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28 março 2009



A TAM se declara contrária à liberação de tarifas internacionais com o argumento de que a concorrência estrangeira terá condições de baixar mais os preços e massacrar seus negócios. Ontem, porém, a aérea anunciou promoção com operadoras em que um pacote com passagem e três noites em hotel para Miami ou Orlando custa US$ 630 e US$ 675 (conforme o dólar turismo de ontem). É menos que os US$ 708 que a Anac fixa com preço mínimo para o bilhete aéreo entre Brasil e EUA. A promoção é legal, diz a Anac, porque engloba o pacote. Dificilmente, porém, será seguida na mesma escala pelas estrangeiras, que não têm o mesmo poder de barganha com operadoras que a TAM.

Polêmica tarifária

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A Trip Linhas Aéreas, controlada pelos grupos Caprioli e Águia Branca, inicia a partir do dia 13 de abril operações em Sergipe. Aracaju é a primeira cidade de Sergipe em que a Trip passa a operar. A atuação no Estado dá continuidade ao plano de expansão da companhia no Nordeste brasileiro, uma das regiões em que a empresa pretende crescer neste ano de 2009. Com a nova malha, a companhia de aviação está presente em nove cidades na região: Aracaju, Salvador, Vitória da Conquista, Petrolina, Lençóis, Natal, Recife, Natal, além de Fernando de Noronha.

Trip em Sergipe

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Alberto Santos Dumont influenciou a moda parisiense e a aviação mundial. As réplicas de suas obras foram colocadas na Museu da Casa Brasileira em São Paulo, onde trilhos reconstituem o voo do 14 Bis.

Santos Dumont é tema de exposição em São Paulo

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A Infraero autorizou o início da elaboração dos projetos de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília. As obras, estimadas em R$ 439 milhões, incluem a reforma em 8 mil m² da atual área de 80 mil m² e a ampliação de mais 80 mil m². O terminal de passageiros do aeroporto terá sua capacidade ampliada de oito para 25 milhões de passageiros por ano. A empresa contratada tem até 31 de janeiro de 2010 para a conclusão dos projetos.

Reforma autorizada

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Acidente com cargueiro americano em Manaus assustou moradores; avião seguiu viagem e pousou na Colômbia



Paula Litaiff
Especial para O GLOBO

MANAUS. Parte de uma turbina pesando 250 quilos e outras peças de uma aeronave caíram na madrugada de ontem, destruindo pelo menos 20 casas no bairro Terra Nova, no norte de Manaus. O local onde as peças caíram fica a cinco quilômetros em linha reta do Aeroporto Eduardo Gomes, de onde partiu o avião. Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

O susto foi enorme. A dona de casa Sandra Maria, de 38 anos, que teve a sala de sua casa atingida pela turbina, dormia com três filhos pequenos quando ouviu o barulho.

— Acordei assustada e me agarrei com meus filhos. Foi um milagre de Deus estarmos vivos — disse Sandra, que, quando viu a sala completamente destruída, se desesperou.

A aeronave é um cargueiro modelo DC-10 da empresa americana Arrow Cargo. O avião veio de Miami para Manaus e tinha como destino Bogotá, na Colômbia. De acordo com a Aeronáutica, as peças que se desprenderam foram um difusor de escapamento do motor (o equivalente à parte final do escapamento da turbina) e pequenos componentes internos do motor.

O avião decolou do Aeroporto Eduardo Gomes por volta de 1h46m, e, três minutos depois, as peças despencaram. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa7) informou que o avião seguiu voo normalmente e antecipou o pouso em Medellín, na Colômbia.

O avião tem três turbinas, duas laterais e uma traseira e, por isso, conseguiu prosseguir viagem. A aeronave tinha quatro tripulantes e estava com carga. O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo de Manaus (Cindacta-4) informou que piloto nem sequer entrou em contrato com a torre na cidade para informar sobre a queda das peças.

