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29 novembro 2011

Band

Dilma Rousseff assinou nesta segunda-feira a concessão do primeiro aeroporto privatizado do Brasil, no Rio Grande do Norte. A presidente voltou a falar da crise na Europa como uma oportunidade para o Brasil crescer.

Dilma assina primeira concessão de aeroporto no RN

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American Airlines ficou enfraquecida perante as outras, que já haviam feito a reestruturação, segundo especialista

Beatriz Olivon, de 

São Paulo - A American Airlines não é a única aérea americana que já precisou pedir ajuda. Delta Air, US Airways, United Airlines e Continental Airlines também já apelaram para o requerimento voluntário de proteção contra falência nos Estados Unidos – conhecido como “Chapter 11”(Capítulo 11).

Olhando a situação da American Airlines, era clara a perda de competitividade perante as outras aéreas americanas – que usaram o Chapter 11 no passado e assim reestruturaram seus custos – segundo Luis de Lucio, executivo da Alvarez & Marsal. “Ela estava muito mais fraca do que as outras”, disse.

A companhia é conhecida por ter gastos mais elevados com honorários na comparação com as demais concorrentes. Seu custo de mão de obra soma cerca de 800 milhões de dólares. “O grande problema, sobretudo das aéreas antigas é o passivo que carregam de sindicatos”, disse de Lucio.

Ao usarem o Chapter 11, Delta, Continental e United conseguiram se reestruturar. Dentre as seis maiores companhias aéreas americanas, somente a Southwest, a maior, ainda não apelou para o Chapter 11.

Reestruturação

A Delta, segunda maior aérea norte-americana segundo dados de janeiro do Bureau of Transportation Statistics, entrou com o pedido de reestruturação em setembro de 2005. Na época, a empresa enfrentava altos preços de combustíveis e competição com empresas de baixo-custo. No mesmo dia em que a Delta entrou com seu requerimento, a Northwest Airlines pediu proteção contra credores. Após a reestruturação, em 2008, a Northwest acabou unindo-se à Delta.

Antes delas, a United e a US Airways já haviam recorrido ao Chapter 11. A United, quinta maior aérea do país, em número de passageiros, entrou com o pedido após o 11 de setembro, assim como a US Airways, a quarta maior, segundo de Lucio. A United enfrentou essa situação por quase três anos. A US Airways, por sua vez, entrou em recuperação judicial duas vezes, uma em 2002 e outra em 2004.

A Continental entrou em recuperação judicial pela primeira vez em 1983, saindo em 1986. Mas em 1990 ela fez seu segundo pedido de concordata. A empresa afirma que foi afetada pelo crescente custo dos combustíveis, decorrente da invasão do Kuwait pelo Iraque. Ela saiu da concordata em 1993, após um investimento de 450 milhões de dólares feito pela Air Partners/Air Canada.

Delta, US Airways, United e Continental já passaram por recuperação judicial

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DO VALOR
COM AGÊNCIAS 

A AMR Corporation, holding que controla as companhias aéreas American Airlines e American Eagle, anunciou nesta terça-feira que recorreu voluntariamente ao capítulo 11 da legislação dos Estados Unidos para reorganizar sua estrutura, o que significa que pediu concordata.

"A American tomou essa atitude a fim de alcançar uma estrutura de custo e dívida que seja competitiva na indústria aérea", afirmou a empresa em comunicado. A empresa era a única entre as maiores companhias aéreas dos EUA que não havia pedido recuperação judicial na última década.
A companhia aérea disse ainda que manteve os horários de voos, assim como devoluções, reembolsos e programa de fidelidade, e que espera manter as operações funcionando normalmente ao longo do processo judicial.

De acordo com a empresa, a atitude não tem impacto direto em seus negócios fora dos EUA. "Estou confiante de que a American vai ressurgir ainda mais forte como uma líder global reconhecida pela excelência e inovação", afirmou o presidente da holding e da companhia aérea, Thomas Horton.

A AMR atende a 260 aeroportos em mais de 50 países, com 3.300 voos diários. Nos nove primeiros meses deste ano, a companhia reportou prejuízo líquido de US$ 884 milhões. No mesmo período de 2010, as perdas foram de US$ 373 milhões.

