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26 setembro 2011

Do UOL Economia, em São Paulo

 

A Boeing entregou para a empresa japonesa ANA a primeira unidade do B787 Dreamliner. Após três anos de atraso, finalmente os passageiros da companhia poderão desfrutar o luxo da aeronave.

O novo design do Dreamliner e seu motor Rolls-Royce permite, segundo o fabricante, reduzir o ruído e as turbulências.

Com um número maior de janelas, a tripulação pode regular a entrada de luz na cabine. No entanto, os passageiros do primeiro Dreamliner ainda não terão acesso à internet durante o voo.

A Boeing afirma que a aeronave permite uma economia de 20% no consumo de combustível e de 30% em manutenção.

O B787 pode transportar entre 210 e 250 passageiros, e tem um alcance de até 15,2 mil milhas, o suficiente para ligar Tóquio e Nova Iorque sem escalas.

Boeing entrega primeira unidade de novo modelo de avião B787

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25 setembro 2011


SPTV 1ª Edição 
 
Os passageiros que seguiam de Rio Preto para Campinas levaram um susto na manhã deste sábado (24). A roda do avião pegou fogo e a aeronave teve de ser esvaziada. Uma mulher ficou ferida.


Avião pegou fogo durante decolagem no aeroporto de São José do Rio Preto

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Valor, de São José dos Campos
 
Cerca de seis mil funcionários da produção da Embraer aderiram ontem à greve de 24 horas realizada na fábrica de São José dos Campos. O movimento, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos (SindMetal) local, paralisou 100% da produção. Em nota, a Embraer confirmou a paralisação parcial e informou que cerca de 35% dos trabalhadores do primeiro turno, que totalizam 700 empregados, teriam aderido à greve. Movimento similar também aconteceu na entrada do segundo turno, de acordo com a empresa.

 
A greve é a primeira realizada pelos metalúrgicos da Embraer nos últimos dez anos e foi motivada, segundo o sindicato, pela decisão da empresa de não fazer a negociação direta da campanha salarial com a entidade. O representante da Embraer nas negociações coletivas de trabalho é a Fiesp.

 
A paralisação parcial da fábrica, segundo a Embraer, não comprometeu o programa de produção, que considera o movimento um ato extemporâneo, uma vez que não se encontra em período de data-base. Além disso, de acordo com a nota, o sindicato não entregou as suas reivindicações à Fiesp.

 
A convenção coletiva vigente, segundo a Embraer, estabelece novembro como data-base e foi assinada em 2010, com validade de dois anos. O diretor do sindicato, Luís Carlos Prates, disse que na convenção do ano passado ficou acertado que a Embraer e o sindicato se reuniriam em abril para tratar do pedido de antecipação da data-base para setembro, mas isso não aconteceu.

 
"Em 2005, quando a Embraer passou a considerar outro sindicato como representante legal dos trabalhadores, ela aceitou que a data base fosse em setembro. Em 2008, quando o SindMetal retomou a representatividade da categoria, a data-base voltou a ser em novembro", explicou Prates.

 
A greve de 24 horas, segundo Prates, é de advertência, mas se a empresa continuar insistindo em não atender as reivindicações, a paralisação poderá se estender por 48 horas ou mesmo por tempo indeterminado. "Quase a totalidade das 800 empresas metalúrgicas da região já firmaram acordo e deram reajustes que variam de 10,5% e 11,5%, mais abono no valor de R$ 1,100 a R$ 3 mil", comentou.

 
A campanha salarial dos metalúrgicos este ano pede um reajuste de 17,45%, sendo 9,75% de aumento real. A pauta de reivindicações na Embraer inclui a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Atualmente, segundo o sindicato, a Embraer pratica 43 horas semanais. (VS)

Metalúrgicos da Embraer cruzam os braços por 24 horas

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Geralda Doca - O Globo

BRASÍLIA. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai cancelar autorizações de voo das
  companhias com alto índice de atrasos e cancelamentos nos principais aeroportos do país. Hoje isso só ocorre em Congonhas (SP). A ideia é, até o fim do ano, estender a medida a Santos Dumont, Galeão (Tom Jobim), Confins (Belo Horizonte), Brasília e Guarulhos (SP).
 
