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07 dezembro 2011

Por Cristine Prestes e César Felício | Valor 
De São Paulo e Buenos Aires

A investigação aberta por autoridades americanas contra a Embraer, divulgada pela empresa em novembro junto com o balanço do terceiro trimestre, começou na Argentina há pouco mais de um ano.

Em setembro de 2010, a companhia foi informada de que era investigada nos EUA pelo suposto pagamento de propina a funcionários públicos argentinos - membros do governo que atuaram na negociação de compra de 20 aeronaves comerciais da fabricante brasileira destinadas à estatal Aerolíneas Argentinas.

No balanço, divulgado pela Embraer em 3 de novembro, a empresa informou que "contratou advogados externos para conduzirem um processo de investigação interna acerca de transações realizadas em três países específicos". A medida, segundo a nota explicativa, foi tomada em resposta a um ofício emitido pela U.S. Securities and Exchange Comission (SEC) - a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) americana - por possível descumprimento da lei U.S. Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), dos Estados Unidos.

A FCPA pune empresas e seus representantes pela prática de corrupção de funcionários públicos estrangeiros com penas de reclusão de até cinco anos e multas milionárias que já chegaram a US$ 800 milhões - valor pago pela Siemens para encerrar uma investigação em que era acusada de gastar mais de US$ 1 bilhão corrompendo funcionários de governos em todo o mundo para ganhar contratos de infraestrutura. A legislação, em vigor desde 1977, alcança subsidiárias de multinacionais americanas ao redor do mundo e companhias estrangeiras que têm algum tipo de atuação nos EUA. 

Com operações em três cidades americanas - duas unidades de manutenção de aeronaves, em Fort Lauderdale e Nashville, e uma fábrica em construção em Melbourne -, a Embraer está sujeita à FCPA também por ter ADRs negociados na Bolsa de Nova York (NYSE). Como ela, diversas outras empresas brasileiras estão subordinadas às regras anticorrupção americanas. Apesar disso, a Embraer tornou-se a primeira empresa brasileira - e até onde se sabe a única até agora - a ser investigada por violação à FCPA pela SEC e pelo U.S. Department of Justice (DOJ), equivalente ao Ministério Público.

Ambos são os órgãos responsáveis pela condução de investigações relacionadas à FCPA. Até a investigação da Embraer, os casos envolvendo o Brasil referiam-se a processos abertos contra multinacionais americanas com filiais no país.

Procurada pela reportagem, a Embraer informou que a investigação corre sob sigilo e que não tem comentários adicionais a fazer além das informações divulgadas em seu balanço, que afirmam que "a companhia vem cooperando plenamente com a SEC e o DOJ." Embora a empresa não tenha informado quais os países com os quais fechou os contratos objeto da investigação, o Valor apurou que o caso teve início na Argentina, onde a Embraer já é investigada desde setembro de 2009.

O contrato alvo da investigação envolve a compra de 20 aeronaves comerciais Embraer 190 pela Aerolíneas Argentinas, reestatizada em 2007 por decisão da presidente da Argentina Cristina Kirchner. O negócio foi fechado em maio de 2009 por US$ 698 milhões, com 85% do valor financiado pelo BNDES.

Em setembro do mesmo ano a Justiça argentina abriu um processo de investigação, hoje a cargo do juiz federal Sérgio Torres, do Juizado Criminal e Correcional de Buenos Aires.

A transação entre a Embraer e a Aerolíneas faz parte do principal escândalo da era kirchnerista, já que contou com a participação do então secretário nacional de Transportes, Ricardo Jaime. Ele responde a 24 processos por corrupção na Justiça argentina, segundo catalogou o jornalista Omar Lavieri, autor do livro "El Rekaudador", lançado em agosto deste ano. A letra "k" costuma ser usada como referência à presidente e ao seu antecessor e marido, Nestor Kirchner, que morreu em outubro do ano passado.

Ricardo Jaime foi demitido em julho de 2009, meses depois do início da publicação de notícias sobre seu padrão extravagante de vida e de viagens pagas por empresas com as quais tinha que lidar diretamente como secretário. No cargo que ocupava, Jaime manejava os subsídios governamentais ao setor de transporte e tinha ingerência sobre os planos de investimento da Aerolíneas Argentinas. Antes mesmo da reestatização da aérea, o funcionário tentou influenciar a empresa, então sob controle da espanhola Marsans, a adquirir os aviões da Embraer, segundo conta Lavieri em seu livro.

A compra dos aviões Embraer teve seu último capítulo no mês passado, quando Cristina Kirchner inaugurou solenemente o hangar da Aerolíneas Argentinas que abrigará as aeronaves, no aeroporto internacional Jorge Newbery, na capital argentina. Procuradas pelo Valor, a Secretaria Nacional de Transportes e a Aerolíneas Argentinas não retornaram os pedidos de entrevista até o fechamento desta edição.

A partir da investigação na Argentina, as autoridades americanas passaram a monitorar a empresa e encontraram indícios de prática de corrupção em outros dois países - cujos nomes também não foram divulgados. Fontes que acompanham investigações relacionadas à lei FCPA, no entanto, afirmam que é muito possível que haja outro país da América Latina envolvido. Além disso, a Embraer foi mencionada no relatório "Progress Report 2011" da Transparência Internacional como uma das investigações sobre corrupção de funcionários públicos estrangeiros envolvendo o Brasil em andamento atualmente.

De acordo com as informações apresentadas no relatório, elaboradas pelo grupo de trabalho sobre corrupção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), há investigações em curso sobre suspeitas de pagamento de propina pela Embraer na República Dominicana. Embora não se saiba se é esse o país alvo da investigação das autoridades americanas, o Valor apurou que em um contrato entre a Força Aérea Dominicana e a Embraer para a compra de oito aviões Super Tucano, fechado em 2008, houve suspeitas de pagamento de propina. As aeronaves militares foram adquiridas por US$ 93,7 milhões pelo governo dominicano. O negócio, que contou com financiamento do BNDES, foi aprovado pelo Legislativo do país em setembro de 2008 por maioria de votos. Na época, a oposição ao governo do presidente Leonel Fernández Reyna denunciou que seus colegas governistas haviam recebido subornos para votar a favor da compra dos aviões da Embraer.

