeroparque/Buenos Aires - Porto Alegre
JJ 8005 Ezeiza/Buenos Aires - Guarulhos/SP
JJ 8013 Ezeiza /Buenos Aires - Galeão/RJ
JJ 8047 Montevidéu - Guarulhos/SP
JJ 8018 Guarulhos/SP - Ezeiza/Buenos Aires
JJ 8019 Ezeiza/Buenos Aires - Guarulhos/SP
JJ 8012 Galeão/RJ - Ezeiza /Buenos Aires
JJ 8010 Guarulhos/SP- Ezeiza /Buenos Aires
JJ 8046 Guarulhos/SP - Montevidéu

Em junho deste ano, o Puyehue entrou em erupção e prejudicou diversos os serviços aéreos do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, além de Austrália e Nova Zelândia, que têm rotas com escala nos outros países.

Na época, cerca de 300 brasileiros foram impedidos de sair da Argentina.


Alvaro Vidal - 17.jun.2011/Associated Press
Vulcão Puyehue, no Chile, que entrou em erupção em junho de 2011, lançando uma grande quantidade de cinzas
Vulcão Puyehue, no Chile, que entrou em erupção em junho de 2011, lançando uma grande quantidade de cinzas

Cinzas de vulcão chileno afetam voos no Brasil

Read More

15 outubro 2011

Pesquisa mostra que satisfação com aeroportos caiu desde 2004

Fábio Fabrini – O Globo


BRASÍLIA. Embora a satisfação dos turistas estrangeiros com o país esteja melhorando, vem caindo a avaliação de itens importantes - como os preços praticados no país e a condição de estradas e aeroportos. Pesquisa divulgada ontem pelo Ministério do Turismo revela que, em 2004, 85,7% dos entrevistados consideravam os aeroportos do país bons ou muito bons, mas o percentual caiu para 81,1% no ano passado. Os dados se referem aos terminais internacionais de 15 cidades. O Galeão, no Rio, ficou em situação ainda pior que a média: 76,5% o achavam bom ou muito bom, contra 84,1% seis anos antes.


- O governo está absolutamente tranquilo, vai tomar as medidas necessárias, e esse problema dos aeroportos, na época da abertura da Copa, com certeza estará superado - assegurou o ministro Gastão Vieira.


Pela primeira vez, o percentual dos visitantes de fora que deram nota máxima ao Brasil atingiu 31,5%. A pesquisa mostra ainda que os turistas sul-americanos já são maioria entre os turistas estrangeiros. Atraídos sobretudo por negócios, belas praias e natureza, no ano passado 2,3 milhões de argentinos, chilenos, paraguaios e uruguaios, entre outros, vieram ao país, o que correspondeu a quase metade do público internacional. É a primeira vez que os vizinhos de continente batem os europeus e assumem o topo do ranking.


Segundo o levantamento, o número de visitantes estrangeiros deve bater recorde este ano (5,4 milhões), superando os níveis pré-crise. O melhor desempenho da década foi em 2005 (5,3 milhões); no ano passado, vieram 5,1 milhões de turistas. O movimento em 2011 deve gerar US$6,7 bilhões em divisas, mas não o suficiente para zerar o déficit nas contas do turismo. Como os brasileiros gastam mais fora do que os estrangeiros aqui, o saldo negativo é de US$10 bilhões.


Segundo o ministério, os sul-americanos foram em 2010 46,2% dos turistas estrangeiros no Brasil. Os europeus aparecem em seguida (1,6 milhão ou 31%), à frente de americanos (773 mil ou 15%) e asiáticos (220 mil ou 4,3%). Mais da metade dos sul-americanos vêm da Argentina. No ano passado, foram 1,3 milhão de argentinos, contra 641 mil americanos, a segunda nacionalidade mais presente.


Para o presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Flávio Dino, os sul-americanos são fundamentais para a estratégia de dobrar a quantidade de visitantes estrangeiros no país e zerar o déficit das contas do setor até o fim da década.


- O turismo é sobretudo regional. Precisamos ampliar nossa presença no mercado sulamericano. Nossa meta de 10 milhões de turistas só é possível de alcançar com 70% deles vindo da América do Sul.


Os sul-americanos gastam, em média, US$608 por viagem, menos que europeus (US$1.614) e americanos (US$1.382). Além da moeda mais fraca, passam menos tempo aqui.

Galeão agrada menos turistas

Read More

14 outubro 2011

Estudo da consultoria EBP para o novo terminal de passageiros de Guarulhos é o terceiro contratado desde 1996

Valor de R$ 7 milhões deve ser pago pelo consórcio vencedor do leilão de concessão, a ser realizado em janeiro

MARIANA BARBOSA - FOLHA DE SP

DE SÃO PAULO

O projeto apresentado pela consultoria EBP (Estruturadora Brasileira de Projetos) para o terceiro terminal de passageiros de Guarulhos é o terceiro a ser contratado para a ampliação do aeroporto desde 1996.

 
O custo de R$ 7 milhões será pago pelo consórcio vencedor do leilão de concessão. A Infraero será sócia com até 49% de participação. Somente com o projeto anterior, a estatal gastou R$ 22 milhões. Os dois primeiros foram para "a gaveta".

