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18 agosto 2011

Taxa será cobrada em conexões de voos. Ideia é tornar terminais mais atraentes
 

Geralda Doca
Luiz Ernesto Magalhães* - O Globo

BRASÍLIA. O governo vai criar uma tarifa de conexão para tornar os aeroportos mais atraentes ao setor privado. Atualmente, o usuário só paga uma taxa de embarque no terminal de origem, independentemente do número de paradas até o destino final. Segundo o ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil (SAC), a medida é necessária porque, com a concessão de Guarulhos, Brasília e Viracopos (Campinas), a Infraero deixará de ser o único administrador aeroportuário do país.


- Vamos fazer um ajuste nas tarifas - disse o ministro ao participar de seminário sobre infraestrutura aeroportuária, do Tribunal de Contas da União.


A medida terá impacto em aeroportos que funcionam como hubs (centros de distribuição de rotas), como Brasília, por exemplo, onde é comum o passageiro aguardar pela conexão por mais de quatro horas.


Segundo técnicos envolvidos nas discussões, o valor da tarifa está sendo definido no processo de modelagem das concessões. A conta deverá ser paga pelas empresas que escolhem as conexões na hora de montar a malha aérea e/ou sobrar para o passageiro, com o repasse do custo adicional para os bilhetes.


Bittencourt, no entanto, disse que a concessão não implicará em aumento das tarifas aeroportuárias. Durante o evento do TCU, ele reafirmou a data do leilão dos três aeroportos no dia 22 de dezembro e a entrega dos terminais ao gestor privado em fevereiro - embora especialistas dentro e fora do governo não considerem a data factível.


No seminário, o coordenador de Infraestrutura Econômica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Campos, voltou a criticar a política de investimentos da Infraero para a Copa de 2014. Campos argumentou que a experiência do passado mostra que quatro anos é um prazo muito apertado para concluir todas as melhorias necessárias. Na previsão do Ipea, dez dos 13 aeroportos podem não ficar prontos. As exceções seriam os aeroportos Tom Jobim, de Recife e Curitiba. 


(*) Enviado especial

Governo criará tarifa para aeroportos

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16 agosto 2011



O tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor-geral do departamento de controle do espaço aéreo, comenta, por exemplo, o aumento do tempo de espera para que aviões pousem e decolem.

Aeronáutica esclarece falhas no tráfego aéreo apontadas por reportagem do Fantástico

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A equipe do Fantástico decola do Rio de Janeiro, percorre 3,5 mil quilômetros e mostra os perigos enfrentados pelos passageiros de avião no país.

Aeroportos brasileiros não estão preparados para aumento de pousos e decolagens

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Viagens internacionais ajudam TAM a melhorar números, na comparação com a Gol.

Alberto Komatsu | Valor

De São Paulo

A comparação dos balanços do segundo trimestre das duas maiores empresas aéreas do país, divulgados na semana passada, mostra que o desempenho da TAM e da Gol foram opostos no período tradicionalmente mais fraco para a aviação comercial. Enquanto a TAM reverteu prejuízo de R$ 174,8 milhões para lucro de R$ 60,3 milhões na comparação anual, a Gol multiplicou por sete suas perdas, ao divulgar prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões de abril a junho. Na sexta-feira, os papéis das duas companhias registraram performances diferentes. As ações da Gol recuaram e as da TAM avançaram.

"A guerra tarifária no mercado doméstico tem um pouco de influência. A TAM soube administrar melhor a demanda por viagens a negócios numa época de baixa temporada", afirma um especialista do setor aéreo, que pediu para não ser identificado.

O desempenho da receita com passageiros em viagens domésticas das duas empresas também foi distinto. Na TAM, o resultado foi de R$ 1,47 bilhão, um crescimento de 3,1% em relação ao segundo trimestre de 2010, quando a empresa gerou vendas de R$ 1,42 bilhão. Na Gol, a receita com passageiros no segundo trimestre ficou em R$ 1,46 bilhão, diante do R$ 1,51 bilhão do mesmo período do ano passado, um recuo de 3,5%.