O aumento dos custos trabalhistas e do preço do combustível elevou a dívida da companhia, que teve perdas de US$ 162 milhões no terceiro trimestre deste ano. Os ativos da companhia estão avaliados em US$ 24,7 bilhões, frente ao passivo de US$ 29,5 bilhões.

A reestruturação, que tem 78 mil empregados, inclui a nomeação de um novo executivo-chefe, Thomas Horton, presidente desde julho e antigo diretor financeiro.

As ações da companhia caíam nesta terça-feira mais de 60% nas negociações eletrônicas prévias à abertura de Wall Street.

CAPÍTULO 11

O capítulo 11 permite a uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus credores. A proteção pode ser requerida seja pela empresa em dificuldades, seja por um de seus credores. Esse procedimento significa uma vontade de reestruturação da companhia, sob o controle de um tribunal.

Essa é a maior diferença entre o capítulo 11 e o capítulo 7 da mesma lei, que envolve o fim da atividade da empresa. Um administrador judiciário é então nomeado para vender os ativos e organizar a repartição das somas recuperadas graças a essas cessões entre os credores.

O capítulo 11 permite ao devedor manter todos os seus ativos, se opor às demandas de seus credores, adiar os prazos de seus pagamentos e até reduzir unilateralmente sua dívida. Em contrapartida, obriga a empresa que se coloca sob sua proteção a dar ao juiz das falências informações detalhadas sobre o andamento das transações sobre seus credores.

A companhia que solicita essa proteção também deve preparar sua demanda da forma mais detalhada possível para informar devidamente o juiz e seus credores de sua real situação financeira.

Se as transações transcorrem bem, a empresa consegue do juiz e dos credores um plano de reorganização dentro de um prazo de até vários meses. Trata-se de um contrato que estipula a forma como a companhia vai pagar suas dívidas e de onde virá o dinheiro que servirá para este fim.

A reforma da lei em 2005, que tinha como objetivo tentar conter as falências repetidas e os abusos, endureceu as condições do capítulo 11, limitando o período durante o qual as empresas podem definir elas mesmas as modalidades de seu plano de reorganização.

A reforma também limita as possibilidades das empresas de oferecer prêmios especiais a seus dirigentes para mantê-los no cargo quando as contas estão no vermelho.

Nos últimos anos, várias grandes empresas americanas, como as companhias aéreas United Airlines, US Airways, Delta Airlines e Northwest, o banco de negócios Lehman Brothers, a corretora da energia Enron, a empresa de telecomunicações WorldCom e o grupo de distribuição KMart pediram para se beneficiar da proteção do capítulo 11.

Com France Presse e Efe

American Airlines entra com pedido de concordata, mas manterá operações

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28 novembro 2011

Itens proibidos em voos vão de tacos de golfe a isqueiros grandes
 
FOLHA DE SP

DE SÃO PAULO

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) publicou nesta segunda-feira uma atualização dos procedimentos de inspeção de passageiros nos aeroportos e uma nova lista de itens proibidos nas aeronaves.

As informações constam em resolução no "Diário Oficial da União". O objetivo, segundo a agência, é prevenir que armas, explosivos e outros produtos perigosos sejam introduzidos em áreas restritas de segurança dos aeroportos ou a bordo de aeronave. Os itens proibidos vão desde tacos de golfe a isqueiros com mais de 8 cm.

A novidade em relação a última publicação, de agosto de 2010, é que a agência deixa expresso que agentes de segurança poderão solicitar ao passageiro que retire "algum tipo de vestimenta que possa ocultar item proibido", como peças que cubram a cabeça, casacos e sapatos.

De acordo com a resolução, o passageiro pode pedir um local reservado durante a inspeção, para garantir privacidade.

A lista de itens proibidos detalha objetos que trazem risco à segurança de voo e, por este motivo, só devem ser transportados por pessoas autorizadas.

Estão na lista armas de fogo e de ar comprimido, spray de pimenta, facas e objetos pontiagudos, tacos de golfe, explosivos e produtos químicos.

Segundo a Anac, os tripulantes podem ser incluídos como pessoas autorizadas e embarcar com itens proibidos, desde que os objetos sejam equipamentos obrigatórios de emergência/sobrevivência ou equipamentos médicos.

