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01 março 2018

A Polícia Civil tenta identificar o autor do tiro que atingiu a mangueira de combustível do helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais durante operação no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.


Carlos Briggs | Rádio Band News 

O projétil perfurou o interior da aeronave, atravessou a fuselagem e danificou o equipamento. A tripulação precisou pousar em emergência, na favela Nova Holanda, já que havia risco de incêndio. Ninguém ficou ferido.


Reprodução

Em julho do ano passado, um helicóptero particular, operado pela empresa Ultra-planna Táxi Aéreo, precisou fazer um pouso forçado em São Conrado, na Zona Sul da cidade, após ser atingido por um tiro, quando sobrevoava o morro do Vidigal. O projétil furou o rotor de cauda da aeronave, forçando o pouso. Ninguém se feriu.

Há nove anos, seis policias militares morreram depois que o helicóptero em que estavam foi atingido por um tiro, quando sobrevoava o Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte da cidade.

Helicóptero da CORE é atingido na Maré, no Rio de Janeiro

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28 fevereiro 2018

É a primeira vez que um programa aeronáutico com o nível de complexidade do E2 recebe um certificado de tipo das três das maiores autoridades internacionais de certificação simultaneamente: ANAC, FAA, EASA.


DefesaNet

São José dos Campos - SP, 28 de fevereiro de 2018 – Em cerimônia realizada hoje nas instalações da companhia em São José dos Campos, a Embraer recebeu a Certificado de Tipo para o E190-E2, o primeiro membro da família de E-Jets E2 de aviação comercial, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), pela Federal Aviation Administration (FAA) e pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency - EASA). É a primeira vez que um programa aeronáutico com o nível de complexidade do E2 recebe um certificado de tipo das três das maiores autoridades internacionais de certificação simultaneamente.

Embraer E190-E2 | Reprodução

Apenas 56 meses se passaram entre o lançamento do programa e a certificação do E190-E2. O E190-E2 apresenta novos motores com elevada taxa de derivação e asas e trem de pouso completamente novos. Comparado à primeira geração do E190, 75% dos sistemas da aeronave são novos.

“Tive a satisfação de lançar o programa E-Jets E2 em 2013 e, por isso, é muito emocionante ver a o E190-E2 alcançar hoje o Certificado de Tipo, conforme planejado e no orçamento. Nossas equipes de desenvolvimento mais uma vez se superaram com sua criatividade, dedicação e competência! Além de alcançar todos os objetivos de desenvolvimento, vários pontos importantes, como consumo de combustível, desempenho, ruído e custos de manutenção, ficaram melhores que o originalmente especificado”, afirmou Paulo Cesar de Souza e Silva, Presidente e CEO da Embraer. “Quero felicitar todas as equipes envolvidas no programa, todos na Embraer desempenharam um papel nesta enorme conquista, trazendo ao mercado o melhor e mais eficiente avião de corredor único do mundo. O E190-E2, ao lado de Legacy 450, Legacy 500 e, em breve, o KC-390, posiciona a Embraer como uma das principais empresas aeroespaciais do mundo.”

O programa de testes em voo envolveu quatro protótipos da aeronave, que foram submetidos a rigorosas avaliações. A frota de testes do E190-E2 completou mais de 2.000 horas de voo. Aproximadamente 45 mil horas de testes foram conduzidos em bancadas com espaço para aviônicos, controles de voo, e sistemas elétrico, hidráulico e ambiental.

“A certificação de hoje do E190-E2 é um marco crucial no programa. É razoável admitir agora que as discussões comerciais com operadores em todo o mundo serão aceleradas,” disse John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial. “Atualmente, muitas das campanhas envolvendo o E190-E2 e seu ‘irmão maior’, o E195-E2, são com novos operadores para a Embraer - e isso é muito encorajador enquanto continuamos nossa trajetória em direção a 100 operadores de E-Jets em todo o mundo.”

A Widerøe, maior companhia aérea regional da Escandinávia, será a primeira companhia aérea no mundo a receber o novo E190-E2 e iniciará serviços com o jato em abril. A companhia aérea fechou contrato para até 15 jatos da família E2, consistindo em três pedidos firmes para o E190-E2 e o direito de compra de mais 12 aeronaves da família E2.

A Embraer anunciou recentemente os resultados finais dos testes em voo confirmando o E2 como as mais eficientes aeronaves de corredor único do mercado. Em termos de consumo de combustível, o E190-E2 provou ser 1,3% melhor do que originalmente esperado, o que representa uma melhoria de 17,3% em relação ao E190 de geração atual.

O E190-E2 também se torna assim o avião mais ambientalmente amigável na categoria, com o menor nível de ruído externo e emissões. Resultados de testes em voo confirmaram que o desempenho de decolagem do E190-E2 também é melhor que a especificação original. O alcance da aeronave a partir de aeroportos com altas temperaturas e grandes altitudes (Hot and High, no termo em inglês), como Denver e Cidade do México, aumenta 600 milhas náuticas em comparação com aeronaves de geração atual. Já o alcance a partir de aeroportos com pistas curtas, como London City, na Inglaterra, também aumenta em mais de 1.000 milhas náuticas, permitindo que a aeronave alcance destinos como Moscou, na Rússia, e no norte da África sem paradas.

O E190-E2 também terá os intervalos de manutenção mais longos no mercado de aviões de corredor único com 10 mil horas de voo para atividades básicas de manutenção sem limite de calendário para utilizações típicas. Isso significa 15 dias a mais para utilização da aeronave em um período de dez anos, comparado à atual geração de E-Jets. Outro ganho chave é o tempo de treinamento de transição para pilotos. Pilotos da atual geração de E-Jets precisarão de apenas dois dias e meio de treinamento sem necessidade de um simulador de voo completo para estarem qualificados a operar um E2.

A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais com até 150 assentos. A companhia conta com 100 clientes em todo o mundo operando os jatos das famílias ERJ e E-Jets. Apenas para o programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 pedidos firmes e 1.400 entregas, redefinindo o conceito tradicional de aeronaves regionais por meio da operação em uma vasta gama de aplicações de negócios.

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

EMBRAER - E190-E2 recebe certificações de ANAC, FAA e EASA

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22 fevereiro 2018

A novidade faz parte de uma mudança que a Gol fez em suas classes tarifárias; cliente pode escolher lugar gratuitamente a partir de 7 dias antes da viagem.


