.

22 agosto 2012

FOLHA DE SP
DO RIO

Um avião monomotor com dois tripulantes desapareceu entre a noite de ontem (21) e a manhã desta quarta-feira após decolar do aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. A Marinha e a FAB (Força Aérea Brasileira) fazem buscas no litoral do Rio para tentar localizar a aeronave.

Segundo informações do 1º Distrito Naval, o avião monomotor de marca PA-46 decolou do aeroporto às 19h30 e tinha como destino o aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo.

As buscas são feita desde às 7h de hoje com o navio-patrulha Gurupi, entre a Barra da Tijuca, no Rio, até Paraty.

A FAB também faz sobrevoo na área para tentar localizar a aeronave. Os nomes dos tripulantes do monomotor não foram divulgados até as 12h de hoje.

Aeronave com dois tripulantes desaparece após decolar no Rio

Read More

16 agosto 2012


 A Infraero informou, por meio da assessoria, que o fogo já foi apagado. Incêndio começou no almoxarifado da empresa TAM. Área foi prontamente evacuada.

D24am






Manaus - Um princípio de incêndio atingiu o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, por volta das 17h, desta quinta-feira (16). Não há registro de feridos ou prejuízos à estrutura do aeroporto.

A Infraero informou, por meio da assessoria, que o fogo já foi apagado. Os voos foram suspensos e a Polícia Civil teve que conter os passageiros mais exaltados. Até as 20h, oito voos com saídas previstas de Manaus estavam com atraso.

O presidente do Conselho de Medicina de Porto Velho, Raimundo Nonato, tem voo marcado para 20h15 e reclamou da falta de informação. "Fomos encaminhados para o estacionamento, mas ninguém explicou nada sobre o que aconteceu e qual será o procedimento a partir de agora", comentou.

O gerente de vendas Paulo Nunizete chamou atenção para falta de estrutura da Infraero para atuar numa situação de emergência. "Imagina se tivesse acontecido algo pior, como seria?", destacou.

Somente a Gol liberou a saída das aeronaves, com destino a Belém.

O fogo começou no segundo subsolo, no almoxarifado da empresa TAM, longe da circulação dos passageiros. A área foi prontamente evacuada.

Já no saguão do aeroporto, cerca de dois mil passageiros que aguardavam o embarque foram encaminhadas pela Polícia para área externa enquanto os bombeiros verificavam a proporção do incêndio.

Princípio de incêndio atinge Aeroporto Eduardo Gomes e atrasa saída de voos

Read More

12 agosto 2012

Além do parceiro externo, seria criada a Infraero-Par, subsidiária da estatal para gerir grandes aeroportos

Medida objetiva dar nova força à Infraero, que perdeu Guarulhos, Viracopos e Brasília no leilão de fevereiro

NATUZA NERY

DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP

Para fortalecer a Infraero, o governo estuda criar a Infraero-Par. A ideia é que, ao lado de um sócio internacional minoritário, a subsidiária da estatal toque alguns dos principais aeroportos do
país, como Confins e Galeão, além dos três leiloados no início do ano.

A adoção desse modelo, se confirmada, tira o terminal mineiro e o carioca da lista de concessões previstas pelo próprio governo para sanar os gargalos de infraestrutura nessas unidades.

Segundo a Folha apurou, a presidente Dilma Rousseff já viu o esboço da proposta e deu sinal verde às discussões. Não há, porém, decisão final a respeito, apenas o indicativo de que a concessão de novos aeroportos pode não ocorrer no médio prazo.

O anúncio do novo modelo para Confins e Galeão, seja ele qual for, está pré-marcado para 5 de setembro.

A Folha já havia antecipado a disposição do Executivo de fortalecer a Infraero, que acabou perdendo três de seus principais ativos com o leilão de fevereiro.

Nas contas internas, se Galeão e Confins tivessem o mesmo destino que Guarulhos, Brasília e Viracopos, a estatal rapidamente se tornaria deficitária e dependente do Tesouro Nacional para fechar suas contas. Mais: encontraria dificuldades para melhorar as condições de atendimento nos mais de 60 terminais que administra.

A arquitetura em estudo agora prevê o desmembramento da Infraero, com a criação da Infraero-Par, que terá parcela majoritária das ações de Confins e Galeão e participação minoritária nos três aeroportos leiloados no início do ano.

OPERADOR DE RENOME


O dinheiro para investir virá do parceiro internacional por meio de concorrência focada em atrair um operador aeroportuário de renome. O projeto preliminar prevê que a Infraero-Par ficaria com 70% do negócio, e a operadora internacional, com 30%.

Para interlocutores do governo familiarizados com o debate, a opção por esse formato não encerra eventuais futuras concessões nem anula outras saídas para resolver os problemas do setor no longo prazo.

O Planalto não gostou do resultado das concessões feitas em fevereiro, quando as maiores operadoras globais ficaram de fora do negócio.

Desde então, o governo passou a estudar alternativas para atrair parceiros de maior peso e, ao mesmo tempo, fortalecer a empresa pública. Além de recursos, Dilma quer aporte de conhecimento na gestão de terminais.

Defensores do modelo de concessão ponderam que montar a Infraero-Par pode demorar mais do que licitar novas unidades, processo que leva, em média, um ano.

Os contrários a novos leilões argumentam que o prazo de implementação seria equivalente.

Colaborou DIMMI AMORA, de Brasília

Governo busca sócio estrangeiro para fortalecer a Infraero

Read More

11 agosto 2012

Band

Passageiros filmaram a queda do monomotor em que passeavam, no estado norte-americano de Idaho. A aeronave perdeu altitude devido a uma forte corrente de ar que surpreendeu o piloto.

