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17 maio 2018

Avião foi encontrado nesta quinta-feira (17), em área de mata fechada situada em Itacoatiara.


Por G1 AM

Dois corpos ainda não identificados foram encontrados no local onde um avião monomotor teria caído, em uma área de mata situada na comunidade do Paí, na Zona Rural de Itacoatiara, a 270 km de Manaus. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros, na noite desta quinta-feira (17).

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Reprodução

O G1 aguarda posicionamento da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre a situação.

O encontro dos corpos e dos destroços da aeronave foi comunicado pela Polícia Civil, por meio do delegado de Urucurituba, e pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas, no fim desta tarde.

A corporação disse, por meio de assessoria, que os dois corpos seriam de vítimas do acidente aéreo que ocorreu na manhã de quarta-feira (16).

Por volta de 21h30, os bombeiros informaram que os corpos estavam a caminho do hospital de Itacoatiara. Do local, eles devem seguir para o Instituto Médico Legal (IML) em Manaus, onde serão identificados.

Conforme o último pronunciamento oficial da FAB, apenas o desaparecimento do avião foi constatado, até às 18h desta quinta.

Entenda

De acordo com informações repassadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), o monomotor de matrícula PR-RCJ sumiu na quarta-feira (16) em uma área de mata na região limitrofe aos municípios Nova Olinda do Norte, Urucurituba e Itacoatiara.

A aeronave desaparecida decolou de Itaituba, no interior do Pará, às 7h10 (hora local) e tinha previsão de pousar no Aeródromo de Flores, em Manaus, por volta de 7h55 (hora local), mas sumiu antes de chegar ao destino.

Corpo de Bombeiros resgata dois corpos de vítimas de acidente aéreo no interior do Amazonas

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15 maio 2018

O site do Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA) noticiou que o Museu Asas de um Sonho será instalado em São José dos Campos (SP), nas proximidades do MAB – Memorial Aeroespacial Brasileiro, ao lado da Embraer.


Poder Aéreo

O início da construção foi anunciado no dia 12 de maio de 2018, às 12h10, dentro do MAB, em reunião da qual participaram João Francisco Amaro, presidente do museu, o prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, e o coronel Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer.

F-27 no Museu da TAM
Museu TAM

Estiveram presentes, ainda, Neide Pereira, Kiko Sawaya, Antonio José Catter, Wiliam Rady, entre outros, os quais assinaram uma breve ata, materializando o primeiro momento do projeto.

Museu TAM fechou em 2016

No dia 02 de fevereiro de 2016, o presidente do Museu TAM – Asas de um Sonho, então sediado em São Carlos (SP), anunciava o encerramento da exposição permanente naquela cidade, acenando com a possibilidade de ressurgir em outro local.

“O nosso sonho foi interrompido, mas não acabou! Trata-se de uma pausa para elaboração de um projeto mais amplo, de modernização, adaptação a novas tecnologias, abertura a parcerias e o ressurgimento em um novo local”, disse em um comunicado.

Justificava o fechamento das portas das imponentes instalações, devido queda de receita, dos custos em alta do setor aéreo e da recessão econômica que, naquele início de 2016, fustigava o país, já que a TAM Linhas Aéreas era a mantenedora do museu.

Com o anúncio da construção de um complexo para abrigar o acervo do Asas de um Sonho em São José dos Campos, batizada como a Capital do Avião, concretiza-se o que João Amaro dizia em seu comunicado de 2016:

“Já há tempo, contudo, achava que seria necessária a repaginação de todo o projeto, incluindo a parte arquitetônica, uma atualização tecnológica que permitiria instalar modernos simuladores de voo, a maior integração com a internet tendo em vista a importância da democratização do museu através da rede e uma definição das fontes de custeio”.

COLABOROU: Aerococus

Museu Asas de um Sonho será instalado em São José dos Campos (SP)

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Um co-piloto de um A319 da Sichuan Airlines foi sugado pela metade na janela do cockpit de uma aeronave quando seu para-brisa quebrou durante um voo, informou a mídia estatal chinesa.


Poder Aéreo

O capitão Liu Chuanjian e sua tripulação foram elogiados por fazer um pouso de emergência após o incidente, que ocorreu a 30.000 pés em um voo da cidade de Chongqing, no sul, para Lhasa, capital do Tibet.

A319 da Sichuan Airlines
A319 da Sichuan Airlines

“A situação foi muito crítica. O para-brisa quebrou a uma altitude de 10.000 metros. A aeronave estava em baixa pressão e a temperatura era de -30 a -40 graus Celsius”, disse Jiang Wenxue, oficial da Administração de Aviação Civil (CAA), citado pela agência de notícias estatal Xinhua.

O co-piloto quase foi sugado para fora do cockpit, mas manteve a calma, de acordo com a emissora chinesa de televisão CCTV.

“Não houve sinal antes do para-brisa estourar. Apenas um barulho enorme”, disse o capitão Liu, segundo a agência de notícias estatal China News Service.

“Quando eu olhei para o outro lado, o co-piloto foi parcialmente sugado para fora da aeronave. Felizmente, ele estava com o cinto afivelado. Muitos dispositivos estavam com defeito e o avião estava balançando fortemente. Era muito difícil de controlar”, acrescentou.

O co-piloto sofreu arranhões e teve um pulso torcido, disse a CAA, acrescentando que um comissário de bordo também ficou ferido. Nenhum dos 119 passageiros do avião ficaram feridos e a aeronave pousou com segurança no aeroporto de Chengdu Shuangliu, no sul da China.

No entanto, passageiros e tripulantes descreveram cenas assustadoras a bordo do avião durante o incidente.

“Todas as pessoas estavam gritando a bordo. Nós apenas tentamos de tudo para tranquilizar os passageiros e fazer todos acreditarem que poderíamos pousar em segurança”, disse Zhou Yanwen, a comissária de bordo ferida, segundo o China News Service.

“Aconteceu quando os comissários de bordo estavam servindo nossas refeições. As pessoas ficaram chocadas”, disse a agência citando um passageiro não identificado.

Zhou disse que algumas aeromoças foram jogadas no ar e que a comida foi espalhada.

O para-brisa estilhaçou-se sobre a cidade de Chengdu, sudoeste do país, cerca de uma hora e vinte minutos depois que o voo 3U8633 decolou às 6h07, hora local (1027 GMT), informou a CAA em comunicado divulgado pela CCTV.

Uma investigação sobre o incidente está em andamento.

O povo chinês elogiou o piloto como um “herói épico” nas mídias sociais, de acordo com o China News Service.

“A tripulação estava equilibrada e lidou com a crise de forma decisiva e adequada, evitando um grande desastre, o que mostra as excelentes habilidades técnicas e profissionalismo”, acrescentou a CAA.

FONTE: CNN

Co-piloto de A319 é parcialmente sugado pela janela do cockpit

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OMC afirma que União Europeia se recusou a honrar as decisões sobre os subsídios europeus irregulares concedidos para a Airbus. EUA tem autorização para cobrar bilhões em tarifas retaliatórias sobre importações da Europa


Poder Aéreo

Chicago, 15 de maio de 2018 – A Organização Mundial do Comércio (OMC) declarou hoje que a União Europeia (UE) não conseguiu cumprir diversas decisões anteriores e concedeu mais de US$22 bilhões em subsídios ilegais para a fabricante de aviões europeia Airbus. Depois de avaliar o caso por mais de uma década, a OMC determinou que a UE deve acabar com as práticas comerciais desleais e corrigir os prejuízos causados pelos subsídios irregulares.