Argentina iniciou investigação na Embraer

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17 novembro 2011

EFE

Buenos Aires - Os voos internacionais e locais foram afetados nesta quarta-feira (16) nos dois principais aeroportos de Buenos Aires em meio a um conflito sindical com controladores aéreos que motivou no sábado a suspensão das operações da Aerolíneas Argentinas durante dois dias, informaram fontes aeroportuárias.

O pessoal de segurança bloqueou durante mais de uma hora a zona de embarque do aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de
Buenos Aires, devido ao conflito, disseram os porta-vozes.

As operações começaram a se normalizar lentamente ainda na noite de quarta.


O litígio também afetou as operações do Aeroparque, destinado a voos locais e regionais, acrescentaram meios de comunicação locais.


Os problemas nos aeroportos começaram depois que a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, decidiu na segunda-feira passada por decreto que os controladores aéreos, que há quatros anos estavam a cargo da Administração Nacional de Aviação Civil, voltem a responder à Força Aérea.


A medida oficial foi tomada no meio da suspensão de voos estabelecida pelas Aerolíneas Argentinas, controlada pelo Estado, devido a uma medida de força supostamente impulsionada pela Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA), que agrupa os controladores aéreos.


Embora o sindicato tenha rejeitado o envolvimento com as medidas de força, o Governo o denunciou nesta segunda-feira perante a Justiça por se negar a acatar a conciliação obrigatória ditada para tentar solucionar o conflito.


O Ministério do Trabalho informou em comunicado que solicitou a suspensão do caráter de agremiação do sindicato.


Nas últimas semanas, tanto o sindicato dos técnicos como o dos pilotos da companhia realizaram fortes críticas à gestão do presidente da Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde, um homem próximo à presidente argentina.


A Aerolíneas Argentinas está sob gestão estatal desde 2008, quando, no meio de uma severa crise financeira da empresa aérea, o Governo argentino resolveu iniciar um julgamento de desapropriação da firma controlada pelo grupo espanhol Marsans, um processo judicial que continua aberto.

Voos na Argentina são afetados por conflito sindical

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19 outubro 2011

Aeroporto Salgado Filho não foi afetado pelas partículas, que deixaram entardecer com aspecto acinzentado em Porto Alegre

Zero Hora

Depois de cruzar três países, elas chegaram leves e dispersas ao céu gaúcho. Em Porto Alegre, por volta das 17h de ontem, o tempo limpo enegreceu com as cinzas do vulcão chileno Puyehue.

Conforme a meteorologista Estael Sias, da Central de Meteorologia, não há outro fenômeno climático que possa explicar o aspecto acinzentado em um dia tão claro e seco.

– As partículas estavam sobre a Capital, porém bem mais tênues do que em outros pontos do Estado, sobretudo no Litoral – disse Estael.

De acordo com a meteorologista, três fatores fizeram o material chegar até aqui, a mais de 2 mil quilômetros de distância: a atividade do vulcão, a baixa umidade em todo o percurso até o Rio Grande do Sul e ventos soprando da região do Puyehue para o Estado.

A maior parte da pluma – a nuvem de cinzas – foi direto para alto-mar. O deslocamento pode ser comparado ao de uma frente fria, complementaram os especialistas da Somar Meteorologia. A expectativa é de que as cinzas ainda permaneçam hoje sobre o território do Estado.

Se no domingo o dia foi de transtornos no aeroporto de Montevidéu, no Uruguai, e nos de Buenos Aires, na Argentina, as últimas 24 horas foram usadas para desatar o nó de esperas, cancelamentos e atrasos provocados pelas cinzas do vulcão chileno. O aeroporto Salgado Filho chegou a registrar redução de visibilidade de 10 mil para 6 mil metros, mas não fechou e deve permanecer aberto nos próximos dias, já que o material chega agora ao Estado muito disperso, com pouca concentração – diferentemente do que ocorreu em junho, no auge da erupção. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por enquanto não há risco de fechamento dos aeroportos brasileiros.

Quando o risco existe, a Aeronáutica passa uma avaliação de segurança ao órgão. As empresas aéreas brasileiras TAM e Gol retomaram os voos ainda na manhã da segunda-feira.

Cinzas representam risco para a aviação

No início de junho, quando começou a erupção, o grande volume de cinzas chegou com força à Argentina e ao Uruguai – inclusive transformando a paisagem de cidades como Bariloche pela deposição das partículas. Na ocasião, as empresas aéreas paralisaram as atividades na Capital e cancelaram dezenas de voos, afetando a vida de milhares de pessoas.

As cinzas do vulcão representam um sério risco à aviação, pois, quando sugadas pelos motores, as altas temperaturas podem transformar o material em vidro fundido e provocar falhas no funcionamento da aeronave.

Analistas não conseguem prever quando o Puyehue deixará de emitir material vulcânico. À agência de notícias AFP, o vulcanólogo Manuel Schilling, do Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin) do Chile, disse que tanto a erupção como a coluna de cinzas continuarão por meses e não há um prazo determinado para que acabem.

Atendimento

Em caso de dúvidas, o passageiro deve entrar em contato com as companhias pelos números abaixo:

- TAM: 4002-5700, nas capitais, ou 0800-570-5700, no restante do país.
- Gol: 0300-115-2121
- Aerolíneas Argentinas: 0800-707-3313
- Pluna: 0800-8923080

Nuvem de cinzas no céu gaúcho

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Renata Giraldi*
Da Agência Brasil
Em Brasília

Os voos de vários aeroportos da Argentina começaram a ser normalizados nesta segunda-feira (17) lentamente, apesar de a nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue ainda permanecer em parte da região.

No entanto, os aeroportos de Córdoba, Mendoza e San Luis ainda estão sem atividades. Especialistas informaram que a nuvem de cinzas chegou a Buenos Aires por meio de ventos do Oeste e Sudeste da Argentina.

As companhias aéreas estimam que a plena normalização dos voos só ocorrerá quinta-feira (20). Os passageiros que utilizam o Aerporto Internacional de Ezeiza (em Buenos Aires), o maior da Argentina, são informados sobre essa possibilidade.

