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09 setembro 2018

3 pessoas sobreviveram e 2 pessoas ainda estão desaparecidas; médico italiano que sobreviveu está em estado crítico e foi submetido a cirurgia.


Reuters

Ao menos 17 pessoas morreram no Sudão do Sul neste domingo (9) após um pequeno avião transportando passageiros do Aeroporto Internacional de Juba para a cidade de Yirol cair, informou o ministro de Informação do país, Taban Abel.

Resultado de imagem para Avião cai e deixa 17 mortos no Sudão do Sul
Reprodução

"O avião caiu, matou 17 pessoas e temos três sobreviventes", afirma Abel. O avião transportava 22 pessoas, e duas ainda estão desaparecidas.

Um dos sobreviventes, um médico italiano que trabalha com uma ONG, está em estado crítico e foi submetido a uma cirurgia no Hospital Yirol, segundo o ministro.

Um dos sobreviventes, um médico italiano que trabalha com uma ONG, está em estado crítico e foi submetido a uma cirurgia no Hospital Yirol, seo ministro.

Acidentes recorrentes

Vários acidentes ocorreram no Sudão do Sul, país devastado pela guerra, nos últimos anos.

Em 2017, quatro passageiros ficaram feridos após o mau tempo fazer com que um avião colidisse com um caminhão de bombeiros ao aterrissar e explodisse em chamas.

Em 2015, dezenas de pessoas morreram após um avião cargueiro russo com passageiros a bordo cair depois de decolar do aeroporto de Juba.

Avião cai e deixa 17 mortos no Sudão do Sul

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08 setembro 2018

A Embraer se desfez do seu antigo caça Hawker Hunter T72, matrícula PP-XHH, que era usado como avião paquera ou “chase plane”.


Poder Aéreo

O avião foi vendido à Hawker Hunter Aviation (HHA) por um preço não divulgado. O transporte da aeronave até o Reino Unido foi feito pela Redcliffe International.

Hawker Hunter da Embraer
Hawker Hunter da Embraer

Os aviões paquera são usados para acompanhar o voo de teste de outras aeronaves, auxiliando e fazendo imagens para análise posterior.

O caça, usado pela Força Aérea Chilena de 1971 a 1995, foi adquirido pela Embraer no ano 2001.

O Hawker Hunter foi desenvolvido durante o final dos anos 40 e inícios de 50. Prestou serviço na Força Aérea Real e na Marinha Real Britânica, e foi o caça a jato que por mais tempo serviu nas fileiras britânicas.

Foi usado para combate aéreo, como caça-bombardeiro e em missões de reconhecimento aéreo. Com 1.972 unidades produzidas, a aeronave foi exportada para diversos países.


Embraer vende seu caça Hawker Hunter ‘paquera’

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07 setembro 2018

A Agência Nacional contra o Crime do Reino Unido (NCA) e o Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) investigam o roubo de dados sofrido pela companhia aérea britânica British Airways (BA), informou nesta sexta-feira o Governo britânico.


EFE

Um porta-voz do Executivo da primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou que ambos organismos estão "trabalhando para entender o que aconteceu".


EFE/Andy Rain
EFE/Andy Rain

A BA denunciou na quinta-feira o roubo de dados pessoais e financeiros de seus clientes através de 380 mil operações com cartões de crédito realizadas em seu site e aplicativo.

O 'roubo' aconteceu entre 21h58 GMT de 21 de agosto até 20h45 GMT de 5 de setembro e a companhia aérea, pertencente ao grupo IAG, recomendou aos afetados ligar para suas entidades bancárias.

"Tivemos acesso aos relatórios e estamos trabalhando para compreender melhor o incidente e como afetou os clientes", afirmou hoje a fonte governamental.

Por sua vez, o presidente da companhia, Alex Cruz, pediu hoje desculpas pelo que qualificou de uma "sofisticada violação" de seus sistemas de segurança e prometeu compensação aos afetados.

Em entrevista à emissora "BBC", Cruz indicou que os 'hackers' perpetraram um "malicioso ataque criminoso" em seu site.

"Nos comprometemos a trabalhar com qualquer cliente que tenha sido afetado financeiramente por este ataque e os compensaremos por qualquer dificuldade financeira que possam ter sofrido", acrescentou.

"Atualmente, nosso principal propósito é ligar para todos os clientes que realizaram as transações afetadas para assegurar que entraram em contato com seus bancos ou provedores de cartões de crédito para que possam seguir as instruções", especificou o diretor.

A BA adquiriu nesta sexta-feira espaços publicitários em jornais britânicos para expressar suas desculpas pelo ocorrido.

De acordo com a nova regulação europeu em matéria de proteção de dados (GDPR, por sua sigla em inglês), a multa máxima pelo vazamento de dados passa de 17 milhões de libras (19 milhões de euros) ou 4% do faturamento total da empresa, o que conta é a maior das duas quantidades.

Em 2017, a BA recebeu ingressos de 12,2 bilhões de libras (13,6 bilhões de euros), por isso que a companhia aérea poderia enfrentar uma multa de até 500 milhões de libras (559 milhões de euros) se o Escritório do Comissário de Informação britânica (ICO, em inglês) decidir tomar medidas.

Agência Nacional contra o Crime investiga roubo de dados da British Airways

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07 agosto 2018

Norwegian é a terceira maior companhia 'low cost' da Europa. Pedido para voar para o Brasil foi feito em julho. Expectativa no mercado é que operação comece com rota Londres-SP ou Londres-Rio.


Por Laís Lis | G1 — Brasília

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a empresa áerea Norwegian Air a operar voos internacionais entre Brasil e Europa.

Aviões da Norwegian Air no aeroporto de Estocolmo, na Suécia, em março de 2015. — Foto: Reuters/Johan Nilsson/TT News Agency/File Photo
Aviões da Norwegian Air no aeroporto de Estocolmo, na Suécia, em março de 2015. — Foto: Reuters/Johan Nilsson/TT News Agency/File Photo

A Norwegian é a terceira maior entre as empresas aéreas de baixo custo a Europa, conhecidas como "low cost".

A autorização será publicada nesta terça-feira (8) no "Diário Oficial da União". A Norwegian será primeira empresa "low cost" a receber autorização para operar voos regulares no Brasil.

Com a autorização, a empresa poderá registrar as rotas que pretende operar e iniciar a venda de bilhetes aéreos.

No mercado aéreo, a expectativa é que a empresa inicie a operação com um voo entre Londres e São Paulo ou entre Londres e Rio de Janeiro.


Norwegian Air é primeira aérea de baixo custo autorizada pela Anac a fazer voos entre Brasil e Europa

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01 agosto 2018

Ashley Garcia filmava decolagem em meio à chuva quando registrou acidente; imagens mostram também choro, gritos e avião em chamas. Apenas 22 pessoas continuam internadas; voo tinha 103 a bordo.


Por G1

Ashley Garcia, uma das passageiras do avião da Aeroméxico que sofreu um acidente em Durango, na terça-feira (31), registrou cenas que mostram o pânico a bordo. Ela filmava a decolagem, sob mau tempo, e logo as imagens trêmulas revelam o acidente.


Bombeiros apagam chamas do avião da Aeroméxico acidentado perto do aeroporto de Durango, na terça-feira (31) (Foto: Proteccion Civil Durango/via Reuters)
Bombeiros apagam chamas do avião da Aeroméxico acidentado perto do aeroporto de Durango, na terça-feira (31) (Foto: Proteccion Civil Durango/via Reuters)

Após um corte, é possível ver os passageiros do voo AM 2431 já fora do avião, assustados, e são ouvidos gritos e o choro de crianças. Garcia filmou também a aeronave, a essa altura já em chamas.

Apenas 22 dos mais de 80 feridos que passaram por hospitais após o acidente continuam internados nesta quarta-feira, de acordo com o diretor geral de Proteção Civil da Secretaria de Governo do México, Ricardo de la Cruz.