EUA: passageiro filma queda de monomotor

Read More

29 julho 2012

Do UOL, em São Paulo

O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que o governo do Rio Grande do Norte mantém em construção desde a década de 1970, consta como um dos terminais que serão utilizados durante a Copa do Mundo de 2014, de acordo com a Matriz de Responsabilidades da Copa, assinada por União, Estados e Municípios em janeiro de 2010.

Para que a obra esteja concluída a tempo, porém, será necessário que uma pendência que já dura 16 anos e que não dá mostras de estar perto do fim seja encerrada nos próximos meses.

Trata-se da desapropriação da área onde as dependências do aeroporto tomarão lugar. Por enquanto, apenas uma das pistas de vôo está construída, falta fazer terminal de passageiros, estacionamentos e todas as demais estruturas que compõem um terminal aeroportuário.

Segundo informa reportagem de Roberto Lucena, na edição deste domingo do jornal Tribuna do Norte, da cidade de Natal (RN), o processo de desapropriação do terreno em São Gonçalo do Amarante é o mais longo na Justiça potiguar. Há 16 anos, o Estado começou a pagar indenizações a 313 expropriados do local. Dessas, 220 pessoas já receberam o valor devido, e o Estado já desembolsou cerca de R$ 3 milhões. Ainda resta pagar cerca de 76 pessoas que tinham terreno e um loteamento e cinco expropriados que contestaram o valor oferecido pelo Estado.

A legislação que rege as desapropriações visa facilitar o processo, impedindo que os expropriados contestem o mérito da atitude de força do Estado. Cabe aos proprietários desalojados apenas contestar os valores que o ente público se dispõe a pagar. E é isso que vêm fazendo há 16 anos os donos de terrenos onde será erguido o aeroporto. E o Estado do Rio Grande do Norte mostrou-se incapaz até agora de oferecer valores que convençam a Justiça da conveniência da oferta.

A verdade é que nem o próprio governo está tão certo de que poderá resolver o problema a tempo e de que o novo terminal estará pronto a tempo de operar durante a Copa. Por isso, ele mesmo já investiu R$ 16,4 milhões na reforma do aeroporto antigo de Natal, o Aeroporto Internacional Augusto Severo, para assegurar a estrutura necessária para a cidade sediar o Mundial.

Essas obras ficaram a cargo da Infraero, a empresa estatal que administra a maioria dos aeroportos do país. Elas incluem a ampliação das salas de embarque e desembarque, a reforma completa de todos os toaletes, a criação de dez novos balcões de check-in, entre outras coisas.

As adequações começaram em setembro do ano passado e estão em sua fase final. A Infraero informou no início deste mês que já está testando as melhorias feitas no aeroporto para, assim que tudo for devidamente aprovado, poder anunciar que as obras foram concluídas.

Estado do RN tenta há 16 anos desapropriar área de aeroporto da Copa; não há saída à vista

Read More

19 julho 2012

Por Brian Winter
  • Boeing 747 utilizado pelo presidente dos EUA Barack Obama, conhecido como Air Force One Boeing 747 utilizado pelo presidente dos EUA Barack Obama, conhecido como Air Force One
A presidente Dilma Rousseff está em conversas com a Boeing para adquirir um novo avião presidencial, disseram quatro fontes à Reuters, sinalizando uma entrada maior para a fabricante norte-americana em um dos maiores mercados emergentes do mundo.

Dilma quer um avião maior, mais consistente com o crescente poderio político e econômico do Brasil, e está avaliando a compra de um Boeing 747 similar ao Air Force One, aeronave usada pelo presidente dos Estados Unidos, disseram as fontes sob condição de anonimato.

Atualmente, Dilma usa um Airbus A319, que foi comprado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004. No entanto, a aeronave é incapaz de realizar longos percursos e teve de realizar duas paradas para abastecimento durante a viagem da presidente à Índia, em março, disseram as fontes.

"Presidentes brasileiros irão viajar à Índia e à China uma vez por ano todos os anos a partir de agora, e não devemos ter que fazer paradas como esta", disse uma das fontes.

Outra fonte disse que a opção pela Boeing era a única sendo seriamente analisada por Dilma.

Se a compra for realizada, será uma vitória simbólica nos esforços da Boeing de ganhar mercado na maior economia da América Latina e a sexta do mundo. A questão ganhou urgência já que os tradicionais mercados da companhia nos Estados Unidos e na Europa apresentam baixas previsões de crescimento. 
 
Relações próximas

A Boeing anunciou um acordo neste mês para fornecer um novo sistema de armas para o avião de combate leve Super Tucano, fabricado pela Embraer (EMBR3), que está tentando expandir suas operações na área da defesa.

As companhias também anunciaram em junho que iriam colaborar no desenvolvimento e marketing do jato militar e de reabastecimento KC-390, também da Embraer.

É possível que um relacionamento mais próximo com o governo brasileiro e a maior fabricante de aeronaves do país possa dar à Boeing uma vantagem em outro negócio muito maior, de ao menos 5 bilhões de dólares: a nova geração de caças da Força Aérea Brasileira.

A francesa Dassault e a sueca Saab são as outras duas concorrentes para o negócio. Dilma não deve tomar nenhuma decisão até o início de 2013, disseram autoridades.

Jim Proulx, um porta-voz da Boeing, disse por e-mail: "Nós não comentamos na mídia as discussões que podemos ou não ter com clientes potenciais."

O Boeing 747 tem quatro turbinas ante duas na maioria dos modelos mais novos. Pode, portanto, oferecer maior segurança em caso de um problema em motor em pleno voo --uma prioridade para Dilma após problemas de segurança recentes com seu avião atual, disseram as fontes.

Em junho, o Airbus presidencial sofreu um problema relacionado à pressurização da cabine durante viagem entre Rio de Janeiro e Brasília. Apesar de não ter deixado feridos, o avião teve de retornar ao Rio e Dilma foi forçada a voar a bordo de uma aeronave reserva menor, desembarcando em casa depois da meia-noite.