O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que o objetivo é permitir que empresas menores, como Azul e Avianca, entrem nos aeroportos mais disputados, hoje dominados por Gol e TAM.

 
A Anac vai rever e padronizar as normas. Hoje há uma regra que diz respeito a hotran (horário de transporte, que permite incluir vários trechos de um voo em um mesmo horário) e outra, a slot (espaço para pouso ou decolagem), esta aplicada em Congonhas. Lá, perde espaço quem tiver índice de pontualidade abaixo de 80% e de cancelamento superior a 20% em determinados slots, durante três meses.

 
A Anac colocou em consulta pública uma norma que obriga as empresas aéreas a informarem aos passageiros, no momento da compra do bilhete, o índice de atrasos e de cancelamentos em cada uma das rotas operadas. A regra deve entrar em vigor no fim deste ano.

 
Guaranys disse ainda que semana que vem devem entrar em consulta pública os editais de concessão de Guarulhos, Brasília e Viracopos (Campinas), com leilão previsto para 22 de dezembro. Vencerá quem pagar a maior outorga.

Aérea que atrasa muito pode perder autorização de voo

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22 setembro 2011


Jornal das Dez 
 
Neste sábado, um avião caiu durante apresentação no estado americano da Virgínia Ocidental. Autoridades informaram que nenhum espectador ficou ferido. O piloto morreu no acidente.


EUA: Outro acidente em show aéreo na Virgínia Ocidental mata piloto

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Jornal Globo News 
 
Três pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas na queda de um avião em Nevada, nos Estados Unidos. O acidente aconteceu durante um campeonato de corridas aéreas. O avião caiu perto da arquibancada, onde centenas de pessoas assistiam o show.



Três pessoas morrem em queda de avião em show aéreo nos EUA

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Aliny Gama
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) apresentou, nesta quinta-feira (22), relatório parcial sobre as causas do acidente com o avião da Noar que matou 16 pessoas no dia 13 de julho, em Recife (PE). A apresentação foi restrita a familiares das vítimas do acidente, que informaram que as causas exatas da queda do bimotor ainda são desconhecidas.

A reunião foi presidida pelo chefe do Cenipa, brigadeiro Carlos Alberto da Conceição, e o investigador encarregado do caso, coronel Fernando Silva Alves de Camargo. Eles passaram a manhã com familiares das vítimas, no Mar Olinda Cult Hotel, em Recife.

Apesar de não explicar o que causou a queda, as investigações já revelaram um detalhe que aponta para problemas na aeronave, que teria ficado com apenas uma das turbinas durante o voo.

“A apuração apontou que uma peça de sustentação da turbina esquerda caiu durante o voo, e o avião ficou operando apenas com uma das turbinas”, explicou o irmão de uma das vítimas do acidente, Geyson Soares, que participou do encontro.

Segundo o familiar, o Cenipa ainda não conseguiu compreender porque o avião da Noar não conseguiu se sustentar no ar com a segunda turbina. “Eles fizeram uma rápida explanação da trajetória do avião e mostraram que essa peça caiu, parando a turbina esquerda. Mas os técnicos não explicaram, apesar do nosso questionamento, porque a turbina direita não conseguiu dar sustentação a aeronave para os pilotos voltarem para o aeroporto”, disse Soares, que é irmão de Marcos Ely, engenheiro morto no acidente.

Soares explicou que o Cenipa conseguiu recuperar as caixas-pretas, mas ainda está decodificando o material para escutar o diálogo dos pilotos nos pouco mais de três minutos de voo até a queda da aeronave.

O Cenipa informou que o relatório final será divulgado no site da instituição, mas ainda não há data para conclusão. A apuração não vai apontar responsabilidades sobre a queda da aeronave, mas sim, orientar sobre procedimentos.

