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05 julho 2011

Companhias prometem aumentar efetivos nos horários de pico nos aeroportos
 

Geralda Doca - O Globo
 
BRASÍLIA. O governo anunciou ontem um conjunto de medidas para evitar caos nos aeroportos nas férias de julho. Entre elas estão o reforço das equipes de funcionários da Infraero e de fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) durante o funcionamento dos terminais - 24 horas no caso dos que operam rotas para o exterior -, e o compromisso por parte das companhias aéreas de aumentarem seus efetivos durante os horários de pico.

 
No pacote não há proibição expressa à prática de overbooking (venda de assentos superior à capacidade da aeronave). E caberá aos fiscais da Anac verificar, nos principais aeroportos, se as empresas estão prestando a devida assistência aos passageiros em caso de atrasos e cancelamentos de voos.

 
Quem é marinheiro de primeira viagem poderá contar com a ajuda dos funcionários da Infraero - mil empregados das áreas de operação e comunicação usarão coletes amarelos com os dizeres "Posso ajudar?". A estatal também se compromete a manter técnicos de manutenção (escadas rolantes, arcondicionado, elevadores e esteiras de bagagem) de plantão.

 
Nota distribuída ontem pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), ligada à Presidência da República e que coordena os órgãos responsáveis pelo setor, informa ainda que os passageiros poderão contar com o atendimento dos centros de gestão aeroportuária, que desde junho funcionam em Guarulhos e Brasília. Esses centros reúnem numa sala todas as autoridades que atuam nos terminais (Receita Federal, Polícia Federal, Anac, Infraero, Aeronáutica e representantes das companhias aéreas), com o objetivo de se antecipar aos problemas e buscar soluções para melhorar o atendimento.

 
Outra medida já anunciada, o serviço de internet grátis nos aeroportos, começará a funcionar a partir do dia 20 em Guarulhos, Congonhas, Brasília e Galeão. O acesso gratuito será permitido por 15 minutos.

 
Os usuários também poderão recorrer aos Juizados Especiais, que funcionam 24 horas em Galeão, Santos Dumont, Congonhas, Guarulhos e Brasília. Lá, os passageiros que tiverem problemas poderão tentar um acordo com as aéreas ou abrir um processo judicial contra a empresa.

 
A SAC informa, ainda, que serão distribuídas cartilhas sobre os direitos dos usuários nos balcões de atendimento da Infraero e das companhias. Diz também que o passageiro que for mal atendido poderá entrar em contato com a Ouvidoria da Infraero (08007271234) e com o Fale com a Anac (08007254445). Neste caso, a queixa poderá resultar num processo administrativo e acarretar multa para a aérea.

 
Segundo normas da Anac, em casos de atraso e cancelamento de voo, o usuário tem direito a telefone ou internet (1 hora a contar do horário previsto de decolagem); alimentação (2 horas); acomodação (4 horas). Em caso de overbooking ou cancelamento, o usuário tem prioridade sobre aqueles que ainda não compraram bilhetes.

Governo reforça pessoal de Infraero e Anac para evitar caos aéreo nas férias

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01 julho 2011

Buracos em nuvens causados por aviões aumentam precipitação de chuva e neve

O Globo

A passagem de aviões por dentro de nuvens forma buracos e canais que aumentam a precipitação de chuva e neve, principalmente em áreas do entorno de aeroportos, num raio que pode chegar a 100 quilômetros. É o que diz estudo liderado por Andrew Heymsfield, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, e publicado na edição desta semana da revista “Science”.

 
A água na atmosfera pode permanecer líquida em temperaturas bem abaixo do congelamento se não tiver um núcleo — poeira ou sal, por exemplo — que a leve a formar cristais de gelo, o que só acontece naturalmente quando a temperatura do ar fica muito baixa, em torno de - 40 C. O processo é similar ao usado na semeadura química de nuvens, em que a dispersão de partículas sólidas, geralmente de iodeto de prata ou de gelo seco (CO2), provoca a condensação das gotículas de água, desequilibrando a estrutura da nuvem e forçando a chuva a cair. No caso dos aviões, sua passagem diminui abruptamente a temperatura do ar atrás das hélices ou acima das asas, fazendo com que as gotículas congelem espontaneamente. Isso forma os cristais de gelo que servem como núcleos de condensação, dando início — literalmente — a um processo em bola de neve que produz buracos ou canais nas nuvens que continuam a se expandir durante horas, aumentando a precipitação dentro e abaixo delas.

 
— Se um avião vai criar um buraco ou um canal nas nuvens depende de sua trajetória — explica Heymsfield. — Se eles estão subindo através de uma supergelada camada de nuvens, produzem apenas um buraco. Mas se estiverem voando nivelados por dentro desta camada, podem produzir longos canais.

 
Durante décadas os cientistas especularam sobre as origens dos misteriosos buracos e canais em nuvens observados em formações em latitudes médias. Em 2009, uma estranha nuvem em forma de disco voador vista sobre Moscou aumentou ainda mais a curiosidade sobre esse fenômeno. No ano passado, porém, outro estudo conduzido por Heymsfield determinou que eles eram provocados por aviões, levando-a a indagar quais seriam seus efeitos climáticos. 


Com base em medições do satélite Calipso, da Nasa, o pesquisador montou modelos computacionais para estudar o comportamento das nuvens próximas a seis aeroportos comerciais — Heathrow (Londres), Frankfurt, Charles de Gaulle (Paris), Seattle-Tacoma, O'Hare (Chicago) e Yellowknife (Territórios do Noroeste, no Canadá) —, assim como da pista de pouso da estação de pesquisas Byrd, na Antártica.
 
Fenômeno não teria influência no clima global
 

Os resultados das simulações mostraram que a passagem de aviões provoca os buracos e canais em média de 5% das vezes nestes aeroportos, aumentando para 10% a 15% no inverno. Isso acontece porque o fenômeno só é observado quando a água no interior das nuvens já está a uma temperatura muito baixa, se aproximando do limite de - 40 C em que se aglutina em cristais de gelo naturalmente. Da mesma forma, ele é mais frequente quanto mais fria for a localidade, como aconteceu no aeroporto canadense e na pista de pouso da base na Antártica. E, junto com os buracos e canais, vêm a chuva ou a neve.
 