O jornal "O Globo" informou no sábado que Dilma "morre de medo" de turbulência e instruiu seus pilotos algumas vezes a alterar o plano de voo para desviar de tempestades ou outros problemas.

Outra grande compra de um grande avião presidencial, apenas oito anos após a última aquisição, poderá causar disputas políticas. O ex-presidente Lula enfrentou grandes críticas por gastos excessivos ao comprar o Airbus por alegados US$ 57 milhões.

No entanto, as ambições políticas e econômicas cresceram desde então. O Produto Interno Bruto brasileiro superou o da Grã-Bretanha em 2011, e sua influência cresceu em fóruns internacionais e em outros mercados emergentes, especialmente em países africanos.

Até mesmo uma viagem recente à Etiópia precisou de uma parada de abastecimento no oeste africano, disse uma das autoridades.

O Airbus A319 tem uma autonomia de 3.740 milhas náuticas, segundo o site da companhia na Internet. A distância de voo entre São Paulo e Nova Délhi é de aproximadamente 7.800 milhas náuticas. A Airbus pertence ao grupo europeu EADS.

Dilma conversa com Boeing para novo avião presidencial

Read More

12 julho 2012

O Dia

Rio - Um monomotor fez um pouso forçado na tarde desta quarta-feira na Praia de Grumari, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo os bombeiros, o avião capotou assim que pousou na areia.

O piloto José Andyara Vieira, 74 anos, não perdeu a pose. Dispensou o atendimento médico e foi direto para o Clube de Aviação CEU, de onde decolou o PU-ATQ, e se encontrou com amigos para comentar e rir da aventura na mesa do bar.

“Em nenhum momento me abalei, nem pensei que fosse morrer. Quem voa está sujeito a imprevistos e, por isso, deve estar preparado. Houve uma pane no motor e fui obrigado a buscar local seguro para aterrissar. Só não imaginava que a areia fofa fosse me trair e fazer o ultra virar de cabeça pra baixo”, disse.
 
Foto: Xande Nolasco / AE
Avião capotou nas areias da praia de Grumari, na Barra | Foto: Xande Nolasco / AE
José Andyara Vieira não estava sozinho na aventura. Amigo e sócio do clube CEU, Sérgio Costabille, 64, bateu com a cabeça no painel durante a capotagem. Ele aceitou ser levado pelos bombeiros para o Hospital Lourenço Jorge, onde foi medicado e liberado minutos depois.

Piloto experiente, José garante que tem 60 anos de voo e mais de 20 mil horas no ar. “Sou um homem do ar que adora brincar de aviãozinho. As pessoas podem ter se impressionado, mas está tudo bem”, garantiu.

Os bombeiros do destacamento de Barra de Guaratiba também se impressionaram com a disposição do piloto. “O cara é cascudão. Dispensou médico, saiu andando e disse que tudo não passou de brincadeira”, contou um dos sargentos envolvidos na operação. O monomotor foi retirado por um reboque especial no começo da noite.

Monomotor faz pouso forçado em praia da Barra e dois ficam feridos

Read More

Do UOL, no Rio

O Corpo de Bombeiros de Angra dos Reis confirmou as mortes de duas pessoas que estavam em um avião de pequeno porte que caiu, no início da noite desta quinta-feira (12), no mar do município do litoral do Rio de Janeiro. A aeronave está submersa, de acordo com a Capitania dos Portos.

Os corpos das vítimas, cujas identidades não foram reveladas, estão a caminho do Instituto Médico-Legal (IML) de Angra. Segundo as primeiras informações divulgadas pelos bombeiros, o acidente ocorreu na Ilha de Cataguases -- a cerca de 500 metros do continente.

Os cadáveres seriam do piloto e do copiloto, segundo notícias veiculadas pela imprensa local. O avião de pequeno porte iniciou a viagem a partir do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Há informações ainda não confirmadas sobre a existência de uma terceira vítima, e as equipes de resgate (Corpo de Bombeiros e Defesa Civil) permanecem na região.

No entanto, o trabalho dos mergulhadores é dificultado pela ausência de iluminação. Além disso, chove forte em Angra dos Reis.

Bombeiros confirmam duas mortes após queda de avião em Angra dos Reis, no Rio

Read More

Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro
  • Divulgação/Infraero
    Vista aérea da área onde deve ser construído o novo aeroporto de Natal Vista aérea da área onde deve ser construído o novo aeroporto de Natal
O governo incluiu na lista de obras essenciais para a Copa do Mundo a construção de um aeroporto na região metropolitana de Natal. O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante está sendo feito pelo consórcio Inframerica e, de acordo com a Matriz de Responsabilidades da Copa, deve ficar pronto em junho de 2014, mês do início do Mundial.

Entretanto, nem o próprio governo está tão certo de que o novo terminal estará pronto a tempo de operar durante a Copa. Por isso, ele mesmo já investiu R$ 16,4 milhões na reforma do aeroporto antigo de Natal, o Aeroporto Internacional Augusto Severo, para assegurar a estrutura necessária para a cidade sediar o Mundial.


Essas obras ficaram a cargo da Infraero, a empresa estatal que administra a maioria dos aeroportos do país. Elas incluem a ampliação das salas de embarque e desembarque, a reforma completa de todos os toaletes, a criação de dez novos balcões de check-in, entre outras coisas.

As adequações começaram em setembro do ano passado e estão em sua fase final. A Infraero informou no início deste mês que já está testando as melhorias feitas no aeroporto para, assim que tudo for devidamente aprovado, poder anunciar que as obras foram concluídas.

De acordo com a Infraero, a reforma no Aeroporto Internacional Augusto Severo vai atender as necessidades atuais dos passageiros do terminal e poderá ser usufruída antes, durante e depois da Copa. A estatal informou, contudo, que as obras também foram realizadas porque não há garantias de que o novo aeroporto de Natal ficará pronto até a Copa.