Segundo Soares, na última segunda-feira (19), familiares procuraram a Polícia Federal para cobrar celeridade nas investigações sobre o acidente. “Como tudo corre em segredo de Justiça, ninguém passa informação. A Polícia Federal disse que ainda está em processo de investigação e que tem 90 dias para concluir o inquérito. Caso falte mais alguma informação, a polícia disse pode pedir mais 90 dias para concluir o relatório”, contou, citando que “a demora causa angústia.”

O UOL Notícias tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da Noar Linhas Aéreas, mas as ligações não foram atendidas no início da tarde desta quinta-feira.

A queda

O avião bimotor modelo LET-410 caiu em um terreno baldio à beira-mar da praia de Boa Viagem, zona sul do Recife, minutos após decolar do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, localizado na região metropolitana do Recife.

Minutos após levantar voo, os pilotos Rivaldo Cardoso e Roberto Gonçalves informaram à torre que a aeronave estava com problemas e que tentariam retornar ao aeroporto.

O avião operava o voo 4899 e faria a rota Recife-Mossoró (RN), com escala em Natal. Após a queda, o bimotor explodiu e matou as 16 pessoas que estavam a bordo –14 passageiros e dois tripulantes.

Avião da Noar perdeu peça de turbina em voo, diz relatório sobre acidente que matou 16 em Recife

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21 setembro 2011

Por Daniel Rittner e João Villaverde | Valor
De Brasília

O Plano Plurianual 2012/15, recém-enviado ao Congresso, contém uma nova leva de grandes obras de infraestrutura e a estreia do novo regime de partilha em duas rodadas de licitação do pré-sal. No petróleo, estão programados ainda sete leilões em bacias maduras e campos marginais. O governo também planeja conceder 2.234 km de rodovias à iniciativa privada e expandir em 4.546 km a malha ferroviária. A capacidade dos aeroportos deverá ser duplicada, tanto para passageiros quanto para cargas.

O PPA está dividido em 45 programas temáticos, com 491 objetivos e 2.503 iniciativas. O texto, enviado ao Congresso no fim de agosto e que poderá receber emendas durante sua tramitação, prevê investimentos totais de R$ 5,4 trilhões no período, montante 38% maior que o anterior. Traça também o "plano de voo" do governo Dilma em todas as áreas. Uma das metas ousadas é a do equilíbrio atuarial dos regimes próprios de Previdência Social dos Estados e municípios, em que o ingresso de contribuições dos servidores na ativa é menor que os desembolsos com aposentadorias e pensões.

Na área de indústria e comércio, o governo assume a meta de internacionalizar 30 empresas do setor manufatureiro e aumentar, de US$ 32,5 bilhões para US$ 68,4 bilhões, o valor exportado anualmente por companhias apoiadas pela Apex. 


A rede aeroportuária, segundo o plano, deverá ter em 2015 capacidade para receber 305 milhões de passageiros - em 2010, recebeu 55 milhões de passageiros. O número de localidades atendidas por rotas aéreas comerciais deverá aumentar de 130 para 150. Já a quantidade de assentos oferecidos em voos internacionais subirá dos atuais 9,8 milhões para 15,2 milhões. Para isso, é prometido um "plano de incentivos" à aviação regional, a revisão dos acordos bilaterais que definem o número de voos permitidos para outros países, medidas de "estímulo à concorrência" e a "efetivação de mecanismos de financiamento de aeronaves".

Deverão ser concedidos à iniciativa privada três trechos de rodovias federais: a BR-040, de Brasília a Juiz de Fora, com 956 km; o trecho capixaba da BR-101, com 461 km, e os 817 km da BR-116 em Minas Gerais.