"É o mercado internacional que faz a diferença. Tem crescido o número de brasileiros que fazem viagens de longo curso com o dólar desvalorizado. E a Gol só opera na América do Sul", acrescenta o especialista. A receita de passageiros da TAM no mercado internacional somou R$ 865,4 milhões, o que representou uma expansão de 18,2% na comparação com o mesmo período de 2010.

A Gol teve receita na América do Sul de R$ 105,7 milhões no segundo trimestre deste ano, diante dos R$ 77,4 milhões de abril a junho do ano passado, o que representou um crescimento de 36,5%. A receita com passageiros no mercado internacional da TAM foi de R$ 865,4 milhões, com expansão de 18,2% ante os R$ 732,1 milhões do segundo trimestre de 2010.

"O mercado internacional da TAM acaba subsidiando a operação doméstica, depois que o resultado é consolidado", afirma um analista do setor aéreo, que pediu anonimato. Segundo essa fonte, no segundo trimestre a TAM teve melhor desempenho que a Gol na gestão de tarifas nos horários fora de pico. Isso porque a TAM tem mais canais de vendas de passagens, com o Multiplus e a rede TAM Viagens, com 100 lojas no país.

"A Gol melhorou a taxa média de ocupação dos aviões, mas o yield [valor que o passageiro paga por quilômetro transportado, referência para reajuste de tarifas] caiu", diz o analista.

A Gol anunciou na sexta-feira um programa de recompra de até 10% das suas ações preferenciais que estão no mercado. A ideia da empresa é "maximizar a criação de valor para os acionistas em razão da cotação atual". Segundo a Gol, os papéis serão mantidos em tesouraria para alienação ou cancelamento, sem redução de capital.

"Temos um ano para a operação, mas não decidimos ainda quando ela será realizada", disse o vice-presidente de finanças da Gol, Leonardo Pereira. Ele também preferiu não estimar o valor que a empresa estaria disposta a desembolsar.

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, espera a aprovação da compra de 100% do capital da Webjet pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) "nas próximas semanas". Ele indicou que a negociação, anunciada em 11 de julho, deverá ser concluída no trimestre, prazo estimado para a Gol incorporar o balanço da Webjet. "A dívida da Webjet não vai alterar o índice de alavancagem da Gol", respondeu Constantino, ao ser questionado se os R$ 214,7 milhões de dívida da Webjet que a Gol terá de assumir poderiam dificultar a reversão de perdas. A Webjet foi avaliada em R$ 310,7 milhões, sendo R$ 96 milhões de desembolso.

Balanços de TAM e Gol têm rotas opostas

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14 agosto 2011

Band

Feira de Aviação em São Paulo mostra as novidades da aviação executiva e como o Brasil se encontra no setor.

Feira de aviação executiva traz novidades em São Paulo

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13 agosto 2011

Band

Aquelas noites intermináveis de espera nos aeroportos podem ficar mais confortáveis se depender de uma invenção de arquitetos russos. Eles criaram um quarto móvel.

Arquitetos criam quarto móvel no aeroporto

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10 agosto 2011

Nataly Costa e Tiago Rogerou - O Estado de S.Paulo
 
Uma greve de controladores de voo na Alemanha, programada para hoje, deve afetar voos em todo o País, sobretudo as rotas São Paulo-Munique e São Paulo-Frankfurt, que saem do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

 
A União do Controle de Tráfego Aéreo alemã (GDF) afirma que vai parar das 6h às 12h para reivindicar um aumento de 6,5% nos salários. A greve já havia sido anunciada na semana passada, mas foi barrada pela Justiça alemã. Ontem, foi autorizada.

 
A Lufthansa afirma que a greve pode afetar principalmente a rota São Paulo-Frankfurt, que sai do Brasil à noite e chega na cidade alemã pela manhã. Como a greve está programada para terminar ao meio-dia, os voos da tarde terão menos prejuízo. É o caso das rotas da TAM e da KLM.

 
Rio. Um forte nevoeiro, na manhã de ontem, fechou entre 6h20 e 10h o Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Após operar por instrumentos, o terminal só começou a funcionar visualmente para pousos e decolagens às 12h30. Com mais de cem voos atrasados, as filas tomaram o saguão. O Aeroporto Internacional Tom Jobim também ficou fechado entre 5h20 e 8h15.

