.

17 julho 2017

As lágrimas surgem nos primeiros minutos de conversa. "Não passa um dia sem que eu me lembre de 17 de julho de 2007. Naquela noite, o chão desapareceu sob os meus pés", diz Joice Vinholes Oliveira, de 58 anos.


Leonardo Pujol
e Robson Pandolfi | BBC Brasil

Foi a última vez que ela se despediu do marido. O engenheiro eletricista Fernando Antonio Laroque Oliveira, então com 54 anos, foi uma das 199 vítimas da maior tragédia da aviação comercial brasileira: o pouso malsucedido de um Airbus da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o consequente choque contra um prédio da empresa.



Joice e lembranças do marido
Pela casa, Joice espalhou as lembranças fotográficas que tem junto ao marido Fernando, morto no acidente em Congonhas | ROBSON PANDOLFI/BBC BRASIL

Embora a família vivesse em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, Fernando trabalhava em Linhares, litoral norte do Espírito Santo. Viajava para lá religiosamente às segundas-feiras.

Naquela semana, no entanto, havia ganhado um dia a mais de folga. Inquieto, aproveitou para consertar o sistema de água quente de casa. "Ele estava sempre fazendo alguma coisa. Entendia tudo de construção", relembra a mulher.

No dia da viagem, terça-feira, a família almoçou reunida: à mesa estavam o casal e as filhas Fernanda, então com 18 anos, e Renata, 16. O pai ainda teve tempo para um cochilo antes de sair.

A mulher lembra do marido se aprontando. Ele trocou a camisa vermelha listrada por uma quadriculada. Depois vestiu uma calça jeans, cinto de couro, meias pretas e sapatos Samello.

Acometida pela lembrança, Joice vai às lágrimas novamente. Ao retomar as palavras, explica que os restos mortais de Fernando só foram identificados por exame de DNA.


Tempestade perfeita

Os meteorologistas costumam usar a expressão "tempestade perfeita" para se referir a uma cadeia peculiar de fatores que resultam em eventos climáticos extremos. Na aviação acontece algo parecido.

"Os acidentes aéreos dificilmente ocorrem por uma única razão, e sim por uma sucessão de fatores", explica Adriano Castanho, comandante e diretor do Sindicato dos Aeronautas (SNA). "Com o 3054, não foi diferente."

Em 17 de julho de 2007, o voo JJ 3054 - que partiu do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino a Congonhas - era operado pelo Airbus A320-233 de prefixo PR-MBK.

Fazia quatro dias que a aeronave voava sem um dos reversores, mecanismo que inverte o fluxo de ar nas turbinas e ajuda na frenagem do avião.

Nesses casos, os pilotos, próximos de tocar em solo, devem reduzir os manetes da posição equivalente a "aceleração" para "ponto morto".

Em seguida, já no chão, puxam os manetes dos dois motores para "reverso" (ignorando que um deles está desabilitado). O procedimento aciona automaticamente os spoilers (flaps que se abrem no pouso "empurrando" o avião para baixo) e os autobrakes (freios).

Num dia normal, voar com um reverso inoperante - ou "pinado", no jargão dos aviadores - não chegaria a ser um grande problema. Mas aquele estava longe de ser um dia normal.

À época, o Brasil vivia um "apagão aéreo". A crise era um desdobramento do protesto dos controladores de voo contra a infraestrutura de serviço, gerando atrasos, cancelamentos e desgastando os funcionários física e psicologicamente.

Era um caos. Como se não bastasse, os funcionários da TAM relatavam uma pressão informal da companhia para que planos de voo fossem rigorosamente cumpridos. Os pilotos eram incentivados a não arremeter nem voar para aeroportos alternativos - pelo custo e pelo efeito cascata que isso gerava na malha aérea.

Além disso, dois comandantes operavam a aeronave: o capitão Kleyber Aguiar Lima, de 54 anos, com 2.236 horas de voo no modelo A320; e o copiloto Henrique Stephanini di Sacco, de 52 anos, com vasta experiência em Boeings, mas apenas 237 horas de voo no Airbus.

Voar com dois comandantes não é (e nunca foi) recomendável. Mas, em 2007, a escassez de copilotos no mercado era tanta que a TAM teve de contratar ex-comandantes para a função.

Reverso pinado, apagão aéreo, pressão da empresa, voo com dois comandantes: fatores assim já conspiravam contra o voo 3054. Só que havia mais.

A aeronave estava bastante pesada naquele dia. Antes de embarcar em Porto Alegre, o A320 recebeu 2,4 toneladas de querosene a mais do que o necessário para o percurso até São Paulo.

O chamado "abastecimento econômico" acontecia porque, naquela época, a alíquota de ICMS sobre combustível era menor no Rio Grande do Sul (17%) do que em terras paulistas (25%).

Com o tanque cheio, a aeronave exigia 50 metros de pista ao procedimento de aterrissagem, já que precisava de maior velocidade para se manter no ar. Isso em Congonhas, cuja pista principal possui 1.925 metros - metade do que a principal pista do aeroporto do Galeão, no Rio, por exemplo.

Os pilotos também estavam preocupados com a chuva torrencial verificada naquela semana. Não à toa: por acúmulo de água na pista, pelo menos quatro aviões haviam derrapado no último ano em Congonhas.

Esse e outros problemas levaram a Infraero realizar um recapeamento na pista, que começou em 14 de maio de 2007 e teve a primeira etapa concluída um mês e meio depois, em 29 de junho.

A segunda fase começaria dali a 30 dias. Nela, seria aplicado o grooving - ranhuras que produzem maior atrito entre as rodas e o chão e ajudam a escoar a água, evitando derrapagens.

Na segunda-feira, 16 de julho, véspera do acidente, um bimotor turboélice da empresa Pantanal aquaplanou na pista principal e invadiu o gramado do aeroporto. Ninguém se feriu, mas a desconfiança voltou a assombrar Congonhas.

Na terça-feira, às 17h04, o comandante de um voo da Gol, que acabara de aterrissar, informou "pista escorregadia" à torre. Os pousos e decolagens chegaram a ser suspensos para a inspeção do pavimento e foram retomados logo após a aprovação técnica - por volta das 17h20, instantes depois de o JJ 3054 decolar de Porto Alegre.

Descida fatal

A psicoterapeuta Elisabete Vanzin, então com 47 anos, tinha um sonho: voar na cabine de um jato comercial ao lado do filho. Vinicius Costa Coelho, 24, era copiloto da TAM havia quase três anos quando, em junho de 2007, o desejo finalmente se tornara realidade - numa viagem a Buenos Aires.

"Duas semanas depois, minha vida virou um pesadelo", recorda ela.

Na terça-feira, 17 de julho, Vinicius saiu de Porto Alegre, onde morava, e tomou o primeiro avião com lugar disponível a fim de cumprir, naquela noite, a escala como copiloto de um voo de Congonhas para o Nordeste.

Vinicius embarcou como um dos 181 passageiros do JJ 3054. Seis tripulantes, incluindo os pilotos, operavam o voo. No total, 187 pessoas partiram a bordo do A320.

Aos 40 minutos de voo e com metade do trajeto percorrido, a tripulação recebeu um novo alerta a respeito da escorregadiça pista de Congonhas. O mais lógico, diante das condições, seria desviar para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, distante 31 quilômetros do plano original.

Mas a inconveniência para os passageiros e tripulantes em época de apagão aéreo, e sobretudo a pressão da empresa em evitar outros aeródromos, fizeram Lima e Di Sacco seguirem o programado.

O procedimento de aproximação foi realizado sem anormalidades e, às 18h54, o avião tocou o solo de Congonhas.

Em vez de desacelerar, porém, a aeronave seguiu em alta velocidade - para desespero dos pilotos.

O motor 2, à esquerda, desacelerava conforme o comando do cockpit - o manete puxado para "reverso". Entretanto, o manete oposto, que manejava o motor com reverso pinado, manteve-se na posição "aceleração" quando deveria estar em ponto morto.

"Desacelera, desacelera", insistiu o copiloto Di Sacco, ao notar a velocidade da aeronave.

"Não dá, não dá", rebateu o comandante Lima.

Com uma turbina girando para frente e outra para trás, o JJ 3054 se desgovernou: guinou à esquerda no último terço da pista, deslizou sobre o gramado, avançou contra um muro, cruzou a avenida Washington Luís e se chocou a uma velocidade de 178 quilômetros por hora contra um posto de gasolina e o prédio da TAM Express.

Todos as 187 pessoas a bordo morreram, além de 12 outras em solo.


O mistério do manete

Embora vários fatores possam ter conspirado, o determinante para a tragédia foi a posição errada do manete. Mas por que a alavanca manteve-se acelerada quando deveria estar freando?

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Aeronáutica, sugeriu duas hipóteses: falha humana ou falha mecânica.

No caso da última, a haste que transmite o comando do manete para o computador do avião pode ter quebrado e impedido a efetividade da troca "aceleração" para "ponto morto". Assim, o software pode ter interpretado que a aeronave arremeteria e não acionou os flaps. Tampouco os freios do lado direito.

A falha do piloto, no entanto, é mais difundida - embora muitos especialistas relutem em acreditar que um comandante experiente possa ter cometido o erro primário de "esquecer" o manete em aceleração durante o pouso.