A lista também aponta objetos liberados, mas que podem ser proibidos em situações de elevado nível de ameaça:

- qualquer instrumento de corte
- saca-rolhas
- bengalas
- raquetes de tênis
- qualquer isqueiro
- fósforos, em qualquer quantidade ou apresentação
- aerossóis

Anac muda lista de itens proibidos em voos no Brasil e altera inspeção

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26 novembro 2011

Band

Uma quadrilha de estelionatários usava acidentes aéreos para fraudar o INSS. Eles se passavam por parentes de vítimas que não tinham família para receber os benefícios.

Quadrilha usava acidentes aéreos para fraudar INSS

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23 novembro 2011



SÃO PAULO - Em novembro, as passagens aéreas subiram 4%, em média, ante uma alta de 14,23% em outubro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (23) no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 12 meses, o preço das passagens já acumula alta de 68,22%, sendo o Rio de Janeiro a capital que teve a maior alta, de 84,03%.

Com o aumento no mês, os preços das passagens acumulam, nos 11 primeiros meses do ano, alta de 56,31%.

Neste caso, o destaque é o Rio de Janeiro, que registrou alta de 71,31%. Recife e Fortaleza aparecem em seguida, com acréscimos de 65,74% e 66,52%, respectivamente.

Das 11 capitais analisadas pelo instituto, o destaque ficou com Fortaleza, com alta de 11,15% em novembro frente ao mês anterior. Por outro lado, Belo Horizonte registrou queda 2,34%.
 
Variação do Preço das Passagens Aéreas
Capital Novembro No ano 12 Meses
Rio de Janeiro 9,53% 71,31% 84,03%
Porto Alegre 1,21% 57,86%
73,39%
Belo Horizonte -2,34% 48,32% 48,83%
Recife 6,99% 65,74% 82,85%
São Paulo 3,76% 47% 65,64%
Distrito Federal 5,55% 51% 65,34%
Belém - - -
Fortaleza 11,15% 66,52% 86,18%
Salvador 6,75% 57,21% 73,86%
Curitiba -2,10% 60,31% 73,71%
Goiânia 4,62% 60,37% 63,81%
Nacional 4% 56,31% 68,22%
Fonte: IBGE

Transportes
 
A desaceleração registrada no preço das passagens aéreas contribuiu para conter o aumento no grupo Transportes - que, além das passagens aéreas, é composto por ônibus urbano, táxi, trem, ônibus intermunicipal, ônibus interestadual, ferry-boat, metrô, barco e transporte escolar -, cuja variação foi de apenas 0,02% neste mês, ante 0,57% em outubro.

Porto Alegre e Curitiba foram as capitais onde o transporte teve a maior alta, de 0,68% e 0,43%, nesta ordem. Neste mês cinco de 11 capitais registram queda.

De janeiro a novembro, o grupo já acumula alta de 6,13%. Os destaques de alta são Curitiba (7,67%), Belo Horizonte (7,43%) e Rio de Janeiro (6,70%). Os menores aumentos foram registrados em Recife (3,17%) e Salvador (3,25%).

Já em 12 meses, os transportes ficaram 6,31% mais caros. Em Curitiba, o grupo registrou aumento de 7,56%, sendo este o mais intenso. Em seguida, vêm Belo Horizonte (7,51%), Rio de Janeiro (7,18%) e São Paulo (6,58%).

Passagens aéreas sobem 68% em um ano; alta foi de 84% no Rio

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20 novembro 2011

Passageiro é indenizado em 60% dos casos, aponta levantamento da Folha

Indenizações são de R$ 3.500, em média; passageiros precisam comprovar os danos com fotos ou recibos 


RICARDO GALLO - FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

Quando foi reclamar do sumiço da sua bagagem, a médica Marjorie Colombini, 55, ouviu da TAM que poderia escolher, como compensação, um bilhete de ida e volta para qualquer lugar da América do Sul. Ela disse não. Veio nova oferta, por ela ser "pessoa ímpar", disse a TAM: R$ 390.