PPA prevê novos grandes projetos de infraestrutura

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20 setembro 2011

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
 
Rio de Janeiro – O número de passageiros nos aeroportos brasileiros durante o verão, a alta temporada do turismo, deverá ter um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passada. A estimativa foi divulgada hoje (19) pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, durante o 29º Encontro Econômico Brasil-Alemanha. De janeiro a julho deste ano, o setor também cresceu 20%. “De janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado, o Brasil cresceu 20% e a China, 7,8%”, comparou Bittencourt. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), 155 milhões de brasileiros passaram pelos aeroportos do país em todo o ano passado.

 
Apesar do forte aumento, ele disse que não há preocupação com gargalos que possam atrapalhar os embarques e desembarques no verão. "Não [me preocupa], porque estamos nos preparando para isso. Já tivemos várias reuniões com as companhias aéreas, com a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil], com a Infraero e com o Dcea [Departamento de Controle do Espaço Aéreo] para nos prepararmos para essa época. Teremos outra reunião no mês que vem.” Segundo ele, a melhoria de gestão nos aeroportos é um trabalho conjunto voltado ao bom atendimento dos passageiros.

 
De acordo com o ministro, todos os agentes do setor podem aprimorar sua atuação. “O que todos podemos fazer é melhorar. As companhias aéreas podem planejar melhor os voos, nós podemos planejarmos melhor a operação dos aeroportos. Todas as medidas serão tomadas e os aeroportos estarão tranquilos no final do ano.” Bittencourt assinalou ainda que há alternativas para implementar no país, incluindo o uso de hidroaviões, que pousam na água e são úteis especialmente em regiões de difícil acesso. “Todas as alternativas devem ser estudadas. Não se deve excluir nada. Há regiões distantes, com florestas. No Canadá se pousa em lagos. São ideias, não são propostas objetivas ainda."

Número de passageiros de avião deve crescer 20% no verão, prevê ministro da Aviação Civil

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Jornal Globo News
Jornal Globo News 
 
Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a aeronave que pegou fogo faz parte de uma disputa judicial e não estava sendo utilizada por qualquer companhia aérea. Não há informações sobre vítimas.

Carcaça de avião pega fogo em Guarulhos (SP)

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Ilimar Franco - O Globo

Há sete meses o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, prometeu reformar o terminal de passageiros do aeroporto de São Luís (MA). Não fez, e o verão está chegando. Quem embarca e desembarca por lá é atendido em tendas de lona.

Improvisado

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19 setembro 2011

Cão da raça pug teve parada cardiorrespiratória; Gol afirma que apura o caso
 

Marília Lopes - estadão.com.br

SÃO PAULO - Um cão da raça pug morreu após voar de São Paulo para Vitória na última terça-feira. Segundo o dono do animal, Fabio César dos Santos, o cãozinho Santiago chegou desidratado ao aeroporto e com a respiração ofegante. Ele foi levado ao veterinário, onde recebeu primeiros socorros, mas não resistiu.

Fábio e sua mulher, Mariana Castelar de Oliveira, tinham passagens comparadas para o voo das 7 horas da manhã. Eles realizaram os procedimentos para poder embarcar com os três cães no voo. A Gol Linhas Aéreas, empresa pela qual viajariam, informou que apenas dois cães poderiam ser transportados e indicou que eles fizessem o transporte pela GolLog, área da companhia responsável por transporte de cargas.

"Fizemos todo o procedimento necessário e pedido por eles. Porém, na hora do check-in, uma funcionária disse que não poderíamos viajar com os três cães e que ela teria que confirmar com a GolLog se o procedimento estava correto", conta Fabio. Isso teria levado o casal a perde o voo e ser realocado no voo das 10h50 da manhã. Os cães, entretanto, já haviam sido despachados.

O segundo voo atrasou cerca de três horas e o desembarque aconteceu às 15h10. "Ainda em São Paulo, pedi várias vezes para ver os cachorros. Os funcionários da Gol não deixaram e chegaram a dizer que eles estavam bem", relata Fabio.

No entanto, quando sua mulher encontrou os cães, percebeu que o pug Santiago não estava bem. "Fomos direto para a veterinária, que tentou reanimá-lo, mas não deu". Santiago foi atendido na clínica Pet Point, em Vila Velha. O cão, que tinha três anos, morreu por parada cardiorrespiratória.