Por Marina Gazzoni | G1

A Gol começou a cobrar pela marcação de assentos de parte dos clientes. Aqueles que quiserem selecionar seu lugar no avião no momento da compra da passagem terão de pagar uma taxa adicional. A escolha do assento, no entanto, continuará a ser gratuita para os clientes a partir de 7 dias antes do embarque.

Avião da companhia aérea Gol pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)
Avião da companhia aérea Gol pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)

A novidade faz parte de uma mudança que a Gol fez em suas classes tarifárias. A Gol anunciou a criação de uma tarifa Promo, que terá descontos de até 30% em relação a classe tarifária mais barata, a Light.

Segmentação dos serviços


A estratégia da Gol é segmentar o serviço de transporte aéreo, oferecendo mais ou menos opções para os passageiros de acordo com o seu perfil. A iniciativa está em linha com a decisão da empresa de cobrar a bagagem despachada nas passagens promocionais, implementada em junho de 2017.

“Nosso objetivo é dar ao cliente Gol total controle sobre suas preferências individuais ao adquirir um bilhete aéreo para voar conosco”, afirma Eduardo Bernardes, vice-presidente de vendas e marketing da companhia, em comunicado.

Os clientes que comprarem a passagem nas tarifas Promo e Light, que são as mais baratas da empresa, não terão direito a despacho de bagagem gratuito nem a escolha de assento no momento da compra. Eles poderão, no entanto, contratar os serviços separadamente, pagando taxas adicionais.

Já aqueles que comprarem a passagem nas tarifas Max e Plus, que são mais caras, poderão despachar sua bagagem gratuitamente e escolher os assentos marcados na hora da compra, sem custos adicionais.

Reação da OAB


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questiona a cobrança de assentos pela Gol e disse que vai entrar na Justiça contra a empresa. A entidade entrou com uma ação civil pública contra a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quando ela permitiu que as empresas aéreas cobrassem pela bagagem despachada.

"Criar novas cobranças de maneira alguma pode ser uma forma de baratear os custos para o consumidor", disse o presidente da OAB, Claudio Lamachia.

Concorrência

A Gol não é a única a seguir por esse caminho. Suas concorrentes Latam, Azul e Avianca também cobram pelo despacho de bagagem nas tarifas promocionais.

A Latam recentemente começou a cobrar pelo lanche servido a bordo e já anunciou que pretende cobrar também pela marcação de assento.

Gol começa a cobrar por assento marcado na hora da compra da passagem

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A Boeing compreendeu a posição do governo brasileiro de não permitir a venda do controle da Embraer para a gigante norte-americana e as negociações entre as duas companhias visando a criação de uma terceira empresa entre ambas caminham bem, disse nesta quinta-feira o ministro da Defesa, Raul Jungmann.


Por Lisandra Paraguassu | Reuters

BRASÍLIA - O ministro também disse que algumas empresas visitaram a base de lançamento de foguetes de Alcântara, no Maranhão, e manifestaram interesse, entre elas a própria Boeing e a SpaceX, do bilionário fundador da montadora de veículos elétricos Tesla, Elon Musk.


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Reprodução

Ao comentar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, Jungmann defendeu uma velocidade maior na liberação de recursos para o Estado, mas também disse que, se mais dinheiro for necessário para a segurança fluminense, o presidente Michel Temer tem compromisso com isso.

Negociações entre Boeing e Embraer para criação de 3ª empresa caminham bem, diz Jungmann

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Empregados da companhia aérea Air France estão chamados hoje a uma greve para exigir um aumento de salários, paralisação que obrigou a companhia a anular metade dos voos de longa distância que partem desta capital.


Prensa Latina


Paris - Segundo a direção da Air France, a mobilização dos trabalhadores terá como consequência que só poderá ser garantido 50% do tráfico de longa distância que decola em Paris, o resto ficará suspenso.

Boeing 777 da Air France | Reprodução

No caso de média distância, serão anuladas 25% das viagens e nos de curta distância só será suspenso 15%.

Vários sindicatos convocaram para esta quinta-feira uma greve de trabalhadores da aerolínea companhia Air France, incluindo pilotos, pessoal de navegação e de terra, para reivindicar um aumento de salários de seis porcento.

A ação pretende expressar a discórdia com a decisão da empresa de aumentar os salários em apenas um por cento, o que os trabalhadores consideram 'uma esmola'.

De acordo com a convocatória, o aumento previsto é insuficiente para compensar o aumento nos custos da vida, bem como o congelamento de salários desde 2011.

Do chamado à demonstração, participam três sindicatos de pilotos, dois de auxiliares de voo e cinco de trabalhadores da companhia, a mais importante do país europeu e uma das principais internacionalmente.

A Air France viveu no verão de 2016 uma greve de empregados para protestar contra os termos de renovação do convênio coletivo de trabalho, fazendo com que a companhia cancelasse ao redor de mil voos.

Greve na Air France provoca cancelamento de voos

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Três pessoas morreram e duas ficaram feridas, segundo Corpo de Bombeiros


Por G1 AM


Um avião de pequeno porte caiu em um terreno perto da Avenida Torquato Tapajós, na Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta quinta-feira (22). Três pessoas morreram e duas ficaram feridas. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.

Aeronave de pequeno porte caiu em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Aeronave de pequeno porte caiu em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

O acidente ocorreu perto do Aeroclube de Manaus. "Temos a confirmação de três óbitos no local, e dois feridos. Socorridos pelo SAMU [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e Bombeiros", informou a assessoria do Corpo de Bombeiros.

Segundo a corporação, a equipe foi acionada pouco depois das 9h (horário local).

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7) disse que apura o ocorrido.

O administrador Fabiano Marques disse que G1 que passava pela avenida Torquato Tapajós, por volta das 9h, quando avistou a aeronave se aproximando do Aeroclube e depois viu o avião cair.

"Eu vi a aeronave em processo de queda. O barulho da aeronave parecia normal, não estava fumaçando, mas ela vinha descendo muito rápido e com bico para baixo", disse.

Avião de pequeno porte cai em terreno perto de avenida em Manaus

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21 fevereiro 2018

A Boeing vê um “excelente encaixe estratégico” em uma possível aquisição da fabricante brasileira de aviões Embraer, mas a operação não é essencial para o grupo norte-americano, disse o presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, nesta quarta-feira.


Por Alwyn Scott | Reuters

NOVA YORK - “Na realidade estamos trabalhando nisso há muitos anos”, disse Muilenburg, descartando informações de que a Boeing está preocupada com o recente acordo entre a rival europeia Airbus e a fabricante canadense Bombardier.