— Se você tem gotículas de água supergelada e partículas de gelo na mesma nuvem, as gotículas vão evaporar e depois se condensarem na superfície do gelo — conta Heymsfield. — Essa condensação cria um calor latente e aumenta a temperatura da superfície do gelo. Isso, por sua vez, gera uma flutuação na nuvem, criando um movimento para cima que era fraco ou inexistente antes, em um efeito cascata. Segundo o cientista, é pouco provável que o fenômeno tenha alguma influência no clima global. Mas, como boa parte das estações meteorológicas no Ártico e na Antártica que recolhem dados usados na construção de modelos sobre as mudanças climáticas estão próximas de pistas de pouso, ele deve ser levado em consideração nestes estudos.

Tempo fechado em aeroportos

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Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Um homem foi picado por um escorpião em um voo comercial que saiu de Austin para Anchorage, nos Estados Unidos.


Jeff Ellis contou, ao canal de TV KPTV, que estava tentando dormir em um voo noturno da Alaska Airlines, no último dia 17 de junho, quando sentiu algo subindo pela manga da camisa e tratou de expulsar aquilo com a mão. No entanto, o bicho voltou a subir pelo corpo do americano que tomou um susto ao ver o animal.

"Olhei para a minha mão e disse: 'Meu Deus, é um escorpião'", afirmou.

Ellis tentou agarrar o escorpião com um guardanapo, mas foi picado no cotovelo.

O americano foi atendido por um médico a bordo e depois por outro já no aeroporto de Anchorage, no Alasca.

Funcionários da Alaska Airlines desconfiam que o escorpião subiu a bordo do avião em Austin, no Texas.

A companhia ofereceu a Ellis 4.000 milhas em seu programa de fidelidade e duas passagens de avião.

*Com informações da AP
 

Americano é picado por escorpião durante voo para o Alasca

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30 junho 2011

Bom Dia Brasil Bom Dia Brasil
 
A estrutura do terminal três do aeroporto será inteiramente metálica, lembrando as asas de um avião. De acordo com a Infraero, a primeira fase da obra ficará pronta em 2013.


Infraero apresenta maquete do novo terminal de passageiros do aeroporto de Guarulhos

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Arthur Guimarães
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Um avião de passageiros da companhia aérea Pantanal, do grupo TAM, foi obrigado a fazer um pouso de emergência logo após decolar do aeroporto internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, na Grande São Paulo, no começo da tarde desta quinta-feira (30).

O voo número 4758 fazia a rota São Paulo-São José do Rio de Preto, no interior do Estado (438 km da capital). Sua decolagem estava prevista para as 11h35, mas, por conta de um atraso, a partida acabou acontecendo somente às 12h39.

Segundo um passageiro do voo, que não quis se identificar, cerca de 10 minutos após a aeronave deixar o solo, foi ouvido um grande estrondo, como uma explosão, perto da hélice direita do modelo ATR-42. "Quem estava perto da janela viu muita fumaça e faíscas", contou um passageiro que, "por viajar quase todo dia", pediu sigilo sobre sua identidade.

No momento do incidente, o comandante chegou a usar o sistema de comunicação interna para avisar que "um problema mecânico" havia sido registrado -- e que seria necessário retornar ao aeroporto de Guarulhos. "O pessoal ficou desesperado. A hélice ficou parada depois da explosão. Pensei que iria morrer. Fiquei muito assustado. Tinha criança, idoso chorando", lembra o passageiro.

Ao retornar à pista, ambulâncias e caminhões do Corpo de Bombeiros esperavam o avião. De toda forma, não havia mais sinais de fogo ao redor da hélice.

Além do susto, outra reclamação foi a demora para que a equipe terrestre da companhia aérea esclarecesse o ocorrido. "Nos deixaram em uma sala esperando por duas horas. E, ao final de tudo, quem ainda pretendia embarcar teve que ir para Congonhas [aeroporto que fica a 1 hora de Guarulhos]", disse o passageiro, que optou por desistir da viagem. 

 
Outro lado


Assim como a Infraero, a companhia aérea Pantanal confirmou, em nota oficial, o incidente. Segundo a empresa, ninguém ficou ferido.

Leia a íntegra da nota:

A Pantanal informa que a aeronave que operava o voo 4758 (São Paulo/Guarulhos – São José do Rio Preto), desta quinta-feira (30), teve de retornar ao aeroporto logo após a decolagem, por volta das 11h40, devido a problemas técnicos. O comandante realizou todos os procedimentos operacionais necessários para garantir a segurança dos passageiros durante o pouso e o desembarque. Os clientes seguiram de ônibus até o aeroporto de Congonhas e foram reacomodados no voo 4716, que tem decolagem prevista para esta noite.
 

Após estrondo em hélice, avião da Pantanal faz pouso de emergência em aeroporto de São Paulo

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27 junho 2011

Jornal do Commércio

RIO - Apesar dos serviços precários dos aeroportos no País, o brasileiro que viaja para o exterior paga a maior tarifa de embarque internacional entre oito dos principais terminais aeroportuários das Américas. O passageiro que deixa o Brasil pelo Galeão (RJ) ou por Guarulhos (SP) desembolsa R$ 67 pelo embarque, ou cerca de US$ 42. O valor é mais que o dobro do cobrado no Aeroporto Internacional de Tocumen, no Panamá (US$ 20), importante centro de distribuição de voos do continente, e do praticado no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque (US$ 20,80).

 
Duas são as razões apontadas para a disparidade. A primeira remonta ao governo Fernando Henrique Cardoso, quando foi aprovada a Lei 9.825/99, que instituiu o recolhimento ao Tesouro Nacional de 50% da arrecadação com as tarifas de embarque internacional. A principal destinação desses recursos é “a amortização da dívida pública mobiliária federal.” Podem ser aplicados ainda na cobertura de danos causados por ataques terroristas e guerras, fenômenos distantes da realidade nacional.

 
“É um absurdo, uma prática que não existe em país algum”, avalia o brigadeiro Mauro José de Miranda Gandra, ex-ministro da Aeronáutica no governo FHC.

 
A segunda razão para a cobrança de tarifas tão altas no Brasil é ainda mais antiga: o chamado Ataero, um adicional tarifário criado em 1989. Ele também prevê repasses a outras instituições, reduzindo ainda mais a parcela que cabe à Infraero.

 
Com isso, além dos 50% destinados ao Tesouro, 6,42% vão para o Comando da Aeronáutica e 3,33% para o Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa) – usado em melhorias de aeroportos de pequeno e médio porte. No fim das contas, sobram para a Infraero 40,25% do total arrecadado. Isso significa que dos R$ 469,3 milhões faturados em 2010 com taxas de embarque internacional, R$ 189 milhões entraram nos cofres da estatal. O Tesouro levou R$ 248 milhões.