As investigações das causas do acidente devem ser conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), por se tratar de uma aeronave estrangeira. Técnicos do Seripa7 fizeram estudos nas peças recolhidas, que devem ficar no pátio da empresa RCM, representante da Arrow Cargo em Manaus.

Turbina cai, destrói casas, mas não deixa feridos

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25 março 2009


Segunda-feira, 23/03/2009

Autoridades investigam as causas da queda de um avião em Montana. A aeronave caiu perto de um cemitério, quando se preparava para pousar. O avião saiu da Califórnia com destino a uma estação de esqui.


EUA: acidente aéreo mata 14 pessoas

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Segunda-feira, 23/03/2009

Um avião de carga, que estava aterrisava no Aeroporto de Narita, sofreu uma queda e explodiu. O piloto e o co-piloto, únicos ocupantes morreram no hospital. A causa do acidente pode ser o vento.


Vento pode ter causado queda de avião no Japão

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Com um investimento de cerca de US$ 1,1 milhão, a execução do projeto teve início em janeiro deste ano e a previsão é que seja concluído ainda no primeiro semestre de 2009


A brasileira Atech Tecnologias Críticas, organização de capital e tecnologia 100% nacional, acaba de assinar um novo contrato para o fornecimento dos serviços de integração de mais 5 radares de vigilância para o governo venezuelano. Também faz parte do projeto a implementação de um simulador de situação aérea. O projeto -- orçado em US$ 1,1 milhão -- teve início em janeiro e deverá ser concluído no primeiro semestre desse ano.

Segundo o diretor de Defesa da Atech, Giacomo Staniscia, o objetivo é aumentar a área de cobertura radar do ACC (Centro de Controle de Área), de Maiquetia -- e ampliar a segurança operacional nas aproximações e saídas do aeroporto que concentra o maior movimento de aeronaves daquele país. São aproximadamente 400 operações diárias em dias pico. Atualmente, o centro conta com um radar (também integrado pela Atech), que permite monitorar apenas uma pequena parte do espaço aéreo do País.

Outro benefício do contrato é a implementação do simulador de situação aérea, que propiciará aos controladores de vôo treinarem com cenários de operações quase reais. A Atech vem atuando desde 2005 na modernização do sistema de tráfego do ACC de Maiquetia.

A integração de mais radares aumentará a segurança do tráfego aéreo na região, além de permitir -- através do uso do simulador -- a atualização e o treinamento continuado dos controladores.

Atech na Venezuela

Esse é o terceiro contrato da Atech com a Venezuela. O primeiro negócio firmado entre a empresa e o governo da Venezuela, no valor de R$ 1 milhão, aconteceu em 2004. O objetivo deste primeiro trabalho foi prestar consultoria, participar do processo de transferência e absorção de tecnologia, além de apoiar na extensão funcional do sistema do Programa Venehmet - Modernização do Sistema de Prognóstico Hidrometeorológico - daquele país.

A finalidade era de monitorar a meteorologia e a hidrologia de todo o território venezuelano por meio de uma grande rede de sensores e nove radares meteorológicos espalhados pelo país. O segundo projeto firmado foi a revitalização do sistema de Maequetia no valor de US$ 1,5 milhão.

Sobre a Atech

A vocação de pesquisar e absorver novos conhecimentos tecnológicos no exterior e adaptá-los às necessidades do País está no DNA da Atech. Ela participou do processo de absorção e capacitação tecnológica brasileira na busca e na efetivação para que o País tivesse seu próprio sistema de controle e defesa de tráfego aéreo.

Com o domínio do ciclo do conhecimento dessa tecnologia, a Atech atua no desenvolvimento , implementação e modernizaçcao do gerenciamento do espaço aéreo brasileiro, civil e militar. Até 2010, a organização será responsável pelos sistemas que controlam 100% do espaço aéreo no Brasil, além de ser a única no Hemisfério Sul a desenvolver, fornecer e integrar, com tecnologias próprias, esse tipo de solução. Ela figura entre as dez empresas no mundo que atuam nessa área.