O casal afirma que entrou em contato com a companhia aérea e o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) informou que daria uma resposta sobre o ocorrido até o dia 20 de setembro.

A assessoria de imprensa da Gol divulgou uma nota na tarde desta segunda-feira, 19, sobre o incidente. A empresa afirma que prestará os esclarecimentos sobre o episódio diretamente aos envolvidos e que, inclusive, um diretor da empresa entrou em contato com o casal e forneceu informações sobre a apuração dos fatos.

Cachorro morre após voo de São Paulo para Vitória

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*Carlos Alberto Sardenberg - O Estado de SP
 
Quinta-feira, pouco antes das três da tarde, Aeroporto de Foz do Iguaçu, a fila única para o embarque avança lentamente, embora o movimento fosse pequeno. Na chegada à esteira do raio X de bagagens, entende-se por que: só há um equipamento funcionando. Ao lado, porém, há uma outra esteira, parada, com um funcionário ao lado, sem fazer nada.

 
Estaria quebrada?
 

Não, responde a funcionária que está operando a primeira esteira, "aquela outra é para voos internacionais".
 
De fato, há voos internacionais previstos para o dia, mas não naquele momento. Por que não liberam a segunda esteira?


Ora, porque se aguarda o embarque internacional, respondem os funcionários, como se a pergunta fosse idiota.

 
Foz do Iguaçu é um centro turístico internacional. A sociedade local está mobilizada para colocar as cataratas entre as sete maravilhas naturais do mundo, num concurso global pela internet. É boa a chance de ganhar, mas como seguir com aquele aeroporto?

 
A sociedade também está empenhada nisso. Com o apoio de empresas e organizações civis, prepara-se um projeto completo para um novo aeroporto, da engenharia ao financiamento, que será oferecido à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

 
Oferecido como? Para a Infraero fazer ou para autorizar a iniciativa privada a construí-lo?

 
Pois é, essa é a dificuldade, explicam executivos envolvidos na história. Eles não acreditam que a estatal tenha condições - administrativas, gerencias e financeiras - de tocar o novo projeto. A concessão (a privatização) seria a saída, mas aí enrosca. "O pessoal da Infraero não gosta quando a gente fala em concessão privada", comenta um dos promotores do projeto. 


Ou seja, vai continuar com uma esteira só.

Comentei o assunto na rádio CBN e o ouvinte Ângelo Cavallante contou que, quando há voo internacional, a situação é pior ainda: "O aeroporto não tem nem ar-condicionado, apenas uns ventiladores horríveis. Estive lá há uma semana, num voo para Lima, e só tinha uma pessoa no balcão da Polícia Federal para checar os passaportes. Formou-se uma imensa fila única, que não andava, tive vergonha de ser brasileiro. Um funcionário da empresa aérea disse-me que é uma loucura trabalhar em temporada de férias e que não quer estar lá na época da Copa".

 
Em São José dos Campos há uma situação parecida. O aeroporto é ridículo. Empresas, sociedade e prefeitura se mobilizaram e montaram um projeto para a reforma, incluindo o dinheiro. Mas faz anos que o pessoal não consegue encaminhar o projeto com a Infraero.

 
O governo Dilma resolveu conceder à iniciativa privada a reforma e a administração dos aeroportos de Cumbica, Viracopos, Brasília, Galeão e Confins. É uma confissão de que o governo não tem nem os recursos financeiros nem a capacidade de tocar a modernização daqueles aeroportos, essenciais não para a Copa do Mundo de 2014 ou a Olimpíada de 2016, mas para o funcionamento do País.

 
A ideia de privatização é antiga, mas ficou parada por restrições ideológicas. Agora saiu, por necessidade.

 
Mas saiu algo envergonhada. Começa que o governo vai exigir que os concessionários privados tenham a Infraero como sócia, com 49% do negócio. O pessoal do setor privado ainda está estudando, mas podemos imaginar: por que topar um sócio público que não vai entrar com dinheiro, mas com uma suposta expertise que o mercado conhece bem?