Brasileiro paga mais para usar aeroporto

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Companhias reforçam investimento em projetos aeronáuticos e de segurança
 

Cibelle Bouças | Valor
De Paris
 
Se você sempre sonhou em dar uma volta no avião invisível da Mulher-Maravilha, saiba que, nos próximos anos, isso pode não soar tão descabido quanto parece hoje. Fabricantes de aeronaves e de componentes eletrônicos estão intensificando os esforços para modernizar o sistema de aviação mundial e transformar em realidade tecnologias que, até agora, pareciam coisa da ficção científica. Apresentados em Paris, na semana passada, os projetos vão desde a criação de aeronaves transparentes para a aviação civil até sistemas de monitoramento que permitem a pilotos de caça identificar em solo tropas amigas e inimigas.

 
Entre as iniciativas de maior repercussão está o projeto da Airbus para criar aviões com fuselagem transparente. A companhia está desenvolvendo modelos com material mais leve, que exigem menos consumo de combustível. Nos painéis internos da aeronave, a Airbus pretende empregar material capaz de reter o calor que é liberado pelo corpo humano para usar essa energia na iluminação interna do avião. O projeto é o que há de mais próximo do avião invisível da super-heroína, mas ainda permanece um sonho distante do consumidor: as primeiras aeronaves só devem chegar ao mercado em 2050.

 
Na feira anual Paris Air Show, o conceito predominante sobre as aeronaves do futuro foi o de aviões menores, mas com mais espaço para os passageiros e econômicos do ponto de vista energético.

 
Esse último foi um ponto unânime entre os fabricantes: reduzir o consumo de energia e, consequentemente, as emissões de gases de efeito estufa.

 
A Honeywell fez uma demonstração do seu Honeywell Green Jet Fuel, combustível feito com 85% de querosene de aviação e 15% de biodiesel. A empresa espera a aprovação pelo governo americano para lançar a mistura comercialmente em julho. Internamente, a companhia também desenvolve uma mistura 50/50, que reduziria as emissões de gases de efeito estufa em 66%.

 
Em outra frente, a Honeywell assinou um memorando com a Safran para desenvolver um motor elétrico para uso no taxiamento nos aeroportos, que proporcionaria uma economia de combustível de 4% para as empresas aéreas. O protótipo tem lançamento previsto em 2013 e os motores chegariam ao mercado em 2016.

 
Nos Estados Unidos, um consórcio de empresas investiu em um fundo para pesquisas com o objetivo de desenvolver equipamentos e componentes que possibilitem a redução do consumo de combustível. A expectativa do fundo, conhecido como NextGen, é reduzir o consumo de combustível em 3 bilhões de galões até 2026, gerando uma economia de US$ 29 bilhões ao ano.

 
Os investimentos em inovação vão além do design dos aviões e das preocupações com a economia de energia. Componentes mais eficientes também são alvo de pesquisas que congregam estudiosos de vários países. Um grupo de 20 instituições europeias, que incluem a francesa Thales, desenvolve atualmente um componente para reduzir a temperatura dos chips usados em aeronaves.

 
Os pesquisadores desenvolveram uma espécie de placa, feita com nanotubos de carbono, que filtram e dissipam o calor do chip. Os semicondutores têm seu desempenho alterado pelo calor. A cada um grau centígrado de redução da temperatura, o desempenho do chip aumenta 10%. Até agora, os pesquisadores conseguiram reduzir a temperatura do chip em cinco graus centígrados, com um aumento no desempenho dos chips de 50%. De acordo com os pesquisadores, a mesma tecnologia pode ser adotada em chips de notebooks e outros eletroeletrônicos no futuro.

 
Na área de segurança, a Thales desenvolve em parceria com a empresa Theresis um algoritmo capaz de identificar pessoas e objetos com base no calor que emitem. O software pode ser integrado a uma série de câmeras, que identificam uma pessoa ou um objeto em movimento automaticamente, e o segue enquanto estiver ao alcance das câmeras. O próximo passo será incluir no algoritmo uma classificação de gestos suspeitos. O objetivo é que o sistema de vigilância, sem o olho humano, seja capaz de identificar, por exemplo, um arrombamento, e fornecer à polícia a localização exata do bandido.

 
A previsão da empresa é que a tecnologia esteja disponível no próximo ano. 


A Thales também desenvolve uma arquitetura de software - a definição dos componentes de um sistema - para integrar satélites, radares, veículos e centros de informação por meio de um software que mostra em uma única tela todo o fluxo de dados. Se ocorre um problema na transmissão de dados de um veículo, por exemplo, o software mostra na tela todos os equipamentos que estão com problema. "Esse sistema permitirá detectar e resolver problemas com muito mais rapidez", diz o diretor comercial e de desenvolvimento de negócios e propriedade intelectual da Thales, Philippe Klinge. O protótipo, hoje, é capaz de monitorar cerca de mil equipamentos, mas a expectativa é elevar esse número para 10 mil até o fim do ano, antes do seu lançamento comercial.
 
Também na área de defesa, a Thales desenvolveu uma série de sistemas para vigilância de fronteiras. Com uso de satélites e radares, esses softwares são capazes de identificar objetos que se movimentam no ar, em solo ou na água. Com base na radiofrequência do objeto, os programas identificam desde um celular até um navio ou avião. "O usuário define o tipo de frequência que planeja monitorar. É um sistema bastante eficaz para controle de fronteiras", afirma o diretor de desenvolvimento de negócios de defesa da companhia, Dominique Attali.

Avião transparente e software que detecta suspeitos saem da ficção

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Está em curso uma disputa entre as companhias aéreas e a Infraero.

O Estado de SP
 

Recentemente, a Jurcaib (Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil) conseguiu uma liminar impedindo que a Infraero licitasse as áreas de salas VIP da Gol, British Airways, Aerolíneas Argentinas e da prestadora de serviços Sea Aviation no aeroporto de Guarulhos. A Jurcaib acredita que, com o leilão, o valor do aluguel desses espaços vai subir.
 
A lei que regula o setor diferencia as áreas em aeroportos entre "operacionais", essenciais para o trabalho das aéreas, e "comerciais", que podem ser exploradas por empresas de outros setores. A Anac, por sua vez, estabeleceu que as áreas comerciais podem ser licitadas.

 
Está exatamente aí a razão discórdia. A Infraero acha que as salas VIP são áreas comerciais e espera decisão da justiça para retomar o leilão. Já as empresas alegam que são espaços importantes para sua operação. Elas ainda acham que, se forem concorrer com empresas de setores diferentes - e com margens de lucro maiores - sairão perdendo.