O Serviço Meteorológico Nacional da Argentina divulgou boletim ontem à noite informando que o alerta foi reduzido, mas que a nuvem de cinzas ainda ronda a região metropolitana da capital.

A Direção Meteorológica do Chile acrescentou que há uma tendência de a atividade vulcânica do Puyehue ser mantida por meses, sem prazo para encerramento.

No sábado (15), o surgimento da nuvem de cinzas do vulcão começou a afetar as atividades aéreas na Argentina, depois no Brasil e no Uruguai. No caso dos argentinos, houve o cancelamento de 146 voos. Na região da Patagônia, até a visibilidade nas estradas foi afetada por causa das cinzas do vulcão.

O secretário dos Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi, disse que a previsão é que a normalização dos voos no país leve três dias. Ele recomendou que os passageiros entrassem em contato com as empresas aéreas.

*Com informações das agências públicas de notícias de Portugal, Lusa, e da Argentina, Telam

Regularização dos voos na Argentina só ocorrerá na quinta-feira

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16 outubro 2011

FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

A atividade do vulcão chileno Puyehue afetou voos internacionais neste domingo em aeroportos no sul da América Latina. No Brasil, as partidas e chegadas também foram prejudicadas.

Em nota, a TAM informa que teve problemas com voos no Rio, São Paulo e Porto Alegre (veja lista abaixo).

A Aerolíneas também registrou interferências em voos em São Paulo, e a LAN registrou cancelamentos em Porto Alegre. As informações são da AA2000 e Aerolíneas.


A GOL também registrou cancelamentos nos voos com origem e destino em Buenos Aires e Montevidéu.


A lista de voos da TAM afetados

JJ 8020 Porto Alegre - Aeroparque/Buenos Aires
JJ 8021 Aeroparque/Buenos Aires - Porto Alegre
JJ 8005 Ezeiza/Buenos Aires - Guarulhos/SP
JJ 8013 Ezeiza /Buenos Aires - Galeão/RJ
JJ 8047 Montevidéu - Guarulhos/SP
JJ 8018 Guarulhos/SP - Ezeiza/Buenos Aires
JJ 8019 Ezeiza/Buenos Aires - Guarulhos/SP
JJ 8012 Galeão/RJ - Ezeiza /Buenos Aires
JJ 8010 Guarulhos/SP- Ezeiza /Buenos Aires
JJ 8046 Guarulhos/SP - Montevidéu

Em junho deste ano, o Puyehue entrou em erupção e prejudicou diversos os serviços aéreos do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, além de Austrália e Nova Zelândia, que têm rotas com escala nos outros países.

Na época, cerca de 300 brasileiros foram impedidos de sair da Argentina.


Alvaro Vidal - 17.jun.2011/Associated Press
Vulcão Puyehue, no Chile, que entrou em erupção em junho de 2011, lançando uma grande quantidade de cinzas
Vulcão Puyehue, no Chile, que entrou em erupção em junho de 2011, lançando uma grande quantidade de cinzas

Cinzas de vulcão chileno afetam voos no Brasil

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14 outubro 2011

FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

A TAM cancelou nesta sexta-feira oito voos entre Brasil e Argentina, devido a uma greve de funcionários da empresa estatal argentina Intercargo, que faz o manuseio de bagagens nos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, em Buenos Aires.


A companhia aérea afirma que está em contato com as autoridades argentinas para resolver a situação.

Os passageiros com viagem de ou para a Argentina devem entrar em contato com a companhia para mais informações, ou para remarcar suas passagens, caso necessário.

A Gol não informou se seus voos também foram afetados.

Greve na Argentina leva a cancelamento de voos no Brasil

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22 agosto 2011

MARIANA BARBOSA - FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

O leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), terminou na manhã desta segunda-feira depois de 87 lances. O vencedor foi o consórcio Inframerica, encabeçado pela Engevix, do Brasil, e a Corporacion America, da Argentina.

O lance foi de R$ 170 milhões, ágio de 228,82%. O mínimo era de R$ 51,7 milhões.

Inicialmente, o leilão estava marcado para o dia 19, mas foi adiado.

O modelo jurídico dessa concessão deverá ser usado para a cessão a investidores de outras unidades já anunciadas pelo governo, entre as quais Guarulhos e Viracopos (SP), Galeão (RJ), Confins (MG) e Brasília (DF).

Mas cada aeroporto terá de ter seu próprio estudo de viabilidade.

O novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante vai substituir o atual aeroporto de Natal, que voltará a ser uma base aérea.

A Infraero e o Exército estão fazendo desde 2008 as obras da pista e do pátio (80% estão realizados e com previsão de término em novembro de 2011), ao custo de R$ 250 milhões.

O valor mínimo da outorga pagaria apenas 20% do investimento público já feito.

O vencedor da concessão construirá o terminal de passageiros e vai administrá-lo inteiramente por 25 anos após a obra, prevista para três anos.

Com Brasília
 

Consórcio Inframerica vence leilão de aeroporto no RN

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05 julho 2011

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

 
Brasília - O número de embarques em voos no Brasil cresceu 22% entre 2009 e 2010. Em mais de 90% dos casos, ao longo do ano passado, todas as etapas de voo previstas – medidas pelo índice de regularidade – foram cumpridas. Em dezembro, período de férias, apenas 74,3% dos voos foram considerados pontuais. Maio foi o mês que apresentou maior índice de pontualidade: 87,7%. Os dados constam do Anuário do Transporte Aéreo, publicado hoje (4) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 
No quesito pontualidade, 2010 começou com o índice em 79,4%. Atingiu o ápice em maio (87,7%) e, em julho, também período de férias, caiu para 82,8%. Esse percentual se manteve sem grandes variações até novembro, na faixa dos 82%. Em dezembro, outro período de férias, foi registrada queda para 74,3%.

 
Ao longo de todo o ano de 2010, o índice de regularidade dos voos se manteve entre 90% e 95%. Ele é responsável por avaliar, entre outros procedimentos das empresas, o percentual de voos não cancelados.

 
O estudo considera pontuais os voos domésticos cuja “partida dos motores” ocorra até 15 minutos após a hora prevista, ou que a “parada dos motores”, após a chegada ao destino, ocorra com atraso máximo de 15 minutos. No caso dos voos internacionais, são pontuais os voos cuja partida ou a chegada ocorram com até 30 minutos de atraso.