Esse parecer histórico do Órgão de Apelação da OMC finaliza o caso que começou em 2006. A decisão de hoje encerra a disputa e abre caminho para que o Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, sigla em inglês) busque soluções sobre o formato de tarifas contra as importações europeias para os Estados Unidos.

As tarifas autorizadas devem traduzir bilhões em taxações por ano, a menos e até que a Airbus trate dos subsídios ilegais que recebeu dos governos europeus para seus aviões lançados mais recentemente. A previsão é de que as tarifas dos EUA sejam autorizadas até o montante total de prejuízos anuais que esta tática, que provoca distorções no mercado, está causando. As tarifas poderiam ser programadas já para 2019. Esta deve ser a maior autorização de tarifas retaliatórias da OMC.

“A decisão final de hoje transmite uma mensagem clara: o desrespeito às regras e os subsídios ilegais não são tolerados. O sucesso comercial de produtos e serviços deve ser resultado de méritos e não de ações que distorcem o mercado”, disse Dennis Muilenburg, presidente e CEO da Boeing. “Agora que a OMC emitiu sua decisão final, cabe a todas as partes cumpri-la plenamente, pois tais ações irão refletir em melhores resultados para nossos clientes e na integridade da indústria de aviação. Agradecemos os esforços incansáveis do Representante de Comércio dos EUA, ao longo dos 14 anos desta investigação, a fim de fortalecer a indústria aeroespacial global, acabando com os subsídios ilegais “.

O governo dos EUA, com total apoio da Boeing, cumpriu as decisões da OMC decorrentes de dois casos que a UE moveu contra os Estados Unidos. Um deles terminou a favor do país americano e, no outro, a grande maioria das alegações feitas pela UE contra os Estados Unidos e a Boeing foram rejeitadas. Nas situações em que houve decisões contra as práticas dos EUA com pouca margem de vitória, os casos foram totalmente tratados de acordo com as normas da OMC.

Apenas uma conclusão contra os Estados Unidos ainda permanece com a OMC, no que diz respeito a uma medida tributária do estado de Washington. Ela está em recurso e deve ser decidida ainda neste ano ou no início de 2019. A Boeing acredita que a decisão será revertida, mas caso não seja, a companhia compromete-se a fazer o que for necessário para entrar em total conformidade com as regras do mercado, que são essenciais para garantir igual competitividade e prosperidade futura da indústria aeroespacial global.

Sobre a Boeing

A Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo e líder na fabricação de aviões comerciais, sistemas de defesa, espaço e segurança, e fornecedora de serviços de suporte pós-venda. Como a maior exportadora de produtos manufaturadas dos Estados Unidos, a empresa oferece suporte para clientes -companhias aéreas e governos aliados – em mais de 150 países. Os produtos e os serviços sob medida da Boeing incluem aeronaves comerciais e militares, satélites, armas, sistemas eletrônicos e de defesa, sistemas de lançamento, sistemas avançados de informação e comunicação, logística e treinamento.

DIVULGAÇÃO: Boeing

Posicionamento da Boeing sobre a decisão da OMC

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Presidente da Embraer disse que a maior dificuldade não é o valor, mas encontrar formato que preserve a colaboração


O Vale

Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer, classificou como "bastante complexa" a negociações de uma fusão com a norte-americana Boeing, iniciada em dezembro do ano passado. Mesmo assim, o executivo disse que espera que o anúncio do formato do acordo seja feito antes das eleições.

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Novos voos. Negociação para a fusão de negócios entre a Embraer e a Boeing está na reta final e desfecho deve ser sacramentado antes das eleições de outubro deste ano | Divulgação

A declaração do presidente da Embraer foi feita durante evento da Uber, em Los Angeles, nos Estados Unidos, na semana passada.

Segundo Souza e Silva, a maior dificuldade de fechar o negócio não é o valor ou a possível resistência em vender a área de defesa da Embraer, mas em encontrar um formato que preserve a colaboração entre as duas empresas.

Após ser notificado pelo Ministério Público do Trabalho para que o acordo preserve os empregos no Brasil, o presidente da Embraer disse que o negócio deve resultar em uma empresa maior.

"Isso não é um ponto de atenção porque a ideia é justamente fazer uma parceria para que a gente consiga ter uma empresa maior, com mais crescimento, mais vendas, mais exportação e mais industrialização. O projeto é muito positivo nesse sentido, não o faríamos para reduzir a empresa, mas sim para criar uma maior", afirmou Souza e Silva.

COMUNICADO

Em comunicado ao mercado, feito em abril, o presidente da empresa afirmou que "não há definição acerca da estrutura de participação da Embraer e tampouco da governança de possível nova sociedade que venha a ser criada caso venha a ser implementada a referida combinação de negócios".

Em nota, a Boeing disse que o acordo com a Embraer é "uma situação de ganho mútuo que resultará em maior crescimento e mais oportunidades para ambas as empresas".

‘Acordo com Boeing vai sair antes das eleições’, diz CEO da Embraer

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14 maio 2018

Em 12 de maio de 2018, o voo inaugural do segundo avião de teste MC-21-300 ocorreu no aeródromo da Irkutsk Aviation Plant, afiliada da Irkut Corporation (membro do UAC). Os resultados dos testes da primeira aeronave de teste foram levados em consideração na produção de uma nova aeronave.


Poder Aéreo

A duração do voo foi de 1 hora e 7 minutos a uma altitude de 3.000 metros a uma velocidade de até 400 km/h.

MC-21-300
MC-21-300

O programa de voo incluiu o teste da aeronave quanto à estabilidade e capacidade de controle de várias configurações de asa com trem de pouso retraído e de estendido, além de testar o equipamento de bordo.

O avião foi comandado pela tripulação dos pilotos de teste Vasily Sevastyanov e Andrey Voropayev. De acordo com Vasily Sevastyanov, a tarefa de voo foi realizada completamente, o voo ocorreu no modo normal.

O ministro interino da indústria e do comércio da Federação Russa, Denis Manturov, disse: “O voo da segunda aeronave é um evento significativo que garantirá a realização oportuna dos testes de certificação de voo”. O ministro disse que hoje, três aeronaves MC-21-300 estão participando do programa de testes: duas delas voam, uma passa em testes estáticos no TsAGI. “Além disso, a Irkutsk Aviation Plant está construindo mais três aeronaves de teste. Em paralelo com os testes de voo e estáticos, estão sendo realizadas preparações ativas para a implantação da produção em série do novo avião” – disse Manturov.

O presidente da JSC “UAC” e Irkut Corporation Yuri Slyusar disse que a fábrica da Aviastar-SP começou a fabricar painéis para a primeira aeronave a ser entregue ao cliente. “Nos últimos anos, a indústria de aviação russa passou por uma profunda modernização. A mais moderna linha de montagem escalável para os mais novos aviões civis foi comissionada na Irkutsk Aviation Plant. Dentro da UAC, fundamentalmente novas competências foram desenvolvidas no campo da produção de estruturas de materiais compósitos poliméricos. Seu uso generalizado é uma das principais vantagens da aeronave. A nova produção de alta tecnologia irá garantir o desenvolvimento do programa MC-21 e outros projetos de aviação perspectiva “- Yuri Slyusar enfatizou.