Ainda segundo ele, alguns estão apenas em observação e devem ter alta até a manhã de quinta-feira. As duas pessoas em estado mais grave - mas sem risco de vida e estáveis - são uma menina, que teve 25% do corpo queimado, e o piloto, Carlos Galván Mayrán, de 38 anos. Submetido a uma cirurgia na coluna cervical, ele está consciente e com prognóstico de recuperação total.

O avião atravessou a pista quando tentava decolar, com destino à Cidade do México, por volta das 18h10 (horário de Brasília), com 103 pessoas a bordo. Entre os 99 passageiros havia 88 adultos, nove crianças e dois bebês. A tripulação era composta por Mayrán, pelo primeiro oficial Daniel Dardon e pelas comissárias Samantha Hernández e Brenda Zaval.

Em uma entrevista coletiva nesta quarta, de la Cruz esclareceu que muitos dos passageiros que inicialmente apareciam como estrangeiros na verdade têm dupla cidadania e também são mexicanos.

Os únicos passageiros que não são mexicanos são da Espanha, Colômbia e Estados Unidos, e as autoridades do México estão trabalhando com as embaixadas desses países para fornecer novos documentos para eles, já que todos os pertences dos que estavam a bordo foram destruídos, informou.

Mau tempo

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas. De acordo com o diretor-executivo da Aeroméxico, Andrés Conesa, as duas caixas-pretas do avião foram recuperadas intactas e serão analisadas, mas a investigação pode durar meses.

As autoridades ainda não apontaram hipóteses, embora o governador de Durango, José Aispuro, tenha dito que o mau tempo certamente contribuiu.

Muitos dos passageiros confirmaram que fortes ventos e uma chuva de granizo pareciam balançar a aeronave no momento da decolagem.

Em entrevista de um hospital à NBC News, a passageira Dorelia Rivera, que mora nos EUA, relatou o tempo ruim: "Nós decolamos, estava chovendo e, honestamente, pensei: 'Por que raios estamos decolando?'. Em poucos minutos o avião começou a tremer. Ouvimos um grande barulho atrás de nós e a próxima coisa que sabemos é que começou a sair fumaça e fogo", disse a sobrevivente, que teve queimaduras e fraturas.

O norte-americano Alberto Herrera, de 35 anos, contou à Associated Press que a chuva parecia fraca a princípio, mas se intensificou rapidamente e que granizo atingiu o avião justamente quando o piloto acelerou para iniciar a decolagem.

“Estávamos sentados no avião, havia um pouco de garoa, mas nada para se preocupar. Era apenas uma pequena chuva leve, super leve, mal batia nas janelas”, afirmou. “Mas começamos a ganhar velocidade e assim que começamos a decolar, de repente, o avião começou a ter problemas e foi atingido por granizo”, acrescentou.

Quanto mais entramos na tempestade, mais pesado o granizo chegava e mais vento nos atingia

“Então, de repente, o avião começou a balançar e começou a se agitar seriamente, se movimentando muito e depois batendo no chão”, disse ele. “Nós derrapamos e batemos uma segunda vez e vimos as chamas. ... e foi tipo "Isso pode ser ruim".

Por instinto, Herrera diz que se preparou para o impacto e gritou para os outros fazerem o mesmo.

A maioria dos passageiros não precisou de ajuda e todos conseguiram sair rapidamente do avião antes que o fogo se espalhasse, o que contribuiu para que muitos tivessem apenas ferimentos leves.

A baixa altitude da aeronave e a habilidade do piloto, segundo Herrera, contribuíram para que a gravidade não fosse maior. "O piloto teve que executar uma manobra corretamente e então nós atingimos a tempestade em seu pico enquanto estávamos subindo, e não enquanto estávamos no ar", disse.


Vídeo gravado por passageira mostra pânico em acidente com avião da Aeroméxico (VIDEO)

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Os passageiros do avião que caiu no México conseguiram se salvar devido ao fato de que a aeronave não chegou a alcançar alta velocidade, acredita Viktor Galenko do Conselho de Especialistas Interdepartamental.


Sputnik

Nesta terça-feira (31), um avião Embraer 190 da empresa aérea Aeroméxico, que transportava 97 passageiros e 4 tripulantes, sofreu um acidente no estado mexicano de Durango.


Pessoas no local do acidente do avião mexicano na área de Durango
Embraer 190 da AeroMéxico acidentado © AP Photo / Red Cross Durango

De acordo com o governador do Estado de Durango, José Aispuro, depois de decolar, a aeronave foi afetada por uma forte corrente de vento, que a fez perder altitude dramaticamente, acabando por roçar o solo com a asa esquerda e por perder dois motores.

Felizmente, o acidente não provocou mortos. Aproximadamente 80 pessoas ficaram feridas.

"O avião entrou em um forte fluxo descendente na zona de precipitações. Trata-se de um fenômeno meteorológico raro", assinalou Galenko em entrevista à Sputnik.

De acordo com o analista, tal tipo de eventos é impossível de ser previsto.

"Naquele momento, na área do aeroporto havia vento fraco no solo, mas também uma forte tempestade", acrescentou o interlocutor da agência.

Segundo ele, naquele momento a tripulação foi incapaz de empreender alguma ação, mas os passageiros se salvaram graças à altitude relativamente baixa em que a aeronave seguia.

"Depois de decolar, o avião não ganhou uma atitude muito alta por estar totalmente lotado", assinalou Galenko.

Especialista russo aponta o que salvou passageiros do avião mexicano acidentado

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Ação rápida dos bombeiros da Infraero e a presença de uma equipe médica no helicóptero Águia nas proximidades do acidente foram cruciais para o socorro aos sobreviventes.


Por Glauco Araújo e Ricardo Gallo | G1 SP, São Paulo

Na noite deste domingo (29), um avião que decolou de Videira (SC) caiu no aeroporto Campo de Marte, Zona Norte de São Paulo, deixando seis feridos e um morto. Por conta da explosão provocada pelo impacto da aeronave com o chão, imaginava-se que não haveriam sobreviventes.

Brigadistas fazem rescaldo após explosão de aeronave no Campo de Marte em São Paulo neste domingo (29) (Foto: Leonardo Benassatto/Reuters)
Brigadistas fazem rescaldo após explosão de aeronave no Campo de Marte em São Paulo neste domingo (29) (Foto: Leonardo Benassatto/Reuters)

A ação rápida dos bombeiros da Infraero, que evitou a explosão do tanque de combustível do avião, e a presença de uma equipe médica do Grupo de Resgate e Atenção à Urgência e Emergência (GRAU), que estava no helicóptero Águia da Polícia Militar nas proximidades do acidente, foram cruciais para o socorro aos sobreviventes.

O G1 conversou com Fábio Romero, chefe dos bombeiros da Infraero no Campo de Marte. Ele contou como foi a ação para conter o incêndio, resfriar a fuselagem e retirar as vítimas dos destroços.

A reportagem do G1 também falou com o médico Iuri Tamasauskas. Ele estava no helicóptero Águia da PM e foi o responsável pelo primeiro atendimento médico que as vítimas receberam e pelo envio delas para os hospitais. Tamasauskas foi quem constatou a morte do piloto Antonio Traversi.