A briga entre Infraero e aéreas

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24 junho 2011

Heliana Frazão
Do UOL Notícias

Em Salvador

Concluída a busca pelas vítimas do helicóptero que caiu na sexta-feira (17) em Trancoso, região de Porto Seguro, sul da Bahia, as investigações se concentram agora nos motivos que provocaram o acidente que matou sete pessoas, entre elas a namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).


São três as vertentes das apurações: uma está a cargo do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), outra será conduzida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e uma terceira, criminal, será desenvolvida pela Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar responsabilidades.

Conforme o Seripa, os trabalhos de investigação já começaram, apesar de a aeronave ainda não ter sido içada do mar. Segundo militares que trabalham no órgão, serão apurados todos os fatores que contribuíram para a ocorrência – segundo afirmam, geralmente é um somatório de fatores- , mas não há prazo definido para a divulgação do relatório conclusivo.


“Isso vai depender da complexidade ou não do que aconteceu”, explicou um militar do Seripa, observando que o objetivo não é punir, mas prevenir a ocorrência de outros acidentes do tipo. As conclusões das investigações comporão um relatório que será divulgado a todos que trabalham com aviação.


Já do ponto de vista criminal, o delegado Ricardo Feitosa afirma que o inquérito está em andamento e que duas pessoas já foram ouvidas. Ele informou que, se a culpa recair somente sobre o piloto, que também morreu, automaticamente a punibilidade fica extinta.


A autoridade policial confirmou que ainda há muito a ser esclarecido. Ele apurou que a aeronave teria sido adquirida recentemente pelo piloto Marcelo Mattoso Almeida.

Ele não soube explicar qual a relação entre Marcelo e a empresa First Class Group Administração e Participação Ltda, apontada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como proprietária do helicóptero, nem em quais circunstância se deu a escolha de Marcelo para realizar o transporte da comitiva até o resort.


A Anac também informou que abriu processo administrativo, com base no Código Brasileiro de Aeronáutica, para apurar possíveis irregularidades referentes ao acidente com o helicóptero.


De acordo ainda com a agência, “ao final do processo administrativo as irregularidades encontradas tanto na documentação do piloto, quanto em sua operação, podem gerar multa, suspensão ou cassação de licenças e certificados pela Anac”.

Cabe a Anac punir responsáveis caso fique comprovado irregularidades tanto na documentação do piloto quanto na operação da aeronave.

Investigação sobre as causas do acidentes com helicóptero ocorre em três instâncias

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Em Moscou 


O menino de dez anos que sobreviveu ao acidente do avião Tu-134 que caiu na terça-feira no noroeste da Rússia faleceu nesta quarta no hospital, elevando a 45 o número de vítimas fatais da catástrofe aérea, informaram fontes oficiais.

"O menino faleceu às 2h50 de Moscou. Tinha queimaduras muito graves e outros ferimentos", disse à agência oficial russa "RIA" Novosti Oxana Semiónova, porta-voz do Departamento de Emergência de Karelia, república russa fronteiriça com a Finlândia, onde aconteceu o acidente.

O menor era um dos oito sobreviventes do acidente aéreo, entre os quais se encontra sua irmã, internada em um hospital de Moscou.

O Tu-134, pertencente à companhia Rusair, caiu em uma estrada a poucos quilômetros de seu aeroporto de destino, o de Petrozavodsk, a capital de Karelia.

A bordo da aeronave, um bimotor com mais de 30 anos de serviço, estavam 43 passageiros e nove tripulantes.

O Comitê de Instrução da Rússia declarou que há três linhas de investigação: erro humano do piloto ou dos serviços em terra, problemas técnicos na aeronave e as condições meteorológicas no instante da aterrissagem.

Sobe a 45 número de vítimas fatais de acidente aéreo na Rússia

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20 junho 2011

Maior encomenda foi feita pela companhia Sriwijaya Air, da Indonésia. Demanda global divulgada pela empresa é de 7.225 aviões.
 
G1


A Embraer anunciou nesta segunda-feira (20) cinco contratos para venda de 39 aviões avaliados em US$ 1,7 bilhão na abertura da Paris Air Show, maior salão mundial de aeronáutica.


Com os acordos, a fabricante brasileira busca reassegurar que a demanda por seus E-Jets, capazes de transportar entre 70 e 122 passageiros, segue forte e tenta dissipar temores de que estaria demorando a decidir sobre o desenvolvimento de um novo avião comercial.

Há ainda opções de compra de outras 22 aeronaves, que podem levar o valor combinado dos novos negócios para US$ 2,6 bilhões. Todas as vendas firmes e opções são do modelo Embraer 190, de 100 passageiros e com preço de tabela de US$ 42,8 milhões cada.


Atualmente, a Embraer compete apenas com a russa Sukhoi e seu Superjet 100 no mercado de jatos de 100 lugares, avião que por enquanto tem certificado apenas para voar na Rússia.

Mas há outros competidores a caminho, produzidos por China e Japão, além do avião CSeries, da rival canadense Bombardier, de cerca de 130 passageiros.

"Temos visto uma demanda muito boa por nossos jatos", afirmou a jornalistas o vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, ao revelar as encomendas em Le Bourget. "É um programa de sete anos que já tem 1 mil encomendas firmes de aviões e que caminha para 800 entregas."

A maior encomenda divulgada pela Embraer na Paris Air Show foi feita pela companhia aérea Sriwijaya Air, da Indonésia, com aquisição de 20 aviões e direitos de compra de 10 unidades.

Outro pedido relevante é o da Kenya Airlines, com carta de intenção de compra firme de 10 aviões e mais 10 opções. O vice-presidente da Embraer disse que o contrato final com a companhia aérea queniana será assinado nas próximas semanas.

Previsão

 
A Embraer também divulgou nesta segunda sua previsão para demanda global por jatos de 30 a 120 passageiros de 2011 a 2030. A estimativa é de um total de 7.225 aviões, no valor de US$ 320 bilhões.

O número é cerca de 5% acima da estimativa anterior, para o intervalo de 2010 a 2029, que projetava 6.875 aeronaves de até 120 lugares.

O maior crescimento da compra de aeronaves regionais virá da China, com alta anual de 7,5 %, seguido por América Latina, com 7,2%, e Oriente Médio, com 6,9%, segundo a Embraer.

Cinquenta e três por cento dos novos aviões serão para suportar o crescimento do tráfego aéreo, enquanto os 47% restantes irão para substituição de frota antiga.