 
O motorista Paulo Vargas, de 54 anos, estava com a passagem de volta, para Goiás, marcada para as 9h. "Meu voo foi remarcado para as 19h. Queriam transferi-lo para amanhã, mas não posso, tenho compromissos", disse.

 
O problema também fez o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, e o presidente do Conselho Público Olímpico, Henrique Meirelles, cancelarem agenda na cidade. O nevoeiro prejudicou ainda a operação das barcas que ligam Niterói, na região metropolitana, ao centro do Rio.

 
Em Congonhas, a ponte aérea ficou prejudicada - dos 34 voos programados para o Rio até o meio-dia, 7 foram cancelados e 27 atrasaram.

Greve alemã deve afetar voos em Cumbica

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Pistas serão recapeadas das 14h de sábado às 12h de domingo e nas madrugadas dos dias úteis; 90 mil passageiros serão afetados

Nataly Costa - O Estado de S.Paulo

 
O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, vai fechar durante as madrugadas dos dias úteis e em grande parte do fim de semana para obras nas pistas de pouso e decolagem, a partir do próximo mês. Segundo as empresas aéreas, a medida afeta pelo menos 90 mil passageiros com bilhetes já comprados e implica cancelamento de mais de 170 voos por semana.

 
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai interditar totalmente as pistas entre 23h30 e 6h de segunda a quinta-feira e das 14h do sábado às 12h do domingo. 


Assim, as obras de recapeamento e iluminação vão levar nove meses, a partir de 12 de setembro. Nos feriados, Natal e anonovo, as reformas serão suspensas.
 
Por meio do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), as companhias enviaram um ofício à Infraero na sextafeira, pedindo a revisão dos horários da obra, de 48h semanais para 44h. Propõem que as intervenções sejam feitas de domingo a sexta-feira das 0h às 6h e das 21h do sábado às 8h do domingo. Assim, a obra demoraria 30 dias a mais.

 
A proposta partiu das empresas que operam no aeroporto: TAM, Gol, Avianca, Azul, Trip, Passaredo, NHT e Webjet. No mesmo ofício, o Snea pede também que a Infraero reveja os horários das obras do aeroporto de Londrina, ainda sem cronograma definido, mas que também terá interdição total.

 
O Snea aguarda uma resposta da Infraero - ao Estado, a estatal afirmou que pretende manter os horários da interdição.

 
Os passageiros do Afonso Pena - que fica na região metropolitana de Curitiba, em São José dos Pinhais - não têm alternativa na cidade: o aeroporto de Bacacheri, também da Infraero, a 7 km do centro, só recebe aviões de pequeno porte. Atualmente, o aeroporto internacional opera apenas com uma pista - a auxiliar já está fechada. A proposta inicial do Snea para a Infraero era reformá-la e deixá-la pronta para uso, para só então começar as obras da principal.


Internacionais. Apesar de enfrentar resistência das empresas locais, a reforma afeta também os passageiros em conexão para voos internacionais. "Imagina quem vai pegar um voo noturno para a Europa em São Paulo, no sábado. Tem de sair de Curitiba de manhã e passar o dia inteiro em Cumbica, esperando", observa o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) do Paraná, Celso Tesser. "O mesmo vale para quem chega de voos internacionais no sábado pela manhã, em São Paulo ou no Rio. Se não tiver conexão para Curitiba antes das 14h, essa pessoa só volta para casa no outro dia."

Aeroporto de Curitiba terá horário reduzido

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05 agosto 2011


Gérard Bon
Em Paris

Gravações contidas nas caixas-pretas e que não foram divulgadas ao público revelam que os pilotos do voo Rio-Paris não modificaram a rota do avião apesar de entrarem em uma região com condições meteorológicas adversas, escreveu o jornal francês "Le Figaro", que circulará no sábado.


Segundo o jornal, essas informações não foram divulgadas para proteger a Air France e os tripulantes e também porque elas não explicam o drama ocorrido no dia 1 de junho de 2009 e a queda do avião no Atlântico provocando 228 mortes.