"É algo até antinatural. É preciso erguer os dedos (mínimo e anelar) para puxar apenas um dos manetes", explica, diante de um simulador, o ex-comandante e professor de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Claudio Roberto Scherer.

Pode até ser. Contudo, antes da fatalidade com o A320 da TAM, pelo menos duas outras aeronaves do mesmo modelo haviam aterrissado da mesma maneira - com os manetes trocados por erro dos pilotos.

Os casos aconteceram em 1998 nas Filipinas, com a Philippine Airlines, e em 2004, em Taiwan, com a Transasia Airways. Só não viraram tragédias porque as pistas tinham áreas de escape.

No caso do 3054, parar naquela condição de manete trocado exigiria, no mínimo, mais 800 metros à frente e 200 metros à esquerda da pista.

A justificativa mais plausível para a falha do comandante Lima sugere que ele possa ter utilizado uma técnica de aterrisagem diferente da qual estava habituado.

"É possível que o comandante tenha tentado um procedimento antigo de puxar os dois manetes para posição neutra e depois apenas o operante para reverso. Nisso, pode ter esquecido de reduzir o motor direito depois do toque na pista", cogita o coronel Fernando Silva Alves de Camargo, investigador encarregado da ocorrência.

Mudança de procedimentos


A investigação gerou um total de 83 recomendações de segurança. As sugestões foram distribuídas entre a Organização Internacional da Aviação Civil, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o aeroporto de Congonhas, a Airbus e a TAM. Boa parte das recomendações foi atendida, segundo o coronel Camargo.

Uma das mudanças foi a instalação de um dispositivo de luzes e avisos sonoros para alertar pilotos sobre um eventual erro de posição de manetes.

À época da tragédia, a Airbus já tinha o produto desenvolvido, mas não havia obrigado a adoção da peça - porque, se assim fizesse, a fabricante deveria arcar com os custos do recall. Dessa forma, limitou-se a "sugerir" o novo equipamento às companhias que voavam com os seus A320.

Até julho de 2007, a TAM não havia instalado o dispositivo. Só o fez após da tragédia.

Procurada pela reportagem da BBC Brasil, a Latam, resultado da união entre as empresas LAN e TAM, preferiu manifestar-se por meio de nota.

A empresa expressou solidariedade "com todos aqueles que foram afetados por este trágico acidente", e afirmou ter adotado todas as 24 recomendações de segurança apontadas pelo Cenipa.

Questionada sobre quais recomendações eram essas, a empresa respondeu uma semana depois. E aí afirmou que, entre elas, estavam o aperfeiçoamento do sistema de informe para situações de risco, o reforço do procedimento adequado para casos de aeronave com reverso pinado e a padronização de treinamento aplicado a pilotos para que estejam habilitados a eventualmente atuar como copilotos.

"Além disso, inovações puderam ser promovidas conforme novas tecnologias e regulamentações foram criadas", encerrou a nota.

O voo de Porto Alegre a São Paulo, antes denominado JJ 3054, agora é designado como JJ 3046.

As coisas também mudaram em Congonhas - a começar pelo nome, que neste ano foi trocado para aeroporto Deputado Freitas Nobre. Agora, há uma área de escape e a operação sem o grooving na pista é proibida. Também foram adotados critérios específicos, como limite de peso para pousos e proibição de aterrissagens com o reverso travado.

"É da natureza do nosso trabalho tirar lições de situações ruins", afirma o coronel Camargo, do Cenipa. "Esse acidente ajudou a melhorar o nível de segurança da aviação."

A Anac flexibilizou normas que, desde o acidente, travavam o crescimento do aeroporto, que vem registrando alta na movimentação anual de passageiros ao menos desde 2012 - bateu 20,8 milhões de pessoas em 2016, um recorde.
Feridas

Dez anos depois, o maior acidente aéreo da história brasileira continua vivo na lembrança de quem perdeu amigos e familiares na tragédia. Apoiando-se mutuamente, os parentes criaram uma associação: a Afavitam.

A organização é presidida por Dário Scott, de 54 anos, pai de Thaís Volpi Scott, morta no acidente e que hoje estaria com 24 anos. A menina viajava no JJ 3054 acompanhada de uma amiga para passar as férias na casa dos avós.

Para minimizar a dor da perda, Dário se dedicou exclusivamente à associação. Além disso, ele e a mulher, Ana Volpi Scott, de 58 anos, arriscaram, seis anos atrás, um processo de inseminação artificial para terem mais filhos. Deu certo. Hoje, o casal é pai dos gêmeos Tomás e Anna Beatriz.

"Só que me sinto um pai-avô", ele ri, resignado. "Já não tenho o mesmo pique de antigamente."

Elisabete Vanzin, mãe do copiloto Vinicius, só superou uma severa depressão em 2013, seis anos depois do acidente.

"É muito difícil", sintetiza, sobre a saudade do filho. "Eu convivo com uma faca no peito que às vezes se mexe e dói."

Espírita, Elisabete diz receber mensagens do filho com regularidade.

Ela lê uma das cartas em voz alta: "Não digo que estou bem só para te consolar, estou bem mesmo, e, à medida que sua fé aumentar, irá sofrer cada vez menos, te amo, mamãe, e a todos os meus afetos e familiares. 'Até...'".

"Quando ele assina 'Até...', qualquer bilhete do Vinícius era assim", diz.

Joice Vinholes Oliveira, viúva do engenheiro Fernando, seguiu a vida pelas filhas. É verdade que não foi fácil: precisou enfrentar, e vencer, um câncer no caminho.

No mesmo apartamento onde vivia com Fernando, Joice espalhou fotos do marido. Em uma delas, em que ela o beija no rosto, escreveu a seguinte mensagem: "Agora só te beijo nos meus sonhos".

A camisa vermelha listrada que Fernando vestia na hora do último almoço ainda está guardada, sem nunca ter sido lavada ou passada. "Até a dobra da manga foi mantida", diz Joice.

"O tempo passa, mas a saudade é constante", acrescenta.

Sentada ao lado da filha mais velha, Renata, Joice se queixa da Justiça. Em junho deste ano, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) manteve a primeira decisão de 2015 de absolver os três acusados em um processo que cobrava a responsabilidade criminal pelo acidente com o Airbus da TAM.

Respondiam o processo Denise Abreu, então diretora da Anac; Alberto Fajerman, ex-vice-presidente de operações da TAM; e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, ex-diretor de segurança de voo da empresa.

O Ministério Público havia pedido a prisão dos três por entender que todos assumiram o risco de expor ao perigo as aeronaves que operavam em Congonhas.

Os desembargadores discordaram, entendendo que não há provas suficientes para que uma ação direta deles tenha contribuído para a tragédia que matou 199 pessoas. Ainda cabe recurso da decisão às instâncias superiores.

Presidente da Afavitam, Dário Scott diz acreditar que uma absolvição mantida em segunda instância dificilmente será revertida.

Entretanto, a opção de recorrer ou não só será definida durante o ato que marcará os dez anos do acidente em São Paulo, no domingo, 15 de julho, na praça Memorial 17 de Julho - inaugurada cinco anos depois, no local da tragédia.

"Acho que o culpado foi eu que escolhi mal a companhia aérea e o aeroporto para onde mandei minha filha", lamenta Dário.

"Agora me resta essa pena perpétua de nunca mais poder abraçá-la", conclui.

Voo JJ 3054: as lições da maior tragédia da aviação brasileira

Read More

Familiares realizam atividades em memorial construído onde aeronave bateu, ao lado do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo


Por G1 SP, São Paulo


Na segunda-feira (17), uma das maiores tragédias da aviação brasileira completa dez anos. Para lembrar a data, a associação de familiares e amigos das vítimas do voo 3054 da TAM realiza neste sábado (15) um evento na praça Memorial 17 de Julho, ao lado do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. No prédio que havia no local, bateu o avião que tinha decolado de Porto Alegre e que não conseguiu pousar e nem arremeter em Congonhas. Morreram 199 pessoas.

Estrelas com nomes de vítimas foram colocadas em volta de espelho d'água construído em volta de árvore que sobreviveu ao acidente (Foto: Reprodução/TV Globo)
Estrelas com nomes de vítimas foram colocadas em volta de espelho d'água construído em volta de árvore que sobreviveu ao acidente (Foto: Reprodução/TV Globo)

O evento deste sábado acontece até as 15h com apresentações de ioga, dança e capoeira, entre outras.

Para a dona de casa Maria Estela Teixeira, que perdeu o filho Douglas no acidente, dez anos passaram rápido demais. “Ele não está longe de mim esse tempo todo. Ele continua vivo e bem presente onde eu estou”, afirma.

A escritora Marinalda Ura perdeu o chão naquele dia 17 de julho. Estavam no voo o filho, a filha, o genro e a única neta. “Foi muito difícil. Foi como se o mundo tivesse acabado para mim. Eu morri junto com eles. Eu não queria mais viver. Depois desses anos eu comecei a superar”, conta.

Amigos e parentes como ela se reuniram às 10h para uma homenagem que começou com uma oração. Estrelas com os nomes das vítimas foram colocadas em volta do espelho. O espelho contorna a única sobrevivente, uma árvore.

Após o evento, uma missa será celebrada na Rua República do Iraque, nº 1.839, no Campo Belo.