 
Por outro lado, a situação evidencia que há dezenas de outros aeroportos em cidades médias para os quais a Infraero não dispõe de recursos suficientes. Ora, por que não concedê-los também, sabendo-se que há interesse e recursos privados já até mobilizados, como são os casos de Foz do Iguaçu e de São José dos Campos? Já que quebraram o tabu, por que não lançam um amplo programa de privatização de aeroportos?


Resposta simples: o tabu ideológico não foi quebrado de fato.

 
Fontes de São José dos Campos contaram que o pessoal da Infraero alega dificuldades legais e burocráticas para fazer algum tipo de acordo que permita a utilização de dinheiro privado ou da prefeitura nas obras do aeroporto. Dizem, também, que não têm instrumentos para fazer concessões. Mas alegam isso faz muito tempo.

 
Tudo considerado, parece que a decisão de fazer as concessões, embora tomada pela presidente Dilma Rousseff, continua sofrendo restrições dentro do governo. E sabe-se o que acontece quando a burocracia quer segurar alguma coisa.

 
"Custo mundo". É caro produzir qualquer coisa no Brasil, inclusive automóveis. O custo Brasil está na carga tributária, na taxa de juros (custo de capital de toda a cadeia produtiva e distribuidora), nas legislações (incluindo a trabalhista) e no ambiente de negócios (como o custo altíssimo de manter em dia o pagamento dos impostos caros).

 
Em cima disso tudo cai o real valorizado.

 
Como não consegue reduzir os componentes do custo Brasil, o governo resolveu aumentar o "custo mundo", na feliz expressão do jornalista William Waack, do Jornal da Globo. Aumentou o imposto sobre carros importados, com um sistema que atinge especialmente os veículos chineses e coreanos.

 
*JORNALISTA

Aeroportos da fila única

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DE CAMPINAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SP

Um homem morreu após o avião planador que pilotava cair na cidade de Rio Claro (a 173 km de São Paulo), no início da tarde deste domingo (18).

Talita Sassaki/Leitor
Avião planador caiu no meio de avenida em Rio Claro (SP)
Avião planador caiu no meio de avenida em Rio Claro (SP)

Segundo o Corpo de Bombeiros, Felipe André Meyer, 24 anos, tinha registro de piloto e chegou a ser socorrido por médicos do Samu, mas morreu no hospital.

Ainda não há informações sobre as causas da queda, mas testemunhas relataram aos bombeiros que Meyer estaria tentando pousar quando a aeronave caiu.

A planador caiu na avenida 29, uma das mais movimentadas da cidade, mas ninguém ficou ferido. Uma perícia deve ser realizada nos próximos dias.

Avião planador cai no meio de avenida em Rio Claro (SP); piloto morreu

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Em Moscou (Rússia)

O ajudante de navegação do avião Tupolev 134 que caiu em junho no noroeste da Rússia estava embriagado, afirma o relatório da investigação sobre a catástrofe que matou 47 pessoas.

O avião caiu perto do aeroporto de Petropavlovsk por coordenação insuficiente da tripulação durante a fase de pouso, afirma o documento.


Segundo o relatório oficial, o comandante de bordo deu ordens ao ajudante de navegação, que estava em "certo estado de embriaguez".


O relatório do Comitê de Aviação Interestatal afirma que o tripulante tinha índice de alcoolemia de 0,81 grama por litro de sangue.

Auxiliar de voo de tragédia russa estava embriagado

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15 setembro 2011

Infraero admite em documento enviado à Secretaria de Segurança perigo a aviões que fazem pouso e decolagem no aeroporto internacional

CHRISTINA NASCIMENTO - O DIA

 
Rio - Aeronaves que fazem pouso e decolagem no Aeroporto Internacional Tom Jobim também têm sido alvo de ‘ataques’ de canetas com mira a laser. Nesta quarta-feira, O DIA mostrou que o equipamento tem provocado problemas em voos noturnos de helicópteros da Polícia Civil.