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Presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, em Nova York 17/01/2017 REUTERS/Stephanie Keith

“Se pudermos chegar a um bom acordo e que agregue valor aos nossos clientes e às nossas empresas, faremos isso”, disse Muilenburg em uma conferência com investidores em Miami, organizada pelo Citigroup. “Se não pudermos chegar ao fim linha, isso não altera a nossa estratégia. Este é um excelente complemento para a nossa estratégia, mas não é imprescindível.”


Presidente da Boeing diz que aquisição da Embraer não é imprescindível

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15 fevereiro 2018

Os acidentes aéreos são parcialmente causados pelo crescimento brusco do transporte aéreo de passageiros e consequente falta de pilotos com boa qualificação, escreve o jornalista Alec Luhn em um artigo na revista The Atlantic.


Sputnik

O autor enumera os acidentes aéreos durante os últimos anos que aconteceram, entre outros, devido a erros dos pilotos. Entre eles estão a queda do Yak-42 na região de Yaroslavl em 2011, do ATR 72 na região de Tyumen em 2012 e do Tu-154 do Ministério da Defesa da Rússia no mar Negro em 2016.


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Destroços do An-148 da Saratov Airlines, que caiu nos arredores de Moscou com 71 pessoas a bordo | Alexander Zemlianichenko / AP

O autor acha que a indústria aérea é "vítima do seu próprio sucesso". Por exemplo, segundo Luhn, desde 2009 até 2015 o número de passageiros da Rússia dobrou, tendo atingido 90 milhões. No ano passado o crescimento dos transportes aéreos no país constituiu 19%.

Isto levou a um défice de pessoal. Além disso, a situação se agrava pela queda do câmbio do rublo, o que torna o trabalho no exterior para os pilotos mais atraente, considera o autor.

Embora a carga horária seja reduzida a 90 horas por mês para os pilotos, o que não é muito em comparação com outros países, as companhias aéreas muitas vezes obrigam-nos a trabalhar mais, opina Luhn. Por exemplo, a investigação do acidente na região de Tyumen mostrou que os pilotos haviam violado o regime de trabalho e não tinham suficientes dias de repouso.

Anteriormente, o Comitê Interestatal de Aviação comunicou que a queda do An-148 que fazia um voo de Moscou a Orsk poderia ter sido causada pelo congelamento dos sensores que medem a velocidade do avião. O Comitê indicou que o aquecimento dos dispositivos dos sensores fora desligado.


Mídia dos EUA sugere razão por que Rússia sofre acidentes aéreos

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14 fevereiro 2018

O diretor-geral da holding russa compartilhou com jornalistas os planos da empresa de ampliar a rede de parcerias na América Latina, mais precisamente, no Brasil e no Peru.


Sputnik

A holding Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia) está planejando inaugurar em 2018 centros de serviço no Brasil e no Peru, comunicou na quarta-feira (14), o diretor-geral da empresa majoritária, Andrei Boginsky, em entrevista a jornalistas.


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Mil Mi-38 | Reprodução

"Planeja-se [inaugurar centros de serviço]; vamos fazê-lo em cooperação. No decorrer da última exposição em Singapura foram assinados contratos com a Tailândia e o Camboja sobre o início da organização deste tipo de trabalho. Não é uma ação rápida, é preciso empregar pessoas, criar uma base de manutenção técnica, inspecionar parceria, entregar documentação e treinar funcionários", explicou Boginsky.

"Planejamos continuar ampliando [nossa rede de parceiros]; neste ano serão inaugurados centros técnicos no Brasil e no Peru", de acordo com o diretor-geral da empresa majoritária russa.

Em maio de 2017, Aleksandr Denisov, diretor de marketing da Rosoboronexport, empresa exportadora russa de produtos, tecnologias e serviços militares e de defesa, afirmou que o centro técnico de serviço para manutenção de helicópteros no Brasil já está sendo criado e deve iniciar seu funcionamento em 2018.


Holding Helicópteros da Rússia planeja inaugurar centro de serviço no Brasil

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13 fevereiro 2018

Senador relatou problemas no motor da aeronave antes de pousar no aeroporto regional de Cajazeiras, no sábado. Ninguém ficou ferido


Por G1 PB


O avião que transportava o senador José Maranhão (PMDB-PB) fez um pouso de emergência no Aeroporto Regional de Cajazeiras, no Sertão paraibano, após apresentar uma suspeita de pane em um dos motores. O incidente aconteceu no sábado (10), mas só na noite da segunda-feira (12) que o senador postou nas redes sociais sobre o assunto.

José Maranhão (MDB-PB) comentou sobre suspeita de pane em avião nas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram/josemaranhaopb)
José Maranhão (MDB-PB) comentou sobre suspeita de pane em avião nas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram/josemaranhaopb)

“Sentimos uma vibração no motor quando estávamos indo a Cajazeiras. O ajuste foi feito quando aterrissamos mas preferimos retornar em outra aeronave. Deu tudo certo! Deus no comando, sempre”, explicou José Maranhão.

Ainda no sábado, o senador deu uma entrevista coletiva na Câmara Municipal de Cajazeiras para falar de outros assuntos, mas chegou a comentar sobre o problema no avião. Maranhão contou que se atrasou para a entrevista pois houve uma pane no motor esquerdo do avião, que chegou a parar.

O G1 tentou entrar em contato com a assessoria de José Maranhão e com o próprio senador para saber sobre o que teria causado a pane, mas as ligações não foram atendidas.

Avião que levava senador José Maranhão faz pouso forçado após suspeita de pane em motor

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O Comitê da Aviação Interestadual russo afirmou sobre o fim da decodificação das caixas-pretas do avião comercial An-148, que caiu no domingo (11) nas proximidades de Moscou.


Sputnik

"A comissão do Comitê da Aviação Interestadual para investigação do acidente do An-148-100B RA-61704 informou que em seu laboratório foi concluída decodificação dos dados do registador dos parâmetros de voo e uma análise preliminar das informações foi realizada", afirmou um representante do comitê. 


An-148 das Linhas Aéreas de Saratov (foto de arquivo)
Antonov An-148 das Linhas Aéreas de Saratov © Sputnik/ Marina Lystseva

Ele comunicou que a "situação especial" com o An-148 começou uns 2 minutos 30 segundos depois de a aeronave ter decolado, a uma altitude de 1.300 metros e a uma velocidade entre 465 e 470 km/h, adicionando que os dados incorretos sobre a velocidade de voo, supostamente devido ao resfriamento, levaram ao acidente.