Vítimas de voo da TAM são lembradas em estrelas em evento dos 10 anos do acidente

Read More

O Ministério Público Federal chegou a acusar três pessoas, mas todas foram inocentadas.


Por G1 SP


A tragédia do voo 3054 da TAM, que deixou 199 mortos, completa dez anos nesta segunda-feira (17) sem nenhuma pessoa condenada pelo acidente. O Ministério Público Federal chegou a acusar três pessoas, mas todas foram inocentadas.

Avião da TAM explodiu após bater em prédio da companhia (Foto: Isabela Noronha/G1)
Avião da TAM explodiu após bater em prédio da companhia (Foto: Isabela Noronha/G1)

A aeronave, que saiu de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, às 17h19, não conseguiu parar na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, passou sobre a Avenida Washington Luís e, às 18h48, colidiu com um prédio da mesma companhia. Todas as 187 pessoas que estavam no avião e outras 12 em solo morreram.

As investigações da Polícia Federal sobre o acidente começaram ainda em 2007 e levaram dois anos e meio para serem concluídas. O documento não apontou culpados. A PF alegou não ter encontrado nexo de causalidade que vinculasse a tragédia às pessoas que, de alguma forma, tinham responsabilidade sobre o aeroporto, o avião ou o setor aéreo.

Na prática, a conclusão é de que o acidente teria sido causado exclusivamente por um erro dos pilotos do Airbus 320. As caixas-pretas do avião indicam que os comandantes Kleyber Lima e Henrique Stefanini di Sacco manusearam os manetes (aceleradores) de maneira diferente da recomendada. Um deles permaneceu na posição de aceleração, deixando a aeronave desgovernada.

Relatório da investigação detalha o esquema do controle de potência em um Airbus A320 (Foto: Reprodução/Cenipa)
Relatório da investigação detalha o esquema do controle de potência em um Airbus A320 (Foto: Reprodução/Cenipa)

MPF

Apesar do inquérito, o procurador da República Rodrigo de Grandis denunciou, em 2011, três pessoas pela tragédia: o então diretor de segurança de voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro; o então vice-presidente de operações da aérea, Alberto Fajerman; e Denise Abreu, que na época era diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em 2014, porém, o próprio MPF pediu a absolvição de Fajerman, pois avaliou que não foram obtidas provas suficientes para sua condenação.

A Procuradoria, então, pediu a condenação de Denise e de Marco Aurélio a 24 anos de prisão por atentado contra a segurança de transporte aéreo na modalidade dolosa (quando há a intenção).

Segundo a denúncia, o diretor da TAM tinha conhecimento “das péssimas condições de atrito e frenagem da pista principal do aeroporto de Congonhas” e não tomou providências para que os pousos fossem redirecionados para outros aeroportos, em condições de pista molhada.

O MPF considerou que a então diretora da Anac, Denise Abreu, “agiu com imprudência” ao liberar a pista do aeroporto de Congonhas, a partir de 29 de junho de 2007, “sem a realização do serviço de ‘grooving’ e sem realizar formalmente uma inspeção, a fim de atestar sua condição operacional em conformidade com os padrões de segurança aeronáutica”.

Na época, o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defendia Marco Aurélio, disse que "não há nem mesmo meros indícios de que alguma pessoa tenha concorrido de algum modo, mesmo que culposo, para o trágico acontecimento". Em nota divulgada no mesmo ano, a defesa de Denise Abreu afirmou que "possui todas as formas de demonstrar a sua absoluta inocência".

Em 2015, o juiz Márcio Assad Guardia não aceitou a denúncia da Procuradoria e inocentou os três. O MPF recorreu.

TRF mantém decisão

Em junho deste ano, o Tribunal Regional Federal (TRF) decidiu manter decisão que inocentou os acusados. Os desembargadores que compõem o colegiado do TRF decidiram, por unanimidade, manter a absolvição.

Segundo reportagem do SP2, o parecer foi praticamente inteiro apoiado no relatório do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que indicou que as condições climáticas ou as condições da pista do Aeroporto de Congonhas não foram decisivas para o acidente.

Segundo o relatório, a falha técnica ou humana no manejo dos manetes teria derrubado o Airbus da TAM mesmo em outras condições climáticas favoráveis. Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Após 10 anos, ninguém foi condenado por acidente da TAM em Congonhas, SP

Read More

Terminal tinha o maior tráfego de passageiros do mercado doméstico. Nos últimos 10 anos, houve alterações nas pistas, na torre de controle e uso de novas tecnologias.


Por Tahiane Stochero* | G1 SP, São Paulo

O acidente com avião da TAM que deixou 199 mortos em 2007 fez a comunidade ligada à aviação civil no país ter maior preocupação com o Aeroporto de Congonhas, encravado na Zona Sul de São Paulo e palco da tragédia. Naquele 17 de julho, um Airbus A-320 da companhia aérea atravessou a pista de pouso de Congonhas sem frear e colidiu com um prédio da TAM, localizado do outro lado da Avenida Washington Luis.

Resultado de imagem para acidente tam congonhas
Aeronave da TAM não conseguiu pousar em Congonhas e bateu em prédio da própria companhia, causando a morte de 199 pessoasEugenio Goulart/17.07.2007/Estadão Conteúdo

Nos últimos 10 anos, a Infraero, empresa pública federal que administra os aeroportos do país, a Aeronáutica, que controla o espaço aéreo, e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por fiscalizar e padronizar as normas da aviação civil, fizeram uma série de remodelações na infraestrutrura aeroportuária do terminal.

Os órgãos ressaltam que as mudanças não ocorreram por causa do acidente e que foram tomadas para a melhoria do tráfego aéreo no terminal, que fecha diariamente das 23h às 6h. Em 2016, segundo o site da Infraero, 20,8 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto - mais do que a capacidade de Congonhas, que é de 17,1 milhões de passageiros por ano.

Na época do acidente, apesar de o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, já ser o maior do país, Congonhas liderava o ranking de aeroportos brasileiros no quesito tráfego de passageiros do mercado doméstico, segundo dados da Anac e da Infraero. Guarulhos superava devido ao maior fluxo de passageiros e de voos internacionais.

Em 2008, um ano após a tragédia, o G1 divulgou que o Aeroporto de Congonhas perdeu mais de 2 milhões de passageiros (20,78% do total anterior), quando se comparava o primeiro trimestre daquele ano em relação com o mesmo período de 2007, antes da tragédia.

O movimento de aeronaves caiu 13,69% no ano posterior ao do acidente, em especial devido às restrições impostas pela Anac, que restringiu o número de aeronaves de aviação comercial no aeroporto de 40 para 30 por hora.

Veja algumas readequações feitas em Congonhas nos últimos 10 anos:

  • Tamanho de uso das pistas para pousos e decolagens

A pista principal, que em 2007 tinha 1.940 metros, passou a ser usada com 1.790 metros para decolagem e 1.660 metros para pouso. Já a pista auxiliar, de 1.345 metros, passou a ser usada integralmente apenas para decolagem, passando a ter apenas 1.195 metros operacionais nas circunstâncias de pousos, para proporcionar melhores condições de segurança e espaço de manobra aos pilotos.

  • Reforma das pistas

Na pista auxiliar, foram feitos tratamentos de juntas, frenagem, recapeamento, grooving (ranhuras) e sinalização horizontal, concluídas poucos dias após o acidente (21 de julho de 2007). Já a reforma completa da pista principal foi finalizada em setembro do mesmo ano, quando foi instalado um novo sistema de balizamento, com sinalização luminosa, removida a pintura das faixas na pista e implantado o grooving.

  • Nova torre de controle de tráfego aéreo

Entregue em 2013, segundo a Infraero, a nova torre tem 44 metros de altura e 126 m² de área de trabalho – duas vezes mais alta e três vezes mais espaçosa que a antiga, que deixou de operar e agora é usada como área administrativa da Aeronáutica.

  • Medições e controle de textura e atrito de pista

A Infraero passou a medir, semanalmente, o coeficiente de atrito da pista e, quinzenalmente, faz ensaios de macrotextura, através do método da mancha de areia, que verifica a profundidade média da superfície do pavimento. Quando são apontadas diferenças nos indicadores, é programado o desemborrachamento do asfalto, que passa por medição após esse processo. Os resultados são comunicados à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e às companhias aéreas.

  • Novo sistema de controle de tráfego áereo

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica que administra a supervisão dos voos no país e que é responsável pela torre de controle de Congonhas, implantou no aeroporto, em 2011, um novo sistema de gerenciamento de voos, chamado de "Sagitario", em substituição ao antigo X-400. Segundo o brigadeiro da Aeronáutica Luis Ricardo de Souza Nascimento, subchefe de operações do Decea, "o software foi atualizado baseado em padrões internacionais e que permitiram aos controladores atuarem com mais voos ao mesmo tempo", além de novos padrões redundantes de segurança. Uma das facilidades do software, diz o brigadeiro, é que ele automaticamente transfere o voo para a outra área de controle. Por exemplo: um voo parte de Congonhas com destino a Brasília. Pelo antigo sistema, o controlador de São Paulo tinha que telefonar para o controle de tráfego aéreo de Brasília para "passar" a responsabilidade pelo controle da aeronave. "Hoje isso é feito automaticamente pelo sistema, o software faz isso como se fosse um WhatsApp, uma mensagem rápida, facilitando o trabalho do controlador e permitindo também um maior número de aeronaves voando por controlador", explica o militar.