Embraer anuncia venda de 39 aviões por US$ 1,7 bilhão

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Anac aponta falta de equipamentos e bombeiros temem tragédia. Lanchas da Infraero não funcionam e socorro é feito com embarcação emprestada

Raphael Gomide
- iG

Localizado à beira da Baía de Guanabara, o Aeroporto Santos Dumont, um dos mais tradicionais e movimentados do país, não tem capacidade de socorro eficiente para casos de acidentes aéreos com desfecho no mar. Relatório de visita técnica da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) revela que o grupamento marítimo de bombeiros do aeroporto não está preparado para fazer o salvamento no caso de um avião cair na água, por falta de equipamento adequado.


As duas lanchas da Infraero destinadas ao socorro a acidentes de aviões no mar, batizadas de Cel Coimbra e Cel Régis, não estão funcionando. Sexta-feira (17), repousavam fora d’água, sobre rodas, na rampa do Grupamento Marítimo.

A primeira está sem motores e parada há dois anos; os compressores da Cel Régis estão na lancha, mas inoperantes. Bombeiros que atuam no local temem uma tragédia no caso de um acidente de avião de médio ou grande porte.

O iG teve acesso a documentos, fotos, filmagens e ouviu pessoas envolvidas na atividade que revelam a precariedade do equipamento de salvamento marítimo do aeroporto. Uma das principais reivindicações do movimento de bombeiros por aumentos salariais é a melhora das condições de trabalho.


Mesmo quando estavam operando, as duas lanchas da Infraero tinham tempo-resposta de cerca de 10 a 15 minutos até uma das cabeceiras do Santos Dumont, mais que o dobro do tempo-resposta ideal de 3 a 4 minutos para situações de socorro do gênero. A pista curta e o alto fluxo de aviões tornam o aeroporto um desafio para pilotos e mais exposto a eventuais incidentes.

A única lancha atualmente operacional é uma cedida pelo Corpo de Bombeiros do Rio há cerca de quatro meses. Deveria servir apenas como apoio e hoje é o “primeiro socorro”. A embarcação é veloz (tempo-resposta de 3 minutos), porém não conta com espaço adequado para socorrer pessoas, só para chegar perto e jogar boias.

É incapaz de acomodar as duas balsas de salvamento de 20 pessoas que as embarcações da Infraero levariam (no total de 80 resgatados), não têm extintor de incêndio para fogo a bordo, e sua capacidade de combate a incêndio é limitada. Além disso, a única lancha em atividade tem motor com hélices, não recomendado porque pode ferir vítimas na água durante o socorro – as da Infraero têm motor a hidrojato.

 
Nenhuma das três lanchas tem alto-falantes nem extintor de incêndio para fogo a bordo. Há relatos de frequente reaproveitamento de peças e “gatilhos” (improvisos) e manutenção.

Laudo aponta “ausência de botes e boias para salvamento aquático”

O laudo de vistoria da Anac aponta uma série de irregularidades e a falta de equipamentos adequados na unidade responsável pelo combate imediato de incêndios e acidentes no aeroporto Santos Dumont, o segundo maior do Rio. O aeroporto é o mais usado da ponte-aérea Rio-São Paulo e, na última sexta-feira, teve 110 voos domésticos – ficando só atrás de Congonhas (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF).


De acordo com visita técnica da Anac, ocorrida entre 28/2 e 1/3 de 2011, foi verificada “ausência de botes e boias para salvamento aquático”. Quase quatro meses após o laudo, a unidade continua sem botes e boias.

No documento, a Anac afirma que, como “medida urgente, o operador aeroportuário deverá estabelecer um plano de contingência relacionando os recursos existente planificados, tempos-resposta, capacidade de salvamento/resgate, procedimentos e responsabilidades de cada ente participante”.

Os bombeiros do Rio atuam no local – em área cedida, dentro do 3º Comar (Comando Aéreo Regional) – mediante um convênio anual com a Infraero, renovado pela terceira vez em maio, no valor de R$ 2,7 milhões. Segundo a Secretaria de Defesa Civil do Rio, o acordo “prevê somente a cessão de pessoal” – “todos os equipamentos e manutenção são de responsabilidade do órgão (Infraero)”. Pelo trabalho, os cerca de 25 bombeiros da unidade recebem um adicional que varia de R$ 162 a R$ 174 mensal.


Socorro precário

Na manhã de 12 de agosto de 2010, um avião Learjet da Ocean Air que levaria a apresentadora Xuxa ao Nordeste derrapou na pista e caiu no mar, com três tripulantes. Três bombeiros foram de lancha e, por falta de outra embarcação, outros três foram obrigados a ir até o local correndo, cumprindo distância de cerca de 1km a pé, para fazer o socorro do grupo.


Na ocasião, a Cel Régis era a única lancha disponível e foi usada para o socorro, embora estivesse tecnicamente “inoperante”, segundo avaliação de engenheiro responsável pela manutenção, citada no relatório oficial da operação. “A mesma havia sido considerada inoperante pelo engenheiro da Tecman Jhony; mesmo assim partimos para o socorro”, diz o documento, a que o iG teve acesso.

A embarcação teve pane parcial no meio da operação e voltou ao cais com os motores apitando, fervendo e danificados, de acordo com bombeiros ouvidos. No vídeo acima, obtido pela reportagem, em mais de um momento aparecem nuvens escuras de fumaça saídas do motor da lancha. Segundo bombeiros ouvidos, são fruto da pane. “A SMAR II - Cel Régis utilizada no resgate às vítimas, assim que atracou, ficou definitivamente inoperante”, explica o relatório.

Como não havia alto-falantes, a tripulação da Ocean Air, em pânico, demorou a entender os sinais feitos pelos bombeiros para que desligassem os motores da aeronave, na água – o que dificultava o salvamento.

Faltam roupas de aproximação a fogo, desfibrilador e primeiros-socorros

As condições de trabalho no posto dos bombeiros também são precárias. Além de não contarem com barcos adequados, os profissionais não dispõem do equipamento de proteção individual mais básico para a atividade: roupa de aproximação de fogo, para o caso de uma aeronave estar incendiada na água. Eles vestem apenas camiseta regata e short ou sunga. “Vamos só com a cara e a coragem”, disse um bombeiro, que pediu para não ser identificado.


O equipamento de combate a incêndio nos barcos é deficiente, e inexistem itens de primeiros-socorros na base. Não há bolsa inflável para ventilação articial ou aparelho desfibrilador, para o caso de parada cardiovascular ou infarto. O último kit de primeiros-socorros recebido hoje serve como caixa de ferramentas da unidade.