 
Segundo ofício encaminhado mês passado pela Infraero à Secretaria de Segurança Pública, pilotos de aviões de voos comerciais identificaram que as emissões vêm dos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti e comunidades da Maré e de Tubiacanga (Ilha).

 
O documento reafirma o risco representado pelos equipamentos à segurança do transporte aéreo. O ofício menciona que o feixe de laser provoca redução significativa da visão do piloto por alguns segundos e, em caso extremo, há possibilidade da perda da direção do piloto ao se aproximar do pouso, gerando risco de acidente aéreo. Os episódios estão registrados no Livro de Ocorrências da Torre de Controle do Galeão.

 
Uma reunião com representantes da Secretaria de Segurança, do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão e representantes do aeroporto ainda deverá ser agendada.

 
Projeto de lei de autoria do deputado José Luiz Nanci (PPS) tramita na Alerj para proibir a venda de canetas a laser para quem tenha menos de 18 anos. O comércio para menores seria crime.

Canetas com mira a laser levam risco à voos comerciais

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Cláudio Humberto - Jornal do Brasil

A Webjet é pior do que se imagina. Segunda-feira (12), voo 5881 (Belo Horizonte-Brasília), previsto para 13h57, só decolou após as 17h. Sem ar-condicionado. Água só para quem pagou por ela, apos a decolagem.

Pior que ônibus

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Jornal do Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (14) que está preocupada com a paralisação das obras do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), determinada pela Justiça Federal em São Paulo, por falta de licitação para contratar a empreiteira Delta Construções.

 
“Fico preocupada e tomo as medidas para defender o que consideramos que é o justo. O que fizemos em relação à obra de Guarulhos, por emergência e urgência, é muito importante. Não tomamos decisão sem avisar. Avisamos ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público.”

Dilma disse que a decisão de contratar a empresa sem licitação foi tomada de forma “clara” e “transparente” e que a urgência não se deve à proximidade da Copa do Mundo de 2014, já que a previsão é que a obra fique pronta em dezembro. “Não fizemos a urgência e a emergência por causa de 2014 fizemos para atender Guarulhos em dezembro. Tanto é que há um compromisso da empresa de entregar a obra até dezembro. Agora, se tiver interrupção, nem o governo federal, nem a empresa podem ser responsabilizados”, disse a presidenta.

 
A decisão de suspender imediatamente a obra de construção do terminal remoto de passageiros de Guarulhos foi tomada ontem (12), pela juíza Louise Vilela Filgueiras Borer, da 6ª Vara Federal de Guarulhos. No processo, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) alegou que não abriu licitação por causa da urgência da obra, decorrente da proximidade da Copa do Mundo de 2014.

 
Para o Ministério Público Federal (MPF), a urgência não se justifica.

Dilma defende obra sem licitação no Aeroporto Internacional de Guarulhos

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Lino Rodrigues - O Globo
 
SÃO PAULO. A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, conseguiram no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, cassar a liminar da juíza Louise Borer, da 6ª Vara Federal, que na última segunda-feira determinou a paralisação das obras de construção do terminal remoto do aeroporto internacional de Guarulhos. A decisão foi comunicada no início da noite de ontem. Também ficou sem efeito a proibição de a Infraero realizar pagamentos à construtora Delta, responsável pela obra. A inauguração do terminal, orçado em R$87 milhões, está prevista para dezembro.

 
A relatora do processo, desembargadora Marli Ferreira, acolheu os argumentos da Procuradoria Regional da União da 3ª Região (PRU3) e deferiu o pedido de efeito suspensivo apresentado pela AGU.

 
A desembargadora disse em sua decisão que a paralisação dos trabalhos representaria "grave lesão ao Estado" e aos usuários do transporte aéreo. Ela concordou ainda com o caráter emergencial da obra, argumento utilizado pela Infraero para dispensar a licitação e contratar por carta-convite a construtora Delta.