A organização também já atua , em paralelo, para a evolução dos sistemas atuais do novo conceito internacional de gerenciamento aéreo do futuro, o CNS-ATM (Communication, Navigation and Surveillance Air Traffic Management) -- que utiliza recursos de gestão de vôo apoiados em satélites de comunicações para navegação das aeronaves.

Com sede instalada na capital paulista e uma unidade em Brasília, a Atech agrega 350 colaboradores e tem no seu universo empresas como a Amazon Tecnologies Company e o AmazonTech Group.

Empresa brasileira integrará mais 5 radares para o controle de tráfego aéreo da Venezuela

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21 março 2009

''Estado” entra facilmente em aeroclube

Embora à primeira vista roubar um avião pareça ousado, a cena poderia ser facilmente vista em outros aeroclubes, como o de São Paulo, no Aeroporto Campo de Marte. Ontem, a reportagem do Estado entrou no local sem se identificar, passeou pelos hangares e esteve a poucos metros de aviões abertos e em condições de voo.

O Campo de Marte tem segurança terceirizada e alguns agentes ficam na entrada. O carro da reportagem - sem logotipo - apontou na guarita e foi dito que se procurava uma empresa de táxi aéreo.

Sem consultar a empresa ou anotar a placa, o guarda fez um sinal de positivo de seu posto e liberou a entrada. A intenção era obter com as empresas de táxi aéreo informações sobre voo panorâmico. Como a maioria não faz esses voos, indicaram o proprietário de vários aviões e helicópteros no aeroclube, que fica dentro do aeroporto. Na guarita do aeroclube, o guarda não sabia quem era o tal homem, mas liberou a passagem para que se continuasse a busca. Mais uma vez, não foi preciso se identificar nem houve revista.

Ao caminhar no local, foram encontrados pontos de pouca segurança no aeroclube. Atrás de um trailer que funciona como lanchonete, há um pequeno portão por onde passam os pilotos. A passagem fica aberta, proporcionando acesso à pista para qualquer pessoa. O dono dos aviões levou os "potenciais clientes" (na verdade, a reportagem) por onde ficam os aviões, muitos deles abertos e com pilotos realizando testes. Novamente, não houve revista.

Em seu escritório, ele disse que precisava anotar os telefones dos visitantes - mas nada de documentos. Contou que a medida é um pedido da Polícia Militar após o sequestro de um helicóptero que foi usado para tentar resgatar presos, em 2003. A aeronave foi atingida por 90 tiros e o piloto ficou paraplégico.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não divulga as normas de segurança para aeródromos. Somente informa que detectores de metais são necessários apenas em locais com aviões de capacidade superior a 60 lugares, mas aeroclubes devem ter segurança armada e registrar os frequentadores.

O avião Tupi, usado por Silva, pela simplicidade nos comandos, é muito utilizado para instrução de pilotos. "Desprezando procedimentos de segurança, três ou quatro movimentos bastam para decolar.

Como na internet há fóruns que ensinam, bastaria voar quatro ou cinco vezes e observar para ter noção", afirma William Rodrigues, instrutor do Aeroclube de Bragança Paulista.

Sem revistas, a um passo de avião

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Allemander J. Pereira Filho
Brigadeiro, Ex-Diretor da Anac e do DAC

O triste episódio ocorrido em Goiânia, nesta quinta-feira dia 12 de março, quando uma aeronave foi roubada e veio a cair ou ser jogada (ainda não há certeza sobre isso) no estacionamento de um shopping, nos faz refletir sobre a importância de adotar procedimentos de proteção contra atos de interferência ilícita na aviação civil, mesmo se tratando de aeronaves leves, operando a partir de pequenos aeroportos/aeródromos.