Apesar de todos os aviões presentes naquela zona terem optado por modificar a rota para evitar uma região de cúmulos nimbus (nuvens pesadas), o comandante a bordo do vôo AF 447 disse a seu colega: "Não vamos nos deixar chatear pelos cunimbs", relatou o "Le Fígaro".

Os "cunimbs" são os cúmulos nimbus carregados de gelo capazes de provocar o congelamento das sondas de velocidade Pitot. O AF 447 modificou sua trajetória em 12 graus apenas ao se aproximar de um fenômeno meteorológico. Seria muito tarde para evitá-lo.

De acordo com o jornal, vinte minutos antes do acidente, o comandante de bordo anunciou: "Vai ter turbulência quando eu for me deitar". Depois, no momento em que deixa o cockpit, diz: "Bem, vamos lá, estou fora". O comandante, portanto, teria se deitado um pouco antes sabendo das turbulências que marcariam o início do drama.

A polêmica desencadeada pelos pilotos sobre o último relatório do Escritório de Investigação e Análise (BEA) "é, portanto, mal recebida pelos membros do BEA, que garantem não privilegiar nem a Air France nem a Airbus", ressalta o "Le Figaro".

O anúncio feito pela imprensa de que o BEA eliminou uma parte que fazia referência a possíveis disfunções derivadas do modo de funcionamento do alarme de queda livre, relançou no início da semana a guerra entre os atores do dossiê, com implicações para a Aeronáutica.

Diante das críticas ao BEA, suspeito de querer preservar a construtora Airbus, o ministro dos Transportes, Thierry Mariani, defendeu na quarta-feira uma "investigação exemplar".

Jornal traz diálogos não divulgados de pilotos do 447, que não desviaram de tempestade

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03 agosto 2011

Ideia é ligá-lo à futura estação de monotrilho, e obra é argumento da Infraero para que saguão não seja tombado

Conselho do patrimônio histórico discute o tombamento de parte do aeroporto, o que dificultaria expansão


VANESSA CORREA

RICARDO GALLO

FOLHA DE SP - DE SÃO PAULO

O Metrô planeja construir um acesso dentro do saguão do aeroporto de Congonhas (zona sul), para ligá-lo a uma futura estação de monotrilho a ser erguida no entorno.

 
O acesso, que poderia ser subterrâneo ou elevado, conectaria o aeroporto à estação Congonhas, da linha 17-ouro, que o Metrô quer entregar parcialmente até 2014.

 
O plano foi informado ontem pela Infraero (estatal que gere aeroportos) ao Conpresp (conselho municipal de patrimônio histórico).

 
A localização exata da estação ainda será definida, segundo Sergio Avelleda, presidente do Metrô. Inicialmente, ela ficaria na av. Washington Luís, em frente a Congonhas, mas o conselho vetou.

 
O conselho discute se tomba algumas construções do aeroporto, o que obrigaria a Infraero a submeter ao órgão qualquer intervenção.

 
O futuro acesso do metrô foi um dos argumentos usados pela Infraero para evitar o tombamento do saguão.

 
A estatal justificou ao Conpresp que, a depender da extensão, o tombamento engessaria planos de ampliação do aeroporto.

 
Técnicos do Metrô estiveram no aeroporto para ver o saguão e se reuniram com a estatal há pouco mais de um mês para falar do tema, segundo apurou a Folha.

 
Congonhas, inaugurado em 1936, tem painéis de artistas consagrados e elementos arquitetônicos art decó. O conselho abriu processo de tombamento em 2004.

 
Na reunião com o conselho, a Infraero apontou outras duas áreas que serão objeto de obras e que, hoje, estão dentro ou próximos àquelas que o Conpresp estuda tombar.

 
Uma delas fica na ala norte do embarque de passageiros, ao lado do check-in da TAM. A estatal planeja colocar mais 30 balcões de check-in em área usada até um ano atrás pela Aeronáutica.

 
O aeroporto também tenta evitar o congelamento dos galpões da antiga Vasp - a ideia é demoli-los para ampliar o pátio de manobra dos aviões.

 
Ainda não há prazos para execução das obras. Antes, é preciso resolver a questão do tombamento com o Conpresp e atualizar o Plano Diretor do aeroporto.