  • Chuva e escolha do piloto

Sempre que há chuva intensa em São Paulo ou quando pilotos e companhias aéreas pedem, a lâmina d'água da pista é medida, para verificar se o terminal tem condições de continuar em operação durante a precipitação. A medição ocorre em pontos pré-definidos da pista e os dados são repassados à torre de controle, que repassa os mesmos aos pilotos que pretendem pousar em Congonhas, para que ele decida se irá ou não pousar no aeroporto.

  • Deslocamento para a pista principal

Antes, a Anac permitia 48 movimentos por hora no aeroporto, número que caiu para 33 hoje. A aviação regular teve movimentos reduzidos ou deslocados da pista principal para a auxiliar. Durante muitos anos, o setor aéreo pleiteou mais espaço em Congonhas. O argumento das empresas aéreas era de que não foi a capacidade do aeroporto que provocou o acidente da TAM. Para elas, a restrição foi uma decisão tomada no calor das emoções e sem embasamento técnico. Congonhas sempre foi o aeroporto mais disputado pelas empresas aéreas. Os executivos que embarcam ou desembarcam em São Paulo preferem Congonhas à Guarulhos e pagam tarifas maiores para voar. A ponte aérea Rio-São Paulo é a rota mais rentável do país.

  • Ampliação

Depois de 2014, o debate pela ampliação de Congonhas esfriou, apurou o G1. A crise econômica afetou severamente as companhias aéreas, que devolveram aviões por falta de demanda por transporte aéreo no país. Hoje a prioridade da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), entidade que representa o setor, é negociar com governo medidas relacionadas à reduções de custos em vez de mudanças que visam à expansão do setor, como o aumento da capacidade de Congonhas.

* Colaborou Marina Gazzoni


Dez anos após acidente da TAM, veja principais mudanças no Aeroporto de Congonhas

Read More

Um modelo do novo avião russo de passageiros de alta velocidade movido a hidrogênio será exibido durante o show aéreo MAKS 2017, que será realizado a partir de 18 de julho no polígono de Zhukovsky, perto de Moscou.


Sputnik

O Instituto Aero-Hidrodinâmico Central Zhukovsky (TsAGI) apresentará o protótipo de um avião de passageiros de alta velocidade russo movido a hidrogênio durante o próximo Salão Internacional de Aviação e Espaço MAKS 2017, de acordo com a informação publicada no site do TsAGI.

Um modelo do novo avião russo de passageiros de alta velocidade movido a hidrogênio
Um modelo do novo avião russo de passageiros de alta velocidade movido a hidrogênio © FOTO: CENTRAL AEROHYDRODYNAMIC INSTITUTE

Os especialistas do TsAGI criaram um modelo do novo avião no âmbito do projeto Hexafly-Int, que visa ajudar os visitantes do MAKS 2017 a obterem uma melhor compreensão dos desenvolvimentos promissores na área da aviação de passageiros.

O avião movido a hidrogênio terá uma configuração incomum e se espera que possa efetuar voos intercontinentais várias vezes mais rápido do que os outros aviões de passageiros modernos, informou a edição russa Zvezda.

Graças ao fato de a nova aeronave ser equipada com motores a hidrogênio, ela poderá alcançar uma velocidade máxima de aproximadamente 8.000 km por hora, de acordo com o Zvezda.

O subúrbio de Moscou de Zhukovsky está fazendo os preparativos finais para sediar o show aéreo MAKS 2017, que será realizado de 18 a 23 de julho, as equipes de diferentes países já têm realizado treinamentos para o show no polígono.

O caça russo com tecnologia stealth Sukhoi T-50 PAK FA de quinta geração, entre outras novidades, vai surpreender neste ano os visitantes do MAKS 2017.

Rússia apresenta modelo de avião de passageiros supersônico e ecológico no show aéreo MAKS

Read More

A holding Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia), que faz parte da corporação estatal Rostec, continua realizando consultas com o lado chinês para elaborar o projeto conjunto de um helicóptero civil pesado (AHL).


Sputnik

O diretor técnico da Vertolyoty Rossii, Nikolai Pavlenko, refere à Sputnik China que a China é um dos maiores operadores de helicópteros russos. O parque de helicópteros chinês tem por volta de 400 máquinas do tipo Mi-8/17 russo.


Helicópteros Mi-26
Helicóptero Mi-26 © Sputnik

A produção em série do novo helicóptero russo-chinês será baseada na China, comunicou Pavlenko, o lado russo, por sua vez, vai investir com tecnologias para o projeto e elaborar a proposta técnica para o projeto. O helicóptero será orientado para o mercado chinês.

Conforme a missão que será realizada pelo helicóptero, o peso do aparelho pode variar de 38,4 toneladas até 40,9. A capacidade de carga útil será de 10 a 15 toneladas. A velocidade máxima será de 300 km por hora e a autonomia máxima de voo – de 630 km.

Anteriormente foi comunicado que até o fim do ano a corporação estatal Rostec vai assinar um contrato com a corporação estatal chinesa Aviation Industry Corporation of China (AVIC) para criar um avião pesado de transporte Advanced Heavy Lifter (AHL). De acordo com o lado chinês, o contrato está pronto em 99%.



Helicóptero pesado russo-chinês: aspectos técnicos já foram acordados

Read More

As enormes distâncias da Rússia obrigam os engenheiros do país a criar aparelhos capazes de cobri-las eficazmente. Aviões, trens e veículos fora de estrada já foram bem desenvolvidos, mas a microavição civil russa começa a ganhar popularidade.


Sputnik

O crescimento dos veículos elétricos abriu o caminho para novas "combinações" de tecnologias existentes. Um resultado desta mistura é o chamado begalet: um carro elétrico voador equipado com uma asa flexível. A Sputnik Mundo conversou com o designer da aeronave peculiar, o engenheiro Aleksandr Begak, para saber todos os detalhes.


Begalet, aeronave híbrida ultra leve russa
Begalet © Foto: NPO Aviatsionno-Kosmicheskie Technologii

"O 'begalet' é um carro elétrico capaz de voar devido a uma asa flexível, semelhante a um parapente. […] Como o piloto fica dentro de uma cabine ergonômica e a aeronave tem todo o arsenal de equipamentos de navegação, os especialistas qualificam-no, de fato, como 'um avião leve com asa flexível'", explica o criador.

Além disso, ele é capaz de se mover por estradas convencionais. Em geral, é uma aeronave híbrida, uma das primeiras da sua classe, então é difícil classificá-la, destaca o criador.

O próprio Begak é amante da aviação, com muitas horas de experiência de voo. Interessado em aumentar a segurança e o conforto das aeronaves leves, começou experimentando as primeiras versões do "begalet" já em 2002. Em 2003, um dos protótipos da aeronave atingiu o acampamento ártico russo de Barneo, perto do Polo Norte, provando definitivamente a viabilidade do conceito.

O Ministério da Defesa russo também notou o potencial da tecnologia e ordenou a criação do aparelho anfíbio Triton para as unidades de forças especiais.

Hoje em dia, depois de substituir o motor de combustão interna por um elétrico, o designer planeja lançar a produção em massa do aparelho.

Begalet, aeronave híbrida ultra leve russa
Begalet, aeronave híbrida ultra leve russa © FOTO: NPO AVIATSIONNO-KOSMICHESKIE TECHNOLOGII

As características do begalet

Na sua maioria, os begalet têm um ou dois lugares. Voam à velocidade de 70 quilômetros por hora, "não muito alta", admite Begak, e aceleram em terra até 100 quilômetros por hora.

Seu raio de alcance terrestre varia entre 50 e 200 km, de acordo com o modelo, e pode voar com uma recarga até 350 quilômetros.

Para decolar e pousar ele precisa de uma pista muito curta, de apenas 5 metros, se o tempo o permitir", afirma o engenheiro.

A maior desvantagem do aparelho talvez seja sua "vulnerabilidade" perante a velocidade do vento: um piloto pouco experiente se sentirá desconfortável já com 7 metros por segundo, enquanto um experiente poderá lidar com condições de até 10 metros por segundo.

"Os begalet requerem um certificado de piloto amador para voar oficialmente na Rússia ou no estrangeiro. E quanto a viagens terrestres, [de acordo com as leis vigentes no país] ele é considerado um transporte elétrico de baixa potência e se submete às mesmas regras que uma bicicleta", explicou Begak.

A versão de bagalet com asas inflexíveis
A versão de bagalet com asas inflexíveis © FOTO: NPO AVIATSIONNO-KOSMICHESKIE TECHNOLOGII

Fabricado na Rússia

As aeronaves são fabricadas no sul da Rússia, na cidade de Pyatigorsk. De todas as peças 90% são locais, enquanto uma parte dos componentes eletrônicos, bem como as baterias, são comprados no exterior.

Atualmente, todos os begalet são criados individualmente, de acordo com os pedidos dos clientes. Por isso, a construção, as capacidades e o preço são variáveis.

"Hoje é possível comprar um begalet: basta deixar um pedido, acordar o projeto e esperar cerca de seis meses. Podem custar cerca desde 8.300 dólares até cerca de 33.500 [28 — 112 mil R$] ou mais, de acordo com o que o cliente desejar", explicou o engenheiro.

Os modelos existentes são apresentados na página web do projeto.