Veja o passo a passo do resgate:
  • O piloto do avião já havia relatado problema no trem de pouso e tentou pousar por três vezes. Equipe de bombeiros da Infraero ficou de sobreaviso e, por isso, chegou aos destroços cerca de 15 segundos após a queda e a explosão da aeronave.
  • Cinco vítimas saíram rapidamente da aeronave. Elas estavam conscientes, andando de um lado para o outro, feridas e desorientadas, segundo o bombeiro Fábio Romero.
  • Ao mesmo tempo, bombeiros jogavam espuma para conter as chamas e resfriar a aeronave, principalmente as asas, que é onde ficam os tanques de combustível do avião.
  • A equipe do GRAU conseguiu liberação da torre de controle para fazer o pouso do helicóptero Águia, pois a pista estava fechada para as manobras de pouso do avião que caiu.
  • O médico Iuri Tamasauskas, acompanhado de dois enfermeiros, um piloto e um co-piloto, ficam à disposição para atuar no resgate de possíveis vítimas do acidente. Naquele momento, eles não tinham a confirmação de sobreviventes.
  • Minutos depois, a torre de controle acionou a equipe aeromédica, que seguiu até os destroços em uma viatura.
  • Bombeiros atuavam na retirada das duas vítimas que estavam presas nas ferragens.
  • Tamasauskas fez a triagem imediata das vítimas, identificou cada uma, fez coleta de sinais vitais, usou oxigênio e as imobilizou.
  • Os sobrevientes foram isolados em uma área apenas para eles. Tamasauskas acionou o Cobom, pedindo reforço de Unidades de Resgate e ambulâncias do SAMU.
  • As cinco vítimas seguiram para os hospitais mais próximos de Campo de Marte.
  • Bombeiros tiraram a sexta vítima sobrevivente. Enquanto ele foi estabilizado, o piloto Antonio Traversi foi retirado dos destroços e a morte dele foi constatada por Tamasauskas.
  • A sexta vítima foi levada no helicóptero Águia da PM, acompanhado por Tamasauskas e a equipe, até o Hospital das Clínicas.
  • O avião King Air C90 PP-SZN decolou de Videira (SC) por volta de 16h20 e se acidentou pouco depois das 18h, segundo a Infraero, que administra o Campo de Marte, dedicado à aviação executiva.
  • Bombeiros da Infraero e funcionários do Campo de Marte disseram que o avião havia tentado pousar, mas o piloto não tinha certeza de que o trem de pouso estava baixado.
  • Piloto sobrevoou a pista para que a torre de controle confirmasse, visualmente, que o trem de pouso estava ativado.
  • Depois, fez uma tentativa de pouso e arremeteu. Bombeiros informaram que o piloto testou a firmeza do trem de pouso e arremeteu.
  • O acidente aconteceu na terceira tentativa de pouso.
  • A aeronave estava a 108 metros em relação à pista do Campo de Marte, a uma velocidade de 274 km/h, de acordo com o site de monitoramento de voos Flightradar24.
  • As circunstâncias do acidente estão sob investigação do Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB).

Veja quem são as vítimas:

Antonio Traversi - era o piloto da aeronave e da Videplast há pelos menos 18 anos e tinha mais de cinco mil horas de voo. Segundo os bombeiros, ele morreu no acidente;

Nereu Denardi - sócio da Videplast. Foi socorrido e levado ao Hospital do Mandaqui. Ele está internado no Hospital Albert Einstein, que não divulga detalhes sobre o estado de saúde da vítima;

Geraldo Denardi - sócio da Videplast e irmão de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e, segundo a família, está consciente; assessoria do centro médico diz que ele está estável, sem previsão de alta hospitalar;

Enzo - tem 17 anos e é filho de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e, segundo a família, está consciente; assessoria do centro médico diz que ele está estável, sem previsão de alta hospitalar;

Aguinaldo Nunes - coordenador da Videplast. Foi socorrido e levado para o Hospital São Camilo. Ele recebeu alta na tarde desta terça-feira, depois que o boletim médico informou, pela manhã, que ele apresentava quadro estável;

Agnaldo Crippa - gerente da Videplast. Foi socorrido no HSANP; internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital com estado clínico estável, mas ainda sob "vigilância criteriosa", segundo o hospital. Nesta terça-feira, ele passou por "extubação com sucesso", ainda segundo o HSANP;

Benê Souza - foi socorrido e levado para o Hospital das Clínicas; o estado de saúde dele é estável, mas ainda sem previsão de alta.

Como seis passageiros do avião que caiu no Campo de Marte sobreviveram: veja o passo a passo do resgate

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31 julho 2018

Aeronave da Aeroméxico, modelo Embraer 190, tinha como destino a Cidade do México. Perícia trabalha para indicar as causas do acidente.


Por G1

Um avião da Aeroméxico, modelo Embraer 190, sofreu um acidente nesta terça-feira (31) logo após decolar no Aeroporto Internacional Guadalupe Victoria, em Durango, no norte do México. A maioria dos seus 103 ocupantes ficaram feridos, mas todos sobreviveram.

Acidente com avião da Aeroméxico  (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)
Acidente com avião da Aeroméxico (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)

O voo AM2431, que tinha como destino a Cidade do México, caiu por volta das 18h09, no horário de Brasília. O governador do estado de Durango, Jose Aispuro, disse a jornalistas que o piloto tentou abortar a decolagem, mas que foi tarde demais. A aeronave, que transportava 99 passageiros e 4 tripulantes, caiu logo depois do fim da pista.

A perícia trabalha para indicar as causas da queda. O Grupo Aeroportuario Centro Norte, responsável pelo aeroporto, disse que uma análise preliminar aponta que o mau tempo provocou o acidente. A aeronave decolou durante uma forte tempestade de granizo e teria sido forçada a tentar um pouso de emergência.

Feridos

Autoridades ligadas ao serviço de segurança locais disseram que 85 pessoas ficaram feridas. A agência Reuters afirma que duas estão em estado crítico. Já a Efe, citando o porta-voz da Secretaria de Saúde do estado de Durango, Fernando Ros, diz que 12 deles em estado crítico. A Associated Press afirma que 49 feridos estão hospitalizados.

O diretor da companhia Aeroméxico, Andrés Conesa, afirmou na terça que no avião da Embraer, fabricado em 2008, viajavam 88 adultos e 11 crianças, entre elas, incluindo dois bebês com menos de 1 ano, além dos quatro tripulantes, dois pilotos e duas aeromoças.

Conesa atribuiu à “ação oportuna de tripulantes e passageiros" o fato do acidente não ter deixado mortos. O diretor afirmou ainda que a Aeroméxico colabora com as autoridades para determinar as causas do acidente e que, por enquanto, a prioridade da companhia é atender os passageiros e tripulantes.

Embraer

O avião modelo Embraer 190 foi fabricado no Brasil em 2008 e tem capacidade para 100 passageiros. A viagem de Durango até Cidade do México deveria levar cerca de uma hora e 20 minutos. O avião com a matrícula XA-GAL fazia o seu quinto voo na terça-feira, todos partindo ou voltando para a Cidade do México. A companhia aérea operava o avião desde 2014.

Em nota, a Embraer afirmou lamentar o acidente. "A Empresa já se colocou à disposição das autoridades aeronáuticas para auxiliar nas investigações e uma equipe de técnicos da Embraer prepara-se para deslocar-se para o local do acidente", disse.

Resgate dos feridos

O governador do estado de Durango, José Aispuro, disse, pelo Twitter, que solicitou equipes de segurança e de emergência para prestar atendimento no local do acidente. Em entrevista à imprensa local, Aispuro relacionou o acidente com uma tempestade que caía na região, corroborando com a versão apresentada pela administração do aeroporto.

O jornalista Luis Ernesto Lozano, do Canal 10 Durango, postou em seu perfil no Twitter fotos que mostram fumaça que seria do avião acidentado.

Também pelo Twitter, outros jornalistas e moradores da região registraram o incêndio no avião. Segundo pessoas que estavam no local, chovia forte em Durango no momento do acidente.

Avião da Aeroméxico cai em Durango, no México

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30 julho 2018

Após um excelente desempenho no Farnborough Airshow, no Reino Unido, no qual a Embraer assinou contratos para novas encomendas de aeronaves, o E190-E2, jato de nova geração da Embraer, visitou a África para uma turnê continental.


Poder Aéreo

Johannesburgo, África do Sul – A aeronave visitou seis países da região: Argélia, Marrocos, Quênia, Gana, Ilhas Maurício e África do Sul. A cada parada, o jato de passageiros mais silencioso e eficiente do mundo atraiu a atenção da comunidade de aviação local e da imprensa, realizando voos de demonstração para exibir suas capacidades.