"Isso não pagava nem o valor da mala", diz. Pois Marjorie, que passou o Réveillon em Natal (RN) sem a bagagem, bateu o pé e foi à Justiça. Resultado: a TAM foi condenada a lhe indenizar em R$ 6.000. O dinheiro saiu em outubro, sete meses após ela entrar com o processo.

A teimosia vale a pena, aponta levantamento da Folha. Ir à Justiça contra empresas aéreas por falhas na prestação do serviço é indenização certa em 60% dos casos.

O dinheiro sai rápido: em até quatro meses, na média, com valor de R$ 3.573 - a maior indenização foi de R$ 13 mil em ação contra a TAM.

A pesquisa foi feita nos processos contra TAM, Gol e Webjet que entraram em 2011 no Juizado Especial Cível Central, na Liberdade (região central), o principal de São Paulo.

De 102 ações com decisão da Justiça desde janeiro, 64 foram favoráveis aos passageiros - e a maioria deles, 61%, já recebeu o dinheiro.

Nos juizados, causas de até R$ 10,9 mil dispensam advogado. Há apenas uma instância de recurso, o que acelera o andamento dos processos. Por economia, as empresas chegam a não recorrer.

"O meu até demorou um pouco. Mas perto dos processos na Justiça [comum], foi rápido", diz Marjorie.

Outra a processar foi Selma Santos, 47, indenizada por danos à sua bagagem e por atraso de voo, em duas ações.

'CHUTE'

As reclamações em geral tratam do extravio de bagagem ou problemas com voos, como overbooking e atrasos.

O juiz não costuma indenizar o cliente no valor total reivindicado. Marjorie pediu R$ 17,4 mil; levou os R$ 6.000.

A quantia depende do caso, mas dificilmente supera R$ 8.000. O cálculo do juiz ("um 'chute' para minimizar o dano", segundo um magistrado) leva em conta os danos morais e materiais causados.

O primeiro, subjetivo, diz respeito ao "sofrimento" provocado pelo erro da empresa. Já o segundo visa ressarcir os bens que o passageiro efetivamente perdeu. Mas é preciso comprovar o dano, por meio de recibos ou fotos.

A Justiça tenta coibir exageros. Em janeiro, um passageiro da Gol disse que sua bagagem sumiu com R$ 8.439 entre calças Diesel, camisas Lacoste, tênis Nike, perfume Polo e nécessaire Armani.

Não conseguiu provar nada, mas levou R$ 1.000 por dano moral, porque de fato teve transtorno por conta de a bagagem ter sumido.

As empresas aéreas foram ao Supremo Tribunal Federal para limitar as indenizações.

Ir à Justiça contra empresa aérea rende até R$ 13 mil

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17 novembro 2011

Zero Hora 

Na primeira quinzena de dezembro, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, terá mais uma sala de embarque para 280 pessoas no terminal 1. A nova área terá 20 check-ins compartilhados entre as companhias aéreas, três aparelhos de raio X e esteira de bagagem.

Conforme a Infraero, administradora do aeroporto, com a nova área, a capacidade do terminal 1 passará de 5 milhões para 6,5 milhões de passageiros por ano. Somado à capacidade do terminal 2 (antigo aeroporto), daqui um ano o Salgado Filho terá condições de receber 8 milhões de usuários.

Chamado de módulo operacional, o anexo de 1,5 mil m2 ocupa uma área ociosa no segundo pavimento (andar do embarque), à esquerda de quem entra no terminal. O investimento da Infraero chegou a R$ 4,17 milhões.

– Ainda em novembro, faremos operações assistidas para quando chegar a alta temporada já estarmos em pleno funcionamento – afirmou Jorge Herdina, superintendente do aeroporto, durante visita às novas instalações.

Até o fim do ano, também devem ser finalizadas reformas de infraestrutura do terminal 2, que incluem ampliação da sala de desembarque, climatização do saguão e recuperação da fachada e do telhado.

Herdina garante que a partir da metade de 2012 devem começar a reforma do pátio de aeronaves e a extensão da pista. Para a ampliação, a revisão do projeto está sendo feita pelo Exército e o andamento da obra ainda depende da desocupação das vilas Dique, Nazaré e parte do Jardim Floresta, acrescentou o superintendente.