Rússia cria aeronaves elétricas inovadoras de asa flexível

Read More

13 julho 2017

Quatro aviões estavam na pista esperando para decolar quando o Air Canada AC759 se dirigiu à pista errada


Por AFP

As autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos investigam como um avião de passageiros quase aterrissou na pista de rolamento do Aeroporto de São Francisco – onde outras quatro aeronaves esperavam a autorização para decolar – o que causaria uma catástrofe sem precedentes.

Resultado de imagem para ac 759

O capitão aposentado da United Airlines Ross Aimer declarou ao jornal The Mercury News que foi evitado “o maior desastre da História da aviação”.

“Pode imaginar um Airbus batendo em quatro grandes aviões de passageiros, cheios de combustível e de pessoas. Pode imaginar também o horror que teria sido” o acidente, assinalou.

O Airbus A320 da Air Canada foi autorizado a aterrissar na pista 28-Right na sexta-feira passada, pouco antes da meia-noite.

“Entretanto, o piloto inadvertidamente se alinhou na direção da pista de rolamento C, paralela à de decolagem”, indicou a Agência Federal de Administração Aérea (FAA) em um comunicado.

Um controlador aéreo ordenou ao piloto dar a volta e iniciar novamente a manobra, e o avião pousou sem incidentes na pista certa.

Quatro aviões estavam na pista C esperando para decolar quando o Air Canada AC759, que cobria a rota Toronto-São Francisco com 135 passageiros e cinco tripulantes a bordo, se dirigiu à pista errada.

A FAA investiga o motivo pelo qual o avião chegou tão perto das aeronaves em terra. A Air Canada disse que também analisa o incidente.

A comunicação por rádio entre a torre, o comandante e os outros pilotos em terra está disponível on-line.

Depois de receber a autorização, o Air Canada pediu a confirmação porque viu “luzes na pista de aterrissagem”. A torre voltou a dar permissão.

Nesse momento, uma voz até agora desconhecida, possivelmente de outro piloto, interrompeu: “para onde está indo? Está na pista auxiliar”.

A torre de controle obrigou, então, a abortar a aterrissagem e dar a volta.

“O avião voou diretamente acima de nós”, explicou outro piloto da United. “Nós o vimos”, respondeu a torre.


Incidente nos EUA poderia ter causado pior catástrofe da aviação

Read More

Uma neozelandesa de 57 anos de idade faleceu depois de ser lançada por ondas de ar, produzidas pelas turbinas de um avião no momento de decolagem do aeroporto. Vale destacar que a pista está localizada muito perto da praia da ilha caribenha de São Martinho.


Sputnik

A corrente de ar forte, causada pelo avião, lançou a mulher, deixando-a gravemente ferida. A turista foi transportada para o hospital local, mas devido a danos sérios, faleceu um pouco tempo depois da chegada.

Avião momentos antes de aterrissar no aeroporto de São Martinho
CC BY 2.0 / brianfagan / Avión en Sint Maarten

O Aeroporto Internacional Princesa Juliana, localizado em São Martinho, nas Antilhas Neerlandesas no mar do Caribe, atrai turistas por ser muito próximo à praia. Muitos visitantes visitam a região para observar como aterrissam os aviões a alguns metros de suas cabeças.

Vale destacar que este não é único incidente. Um caso semelhante aconteceu em 2012. Naquela época, uma turista jovem foi lançada contra um barreiro de concreto — quando um avião subiu ao céu provocando uma forte onda de ar. Mas aquela turista conseguiu sobreviver; o vídeo do acidente foi publicado no YouTube.



Praia paradisíaca caribenha esconde perigo mortal (VÍDEO)

Read More

Odebrecht tinha 31% da concessionária que venceu o leilão para administrar o Galeão em 2013; grupo chinês HNA também é acionista da companhia aérea Azul.


Por Marina Gazzoni | G1

A Odebrecht Transport, divisão de investimentos em mobilidade do grupo Odebrecht, anunciou nesta quinta-feira (13) que fechou a venda de sua participação na concessionária que administra o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para o grupo chinês HNA Infrastructure.

Galeão foi privatizado em novembro de 2013; Odebrecht liderava consórcio vencedor do leilão (Foto: Alexandre Macieira/Riotur )
Galeão foi privatizado em novembro de 2013; Odebrecht liderava consórcio vencedor do leilão (Foto: Alexandre Macieira/Riotur )

A HNA também é o maior acionista da Azul Linhas Aéreas. Além da Azul, o grupo também é dono da Swiss Airport, da Dufry e da companhia aérea chinesa HNA, apenas no segmento de aviação.

Em comunicado, a Odebrecht Transport ressaltou que a venda "integra o plano estratégico de reestruturação da empresa que segue reavaliando a sua permanência parcial ou não nos ativos". “As decisões consideram a combinação de inúmeros aspectos e cenários, externos e internos”, explica a presidente da Odebrecht Transport, Juliana Baiardi.

Segundo fontes próximas a negociação, a fatia da Odebrecht saiu por cerca de R$ 60 milhões. O dinheiro reforçará o caixa da Odebrecht Transport.

Leilão em 2013

O consórcio Rio Galeão, liderado pela Odebrecht, venceu o leilão em novembro de 2013 e arrematou a concessão do aeroporto do Rio de Janeiro. A Odebrecht detinha uma participação de 31% na concessionária, que também tinha como sócia a operadora de aeroportos Changi, de Cingapura (20%) e a Infraero (49%).

De acordo com a Odebrecht Transport, a venda ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para se concretizar.

Venda de ativos

O grupo Odebrecht anunciou que pretende vender R$ 12 bilhões em ativos. As vendas serão feitas para reduzir o endividamento do grupo e melhorar seu equilíbrio financeiro.

Os negócios da Odebrecht foram afetados pela Operação Lava Jato. A companhia depende de financiamento para tocar seus projetos, mas o crédito ficou mais caro após ter seu nome envolvido em denúncias de corrupção. Para sobreviver, a empresa entendeu que precisa encolher.

Além da venda de ativos, a companhia aposta na adoção de medidas de compliance para "virar a página".


Odebrecht fecha venda de sua fatia no aeroporto do Galeão para grupo chinês HNA

Read More

09 julho 2017

Uma foto recém-descoberta sugere que a lendária aviadora americana Amelia Earhart (1897-1937) pode ter morrido sob custódia japonesa - e não em um acidente de avião no Pacífico. Se isso for confirmado, um dos maiores mistérios da história da aviação terá sido desvendado.


BBC Brasil

Earhart ficou conhecida como a primeira mulher a voar sozinha sobre o Atlântico. Ela sumiu durante um voo sobre o Pacífico em julho de 1937 - e, desde então, seu desaparecimento tem rendido diversas teorias e especulações.

Imagem do arquivo nacional americano que mostra o navegador Fred Noonan, Amelia Earhart e seu avião
Da esquerda para a direita, os destaques na imagem mostrariam Fred Noonan, Amelia Earhart e a aeronave | CORTESIA DO LES KINNEY/US NATIONAL ARCHIVES

Uma fotografia da década de 1930, tirada nas Ilhas Marshall, que pertencia ao Japão na ocasião, é apresentada como a prova de uma dessas antigas teorias: a de Amelia teria morrido sob custódia dos japoneses.

A imagem em preto e branco encontrada nos cofres do Arquivo Nacional dos Estados Unidos mostra um grupo de pessoas em pé em um cais e, segundo a legenda, teria sido tirada no atol Jaluit, nas Ilhas Marshall, possivelmente por um espião dos Estados Unidos.

Earhart seria a pessoa que aparece sentada de costas para a câmera, enquanto Fred Noonan, navegador de seu último voo, seria a figura na extrema esquerda da foto. No lado direito da imagem, há uma área desfocada que, em tese, mostraria o avião de Earhart.

Amelia Earhart e Fred Noonan
Mistério sobre destino de Amelia Earhart e Fred Noonan fascina historiadores | GETTY IMAGES

No entanto, pelo menos um especialista refuta essa tese, dizendo-se "espantado" que tenha tido tal repercussão. Ric Gillespie, autor do livro Finding Amelia (Procurando Amelia, em inglês) e diretor-executivo do International Group for Historic Aircraft Recovery (Tighar, na sigla em inglês), não está convencido de que seja a aviadora na cena.

"Essa foto tem convencido as pessoas. Isso me deixa impressionado. Quero dizer... Meu Deus! Olhem para essa foto. Vamos usar a cabeça por um minuto. Não tem data. Eles acreditam que seja de 1937. Ok. Se for de 1º de julho de 1937, não pode ser Amelia, porque ela ainda não tinha decolado", afirmou Gillespie.

"Se é de 1935 ou 1938, não pode ser ela... Essa foto tem que ter sido tirada dentro de uma janela de tempo muito estreita - a poucos dias de quando ela desapareceu", acrescentou.

Ele observa ainda que a imagem foi encontrada em um arquivo do serviço de inteligência da Marinha americana. Segundo ele, era "natural" que os EUA tivessem um registro de um ativo naval japonês. "E o que a legenda da foto diz? Atol Jaluit - Ilha Jaluit. Não 'Amelia Earhart em custódia japonesa'!", afirmou.

"Se esta é uma imagem de Amelia Earhart em custódia japonesa, onde estão os japoneses? Não há soldados nesta imagem. Ninguém está usando uniforme."