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi o primeiro grande aeroporto do país cuja administração foi concedida à iniciativa privada. O consórcio Inframerica venceu um leilão para assumir a concessão. No final do ano passado, ele firmou um contrato com o governo estabelecendo os investimentos que ele fará no aeroporto e os prazos para a realização deles.

Esse contrato prevê que o consorcio Inframerica comece a operar o aeroporto só em outubro de 2014, ou seja, depois da Copa do Mundo. Portanto, o governo não tem como cobrar a empresa para que ela abra o aeroporto para o Mundial.

O consorcio Inframerica já afirmou que pretende abrir o aeroporto antes da Copa. Entretanto, ele também depende do governo para tocar a obra. Neste momento, por exemplo, o consórcio aguarda a aprovação do projeto básico do aeroporto pela Agência Nacional de Avião Civil (Anac) para dar prosseguimento aos investimentos.

Apesar disso, o governo tem esperança de que a obra esteja pronta para a Copa. Procurada pelo UOL, a Secretaria de Aviação da Presidência informou que acompanha o andamento do projeto e confia que ele estará concluído dois meses antes do Mundial.

Essa é a mesma previsão do consórcio Inframerica. Segundo ele, apesar do término da obra para a Copa não ser uma obrigação, a empresa está fazendo todo o esforço necessário para acabá-la dois meses antes da Copa. Assim, haveria tempo hábil para o aeroporto ser testado e operar normal durante a Copa do Mundo.

Novo aeroporto de Natal é dúvida para Copa e governo gasta R$ 16 mi com reforma do antigo

Read More

Brasil Urgente

Os dois pilotos que estavam na aeronave morreram na hora. O acidente aconteceu na zona oeste de São Paulo, no bairro da Água Branca.

Helicóptero cai em um galpão em São Paulo

Read More

11 julho 2012

RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO - FOLHA DE SP

O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, tem 45 obstáculos na rota de aproximação dos aviões - entre eles prédios residenciais e comerciais, alguns 13 metros acima da altura máxima definida pela Aeronáutica.

Além de prédios, há árvores, dois hospitais e um centro comercial, todos em Moema ou no Jabaquara.

A Aeronáutica forneceu as informações à Folha após ser instada a fazê-lo via Lei de Acesso à Informação.

Os obstáculos ficam dentro do chamado "cone de aproximação", por onde os aviões passam, reduzindo a altura gradativamente, para aterrissar em Congonhas.

Isso não significa que os aviões baterão nos prédios, mas reduz a margem de segurança das aeronaves prestes a pousar, segundo Carlos Camacho, diretor de segurança do Sindicato Nacional dos Aeronautas. O cone é calculado justamente para permitir a aterrissagem sem riscos.

Segundo os registros da Aeronáutica, não foram construídos recentemente prédios na rota de Congonhas. Novos empreendimentos na área têm, necessariamente, que pedir autorização ao Comar (comando aéreo regional).

NA JANELA

A psicóloga Rosângela Lurbe, 56, vive em uma cobertura no 25º andar de um dos prédios que invadem a rota do aeroporto, em Moema. O edifício está 1,60 metro acima do gabarito estabelecido pela Aeronáutica.

"Consigo ver a janela dos aviões, de tão perto que passam. E quando passa um - o que às vezes acontece de minuto em minuto-, tenho que parar de conversar", diz ela, que preside a associação de moradores de Moema.

O Oscar Hotel's, do empresário Oscar Maroni, também está na relação de invasores, por ter excedido em dez centímetros a altura permitida.

No entanto, o empreendimento é alvo de ação de demolição da prefeitura por ter sido construído em área maior do que previa o projeto aprovado. O processo ainda tramita na Justiça.

A fiscalização da altura máxima dos prédios na rota de Congonhas cabe à Aeronáutica, que, se for o caso, pede à prefeitura para que notifique os proprietários sobre as irregularidades.

Na prática, a Aeronáutica diz que tolera as irregularidades dos obstáculos que já existem.

Em 2011, a regra mudou, mas somente para novos empreendimentos - esses sujeitos a serem acionados na Justiça pelo órgão federal e a receber multas.

GUARULHOS

Maior aeroporto do país, Cumbica (em Guarulhos, na Grande São Paulo) tem 28 obstáculos na sua rota de aproximação - o número é inferior a Congonhas porque fica em em área menos habitada, sem muitos prédios em volta.

Entre os obstáculos estão duas unidades da Assembleia de Deus, galpões, prédios comerciais, um posto de combustível, um supermercado e antenas de celular, de acordo com a relação.

No caso da Assembleia de Deus, um dos imóveis supera em 42 metros o permitido. A medição é feita por técnicos da Aeronáutica.

Editoria de arte/Folhapress
* Colaborou EVANDRO SPINELLI

Aeroporto de Congonhas tem 45 obstáculos na rota dos aviões

Read More

GRACILIANO ROCHA
DE PARIS - FOLHA DE SP

Peritos da Justiça francesa disseram a familiares dos passageiros do voo da Air France que caiu no Atlântico em 2009 e matou 228 pessoas que a degradação dos sistemas do avião Airbus A330 foi preponderante no desastre. O relatório é sigiloso e a reunião desta terça-feira foi feita a portas fechadas no Palácio da Justiça, em Paris.

Segundo relatos de participantes da audiência, a perícia afirmou que os erros cometidos pelos pilotos não são uma "resposta satisfatória" para explicar a queda da aeronave e disseram que algumas falhas apresentadas pelo avião foram "inaceitáveis".

A Air France e a Airbus foram indiciadas sob suspeita de homicídio doloso (não intencional) em 2011.

A linha seguida pela perícia judicial é diferente da adotada pelo BEA, agência do governo francês que investigou o acidente para emitir recomendações de segurança no tráfego aéreo.