As autoridades brasileiras adotam os procedimentos de segurança ("security"), que estão definidos no Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil – PNAVSEC e em seus planos e instruções complementares, que seguem as normas e as práticas recomendadas pela Organização Internacional de Aviação Civil (OACI), contidas no Anexo 17 à Convenção de Chicago (1944).

Nos 67 principais aeroportos brasileiros, que são administrados e operados pela Infraero, os referidos procedimentos de segurança são cumpridos com rigor e, regularmente, acompanhados por auditorias internas, além ser verificados em inspeções aeroportuárias periódicas conduzidas pela Anac.

Da mesma forma, os aeroportos de médio porte, administrados diretamente ou indiretamente pelos Estados e Municípios, passam por inspeções aeroportuárias periódicas da Anac.

As inspeções aeroportuárias da Anac são conduzidas com base em extensas listas de verificação (check lists), que envolvem desde a organização, administração, implantação, operação e manutenção dos controles de segurança (acessos, passageiros, tripulantes, funcionários, bagagens, aeronaves, cargas, manutenção e provisões), centros de operações de emergência, preparação de exercícios simulados e avaliação de planos de contingências, até o credenciamento, treinamento, operação e manutenção de equipamentos e responsabilidades dos agentes públicos e privados.

Em particular, os aeroportos internacionais estão sujeitos ainda ao Programa Universal de Auditoria de Segurança da Aviação Civil da OACI, que realiza auditorias específicas nos seus 189 estados-membros.

Porém, existe grande dificuldade de se implementar os processos relacionados a proteção da aviação civil contra atos ilícitos nos quase 2.000 pequenos aeroportos e aeródromos públicos e privados, espalhados em todo o território nacional, onde operam aeronaves leves (normalmente abaixo de 5.600 kg), da aviação geral (taxi-aéreo, operadores privados, vôos de instrução, etc..).

Naturalmente, em pequenos aeroportos/aeródromos situados em áreas afastadas e em cidades do interior ou mesmo em fazendas, de propriedade privada, as cercas delimitadoras, por vezes, não existem ou encontram-se danificadas, dificultando o controle de acesso aos hangares, pátio de aeronaves e outras edificações. A efetiva adoção de procedimentos de segurança patrimonial são difíceis, pois dependem de recursos financeiros, materiais e humanos para a implantação e manutenção das medidas de controle de acesso às aeronaves.

No caso do Aeródromo de Luziânia, onde fica o Aeroclube de Brasília, além de não haver condições de segurança patrimonial, devido as falhas nas cercas e outros meios de contenção da entrada e de aproximação de pessoas estranhas. De acordo com informações divulgadas pela imprensa, não existe também qualquer rotina de identificação dos eventuais passageiros e convidados, que embarcam nos voos de aeronaves da aviação geral.

Apesar do baixo potencial de danos a terceiros com a utilização de aeronaves leves, o episódio ocorrido em Goiânia, com a aeronave PT–VFI, deverá ser analisado pelas autoridades aeronáuticas e de aviação civil visando a correção e melhoria dos processos de segurança, principalmente na fase que antecede a decolagem de aeronaves em pequenos aeroportos e aeródromos.

Um relevante elemento de dissuação de outros atos ilícitos similares foi a demonstração da capacidade de coordenação e resposta do Sistema de Defesa do Espaço Aéreo Brasileiro, que rapidamente acionado levou aeronaves militares para escoltar de maneira preventiva a trajetória tresloucada do indivíduo que se apoderou da aeronave PT-VFI. Com certeza este tipo de ação ilícita poderá se repetir com maior ou menor frequência, dependendo das medidas que venham a ser adotadas, envolvendo ampla discussão com todos os interessados, associações, órgãos públicos e entidades privadas envolvidos com as atividades da aviação geral no Brasil .

Realmente, um episódio triste, mas um sinal de alerta na aviação geral !