A foto foi divulgada pelo History Channel americano como prévia de um documentário que será exibido neste fim de semana. Se o objetivo era chamar a atenção e alavancar a audiência, parece ter funcionado.

O vídeo apresenta dois especialistas que defendem a teoria. Eles observam as medidas do tronco da mulher que alegam ser Amelia e os dentes e cabelos do homem que seria Fred.

Caçadores de mistérios e histórias

Seria um simples palpite? Afinal, Earhart aparece de costas para a câmera e é discutível o quanto fios de cabelo e dentes podem ser realmente analisados de forma confiável em uma fotografia desfocada da década de 1930. Além disso, Gillespie diz que a imagem não bate com outras fotos conhecidas da aviadora.

"A pessoa que dizem ser Amelia pode ser uma mulher branca. Mas o cabelo é muito longo para ser dela. Temos muitas fotos tiradas na véspera de sua partida. Ela decolou com o cabelo muito mais curto", explicou.

Ele acrescenta que o homem identificado como Fred Noonan não se parece, na sua opinião, com o navegador. Além disso, as roupas que eles usavam não coincidem com os trajes das imagens. "O homem está de branco. Noonan sempre usava roupas escuras. Amelia também não estava com essa camisa quando viajou. Aparentemente, os japoneses deram roupas novas para eles", disse.

"Está tudo errado", conclui. "Estou impressionado."

Acidente?

A descoberta alimenta uma das teorias existentes sobre o que aconteceu com Earhart e seu navegador.

Ela desapareceu durante tentativa de voar ao redor do globo para chegar à ilha Howland, no Pacífico, para reabastecer. A explicação oficial é que ela não encontrou a ilha, perdeu a comunicação e ficou sem combustível, caindo no oceano. Embora essa seja uma versão amplamente difundida, não há evidências - como destroços da aeronave - para sustentá-la.

Há também as teorias de que o avião de Earhart caiu nas Ilhas Marshall e também a de que ela chegou à ilha Nikumaroro, perto de Kiribati, onde morreu em um naufrágio.

Não há provas conclusivas para nenhuma dessas hipóteses - mas isso não impediu historiadores amadores e profissionais de investigá-las.

Chegou-se a especular que parte de um esqueleto encontrado em Nikumaroro, em 1940, fosse de Earhart, mas os médicos constataram, na época, que pertencia a um corpo masculino.

Gillespie, que apoia a teoria de Nikumaroro, liderou 11 expedições no Pacífico Sul para pesquisar o destino de Earhart. Ele ressalta que a ilha estava desabitada no momento em que a aviadora teria pousado lá.

Ele e sua equipe recuperaram artefatos que, segundo eles, sugerem fortemente a presença de uma mulher americana no local - incluindo uma caixa de maquiagem da década de 1930, um hidratante feminino popular nos Estados Unidos e um zíper de jaqueta.

Um mistério ainda não desvendado

Gillespie também menciona o horário e a localização das chamadas de alerta de rádio enviadas por Earhart depois que seu avião teria caído. Ele diz que as chamadas foram enviadas "noite após noite" - o que sugeriria que o avião estava em terra, não na água - porque, se os rádios estivessem molhados, não funcionariam. "Depois de seis noites, os sinais de rádio pararam", disse Gillespie à BBC.

"Acreditamos que o avião pousou no arrecife ao redor da ilha, que é plana - e seca na maré baixa. Mas a maré vai e vem... Na sexta à noite (ele acredita), o avião foi levado para o oceano pela maré. Assim, quando aviões do navio de guerra sobrevoaram a ilha uma semana depois, não avistaram nenhuma outra aeronave", completa.

O restante das buscas foi realizado em mar aberto, e nada foi encontrado. A equipe de resgate concluiu que Earhart e Noonan haviam afundado sem deixar vestígios. A conclusão do documentário, com base na fotografia das Ilhas Marshall, é que Earhart foi levada pelos japoneses, detida e morta eventualmente como prisioneira de guerra.

As Ilhas Marshall passaram da Alemanha para o Japão durante a Primeira Guerra Mundial e, antes do ataque de 1941 a Pearl Harbor, era uma importante base militar para Tóquio.

Os arquivos japoneses não têm registros de Earhart como prisioneira, mas, como muitos documentos desses arquivos se perderam, isso não prova necessariamente que a teoria esteja errada.

Ao mesmo tempo, é mais provável que a descoberta da fotografia só colabore para aumentar o mistério, em vez de resolvê-lo.


A foto desfocada que pode solucionar o antigo mistério sobre o destino de Amelia Earhart, pioneira da aviação

Read More

08 julho 2017

Episódio aconteceu depois que um homem transtornado tentou abrir a porta de saída de uma aeronave durante um voo entre Seattle, nos EUA, e Pequim, na China


Por Rita Azevedo | Exame

São Paulo — Um comissário de bordo da Delta Air Lines quebrou uma garrafa de vinho na cabeça de um passageiro. O episódio aconteceu na última quinta-feira (06), depois que um homem tentou abrir a porta de emergência da aeronave, que seguia de Seattle (Estados Unidos) para Pequim (China).

Delta Airlines
Delta Airlines: caso aconteceu na última quinta-feira (Eric Thayer/AFP/AFP)

De acordo com informações da Associated Press, o passageiro foi identificado como Joseph Daniel Hudek IV, um morador de Tampa, na Flórida, de 23 anos. O avião já estava no ar há mais de uma hora quando Hudek, que viajava na primeira classe, entrou no banheiro. Ele teria saído de lá e falado rapidamente com um dos comissários. Depois, voltou mais uma vez ao banheiro e, ao sair, se atirado na porta de emergência, tentando abri-la.

Dois comissários tentaram detê-lo, contando com a ajuda de outros passageiros. Na briga, um deles levou um soco no rosto e um passageiro foi ferido. A confusão só terminou quando um dos assistentes pegou duas garrafas de vinho e acertou na cabeça de Hudek.

O homem foi controlado e o avião voltou a Seattle. Na sexta-feira, Hudek compareceu ao Tribunal Distrital dos EUA, mas reservou-se o direito de ficar calado durante a audiência. Seu julgamento deve acontecer na próxima quinta-feira, dia 13. Se condenado, o passageiro pode receber uma sentença de até 20 anos de prisão e uma multa de 250 mil dólares.


Funcionário da Delta quebra garrafa na cabeça de passageiro

Read More

18 maio 2017

Durante 21 anos, o rei da Holanda trabalhou duas vezes por mês como copiloto em voos comerciais sem que seus passageiros soubessem.


BBC

Willem-Alexander, que assumiu o trono em 2013, revelou ao jornal holandês De Telegraaf que seu trabalho no cockpit também foi mantido em paralelo às atividades reais.


Perfil da KLM no Facebook mostrou fotos do monarca no cockpit
Perfil da KLM no Facebook mostrou fotos do monarca no cockpit | Facebook                 
"Eu acho voar algo simplesmente fantástico", disse ao jornal.

Ele afirmou que pretende continuar como copiloto, mas passará os próximos meses aprendendo a pilotar Boeings 737.

Até agora, o monarca pilotava modelos Fokker e já havia sido "piloto convidado" em alguns voos antes de ser coroado, para poder manter sua licença de piloto.

Mas o que não se sabia é que ele continuava copilotando voos comerciais incógnito, já como rei, geralmente ao lado do capitão da empresa KLM Maarten Putman.

O governo holandês afirmou, no mês passado, que Willem-Alexander já pilotou um avião Fokker 70 para o governo e para o serviço regional da KLM, Cityhopper, e que a aeronave será substituída por um 737.

Os voos da Cityhopper servem principalmente a executivos em dezenas de destinos europeus, especialmente no Reino Unido, na Alemanha e na Noruega.

Raramente reconhecido

Willem-Alexander já afirmou que, se não tivesse nascido em um palácio, teria seguido seu sonho de pilotar um avião comercial grande como o Boeing 747.

Ele declarou ao De Telegraaf que nunca mencionou seu nome nos comunicados feitos aos passageiros e raras vezes foi reconhecido usando seu uniforme e seu quepe da KLM. No entanto, admitiu que alguns passageiros chegaram a reconhecer sua voz.

"A vantagem é que eu sempre posso dar boas-vindas aos passageiros em nome do capitão e da tripulação. Então não preciso dizer meu nome."

Antes dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, a porta do cockpit dos aviões da KLM ficava destrancada, então era mais fácil para os passageiros descobrir se um membro da família real estava pilotando o avião, disse Willem-Alexander. Desde então, porém, há menos contato com a cabine.


Realeza voadora

O gosto do rei holandês por voar teria sido encorajado por sua mãe, Beatrix, que abdicou como rainha em 2013.

Mas Willem-Alexander é apenas mais um em uma longa lista de pilotos reais: 

O sultão de Brunei é conhecido por pilotar seu próprio Boeing 747; 

O príncipe Charles, da família real britânica, é piloto, assim como seus dois filhos; 

O príncipe William deixará o cargo de piloto de helicóptero-ambulância da Força Aérea Britânica no final deste ano; 

O príncipe Harry serviu no Afeganistão como copiloto de um helicóptero Apache; 

O rei Abdullah, da Jordânia, também é um piloto treinado.