 
O novo projeto é assinado pelos arquitetos Sérgio Athié e Ivo Wohnrath, em parceria com um escritório americano associado à consultoria de aeroportos Leigh Fisher. 

 
Ele é mais flexível que os anteriores: prevê ampliações graduais, em quatro fases, ao longo dos próximos 30 anos. O investimento previsto é de R$ 5,2 bilhões, valor que inclui, além do terminal de passageiros, outras melhorias.
O primeiro projeto para o terceiro terminal de Guarulhos foi contratado em 1996, junto à consultoria de projetos de engenharia Figueiredo Ferraz. Procurada, a Infraero não informou, até a conclusão desta edição, quanto pagou pelo projeto.

 
Ele previa um terminal para 12 milhões de passageiros a um custo de R$ 711 milhões. O projeto foi questionado e refeito até que, em 2004, as obras já estavam orçadas em mais de R$ 1,1 bilhão.

 
A Infraero chegou a abrir licitação para a execução das obras. Mas o processo não passou da fase de pré-qualificação de propostas e foi revogado em 2008.
Em 2009, a Infraero abandonou oficialmente o trabalho da Figueiredo Ferraz e abriu concorrência internacional para a elaboração de um novo projeto.

 
Desta vez, o vencedor foi o consórcio MAG (PJJ Malucelli, Andrade e Rezende Engenharia de Projetos e Gabinete de Projetação Arquitetônica). O projeto custou R$ 22,6 milhões à Infraero e previa um terminal com capacidade para 42 milhões de passageiros. O desenho é assinado pelo escritório paulistano de arquitetura Mario Biselli e Artur Katchborian, em coautoria com Gicele Alves. A previsão de investimentos era R$ 716 milhões na primeira fase, até 2013 (equivalente a 40% do total da obra).

 
De acordo com o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittenncourt, a Infraero vai oferecer o projeto do consórcio MAG para o vencedor do leilão de Guarulhos. "O vencedor está livre para executar o projeto [arquitetônico e de engenharia] que desejar. Não precisa seguir nem o da EBP."

 
No entanto, para cumprir as metas de conforto e capacidade do edital, será preciso seguir um projeto flexível, que permita ampliações graduais, como o da EBP.

Infraero desperdiça milhões com projetos

Read More

Consórcio vencedor de Guarulhos terá de pagar R$ 2,3 bi ao governo

Leilão de Cumbica, Brasília e Viracopos deve ficar para janeiro; prazo de concessão será de até 30 anos

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO – FOLHA DE SP

DE BRASÍLIA

O governo federal vai exigir investimento mínimo de R$ 13,2 bilhões, em valores de hoje, no aumento da capacidade dos três aeroportos que serão transferidos à gestão da iniciativa privada - Cumbica, em Guarulhos, Brasília e Viracopos, em Campinas. O prazo da concessão varia de 20 a 30 anos. Um terço deverá ser gasto para equipar o sistema para a Copa.

 
Os números fazem parte dos estudos econômicos da concessão, que o ministro da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, entregou ontem ao TCU (Tribunal de Contas da União).

 
Além do investimento, os consórcios vencedores terão de aplicar mais R$ 11,6 bilhões na manutenção da operação dos terminais. Também foram confirmados os valores da outorga fixa, que os vencedores terão de recolher ao governo. O mais caro é Cumbica, com R$ 2,29 bilhões, seguido de Viracopos, R$ 521 milhões, e Brasília, R$ 75 milhões. 

 
O governo ainda vai receber como contrapartida, em média, 10% da receita em todo o período da concessão.

 
A partir de agora, o TCU tem 45 dias para analisar os estudos antes de dar aval para que a Anac publique os editais. O governo considera improvável que os prazos sejam cumpridos para realizar o leilão em 22 de dezembro, como previsto.

 
O secretário-executivo da SAC, Cleverson Aroeira, não confirmou a data do leilão, que deve ficar para janeiro.

 
Segundo o edital, o governo tem instrumentos para obrigar os consórcios a realizar as obras prioritárias em até 18 meses após a assinatura do contrato, margem usada para que os aeroportos estejam prontos até o final de 2013, ano anterior à Copa.

SUPERJATOS

 
A lista dos investimentos essenciais contempla, por exemplo, ampliar as pistas para receber os superjatos de última geração. Parte dos investimentos vem sendo tocada pela Infraero, que terá 49% de participação nos consórcios vencedores.

 
Há previsão de multas de R$ 150 milhões por descumprimento das obrigações e também a possibilidade de cassar a concessão. "Se não entregar a obra, vai haver a multa", disse o presidente da Anac, Marcelo Guaranys.

 
Os estudos também trazem tabela de desempenho mínimo, como número de cadeiras no embarque. Quando o desempenho ficar abaixo de 81%, a Anac será acionada.

 
Para o governo, a ampliação dos aeroportos de São Paulo deve tornar desnecessário novo terminal até o fim da década de 2020.

Investimento em aeroporto será de no mínimo R$ 13 bi

Read More

Header Ads

Copyright © Aeronauta | Designed With By Blogger Templates
Scroll To Top