Vinte balcões de check-in serão abertos em dezembro no Aeroporto Salgado Filho

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Portal Terra 

Está marcado para a tarde de quinta-feira, na 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba, o julgamento do jornalista americano Joe Sharkey, que estava no jato Legacy envolvido no acidente com o Boeing da Gol em 2006. A ação cível foi movida por Rosane Gutjahr, que perdeu o marido na tragédia. Ela considerou ofensivos os textos escritos por Sharkey em seu blog após a colisão entre as duas aeronaves, que matou 154 pessoas, e pede retratação pública.

De acordo com a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, o americano desrespeitou os brasileiros ao escrever que os jornalistas do País são bobos, fez "matérias inverídicas" para o jornal The New York Times sobre o acidente e permitiu comentários agressivos em seu blog.

O processo, de acordo com a associação, está em trâmite desde 2008. Um processo criminal anterior condenou o jornalista, mas ele não apresentou defesa nem se pronunciou. 

O acidente 

O voo 1907 da Gol, que fazia a rota Manaus-Rio de Janeiro, com escala em Brasília, caiu no norte do Mato Grosso, em 29 de setembro de 2006 e matou os 148 passageiros e seis tripulantes. O acidente ocorreu após uma colisão com um jato executivo Legacy, fabricado pela Embraer, que pousou em segurança numa base aérea no sul do Pará.

Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, são acusados de não terem acionado o Sistema de Alerta de Tráfego e Prevenção de Colisão (TCAS), equipamento responsável pelo contato entre a aeronave e as torres de transmissão. A denúncia do Ministério Público Federal, apresentada em maio de 2007, relata que o transponder do avião da Gol permaneceu ligado durante todo o voo, mas o do Legacy, a partir de um certo momento, foi desligado. O transponder é um aparelho que interage com os radares secundários do controle aéreo e com outros transponders, fornecendo informações sobre a posição e o deslocamento das aeronaves.

A sequência de erros que causou o acidente passou também por uma falha de comunicação entre controladores brasileiros e pilotos do jato, que, sem entender as instruções, teriam posto a aeronave na mesma altitude do voo da Gol, 37 mil pés. Em maio de 2007, os pilotos e quatro controladores de voo foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional. Os americanos foram absolvidos da acusação de negligência em dezembro de 2008, mas, em 2010 a Justiça anulou a absolvição e ordenou o reinício do julgamento.

Em maio de 2011, eles foram condenados pela Justiça de Mato Grosso a quatro anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por expor a perigo aeronave própria ou alheia e pelo ato ter resultado em morte. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e proibição do exercício da profissão e seria cumprida nos Estados Unidos, onde os pilotos residem.

Em 2008, os controladores de voo Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis foram absolvidos sumariamente de todas as acusações pela Justiça Federal. Jomarcelo Fernandes dos Santos também foi isentado do crime, em maio de 2011. Na mesma decisão, a Justiça de Mato Grosso condenou Lucivando Tibúrcio de Alencar a prestar serviços comunitários por atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Na Justiça Militar, a ação penal militar para apurar a responsabilidade de cinco controladores que trabalhavam no dia do acidente - quatro denunciados pelo MPF e João Batista da Silva - só foi instaurada em junho de 2008. Em outubro de 2010, quatro deles foram absolvidos - apenas Jomarcelo Fernandes dos Santos foi condenado por homicídio culposo, mas recebeu o direito de apelar em liberdade. Ele recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e aguarda julgamento.

Jornalista americano que estava no Legacy será julgado na quinta

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Ligação com a zona leste deverá favorecer também cidades do ABC e da Grande SP

Nataly Costa – O Estado de SP 

Até a Copa de 2014, São Paulo vai ganhar uma ligação direta entre a zona leste o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos: é a Avenida José Alencar, que vai começar na Avenida Papa João Paulo, atrás do aeroporto, cruzar a Via Dutra e chegar até o trevo da Ayrton Senna com a Jacu-Pêssego. Além de uma alternativa para aliviar o trânsito entre a capital e Guarulhos, a nova via possibilitará o acesso dos moradores do Grande ABC até o aeroporto sem passar por São Paulo.