Especialistas do comitê poderão obter novos dados após decodificação do gravador digital de voz.

Um avião de passageiros An-148, pertencente às Linhas Aéreas de Saratov, caiu neste domingo (11), poucos minutos depois de ter decolado do aeroporto Domodedovo, situado perto da capital russa. Todos os 65 passageiros e seis membros da tripulação a bordo não sobreviveram.


Dados incorretos sobre velocidade de voo teriam causado acidente do An-148

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12 fevereiro 2018

O aeroporto City, em Londres, foi fechado depois que trabalhadores que atuam em uma obra de expansão encontraram uma bomba da Segunda Guerra próxima ao rio Tâmisa.


BBC Brasil

Localizado às margens do rio no leste da cidade, o terminal fica dentro da capital inglesa e, além de voos comerciais, é bastante usado para pousos e decolagens de jatos e helicópteros particulares.

Vista aérea do aeroporto
Aeroporto às margens do Tâmisa vai ser ampliado para atender 30 mil voos anuais a mais | PA

Os voos foram cancelados já na noite de domingo, e o aeroporto permanecerá fechado nesta segunda para que a bomba seja desativada e retirada. Mais de 16 mil pessoas devem ser afetadas.

O artefato histórico foi encontrado às 5h de domingo. Robert Sinclair, diretor do City, pediu desculpas pelo transtorno.

"Reconheço que isso está causando inconveniência para os passageiros, em especial para os residentes locais. O aeroporto está colaborando com a polícia e a Marinha real e trabalhando duro para remover o artefato e resolver a situação o mais rápido possível."

Ataque nazista

Em 1940, aviões da Alemanha nazista deram início a uma operação de bombardeios conhecida como a "Blitz de Londres", que durou oito meses. O ataque começou às margens do Tâmisa, com bombas sendo despejadas no porto da cidade.

Londres já havia sido atacada anteriormente, mas os bombardeios registrados a partir dia 7 de setembro de 1940 são considerados a primeira operação concentrada. Ela foi ordenada pelo líder nazista Adolf Hitler em retaliação ao ataque da força aérea britânica em Berlim, realizado dias antes.

Registros históricos indicam que Londres ficou 57 dias consecutivos, entre setembro e novembro, sob ataque. A ofensiva alemã continuou, ainda que não diariamente, por mais seis meses até maio de 1941.

Nem todas as bombas, contudo, explodiram, e muitas continuam sendo descobertas em Londres, em especial durante obras. Apesar de terem quase 80 anos, esses artefatos podem ter preservado seu poder de destruição.

Por isso, as operações para desativar essas relíquias de guerra mobilizam a polícia e as forças armadas britânicas.

Em março do ano passado, um artefato foi encontrado em uma região residencial de Londres. A área foi isolada e 80 moradores, levados para um hotel.

No domingo, a polícia montou isolou um perímetro a até 214 metros da área onde a bomba foi localizada no aeroporto. Moradores da área precisaram sair de casa.

"Enquanto nos esforçamos para avançar com a operação o mais rápido possível e minimizar a interrupção, é importante que todas as providências e precauções necessárias sejam tomadas para assegurar que tudo seja tratado com segurança", disse a polícia londrina.

Passageiros usaram as redes sociais para expressar confusão e frustração com o fechamento do aeroporto. Eles estão sendo orientados a procurar as companhias aéreas para remarcar os voos. Além do City, Londres é atendida comercialmente por pelo menos outros quatro aeroportos: Heathrow, Gatwick, Stansted e Luton.

No ano passado, mais de 4,5 milhões de pessoas usaram o City, que está sendo ampliado. A obra está orçada em R$ 1,8 bilhão e, depois da expansão, a expectativa é que o aeroporto atenda mais 2 milhões de passageiros e receba 30 mil voos extras por ano.

Bomba perdida da 2ª Guerra provoca fechamento de aeroporto em Londres

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10 fevereiro 2018

Além do óbvio interesse da Boeing em liderar o segmento de jatos de até 150 lugares, a incorporação da Embraer se encaixaria na estratégia recente da gigante americana de verticalizar sua produção. Ou seja, fazer dentro de casa partes dos aviões que hoje são compradas de terceiros.


Por Vanessa Adachi e João José Oliveira | Valor Econômico

O movimento da Boeing, revelado em 2016, visa reduzir a dependência dos fornecedores, que têm tido dificuldades de acompanhar seu ritmo de produção e, talvez mais importante, se apropriar dos gordos ganhos dessa cadeia produtiva e impulsionar sua lucratividade. A estratégia é central para o esforço do CEO Dennis Muilenburg para levar a margem de lucro da Boeing em seu segmento de aviação comercial de 10% para 15%.


Reprodução

“Nas últimas décadas, a Boeing perdeu essa capacidade [de produzir peças] para os fornecedores. Mas a Embraer fabrica coisas que a Boeing não faz, como trens de pouso, interiores de aeronaves e os softwares de aviônica”, disse uma pessoa com conhecimento do assunto. Segundo uma outra fonte qualificada, a Embraer poderia se tornar a fornecedora dessas partes para novos projetos que a Boeing venha a desenvolver, já que mudar fornecedores de aeronaves em produção é mais complicado. “E isso aumentaria a produção nas fábricas do Brasil e ampliaria a exportação”, completou essa pessoa.

Ao mesmo tempo, a Boeing busca tornar-se menos americana para ser considerada uma companhia verdadeiramente global. Nos últimos anos, a Embraer não só internacionalizou sua produção, como absorveu partes da sua cadeia de suprimentos, duas estratégias que a tornam ainda mais complementar à Boeing.


Hoje, as partes produzidas por fornecedores representam mais da metade do preço das aeronaves vendidas pela Boeing e também por sua rival Airbus. Os fabricantes de componentes de aviões conseguem ser mais lucrativos em seus negócios do que as fabricantes dos aviões. Enquanto a margem de lucro das duas gigantes na aviação comercial tem andado ao redor de 9% a 10%, a dos fornecedores de primeira linha está mais próxima de 15%. Os fornecedores da Boeing ainda passam a contar com a receita perene de serviços de manutenção e reparos dessas peças e a americana também está de olho nisso.

Segundo a empresa de análise Canaccord Genuity, hoje essa receita de serviços responde por 56% do faturamento da GE e 40% da Honeywell, por exemplo (ver quadro). Nas fabricantes de aviões, chegam a no máximo 20%.

Muilenburg fixou uma meta de mais do que dobrar a receita de serviços da Boeing em cinco a dez anos, elevando-a a US$ 50 bilhões. Analistas têm dito que não há como atingir o objetivo sem aquisições.