O triste episódio dá um alerta geral

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Leandro Mazzini

Brasília

Tão logo aconteceu o roubo do avião e a Força Aérea Brasileira entrou em operação, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi comunicado e acompanhou por telefone todos os procedimentos. O caso, que colocou em risco não só a vida dos dois passageiros, mas também a da população e de outros aviões de porte maior que sobrevoavam a região, suscitou o debate sobre a aprovada Lei do Tiro de Destruição, a conhecida "Lei do Abate". Ela permite aos caças da FAB abaterem aeronaves no espaço aéreo brasileiro que representem ameaças, depois de autorização do presidente da República ou autoridade competente.

Mas pela lei, aprovada em 1998 e de acordo com as convenções da ONU, "a regulamentação aprovada abrange somente o caso de aeronaves suspeitas de envolvimento com o tráfico internacional de drogas".

Logo, no episódio de quinta-feira, seria impossível os caças abaterem o monomotor, independentemente da criança a bordo, por causa de restrições da lei, lembra o ex-diretor da Anac Allemander Pereira, Brigadeiro-do-Ar que especialista em segurança de voo.

– A lei serve para casos excepcionais como, por exemplo, um avião estrangeiro que invade o espaço aéreo nacional, é interceptado e mostra-se em atitude suspeita.

Seria o caso de aviões que sobrevoam com drogas o espaço aéreo da região amazônica ou aeronaves que supostamente poderiam carregar armas químicas que ameaçassem o país.

– Mas hoje há um agravante. Muitos traficantes estão usando a família como escudo – explica o brigadeiro.

Por medida de segurança, a Infraero fechou o espaço aéreo de Goiás por horas, inclusive o aeroporto da capital, sob perigo de haver colisão entre aeronaves. Com restrições sobre o abate e sem contato de rádio com o piloto do monomotor, coube aos pilotos da FAB, nos caças, apenas acompanharem o avião, até que caísse no pátio do shopping.

No caso inédito, "Lei do Abate" tem restrições

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Leandro Mazzini

BRASÍLIA

Com mais de 10 mil aeronaves, entre aviões e helicópteros, cadastrados no Brasil, e quase mil pistas – 740 delas públicas homologadas – a Agência Nacional de Aviação Civil corre contra o tempo para colocar em prática um programa de segurança de voo, envolvendo banco de dados online integrado em parceria com a Aeronáutica, a fim de evitar que se repitam tragédias como a do avião que caiu em Goiânia na quinta-feira à noite.

A presidente da Anac, Solange Vieira, antecipou o lançamento do programa para apertar o cerco aos aviões executivos de pequeno porte e seus pilotos. Determinou que entre em rigor em maio deste ano o Decolagem Certa, programa que está em teste para a aviação executiva nos aeroportos de Fortaleza, Salvador e Campo de Marte. O programa inclui um banco de dados online compartilhado entre a agência e as torres de controle da Infraero. O funcionamento é simples. Num contato com a torre, o piloto passa todos os dados, que antes da decolagem são checados pelo sistema. Se houver algum dado desatualizado do piloto ou aeronave junto à Anac, fica impedido de decolar.

O programa visa a prever desastres como o do caso do piloto que roubou o avião no Aeroclube de Luziânia (GO). Apesar de saber pilotar, ele não tinha o licenciamento – o chamado brevê. Se o Decolagem Certa estivesse implantando em Brasília, a torre não teria autorizado a decolagem. Mas há outro agravante: a segurança. Com centenas de pistas pelo país, a agência não tem como fiscalizar in loco cada caso. Não existe uma Portaria do Ministério da Defesa ou norma da Anac que obrigue os aeródromos possuírem detectores de metal nos terminais pelo interior.

A Anac informou, no entanto, que vai abrir um processo administrativo para investigar o caso de Luziânia. Segundo a agência, o aeroclube, seguindo normas, deveria ter um segurança armado. Outra norma sobre detector de metal nos terminais vale apenas para terminais onde operam aviões que transportam acima de 60 passageiros.