E190-E2 Shark
E190-E2 Shark

“A estreia do E190-E2 na África foi uma excelente oportunidade para a Embraer demonstrar todo o potencial desta aeronave que estabelece novos padrões de eficiência para as companhias aéreas, bem como de conforto para seus passageiros”, disse Raul Villaron, Diretor de Vendas para Oriente Médio e África da Embraer Aviação Comercial. “O E190-E2 reduz o consumo de combustível em mais de 17% e é perfeitamente adequado para operar em ambientes com altas temperaturas e condições adversas. Algumas das companhias aéreas para as quais apresentamos a aeronave já são operadoras dos modelos de E-Jets e estão ansiosas para saber mais sobre o E2.”

A expectativa é que o mercado de transporte aéreo da África, medido por RPKs (receita de passageiros por quilometro) deverá crescer 4,8% nos próximos 20 anos, prevendo um aumento de 270 milhões de passageiros por ano para um mercado total de 400 milhões de passageiros. Alguns países se destacam entre os que mais crescem no mundo, superando a média do continente e atingindo uma taxa de crescimento de mais de 7,2% ao ano.

O lançamento do novo “Single African Air Market” e sua consequente atenuação de barreiras criarão um ambiente que proporcionará ainda mais crescimento para muitos setores na África, expandindo o turismo e o comércio. A inclusão de voos sem paradas e frequências permitirá aos países construírem uma indústria aeronáutica mais conectada e eficiente.

Além de novas perspectivas de mercado, há também oportunidades para adequar a capacidade da aeronave à demanda do mercado. Atualmente, a maior parte da capacidade de assentos na África está concentrada no segmento acima de 150 assentos. No entanto, 70% do mercado de voos intra-regionais e domésticos operados por aeronaves de corredor único tem, em média, menos de 130 passageiros em cada voo. Isso resulta em uma taxa média de ocupação de 60%, ainda longe da média global. Outro impacto na implantação de grandes aeronaves de corredor único em rotas de menor tráfego é o baixo número de frequência: quase 70% das rotas intra-africanas possuem menos de um voo por dia.

“Para responder às necessidades da África por aeronaves de tamanho adequado, a prioridade da Embraer é continuar aumentando a base de clientes no continente e esse crescimento virá com os E-Jets – atuais e os novos E2 – bem como com as frotas de E-Jets e ERJs usados”, complementa Villaron.

Nos últimos 10 anos, a Embraer cresceu consideravelmente na África, passando de uma frota de cerca de 40 aeronaves, composta principalmente por turboélices, para mais de 150 aviões, principalmente jatos, operados por mais de 50 companhias em todo o continente – tendência que espera manter durante os próximos anos com a chegada da família E2. Esse crescimento é resultado do comprometimento da Embraer com a região e o desempenho de suas aeronaves de tamanho adequado e altamente eficientes que atendem ao segmento de até 150 assentos.

Durante o Farnborough Airshow 2018, a Embraer anunciou o mais novo cliente africano: a Mauritania Airlines assinou um pedido firme para dois jatos E175, configurados para 76 assentos, como parte do seu programa de modernização de frota. Os novos E175s irão substituir algumas aeronaves mais antigas de corredor único e complementar a frota mais jovem. As entregas serão realizadas em 2019.

A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos. A companhia possui 100 clientes por todo o mundo operando aeronaves das famílias ERJ e E-Jets. Desde que entrou em operação, a família de E-Jets recebeu mais de 1.800 pedidos e mais de 1.400 aeronaves foram entregues, redefinindo o conceito tradicional de aeronave regional. Atualmente, os E-Jets fazem parte da frota de mais de 70 clientes em 50 países. Esta versátil família de 70 a 150 assentos voa com companhias aéreas de baixo custo, bem como operadoras regionais e de linha principal.

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

Jato E190-E2 ‘Shark’ finaliza turnê pela África

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Procuradoria do Estado entrou com representação do TCU para suspender processo de privatização em conjunto com o Aeroporto de Macaé (RJ)


Geraldo Campos Jr. | Gazeta

A proposta de concessão à iniciativa privada não leva em conta o novo Aeroporto de Vitória, inaugurado em março, ela considera o terminal antigo. Essa é a avaliação do governo do Estado, que enviou nesta segunda-feira (30) uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para suspender o trâmite da concessão conjunta com o Aeroporto de Macaé (RJ).

Aeroporto de Vitória: concessão em bloco com Macaé
Aeroporto de Vitória: concessão em bloco com Macaé | Foto de: Foto: Fernando Madeira

Segundo análise da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), os estudos para a concessão foram feitos antes da inauguração do novo terminal. Com isso, os investimentos previstos estão defasados e a maioria deles já desnecessários.

"Todas as obras iniciais apontadas como necessárias na verdade já foram feitas, então o operador, nos primeiros anos de concessão, não teria que fazer nada. Os investimentos previstos só com ampliação, estimados pelo governo federal em R$ 121 milhões, na verdade seriam de cerca de R$ 30 milhões", afirma o procurador-geral, Alexandre Nogueira Alves.

Na avaliação do procurador, ao usar o aeroporto antigo como parâmetro, o governo federal tenta maquiar os números de investimentos no terminal capixaba para parecer que são próximos aos investimentos previstos Macaé.

Entre as obras já feitas que a União exige no processo estão as áreas de segurança de pistas, adequações do terminal, e área de tratamento de resíduos.

Além da representação no TCU, que questiona a inviabilidade econômica da concessão conjunta e o plano de exploração do Aeroporto de Vitória, a PGE também já estuda ingressar com ação na Justiça para barrar o processo.

Proposta de concessão do aeroporto foi feita com base no terminal antigo, diz governo

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Em ação rápida, bombeiros conseguiram resfriar a fuselagem depois. Piloto morreu no acidente


Por Glauco Araújo | G1 SP

As vítimas que sobreviveram ao acidente com um avião bimotor no Campo de Marte, neste domingo (29), não sofreram queimaduras porque o tanque de combustível, que fica na asa, não explodiu, segundo o chefe dos bombeiros da Infraero, no Campo de Marte, Fábio Romero. Cinco passageiros saíram do avião e ficaram andando em volta da aeronave.

Resultado de imagem para acidente campo de marte
Reprodução/TV Globo

O piloto Antonio Traversi, que morreu no acidente, declarou emergência antes de cair.

Vídeos registraram o acidente.

"Quando a aeronave tocou o solo ela deixou um rastro de uns 50 metros entre combustível e destroços, as labaredas de fogo ficaram nesse rastro. A nossa ação foi muito rápida e com isso não deu tempo de explodir as asas, onde o combustível é armazenado. Com essa ação rápida a gente conseguiu resfriar a fuselagem e combatemos o incêndio para não ter a explosão, disse Fábio Romero, chefe dos bombeiros da Infraero, no Campo de Marte.

Ele disse que recebeu um chamado da torre de controle informando da aproximação de um avião com problemas no trem de pouso. "Por protocolo, em qualquer pouso já ficamos posicionados na pista. A aeronave passou uma vez para a gente ver se o trem de pouso estava abaixado e estava abaixado."

Romero disse ainda que a aeronave passou uma segunda vez, em baixa altitude, para testar o trem de pouso. "O piloto tocou na pista para ver se o trem estava ok e arremeteu com ele travado. Na terceira vez a aeronave veio para a pista e aconteceu o acidente."

"Usamos a espuma para apagar o fogo, que é o indicado em aeródromo. As vítimas estavam assustadas, mas estavam orientadas, com estado geral bom e as encaminhamos para o atendimento avançado com médico. Cinco vítimas saíram andando do avião. Duas nós retiramos da aeronave, uma ferida e a outra infelizmente em óbito."