Na semana passada, o BEA divulgou seu relatório final listando falhas humanas e técnicas, mas enfatizou manobras erradas dos pilotos.

Conforme os participantes da reunião, os peritos da Justiça apontaram pelo menos dez falhas nos sistemas e instrumentos usados pela Airbus no avião A330.

FALHAS EM SÉRIE

Os peritos judiciais concluíram que os problemas começaram com o congelamento das sondas que medem a velocidade do avião, foram agravados pela pane no computador de bordo, alimentado com dados contraditórios.

Em seguida, alarmes funcionaram mal e instrumentos como o diretor de voo deram ordens erradas aos pilotos.

Após a desconexão do piloto automático, o diretor de voo indicava que o avião deveria subir, quando, na verdade, os pilotos deveriam ter direcionado a aeronave para baixo para recuperar velocidade e evitar a queda.

Assim como o BEA, o relatório judicial também apontou falhas no treinamento da Air France e não eximiu os pilotos de seus erros -- como o fato de o comandante se ausentar da cabine sem distribuir claramente as funções entre os dois copilotos.

Conforme os relatos, também foi apontada omissão da Easa (Agência Europeia de Segurança Aérea) por não atualizar normas de segurança, mesmo com dezenas de registros de incidentes de perda de velocidade desde 2004.

"A menor responsabilidade foi da tripulação, que não estava treinada para aquela situação. Vários equipamentos falharam, transformando a cabine em uma discoteca diabólica", disse o advogado Carlos Villacorta, defensor de parentes de 41 vítimas.

Editoria de Arte/Folhapress

TRÂMITES

Diferentemente do Brasil, onde a investigação de possível crime é iniciada pela polícia, na França a tarefa cabe a um juiz de instrução.

Com a conclusão da perícia, a juíza Sylvia Zimmermann vai entregar em outubro um relatório da apuração às empresas, ao Ministério Público e aos representantes das famílias das vítimas.

As partes terão mais três meses para se manifestar e, depois, a juíza decidirá se encaminhará o caso para o tribunal ou se pedirá seu arquivamento.

Se o processo criminal for instaurado, a previsão de especialistas é que o caso seja julgado entre 2014 ou 2015. O julgamento é conduzido por outro magistrado, que não tenha participado do processo de investigação do acidente.

OUTRO LADO


A Air France disse que não se pronunciaria sobre a investigação judicial ainda em curso na Justiça francesa.

No comunicado divulgado após o relatório do BEA (agência do governo francês), na quinta-feira, a empresa afirmou que se antecipou às recomendações e promoveu mudanças no treinamento das tripulações.

A Airbus também foi procurada, mas não falou.

A Folha encaminhou ontem, por e-mail, questões sobre o mau funcionamento de equipamentos. A fabricante do A330 não respondeu.

Na semana passada, a Airbus disse que adotará medidas para "contribuir para o esforço coletivo em favor da otimização da segurança aérea".

A Folha não conseguiu contato com a Easa.

Relatório da Justiça francesa aponta falhas em Airbus do voo 447

Read More

09 julho 2012

FOLHA DE SP
DA EFE
DE SÃO PAULO

A companhia aérea uruguaia Pluna entrou oficialmente em processo de falência nesta segunda-feira. Segundo o governo do país, a empresa vai liquidar seus bens o mais rápido possível para ressarcir credores e permitir a entrada de um novo agente que recupere as conexões aéreas do Uruguai.

O Estado uruguaio, fiador da compra de sete aviões Bombardier CRJ pela companhia, vai leiloar as aeronaves por US$ 140 milhões. O valor arrecadado será destinado ao cancelamento das dívidas de Pluna.

Assim que for anunciada a venda, o governo vai negociar a entrega das rotas e frequências que a empresa operava em troca de incorporar os trabalhadores despedidos pela companhia.

Miguel Rojo - 6.out.2008/France Presse
Aeronave da empresa aérea uruguaia Pluna; empresa anunciou a suspensão de todos os seus voos na quinta
Aeronave da empresa aérea uruguaia Pluna; empresa anunciou a suspensão de todos os seus voos na quinta

Os ministros uruguaios de Transporte, Enrique Pintado, e Economia, Fernando Lorenzo, comunicaram formalmente o fim da companhia, que na quinta-feira passada decretou a suspensão indefinida de suas atividades por seus graves problemas econômicos.

"Hoje será pedido uma reunião de credores da Pluna S.A. As razões são claras e de domínio público", disse o ministro da Economia. "Trata-se de uma empresa insolvente e com problemas de acesso à liquidez a curto prazo que impediam suas operações."

Lorenzo disse que o governo uruguaio levou em consideração as "repercussões e consequências para a sociedade de mantê-la funcionando".

Os ministros disseram que o Executivo vai levar hoje mesmo ao Parlamento o projeto de lei sobre a Pluna, a fim de reestabelecer o mais rápido possível as conexões aéreas do Uruguai e de ajudar os mais de 700 trabalhadores da empresa que ficaram subitamente desempregados.

15 MIL PASSAGEIROS

Mais de 15 mil pessoas foram afetadas pela suspensão das operações da companhia aérea, segundo o presidente da Audavi (Associação de Agências de Viagens), Sergio Bañales.

"Essa situação é muito grave e afeta a imagem do Uruguai", disse Bañales. Para ele, a suspensão das operações da empresa é "uma medida totalmente irresponsável".

A maior parte dos bilhetes da Pluna havia sido vendida para voos em Santiago do Chile, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires.

MULTA NO BRASIL

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), órgão regulador brasileiro, disse não ter um levantamento de quantos brasileiros estão sendo prejudicados pela falência da empresa.

A Pluna pode ser multada em R$ 360 mil por voo no Brasil e ter a autorização para operar no país cassada caso não preste a assistência devida aos passageiros afetados.