Roubo

Foi com essa facilidade, sem obstáculos de segurança mínima, que Kléber Barbosa da Silva, 32 anos, e a filha Penélope Barbosa, de 5 – raptada por ele – decolaram após ele render com um revólver o instrutor de voo João Luiz Gonçalves de Sousa Filho. Ele convenceu um amigo de que gostaria de fazer um passeio e o apontou a arma, com o avião já cabeceira da pista, o expulsando do monomotor.

Alertada, a Força Aérea Brasileira enviou um caça Mirage 2000 e um Super Tucano para acompanhar o avião, mas não conseguiram contato por rádio. O homem sobrevoou por horas Goiânia – o aeroporto foi fechado por motivos de segurança – até cair à noite no estacionamento do shopping Flamboyant. Pai e filha morreram na queda.

Fiscalização

A Infraero, empresa que cuida de 67 aeroportos do país, não se posiciona sobre o acidente porque o avião "não partiu de um aeroporto" da estatal. A Anac informou que a aviação executiva tem um número muito grande de aeronaves no país, e movimentação muito maior. Atualmente, a fiscalização funciona "por amostragem". Explica-se: há as inspeções nos aeroportos marcadas num calendário e as surpresas. As duas posições mostram a falta de estrutura da estatal e da agência em evitar novas tragédias. A agência também obriga os pilotos a renovarem anualmente o certificado técnico, que inclui avaliação psicológica. Mas não basta, daí a urgência de o Decolagem Certa, enfim, sair do papel.

Agressão

O transtorno mental de Kléber Silva começou depois de uma briga com a mulher. De acordo com a polícia, antes de furtar o avião no Aeroclube de Luziânia, Kléber Silva agrediu a esposa, Érika Corrêa dos Santos, 23 anos, com um extintor de incêndio retirado do carro do casal.

Segundo o delegado Jorge Moreira, o casal e a filha de cinco anos estavam na altura de Terezópolis de Goiás, a 17 km de Goiânia, seguindo em direção a Brasília. Na discussão, a mulher foi jogada na beira da estrada com o carro em movimento e socorrida por uma ambulância que vinha logo atrás.

Com escoriações, Érika foi medicada e ficou em observação no hospital, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde, responsável pela unidade. Ela recebeu alta do hospital às 9h25 de ontem.

O corpo da menina Penélope Barbosa Correia, 5 anos, foi velado ontem no Cemitério Vale da Paz, em Goiânia, onde houve o enterro à tarde. Centenas de pessoas e familiares acompanharam. Até o fim do dia, o corpo de Kléber Barbosa permanecia no Instituto Médico Legal de Goiânia.

Anac vai implantar o BBB dos pilotos

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19 março 2009



em Cuiabá

Representantes dos familiares de vítimas do acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, ocorrido em setembro de 2006, entregaram nesta terça-feira ao Ministério Público Federal de Mato Grosso dois relatórios de perícia que, segundo eles, reforçam as acusações contra os pilotos do jato, os americanos Joseph Lepore e Jan Paladino.

Segundo os documentos, o sistema anticolisão -- o chamado TCAS -- do Legacy estava desligado desde o início da viagem, em São José dos Campos (SP).

O aparelho alerta e orienta o piloto sobre a manobra a ser realizada para desviar de outro avião também equipado com o TCAS.

"Essa conclusão reforça a primeira acusação do MPF, a de que os pilotos atentaram contra a segurança de voo", afirma o advogado Dante D'Aquino, da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907.

Os pareceres são baseados, segundo D'Aquino, no conteúdo da caixa preta do jato. Foi contratado um perito aeronáutico para fazer o trabalho.