Veja quem são as vítimas:

Antonio Traversi - era o piloto da aeronave e da Videplast há pelos menos 18 anos e tinha mais de cinco mil horas de voo. Segundo os bombeiros, ele morreu no acidente. O corpo dele foi liberado pelo IML na noite desta segunda (30) e será levado para Santa Catarina;

Nereu Denardi - sócio da Videplast. Foi socorrido e levado ao Hospital do Mandaqui;

Geraldo Denardi - sócio da Videplast e irmão de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e, segundo a família, está consciente; assessoria do centro médico diz que ele está estável, sem previsão de alta hospitalar;

Enzo - tem 17 anos e é filho de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e, segundo a família, está consciente; assessoria do centro médico diz que ele está estável, sem previsão de alta hospitalar;

Aguinaldo Nunes - coordenador da Videplast. Foi socorrido e levado para o Hospital São Camilo. Segundo o centro médico, estado de saúde é estável; ele não tem previsão de alta;

Agnaldo Crippa - gerente da Videplast. Foi socorrido no Hospital San Paolo; segundo boletim divulgado pelo centro médico nesta segunda (30), ele foi vítima de politraumatismo secundário e “encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, sob ventilação mecânica invasiva devido à inflamação importante de vias aéreas por inalação de grande quantidade de fumaça tóxica, fato que prejudica a capacidade de oxigenação nos pulmões”.

“Do ponto de vista neurológico, permanece estável, com pupilas reagentes sem sinais de sangramento cerebral, apresentando ferimento corto contuso na região do escalpo. Seu estado de saúde ainda requer cuidados intensivos e hoje ele será submetido a um exame invasivo de broncoscopia para avaliação complementar das vias aéreas”, diz o comunicado.

Benê Souza - foi socorrido e levado para o Hospital das Clínicas; o estado de saúde dele é estável.

Em nota, a Videplast diz que os seis passageiros “estão hospitalizados e recebendo todos os cuidados médicos necessários”. O comunicado acrescenta que “a direção da empresa está envolvida em prestar o melhor atendimento para todas as famílias envolvidas.”

“As atividades da empresa seguem normalmente e maiores informações serão repassadas após investigações das autoridades competentes”, acrescenta a Videplast.

O aeroporto Campo de Marte abre às 6h, mas ficará fechado até as 19h desta segunda-feira (30), informou a Infraero. Segundo a estatal, o fechamento ocorre para facilitar o trabalho da perícia.

Acidente

O acidente ocorreu no início da noite deste domingo (29) no aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.

O avião de prefixo PP-SZN é um bimotor King Air C90, com capacidade para sete passageiros, que pertence à Videplast, empresa que fabrica embalagens plásticas com sede em Santa Catarina. Segundo a Anac, a aeronave foi fabricada em 2008 e estava em estado regular.

De acordo com a Infraero, a avião decolou por volta das 15h30 da cidade catarinense de Videira, com 5 passageiros e dois tripulantes. O acidente ocorreu durante o pouso na capital paulista, cerca de 3 horas após a partida.

As circunstâncias do acidente serão investigadas pelo Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB). Testemunhas no Campo de Marte disseram que o avião havia tentado pousar, mas o piloto não tinha certeza de que o trem de pouso estava baixado. Então, sobrevoou a pista para que a torre de controle confirmasse, visualmente, que o trem de pouso estava ativado. Depois, fez uma tentativa de pouso e arremeteu. O acidente teria ocorrido na terceira tentativa, por essa versão.

O incêndio provocado pela queda do avião foi controlado pela brigada do próprio Campo de Marte. Quatro vítimas sofreram traumatismo craniano, outra sofreu traumatismo abdominal. Uma das vítimas foi socorrida e levada para o Hospital das Clínicas pelo helicóptero Águia, da PM e as demais foram encaminhadas para hospitais da Zona Norte de São Paulo.

Em nota, a FAB disse que investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizam uma ação no local do acidente no Campo de Marte. Segundo a Força Aérea, "esse é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos."

Ainda segundo a nota, a investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

Tanque não explodiu e 5 passageiros conseguiram sair sem queimaduras, diz chefe dos bombeiros no Campo de Marte

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Deputados pedem suspensão de negociações para união entre Embraer e Boeing; empresa brasileira afirmou que 'adotará todas as medidas necessárias'.


Por G1

A Embraer informou nesta segunda-feira (30) que foi intimada a se manifestar sobre uma ação movida por 4 deputados que pedem a suspensão das negociações para a fusão da empresa brasileira com a Boeing. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado.
Parceria entre Embraer e Boeing cria empresa de aviação comercial de US$ 4,75 bilhões (Foto:  Juliane Almeida/G1)
Parceria entre Embraer e Boeing cria empresa de aviação comercial de US$ 4,75 bilhões (Foto: Juliane Almeida/G1)

A ação popular é movida pelos parlamentares Paulo Pimenta (PT-RS), Carlos Zarattini (PT-SP), Vicente Cândido (PT-SP) e Nelson Pellegrino (PT-BA).

A empresa disse que “adotará todas as medidas necessárias para exercer seu direito de defesa perante o juízo competente”.

União das empresas

A brasileira Embraer e a norte-americana Boeing anunciaram a criação de uma nova empresa, no modelo conhecido como joint venture, no dia 5 de julho. A nova empresa seria avaliada em US$ 4,7 bilhões, e teria a empresa dos Estados Unidos como dona de uma fatia de 80% e a brasileira, dos 20% restantes.

A conclusão do negócio depende do aval dos acionistas – entre os quais, no caso da Embraer está o governo brasileiro – e dos órgãos reguladores do mercado no Brasil e nos Estados Unidos. A expectativa é que a transação seja fechada até o final de 2019.

O anúncio de fusão da Embraer com a Boeing tem gerado discussões sobre as possíveis demissões dos funcionários da empresa brasileira. O Ministério Público do Trabalho (MPT) chegou a pedir na Justiça que houvesse garantia de manutenção dos empregos no Brasil, mas a solicitação foi negada.

Embraer é intimada a se manifestar sobre ação contra união com Boeing

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28 julho 2018

Moradores de Goiânia, eles tiveram grande parte dos corpos queimados. Piloto, criança e idoso morreram no acidente.


Por Paula Resende | G1 GO

Sobreviventes da queda de um avião no Pará, Cristiano Felipe Rocha Reis e Robson Alves Cintra foram transferidos a Goiânia após o acidente. Eles chegaram à capital goiana na madrugada deste sábado (28) e levados ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). O quadro deles é grave.

Avião pega fogo após pouso forçado no sudeste do Pará (Foto: Reprodução / Polícia Civil)
Avião pega fogo após pouso forçado no sudeste do Pará (Foto: Reprodução / Polícia Civil)

O acidente aconteceu na tarde de sexta-feira (27), próximo à comunidade de Barra Mansa, em São Felix do Xingu, sudeste do Pará. De acordo com a Polícia Civil, cinco pessoas estavam na aeronave, sendo que três morreram.

Os dois sobreviventes são moradores de Goiânia e, por isto, deixaram hospitais da cidade de Tucumã e vieram para tratamento especializado na capital goiana. Após as aeronaves deles chegarem ao Aeroporto Santa Genoveva, o Corpo de Bombeiros levou os feridos ao Hugol no helicóptero da corporação.

Segundo o último boletim médico divulgado neste sábado, Cristiano e Robson têm quadro grave. Ambos estão internados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sedados e respiram com a ajuda de aparelhos.

Conforme a TV Anhanguera, o Corpo de Bombeiros afirmou que Cristiano teve 95% do corpo queimado e Robson, 40%. O Hugol não confirmou a informação.

Acidente

A Polícia Civil do Pará informou que o avião partiu do aeroporto de Ourilândia do Norte, a cerca de 900 quilômetros da capital Belém, por volta das 13h30h de sexta-feira. Em pane durante o voo, o piloto teria realizado um pouso de emergência e a aeronave pegou fogo.