Só dois cilindros de mergulho autônomo estão funcionando, não há tubo de oxigênio para mergulho profissional de salvamento – a garrafa seria só para emergência – e as máscaras são de má qualidade e sem sistema de fone, para comunicação. O equipamento de abastecimento de garrafas não está funcionando.

Até recentemente, o combustível das embarcações ficava armazenado em galões em um depósito na base, sem cuidados maiores. Sem bomba de combustível, o tanque das lanchas era enchido aos poucos, com os bombeiros sugando com a boca e jogando no tanque o conteúdo dos galões. Ao menos duas vezes, um bombeiro ingeriu o combustível, passou mal e teve de ser socorrido e submetido a lavagem estomacal. Combustível ficava armazenado em uma salinha, o depósito 1. A rampa dos barcos tem vergalhões enferrujados expostos.


Em um sintoma paradoxal da situação precária, até o extintor de incêndio do Grupamento Marítimo dos Bombeiros está com a validade vencida. A última inspeção, válida por um ano, ocorreu em janeiro de 2009.

A Secretaria de Defesa Civil do Rio informou que o convênio com a Infraero obriga o Corpo de Bombeiros a ceder pessoal e que todos os equipamentos e a manutenção cabem à parceira.

Procurada pelo iG na tarde de sexta-feira (17), a Infraero informou que não conseguira obter internamente resposta para todas as perguntas feitas pela reportagem até a noite daquele dia. Até as 10h desta segunda, ainda não havia resposta.

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15 junho 2011

Para especialista, construtoras brasileiras têm excelente engenharia de grandes obras, mas falta experiência em operações aeroportuárias

Glauber Gonçalves, de O Estado de S. Paulo

 
RIO - Grandes construtoras brasileiras travam uma corrida para fechar parcerias com operadoras internacionais, de olho na privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. De acordo com fontes ouvidas pelo ‘Estado’, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Carioca Engenharia e Camargo Corrêa negociam com empresas estrangeiras especializadas na administração de aeroportos.

 
O movimento é visto como inevitável por especialistas no setor, por causa da falta de experiência das empreiteiras em operações aeroportuárias. "Nossas construtoras têm excelente engenharia de grandes obras e levam muita competitividade para um projeto. Porém, em operação aeroportuária não são especialistas", diz o professor da UFF Marco Aurélio Cabral.

 
Apesar de já operar aeroportos como o de Quito, com a americana ADC&HAS, a Andrade Gutierrez firmou parceria com a alemã Fraport para uma possível participação nos leilões. A empresa de Houston, por sua vez, chegou a conversar com a Odebrecht, mas, segundo uma fonte, as negociações não avançaram. Procurada, a construtora não quis comentar.

 
Ao lado da Galvão Engenharia estaria a Munich Airport, que opera o aeroporto de Munique, na Alemanha, disse um consultor que não quis se identificar. A informação foi confirmada por um executivo de empresa concorrente. Já a Carioca Engenharia fechou parceria com a Aéroports de Paris, que opera os aeroportos Charles-de-Gaulle e Orly, na capital francesa.

Sócia da suíça Flughafen Zürich AG na joint venture A-Port, formada em 2008, a Camargo Corrêa diz que, enquanto não houver maiores definições sobre o leilão, não se manifestará. Fontes, no entanto, confirmam o interesse na privatização.

 
Embora ainda não haja informações sobre negociações entre a OAS e companhias estrangeiras, a empresa deve participar do leilão por meio da Invepar, empresa na qual é sócia dos fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal.

 
Incertezas. Mesmo com as associações em curso, ainda é difícil garantir os grupos candidatos aos leilões dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, avalia o consultor José Wilson Massa.

 
Para ele, o cenário só ficará claro após o leilão do projeto do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, previsto para o mês que vem. "São Gonçalo do Amarante será o grande termômetro do processo de concessão, um indicador de quanto o mercado realmente está interessado."

 
Segundo uma fonte, as companhias interessadas avaliam como arriscado o negócio nesse aeroporto. "As mais conhecidas falam que é um negócio que apresenta muitos riscos", disse, sem citar o nome das empresas. Segundo essa fonte, A-Port e Andrade Gutierrez estariam quase fora do leilão, ao passo que "a Odebrecht nunca esteve dentro". Estariam interessadas as operadoras internacionais Asur (México), ADC&HAS (EUA), e a Munich Airport, em parceria com Galvão Engenharia.

 
Detentora de cinco das sete rodovias federais leiloadas em 2007, a espanhola OHL disse, em nota, que "avalia a oportunidade", sem dar mais detalhes. Companhias aéreas também podem acabar compondo os grupos que disputarão o leilão. TAM e Gol têm posições semelhantes: apesar de não se mostrarem muito interessadas, dizem que, se necessário, entram na concorrência para garantir a qualidade da gestão dos aeroportos.

 
Especialistas advertem, porém, que as regras para a participação das aéreas devem ser definidas com rigor para evitar conflitos de interesse, uma vez que essas empresas seriam ao mesmo tempo clientes e sócias da operação aeroportuária. Procurada, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) não respondeu até o fechamento desta edição.

Parceria estrangeira é inevitável em aeroportos

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Mas cenário para hoje ainda é incerto. Porto Alegre e Florianópolis voltaram a ser atingidas pelas cinzas

Danielle Nogueira, Marcelle Ribeiro, Geralda Doca e Janaína Figueiredo*

RIO, SÃO PAULO, BRASÍLIA e BUENOS AIRES. 


As companhias aéreas retomaram no fim da tarde de ontem seus voos para Argentina e Uruguai, com a melhora nas condições meteorológicas nos dois países. Mas o cenário ainda é incerto, por isso as empresas aconselham os passageiros a entrarem em contato com suas centrais de atendimento antes de se dirigirem ao aeroporto. Ontem pela manhã, por exemplo, a TAM chegou a anunciar que retomaria as atividades em Montevidéu, mas voltou atrás pouco tempo depois, seguindo orientações das autoridades locais. Ao todo, a companhia teve 24 voos cancelados com destino ou origem para os países vizinhos ontem.
 
A uruguaia Pluna, a chilena LAN, a Aerolíneas Argentinas e a Gol também retomaram seus voos para os países vizinhos. A Gol chegou a contratar uma consultoria meteorológica para ter informações sobre a nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle.