A Rostec é o integrador de sistemas de aeronaves MC-21. A Rostec Enterprises produz mais de 50% dos aviônicos do avião, fornecendo titânio para o programa MC-21 e também fornece painéis compostos da unidade traseira. A United Engine Corporation, uma parte da Rostec State Corporation, se tornará um fornecedor de motores PD-14, que, juntamente com os motores Pratt & Whitney PW1400G, serão instalados na aeronave serial MC-21. Em fevereiro de 2018, a Aeroflot Airlines assinou um contrato firme com a empresa de leasing de Serviços de Capital da Avia (subsidiária da Rostec State Corporation) para a entrega de 50 aeronaves MC-21-300.

A primeira aeronave MC-21-300 é submetida a testes de voo no aeródromo do Flight Research Institute n.a. M.M. Gromov (cidade de Zhukovsky, região de Moscou). Os testes confirmam a exatidão das soluções técnicas. Em particular, a aeronave foi testada quanto à estabilidade e controlabilidade, suas características de decolagem e pouso foram determinadas, vários modos de operação da usina foram testados, incluindo partida do motor em voo.

Um grande número de testes no solo é realizado dentro do programa. Em TsAGI realizam-se os testes de força do MC-21. Os testes de caixa de asa composta (concluídos no final de 2017) confirmaram sua força suficiente para operações de voo nos modos de limite. Testes de unidades compostas de mecanização confirmaram sua resistência nas cargas máximas possíveis sob as condições operacionais mais agressivas.

FONTE: UAC

Segunda aeronave MC-21-300 junta-se ao programa de testes de voo

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11 maio 2018

Comandante Luciana Vaz e copilota Bárbara Silva trabalham em companhia com sede em Campinas. Elas relatam como lidam com a vida entre o céu e a terra, em meio aos cuidados com as crianças.


Por Jade Castilho | G1 Campinas e Região

A vontade de voar e o sonho de ser mãe sempre estiveram presentes nas vidas da comandante Luciana Vaz, de 40 anos, e da copilota Bárbara Silva, de 33. As amigas trabalham na mesma companhia, com sede em Campinas (SP), e compartilham os desafios da exigente carreira que vai da terra ao céu, em meio aos desejos de aproveitarem cada instante da infância das filhas.

Luciana e Bárbara participam juntas de voos especiais pelo Outubro Rosa (Foto: Arquivo Pessoal)
Luciana e Bárbara participam juntas de voos especiais pelo Outubro Rosa (Foto: Arquivo Pessoal)

Há 18 anos na aviação brasileira, Luciana foi pilota de táxi aéreo, exerceu funções administrativas e hoje é comandante das aeronaves da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). Um currículo extenso que a fez planejar, durante oito anos, a maior conquista: ser mãe de Gabriela, de 7 anos.

"A aviação tem muitos pontos positivos, mas ela é um pouco cruel com as mulheres nessa parte e tem suas particularidades como qualquer profissão [...] Passarei o Dia das Mães longe da filha e da mãe... Faz parte", ressalta.

Com quase nove anos de profissão, Bárbara cursou a faculdade de publicidade, mas nunca deixou de lado o desejo de pilotar. Cogitou buscar espaço nas Forças Armadas, mas a rotina atual se divide entre voos nacionais, internacionais e a administração na chefia de equipamentos da companhia Azul. Assim como a amiga, o sorriso mais espontâneo é dedicado para a filha Valentina, de 2 anos.

Apoio incondicional

Luciana lembra que, à época em que estava grávida, pensou em abandonar a profissão para dedicar todo tempo para a filha. Contudo, explica, foi incentivada pela família a permanecer.

Bárbara, o marido e a filha Valentina no local de trabalho (Foto: Arquivo Pessoal)
Bárbara, o marido e a filha Valentina no local de trabalho (Foto: Arquivo Pessoal)

"Pensando em todos os sacrifícios que meus pais tiveram para proporcionar essa carreira para mim, eu decidi continuar na profissão e através dela fazer o meu meio de vida. Graças à aviação, hoje consigo conquistar objetivos em paralelo e outros projetos pessoais."

Luciana e o marido descobriram na gastronomia uma nova paixão e, há quatro anos, abriram um bistrô na metrópole. A comandante faz questão de enaltecer a ajuda da mãe nas realizações.

"Me ajuda com tudo e sempre deixo a Gabriela com ela quando preciso. Como ela acompanhou meu sonho de voar e me apoiou na carreira, conto com a ajuda dela em tudo", diz entusiasmada.

Já Bárbara conta com auxílios da sogra e do marido publicitário para cuidar da filha, uma vez que a atual escala de voos pelo Brasil e outros países significa até seis dias fora do acolhimento da família.

"Minha rotina é uma loucura. Quanto estou em casa ou trabalhando no setor administrativo, eu saio de manhã e meu marido leva nossa filha para a escolinha, onde ela fica durante o dia. Como é perto da casa da minha sogra, ela busca a Valentina e meu marido traz ela para casa a noite."

Saudade

Em relação à profissão, Luciana conta que Gabriela já se acostumou com a rotina de trabalho da mãe e do pai, que também é piloto. Porém, admite que a saudade pesa em alguns momentos.

"A Gabriela nasceu nesse meio, então ela já se acostumou com os dias que ficou fora, que estou trabalhando. Mas, um dia ela me disse: 'Mamãe, por que você não é vendedora de loja? Aí você poderia dormir em casa todos os dias!'" lembra a comandante.

O tom é repetido por Bárbara, embora Valentina seja mais nova que a filha da amiga. Para ela, os momentos livres são oportunidades de compensar os abraços partidos por milhas de distância.

"Ela começou a entender um pouco como é a minha profissão. Quando estou em casa, ela prefere ficar grudada comigo para aproveitar o tempo que temos juntas".

Maternidade nas alturas: Pilotas conciliam amor pelas filhas e sonhos na aviação

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09 maio 2018

Nilson de Souza Zille faz palestra em Brasília nesta quarta. Acidente deixou 12 mortos e 42 feridos; ele estava na cabine e diz que tentou alertar comandante.


Por Letícia Carvalho | G1 DF

Quem tem mais de 40 anos hoje deve se lembrar do acidente com o avião da Varig em 1989. O Boeing 737-200 responsável pelo voo 254 entre São Paulo e Belém caiu no Mato Grosso, após escala em Marabá (PA), matando 12 pessoas e ferindo outros 42, entre passageiros e tripulação.

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Boeing-737-241-PP-VMK da Varig acidentado na Amazônia | Reprodução

O copiloto da aeronave, Nilson de Souza Zille, sobreviveu à queda e estará em Brasília, nesta quarta-feira (9), para uma palestra a estudantes de aviação civil. Em entrevista ao G1, Zille disse que o acidente – ocorrido há 29 anos – “só ocorreu por ignorância e prepotência”.

Zille e o piloto do Boeing, Cezar Augusto Pádula Garcez, foram condenados em 2006 a quatro anos de prisão. No entendimento da Justiça, eles agiram com desatenção. A pena foi convertida em multa e punição alternativa.