“Não temos intenção de sermos verticais em tudo, mas onde podemos criar valor no longo prazo. Em alguns casos, faremos isso por parceria, em outros por aquisição, em outros casos internalizando partes da cadeia”, disse Muilenburg na última teleconferência de resultados com analistas, em 31 de janeiro.

Ele citou a compra da alemã Adient, líder mundial na produção de bancos para carros e dona da marca Recaro, para produzir assentos de aviões. Segundo reportagem de ontem do “The Wall Street Journal”, a Boeing está em conversas para adquirir outra fabricante de peças aeroespaciais, a Woodward.

Muilenburg disse na teleconferência de resultados que a Boeing vê na Embraer “uma combinação complementar de suas empresas com linhas de produtos complementares, capacidades verticais e de serviços”.

No balanço de 2017, a receita da Boeing com serviços somou US$ 14,6 bilhões – equivalente a 15,7% do faturamento anual da companhia. Mas essa unidade teve lucro operacional de US$ 2,26 bilhões – ou 4% mais que um ano antes -, com margem de 15,4%.

Com a Embraer, a Boeing também pode usar o plano de verticalizar a produção como resposta a dois desafios que enfrentam as fabricantes de aviões: consolidação de seus fornecedores e gargalos na cadeia de suprimentos.

De um lado, fornecedores estão se juntando para aumentar o poder de negociação com as fabricantes de aviões. Foram os casos da United Technologies, que anunciou a compra da Rockwell Collins – que por sua vez, em abril de 2017, já havia adquirido a Aerospace, produtora de cabines, por US$ 6 bilhões.

Outro problema é a dificuldade dos fornecedores em acompanhar o ritmo de aumento de produção das fabricantes, que bateu recordes em 2017. Depois de terem produzido e entregue 1.481 aviões ano passado, Boeing e Airbus prometem fabricar 1,6 mil unidades em 2018.

A Airbus, por exemplo, informou em janeiro que tem prontos 30 aviões A320neo que deixaram de ser entregues por falta de turbinas instaladas.


Boeing quer Embraer para verticalizar produção

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09 fevereiro 2018

Ex-jornalista político descobriu por acaso a capacidade de encontrar pechinchas aéreas, e hoje comanda um site especializado com mais de um milhão de assinantes


Guillermo Arenas | El País

Vestindo roupa cômoda e com uma mochila pendurada no ombro, Scott Keyes poderia se camuflar sem problemas entre os milhares de turistas que visitam Madri. Entretanto, uma simples pergunta – “Quantos aviões você pega por ano?” – revela um viajante contumaz. “Posso lhe mostrar”, responde. “Tenho um diário de viagens onde anoto cada voo. Atualmente a média está entre 50 e 60”, explica, mostrando a tela do seu celular. Um gráfico revela um enorme pico em 2015, quando superou cem voos. “Sim, foi um bom ano. Muitos quilômetros!”, exclama com satisfação. Porque, aos 30 anos, o norte-americano Keyes conseguiu o sonho de quase todo mundo: viver da sua paixão. Mesmo que essa paixão seja mergulhar na Internet em busca de passagens aéreas.

Scott Keyes, o caçador dos voos mais baratos do mundo
Scott Keyes | Reprodução

Keyes é o cofundador e executivo-chefe do site Scott’s Cheap Flights (“voos baratos do Scott”), que foi criado em 2015 como um boletim distribuído via e-mail com as pechinchas que ele garimpava na rede mundial de computadores. Atualmente, supera um milhão de usuários. “Tenho uma habilidade muito estranha”, reconhece, “algo com que nem eu mesmo achava que poderia ganhar a vida”. Porque o contador de milhas de Scott começou a girar por puro acaso. “Trabalhava como jornalista, sobretudo no site Think Progress, e escrevia sobre política, mas o que realmente gostava era de viajar”, recorda. 

“Comecei a procurar passagens em sites, a comparar preços, e me dava bem.” Até que, num dia de 2013, encontrou o equivalente ao Santo Graal dos viajantes sem dinheiro. “A melhor ocasião com que topei na vida: uma viagem de Nova York a Milão, sem escalas, por 130 dólares [430 reais, pelo câmbio atual]. Eu nem acreditava!”, conta, orgulhoso. “Era mais barato do que voar para a casa dos meus pais em Ohio.”

Ao voltar de Milão, os amigos de Keyes começaram a lhe pedir que procurasse voos para eles. Compartilhava seus achados por e-mail, e o boca a boca começou a crescer. “As pessoas contavam para as outras, parecia um clube clandestino. De repente éramos 50, depois 100…, até que vi que existia uma demanda”, conta. Decidiu largar o jornalismo – “Fico contente de ter feito isso bem agora”, admite, referindo-se à atual situação política de seu país – e começou a queimar as pestanas diante de um monitor. “Teve épocas em que passava 14 horas por dia procurando voos. Parava para dormir e tomar banho. Muitas vezes comia na frente do computador.” Atualmente, comanda uma equipe de 25 pessoas que se alternam para encontrar essas oportunidades. “Às vezes as melhores pechinchas surgem no meio da noite.”

Fruto da habilidade e do acaso, o negócio de Keyes se nutre da compreensão de um maquinário tão pouco previsível como a das tarifas aéreas. “Ninguém sabe quanto se supõe que um voo deve custar, é um setor esquisito, mas há truques e padrões que podem ser descobertos”, diz. Outras vezes se aproveitam de erros humanos – “As companhias aéreas devem nos odiar de vez em quando, embora também lhes ajudemos a vender seus assentos”, comenta, rindo. Foi o caso da viagem inaugural a Milão. “Certamente foi uma falha. Alguém se esqueceu de acrescentar um zero no final.”

Em troca de uma modesta assinatura, os usuários do Scott's Cheap Flight se beneficiam disso recebendo por e-mail a possibilidade de viajar a um custo muito menor que o habitual. “Por mais que eu goste da busca pelo voo perfeito, essa é a parte que mais gosto”, admite Keyes. “Gente que me diz que achava não ter dinheiro suficiente para a viagem de lua de mel e que poderá fazê-la, ou gente que pode usar isso para visitar sua família.”