 
A cassação da liminar ocorreu antes mesmo de as obras terem sido interrompidas. A liminar determinando a suspensão só foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOESP). E, por isso, a Delta estaria obrigada a parar os trabalhos em Guarulhos apenas a partir de amanhã.

Cassada liminar que pararia obras de Guarulhos

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Novo software vai permitir maior segurança de voo e cobertura mais completa do território nacional

Ministério da Defesa (com informações da FAB)
Assessoria de Comunicação Social


Brasília, 14/09/2011 — O ministro da Defesa, Celso Amorim, viaja nesta quinta-feira (15 de setembro) para Curitiba, sede do Cindacta 2, onde irá conhecer um software nacional, desenvolvido pela Atech — Negócios em Tecnologias S/A, que permitirá a cobertura completa do território nacional pelos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). O Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional (Sagitário) permitirá o aumento da segurança de voo e uma maior economia para as empresas aéreas, que poderão ampliar o número de horários por aerovias.

O método tradicional usa varredura por radares para acompanhar o tráfego aéreo. Em algumas regiões, as árvores absorvem parte das ondas de rádio, diminuindo a eficiência do sistema. Para evitar esse fenômeno, o Sagitário agrega dados fornecidos por constelação de satélites (como o GPS, o Galileo e o Glonass), atualizando as informações disponíveis ao controlador em tempo real.

O Sagitário já foi implantado nos Cindacta 2 e 3 (sediado em Recife), que cobrem, respectivamente, as regiões Sul/Sudeste (responsável pela maior parte do tráfego aéreo brasileiro) e Nordeste (onde se controlam os voos internacionais rumo à África e Europa). O próximo passo será instalá-lo no Cindacta 1 (Brasília).

O novo software traz várias inovações em relação X-4000, empregado atualmente. Permite a sobreposição de imagens meteorológicas sobre a imagem do setor controlado, para acompanhar a evolução de mau tempo. Os planos de voo podem ser editados graficamente sobre o mapa possibilitando a inserção, remoção e reposicionamento de pontos do plano e cancelamento de operações. Isso permite ao controlador acompanhar melhor a evolução do que estava previamente planejado. Além disso, etiquetas inteligentes, por meio de cores diferentes de acordo com o nível de atenção para o cenário, indicam informações essenciais para o tráfego aéreo.

Segundo o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea), brigadeiro do ar Carlos Vuyk de Aquino, esse novo sistema vai permitir que o controlador de voo tenha muito mais ferramentas à sua disposição, de modo que possa, de forma mais objetiva, facilitar a vida do piloto e trazer mais segurança para o próprio operador ao tomar as decisões ou efetuar determinadas autorizações ao comandante da aeronave. “Em termos práticos, para quem viaja de avião, as ações decorrentes do sistema poderão reverter em menor tempo de voo, com consequente economia para a empresa aérea, menor emissão de gases e também acredito que possa refletir no aumento da pontualidade das empresas”, ressaltou.

A concepção avançada privilegia também a interação, diminuindo a fadiga do operador. “O Sagitário permite ao controlador executar todos os comandos necessários e todas as coordenações por meio do mouse. As cores da tela também foram estudadas para que não fossem agressivas nem cansativas”, explicou o presidente da Ciscea.

Cerca de R$ 9 milhões foram investidos no desenvolvimento do software. Outros R$ 15 milhões devem ser aplicados na implantação do sistema nas outras unidades de controle de tráfego, assim como para o treinamento dos operadores.

“Estamos no grupo que tem hoje a melhor filosofia de controle. Esse software é muito semelhante aos implementados na Alemanha e na Holanda. O elemento número um de todos os planejadores do controle do espaço aéreo é a segurança. Este item é inegociável. Portanto, eu posso afirmar que é seguro voar no Brasil”, complementou o brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino.

Comando da Aeronáutica demonstra novo sistema de controle de voo ao ministro da Defesa, Celso Amorim

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