Metrô quer acesso dentro de Congonhas

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Band

Queda de avião da FAB mata oito pessoas em SC

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31 julho 2011

UOL Notícias

Um avião da companhia Caribbean Airlines com 163 pessoas a bordo sofreu um acidente e se partiu em dois na madrugada deste sábado na Guiana. Surpreendentemente, ninguém morreu. Alguns passageiros sofreram lesões leves.

Avião se parte ao meio na Guiana, mas ninguém morre

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Marcela Rahal - UOL Notícias

Equipamentos chamados de scanner corporal estão sendo testados desde o ano passado em 4 aeroportos do país para impedir que passageiros embarquem com drogas, armas e até explosivos. Na semana passada, o chamado scanner corporal ajudou a Polícia Federal a prender 22 africanos que tentavam embarcar com cocaína no corpo, no aeroporto internacional de Guarulhos com destino para Angola. 


Scanner corporal tenta impedir tráfico em aeroportos do país

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10 julho 2011

Marcela Gonsalves - O Estado de S.Paulo
 
A Pantanal, companhia aérea que pertence à TAM, antecipou para ontem o fim das operações com aviões de 45 lugares em Araçatuba, Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, no interior paulista, e Juiz de Fora e Uberaba (MG). Três aeronaves ATR-42 operavam nesses trechos. O encerramento estava previsto para o fim do mês, mas foi alterado por "motivos estratégicos".

 
Em Bauru, foi mantida a operação com aviões Airbus A319 - a companhia concentrará atividades nos padrões da TAM. Em Araçatuba, Juiz de Fora e Uberaba, os clientes têm à disposição serviços da Trip, com a qual a TAM mantém acordos. Clientes com bilhetes comprados até o dia 31 podem pedir reacomodação em voos da Pantanal, da TAM ou de companhias congêneres, além de pedir reembolso integral.

Pantanal deixa de operar com avião de 45 lugares

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São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, que deveria ir à licitação no dia 19 de julho, tem nova data: 22 de agosto

Edna Simão / O Estado de S.Paulo

 
BRASÍLIA - O governo federal decidiu adiar o leilão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (RN) do dia 19 de julho para 22 de agosto. Apesar dos boatos sobre a falta de interessados, o ministro da Secretaria de aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, fez questão de dizer que a prorrogação foi necessária para esclarecer as inúmeras dúvidas dos grupos que querem participar da primeira concessão de um aeroporto à iniciativa privada.
 
"Existem grupos muitos interessados que estão se estruturando", afirmou o ministro. "Alteramos a data para promover mais a competição e dar tempo para que o mais interessado vença o leilão", acrescentou.

 
Bittencourt participou ontem de reunião com as companhias aéreas para tratar de medidas para impedir o caos nos aeroportos nas férias de fim de ano. Também estiveram no encontro integrantes da Agência Nacional de aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

 
A alteração da data foi aprovada na quarta-feira, em reunião de diretoria da Anac. Pelas regras da concorrência, o lance mínimo do leilão é de R$ 51,7 milhões (valor de outorga). O contrato é de 28 anos, sendo que três deles são para a construção dos terminais de passageiros.

 
O pagamento poderá ser feito parceladamente durante os 25 anos de concessão. Também foi estabelecido que a iniciativa privada deverá realizar investimento de R$ 650 milhões. O edital limita em até 10% a participação das empresas aéreas no capital votante do consórcio. "(O adiamento) é bom porque permitirá que outros grupos entrem (no processo)", disse Bittencourt.

 
Modelo. A concessão do aeroporto no Rio Grande do Norte é aguardada com expectativa pelo governo. O modelo, se bem-sucedido, poderá ser usado como base para a privatização dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília. Em dezembro, o governo espera divulgar o edital dessas operações. No leilão de São Gonçalo do Amarante, o vencedor da disputa deverá ser aquele que oferecer o maior valor pelo negócio.

 
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., que esteve na reunião da Anac, disse que a participação nos leilões de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília depende das condições do negócio. "Operar aeroportos não é nosso foco, não é nosso negócio. A Gol não tem condições hoje de dizer se vai ou não participar, mas temos todo interesse de analisar o negócio", explicou.