De acordo com os policiais, morreram no acidente Victor Gabriel Tomaz, de 10 anos, Evandro Geraldo Rocha Reis, de 73 anos, e José Gonçalves de Oliveira, de 72 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, algumas vítimas são da mesma família. Não há a confirmação de quem era o piloto.

Investigação

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou, em nota, que investigadores do Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I), iniciam, neste sábado, a apuração do acidente envolvendo a aeronave de matrícula PP-MMR.

De acordo com o órgão, neste momento as atividades visam coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos. "A investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram", afirma a nota.

Informações no site da Agência Nacional Brasileira (Anac) apontam que o modelo da aeronave que caiu no Pará era 210L. O avião foi fabricado pela Cessna, em 1976, e não pertencia a nenhum dos ocupantes.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, a aeronave estava com o certificado de aeronavegabilidade vencido desde agosto do ano passado e, por isto, não tinha autorização para voar. Além disso, o avião pertencia a um homem que não viajava com o grupo no momento do acidente.

Sobreviventes da queda de avião no Pará são transferidos para hospital de Goiânia e têm estado grave

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26 julho 2018

Helicópteros de resgate localizaram nesta quinta-feira o pequeno avião em que viajava o ministro de Agricultura e Pecuária do Paraguai, Luis Gneiting, e outras três pessoas, nos arredores do aeroporto de Ayolas, no sul do país, de onde tinha decolado ontem à noite com destino à capital Assunção, mas acabou perdendo contato.


EFE

Assunção - A aeronave, que apresenta graves danos, está em uma região pantanosa nas cercanias do aeroporto de Ayolas, a aproximadamente 300 quilômetros de Assunção, segundo fontes da Direção Nacional de Aviação Civil (Dinac) do Paraguai.

Luis Gneiting em foto de maio de 2018. EFE/Andrés Cristaldo
Luis Gneiting em foto de maio de 2018. EFE/Andrés Cristaldo

As autoridades não confirmaram se há sobreviventes, mas funcionários da prefeitura de Ayolas que participaram das buscas assinalaram que a possibilidade de haver alguém com vida é muito pequena.

Além de Gneiting, viajavam no pequeno avião o vice-ministro de Pecuária, Vicente Ramírez; o piloto Gerardo López, e o funcionário do ministério Luis Charotti.

O pequeno avião, um modelo Baron 58, partiu de Ayolas na tarde de ontem e perdeu contato com os radares logo em seguida.

Durante toda a noite foram realizadas buscas por terra até que na manhã de hoje a aeronave foi localizada do ar.

Gneiting, um veterano político do Partido Colorado, foi designado em maio como ministro de Agricultura e Pecuária pelo presidente Horacio Cartes.

Helicópteros localizam avião acidentado em que viajava ministro paraguaio

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09 julho 2018

A base industrial aeronáutica brasileira está preocupada com os impactos que a nova aliança entre a Embraer e a Boeing terá no futuro dessas empresas, caso não haja uma política do governo que garanta a preservação da cadeia nacional.


Por Virgínia Silveira | Valor, de Orlando (EUA)

"Se não tiver proteção, a cadeia vai morrer num curto espaço de tempo, por falta de acesso ao mercado global e de competitividade", disse o diretor titular do Ciesp em São José dos Campos, Cesar Augusto Andrade e Silva.

Silvia Costanti/Valor
Cesar Augusto Andrade e Silva, do Ciesp: "Se não tiver proteção, a cadeia vai morrer num curto espaço de tempo"

A cadeia produtiva da Embraer no Brasil é formada hoje por cerca de 70 empresas, que empregam em torno de 5 mil funcionários e estão dedicadas à venda de serviços de industrialização de baixo valor agregado, como fornecimento de peças usinadas. Apenas 10 destas empresas são exportadoras.

No acordo anunciado com a Boeing na quinta-feira, a cadeia de fornecedores da Embraer não foi mencionada. "Espero que este assunto venha à tona no detalhamento da parceria e o governo aja no sentido de preservá-la", disse Silva.

Em carta aberta aos funcionários da canadense Bombardier, no fim do ano passado, por ocasião do anúncio da aquisição do programa de jatos C-Series, o presidente da francesa Airbus, Tom Enders, disse que a indústria aeroespacial canadense teria uma participação relevante na cadeia global de suprimentos da companhia europeia, avaliada em US$ 82 bilhões em contratos anuais.

O executivo da Airbus acrescentou que os contratos para a indústria canadense também se estenderiam a todas as linhas de negócios e produtos Airbus, tanto da aviação civil como da militar.

"O Brasil abriga a terceira fabricante de aviões mais importante do mundo, mas as pequenas e médias empresas do setor aeroespacial do país ainda estão fora da cadeia global de fornecimento de aeroestruturas, um mercado estimado em US$ 60 bilhões", ressaltou Silva.

O diretor do Ciesp disse que se o Brasil conseguisse alcançar pelo menos 2% deste mercado, em cinco anos, poderia faturar algo em torno de US$ 1,2 bilhão, além da geração de pelo menos 8 mil empregos diretos e mais de 40 mil indiretos.

O Ciesp encaminhou uma carta aos representantes do governo e da Aeronaútica na negociação da aliança entre a Boeing e a Embraer, pedindo proteção e mais incentivos para a base industrial brasileira. A ideia, de acordo com o diretor da entidade, é que o governo exija uma contrapartida da Boeing para trazer certo know -how em termos de capacitação das empresas para que elas possam atender a um mínimo de contratos dentro da cadeia de fornecimento global da Boeing.

"Esta seria uma grande oportunidade para a indústria nacional se desenvolver como fornecedora de nível global, reduzindo a sua extrema dependência da Embraer e abrindo novas oportunidades de negócios no mundo", destacou.

Silva, que também é presidente da Akaer, empresa especializada no desenvolvimento de aeroestruturas e gestão de projetos, disse que chegou a ter 60% do seu faturamento vinculado aos contratos com a Embraer, mas hoje essa participação é de apenas 20%. Cerca de 75% da receita vem do fornecimento de segmentos estruturais para o caça militar Gripen, que a sueca Saab está produzindo para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Para Manoel de Oliveira, presidente do conselho de administração do Invoz, associação idealizada por Ozires Silva e que apoia o desenvolvimento das empresas da cadeia, a base industrial precisa se adaptar às exigências de fornecimento no âmbito global, em termos de prazo, custos, qualidade e capacidade.

"A competição agora vai ser mais acirrada. É uma grande oportunidade para as empresas, mas também não deixa de ser uma ameaça. Elas precisam sair à luta e ser mais competitivas para manter custos globais", afirmou. A Embraer, segundo Oliveira, já pediu aos seus fornecedores que se adaptassem às certificações internacionais que a Boeing utiliza em suas compras.

"É só uma questão de se ajustarem. Indiretamente as empresas já seguem os padrões internacionais, na medida em que fornecem para a Embraer, cujos aviões são homologados pelo FAA (Federal Aviation Administration), órgão regulador da aviação civil nos Estados Unidos.

O diretor do Ciesp argumenta que a criação de uma cadeia aeronáutica completa criará ainda novas opções de atendimento às Forças Armadas e ao governo brasileiro, garantindo independência e sustentabilidade tecnológica, além da geração de empregos de alto nível e exportação.

Fornecedor brasileiro da Embraer teme acordo

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08 julho 2018

Transação entre as companhias deve levar entre 12 e 18 meses e ser concluída no fim de 2019. Primeira etapa, agora, é obter aval do governo federal para prosseguir com a negociação.


Por G1 Vale do Paraíba

Após o anúncio do memorando de entendimento entre Boeing e Embraer para a criação de um joint venture (nova empresa), as duas companhias devem correr para apresentar, ainda neste ano, a proposta final de acordo ao governo brasileiro - detentor da golden share (ação de classe especial), que dá poder de veto ao negócio. Segundo especialistas, as empresas devem querer avançar essa etapa antes da eleição para evitar entraves políticos.