Segundo Zille, a palestra não é focada nos detalhes da tragédia, e sim, na necessidade de "reconhecer os próprios erros".

"Estarei à frente de aspirantes a comandantes. Algum dia, eles vão se sentar à esquerda de uma cabine, com o poder da decisão. É importante que eles possam ver que quando alguém aceita o erro pode reverter uma situação", diz.

O comentário é direcionado ao piloto Garcez. De acordo com o copiloto do Boeing, o comandante nunca assumiu publicamente a responsabilidade pelo acidente e, na época, culpou o sistema de controle aéreo brasileiro.

O G1 tentou contato com Garcez desde o início da semana, mas não foi possível localizá-lo. Desde a época do acidente, o comandante do voo deu raras entrevistas à imprensa. Nelas, ele negou responsabilidade sobre a queda e disse que seguiu o plano de voo recebido.

“O Garcez, na época, não assumiu a possibilidade de estar errado. Fomos os oitavos a errar aquela rota. Por que os outros sete conseguiram se encontrar e o 254, sob o comando do Garcez e eu sob o comando dele, não conseguiu se achar?”

Elogios e críticas

Entre o acidente e as primeiras conclusões dos investigadores, Garcez chegou a ser elogiado pela ajuda prestada aos passageiros, e por conseguir aterrissar o Boeing na copa das árvores, com baixa visibilidade.

À medida em que as responsabilidades eram apuradas, no entanto, evidências de erro na pilotagem começaram a aparecer. Os relatórios indicaram que a equipe na cabine pode ter passado informações incorretas ao controle aéreo.

Zille tinha 28 anos à época, e afirma que tentou dissuadir o piloto do erro. O medo, no entanto, o teria "paralisado".

“Ele passou uma informação para o controle de Belém dizendo que teve uma desorientação cartográfica. Quando olhei, vi que não tinha pane nos instrumentos. Tinha acabado de completar 1 ano de Varig. Tive medo.”

A apuração, a cargo da Aeronáutica, concluiu que comandante e copiloto inseriram uma rota no sistema de navegação do avião diferente da real – "270", em vez de "027". O avião voou até acabar o combustível e fez o pouso forçado.

Após a condenação

Na Justiça, os dois tentaram recorrer. O copiloto alegou que não estava no comando da aeronave, que tentou alertar o piloto. Para Zille, a pena aplicada a ambos não poderia ser a mesma. "Maior fiasco que já vi na minha vida", critica.

As justificativas não convenceram, e ele teve de prestar serviço comunitário com adolescentes infratores e pacientes com transtorno mental. Após a tragédia, ele diz que chegou a enviar currículos para outras companhias. Quando descobriam a ligação dele com o voo, relata, "as portas se fechavam".

Hoje, Zille mora em João Pessoa ao lado da família. Em 2015, escreveu o livro “Voo sem volta” – que ainda não foi lançado. Desde o ano passado, percorre o Brasil e outros países ministrando palestras para estudantes de aviação civil.

A palestra do DF será na unidade Guará da faculdade Icesp, às 19h20 desta quarta-feira (9).

Queda de avião da Varig na selva em 1989 'só ocorreu por prepotência', diz copiloto

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Aeronave caiu no mar, a 200 metros da areia. Piloto morreu, e três homens se feriram.


Por Cristina Boeckel e Pedro Figueiredo | G1 Rio e TV Globo

Um helicóptero com quatro homens a bordo caiu no mar da Barra da Tijuca, na altura do Posto 4, Zona Oeste do Rio, no fim da manhã desta quarta-feira (9). Segundo o Corpo de Bombeiros, um morreu e outros três, com ferimentos, foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, no mesmo bairro.

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O helicóptero caiu a cerca de 200 metros da costa no Posto 4, mas foi levado pela correnteza até o Posto 5, onde começou a afundar.

"O helicóptero veio voando baixo. Deu uma turbulência e caiu. Os tripulantes conseguiram se apoiar na aeronave. O piloto já estava com as costas machucadas. Quando tiraram, ele já estava mal", contou Alexsandro do Nascimento Oliveira, ambulante que vende quentinhas em frente ao local do acidente.

Vítimas

De acordo com informações da TV Globo, o morto é o piloto do helicóptero, identificado pelos bombeiros como Murilo Cesar de Castro Rebello, de 57 anos. Os socorristas disseram que ele teve uma lesão na coluna e se afogou. A causa da morte, no entanto, ainda será confirmada.

"Ele era uma pessoa extraordinária. Era um cara simples e amigo. Alguém inconfundível. Uma pessoa batalhadora que tinha trabalhando demais para estar onde estava”, afirmou outro piloto de helicóptero que estava no Lourenço Jorge, mas preferiu não se identificar.

Homens do Grupamento Marítimo prestam socorro no local. Segundo a análise preliminar dos bombeiros, os feridos - Marcelo Freitas, Hélio Leal Gomes e Paulo Fernando Pereira Seixas - não correm risco de vida.

"As pessoas ficaram boiando, e o primeiro que os bombeiros tiraram foi aquele que eles tentaram reanimar. Mas os outros pareciam estar tranquilos quando saíram da água. Tudo durou cerca de dez minutos", lembrou Amanda Macedo, caixa de quiosque em frente ao local do acidente.

A secretaria municipal de Saúde informou que os três feridos, internados no Hospital Lourenço Jorge, estão com o estado de saúde estável.

Segundo a GloboNews, o helicóptero é um Bell Jet Ranger, prefixo PT-HKY. O helicóptero teria decolado de heliponto no Recreio dos Bandeirantes e iria para Cabo Frio, na Região dos Lagos. As causas do acidente serão investigadas.

Devido à movimentação do Corpo de Bombeiros, uma das pistas da Avenida Lúcio Costa, na orla da Barra da Tijuca, foi fechada.

Um motorista identificado como Gustavo passava pelo local na hora do acidente e viu os passageiros saindo do helicóptero após a queda. "Pareceu o barulho de um relâmpago, uma explosão seca", contou.

Helicóptero cai na praia da Barra da Tijuca e deixa um morto e 3 feridos

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Fiscalização foi proposta pelo ministro Vital do Rego. Para ele, queda no preço das passagens não se materializou após mudança. Cobrança para despachar bagagens começou em junho de 2017.


Por Laís Lis | G1, Brasília


O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (9) a abertura de uma fiscalização na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para verificar se a mudança da regra que permitiu a cobrança pelo despacho de bagagem resultou em redução no preço da passagem aéreas.

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A investigação foi proposta pelo ministro Vital do Rego. Segundo o ministro, quando a Anac alterou a regra a promessa foi de que a mudança levaria a uma queda no preço das passagens aéreas.

“Ocorre que temos nos deparado com reiteradas notícias e até experiências próprias de que a queda no preço das passagens não se materializou e resultou, inclusive, em aumento das queixas dos consumidores por cobranças indevidas”, disse o ministro.

Procurada, a Anac informou que não iria se pronunciar porque não teve conhecimento do teor da decisão do TCU.

Dados divulgados no início do ano pela Anac mostraram que o preço médio da passagem no Brasil ficou em R$ 348,21, praticamente estável no segundo semestre do ano passado, quando entrou em vigor a regra que permite às empresas aéreas cobrar por bagagem despachada. No mesmo período de 2016, o preço médio das passagens ficou em R$ 383,90.