Governo adia por um mês leilão de aeroporto potiguar

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Com medida, governo quer evitar caos e implantará projeto-piloto de autoatendimento
 
Geralda Doca - O Globo

 
BRASÍLIA. Na tentativa de suprir parte da deficiência da infraestrutura aeroportuária, o governo decidiu que nas férias de fim de ano as companhias aéreas terão que adotar o uso compartilhado dos balcões de check-in e dos terminais de autoatendimento (tótens) nos principais terminais do país, estudo antecipado pelo GLOBO em maio.

 
Também será implantado, em agosto, um projeto-piloto em Brasília e Guarulhos para que o próprio passageiro possa, pelo totem, fazer todo o procedimento de embarque sozinho: check-in, verificar passaporte, identificação digital, emitir e colar a etiqueta na bagagem e despachá-la na esteira.

 
As novidades foram comunicadas ontem às empresas aéreas numa reunião com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, e outras autoridades do setor. A ideia do uso compartilhado é aproveitar melhor espaços ociosos e reduzir filas. Atualmente, as companhias têm contratos com a Infraero para utilização dos espaços.

 
- Esse é um benefício que começará em dezembro e janeiro, período de maior movimento, e ficará como um serviço do aeroporto - afirmou Bittencourt.

 
Já o projeto-piloto de autoatendimento completo será desenvolvido em parceria com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Para isso, a entidade já está fazendo um levantamento em Guarulhos e Brasília para medir o nível de serviço, como o tempo de espera no check-in, nos raios X, para entrar no avião, para receber a bagagem, na Receita Federal e na Polícia Federal. Com base na experiência internacional, serão fixados padrões a serem perseguidos nos terminais escolhidos.

 
A medida exige a parceira de todos os órgãos que atuam nos aeroportos e das companhias aéreas. Dando certo, será ampliada para Galeão (Tom Jobim), Santos Dumont, Congonhas e Confins-Belo Horizonte.

 
- Especialistas do setor estão identificando todas as melhores práticas, todos os procedimentos que devemos fazer no sentido de melhorar a capacidade dos aeroportos - afirmou o ministro.

Também participaram da reunião ontem o presidente interino da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Carlos Pellegrino, e representantes da Infraero e da Aeronáutica, além de executivos das empresas aéreas. Bittencourt disse que pretende realizar encontros periódicos com todos os envolvidos para discutir soluções para o setor.

Empresas aéreas terão que dividir balcões de check-in no fim do ano

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Thomas Stuker não enfrentará mais filas e teve avião batizado em sua homenagem

BBC Brasil 
 
Um empresário americano que acumulou um total de 10 milhões de milhas em voos comerciais da empresa United Airlines foi recompensando com um tratamento VIP.

Ele não precisará mais enfrentar filas ao embarcar em diferentes aeroportos, ganhará sempre upgrade para uma classe superior em todos os voos que embarcar da empresa e teve até mesmo um avião batizado em sua homenagem.

O consultor na área de vendas Thomas Stuker alcançou a marca recorde após um voo neste sábado que partiu de Los Angeles com destino a Chicago, sua cidade natal.

Ele embarcou em 5.962 voos da United Airlines. Seu total acumulado de milhagens equivale a dar 400 voltas a redor do mundo.

A milhagem recorde de Stucker foi obtida ao longo de 29 anos. Ele obteve suas primeiras 5 milhões de milhas em 19 anos e conseguiu a dobrar esse número nos dez anos seguintes.

''Por isso, acreditamos que estaremos aqui nos próximos cinco anos, quando você completar 15 milhões de libras. Porque você está cada vez se superando, reduzindo seus prazos pela metade'', disse à rede de TV NBC Martin Hand, vice-presidente da divisão de Serviços ao Consumidor da United.

Antes de embarcar no voo que o fez alcançar a marca recorde, neste sábado, Stuker confidenciou que durante muitos anos teve medo de voar.

''Eu não conseguia entrar em um avião. era algo que realmente me incomodava'' disse o empresário em entrevista à National Public Radio, dos Estados Unidos.

Mas ele acrescentou que hoje em dia superou o problema e que ''se passo uma semana sem voar, é porque há algo errado''.