Para quem segue de São José dos Campos ou Arujá, por exemplo, até Guarulhos, vai ser possível evitar um dos piores trechos da Dutra, entre o km 213 e o km 219, cujo trânsito já é influenciado pelo fluxo de veículos na saída da Marginal do Tietê, em São Paulo. Na Rodovia Ayrton Senna, a nova via vai criar uma segunda opção para os motoristas na altura do km 26, na região do bairro dos Pimentas, área constantemente engarrafada.

A avenida - que homenageia o ex-vice-presidente - terá 8 km de extensão e custo estimado de R$ 250 milhões. Desses, R$ 35 milhões são da Prefeitura de Guarulhos e o restante será bancado pelo governo federal. As obras do primeiro trecho até a Dutra já começaram e vão até julho.

Com cerca de 1 km, essa parte inicial do aeroporto até a Dutra terá três faixas em cada sentido, com alças de acesso à rodovia e à Papa João Paulo. Já para a ligação da Dutra com a Jacu-Pêssego, passando pela Ayrton Senna, está previsto um corredor exclusivo de ônibus nos outros 7 km restantes. O projeto já foi apresentado pelo prefeito Sebastião Almeida (PT) ao Ministério das Cidades. "Vai existir uma possibilidade real de pessoas da Baixada Santista, de Mauá e do ABC chegarem à Dutra sem precisar passar por São Paulo. Isso alivia muito o trânsito das Marginais", diz. A prefeitura também estima que vai precisar fazer desapropriações para a segunda fase da obra, no Jardim Cumbica, mas ainda não tem estimativa de quantos moradores serão afetados.

Marginal. O congestionamento da Dutra entre Guarulhos e Arujá, a 40 km de São Paulo, também poderá ter uma melhora nos próximos anos. As prefeituras das duas cidades apresentaram ao governo do Estado o projeto de uma marginal do Rio Baquirivu, ligando a Avenida Mário Covas, no Arujá, até a Rua Jamil João Zarif, em Guarulhos, que passa na frente do Aeroporto de Cumbica. O Estado lançou um edital no mês passado e as empresas terão 21 meses para elaborar projeto de acordo com as regras estipuladas nessa licitação. 

Demanda 

31 milhões é a estimativa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o nº de passageiros que Cumbica vai receber neste ano

26 milhões foi o nº de usuários entre janeiro e dezembro do ano passado

1,3 milhão é a população da cidade de Guarulhos

R$ 215 mi devem ser investidos pelo governo federal

Aeroporto de Cumbica vai ter novo acesso

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Ancelmo Góis – O Globo 

Documentos obtidos por advogados americanos revelam que a Airbus chegou a deliberar internamente alterações no sistema de manetes e de alarme dos A-320 após acidentes em Moscou (2003) e Taiwan (2004).

Se tivesse feito as tais mudanças, dizem os advogados das vítimas, talvez a empresa evitasse o acidente da TAM que matou 199 pessoas em 2007.

E-mails e memorandos internos da Airbus foram anexados à ação indenizatória movida pelo escritório Brasil, Pereira Neto, Galdino, Macedo Advogados em nome das vítimas, cujo valor beira a uns R$500 milhões.

A morte no ar

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Trabalhadores reivindicam 13% de aumento salarial; empresas oferecem 3%

Wagner Gomes – O Globo 

SÃO PAULO. Os funcionários das companhias aéreas e dos aeroportos ameaçam entrar em greve a partir do mês que vem, perto das festas de fim de ano, em protesto contra a proposta de reajuste salarial feita pelas empresas. Ontem, aeronautas e aeroviários fizeram uma nova manifestação em São Paulo, desta vez no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Na semana passada, já haviam protestado em Congonhas. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Fochesato, o objetivo das manifestações não é atrapalhar a operação dos aeroportos nem os passageiros, mas informar as pessoas sobre a campanha salarial da categoria, que tem data-base em 1º de dezembro.

Os trabalhadores reivindicam 13% de aumento salarial - cifra que considera a inflação dos últimos 12 meses, entre 7,3% e 7,5%, mais o ganho de produtividade das empresas. Na semana passada, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea, que reúne as companhias aéreas) apresentou proposta de aumento de 3% nos salários.