 
Apesar da retomada, até as 20h de ontem, 18% dos 182 voos internacionais haviam sido cancelados, segundo a Infraero. A situação foi pior em Porto Alegre e Florianópolis, que voltaram a ser atingidas pelas cinzas ontem de manhã. Três (37,5%) de oito voos internacionais programados haviam sido suspensos na capital gaúcha. Em Florianópolis, o índice ficara em 33%.

 
Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) da Aeronáutica, a nuvem de cinzas chegou a ocupar cerca de 70% do Rio Grande do Sul e 40% de Santa Catarina pela manhã. À tarde, o centro informou que ela havia deixado Porto Alegre e estava em Caxias do Sul (RS), Santa Maria (RS) e Florianópolis (SC) e seguia em direção ao oceano.

 
Apesar de autoridades de Bariloche terem informado que o aeroporto da cidade não abriria antes de 21 de junho, anúncios com pacotes para Bariloche e Villa La Angostura, que chegaram a ficar sem energia elétrica devido ao vulcão, continuam sendo publicados nos jornais.

 
Na Argentina, meios de comunicação locais confirmaram que as cinzas poderiam continuar alterando o transporte aéreo no país pelos próximos dez dias. Ontem, o presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Julio Grondona, admitiu que a data de início da Copa América, prevista para 2 de julho, pode mudar.

 
As cinzas também dificultaram a viagem do presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, que optou pelo serviço de Buquebús (os barcos que atravessam o Rio da Prata) para ir de Montevidéu a Buenos Aires, encontrar-se com a presidente Cristina Kirchner. O mesmo meio de transporte foi usado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, no percurso inverso.

 
Empresa só poderá administrar um aeroporto
 

No Brasil, o governo quer evitar monopólio privado: quem arrematar um terminal no processo de privatização não poderá levar outro. Segundo o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, a regra valerá para Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas-SP) e Brasília. Ele participou ontem de encontro na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e disse que não está definido se a Infraero terá poder de veto no consórcio vencedor. Na coluna semanal "Conversa com a Presidenta", distribuída a jornais, Dilma Rousseff disse que o governo investirá R$5,15 bilhões nos aeroportos até 2014.
 
(*) Correspondente

Companhias aéreas retomam voos para Argentina e Uruguai

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14 junho 2011

Bom Dia MS

Segundo a polícia, as duas aeronaves estavam com a documentação e as manutenções em dia. Porém, a licença de voo de João Geraldo - o piloto que morreu - estava vencida, o que reforça a tese de que ele não pilotava a aeronave no momento do acidente.

Piloto de avião envolvido em acidente no Pantanal presta depoimento em Corumbá

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Globo News

Muitos voos foram cancelados nesta terça-feira (14). Em Melbourne, segunda maior cidade australiana, o aeroporto está funcionando. Há 11 dias, as cinzas do vulcão provocam problemas em espaços aéreos no hemisfério sul.

Cinzas de vulcão chileno atrapalham voos na Nova Zelândia e na Austrália

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FOLHA DE SP
DE BRASÍLIA

Em sua coluna semanal "Conversa com a Presidenta" divulgada nesta terça-feira, Dilma Rousseff afirmou que o governo federal irá investir R$ 5,15 bilhões para ampliar os serviços prestados nos aeroportos brasileiros até a Copa do Mundo de 2014.


Ela garantiu que "está de mãos dadas" com governadores e prefeitos das cidades que irão sediar os jogos.

"As obras seriam necessárias mesmo que não houvesse Copa e Olimpíada, pois aumentou muito o movimento nos aeroportos", disse Dilma.

Além de confirmar a privatização das obras e gestão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), a presidente afirmou que o governo estuda o modelo que será adotado para os aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ).

Governo investe R$ 5,15 bi em aeroportos para a Copa, diz Dilma

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Do UOL Notícias
Em São Paulo

A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue deixou a região de Porto Alegre e, agora, concentra-se em Caxias do Sul (RS), Santa Maria (RS) e Florianópolis (SC), indica o último boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina (VAAC), instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul.


Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), o relatório também aponta que a nuvem está mais baixa, a cerca de 1.000 metros. O VAAC informou que a emissão de fumaça pelo vulcão vem perdendo força progressivamente.

Pelo menos 26 voos internacionais foram suspensos em Guarulhos, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre e Campinas nesta terça-feira (14), de acordo com a Infraero. A companhia aérea mais afetada foi a Gol, com nove voos, seguida pela Aerolíneas Argentinas, com oito, Tam, com seis, Lan, com dois, e Pluna, com uma partida.

Na tarde desta terça-feira (14), os aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, em Buenos Aires, estão fechados para pousos e decolagens. As companhias aéreas Tam, Gol, Aerolíneas Argentinas e Lan cancelaram todos os seus voos para capital argentina;

Já o aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, está aberto e cabe às companhias aéreas decidirem se vão ou não decolar e pousar no local.

No Brasil, a Tam e a Pluna decidiram retomar os voos para a capital uruguaia na manhã desta terça. No entanto, a Tam, por volta das 11h, voltou a suspender os voos para Montevidéu. A Gol também não está voando para o Uruguai.

A Gol afirma que começou a contatar os clientes por telefone, e-mail e mensagens de celular. Os passageiros que estão no Brasil podem obter informações no número 0300-115-2121. Os que estão na Argentina devem ligar para o 0810-266-3232 e os que estão no Uruguai podem entrar em contato com a empresa pelo número 5098-2403-8007.

A assessoria da Tam disponibilizou telefones para os passageiros que desejam obter informações sobre o seu voo ou remarcá-lo. Quem está no Brasil deve ligar para o 4002-5700 (capitais) ou 0800-570-5700 (demais localidades). Os usuários na Argentina podem ligar para o 0 810 333 3333; no Chile para o 56 2 6767 900; no Paraguai devem ligar para o 595 21 659 5000; e quem está no Uruguai deve entrar em contato com o 000 4019 0223.
 