A multa equivale a cerca de R$ 4.000 por passageiro não atendido pela empresa.

Segundo a Anac, as multas serão aplicadas caso não seja comprovado que os passageiros estão sendo devidamente atendidos, sendo realocados em outros voos ou recebendo o valor da passagem.

Editoria de Arte/Folhapress

Companhia aérea Pluna anuncia leilão de bens para pagar credores

Read More

FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

A Embraer espera vender 6,8 mil jatos comerciais, com um valor estimado em US$ 315 bilhões, até 2031. Segundo a empresa, a demanda por aeronaves em todo o mundo deve crescer anualmente 5% durante os próximos 20 anos.

A companhia diz que 53% dos pedidos serão para substituir modelos antigos, enquanto os 47% restantes representarão o crescimento do mercado. "A frota mundial de jatos em operação com capacidade de 30 a 120 assentos aumentará de 4,15 mil aviões em 2011 para 7,4 mil em 2031", diz comunicado da Embraer.

A maioria dos modelos, 3,8 mil, devem ter entre 91 e 120 cadeiras. Outros 2,6 mil pedidos viriam do segmento entre 61 e 90 assentos, e os 405 restantes, entre 30 a 60 lugares.

POR REGIÃO

A empresa diz que a maior parte das unidades seria entregue à América do Norte. São previstos 2,2 mil jatos para a região, ou 32% do total. Em seguida está a Europa e os países da antiga União Soviética, com 1,9 mil aeronaves (28%). Só a China deve receber mil novas unidades (15%).

A Embraer prevê que o eixo comece a se concentrar, no futuro, a leste. "Em 2031, os maiores mercados do mundo serão a Ásia do Pacífico e a China, respondendo por 34% da receita de passageiro por quilômetro transportado mundial", diz a companhia. Europa e América do Norte responderiam por 21% cada uma.

PAÍSES EMERGENTES

O impulso no mercado mundial de aeronaves virá, principalmente, do crescimento econômico de países emergentes e da ascenção da classe média urbana nesses locais.

Deve acirrar a concorrência o preço dos combustíveis e o aumento das preocupações ambientais.

E-JETS

Segundo a companhia, o preço dos combustíveis já vem impactando o segmento de 30 a 60 assentos.

A Embraer é líder de mercado com os E-Jets, que têm de 61 a 120 cadeiras, mas os aviões menores estão sendo menos procurados por conta dos gastos para abastecê-los e também das menores tarifas praticadas pelas companhias aéreas.

"A categoria [dos E-Jets] continuará exercendo um papel importante ao conectar mercados de baixa e média densidade com grandes centros", diz a nota da empresa.

Com "Valor"

Embraer projeta vender US$ 315 bilhões em novos jatos até 2031

Read More

DA REUTERS

O governo está atento para os balanços trimestrais ruins das companhias aéreas, o enxugamento de malha aérea e as demissões de funcionários do setor, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, nesta segunda-feira.

Bittencourt disse que o governo está acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas nacionais. "O setor aéreo é muito volátil e historicamente tem muita dificuldade porque é muito sensível em seus custos -- que têm crescido muito mundialmente", disse o ministro após visitar o aeroporto do Galeão.

"O preço do petróleo subiu muito, e ele representa 40% dos custos", disse. "As empresas estão se ajustando."

Ao ser questionado se o setor poderia receber ajuda do governo, o ministro disse que a situação das empresas "não é simples".

"É uma situação delicada. Estamos conversando e avaliando", disse Bittencourt. "A margem do setor é estreita. Com custos subindo e preços das passagens caindo, a vulnerabilidade aumenta".

COPA DE 2014

O ministro da Secretaria de Aviação Civil minimizou o prognóstico do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão de pesquisa ligado ao governo que disse que 9 dos 13 aeroportos que serão usados na Copa de 2014 nao ficarão prontos a tempo do mundial.

"Aeroportos não serão problema para a Copa", disse. "Os prazos estão em dia. Tem que perguntar ao Ipea como chegou a essa conclusão".

NOVAS CONCESSÕES

Em 2012, o governo concedeu à iniciativa privada três aeroportos -- Viracopos, Brasília e Guarulhos --, mas não há planos de novas concessões no momento, disse o ministro.

Até a Copa, Bittencourt disse que o governo vai investir R$ 3,6 bilhões nos aeroportos não privatizados.

Governo está atento a problemas do setor aéreo, diz ministro da aviação

Read More

NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO - FOLHA DE SP

Um paraquedista morreu após ser atropelado por um avião na tarde desta segunda-feira (9) enquanto fazia um salto em Boituva (SP), cidade considerada polo do paraquedismo.

O acidente ocorreu por volta das 15h30. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Alex Adelman, 33, filmava o salto de outros dois colegas quando foi atingido pelo avião, de pequeno porte.

Em queda, ele se chocou com os paraquedistas Wanderson Carlos Campos de Andrade, 32, e Conrado Alvares Everton, 35, que tiveram fraturas nas pernas. Os dois faziam um salto duplo -- em um mesmo paraquedas -- como parte de um curso de treinamento.

De acordo com os bombeiros, outros seis paraquedistas que assistiam ao salto no local disseram que o avião que atropelou a vítima é o mesmo que levou os três até o alto. A Polícia Civil diz o mesmo. A corporação não informou o nome da empresa contratada para fazer o voo.

Após ser atingido pelo avião, o paraquedista caiu em um canavial. Inconsciente, ele chegou a ser levado para o pronto-socorro do Hospital São Luiz, em Boituva, mas teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu aos ferimentos.

As outras duas vítimas conseguiram completar o salto. De acordo com o hospital, ambos estão conscientes e não correm risco de morte.