Parceria entre Embraer e Boeing cria empresa de aviação comercial de US$ 4,75 bilhões (Foto:  Juliane Almeida/G1)

O aval final para o negócio depende também da aprovação de órgãos internacionais e autoridades reguladoras do mercado. De acordo com o CEO da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, a expectativa é que toda a a transação seja fechada até o final de 2019, o que deve levar entre 12 e 18 meses.

A primeira ação das fabricantes após assinarem esse acordo de intenção é a entrega ao governo brasileiro do detalhamento da proposta. Essa etapa deve ocorrer já até o fim deste ano.

No documento, que vai subsidiar a decisão do presidente Michel Temer, deve constar de maneira oficial o formato final do acordo. A viabilidade também deve ser analisada pelo BNDES, segundo o Ministério da Defesa.

Segundo análise de especialista consultado pelo G1, as empresas não querem depender da incerteza do cenário político nacional após a eleição. A intenção é resolver o assunto ainda nesta administração federal.

"O cenário político do Brasil apresenta muita instabilidade e isso interfere nas negociações de companhias, ainda mais deste porte. Então há um interesse em acelerar esse processo para evitar esse cenário de incerteza. A posição deste governo já é conhecida", disse o assessor financeiro Rodrigo Fernandes Garcia, da Manhattan Investimentos.

Valorização

Apesar da queda das ações da Embraer na bolsa no dia do anúncio, Garcia acredita que a tendência a médio e longo prazo é de valorização.

"O mercado reagiu com queda nas ações mais por instabilidade política, que por incerteza econômica desse negócio. Eu acredito que a Embraer vá mudar mundialmente de patamar e que esse entendimento vá trazer bons frutos à companhia brasileira", avaliou o assessor.

Se o Brasil não vetar o negócio, cujo prazo para uso da golden share é de 30 dias após entrega da proposta, a etapa seguinte será submeter a joint venture às autoridades internacionais.

MPT

A negociação vem sendo acompanhada, desde que as companhias confirmaram que negociavam em dezembro do ano passado, pelo Ministério Público do Trabalho. A procuradoria cobra salvaguardas trabalhistas na criação de uma nova empresa e manutenção das fábricas no Brasil.

Os procuradores do trabalho acionaram a Embraer, a Boeing e o governo cobrando respostas sobre a negociação.

No último dia 29, o major Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, representando o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica, disse que o assunto não faz parte do âmbito do grupo de trabalho criado para discutir o assunto. O sindicato teme que o acordo entre as empresas gere demissões.

No mesmo documento, o governo avalia que a Boeing não deve ter interesse em encerrar as atividades no Brasil porque a companhia desenvolveu no país um 'modo de funcionar bastante eficiente e econômico'.

O Brigadeiro também disse não saber se a manutenção do setor de defesa, separado do civil terá condições econômico financeiras de sobreviver sozinho. "Só quando os detalhes do negócio forem apresentados, será pelo governo federal realizada análise de tal viabilidade", disse.

O acordo de intenções anunciado na última quinta contempla apenas a área comercial da Embraer, sendo que Boeing vai ter 80% de participação de nova empresa e a Embraer 20%. A área de defesa foi excluída do negócio para preservação dos interesses nacionais de de soberania.

Em ano de eleição, Boeing e Embraer correm para entregar proposta final de negócio ao governo

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05 julho 2018

"Joint venture" que englobará apenas setor de aviação comercial da Embraer é avaliada em 4,75 bilhões de dólares e terá sede no Brasil. Ações da brasileira caem após anúncio do negócio.


Deutsch Welle

As fabricantes de aviões brasileira Embraer e americana Boeing anunciaram nesta quinta-feira (05/07) um acordo de intenções para a criação de uma nova empresa de aviação comercial de capital fechado.

Brasilien Flugzeugbauer Embraer (Reuters/N. Doce)
Nova empresa vai englobar aviação comercial da Embraer, mas os setores de defesa e de jatos executivos.

Pouco depois do anúncio, as ações da Embraer caíram mais de 7% na Bovespa. Autoridades antitruste e acionistas ainda precisam aprovar o acordo, o que deverá se estender até o fim do ano que vem.

A nova empresa, que terá sede no Brasil, foi avaliada em 4,75 bilhões de dólares (18,54 bilhões de reais), segundo o memorando de entendimento das companhias.

A joint venture – empresa criada com os recursos de duas companhias – deve assumir parte dos negócios de aviação comercial da Embraer, a terceira maior fabricante do mundo, com um volume de negócios de 6 bilhões de dólares (23,43 bilhões de reais).

A Boeing irá administrar 80% do capital da nova companhia e deverá pagar 3,80 bilhões de dólares do valor de avaliação (14,83 bilhões de reais), enquanto a Embraer ficará com os 20% restantes.

Caso um acordo definitivo seja anunciado, a joint venture na área de aviação comercial será liderada por uma equipe de executivos brasileiros que devem responder diretamente ao presidente da Boeing, Dennis Muilenburg. Já a Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa.

"O acordo não-vinculante propõe a formação de uma joint venture que contempla os negócios e serviços de aviação comercial da Embraer, estrategicamente alinhada com as operações de desenvolvimento comercial, produção, marketing e serviços de suporte da Boeing", afirmaram as empresas.

A Embraer informou em comunicado ao mercado que iniciou as conversas sobre os documentos necessários para conseguir um acordo definitivo, que deve ser concluído antes de 2020. "Esse acordo com a Boeing criará a mais importante parceria estratégica da indústria aeroespacial, fortalecendo ambas as empresas e sua posição de liderança no mercado mundial", disse o presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva.

Defesa

A empresa brasileira também destacou que outras divisões da companhia, como a de defesa e de jatos executivos, não serão incluídas na nova sociedade e seguirão controladas pela Embraer.

A não inclusão desses setores era um ponto sensível para o governo brasileiro. Apesar de a Embraer ser uma empresa privada, o governo brasileiro detém uma ação especial chamada golden share, que dá poder de veto em decisões estratégicas.

No final de dezembro de 2017, quando as duas empresas anunciaram que estavam estudando uma possível união em alguns negócios, o Planalto externou sua desaprovação sobre a possibilidade de inclusão da área da defesa em um eventual acordo.

Segundo a Embraer e a Boeing, a área de defesa deverá ser incluída em outro tipo de parceria. As duas empresas anunciaram que pretendem criar outra companhia para a promoção e desenvolvimento de novos mercados na área de defesa, especialmente para a fabricação e comercialização do avião cargueiro KC-390. Os termos dessa outra parceria, no entanto, não foram especificados.

Boeing propõe US$ 3,8 bilhões por 80% da Embraer comercial

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A Embraer e a Boeing anunciaram nesta quinta-feira um acordo preliminar para uma joint venture (sociedade comercial) entre as duas gigantes da aviação comercial, na qual a empresa americana se dispõe a pagar US$ 3,8 bilhões por 80% da associação com a empresa brasileira.


BBC Brasil

A Embraer, uma das maiores fabricantes globais de jatos de passageiros e a terceira maior exportadora do Brasil em 2017, vinha sendo cortejada havia tempos pela Boeing.

Legacy em frente a hangar da Embraer
Embraer foi privatizada em 1994, no fim do governo Itamar Franco | Foto: Embraer

"Esse acordo com a Boeing criará a mais importante parceria estratégica da indústria aeroespacial, fortalecendo ambas as empresas e sua posição de liderança do mercado mundial", disse em comunicado o presidente e CEO da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva.

"A combinação de negócios com a Boeing deverá gerar um novo ciclo virtuoso para a indústria aeroespacial brasileira, com maior potencial de vendas, aumento de produção, geração de emprego e renda, investimentos e exportações, agregando maior valor para clientes, acionistas e empregados".