A vocação acidental de Keyes também o levou a outras situações inesperadas. Em 2017 completou uma volta ao mundo em menos de sete dias, com um orçamento inferior a 4.000 reais, cumprindo um desafio feito pela marca de moda Dockers, com a qual colabora na campanha #GameChangersbyDockers. “Foi muito divertido, como montar um quebra-cabeça. Pode parecer um pouco estranho, mas essa é minha ideia de diversão”, afirma. E também, obviamente, de continuar viajando. “Sempre existe essa tentação de ir um passo à frente do resto dos viajantes”, diz. Suas apostas como os próximos destinos da moda se dividem entre os países bálticos (“Lituânia, Letônia, Estônia… têm uma surpreendente mistura de estilos”), Taiwan (“uma beleza natural incrível”) e sua nova obsessão: ilhas remotas. “Socotra, por exemplo: um pequeno arquipélago na costa do Iêmen. É do outro mundo.” Não, Keyes ainda não se cansou de embarcar em aviões e ajudar os outros a fazerem o mesmo. “Ainda resta muito mundo para ver”, conta, antes de se perder no inverno madrilenho.

Scott Keyes, o caçador dos voos mais baratos do mundo

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07 fevereiro 2018

Na província chinesa de Guangdong, foram realizados os testes do primeiro drone de passageiros do mundo, o EHang 184, comunicou a Televisão Central da China.


Sputnik

O passageiro deste drone não precisa se preocupar por estar sozinho dentro da cabine, já que para o veículo o transportar não é necessário dirigir o aparelho. Basta só apertar o cinto de segurança e se acomodar no assento. 


Drone de passageiros EHang 184 durante exibição em Las Vegas
Drone de passageiros EHang 184 © AFP 2018/ David Mcnew

De acordo com o chefe da construtora do EHang, Huazhi Hu, "no momento, em veículos aéreos tradicionais os voos completamente autônomos são ainda impossíveis, fazendo com que a sua introdução no dia-a-dia vá demorar bastante".´

Enquanto isso, ele acrescentou que o uso de drones de passageiros permitirá tornar realidade as cenas com voos entre arranha-céus que anteriormente só podiam ser vistas nos filmes de ficção científica.

Huazhi Hu comunicou que o aparelho opera com baterias elétricas. Em cada voo, o drone é capaz de transportar uma pessoa cujo peso não supere os 100 quilos. O veículo pode voar a altitudes até 500 metros e à velocidade máxima de 100 km/hora durante 25 minutos sem recarga.

De acordo com a empresa, o drone passou por milhares de testes, contudo, a garantia da segurança completa dos passageiros permanece sendo a questão mais importante e o motivo de preocupações dos desenvolvedores. O aparelho é equipado com um sistema que permite manter a operabilidade mesmo quando alguns elementos deixem de funcionar. Ademais, o passageiro pode fazer o drone permanecer suspenso no ar sobre determinado local.

Por enquanto, não foi comunicado como é que o drone será controlado: por algum centro de controle de voos, ou o aparelho será dotado de um programa especial que vai escolher a rota e dirigir o veículo.

No ano passado, o Dubai pretendia negociar com uma empresa chinesa na área de desenvolvimento de táxis aéreos não tripulados para transportar passageiros entre locais predeterminados.
 

China testa primeiro drone de passageiros do mundo (VÍDEO)

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De acordo com o superintendente regional da Polícia Civil, delegado Vicente Gomes, três pessoas estavam a bordo e morreram na queda da aeronave.


Por G1 PA, Belém


A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a queda de um avião de pequeno porte nesta quarta-feira (7) na região do Crepurizão, distrito de Itaituba, no sudoeste do Pará. De acordo o delegado Vicente Gomes, superintendente regional da Polícia Civil no Tapajós, três pessoas estavam dentro da aeronave e morreram na explosão no momento da queda.

O avião caiu às margens de um rio que corta a região do Crepurizão. A área é formada por campos de garimpo de ouro. (Foto: Delegado Vicente Gomes)
O avião caiu às margens de um rio que corta a região do Crepurizão. A área é formada por campos de garimpo de ouro. (Foto: Delegado Vicente Gomes)

“Tinham três pessoas. Dois pilotos, sendo que um estava como passageiro e o terceiro seria um comprador de ouro. Os corpos já foram removidos e estão sendo deslocados para Itaituba. Inclusive, o filho de uma das vítimas, que é piloto também, está à frente desta situação”, detalhou Vicente Gomes.

Segundo o delegado, uma das vítimas foi identificada como Marinho, piloto e proprietário da aeronave que caiu. Ele estava como passageiro. O avião, modelo Beechcraft Bonanza, tinha o prefixo PT-AVO e estava com a documentação em ordem, segundo os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Quedas em Crepuzirão

Esta foi a segunda vez em quatro meses que um avião caiu na área do Crepurizão. Em outubro de 2017, um avião monomotor com duas pessoas caiu na região de garimpo matando o piloto. O passagueiro foi resgatado com vida e levado ao hospital.

Também no mês de outubro do ano passado, mas no município de Itaituba, um avião monomotor caiu na região urbana da cidade e matou cinco pessoas.

Avião cai, explode e mata três pessoas em Itaituba, no Pará

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A Embraer Aviação Comercial divulgou hoje, no Singapore Airshow, a previsão de mercado para a região da Ásia-Pacífico.



Poder Aéreo | Embraer

Singapura – A Companhia estima que as linhas aéreas encomendarão 3.010 novas aeronaves no segmento até 150 lugares nos próximos 20 anos, o que representa 29% da demanda mundial do segmento no período. A demanda total do segmento é de 10.550 novas aeronaves nos próximos 20 anos.


E190-E2

A região da Ásia-Pacífico tem experimentado um rápido desenvolvimento social e econômico nas últimas décadas. A expansão acima da média, com uma taxa anual estimada de crescimento do PIB de 3,9% nos próximos 20 anos, combinada com o aumento da urbanização e a mudança dos padrões demográficos, resultará em um aumento dos rendimentos familiares e dos gastos discricionários, incluindo viagens aéreas.

“O atual excesso de capacidade e a intensa competição na região impediram as companhias aéreas de obter lucros maiores. Neste sentido, os E-Jets E2 podem ajudar as companhias aéreas a abrir novos mercados com o menor risco possível, complementando frotas de aviões maiores para maximizar o lucro e alcançar um crescimento sustentável com maior rentabilidade”, disse César Pereira, Vice-Presidente para a Ásia-Pacífico da Embraer Aviação Comercial.

“Continuamos identificando oportunidades para companhias aéreas em mercados que atualmente estão mal servidos ou que nem mesmo são atendidos. Com o E2, podemos oferecer uma grande flexibilidade operacional, ampliando o alcance da malha aérea para cidades secundárias e terciárias, acrescentando frequência para construir vantagens competitivas e acesso a mais aeroportos sem quaisquer limitações”, explica Pereira.