A pauta de reivindicações de aeronautas e aeroviários foi entregue ao Snea em 15 de setembro.

Uma nova reunião entre o sindicato patronal e os sindicatos de aeroviários e aeronautas foi marcada para a próxima quarta-feira, no Rio de Janeiro. Será a quinta rodada de negociação.

A próxima manifestação deve ocorrer no aeroporto Santos Dumont, no Rio, mas ainda não há data definida. Ontem, o ato reuniu cerca de 250 pessoas. Os aeronautas percorreram os terminais de Guarulhos e fizeram manifestações em frente ao check-in da Gol e da TAM. Um dos manifestantes se fantasiou de gorila para chamar a atenção dos passageiros nas filas. Também houve a apresentação de repentistas que falaram sobre a proposta das empresas de reajuste salarial abaixo da inflação.

Participam da campanha salarial unificada a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT), o Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Sindicato Nacional dos Aeroviários, o Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, o Sindicato dos Aeroviários de Pernambuco e o Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, ligados à CUT, além da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo (FNTTA), o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Aéreo do Município do Rio de Janeiro e o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo, ligados à Força Sindical.

Funcionários de companhias aéreas ameaçam fazer greve em dezembro

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BBC Brasil 

Passageiros de uma companhia aérea da Áustria disseram que foram obrigados a pagar pelo combustível necessário para completar um voo entre a Índia e a Grã-Bretanha.

A companhia Comtel Air afirmou que vai investigar a alegação de que teria sido pedido 20 mil libras (quase R$ 56 mil) para cobrir os custos do combustível do voo entre Amritsar, na Índia, e a Grã-Bretanha, quando o avião fez a escala em Viena, para reabastecimento.

Mais investigações

A Comtel Air introduziu uma série de voos mais baratos em outubro, saindo de Birmingham para Amritsar, na região do Punjab, Índia, com escala em Viena.

A operadora do aeroporto da cidade de Birmingham, que já havia declarado que a companhia estava operando com sucesso a rota par Amritsar, agora afirmou que abriu uma investigação para apurar as denúncias recentes.

Reena Rindi estava no voo com a filha de dois anos de idade e contou ao canal de televisão britânico Channel 4 que ficou três dias parada devido à confusão.

"Queríamos ir para casa. Ficamos presos por cerca de três ou quatro dias. Quem iria nos levar para casa?"

Rindi contou que os passageiros concordaram em pagar para a companhia aérea para conseguir voltar para Birmingham.

"Quem não tinha o dinheiro, era obrigado a sair do aeroporto, um por um, para conseguir o dinheiro em Viena", disse.

"Tivemos que pagar 150 euros (quase R$ 360) ontem à noite em Viena para voltar para Birmingham e então eles não iriam nos levar de volta para Birmingham. Então, tivemos que pagar para voltar", disse uma passageira à BBC.

Outros passageiros relataram que familiares ainda estão presos em Amritsar desde domingo, sem informações sobre o que está acontecendo com a companhia aérea.

Bhunpinder Kandra, da Comtel Air, afirmou que espera que a situação seja resolvida "até o final da semana" e que um voo vai ser disponibilizado, saindo de Amritsar para a Grã-Bretanha na sexta-feira.

A confusão se estendeu a uma agência de viagens em Smethwick, na região de West Midlands, na Inglaterra. Os passageiros disseram à BBC que não sabiam se o voo agendado pela Takhar Travel iria decolar.

Cerca de 30 passageiros, que passaram pelo problema em Viena junto com familiares de pessoas que ainda estão presas em Amritsar, foram até a agência de viagens na quarta-feira, mas o gerente não foi encontrado. A polícia foi chamada.

Passageiros dizem ter sido obrigados a pagar para continuar viagem após escala

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Do UOL Notícias, em São Paulo 

A empresa aérea Oceanair terá que indenizar em R$ 19.834, por danos morais, a atriz Monique Alfradique, que tem contrato com a Rede Globo. A decisão, de segunda instância, foi do desembargador Agostinho Teixeira de Almeida Filho, da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.