 
Entre os aeroportos menos pontuais estão três do Pará: Itaituba, com apenas 15%; Oriximiná, com 19% e Almerim, com 29%. Já os mais pontuais foram os de Campinas (SP), com 88% de pontualidade; Santos Dumont (RJ) e Confins (MG), ambos com 87%.

 
O aeroporto que apresentou maior número de decolagens, tanto para voos nacionais como para internacionais, foi o de Guarulhos (SP), com pouco mais de 80 mil decolagens para destinos nacionais e quase 30 mil para destinos internacionais.

 
Ainda em São Paulo, o Aeroporto de Congonhas registrou cerca de 75 mil decolagens de voos nacionais, e o de Brasília, 70 mil - também para voos nacionais. O segundo aeroporto a apresentar maior número de voos internacionais foi o do Galeão (RJ), com cerca de 8 mil decolagens.

 
A Anac informa que 94% das decolagens foram de voos nacionais, e 6% internacionais. Os Estados Unidos continuam sendo o principal destinos internacional dos voos originários no Brasil. Para lá foram cerca de 3,24 milhões de passageiros, somando os números das empresas aéreas estrangeiras e nacionais.

 
No entanto, o destino que apresentou maior crescimento entre 2009 e 2010 foi a Argentina, Em 2009, esse foi o destino de cerca de 2 milhões de passageiros. Em 2010, o número aumentou para 2,77 milhões.

 
De acordo com o anuário – que reúne dados estatísticos e econômico, a fim de subsidiar pesquisas, estudos e análises mais abrangentes sobre o setor da aviação civil brasileira – foram registrados 74 milhões de embarques no país feitos exclusivamente por empresas aéreas nacionais.

 
Destes, 71 milhões são voos domésticos e pouco mais de 2 milhões são voos internacionais.

 
O documento apresenta informações revisadas e consolidadas de 31 companhias aéreas brasileiras e ainda,de 57 empresas estrangeiras que fazem voos de passageiros e carga com origem ou destino no Brasil.

 
Os dados podem ser usados para o planejamento dos setor, de forma a melhor direcionar investimentos e definir políticas públicas mais eficientes. Servem também de base para a tomada de decisões estratégicas como prospecção de mercado, planejamento de frota e ações concorrenciais.

Número de embarques em voos no Brasil aumenta 22%

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15 junho 2011

Mas cenário para hoje ainda é incerto. Porto Alegre e Florianópolis voltaram a ser atingidas pelas cinzas

Danielle Nogueira, Marcelle Ribeiro, Geralda Doca e Janaína Figueiredo*

RIO, SÃO PAULO, BRASÍLIA e BUENOS AIRES. 


As companhias aéreas retomaram no fim da tarde de ontem seus voos para Argentina e Uruguai, com a melhora nas condições meteorológicas nos dois países. Mas o cenário ainda é incerto, por isso as empresas aconselham os passageiros a entrarem em contato com suas centrais de atendimento antes de se dirigirem ao aeroporto. Ontem pela manhã, por exemplo, a TAM chegou a anunciar que retomaria as atividades em Montevidéu, mas voltou atrás pouco tempo depois, seguindo orientações das autoridades locais. Ao todo, a companhia teve 24 voos cancelados com destino ou origem para os países vizinhos ontem.
 
A uruguaia Pluna, a chilena LAN, a Aerolíneas Argentinas e a Gol também retomaram seus voos para os países vizinhos. A Gol chegou a contratar uma consultoria meteorológica para ter informações sobre a nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle.

 
Apesar da retomada, até as 20h de ontem, 18% dos 182 voos internacionais haviam sido cancelados, segundo a Infraero. A situação foi pior em Porto Alegre e Florianópolis, que voltaram a ser atingidas pelas cinzas ontem de manhã. Três (37,5%) de oito voos internacionais programados haviam sido suspensos na capital gaúcha. Em Florianópolis, o índice ficara em 33%.

 
Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) da Aeronáutica, a nuvem de cinzas chegou a ocupar cerca de 70% do Rio Grande do Sul e 40% de Santa Catarina pela manhã. À tarde, o centro informou que ela havia deixado Porto Alegre e estava em Caxias do Sul (RS), Santa Maria (RS) e Florianópolis (SC) e seguia em direção ao oceano.

 
Apesar de autoridades de Bariloche terem informado que o aeroporto da cidade não abriria antes de 21 de junho, anúncios com pacotes para Bariloche e Villa La Angostura, que chegaram a ficar sem energia elétrica devido ao vulcão, continuam sendo publicados nos jornais.

 
Na Argentina, meios de comunicação locais confirmaram que as cinzas poderiam continuar alterando o transporte aéreo no país pelos próximos dez dias. Ontem, o presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Julio Grondona, admitiu que a data de início da Copa América, prevista para 2 de julho, pode mudar.

 
As cinzas também dificultaram a viagem do presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, que optou pelo serviço de Buquebús (os barcos que atravessam o Rio da Prata) para ir de Montevidéu a Buenos Aires, encontrar-se com a presidente Cristina Kirchner. O mesmo meio de transporte foi usado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, no percurso inverso.

 
Empresa só poderá administrar um aeroporto
 

No Brasil, o governo quer evitar monopólio privado: quem arrematar um terminal no processo de privatização não poderá levar outro. Segundo o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, a regra valerá para Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas-SP) e Brasília. Ele participou ontem de encontro na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e disse que não está definido se a Infraero terá poder de veto no consórcio vencedor. Na coluna semanal "Conversa com a Presidenta", distribuída a jornais, Dilma Rousseff disse que o governo investirá R$5,15 bilhões nos aeroportos até 2014.
 
(*) Correspondente

Companhias aéreas retomam voos para Argentina e Uruguai

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14 junho 2011

Do UOL Notícias
Em São Paulo

A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue deixou a região de Porto Alegre e, agora, concentra-se em Caxias do Sul (RS), Santa Maria (RS) e Florianópolis (SC), indica o último boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina (VAAC), instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul.


Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), o relatório também aponta que a nuvem está mais baixa, a cerca de 1.000 metros. O VAAC informou que a emissão de fumaça pelo vulcão vem perdendo força progressivamente.

Pelo menos 26 voos internacionais foram suspensos em Guarulhos, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre e Campinas nesta terça-feira (14), de acordo com a Infraero. A companhia aérea mais afetada foi a Gol, com nove voos, seguida pela Aerolíneas Argentinas, com oito, Tam, com seis, Lan, com dois, e Pluna, com uma partida.

Na tarde desta terça-feira (14), os aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, em Buenos Aires, estão fechados para pousos e decolagens. As companhias aéreas Tam, Gol, Aerolíneas Argentinas e Lan cancelaram todos os seus voos para capital argentina;

Já o aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, está aberto e cabe às companhias aéreas decidirem se vão ou não decolar e pousar no local.

No Brasil, a Tam e a Pluna decidiram retomar os voos para a capital uruguaia na manhã desta terça. No entanto, a Tam, por volta das 11h, voltou a suspender os voos para Montevidéu. A Gol também não está voando para o Uruguai.

A Gol afirma que começou a contatar os clientes por telefone, e-mail e mensagens de celular. Os passageiros que estão no Brasil podem obter informações no número 0300-115-2121. Os que estão na Argentina devem ligar para o 0810-266-3232 e os que estão no Uruguai podem entrar em contato com a empresa pelo número 5098-2403-8007.

A assessoria da Tam disponibilizou telefones para os passageiros que desejam obter informações sobre o seu voo ou remarcá-lo. Quem está no Brasil deve ligar para o 4002-5700 (capitais) ou 0800-570-5700 (demais localidades). Os usuários na Argentina podem ligar para o 0 810 333 3333; no Chile para o 56 2 6767 900; no Paraguai devem ligar para o 595 21 659 5000; e quem está no Uruguai deve entrar em contato com o 000 4019 0223.
 

Veja lista de voos cancelados 
 
Guarulhos

GOL 07678 Buenos Aires 08:00
LAN PERU 02764 Lima-Callao 08:25
TAM 08000 Buenos Aires 08:35
LAN ARGENTINA 04541 Buenos Aires 10:00
TAM 08010 Buenos Aires 10:40
GOL 07620 Caracas 11:00
GOL 07676 Buenos Aires 12:15
GOL 08698 Bogotá 12:25 12:25
AEROLINEAS ARGENTINAS 01243 Buenos Aires 14:20
AEROLINEAS ARGENTINAS 01221 Buenos Aires 15:25
GOL 07662 Buenos Aires 21:30

Galeão (RJ)

GOL 07621 Caracas 08:03
AEROLINEAS ARGENTINAS 01296 Buenos Aires 09:01
TAM 08001 Buenos Aires 09:27
AEROLINEAS ARGENTINAS 01250 Buenos Aires 09:57
TAM MERCOSUR 00703 Assunçao 14:11
GOL 07655 Buenos Aires 15:10
TAM 08013 Buenos Aires 20:06

Florianópolis

GOL 07651 Buenos Aires 10:40

Porto Alegre

GOL 07651 Buenos Aires 09:00
AEROLINEAS ARGENTINAS 01228 Buenos Aires 13:20

Campinas

PLUNA 00271 Montevidéu 08:25

Atrasos e sem confirmação

 

Guarulhos
TAM 08046 Montevidéu 09:25
AEROLINEAS ARGENTINAS 01241 Buenos Aires 10:45
AEROLINEAS ARGENTINAS 01275 Buenos Aires 13:15

Galeão (RJ)

AEROLINEAS ARGENTINAS 01252 Buenos Aires 12:47
 

Nuvem vulcânica se concentra sobre Caxias do Sul, Santa Maria e Florianópolis; 26 voos internacionais são suspensos no país

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10 junho 2011

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

Com a notícia de que o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), reabriu a partir das 18h, as companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Webjet anunciaram que irão retomar normalmente os pousos e decolagens no início da noite desta sexta-feira (10), após cancelamentos ocorridos por influência das cinzas do vulcão chileno Puyehue.


Nesta tarde, a TAM já havia voltado a operar em Porto Alegre e Florianópolis (SC), e agora volta também a retomar os voos de e para Buenos Aires (Argentina). Porém, a empresa "está avaliando constantemente as condições de voo nestas rotas e, caso haja riscos, poderá voltar a suspender a operação". Continuam suspensos os voos de e para Montevidéu (Uruguai), ainda sem previsão de restabelecimento.

A Gol informa que restabeleceu as operações em Buenos Aires (Argentina) e em Montevidéu (Uruguai). Durante o dia, a empresa já havia confirmado decolagens para as cidades brasileiras de Chapecó, Florianópolis, Navegantes e Joinville, em Santa Catarina, e Caxias do Sul e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A companhia afirma que "tem acompanhado em tempo real o movimento da nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno e que, pelos últimos prognósticos, encontrou condições de realizar os voos para esses destinos com segurança".


A Azul também volta a operar normalmente todos os voos que chegarão em Porto Alegre a partir das 18h.


A Azul informa que "continua analisando ininterruptamente as condições meteorológicas do espaço aérea brasileiro para avaliar possíveis mudanças em sua operação".


A Webjet também retoma as operações no aeroporto Salgado Filho a partir das 18h. 

 
Voos internacionais

A companhia aérea LAN informou que seus voos com partida e chegada em Buenos Aires foram restabelecidos a partir da tarde desta sexta-feira. Ainda segundo a empresa, a partir de sábado (11), todas as operações já estarão normalizadas.

A LAN também informou que durante o dia de hoje, os voos restabelecidos para a capital argentina estão sendo redirecionados ao aeroporto de Ezeiza. Os voos de e para Montevidéu (Uruguai) serão restabelecidos amanhã.
Nuvem de cinzas

A nuvem de cinzas do vulcão chileno deve estar totalmente sobre o mar no início da noite desta sexta. A previsão consta no mais recente boletim emitido pelo Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul.

De acordo com Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que tem coordenado o tráfego aéreo nas áreas atingidas, o relatório também aponta que a emissão de cinzas pelo vulcão perdeu força. O CGNA é uma organização militar pertencente ao Comando da Aeronáutica e subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).