As companhias aéreas chinesas que estão iniciando operações, por exemplo, crescerão a partir de cidades pequenas e médias com subsídios para impulsionar o desenvolvimento da aviação regional. A região precisa de uma mudança de foco da concorrência para a criação de novos espaços de mercado e busca de oportunidades inexploradas.

Uma ótima oportunidade na região para os E-Jets é a substituição de aviões antigos que se tornarão alvo de substituição no futuro próximo, segmento em que há mais de 250 jatos na categoria de 50 a 150 lugares com mais de 10 anos.

A Embraer é o maior fabricante mundial de jatos comerciais com até 150 lugares. A Companhia possui 100 clientes de mais de 50 países que operam os jatos das famílias ERJ e de E-Jets. Somente para o programa E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 encomendas, com mais de 1.400 entregas, redefinindo o conceito tradicional de aeronave regional, operando em uma variedade de aplicativos de negócios.

Sobre a Embraer

Empresa global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer suporte e serviços de pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.


Singapore Airshow: Embraer projeta demanda de 3.010 novas entregas no segmento até 150 lugares na Ásia-Pacífico

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06 fevereiro 2018

O projeto que a Boeing apresentou ao governo na semana passada prevê que a gigante americana de aviação controlaria de 80% a 90% de uma nova empresa que receberia toda a área de aviação comercial da Embraer, tanto de jatos regionais quanto executivos, conforme noticiou ontem o Valor PRO, serviço de informações em tempo real. A fabricante brasileira, portanto, teria debaixo dela apenas 10% a 20% do capital da nova companhia e também a atual área de defesa, que o governo brasileiro insiste que não seja vendida.


Por Vanessa Adachi e Fernando Torres | Valor, de São Paulo

O desenho agradou o governo, apurou o Valor, que vinha ameaçando vetar a venda do controle da Embraer alegando questões de soberania nacional. No encontro, na quinta-feira, ficou acordado que a proposta passará a ser detalhada. Se Boeing, Embraer e governo concordarem, será, então, levada para aprovação dos acionistas da Embraer. Novas reuniões com Brasília só devem ocorrer depois do Carnaval. Num cenário otimista, a transação poderia ser levada para assembleia de acionistas no segundo trimestre, disse um dos envolvidos.


Reprodução

Pela proposta, a estrutura acionária da Embraer como existe hoje fica preservada, com os mesmos acionistas, a 'golden share' do governo com seus direitos a veto. O contrato com a sueca Saab para o desenvolvimento da família de caças brasileiros também fica preservado, evitando problemas diplomáticos que se desenhavam. A solução ajuda o governo na construção de um discurso político para aprovar a operação.

A Embraer que restará, entretanto, será uma companhia desidratada, bastante distante do que é a fabricante brasileira hoje.

Os americanos deixaram claro ao governo que para eles é imprescindível ter controle total da empresa de aviação comercial que será criada, que deverá se reportar diretamente a Chicago, sede da Boeing. Só assim, acreditam, poderão comandar os negócios com a agilidade que julgam necessária.

Se a proposta vingar, a nova empresa passará por uma avaliação e a Boeing proporá à Embraer a compra de 80% a 90% de seu capital em dinheiro. Assim, os atuais acionistas da brasileira terão que aprovar o negócio. Para obter adesão, a Boeing terá que calibrar bem o preço. Da mesma forma, a direção da Embraer deverá propor que a maior parte dos recursos da venda seja distribuída aos acionistas na forma de dividendos. Só assim uma proposta dessa natureza teria chance de ser aprovada pelos acionistas, já que 85% deles são estrangeiros e quase todos de natureza financeira. Uma outra fatia dos recursos deve ficar preservada no caixa da companhia para financiar a área de defesa.

A Embraer não teria qualquer ingerência sobre a área de aviação comercial. Teria direito apenas ao fluxo de dividendos correspondente a 10% a 20% dos resultados da nova empresa.

Nesse desenho, uma série de contratos de parceria e fornecimento de peças, tecnologia, treinamento terão que ser firmados entre Boeing, Embraer e a nova empresa. Por exemplo, a Boeing poderá ficar responsável por promover comercialmente os aviões da área de defesa da Embraer, como o Super Tucano e o cargueiro KC-390. Haveria também acordos para cessão de engenheiros de uma para outra companhia, entre outros. Todo esse detalhamento deve ser bastante trabalhoso.

O modelo societário se assemelha bastante ao acertado entre Airbus e Bombardier no fim do ano passado, quando a Airbus se comprometeu a adquirir o controle de uma nova empresa que receberá o projeto CSeries de jatos regionais da Bombardier. Com a diferença de que os acionistas da Embraer terão alguns bilhões de dólares a receber, enquanto a Airbus não desembolsou nada, já que essa área da Bombardier estava deficitária depois dos problemas no desenvolvimento da nova família de jatos.

Quando as conversas começaram em outubro do ano passado, depois do anúncio da transação entre Airbus e Bombardier, a Boeing queria lançar uma oferta para comprar 100% da Embraer toda. O novo desenho, portanto, não é o ideal para a fabricante americana, que tinha também grande interesse em integrar a área de defesa da brasileira.

O novo modelo deixa sob controle da companhia local um negócio que teve receita de R$ 3,2 bilhões nos últimos 12 meses e quase zero de lucro operacional no mesmo período. Mais precisamente, a divisão de defesa e segurança da Embraer gerou prejuízo de R$ 16 milhões em um ano até setembro, conforme dados dos balanços.

Ao mesmo tempo, a divisão de jatos comerciais da Embraer, que é a que mais atrai a Boeing, gerou lucro operacional de R$ 1,9 bilhão em 12 meses, o que representa uma margem de 16% sobre a receita de R$ 11,5 bilhões, com retorno sobre os ativos acima de 30%.

O terceiro segmento de atuação da Embraer, que produz jatos particulares (e iria para a nova subsidiária), tem visto o resultado piorar nos últimos anos. Em 12 meses até setembro, teve lucro operacional de apenas R$ 8 milhões, a partir de receita de R$ 4,8 bilhões.

Se conservar uma fatia de 10% a 20% de uma nova subsidiária de jatos comerciais, que é a galinha dos ovos de ouro, a Embraer "restante" registraria em seu balanço a equivalência patrimonial sobre o resultado da investida. Mas sequer é possível dizer que ela teria acesso regular aos 10% ou 20% dos dividendos como geração de caixa para ajudar a dar fôlego financeiro para a área de defesa, já que isso só ocorreria com distribuição integral dos resultados da subsidiária, o que é um cenário improvável em um setor que requer investimentos constantes.