'Deixar os problemas em terra'

Na entrevista ao De Telegraaf, o rei pareceu entusiasmado com seu futuro como copiloto.

"Me parece boa a ideia de voar para outros destinos algum dia, com mais passageiros e em distâncias maiores. Esse foi o motivo real de eu treinar no 737", afirmou.

Willem-Alexander também explicou que o mais importante para ele era ter um hobby no qual pudesse se concentrar completamente e que voar era seu principal modo de relaxar.

"(Como piloto), você tem um avião, passageiros e uma tripulação - e é responsável por eles. Não dá para levar seus problemas junto. Você desliga completamente por algum tempo e foca em outra coisa."

Rei da Holanda revela que tem atuado, em segredo, como copiloto em voos comerciais

Read More

10 maio 2017

Avião desembarcaria em Cumbica; cliente com conexão afirma ter chegado ao destino final 10 horas depois do previsto


O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Cerca de cinco minutos após decolar na segunda-feira, 8, o voo 1613 da Gol teve de retornar ao Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, do Recife. O incidente aconteceu por volta das 5h30, quando foi identificada uma "limitação técnica", de acordo com a companhia. Segundo o passageiro Terni Castro, de 26 anos, havia um cheiro de fumaça dentro da aeronave, cujo destino era o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. 


Voo da Gol saiu do Recife por volta das 5h20 de segunda-feira, 8
Boeing 737 da Gol | Foto:Fabio Motta - Estadão

"O avião decolou tranquilamente e começou a se estabilizar. Mas aí, com cerca de 5 ou 10 minutos, o piloto anunciou que estava retornando ao aeroporto. Ficou uma apreensão dentro da aeronave, mas, em momento algum, ela se desestabilizou", disse o jornalista pernambucano.

"Assim que o avião 'estacionou', o piloto informou que iriam fazer uma manutenção. Depois desses 20 minutos, informou que demoraria uma hora essa manutenção e que, por isso, desembarcaria todos os passageiros", relata Castro, que foi realocado em um voo de outra companhia, com destino final para Santiago, no Chile.

Após a conexão em Guarulhos, ele chegou ao destino às 2h20 desta terça-feira, 9. Pelo serviço adquirido, contudo, a previsão inicial era de desembarque às 14h40 de segunda-feira. Ele relata que outros passageiros também iriam de Cumbica para outros países, inclusive um casal de noivos em lua-de-mel, que também foi para o Chile.

Em nota, a Gol informa que o retorno do avião aconteceu por "motivos de segurança". "O pouso ocorreu normalmente, e todos os passageiros desembarcados e reacomodados em outros voos. A companhia lamenta que essas medidas causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essa visam a garantir a segurança, principal valor de sua política de gestão", apontou.

Castro afirma, contudo, que a companhia demorou para dar informações e suporte para os passageiros. "Foi um sacrifício e uma burocracia conseguir direitos básicos, como voucher, transporte e alimentação devido à demora", criticou.


Voo da Gol volta para Recife após falha técnica; passageiro relata cheiro de fumaça

Read More

Por Paula Arend Laier | Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - A companhia aérea Gol teve lucro líquido de 232,7 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 69 por cento em relação aos mesmos meses do ano passado, em um resultado que trouxe recuo do caixa, mas queda no endividamento.

Resultado de imagem para gol linhas aéreas

A dívida líquida total ajustada, excluindo aeronaves em devolução e os bônus perpétuos, alcançou 10,8 bilhões de reais, ante 11,767 bilhões no quarto trimestre de 2016, equivalente a 4,6 vezes o Ebitdar anualizado, contra 6,7 vezes no final de dezembro do ano passado.

A companhia aérea encerrou o período com cerca de 695 milhões de reais em caixa, queda de 61,7 por cento sobre o mesmo período do ano anterior. Ante o quarto trimestre, houve queda de 40 por cento no caixa.

A Gol manteve a estimativa de uma taxa de ocupação de 77 a 79 por cento neste ano, frota de 115 aeronaves e redução de 3 a 5 por cento na oferta total de assentos. A previsão da margem operacional (Ebit) em 2017 seguiu de 6 a 8 por cento.

A receita operacional líquida da companhia aérea caiu 2,5 por cento frente a igual intervalo de 2016, para 2,646 bilhões de reais, com a receita de passageiros recuando 5,8 por cento no período em razão de menor demanda.

O número de passageiros transportados caiu 8,3 por cento no primeiro trimestre, mas a taxa de ocupação subiu 2,1 pontos percentuais, a 79,6 por cento, com a maturidade da nova malha aérea, lançada em maio de 2016, que levou à redução de 13,2 por cento na disponibilidade de assentos, disse a Gol.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) recuou 31,3 por cento na mesma base de comparação, para 601,3 milhões de reais.

Em termos ajustados, o Ebitdar somou 693,5 milhões de reais, alta de 4,6 por cento, com margem de 26,2 por cento ante 24,4 por cento um ano antes.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado subiu 53,8 por cento, para 345,4 milhões de reais, com a margem avançando 4,8 pontos, para 13,1 por cento.

No começo de abril, a Gol divulgou dados preliminares sobre o resultado operacional do primeiro trimestre no qual tinha estimado que a margem Ebit do primeiro trimestre teria ficado entre 12 e 12,5 por cento.

Às 11h19, as ações da Gol recuavam 0,3 por cento na bolsa paulista, a 11,22 reais, enquanto o índice Small Caps, no qual estão listadas, avançava 1 por cento.

DESPESAS

Nos primeiros três meses do ano, a Gol teve alta de 5,3 por cento no total de despesas operacionais, para 2,393 bilhões de reais. O custo operacional por assento disponível por quilômetro (cask) aumentou 7,4 por cento, 19,91 centavos de real.

A companhia explicou que o custo total no primeiro trimestre de 2016 tinha sido menor devido ao valor positivo proveniente do retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de 'sale-leaseback' (transação financeira, onde um vende um recurso e o aluga de volta por um longo prazo) naquele trimestre.

Excluindo as despesas não recorrentes, o cask ajustado total foi de 19,14 centavos de real, declínio de 5,6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os gastos com combustível de aviação recuaram 2,8 por cento, enquanto desembolsos com comerciais e publicidade cederam 0,8 por cento e a linha de despesas com o arrendamento de aeronaves cedeu 25,4 por cento.


Gol tem queda de quase 70% no lucro líquido do 1º trimestre

Read More

08 maio 2017

Poder Aéreo

Dallas, EUA, 25 de abril de 2017 – A Embraer anunciou hoje um acordo com a Uber visando a explorar o conceito de um ecossistema – denominado Uber Elevate Network – que poderá permitir o desenvolvimento e implantação de pequenos veículos elétricos com decolagem e aterrissagem vertical (VTOLs, na sigla em inglês) para deslocamentos curtos no espaço urbano. O anúncio foi feito em Dallas, Texas, na sessão de abertura do Uber Elevate Summit.



Essa parceria preliminar é um projeto gerado pelo Centro de Inovação de Negócios da Embraer. Anunciado no mês passado, quando a empresa revelou sua intenção de promover inovações no transporte aéreo, o Centro tem sede em Melbourne, na Flórida, e equipes no Vale do Silício, Califórnia, e em Boston, Massachusetts.

“Acreditamos firmemente que é preciso explorar vários novos conceitos de negócios que podem afetar o transporte aéreo no futuro. Essa é uma oportunidade única para ajudarmos a complementar o conhecimento de transporte aéreo dessa que é uma empresa revolucionária e visionária no transporte terrestre. No exercício dessa parceria, vamos desenvolver novas tecnologias, novos produtos e novos modelos de negócios que podem gerar oportunidades para a Embraer no futuro”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, CEO da Embraer.

“Compartilhamos a visão de que a situação do transporte em regiões urbanas congestionadas está pronta para soluções inovadoras, como a aviação sob demanda. A liderança da Embraer na aviação comercial e executiva foi obtida por meio da introdução de aeronaves e serviços inovadores. Estamos confiantes de que esse nosso DNA também agregará valor a novos conceitos de transporte urbano”, disse Antonio Campello, diretor de Inovação Corporativa.

“A Embraer é a maior fabricante de jatos comerciais de até 130 assentos e um dos parceiros mais experientes da Uber neste segmento. Seu conhecimento de certificação de aeronaves com tecnologia fly-by-wire embarcadas e sua confiança de que eles podem igualmente tornar essa tecnologia acessível a aeronaves muito menores é um ingrediente essencial para o nosso sucesso”, disse Mark Moore, diretor de Engenharia de Aviação da Uber.


Embraer faz parceria para inovação com a Uber Elevate Network

Read More

Boeings 767 da Transbrasil ainda ocupam espaço no Aeroporto de Brasília


Diário do Poder


Uma cena comum chama a atenção em quem decola ou aterrissa nos principais aeroportos do país. Carcaças de aviões de companhias falidas dividem o cenário com o vaivém de aeronaves e deterioram-se com o tempo. A maioria desses aviões ainda não foi leiloada, mas alguns foram arrematados há anos e esperam ser retirados pelos novos proprietários, que alegam alto custo de transporte e mudanças nos planos de negócios como principais motivos para o atraso na remoção.