Segundo o "SPTV", da TV Globo, Adelman havia participado neste domingo (8) de um quadro do "Fantástico", no qual aparecia como instrutor de um torcedor do Corinthians que saltava de paraquedas como forma de pagar uma promessa.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) disse que investigaria a situação da aeronave e se o piloto estava habilitado para conduzir o avião.

Boituva é conhecida como o centro latino-americano de paraquedismo. A cidade recebe saltadores amadores e profissionais, além de realizar campeonatos internacionais da modalidade.

Paraquedista morre após ser atingido no ar por avião, em Boituva (SP)

Read More

Correio do Brasil
Por Leandro Mazzini - de Brasília

Dilma: ‘Não vou conceder mais nada’

 
O governo não vai conceder aeroportos tão cedo. No seu estilo, a presidente Dilma Rousseff passou uma descompostura nos diretores do BNDES, Anac, Infraero e Secretaria de Aviação Civil. Foi na segunda, no Planalto. Um integrante do bancão sugeriu a ela conceder terminais regionais no Amazonas.


‘Não vou conceder mais nada, com esse modelo atual (de concessão) que fizeram’, retrucou a presidente. ‘Vocês entregaram os melhores aeroportos do país para grupos que ninguém conhece’.

No chão

 
A presidente deu o recado claro que, neste ano, não entram mais nos planos a concessão de Galeão (Rio) e outros grandes aeroportos. A turma se desdobra em novo plano.

Turbulência geral

 
No gabinete presidencial, entre as cabeças baixas e um silêncio mortal, havia oficiais da FAB. Dilma está muito descontente com os grupos que levaram os aeroportos.

Coluna Esplanada: Dilma critica modelo de concessão dos aeroportos e para tudo

Read More

06 julho 2012

Do UOL, em São Paulo

A companhia aérea uruguaia Pluna suspendeu todos os seus voos a partir desta sexta-feira (6), após decisão do governo de fechar a empresa, afetada por problemas financeiros. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa ofereça assistência integral aos passageiros afetados. Porém, o consumidor pode encontrar dificuldades para entrar em contato com a companhia aérea.

A Pluna operava 15 rotas no Brasil, conectando as cidades de Montevidéu, Santiago do Chile e Punta Del Este a São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e Foz do Iguaçu.

A reportagem do UOL tentou entrar em contato com a empresa por meio do telefone disponível para clientes no Brasil (0xx11 3711-9158), mas não conseguiu. Na maioria das tentativas, o telefonema fica mudo. As opções oferecidas são as antigas ("Para compra de passagem, digite 1. Para trocar a sua reserva, digite 2", por exemplo), mas a ligação fica muda ou cai antes que seja possível falar com alguém da empresa aérea.

Procurada, a assessoria de imprensa da Pluna não deu retorno até a publicação desta matéria. A Anac afirmou que o consumidor deve tentar entrar em contato com a empresa e, caso se sinta lesado de alguma forma, pode procurar a Justiça.

A Anac estabeleceu também a suspensão da venda de bilhetes aéreos, a prestação de informações sobre bilhetes vendidos e a emissão de relatórios sobre todos os atendimentos realizados pela empresa aos passageiros prejudicados pelo fim das atividades. 

 
Pluna operava no Brasil desde 1949

A Pluna, que operava voos no Brasil desde 1949, utilizava aeronaves Bombardier CRJ-900, com capacidade para 90 passageiros.

O Estado uruguaio é o único administrador da Pluna desde meados de junho, quando o fundo de investimento que detinha 75% da companhia abandonou sua participação após se negar a capitalizá-la. Uma agência estatal controlava a fatia de 25% restante.

A decisão de fechar a companhia aérea ocorreu depois que o governo não conseguiu encontrar novos investidores para substituir o fundo de investimento Leadgate, que deixou a empresa.

(Com informações da Reuters)

Pluna suspende voos no Brasil; atendimento ao cliente não funciona

Read More

Do UOL, em São Paulo*

Estudos realizados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontam que 11 dos 14 aeroportos localizados em cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014 não deverão ter concluído suas reformas e ampliações até o início do evento.

A informação é do coordenador de Infraestrutura Econômica da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais doIpea, Carlos Campos, que participou de audiência pública sobre aviação civil no Senado na última quarta-feira.

"No atual estágio dos terminais de passageiros e considerando os prazos médios de obras de infraestrutura no Brasil, existe uma reduzida possibilidade de no início da Copa tudo estar pronto", alertou Carlos Campos, defendendo que é preciso trabalhar com um plano “B”, como a construção de terminais temporários, que não podem, no entanto, virar permanentes.

Segundo o técnico do Ipea, dos 20 maiores aeroportos do Brasil, 14 operam acima de 100% da capacidade. Dentre eles, cinco – Galeão (Rio de Janeiro), Confins (Belo Horizonte) e os de Recife, Curitiba e Fortaleza – atuam no limite de sua eficiência operacional.

A solução, na avaliação do coordenador do Ipea, é investir no setor. Dados do instituto apontam que, nos últimos anos, a Infraero investiu em infraestrutura aeroportuária menos de 50% dos recursos orçamentários disponíveis. Mas mesmo que todo o orçamento fosse investido, ainda assim teriam sido insuficientes para adequar o setor à sua crescente demanda.

Carlos Campos alertou também para a demora nos processos de transferência da infraestrutura dos aeroportos para a iniciativa privada. Dos 13 aeroportos das 12 cidades sedes dos jogos da Copa do Mundo, apenas dois têm situação confortável – o de Recife, onde será apenas construída uma torre de controle, e o de Natal, que já foi privatizado. Dos 11 restantes, apenas três tiveram o processo de concessão concluído (Brasília, Garulhos e Viracopos) e quatro ainda estão com concessão em fase de projeto.