Já se o contrato previr que a nova empresa vai assumir custos que estão alocados hoje no segmento de defesa da brasileira, como de marketing e venda de produtos, é possível que o resultado da Embraer "que sobra" melhore.

Boeing propõe ter 90% de empresa de aviação comercial da Embraer

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05 fevereiro 2018

Valor ultrapassa R$ 770 mil, diz fundação; serviço passou a ser feito por táxi aéreo. Funai prevê leilão das aeronaves até o fim ano; especialista aponta falta de gestão.


Por G1 DF

Aviões que pertencem à Fundação Nacional do Índio (Funai) estão abandonados no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, há mais de uma década. Nas imagens feitas pela TV Globo nesta segunda-feira (5), é possível ver que a pintura das aeronaves está desgastada, e os pneus, arriados pela falta de manutenção.

Avião da Funai abandonado no aeroporto JK, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Avião da Funai abandonado no aeroporto JK, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)

A coleção inclui bimotores de pequeno porte, modelo Piper Seneca, de fabricação americana e capacidade para até seis passageiros. Há também um bimotor Xingu, fabricado pela Embraer e capaz de transportar até nove pessoas.

Segundo a própria Funai, essas aeronaves têm valor de mercado avaliado em R$ 774,8 mil. Elas eram usadas, entre outras coisas, para transportar médicos e agentes sociais até tribos isoladas. Hoje em dia, o serviço é feito por empresas de táxi aéreo – o custo dos contratos não foi informado.

Manutenção cara

Ainda de acordo com a fundação, os aviões estão parados no hangar há mais de dez anos, desde que o setor responsável pela manutenção foi extinto.

As aeronaves foram abandonadas porque, segundo a Funai, os custos para a restauração ficaram altos demais. "O valor para a recuperação dos aviões é superior a 50% do valor de mercado", informou o órgão, em nota à TV Globo.

Sem condições de reformar os veículos e sem uma destinação adequada para eles, a Funai diz que planeja um leilão para vender as peças até junho deste ano.

Segundo o professor de direito aeronáutico Georges Ferreira, o caso reflete problemas de gestão da fundação indigenista. "Um avião não é caro apenas por si só. É caro, principalmente, por conta da sua operação. As revisões têm que ser periódicas, de 50 horas, 100 horas. É um trabalho muito elaborado, e muito sistemático", diz.

"É um exemplo claro de falta de gestão de recurso público, que é pior até mesmo que o desperdício."

Aviões da Funai estão abandonados há mais de uma década em aeroporto do DF

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26 janeiro 2018

Ação busca diminuir preventivamente a resistência que poderá surgir nos setores políticos, na opinião pública e eventualmente no Judiciário com a negociação


Por Eliane Cantanhêde e Fernando Nakagawa | Estadão Conteúdo

Brasília – O governo brasileiro recebeu três sinalizações da Boeing no processo de negociação com a Embraer: garantia da autonomia à parceria entre Saab e Embraer na produção dos caças Gripen; transformação do Brasil em um novo polo de produção de componentes dos aviões Boeing fora dos Estados Unidos; e manutenção, como exigem as autoridades brasileiras, do poder de veto do governo na empresa de São José dos Campos (SP).

Embraer
Embraer: intenção da Boeing é acelerar conversas sobre o negócio, principalmente nos ministérios da Defesa e da Fazenda e no BNDES (Roosevelt Cassio/Reuters)

Os esclarecimentos tentam captar o apoio do governo e diminuir preventivamente a resistência que poderá surgir nos setores políticos, na opinião pública e eventualmente no Judiciário, num momento em que o Palácio do Planalto e área econômica já enfrentam batalhas pela reforma da Previdência e pela pulverização das ações da Eletrobras – que o governo se recusa a chamar de privatização.

A intenção da Boeing é acelerar conversas, principalmente nos ministérios da Defesa e da Fazenda e no BNDES, para evitar que as negociações se estendam até o início oficial da campanha eleitoral. A empresa americana não quer virar alvo dos palanques, para não reavivar o imbróglio do FX-2, programa de renovação dos caças da FAB vencido pela sueca Saab em detrimento da Boeing e da francesa Dassault.

Nesta quinta-feira, 25, a presidente da Boeing para a América Latina, Donna Hrinak, ex-embaixadora dos EUA no Brasil, circulou por Brasília, enquanto quatro representantes da empresa faziam reuniões no BNDES, no Rio, para esclarecer que serão protegidos interesses do Brasil em temas como a transferência de tecnologia na parceria Saab-Embraer para produção dos caça Gripen no Brasil, alvo de questionamento dos parceiros suecos.

A mensagem é que a Boeing concorda com a blindagem do projeto Gripen, que permaneceria autônomo mesmo com eventual negócio entre as duas empresas. Um dos argumentos para a autonomia do projeto Gripen é que Boeing e Saab têm parceria desde 2013, nos EUA, no desenvolvimento e fabricação do T-X – avião para treinos militares – e que o projeto não gerou conflito entre as empresas.

A empresa também sinalizou que aceita manter o poder de veto do governo brasileiro – por meio da chamada golden share – sobre o futuro dos negócios da empresa brasileira. Não está totalmente claro em que termos, já que o desenho do negócio entre Embraer e Boeing ainda está no início e nem chegou à cúpula política do governo.
Peças

Para angariar apoio às negociações, houve indicação de que, se a transação for fechada, o Brasil poderá ser o quarto polo de produção de componentes da Boeing, ao lado de Austrália, Canadá e Reino Unido.

A inclusão do Brasil abriria horizontes para a indústria aeroespacial brasileira, que atualmente passa pela conclusão de três ciclos: desenvolvimento do KC-390 na área de defesa, lançamento da segunda família de jatos de médio porte E-Jets e maturidade da linha de jatos executivos Legacy.

Os americanos defendem que engenheiros e técnicos que trabalham nesses projetos ganhariam poderiam atuar em projetos da Boeing – que, segundo fontes, tem enfrentado envelhecimento do corpo técnico.

Procurada, a Boeing não respondeu até a publicação desta matéria. A Embraer não se pronunciou. A Saab não comentou as negociações, mas a assessoria frisou que a empresa não tem intenção de cancelar qualquer cooperação com o Brasil. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Boeing faz ofensiva por apoio do governo em acordo com Embraer

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