A cobrança por bagagem despachada começou a ser praticada em 1º de junho de 2017. A regra prevê a gratuidade apenas para o transporte de bagagens de mão, levadas dentro do avião, de até 10 quilos. Acima desse peso, as empresas são autorizadas a exigir que a mala seja despachada e a cobrar por esse transporte.

Antes, o transporte da bagagem estava incluído no valor da passagem, mesmo de quem não despachasse as malas. O argumento usado pela Anac ao alterar a regra foi que isso onerava passageiros que viajavam apenas com mala de mão, por exemplo.

TCU vai investigar se cobrança por bagagem resultou em queda no preço das passagens aéreas

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Decisão desta quarta-feira é favorável à solicitação da concessionária no texto do pedido. Aeroportos Brasil anunciou recuperação judicial na segunda-feira para tentar evitar a falência.


Por G1 Campinas e Região

A Justiça suspendeu todas as execuções de dívidas, multas e o processo de caducidade contra o Aeroporto Internacional de Viracopos (SP), em Campinas (SP), enquanto analisa se aceita ou não o processo de recuperação judicial, protocolado pela Aeroportos Brasil na última segunda-feira (7). A decisão, assinada pela juíza da 8ª Vara Cível do município na tarde desta quarta-feira (9), é favorável à solicitação feita pela concessionária no texto do pedido de recuperação.



O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (Foto: Ricardo Lima)
O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (Foto: Ricardo Lima)

No texto da decisão, a juíza Bruna Marchese e Silva cita as “peculiaridades do pedido” e afirma que a não suspensão das dívidas, e do processo de cassação da concessão aberto em fevereiro pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ocasionaria no encerramento das atividades da empresas que fazem parte da concessionária.

De acordo com a juíza, a antecipação do período de suspensão possibilita a análise cautelosa de todos os documentos do pedido de recuperação judicial, sem prejudicar o andamento das empresas. A Aeroportos Brasil Viracopos informou que não vai comentar a decisão e aguarda a resposta definitiva sobre o processo para evitar a falência da empresa. A dívida da concessionária soma R$ 2,88 bilhões.

"Diante do exposto, defiro o pedido cautelar para determinar a suspensão de todas as ações e execuções movidas contra as devedoras (sujeitas ao processo de recuperação judicial) e notadamente da execução da multa administrativa e do processo administrativo de caducidade mencionados na inicial até que essa questão seja reanalisada por ocasião da futura decisão que tratará do processamento do pedido de recuperação", diz o texto da decisão da juíza.

A Justiça ainda nomeou uma empresa para fazer uma perícia nos documentos anexados pela concessionária ao processo. Nesta quarta-feira, o governo federal anunciou que vai regulamentar, nos próximos dias, a lei 13.448/17, que trata de relicitações de concessões de transportes do Brasil. O impasse para a resposta da União foi um dos motivos apontados por Viracopos para o pedido de recuperação judicial, além das dívidas e da frustração no fluxo da demanda. Veja a argumentação do aeroporto no texto do pedido.

O pedido


O pedido foi protocolado na 8ª Vara Cível da Justiça de Campinas e é uma medida usada por empresas em dificuldades econômicas para evitar a falência. Com ele, é possível suspender temporariamente a execução de garantias de dívidas. A intenção da concessionária também é suspender o processo de caducidade aberto pela Anac. A empresa tem 60 dias para apresentar o plano. A Triunfo, uma das acionistas, afirmou que as atividades do terminal não devem ser afetadas.

Viracopos ainda tem multas a pagar pelo atraso nas obras de ampliação – o novo terminal foi inaugurado em 2014 sem estar concluído e só em 2016 toda a operação foi transferida. Inicialmente o valor era de R$ 90 milhões, depois foi para R$ 60 milhões, e Viracopos recorreu para reduzi-lo ainda mais.

A Infraero detém 49% das ações de Viracopos. As outras 51% são divididas entre a UTC Participações (45%), Triunfo Participações (45%) e Egis (10%). Os investimentos realizados pela Infraero correspondem a R$ 777,3 mil. A Triunfo e a UTC são investigadas pela Operação Lava Jato e estão em recuperação judicial desde 2017.

A recuperação judicial foi a última opção encontrada pela concessionária de Viracopos. No final de março, o presidente da Aeroportos Brasil informou ao G1 que havia entrado com um pedido de liminar na Justiça para obrigar o governo a analisar a relicitação, pedida em julho de 2017, e suspender o pedido da caducidade aberto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em fevereiro de 2018. No entanto, com a liminar negada, a estrutura precisou entrar o processo para evitar a falência.

Tentativa de devolução

A Aeroportos Brasil anunciou, em julho de 2017, o interesse em devolver a concessão ao governo por conta das dificuldades financeiras e da frustração da demanda do fluxo de passageiros e de cargas. No entanto, a devolução depende do decreto de relicitações que ainda não foi publicado pelo governo federal.

Em fevereiro deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil abriu um processo para cassação da concessão do aeroporto devido ao atraso da concessionária em quitar parcelas da chamada outorga, que é um valor pago anualmente ao governo pelo direito de explorar um bem público.

Viracopos entrou com uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) no fim de março para obrigar o governo federal a analisar o pedido de devolução do aeroporto, além de tentar suspender o processo de caducidade da concessão aberto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A liminar foi negada no dia 2 de maio, mas o mérito do pedido ainda será julgado pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal, ainda sem data definida.

"A Recuperação Judicial está sendo ajuizada, também, como consequência da ausência de resposta conclusiva, pelas autoridades administrativas responsáveis, sobre o pedido de devolução amigável da concessão", diz Viracopos, em nota.

Veja abaixo os motivos apontados pela concessionária no pedido de recuperação judicial

  • Frustração do fluxo da demanda de cargas e passageiros.
  • Falta de recomposição financeira por parte da Anac por conta de "desequilíbrios financeiros".
  • Crise econômica do país.
  • Demora para análise do pedido de relicitação e ausência da publicação do decreto que regulamenta o processo.
  • Processo de caducidade aberto pela Anac por conta de descumprimentos contratuais
  • Descumprimento de acordos contratuais com a Anac, como a liberação de áreas do sítio aeroportuário.
  • Passivo de R$ 2,8 bilhões.

Justiça suspende dívidas e processos de Viracopos durante análise de pedido de recuperação judicial

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08 maio 2018

Ninguém se feriu, diz Inframerica. Latam afirma que pouso ocorreu em 'completa segurança'.


Por G1 DF


Um avião da Latam estourou um dos pneus ao aterrissar no Aeroporto de Brasília na manhã desta terça-feira (8). O voo JJ 3814 decolou do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 9h.

Avião da Latam em manutenção após estourar pneu durante pouso no Aeroporto de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Avião da Latam em manutenção após estourar pneu durante pouso no Aeroporto de Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)

A Inframerica – concessionária que administra o espaço – afirmou que nenhum passageiro se feriu e que todos desembarcaram da aeronave. Segundo a empresa, a pista onde ocorreu o acidente funciona normalmente.

A LATAM afirmou ao G1 que a aeronave pousou em Brasília "em completa segurança" por volta das 10h29 e foi conduzida até a área de desembarque.