*Com informações da Agência Estado

Aeroporto de Porto Alegre reabre; companhias retomam voos no Sul e países vizinhos

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Do UOL Notícias*
Em São Paulo

A presença de nuvens vulcânicas vindas do Chile forçou o cancelamento de 95,2% dos voos previstos para manhã desta sexta-feira (10), no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). Todos as decolagens, pelo menos até as 12h, estão canceladas, com exceção das companhias aéreas Pantanal e NHT. Todas as chegadas previstas até as 9h40 também foram suspensas.


Durante a madrugada, o voo 5438 da empresa Trip, de Porto Alegre para Campo Grande, foi o único que decolou. Tratava-se de um turboélice que viaja a uma altitude mais baixa do que os jatos, que decolou às 6h50.

Segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) cerca de 70% do Rio Grande do Sul registra a presença de nuvens decorrentes do vulcão chileno que entrou em atividade no último final de semana. A camada de nuvens aparece concentrada entre 7 mil a 10 mil metros de altitude.


Ainda de acordo com o CGNA, a camada continua se deslocando, rumo a Santa Catarina, mas com a possibilidade de seguir para o oceano Atlântico, se mantidas as atuais condições meteorológicas.

O aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, também teve a maior parte dos voos cancelados na manhã desta sexta. Desde às 19h de quinta-feira (9), o aeroporto cancelou pousos e decolagens, de maneira preventiva ao avanço das cinzas do vulcão sobre o espaço aéreo do Estado.

O aeroporto cancelou 13 partidas, entre 6h30 e 12h10 desta sexta. As chegadas também estão suspensas.

Em Curitiba, o aeroporto Afonso Pena também registra um alto índice de cancelamento de voos. Entre as 6h50 e 11h22, 18 voos foram cancelados devido a condições meteorológicas.
Argentina e Uruguai

A TAM prossegue com seus voos suspensos para os aeroportos de Buenos Aires e Montevidéu, pelo menos até às 12h, revela o site da companhia aérea.

A Gol tomou a mesma decisão e suspendeu seus voos para os mesmos destinos, e também para Santiago do Chile e Lima.

Todos os voos internacionais e domésticos dos aeroportos de Buenos Aires estão suspensos, pelo menos até às 12h, em consequência das cinzas procedentes do Puyehue.

A nuvem vulcânica também atingiu o Uruguai e provocou o cancelamento da maioria dos voos do Aeroporto Internacional de Montevidéu.

Os aeroportos da Patagônia (sul) permanecem fechados desde a erupção do vulcão Puyehue, no sábado.

As cidades turísticas de Bariloche e de Villa Angostura, esta última a 40 km do vulcão chileno Puyehue, são as mais afetadas pelo fenômeno.

*Colaborou Lucas Azevedo, de Porto Alegre (RS)

FALE COM AS CIAS AÉREAS


Tam - 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades)
Gol - 0300-115-2121
Azul - 4003 1118
Avianca - 0800-286-6543

Aeroportos do Sul do país cancelam voos por causa de vulcão e do mau tempo

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09 junho 2011

FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO


A companhia aérea Azul anunciou nesta quinta-feira que também optou por cancelar todos os voos com destino e origem de Porto Alegre até sexta de manhã, por causa do avanço das cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo do Rio Grande do Sul.


Mais cedo, a Gol tinha anunciado a mesma medida para os aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul.

Ao todo, oito voos da Azul foram cancelados -- quatro previstos para a noite de hoje e quatro para amanhã cedo. A companhia afirma que vai orientar os passageiros a remarcar a viagem para outra data.

Já a Gol afirmou que está contatando clientes com passagens marcadas para providenciar a remarcação sem taxas ou o reembolso no valor integral dos bilhetes. Os clientes que viajaram hoje às cidades afetadas são orientados a permanecer no local e procurar a companhia.

Perguntadas se seguiriam o mesmo procedimento, as companhias TAM e Webjet ainda não tinham nenhuma confirmação sobre o assunto.

Até as 18h, o aeroporto de Porto Alegre funcionava normalmente, de acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos). Até este horário, o aeroporto tinha dois voos cancelados, de 79 viagens previstas. O espaço aéreo do Rio Grande do Sul não foi fechado, de acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira).



Editoria de Arte/Folhapress

CINZAS

Anteontem, por causa das mesmas cinzas vulcânicas, os dois aeroportos de Buenos Aires ficaram fechados durante quase todo o dia, causando o cancelamento de voos entre Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Os voos atrasados foram retomados ontem.

Na terça-feira, a presença das nuvens com cinzas vulcânicas na capital era quase imperceptível. Hoje a cidade amanheceu coberta pelas cinzas, que parecem a areia de praia.

O vulcão Puyehue, no sul do Chile, entrou em erupção no sábado, a maior desde 1960. As cinzas são consequências do fenômeno, e elas afetaram várias cidades da Patagônia, como a turística Bariloche. Só ontem a cidade regularizou o abastecimento de energia. Ela ainda está inundada pelas cinzas.

O espaço aéreo do sul da Argentina ainda está fechado. O SMN (Serviço Meteorológico Nacional) alertou que fortes ventos devem atingir a região hoje, causando a perda de visibilidade, pois há muita cinza vulcânica acumulada na região.

Cinco dias depois da erupção, o Puyehue ainda está ativo. Ele é monitorado pelo Serviço Nacional de Geologia e Mineração, do Chile. Segundo o órgão, a "atividade sísmica" do vulcão vem diminuindo diariamente. Ontem foram registrados pequenos tremores e explosões. Mas o vulcão, segundo comunicado do serviço, ainda continua a expelir cinzas.

Com avanço de cinzas, Gol e Azul cancelam operações no RS

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Do UOL Notícias*
Em São Paulo

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, já registra dez partidas e três chegadas canceladas após as cinzas do vulcão Puyehue, no Chile, voltarem a se aproximar da capital argentina, Buenos Aires, de acordo com informações da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).


Os voos cancelados são das companhias LAN, Gol e TAM. As cinzas interferem na operação dos aeroportos de Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Ficaram comprometidos os voos das 8h25 até as 12h15 desta quinta-feira. A TAM informou em nota que cancelou as operações nos aeroportos de Buenos Aires, Montevidéu e Assunção. A companhia informa que continuará analisando as condições climáticas para voltar a operar o mais rapidamente possível.


O Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro, teve quatro chegadas canceladas - três de Buenos Aires e uma de Santiago - da Aerolíneas Argentinas, TAM e LAN. Também foram suspensas cinco partidas - quatro para Buenos Aires e uma para Montevidéu - da Gol, TAM, Aerolíneas Argentinas e Pluna. A Infraero não soube informar se os voos cancelados entre zero hora e os previstos até as 14 horas no Galeão estão relacionados ou não com as cinzas do vulcão.


Cancelamentos de voos no Uruguai

Os voos do Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, voltaram a ser cancelados nesta manhã por conta da chegada das cinzas derivadas da erupção no complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle.

As últimas viagens aconteceram durante a madrugada e ainda não há previsão para a retomada das operações de voo, indicaram fontes do terminal aéreo.


A Direção Nacional de Meteorologia confirmou a presença de cinza do espaço aéreo de Montevidéu e também na superfície, o que leva a crer que a nuvem poderia chegar a outros pontos do país nas próximas horas.

Na Argentina, os voos também foram novamente suspensos com o retorno das cinzas à área metropolitana de Buenos Aires, segundo informações de fontes locais.


Os voos das Aerolíneas Argentinas, Austral e LAN não saíram do aeroporto Jorge Newbery nem do aeroporto internacional de Ezeiza.


De acordo com a Administração Nacional de Aviação Civil (Anac), da Argentina, a nuvem estava a cerca de 12 mil metros de altura e possuía uma extensão de 65 quilômetros de extensão.


Segundo o órgão, os aeroportos de Neuquén, Bahía Blanca, Bariloche, Trelew, Chapelco, Esquel e Puerto Madryn seguem fechados.


A erupção do vulcão colocou em alerta muitas cidades da Patagônia argentina. Além dos inconvenientes causados à vida cotidiana da população, também se começa a avaliar o prejuízo econômico que poderá ser produzido pela retração do turismo da estação de inverno.


Na noite de ontem, o Escritório Nacional de Emergência (Onemi), do Chile, anunciou que a atividade sísmica no complexo vulcânico registrou diminuição, embora o alerta vermelho se mantém em toda a região.


Voos da Espanha foram desviados


A companhia aérea espanhola Iberia anunciou nesta quinta-feira o cancelamento de três voos entre Madri e Buenos Aires e do desvio ao Chile de uma rota com destino à capital argentina devido à presença de cinzas do vulcão chileno Puyehue, que entrou em atividade no sábado.

Fontes da companhia disseram à agência de notícias EFE que o voo IB6847, que cobria a rota Madri-Buenos Aires, teve que ser desviado para o aeroporto de Santiago do Chile como medida de segurança.


Além disso, a Iberia cancelou duas rotas de Madri a Buenos Aires e um trajeto da capital argentina rumo a Madri por conta dos efeitos das cinzas vulcânicas.


Fontes da Secretaria de Transportes argentina informaram que foram detectadas nuvens de cinzas do Puyehue sobre Buenos Aires e sua região metropolitana, levadas por ventos sudoeste da área do vulcão situado na Cordilheira dos Andes, na fronteira entre Argentina e Chile.


* Com a Agência Estado e as agências internacionais

Erupção de vulcão no Chile transforma lago em deserto; aeroportos têm novos cancelamentos de voos

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19 maio 2011

Globo News

O bimotor da companhia Sol caiu na região da Patagônia, ao sul de Bariloche. O piloto chegou a mandar três avisos de emergência informando que uma das asas tinha congelado.

 

Queda de avião na Argentina deixa 22 mortos

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21 março 2011

O Vale

As operações dos aeroportos de Buenos Aires podem ser retomadas ainda na noite de hoje, segundo o diretor-geral de infraestrutura e serviços aeroportuários da Administração Nacional de Aviação Civil (Anac), Fernando Jantus. Em entrevista ao canal de televisão C5N, Jantus disse que "as companhias poderão reprogramar suas operações" a partir das 21h (de Brasília). Segundo ele, a Anac já providenciou a peça de reposição que apresentou falhas na comunicação entre as torres de controle e as aeronaves.

O diretor explicou que a falha ocorreu no computador central do sistema de comunicações que, segundo Jantus, nunca teria tido problemas anteriores. Os dois aeroportos de Buenos Aires, Ezeiza e Aeroparque Metropolitano, e o da província de Buenos Aires, San Fernando, interromperam suas operações por volta das 13h de hoje. Três horas depois, a Anac emitiu uma nota confirmando a suspensão de todos os voos por um período de 48 horas. No final da tarde, o diretor da Anac concedeu a entrevista, antecipando a retomada das operações. O organismo não emitiu nenhum comunicado oficial sobre as informações dadas por Jantus. O cancelamento dos voos afetou até a presidente Cristina Kirchner, que teve que adiar uma viagem prevista para a província de Salta, no Norte do país.

Voos em Buenos Aires podem ser retomados nesta noite

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20 agosto 2010

Jornal da Globo

Na Argentina, um piloto estava num avião especialmente construído para fazer acrobacias. Mas uma das asas se partiu e ele teve que usar o paraquedas, sofrendo apenas queimaduras nos pés.

Piloto de acrobacia escapa por pouco da morte na Argentina

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26 julho 2010

Outros 120 esperam para embarcar em aeronave de companhia argentina


Ediane Merola - O Globo

Uma viagem de férias para Bariloche está causando transtornos para dois grupos de estudantes do Rio. Um deles, formado por 109 adolescentes com idade a partir de 13 anos, está na cidade argentina e foi impedido de embarcar, na manhã de ontem, de volta para a casa. O outro, com 120 jovens, não pôde dar início à viagem, pois embarcaria no mesmo avião, que pousaria no Aeroporto Internacional Galeão/ Tom Jobim. A companhia aérea argentina Mac Air, que faria o transporte dos estudantes, estaria impedida de deixar o país de origem.