A Embraer, que teve suas operações de aviação comercial avaliadas em US$ 4,75 bilhões, ficará com o controle de 20% da joint venture.

Como vai funcionar essa sociedade? Veja o que se sabe até agora:

A joint venture

A sociedade entre Embraer e Boeing criará uma terceira empresa - uma sociedade dedicada a fabricação de jatos comerciais -, que, segundo o memorando de entendimento, será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil uma vez que a transação seja consumada. Mas a Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa.

A negociação entre as duas empresas deve prosseguir pelos próximos meses e só deve ser concluída no final de 2019. "Uma vez executados esses acordos definitivos de transação, a parceria estará, então, sujeita a aprovações regulatórias e de acionistas, incluindo a aprovação do governo brasileiro, bem como outras condições habituais pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo", diz o comunicado.

Apesar de a Embraer ser privatizada, o governo brasileiro tem uma "golden share" na empresa - ou ação de ouro, que lhe dá poder de veto, de tomar decisões estratégicas ou de impor precondições a acordos.

Consultada pela BBC News Brasil, a assessoria de imprensa da empresa afirmou que essa "golden share" continuará a existir na Embraer, mas não valerá para a joint venture.

A nova sociedade, porém, englobará a maior parte das atividades da empresa brasileira - a aviação comercial -, deixando de fora suas áreas de aviação executiva, serivços e suporte e aviação de defesa (esta última deverá ser alvo de uma joint venture futura).

No que diz respeito às operações, as empresas dizem que a joint venture "se tornará um dos centros de excelência da Boeing para o desenvolvimento de projetos, a fabricação e manutenção de aeronaves comerciais de passageiros e será totalmente integrada à cadeia geral de produção e fornecimento da Boeing".

"A Boeing e a joint venture estarão aptas a oferecer uma linha abrangente e complementar de aeronaves de passageiros de 70 a mais de 450 assentos, além de aviões de carga, oferecendo produtos e serviços do mais alto nível para melhor atender uma base global de clientes."

Com a união, elas esperam economizar (ou fazer "sinergia de custos", no jargão empresarial) de cerca de US$ 150 milhões - antes de impostos - até o terceiro ano de operação.

A estratégia da Boeing

A união entre as empresas deve criar uma gigante da aviação mundial, com atuação tanto na aviação regional quanto no segmento de longa distância.

Tal "combinação" entre a brasileira e americana é vista como uma reação à união das respectivas concorrentes Bombardier e Airbus. Maior rival da empresa americana, a europeia Airbus passou a atuar no segmento de aeronaves de médio alcance recentemente, ao comprar o programa de jatos regionais da canadense Bombardier.

Ao se associar com a Embraer, a Boeing voltaria a ter paridade de forças perante a Airbus.

A Embraer

A Embraer é a terceira maior exportadora do Brasil, segundo balanço do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços que contabilizou valores exportados entre janeiro e novembro deste ano. Está atrás apenas da Vale e da Petrobras, nessa ordem. O mesmo aconteceu no ano passado.

Por questões de sigilo comercial, o ministério diz que não divulga o valor exato de exportação das empresas.

A fabricante sediada em São José dos Campos faturou R$ 21,4 bilhões em 2016. Em outubro, anunciou lucro líquido de R$ 351 milhões no primeiro trimestre, revertendo uma perda, no mesmo período do ano passado, que fora de R$ 111,4 milhões.

No entanto, a própria empresa projetou um cenário pior para 2018.

"A Embraer espera que 2018 seja um ano de transição, uma vez que a empresa terá a entrada em produção seriada do primeiro modelo E2, o E190-E2, que está programado para ter sua primeira entrega em abril de 2018", disse a companhia em um comunicado sobre seus resultados divulgado em 27 de outubro.

A privatização da Embraer

A Embraer foi privatizada em 1994, no fim do governo Itamar Franco, por R$ 154,1 milhões à época.

Na ocasião, o acordo previa ao governo brasileiro a "golden share", ação que dá o direito a veto a diferentes decisões, entre elas a transferência de controle acionário da companhia.

O presidente Michel Temer foi informado em dezembro das conversas entre Embraer e Boeing. Segundo reportagem da época do jornal Folha de S.Paulo, ele só não estaria disposto a autorizar um acordo que representasse a venda do controle da Embraer.

Além do aval do governo brasileiro, a negociação também precisaria ser aprovada pelos conselhos das duas empresas e pelos órgãos reguladores de Brasil e Estados Unidos.

Quem são os atuais acionistas

A Embraer tem acionistas estrangeiros e nacionais, divididos entre pessoas físicas, jurídicas e institucionais.

Entre os nacionais, estão, por exemplo, o BNDES Participações e a Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, com 5,4% e 4,8% das ações, respectivamente.

Segundo a empresa, além do BNDESpar, são considerados como acionistas relevantes os estrangeiros Brandes Investments Partners (15%), Mondrian Investments Partners (10%) e Blackrock (5%).

Como vai funcionar a união entre Boeing e Embraer, a 3ª maior exportadora do Brasil

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03 julho 2018

Brasil e Vietnã assinaram nesta segunda-feira acordos para facilitar a conexão aérea entre os dois países e intercambiar sementes, animais e experiências no setor agropecuário a fim de impulsionar projetos de pesquisa, informaram fontes oficiais.


EFE

Brasília - Os acordos aconteceram por ocasião da visita do vice-primeiro-ministro do Vietnã, Vuong Dinh Hue, que se reuniu hoje com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, em Brasília.

EFE/Joédson Alves
EFE/Joédson Alves

No setor da aviação civil, ambos países estabeleceram medidas bilaterais que terão "impactos positivos sobre o turismo e as visitas de negócios", segundo afirmou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

A partir de agora, companhias aéreas de Brasil e Vietnã estarão habilitadas para sobrevoar ambos territórios sem ter de aterrissar e também fazer escalas para embarque ou desembarque de cargas e passageiros.

Além disso, foi assinado um memorando que prevê a troca de sementes, raças de animais e informações relacionadas com o agronegócio, assim como a implementação de seminários e exposições com cientistas dos dois países para impulsionar projetos de pesquisa no campo.

De acordo com o governo Temer, um dos interesses do Vietnã é estabelecer uma cooperação com o Brasil para a produção e comercialização de etanol.

A delegação vietnamita, formada por diversos ministros e empresários, foi liderada por Vuong Dinh Hue, que assinou os citados acordos em um ato com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Brasil e Vietnã assinam acordos para melhorar transporte aéreo e agricultura

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01 julho 2018

O Museu Aeroespacial do Campo dos Afonsos – MUSAL, vai promover nos dias 21 e 22 de Julho entre 08:00hrs e 20:00hrs, na Avenida Marechal Fontenelle, 2000 – Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro – RJ, um grande evento em comemoração ao aniversário de 145 anos de Nascimento de Alberto Santos Dumont.


Poder Aéreo

O evento vai contar com voos das replicas do 14bis e do Demoiselle, Balonismo, Paraquedismo, Visitas as Aeronaves, Exibição de Filmes, Oficinas e Shows Infantis, Shows Musicais, Food Trucks, Helicópteros, Acrobacia Aérea, Aeromodelismo e muito mais.


O MUSAL é o maior e mais importante museu de aviação do Brasil. Localizado no Campo dos Afonsos, berço da aviação brasileira, na cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurado em 18 de outubro de 1976. Está subordinado administrativamente ao Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER) desde 1986.

Seu acervo é constituído por diversas aeronaves, motores, armas e objetos vinculados a história da Aeronáutica e da aviação brasileira, além de ampla documentação histórica. Em exposição permanente, encontram-se 80 aeronaves, inclusive uma réplica exata do 14 Bis, o primeiro avião construído por Santos Dumont. Possui ainda 12 salas expositivas temáticas e um hangar de restauração.

Museu Aeroespacial comemora os 145 anos de Alberto Santos Dumont

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