O feito de Stuker já foi alcançado anteriormente, mas na ficção. No filme Amor Sem Escalas, o personagem vivido por George Clooney passa mais de 300 dias por ano viajando e completa a meta de 10 milhões de milhas.

Americano acumula 10 mihões de milhas e vira "passageiro VIP"

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05 julho 2011

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

 
Brasília - O número de embarques em voos no Brasil cresceu 22% entre 2009 e 2010. Em mais de 90% dos casos, ao longo do ano passado, todas as etapas de voo previstas – medidas pelo índice de regularidade – foram cumpridas. Em dezembro, período de férias, apenas 74,3% dos voos foram considerados pontuais. Maio foi o mês que apresentou maior índice de pontualidade: 87,7%. Os dados constam do Anuário do Transporte Aéreo, publicado hoje (4) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 
No quesito pontualidade, 2010 começou com o índice em 79,4%. Atingiu o ápice em maio (87,7%) e, em julho, também período de férias, caiu para 82,8%. Esse percentual se manteve sem grandes variações até novembro, na faixa dos 82%. Em dezembro, outro período de férias, foi registrada queda para 74,3%.

 
Ao longo de todo o ano de 2010, o índice de regularidade dos voos se manteve entre 90% e 95%. Ele é responsável por avaliar, entre outros procedimentos das empresas, o percentual de voos não cancelados.

 
O estudo considera pontuais os voos domésticos cuja “partida dos motores” ocorra até 15 minutos após a hora prevista, ou que a “parada dos motores”, após a chegada ao destino, ocorra com atraso máximo de 15 minutos. No caso dos voos internacionais, são pontuais os voos cuja partida ou a chegada ocorram com até 30 minutos de atraso.

 
Entre os aeroportos menos pontuais estão três do Pará: Itaituba, com apenas 15%; Oriximiná, com 19% e Almerim, com 29%. Já os mais pontuais foram os de Campinas (SP), com 88% de pontualidade; Santos Dumont (RJ) e Confins (MG), ambos com 87%.

 
O aeroporto que apresentou maior número de decolagens, tanto para voos nacionais como para internacionais, foi o de Guarulhos (SP), com pouco mais de 80 mil decolagens para destinos nacionais e quase 30 mil para destinos internacionais.

 
Ainda em São Paulo, o Aeroporto de Congonhas registrou cerca de 75 mil decolagens de voos nacionais, e o de Brasília, 70 mil - também para voos nacionais. O segundo aeroporto a apresentar maior número de voos internacionais foi o do Galeão (RJ), com cerca de 8 mil decolagens.

 
A Anac informa que 94% das decolagens foram de voos nacionais, e 6% internacionais. Os Estados Unidos continuam sendo o principal destinos internacional dos voos originários no Brasil. Para lá foram cerca de 3,24 milhões de passageiros, somando os números das empresas aéreas estrangeiras e nacionais.

 
No entanto, o destino que apresentou maior crescimento entre 2009 e 2010 foi a Argentina, Em 2009, esse foi o destino de cerca de 2 milhões de passageiros. Em 2010, o número aumentou para 2,77 milhões.

 
De acordo com o anuário – que reúne dados estatísticos e econômico, a fim de subsidiar pesquisas, estudos e análises mais abrangentes sobre o setor da aviação civil brasileira – foram registrados 74 milhões de embarques no país feitos exclusivamente por empresas aéreas nacionais.

 
Destes, 71 milhões são voos domésticos e pouco mais de 2 milhões são voos internacionais.

 
O documento apresenta informações revisadas e consolidadas de 31 companhias aéreas brasileiras e ainda,de 57 empresas estrangeiras que fazem voos de passageiros e carga com origem ou destino no Brasil.

 
Os dados podem ser usados para o planejamento dos setor, de forma a melhor direcionar investimentos e definir políticas públicas mais eficientes. Servem também de base para a tomada de decisões estratégicas como prospecção de mercado, planejamento de frota e ações concorrenciais.