Aviões da Transbrasil em Brasília

Em pelo menos três aeroportos – Juscelino Kubitschek (em Brasília), Galeão (no Rio de Janeiro) e Cumbica (em Guarulhos) – existem aviões leiloados e não removidos dos terminais aéreos. Duas aeronaves em Brasília, quatro no Galeão e duas em Cumbica que poderiam ter sido retiradas permanecem ocupando espaço nos pátios e hangares.

No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, na capital federal, dois Boeings 767 da Transbrasil leiloados em setembro de 2013 aguardam para serem retirados. O consórcio responsável pela administração do Aeroporto de Cumbica não detalhou o modelo nem a companhia das aeronaves. Apenas informou que uma foi arrematada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e outra, por particular.

O consórcio que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, informou que existe um avião da Vasp e mais seis aeronaves antigas no local. O consórcio não deu informação sobre a companhia que detinha as demais aeronaves, mas esclareceu que nenhuma delas é da Transbrasil.

De acordo com levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), três aviões parados no Galeão ainda não foram leiloados. Os quatro restantes estão em processo de remoção.

Atrasos

De 2011 a 2015, o CNJ promoveu o programa Espaço Livre, que agilizou o leilão de 50 das 62 carcaças de aviões que jaziam em 11 aeroportos do país. Realizado em parceria com o Ministério da Defesa, o Conselho Nacional do Ministério Público, o Tribunal de Contas da União, o Tribunal de Justiça de São Paulo, o Ministério Público de São Paulo, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) e a Infraero, o mutirão conseguiu leiloar 80% das aeronaves abandonadas. Nem todas, no entanto, foram retiradas até agora.

Síndico da massa falida da Transbrasil, o advogado Gustavo Henrique Sauer diz que o conjunto do que restou da empresa recebeu o dinheiro de todos os leilões de aviões da companhia realizados até agora. Em relação às duas carcaças no aeroporto de Brasília, ele esclarece que os antigos aviões dizem respeito à massa falida da Interbrasil, empresa do mesmo grupo da Transbrasil. Ele, no entanto, explica que, após o pagamento dos leilões, cabe exclusivamente ao aeroporto e ao novo proprietário definirem um cronograma para a retirada.

Para Sauer, a falta de planejamento prolonga o abandono das carcaças de aviões e gera uma nova guerra jurídica. “Em alguns casos, quem arremata a aeronave não entende que ela foi leiloada como sucata e que não pode utilizá-la para outros fins. O proprietário então retira algumas peças e deixa a casca. Se não houver acordo, o aeroporto pode entrar na Justiça para exigir a remoção”, explica.

Dificuldades

Proprietário de um Boeing 737 da Vasp e de um Boeing 767 da Transbrasil leiloados no aeroporto de Brasília, o empresário Rogério Tokarski diz que o custo de transporte também é um entrave porque equivale, no mínimo, ao preço do avião. No caso do 737, de menor porte, ele gastou R$ 60 mil para comprar a aeronave e mais R$ 60 mil para transportá-la a um haras na região rural de Planaltina (DF), a 70 quilômetros da capital federal.

“É preciso três carretas para transportar o avião: uma para cada asa e outra para o charuto [corpo da aeronave]. Além disso, tem o guindaste para fazer a desmontagem e as taxas para o Departamento de Estradas e Rodagem, pelo transporte da carga especial, para a companhia de energia se for necessário desligar fiações de eletricidade”, justifica.

Em relação ao avião da Transbrasil, comprado por cerca de R$ 90 mil, Tokarski diz que pediu à Inframérica, consórcio que administra o Aeroporto Juscelino Kubitschek, um tempo adicional para retirar a aeronave. O empresário pretende transformar a carcaça em um espaço turístico, mas explica que a necessidade de um plano de negócios viável e de encontrar um local lucrativo adiou a remoção. A reportagem não conseguiu localizar o dono do outro avião da Transbrasil que ocupa o pátio do aeroporto de Brasília. (ABr)

Aviões não leiloados

Segundo o levantamento do CNJ, existem 12 aviões não leiloados nos aeroportos brasileiros. Desse total, sete estão no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, três no Galeão, um no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) e um no Aeroporto Antônio João, em Campo Grande.


Aeroportos ainda mantêm carcaças de aviões leiloados no pátio

Read More

Ludmilla Souza | Agência Brasil

A regulamentação da operação civil de aeronaves remotamente pilotadas, os drones, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), vai dar mais segurança para a operação dos equipamentos, segundo técnicos ouvidos pela Agência Brasil. 


Imagem relacionada

Entre as normas, está a proibição da utilização dos equipamentos a menos de 30 metros de pessoas sem autorização, com exceção de operações de segurança pública ou defesa civil.

O diretor comercial de uma produtora de imagens aéreas e fotografia Ramiro Simões disse que a regulamentação veio em boa hora e que a maioria das pessoas que trabalham com drones já seguem as regras. “A distância de 30 metros é mais uma regra de segurança do que uma restrição do segmento.”

“Pela falta de regras o setor sofria com grandes deficiências, uma delas não deixava que a gente obtivesse um seguro de drone, por exemplo, e agora o setor de seguradora já está voltado para esses seguros, o que para nós é fundamental”, acrescentou.

O sócio-proprietário de outra empresa que realiza filmagens com drones Ricardo Souza disse que também já segue as regras há algum tempo. “Só faço [filmagem com drones] em ambientes abertos. Mas se preciso fazer o take próximo aos noivos, por exemplo, já tenho a anuência deles. Se tem convidados, acho que será uma questão de se fixar um aviso de modo que assim conseguiremos fazer a filmagem, seria uma anuência de forma geral”, sugeriu.

Segundo Souza, a restrição de 30 metros não inviabiliza o trabalho de filmagem com os drones. “Posso fazer com distância maior do que essa, consigo fazer o voo e as captações sem estar próximo das pessoas e enquadrar bem qualquer tipo de imagem a mais de 30 metros, então acho que a nova regra não inviabilizam [as filmagens].”

Além de eventos, como festas e shows, os drones também têm sido muito utilizados em serviços de manutenção e segurança patrimonial. Gerente técnico de uma empresa do setor, Renato Rosseto disse que a regulamentação também vai dar mais segurança para esse tipo de uso do equipamento. “Quando falamos de manutenção industrial, [com o uso do drone] teremos redução de riscos quando equipes vão fazer determinadas inspeções técnicas em áreas perigosas. E na segurança patrimonial e eletrônica, que também são associadas à questão da segurança das pessoas, poderemos evitar eventuais delitos.”

Fiscalização

O superintendente de Aeronavegabilidade da Anac, Roberto Honorato, disse que o estabelecimento de regras para a operação de drones foi pensado para garantir a segurança de pessoas e bens e que o cumprimento será fiscalizado.

“A fiscalização entra no programa de vigilância da Anac e também as denúncias serão tratadas pelo órgão. As forças de segurança pública também podem atuar, tendo em vista que algumas condutas podem ser contravenção penal ou crime. Com relação às penas, elas podem variar desde sanções administrativas, como multa, ou responsabilização penal”, destacou o superintendente durante workshop promovido pela agência em São Paulo para apresentar as regras.

Outros órgãos também poderão atuar na fiscalização do uso de drones, de acordo com suas competências, como a utilização do espaço aéreo, feita pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e de radiofrequência, feita pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).


Regras da Anac trarão mais segurança à operação de drones, dizem técnicos

Read More

O fim da franquia de bagagem era um pedido antigo do setor aéreo


Beth Moreira | O Estado de S.Paulo

A Azul informou nesta quarta-feira, 2, que, a partir de 1.º de junho, começará a dar descontos de até 30% para passageiros que partirem do aeroporto de Viracopos, em Campinas, e que não despacharem bagagens. A nova tarifa, batizada de “Azul”, passará a ser oferecida em voos com origem em outras cidades gradativamente.


Imagem relacionada
foto:Mario Roberto Duran Ortiz/Wikimedia

Os descontos foram a opção adotada pela empresa após a liberação, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da cobrança das bagagens despachadas. A norma da agência reguladora autorizando a tarifação de malas está em vigor desde o último sábado, depois que a Justiça Federal no Ceará derrubou uma liminar que proibia a cobrança.

A Azul manterá uma categoria de passagens – a “Mais Azul” – com a prática tarifária atual, que permite ao consumidor despachar uma mala de até 23 quilos em voos nacionais. O cliente que optar pela “Azul”, que tem o desconto, poderá incluir uma bagagem caso mude de ideia, pagando R$ 30.

Desde que a liminar foi derrubada, apenas a Azul anunciou sua nova política tarifária. Antes de a cobrança ser proibida, a Gol havia informado que taxaria em R$ 30 a primeira unidade de bagagem para o cliente que optasse pela tarifa “Light”, mais barata do que as que incluem mala. Na Latam, o preço anunciado era de R$ 50, mas não havia data definida para o início da cobrança.

O fim da franquia de bagagem era um pedido antigo do setor aéreo. As empresas argumentam que a medida aproxima as normas brasileiras das internacionais e garante passagens mais baratas para os que não despacharem malas.

Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entretanto, a extinção da franquia não beneficia o cliente. Já de acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ela é ilegal. No início de março, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, disse que, liberando a cobrança, a Anac age em favor das companhias aéreas e contra o consumidor.



Azul inicia desconto para ‘sem bagagem’ em junho

Read More

Header Ads

Copyright © Aeronauta | Designed With By Blogger Templates
Scroll To Top