A companhia não informou de forma explícita o que houve com a avião, e caracterizou os problemas como "questões técnicas".

Incidente comum

O estouro de pneus durante o pouso é razoavelmente frequente na aviação, e os passageiros e tripulantes não costumam se ferir.

Em janeiro de 2012, os pneus traseiros de um avião da Latam romperam no Aeroporto de Belém (PA). Na época, a companhia afirmou que o dano foi causado pela chuva. A pista de pousos e decolagens ficou interditada por mais de cinco horas.

Uma outra aeronave da mesma companhia perdeu o controle após o rompimento do pneu, e só freou no fim da pista. O avião fazia a rota São Paulo–São José do Rio Preto e, na ocasião, o aeroporto foi fechado. O caso foi em maio de 2014.

O incidente não ocorre apenas com aviões comerciais: em um período de apenas quatro dias, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira estouraram o pneu quando chegavam ao Aeroporto de Brasília. Os incidentes aconteceram em setembro de 2016.

Avião da Latam estoura pneu ao aterrissar no Aeroporto de Brasília

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A Uber vê um futuro em que os usuários podem solicitar um Uber voador. E como diz o CEO da companhia Dara Khosrowshahi, é uma grande e ousada aposta. Dara disse em uma entrevista à CBS americana que as grandes apostas são o que construiu a Uber.


Poder Aéreo

“Queremos criar a rede em torno desses veículos para que as pessoas comuns possam pegar esses táxis aéreos por longas distâncias quando quiserem evitar o tráfego a preços acessíveis”, disse Khosrowshahi.

Flying Uber
Flying Taxi da Uber

O objetivo é que os táxis voadores sejam sem piloto e transportem quatro passageiros por veículo para manter o custo mais baixo para os passageiros.

Os usuários pegariam o táxi voador por um aplicativo e o encontrariam em uma instalação de telhado da Uber. Segundo a entrevista da CBS, a Uber diz que os táxis ficarão relativamente silenciosos graças a múltiplos suportes e motores elétricos.

A empresa planeja lançar testes já em 2020.

A Uber está pronta para revelar mais detalhes sobre seu táxi aéreo hoje e amanhã em sua conferência Uber Elevate.

FONTE: techcrunch.com

Uber revela seu conceito de táxi voador

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A Embraer X, uma organização da Embraer dedicada ao desenvolvimento de negócios disruptivos, revelou hoje o primeiro conceito do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, conhecido pela sigla em inglês eVTOL.


Poder Aéreo

Los Angeles, Estados Unidos –  A apresentação foi feita durante o evento Uber Elevate 2018, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A Embraer X está envolvida em vários projetos, incluindo o desenvolvimento de conceitos do eVTOL por meio de uma cooperação com a Uber e outras empresas para explorar oportunidades de negócios no ecossistema Uber Elevate.

Conceito do eVTOL
Conceito do eVTOL

“Temos nos destacado em nossa jornada de quase 50 anos introduzindo inovações na indústria da aviação e entregando verdadeiro valor aos clientes”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, Presidente & CEO da Embraer. “Somos incansáveis em nossa busca pelo crescimento contínuo e por meio da Embraer X iremos gerar inovações disruptivas e acelerar a criação de novos negócios com o potencial de crescimento exponencial. A mobilidade urbana está prestes a ser transformada e estamos determinados a ter um papel fundamental nesse importante mercado”.

O conceito do eVTOL apresentado na Uber Elevate Summit 2018 representa uma aeronave com a missão de servir passageiros em um ambiente urbano, com base em segurança, experiência do passageiro, acessibilidade econômica e com baixo impacto para as comunidades, em termos de emissões e ruído.

“Estamos desenvolvendo soluções para trazer transporte aéreo sob demanda para áreas urbanas e assim melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas. Nossa colaboração com as principais partes interessadas irá acelerar a chegada desse novo ecossistema”, disse Antônio Campello, Presidente & CEO da Embraer X. “Esse é um exemplo de como a Embraer X está comprometida com a ampla exploração de produtos e serviços que possam revolucionar os negócios de transporte aéreo”.

O primeiro conceito de eVTOL da Embraer X revelado hoje é o resultado da extensa interação com potenciais passageiros urbanos de transporte aéreo sobre suas expectativas de experiência, da capacidade das equipes da Embraer e da colaboração com várias empresas e instituições. A Embraer X continuará a engajar comunidades para acelerar o desenvolvimento de soluções desejadas para esse novo mercado.

Ao longo das cinco últimas décadas, a Embraer projetou, desenvolveu e certificou perto de 50 modelos de aeronaves, entregando mais de 8.000 para 100 países. A frota da Embraer acumulou mais de 50 milhões de horas voadas. Com base na experiência da Embraer e de seus sólidos relacionamentos de longa data com autoridades de certificação de aeronaves em todo o mundo, a Embraer X irá assegurar que os requisitos de segurança do projeto atenderão e excederão os mais altos padrões da indústria.

Sobre a Embraer X

A Embraer X é uma organização da Embraer dedicada ao desenvolvimento de negócios disruptivos que transformem o transporte. Com uma mentalidade de startup, a Embraer X tem três pilares fundamentais, que são a formação da futura experiência de usuários de transporte aéreo, a aplicação do conhecimento da Embraer e a geração de produtos, serviços e modelos de negócios disruptivos.

A Embraer X está baseada na cidade de Melbourne, na Flórida, Estados Unidos, com equipes de inovação estabelecidas no Vale do Silício e Boston que estão integrando e colaborando com comunidades de inovação.

Para maiores informações, visite EmbraerX.com

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Embraer X revela primeiro conceito do eVTOL

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07 maio 2018

A concessionária do aeroporto de Viracopos pediu ontem à noite recuperação judicial para reestruturar uma dívida de R$ 2,88 bilhões, dos quais R$ 2,71 bilhões com credores financeiros, apurou o Valor. O processo foi protocolado no foro de Campinas, sede do aeroporto.


Por Fernanda Pires | Valor

A concessionária fracassou, até agora, na tentativa de convencer a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a reequilibrar o contrato e também não conseguiu devolver o aeroporto. Concedido à iniciativa privada em 2012 no auge da euforia econômica, Viracopos é o primeiro aeroporto privado a recorrer à recuperação judicial no país.


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Reprodução

Os sócios privados da concessionária são a Triunfo Participações e Investimentos (TPI) e a construtora UTC (com 51%). A estatal Infraero tem 49%.

O maior credor é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como financiador direto e subscritor de debêntures. Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Haitong são detentores de créditos, como repassadores do BNDES. E BTG, o próprio Haitong e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) são credores do bloco privado. Os quase R$ 180 milhões restantes são pulverizados em dívidas trabalhistas, outros fornecedores e pequenas empresas.

O pedido de recuperação está em nome de três empresas: a Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), concessionária que explora o ativo; a Aeroportos Brasil, que é o acionista privado formado pela TPI e UTC; e a Viracopos Estacionamento, subsidiária da ABV.

Multas aplicadas pela Anac e outorgas vencidas e a vencer não estão nessa conta. Foram listadas no pedido de recuperação, mas sem valores, pois são considerados créditos ainda em discussão, seja com a Anac ou na Justiça.