Número de embarques em voos no Brasil aumenta 22%

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Segundo a Anac, apenas em 2010 o prejuízo com o transporte de passageiros foi de R$ 640,8 milhões

Alberto Komatsu | Valor

De São Paulo
 
A aviação comercial brasileira amargou, no ano passado, uma perda de R$ 640,8 milhões com a sua atividade principal, o transporte de passageiros no país e no exterior, conforme divulgou ontem o Anuário do Transporte Aéreo de 2010, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nos últimos cinco anos, as empresas brasileiras acumulam prejuízo de R$ 5,7 bilhões. Nesse mesmo período a demanda doméstica cresceu 96%.

 
O levantamento da Anac considera o chamado resultado de voo, que exclui operações financeiras e receitas auxiliares (venda de lanche a bordo, por exemplo). Os principais itens levados em conta nesse critério são venda de passagens, transporte de carga, fretamentos e mala postal.

 
Guerra tarifária, alta do preço do barril de petróleo e crises econômicas externas, na avaliação de especialistas, explicam porque é difícil o setor aéreo ganhar dinheiro. 


Companhias aéreas, por sua vez, contestam o critério da Anac e afirmam que pode haver erro nos cálculos.
 
De acordo com a Anac, o anuário foi enviado para todas as companhias no início de maio. A agência informou que deu prazo a elas até o dia 20 de maio para contestações. Segundo a Anac, nenhuma empresa se manifestou nesse período e qualquer informação enviada que esteja errada e que exija uma nova versão está sujeita a penalidades como multa.

 
"Esse tipo de resultado não é exclusivo do Brasil. Esse é um setor que destrói valor, com excesso de capacidade, margens de lucro pequenas e forte influência de qualquer fator externo", afirma o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini.

 
Pelos dados da Anac, no ano passado a TAM teve o pior resultado de voo, negativo em R$ 840,7 milhões. Em contrapartida, a rival Gol obteve o melhor desempenho nesse critério, de R$ 376,4 milhões.

 
A Azul também teve desempenho positivo, com R$ 57,4 milhões. Também tiveram perdas a Avianca (R$ 65,2 milhões), a Webjet (R$ 38 milhões) e a Trip (R$ 25,3 milhões).

 
"Quando você tem uma estrutura de custo adequada é possível fazer dinheiro", afirma o vicepresidente financeiro e de relações com investidores da Gol, Leonardo Pereira. De acordo com ele, a indústria em geral, no entanto, coloca mais capacidade do que pode absorver, o que leva justifica prejuízos como o apurado pelo anuário da Anac.

 
"Deve haver algum defeito nas planilhas. Temos registrado crescimento e lucro ao mesmo tempo", afirma o diretor de marketing e vendas da Trip, Evaristo Mascarenhas. Ele destaca que, no ano passado, a Trip registrou receita de R$ 747 milhões, o que corresponde a um crescimento de 66,2% na comparação com igual período do ano anterior.

 
A TAM também contesta os dados da Anac. "O dado que reflete a realidade dos resultados da companhia no Anuário do Transporte Aéreo é o que pode ser encontrado na planilha 4.2 - Demonstração do Resultado de Exercício -, onde lê-se que o lucro líquido das operações aéreas da companhia, no ano de 2010, foi de R$ 590 milhões", informou a companhia.

 
Para Castellini, contribuiu para o resultado negativo do setor aéreo, no ano passado, a intensa competição por tarifas mais baixas travada principalmente pela TAM e pela Gol, que respondem por cerca de 80% da demanda de vos domésticos.

 
"A disputa acirrada entre a TAM e a Gol se manifesta com mais capacidade de assentos. Mas como há gargalo nos aeroportos das principais cidades, essa capacidade adicional é colocada em mercados menos rentáveis", diz Castellini.

 
O anuário da Anac também mostrou a capacidade das empresas aéreas de honrar seus compromisso de curto prazo. É o índice de liquidez corrente, que mostra quantos reais a empresa tem para cada R$ 1 de dívida de curto prazo.


Por essa avaliação, entre as empresas de transporte aéreo de passageiros, a Gol teve a melhor performance, com R$ 1,54. Em segundo está a Trip (R$ 0,97), seguida pela Webjet (R$ 0,94), Avianca (R$ 0,65), TAM (R$ 0,64) e Azul (R$ 0,50).

Aéreas acumulam perda de R$ 5,7 bi em cinco anos

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