Veja lista de voos cancelados 
 
Guarulhos

GOL 07678 Buenos Aires 08:00
LAN PERU 02764 Lima-Callao 08:25
TAM 08000 Buenos Aires 08:35
LAN ARGENTINA 04541 Buenos Aires 10:00
TAM 08010 Buenos Aires 10:40
GOL 07620 Caracas 11:00
GOL 07676 Buenos Aires 12:15
GOL 08698 Bogotá 12:25 12:25
AEROLINEAS ARGENTINAS 01243 Buenos Aires 14:20
AEROLINEAS ARGENTINAS 01221 Buenos Aires 15:25
GOL 07662 Buenos Aires 21:30

Galeão (RJ)

GOL 07621 Caracas 08:03
AEROLINEAS ARGENTINAS 01296 Buenos Aires 09:01
TAM 08001 Buenos Aires 09:27
AEROLINEAS ARGENTINAS 01250 Buenos Aires 09:57
TAM MERCOSUR 00703 Assunçao 14:11
GOL 07655 Buenos Aires 15:10
TAM 08013 Buenos Aires 20:06

Florianópolis

GOL 07651 Buenos Aires 10:40

Porto Alegre

GOL 07651 Buenos Aires 09:00
AEROLINEAS ARGENTINAS 01228 Buenos Aires 13:20

Campinas

PLUNA 00271 Montevidéu 08:25

Atrasos e sem confirmação

 

Guarulhos
TAM 08046 Montevidéu 09:25
AEROLINEAS ARGENTINAS 01241 Buenos Aires 10:45
AEROLINEAS ARGENTINAS 01275 Buenos Aires 13:15

Galeão (RJ)

AEROLINEAS ARGENTINAS 01252 Buenos Aires 12:47
 

Nuvem vulcânica se concentra sobre Caxias do Sul, Santa Maria e Florianópolis; 26 voos internacionais são suspensos no país

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10 junho 2011

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Com a notícia de que o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), reabriu a partir das 18h, as companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Webjet anunciaram que irão retomar normalmente os pousos e decolagens no início da noite desta sexta-feira (10), após cancelamentos ocorridos por influência das cinzas do vulcão chileno Puyehue.


Nesta tarde, a TAM já havia voltado a operar em Porto Alegre e Florianópolis (SC), e agora volta também a retomar os voos de e para Buenos Aires (Argentina). Porém, a empresa "está avaliando constantemente as condições de voo nestas rotas e, caso haja riscos, poderá voltar a suspender a operação". Continuam suspensos os voos de e para Montevidéu (Uruguai), ainda sem previsão de restabelecimento.

A Gol informa que restabeleceu as operações em Buenos Aires (Argentina) e em Montevidéu (Uruguai). Durante o dia, a empresa já havia confirmado decolagens para as cidades brasileiras de Chapecó, Florianópolis, Navegantes e Joinville, em Santa Catarina, e Caxias do Sul e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A companhia afirma que "tem acompanhado em tempo real o movimento da nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno e que, pelos últimos prognósticos, encontrou condições de realizar os voos para esses destinos com segurança".


A Azul também volta a operar normalmente todos os voos que chegarão em Porto Alegre a partir das 18h.


A Azul informa que "continua analisando ininterruptamente as condições meteorológicas do espaço aérea brasileiro para avaliar possíveis mudanças em sua operação".


A Webjet também retoma as operações no aeroporto Salgado Filho a partir das 18h. 

 
Voos internacionais

A companhia aérea LAN informou que seus voos com partida e chegada em Buenos Aires foram restabelecidos a partir da tarde desta sexta-feira. Ainda segundo a empresa, a partir de sábado (11), todas as operações já estarão normalizadas.

A LAN também informou que durante o dia de hoje, os voos restabelecidos para a capital argentina estão sendo redirecionados ao aeroporto de Ezeiza. Os voos de e para Montevidéu (Uruguai) serão restabelecidos amanhã.
Nuvem de cinzas

A nuvem de cinzas do vulcão chileno deve estar totalmente sobre o mar no início da noite desta sexta. A previsão consta no mais recente boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul.

De acordo com Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que tem coordenado o tráfego aéreo nas áreas atingidas, o relatório também aponta que a emissão de cinzas pelo vulcão perdeu força. O CGNA é uma organização militar pertencente ao Comando da Aeronáutica e subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).


*Com informações da Agência Estado

Aeroporto de Porto Alegre reabre; companhias retomam voos no Sul e países vizinhos

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Do UOL Notícias*
Em São Paulo

A presença de nuvens vulcânicas vindas do Chile forçou o cancelamento de 95,2% dos voos previstos para manhã desta sexta-feira (10), no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). Todos as decolagens, pelo menos até as 12h, estão canceladas, com exceção das companhias aéreas Pantanal e NHT. Todas as chegadas previstas até as 9h40 também foram suspensas.


Durante a madrugada, o voo 5438 da empresa Trip, de Porto Alegre para Campo Grande, foi o único que decolou. Tratava-se de um turboélice que viaja a uma altitude mais baixa do que os jatos, que decolou às 6h50.

Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) cerca de 70% do Rio Grande do Sul registra a presença de nuvens decorrentes do vulcão chileno que entrou em atividade no último final de semana. A camada de nuvens aparece concentrada entre 7 mil a 10 mil metros de altitude.


Ainda de acordo com o CGNA, a camada continua se deslocando, rumo a Santa Catarina, mas com a possibilidade de seguir para o oceano Atlântico, se mantidas as atuais condições meteorológicas.

O aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, também teve a maior parte dos voos cancelados na manhã desta sexta. Desde às 19h de quinta-feira (9), o aeroporto cancelou pousos e decolagens, de maneira preventiva ao avanço das cinzas do vulcão sobre o espaço aéreo do Estado.

O aeroporto cancelou 13 partidas, entre 6h30 e 12h10 desta sexta. As chegadas também estão suspensas.

Em Curitiba, o aeroporto Afonso Pena também registra um alto índice de cancelamento de voos. Entre as 6h50 e 11h22, 18 voos foram cancelados devido a condições meteorológicas.
Argentina e Uruguai

A TAM prossegue com seus voos suspensos para os aeroportos de Buenos Aires e Montevidéu, pelo menos até às 12h, revela o site da companhia aérea.

A Gol tomou a mesma decisão e suspendeu seus voos para os mesmos destinos, e também para Santiago do Chile e Lima.

Todos os voos internacionais e domésticos dos aeroportos de Buenos Aires estão suspensos, pelo menos até às 12h, em consequência das cinzas procedentes do Puyehue.

A nuvem vulcânica também atingiu o Uruguai e provocou o cancelamento da maioria dos voos do Aeroporto Internacional de Montevidéu.

Os aeroportos da Patagônia (sul) permanecem fechados desde a erupção do vulcão Puyehue, no sábado.

As cidades turísticas de Bariloche e de Villa Angostura, esta última a 40 km do vulcão chileno Puyehue, são as mais afetadas pelo fenômeno.

*Colaborou Lucas Azevedo, de Porto Alegre (RS)

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Tam - 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades)
Gol - 0300-115-2121
Azul - 4003 1118
Avianca - 0800-286-6543

Aeroportos do Sul do país cancelam voos por causa de vulcão e do mau tempo

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