Os resultados foram apresentados hoje, em uma reunião fechada com a procuradora da República Analícia Ortega Hartz Trindade, responsável pelo recurso à decisão da Justiça Federal de Sinop (500 km de Cuiabá), que absolveu de algumas condutas os controladores de voo e os dois pilotos.

Em nota enviada pela assessoria, a procuradora disse que os pareceres serão enviados para a Justiça Federal em Sinop (MT) e juntados ao processo para análise do juiz. Ela não quis comentar o conteúdo dos pareceres. A reportagem entrou em contato com o escritório que faz a defesa dos pilotos, mas o advogado não ligou de volta até a conclusão desta edição.

Sistema anticolisão do Legacy estava desligado ao colidir com Boeing da Gol, dizem relatórios

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17 março 2009



Roberta Campassi, de São Paulo

O pedido de recuperação judicial da VarigLog foi aceito pelo juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Alexandre Alves Lazzarini, segundo informaram advogados da companhia. Especializada em transporte de cargas, a empresa apresenta dívidas de R$ 370 milhões e tem, a partir de agora, 60 dias para mostrar aos credores como pretende se reabilitar.

Decretada a recuperação, as ações e execuções e contra a VarigLog ficam bloqueadas. A maior parte das suas dívidas é com fornecedores, diz Laura Bumachar, advogada do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que trabalha para a empresa. Segundo ela, não há dívida com bancos e os débitos trabalhistas são "muito pequenos". Como administrador judicial da empresa, foi nomeado Alfredo Luiz Kugelmas, confirmou Laura Bumachar.

A VarigLog, que entre 2007 e 2008 foi palco de um intenso conflito societário, entrou com pedido de recuperação no dia 3 de março. Em carta aos seus franqueados, afirmou que a situação financeira havia se agravado devido à indefinição societária, à crise mundial e ao fato de que suas contas passaram a ser penhoradas como resultado de cobranças judiciais.

A VarigLog pertencia ao grupo da velha Varig e em 2005 foi adquirida pela Volo do Brasil, sociedade entre o fundo americano MatlinPatterson e três brasileiros. Em 2006, a própria VarigLog comprou o que restava das operações aéreas da Varig - então VRG -, em meio ao processo de recuperação da companhia. Mais tarde, em março de 2007, vendeu a VRG à Gol por quase R$ 570 milhões. Após a venda, as disputas societárias começaram, com o fundo acusando os brasileiros de desvio do dinheiro e cobrando-os judicialmente.

O próprio Kugelmas esteve na VarigLog por meses em 2008 como interventor nomeado pela Justiça em meio às disputas. Em abril do ano passado, o juiz José Paulo Camargo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo acatou denúncias feitas por Kugelmas de que houve "prática de ilícitos civis e criminais, inclusive o crime de quadrilha, para obtenção da concessão" por parte da Volo desde que a empresa adquiriu a VarigLog. Magano encaminhou o processo à Polícia Federal e ao Ministério Público.

O advogado Carlos Duque-Estrada, que atua a favor de trabalhadores em processos contra companhias aéreas, disse que tentará impugnar a recuperação da VarigLog em segunda instância, devido ao histórico problemático da companhia. Até o fechamento desta edição, o despacho do juiz não havia sido publicado no site do Tribunal de Justiça.

Juiz aceita recuperação judicial da VarigLog

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A BRA Transportes Aéreos informou ontem que reiniciará suas operações neste mês de março, com foco no turismo, operando, sobretudo, voos charter e de fretamento. A empresa está em recuperação judicial e não decola desde novembro de 2007. O investimento para a retomada das operações é de R$ 6 milhões. Com base no Aeroporto de Guarulhos, a BRA vai oferecer pacotes turísticos para Porto Seguro (BA), Maceió (AL), Recife (PE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Caldas Novas (GO) e Fortaleza (CE), entre outros. A oferta semanal será de 1,3 mil lugares.

BRA VOLTA A OPERAR EM VOOS CHARTER

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