Conforme o documento, um conjunto de situações tornou "imperativo" o ajuizamento da recuperação. São eles: a não recomposição integral do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, a "omissão" em relação à relicitação, a recusa à proposta de celebração de um termo de ajustamento de conduta para ajustar o contrato, e as dificuldades para flexibilizar a ordem de pagamentos (os financiadores recebem antes do que o poder concedente).

A ABV fez seis pleitos de reequilíbrio do contrato à Anac. Apenas um foi parcialmente deferido - o da cobrança da tarifa de armazenagem de cargas, conhecida como "teca-teca". Dias após a assinatura do contrato de concessão, o governo baixou a remuneração, de R$ 0,50 para R$ 0,08 por kg, reduzindo a margem de uma receita essencial para a ABV.

Se o pedido de recuperação judicial for deferido, o devedor tem até 60 dias para apresentar um plano de pagamento que será votado em uma assembleia de credores.

O estopim para Viracopos recorrer ao instrumento foi a negativa do Supremo Tribunal Federal (STF) a um pedido de liminar para que o governo decidisse definitivamente sobre o pleito de relicitação, feito em julho. Até agora não houve decisão ou manifestação por parte do governo. Além disso, a Anac instaurou em fevereiro um processo de caducidade contra a concessionária, o que acelerou esse desfecho.

Na ocasião em que os acionistas decidiram pedir o enquadramento do aeroporto no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para relicitação, a hipótese de recuperação estava na mesa. O contrato já estava desequilibrado e as sócias privadas enfrentavam dificuldades - a TPI está em recuperação extrajudicial e a UTC em judicial.

Viracopos é hoje um "elefante branco". Foram investidos R$ 3 bilhões na construção de um novo terminal de passageiros quase seis vezes maior que o antigo, que já abarcava com folga a demanda. O novo terminal era exigência do edital de licitação. Em 2016, o aeroporto movimentou 52% a menos de passageiros e 60% a menos de carga do que o previsto para o ano.

Do ponto de vista da operação, Viracopos é considerado o melhor aeroporto de passageiros do país, segundo uma pesquisa do Ministério dos Transportes. Foi recém-eleito o melhor do mundo para cargas, pela publicação "Air Cargo Excellence Awards 2018", uma das principais do setor.

Viracopos pede recuperação judicial para reestruturar dívida de R$ 2,9 bi

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06 maio 2018

Técnicos foram ao local do evento na manhã deste domingo (6). Destroços do helicóptero foram retirados da área e colocados em um caminhão e levados para Itapecerica da Serra.


Por G1 Campinas e Região e EPTV

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga a queda do helicóptero que transportava uma noiva e mais três pessoas, entre elas uma criança, em Vinhedo (SP). Técnicos do órgão estiveram no local do evento na manhã deste domingo (6).

Mesmo após acidente e helicóptero pegar fogo, casamento ocorreu em Vinhedo (Foto: Reprodução/EPTV)
Mesmo após acidente e helicóptero pegar fogo, casamento ocorreu em Vinhedo (Foto: Reprodução/EPTV)

A Polícia Civil informou que um boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa e que vai instaurar inquérito para apurar caso.

Os destroços do helicóptero foram colocados sobre um caminhão e levados para Itapecerica da Serra (SP), segundo a reportagem da EPTV apurou no local. O gramado onde houve a queda e a explosão foi limpo nesta manhã. Segundo a Polícia Civil, a perícia já foi feita no local.

A empresa Buffet Imagem, responsável pelo local, disse ao G1 que não houve danos à estrutura do prédio e que os convidados estavam a uma distância segura da área onde o helicóptero deveria pousar.

O acidente ocorreu no fim da tarde deste sábado (5) quando a aeronave chegou ao local do casamento, um espaço medieval com um castelo. Ao se preparar para aterrissar, o helicóptero pareceu esbarrar na torre, girou várias vezes no ar e caiu. Além da noiva, um fotógrafo, um menino - sobrinho da noiva - e o piloto estavam na aeronave.

Convidados e familiares que estavam próximos ao local da queda ajudaram a retirar as vítimas. Em seguida, a aeronave pegou fogo. Com exceção da noiva, que saiu ilesa, os demais tripulantes tiveram ferimentos leves. Apesar do ocorrido, o casamento e a festa aconteceram. Vídeos registraram a queda e o incêndio.

Segundo a o espaço medieval Castelo dos Vinhais, a programação para este domingo está mantida e um evento vai acontecer à tarde. A empresa Buffet Imagem também confirmou que esse foi o primeiro pouso de helicóptero desde a inauguração do espaço, em 24 de abril.

Investigação

Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão regional do Cenipa, realizaram a Ação Inicial - começo do processo de investigação - da ocorrência com a aeronave de matrícula PR-VIA.

Momento da queda do helicóptero com noiva em área onde aconteceria casamento em Vinhedo (Foto: Rafael Abraão)
Momento da queda do helicóptero com noiva em área onde aconteceria casamento em Vinhedo (Foto: Rafael Abraão)

"Possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos", diz o Cenipa, por nota.

A investigação busca formas de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram, segundo o órgão.

'Piloto experiente'

De acordo com Rui Garcia, proprietário da empresa dona do helicóptero, Alter Aviation, o piloto é experiente e está chocado com o que aconteceu. A companhia responsável fica em São Paulo.

Garcia informou que a aeronave decolou do Aeroporto de Jundiaí para fazer o que chamam de voo fotográfico, que percorre um trecho pequeno. Ele disse que não conseguiu contato com o piloto até o momento para entender como o acidente ocorreu.

Mas, afirmou que o piloto estava tentando pousar no local correto e indicado no gramado do espaço onde acontecia o casamento.

Quanto às revisões e manutenções do helicóptero e o registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Garcia disse que tudo está em dia.

No site da Anac consta que a aeronave prefixo PRVIA modelo R44 II foi fabricada em 2008 e tinha autorização para voos noturnos e está regular.

Espaço medieval

O espaço onde ocorreu o casamento fica no bairro Altos do Morumbi e foi inaugurado em 24 de abril. O primeiro casamento realizado no local, desde que a empresa Buffet passou a operar, ocorreu há uma semana. A área tem 20 mil metros quadrados e, no site oficial, consta a informação de que a área possui um heliporto.

A empresa responsável disse que o gramado é o local indicado para pousos de helicóptero, mas que o piloto é quem faz uma averiguação antes do evento para determinar o local exato. A Buffet Imagem ressaltou que não tem convênio com a empresa da aeronave, e que a contratação foi feita pelos noivos.

O local possui alvará e laudo do Corpo de Bombeiros, segundo a companhia, que afirma que os documentos estão à disposição e aguarda o resultado da perícia.

Cenipa investiga queda de helicóptero que transportava noiva em Vinhedo; piloto era experiente, diz empresa

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Convite para o voo solidário de paramotor partiu de associação da cidade.


Por G1 Rio Preto e Araçatuba

A sensação de liberdade de voar pela primeira vez tirou sorrisos e até lágrimas de um grupo de aposentados e deficientes visuais de Araçatuba (SP).

Resultado de imagem para Primeiro voo de paramotor emociona grupo de aposentados e cegos de Araçatuba
Grupo de aposentados e deficientes visuais voa pela primeira vez de paramotor (Foto: Reprodução/TV TEM)

O convite para o voo solidário de paramotor partiu da Associação da Paramotor de Araçatuba (SP), rendeu bons ventos e muitas histórias para contar.