Outro lado


Através de sua assessoria de comunicação, a Infraero informou que opera dentro do cronograma estabelecido para entregar no prazo todas as obras previstas em aeroportos para a Copa do Mundo de 2014. De acordo com a estatal que controla os aeroportos brasileiros, a demanda nos terminais será plenamente atendida com a conclusão das obras. A empresa afirma ainda que o aeroporto do Galeão não está operando no limite, e que, após o término das obras, chegará a 2014 com a uma capacidade ociosa de 40%.

A diferença entre o entendimento dos órgãos federais se dá porque o Ipea trabalha com números próprios de projeção de demanda, diferentes dos da Infraero. Para o órgão de pesquisa, a demanda no setor aéreo aumentou, em média, 10,2% ao ano no período de 2003 a 2010. Somente no biênio 2009-2010, a demanda cresceu 20,4%, subindo de 128 milhões de passageiros, em 2009, para 154 milhões em 2010. A projeção aponta um movimento em 2014 de 225,9 milhões de passageiros.

"Mesmo na ausência da Copa do Mundo, o Brasil precisaria investir muitos bilhões de reais apenas para atender ao atual ritmo de crescimento da economia e dos investimentos", aponta Campos.

Visando a Copa, o governo federal assegurou à Infraero (estatal federal que admistra os aeroportos do país) R$ 5,6 bilhões para investir em 13 aeroportos de 2011 a 2014. Isso representa R$ 1,4 bilhão ao ano, um valor bem maior do que a média anual investida de 2003 a 2009 (R$ 430,3 milhões) e em 2010 (R$ 645,6 milhões).

Não será suficiente, segundo o Ipea. Mesmo que fosse possível concluir os investimentos nos terminais de passageiros nos prazos previstos pela Infraero, a situação dos 13 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 continuaria de sobrecarga. Quando se confronta a estimativa de crescimento da demanda (movimentação de passageiros) com as novas capacidades previstas para os terminais de passageiros, nota-se que, em 2014, 11 estariam operando em situação crítica (acima de 100% da capacidade nominal).

* Com informações da Agência Senado
 

Obras em aeroportos não terminarão até a Copa e é preciso pensar em um "Plano B", diz Ipea

Read More

04 julho 2012

Do UOL, em São Paulo

O relatório de especialistas judiciais sobre o acidente com o voo AF 447 da Air France, em 2009, deve apontar que houve uma combinação de erros humanos e falhas técnicas, segundo fonte ouvida pela agência AFP. Segundo a agência, este relatório deve ser apresentado no dia 10 de julho às famílias das vítimas. Amanhã (5), o Escritório de Investigações e Análises (BEA), órgão público francês encarregado das investigações em segurança da aviação, vai apresentar em Paris o relatório técnico final do inquérito sobre o caso. Este relatório aponta, principalmente, medidas para prevenir futuros acidentes.

As conclusões do relatório da Justiça francesa -- que já indiciou a Airbus (fabricante do avião) e a Air France por homicídio culposo -- apontam a perda de dados sobre o voo causadas principalmente pelo congelamento das sondas Pitot (que medem a velocidade da aeronave) – considerado um procedimento inadequado –, mas aponta também a falta de resposta adequada da tripulação ao que ocorria com a aeronave e ainda a inexistência de um acompanhamento dos incidentes registrados desde 2004.

O voo AF 447 caiu no oceano Atlântico enquanto fazia o trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris, no dia 1º de junho de 2009. Todos os 228 ocupantes do avião morreram.

As conclusões deste relatório de 356 páginas começam com a descrição da perda do controle e de sustentação da aeronave. "A perda de controle foi iniciada por uma trajetória descontrolada que foi registrada após a perda dos dados de pressão total devido ao congelamento das sondas Pitot, acompanhada pelos alarmes e degradação dos sistemas associados", de acordo com os resultados citados pela fonte da AFP.

"A falta de informações da tripulação sobre o congelamento das sondas e da altitude contribuíram para o elemento surpresa", acrescentou. As conclusões sugerem, em seguida, procedimentos de emergência inadequados, somados às "condições de voo adversas: noite, turbulência e falta de referências visuais".


Os especialistas também apontam para o comandante de bordo, que "não assumiu suas responsabilidades gerenciais" e "inibiu a vontade de agir do copiloto". O treinamento dos pilotos também foi questionado: "Não existem requisitos especiais adicionais para a competência do copiloto, definidos pelo operador, para assumir a função de substituto do comandante de bordo".

Modificações técnicas também foram analisadas, já que não houve uma análise de segurança, enquanto são apontadas "especificações de certificação (CS25), que não evoluíram após os incidentes de perda de indicações de velocidade desde 2004".


Investigação e relatórios


Relatórios preliminares já foram divulgados nestes três anos pelo BEA e o documento final, que será divulgado oficialmente em uma coletiva de imprensa amanhã, deve servir como base para estabelecer eventuais responsabilidades penais, já que a Justiça francesa mantém aberto um processo pelo acidente, no qual estão acusados a Air France e a Airbus.

O último relatório do BEA, divulgado em julho do ano passado, apontava para um erro de pilotagem como possível causa do acidente, mas não descartava problemas mecânicos.Segundo o documento, o copiloto do avião iniciou uma manobra equivocada depois que o piloto automático se desativou durante a passagem por uma zona de turbulências e enquanto o comandante efetuava seu repouso regulamentar.

Uma vez na cabine de comando, o piloto também não adotou as decisões adequadas, o que teria feito com que o avião perdesse paulatinamente altura até cair no Atlântico.


Os investigadores assinalaram que a tripulação não estava preparada para enfrentar uma situação desse tipo em grande altitude, e também indicaram falhas no funcionamento das sondas de medição da velocidade, que foram mudadas em todos os aviões após o acidente.


(Com AFP e EFE)

Relatório sobre acidente do AF 447 deve apontar erros humanos e mecânicos, afirma agência

Read More

Header Ads

Copyright © Aeronauta | Designed With By Blogger Templates
Scroll To Top