Os pais dos adolescentes passaram parte da tarde e da noite de ontem no Tom Jobim, à espera de uma solução para o caso. Eles procuraram o 20º Juizado Especial Civil, no aeroporto, e à noite a juíza Isabela Lobão concedeu liminar para garantir a assistência aos jovens em Bariloche.

Ela determinou ainda que os responsáveis teriam que resolver o problema em uma hora, sob pena de multa de R$ 100 por hora.

Para os estudantes que não puderem embarcar para a viagem de férias, só restou o sentimento de decepção:

— A vigem terminaria dia 1ode agosto. Volto a estudar dia 2. O sentimento agora é de frustração, decepção — lamentou Vinícius Rangel Marques, de 16 anos, que viajaria com amigos da escola.

O pacote para Bariloche, que custou R$ 4.200 por pessoa, foi vendido pela agência College Turismo. Segundo André Napp, responsável pela empresa, a Agência Aeronáutica Argentina estaria retaliando a Mac Air.

— A companhia aérea está com tudo pronto para voar.

Mas ontem (anteontem) houve um decreto proibindo seus voos, até segunda ordem. Existe uma questão mercadológica no país — disse André, sem detalhar a que se refere. — Pretendemos fretar uma outra empresa ou desatar esse nó da Mac Air. Os demais seguirão para Bariloche amanhã (hoje). Quem preferir poderá pedir o valor do pacote de volta.

Problema em voo impede 109 jovens cariocas de voltar de Bariloche

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29 setembro 2009





O jornal argentino La Nación levantou ontem a suspeita de que o governo de Cristina Kirchner estaria pagando um preço superfaturado pelos aviões da Embraer, com os quais pretende renovar a frota da reestatizada companhia Aerolíneas Argentinas. A suspeita de mais um caso de corrupção da administração Kirchner está focada na compra de 20 jatos modelo Embraer 190AR, pelos quais o governo argentino desembolsaria US$ 698 milhões, conforme dados do próprio governo. A compra será financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Pelo total de US$ 698 milhões do contrato, cada avião da Embraer custaria US$ 34,9 milhões.

No entanto, segundo o La Nación, a companhia Aeromexico pagou US$ 29 milhões pelo mesmo modelo e a Taca, do Panamá, pagou US$ 30,5 milhões.

Ontem, o secretário de Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi, explicou que o preço acertado com a Embraer é de US$ 30,5 milhões por jato e a diferença, de US$ 4,4 milhões, refere-se a adicionais como peças de reposição para dois anos de operações, configuração do equipamento e instrução de pessoal.

O BNDES informou que o contrato ainda não foi assinado, mas explicou que o financiamento à exportação de aviões da Embraer, que pode alcançar até 85% do valor dos jatos, não envolve serviços como capacitação técnica de pilotos, citado como parte do acordo pelo jornal.

A Embraer divulgou nota afirmando que "repudia veementemente especulações sobre a ocorrência de superfaturamento na condução de seus negócios".

''La Nación'' diz que Argentina superfaturou jato da Embraer

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25 abril 2009

Presidente Lula acerta com Cristina Kirchner últimos detalhes de nova fábrica em Córdoba



JÚLIO OTTOBONI, São José dos Campos

Os governos do Brasil e da Argentina alinhavam os últimos detalhes para o acordo que pode levar a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) a instalar uma unidade em Córdoba, no país vizinho. A transação, que envolveria a aquisição de 20 a 30 aeronaves pela recém-estatizada Aerolíneas Argentinas, teria a contrapartida de investimentos brasileiros na recuperação do parque aeronáutico argentino.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra em visita oficial a Buenos Aires, esteve ontem com a presidente Cristina Kirchner para definir detalhes da negociação. As conversações surgiram ainda na campanha de Kirchner, quando incluiu na plataforma de governo a intenção de atrair investimentos da Embraer para a Argentina.

Nas tratativas dos governos ficou acertado que o BNDES vai financiar 85% das vendas das aeronaves modelos 190 e 195, de aproximadamente US$ 650 milhões, em uma primeira fase emergencial, podendo atingir em segunda etapa US$ 1 bilhão. Em 2007, quando os presidentes chegaram a anunciar a ida da Embraer para a Argentina, a fábrica Área de Material de Córdoba estava sob o contrato de comodato com a americana Lockheed Martin.

A negociação ocorrerá em regime de offset, instrumento que regula negociações comerciais casadas, quando se adota contrapartidas equivalentes ao investimento feito por um dos lados envolvidos. A fábrica de aviões de Córdoba foi a primeira do setor a ser instalada na América do Sul, mas foi privatizada e sucateada ao longo dos anos 80 e 90.

Os jatos da Embraer devem substituir os antigos Boeing 737-200 e 737-500. Uma das exigências do governo argentino é que a primeira aeronave seja entregue no começo do segundo semestre deste ano.

Expansão do convênio

A Embraer, no entanto, já se aventurou em acordos governamentais na Argentina com o turboélice CBA-123, que lhe renderam prejuízo de US$ 350 milhões nos anos 80. E nunca houve sequer um vôo oficial da aeronave binacional.

O Banco Central anunciou na noite de ontem que o limite das operações por meio do Convênio de Pagamentos e Crédito Recíproco (CCR) entre Brasil e Argentina foi elevado de US$ 120 milhões para US$ 1,5 bilhão. De acordo com o BC, a decisão foi tomada na reunião dos presidentes dos dois países em Buenos Aires e faz parte do Mecanismo de Integração e Coordenação Bilateral Brasil-Argentina, o que inclui outras decisões de interesse dos dois países. A elevação do limite é imediata e tem por objetivo aumentar as relações de comércio entre Brasil e Argentina.

Os Presidentes dos Bancos Centrais do Brasil, Henrique Meirelles, e da Argentina, Martin Redrado, debateram a eficiência do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) adotado pelos dois países no ano passado. Meirelles e Redrado avaliaram que o sistema é um sucesso, principalmente por ter levado um crescente número de empresas dos dois países, principalmente de pequeno porte, a adotar a forma de pagamento.

Com a decisão anunciada ontem, fica aberta a janela para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie empresas argentinas. O acordo firmado ontem estabeleceu a criação de um grupo de trabalho que terá 60 dias para apresentar uma proposta que viabilize os financiamentos.

Embraer mais próxima da Argentina

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