Antes, os cuidados com a segurança são fundamentais para tornar o passeio inesquecível. Com tudo pronto para decolar, o céu ficou cada vez mais colorido e um dos privilegiados com o voo foi o Seu Haroldo da Silva Cantagalo, de 84 anos.

“Senti friozinho no coração, na barriga e na perna, mas estou muito feliz”, afirmou o aposentado. “Foi ótimo, foi muito bom. Vi as vaquinhas bem pequenininhas”, complementa.

Voos de paramotor foram feitos com instrutores de associação de Araçatuba (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)
Voos de paramotor foram feitos com instrutores de associação de Araçatuba (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)

Já o José Carlos Silva Santos é deficiente visual. Ele parou de enxergar aos 16 anos por causa de um glaucoma e usou as mãos para conhecer o paramotor.

O fato de não enxergar foi apenas um detalhe para quem realizou um sonho. Ele não viu o voo, mas imaginou o horizonte e não segurou a emoção.

“O que imaginei é que flutuava sobre um céu de brigadeiro por cima de nuvens. Não que tivéssemos passado da altura das nuvens, mas a sensação foi essa. Me senti livre, leve e solto. Repetiria a dose e estou feliz”, diz.

De acordo com o instrutor de paramotor Marcelo de Oliveira, a iniciativa é segura. “Eu na verdade considero que hoje é o voo mais seguro que existe por se tratar de um projeto de asa que é semelhante a de um paraquedas. Com o peso do piloto, a tendência e se manter aberto.”

Depois de levar o grupo para conhecer o céu, a associação quer continuar a realizar os voos solidários. “É uma iniciativa que nos trouxe uma emoção muito grande. Com certeza vamos continuar a fazer isso também com outras entidades de Araçatuba e região”, conclui presidente da associação Claudemir Antônio Carlos.

Primeiro voo de paramotor emociona grupo de aposentados e cegos de Araçatuba

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Acidente ocorreu após aeronave voar por cerca 300 metros neste domingo (6). Piloto e passageiro, que é proprietário do helicóptero, não ficaram feridos.


Por RPC Noroeste

Um helicóptero tombou após fazer um pouso forçado em Quarto Centenário, no noroeste do Paraná, na tarde deste domingo (6). Na aeronave estavam o proprietário, que era passageiro, e o piloto. Eles não ficaram feridos.

Helicóptero tombou após piloto realizar um pouso de emergência em uma plantação de Quarto Centenário, no noroeste, neste domingo (6) (Foto: PM/Divulgação)
Helicóptero tombou após piloto realizar um pouso de emergência em uma plantação de Quarto Centenário, no noroeste, neste domingo (6) (Foto: PM/Divulgação)

De acordo com a Polícia Militar (PM), o piloto precisou fazer um pouso de emergência depois de voar por cerca de 300 metros. Ao tocar o solo, no meio de uma plantação, o helicóptero tombou, danificando as hélices.

O piloto não precisou de atendimento médico. O passageiro foi levado ao Pronto Socorro de Goioerê, ficou em observação e na sequência foi liberado.

A PM informou que os dois ocupantes da aeronave tinham almoçado na festa do Frango Invertebrado e seguiam para Paranavaí, também no noroeste, quando ocorreu o acidente.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar as causas do acidente.

A área onde ocorreu o acidente e o helicóptero ficarão isolados até a chegada dos peritos da aeronáutica.

Helicóptero tomba após pouso de emergência em Quarto Centenário

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03 maio 2018

Demanda mundial aumentou 9,5% em março, segundo a Iata. América Latina foi a região com o maior avanço pelo terceiro mês consecutivo.


ANBA

São Paulo – A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira (03) que a demanda mundial por viagens aéreas cresceu 9,5% em março sobre o mesmo mês do ano passado. O dado inclui voos domésticos e internacionais. A demanda é medida em quilômetros por passageiros e receita (RPK, na sigla em inglês). Segundo a instituição, foi o maior aumento em 12 meses.

Divulgação/Latam

A demanda isolada por voos internacionais avançou 10,6% na mesma comparação e, de acordo com a Iata, houve crescimento significativo em todas as regiões. No Oriente Médio, por exemplo, o tráfego de passageiros aumentou 10,7%, ante 4,1% de ampliação em fevereiro sobre fevereiro de 2017. A organização informou que o desempenho é resultado do “crescimento saudável” das ligações entre o Oriente Médio e a Ásia.

Já na América Latina, o tráfego internacional cresceu 11,8% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. A demanda na região foi a que mais cresceu pelo terceiro mês consecutivo, segundo a Iata. A organização destaca que o resultado foi influenciado em parte pela recuperação econômica do Brasil.

Ainda nos voos internacionais, a capacidade medida em quilômetros por assentos disponíveis (ASK, na sigla em inglês) subiu 6,6% na mesma comparação, e o fator de carga aumentou 2,9 pontos percentuais, para 81,5% de utilização.

A capacidade dos voos internacionais na América Latina cresceu 10%, e o fator de carga, 1,3 ponto percentual, para 81,8%. No Oriente Médio, o primeiro indicador avançou 4,3%, e o último, 4,4 pontos percentuais, para 76,7%.

“A demanda por viagens aéreas continua forte, apoiada pelo cenário econômico comparativamente saudável e pelos níveis de confiança nos negócios”, disse o diretor-geral da Iata, Alexandre de Juniac, segundo nota da entidade. “Mas os itens de maior custo, principalmente os combustíveis, indicam que qualquer aumento de demanda resultante de tarifas mais baixas será menos intenso no segundo trimestre”, acrescentou.

Tráfego aéreo tem maior crescimento em 12 meses

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30 abril 2018

Passageiro quebrou uma perna e piloto teve escoriações. Ribeirinhos e PMs ajudaram no resgate


Por Ive Rylo | G1 AM


Um hidroavião caiu em uma área de floresta perto da comunidade Cristo Rei, no município de Nova Olinda do Norte, a 135 km de Manaus, na manhã desta segunda-feira (30). A informação foi confirmada pela Polícia Militar. Duas pessoas que estavam na aeronave sobreviveram.

Avião em uma área de mata em Nova olinda do Norte (Foto: Divulgação/PM)
Avião em uma área de mata em Nova olinda do Norte (Foto: Divulgação/PM)

Policiais e ribeirinhos ajudaram no resgate das vítimas por volta das 7h.

De acordo com a polícia, o passageiro de 48 anos quebrou a perna direita. Já o piloto, um norte-americano de 42 anos, teve escoriações leves. Ambos foram enviados para o Hospital Doutor Galo, em Nova Olinda do Norte.

O piloto do hidroavião teria tentado pousar no rio, mas precisou arremeter após perceber que o local tinha embarcações. Chovia no momento do acidente. Com a queda, a aeronave ficou destruída.

O hidroavião seguia para uma missão evangélica nas comunidades de Camarão e Guajará, em Nova Olinda do Norte.

A polícia enviou equipes ao local para ajudar as vítimas, que foram socorridas por ribeirinhos.

O Corpo de Bombeiros informou que não tem registro do caso.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7) disse que não foi acionado.

Dois sobrevivem após hidroavião cair em área de floresta no interior do Amazonas

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