Ela teria adquirido passagens da companhia para uma viagem no trecho Rio (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas), a trabalho. Houve atraso no embarque - que, inclusive, foi realizado em local diferente do previsto - e extravio da bagagem da atriz.

À Justiça, Alfradique afirmou que, em razão dos problemas com o voo, não pôde encenar a peça teatral “A Comédia de Erros”, cuja apresentação foi cancelada.

De acordo com a assessoria do TJ, a companhia aérea alegou que a autora não comprovou efetivamente os bens extraviados, tampouco o cancelamento do espetáculo teatral, e que a lista de pertences apresentada por ela é inverossímil.

O desembargador fez uma pequena modificação na decisão de primeira instância por achar que a atriz não comprovou o cancelamento da peça teatral.

“A sentença merece pequeno ajuste porque não comprovado o nexo causal entre o prejuízo financeiro decorrente do cancelamento do espetáculo e o voo adiado, pois a declaração da companhia de teatro menciona que a peça não pôde ser encenada no dia 20 de outubro, mas o atraso no voo ocorreu onze dias antes”, afirmou o Teixeira.

Justiça obriga empresa aérea a indenizar atriz da Globo em R$ 20 mil

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EFE

Buenos Aires - Os voos internacionais e locais foram afetados nesta quarta-feira (16) nos dois principais aeroportos de Buenos Aires em meio a um conflito sindical com controladores aéreos que motivou no sábado a suspensão das operações da Aerolíneas Argentinas durante dois dias, informaram fontes aeroportuárias.

O pessoal de segurança bloqueou durante mais de uma hora a zona de embarque do aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de
Buenos Aires, devido ao conflito, disseram os porta-vozes.

As operações começaram a se normalizar lentamente ainda na noite de quarta.


O litígio também afetou as operações do Aeroparque, destinado a voos locais e regionais, acrescentaram meios de comunicação locais.


Os problemas nos aeroportos começaram depois que a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, decidiu na segunda-feira passada por decreto que os controladores aéreos, que há quatros anos estavam a cargo da Administração Nacional de Aviação Civil, voltem a responder à Força Aérea.


A medida oficial foi tomada no meio da suspensão de voos estabelecida pelas Aerolíneas Argentinas, controlada pelo Estado, devido a uma medida de força supostamente impulsionada pela Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA), que agrupa os controladores aéreos.


Embora o sindicato tenha rejeitado o envolvimento com as medidas de força, o Governo o denunciou nesta segunda-feira perante a Justiça por se negar a acatar a conciliação obrigatória ditada para tentar solucionar o conflito.


O Ministério do Trabalho informou em comunicado que solicitou a suspensão do caráter de agremiação do sindicato.


Nas últimas semanas, tanto o sindicato dos técnicos como o dos pilotos da companhia realizaram fortes críticas à gestão do presidente da Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde, um homem próximo à presidente argentina.


A Aerolíneas Argentinas está sob gestão estatal desde 2008, quando, no meio de uma severa crise financeira da empresa aérea, o Governo argentino resolveu iniciar um julgamento de desapropriação da firma controlada pelo grupo espanhol Marsans, um processo judicial que continua aberto.

Voos na Argentina são afetados por conflito sindical

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15 novembro 2011

DA EFE, EM SANTIAGO

A companhia aérea chilena LAN solicitou nesta terça-feira o registro da sociedade Holdco II, criada para realizar a permuta de ações para concretizar sua fusão com a brasileira TAM, informou a companhia em comunicado.

"Isto constitui mais um passo no processo legal de criação da LATAM Airlines Group", afirmou a empresa.

Trata-se também de um passo necessário para que as duas companhias tenham cotas na bolsa americana, embora as duas empresas pretendam manter sua própria estrutura operacional.

A fusão deve ser concluída no primeiro semestre de 2012. Ambas as companhias já iniciaram os trabalhos técnicos para a integração, que vai gerar um das dez maiores empresas aéreas do mundo. A frota do grupo terá 280 aviões, aproximadamente 50 mil trabalhadores e rotas para mais de 115 destinos em 23 países.

LAN e TAM já conseguiram aprovação dos organismos antimonopólio do Chile e da Espanha para seguir seu processo de fusão. Agora, espera-se a o aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico).

TAM registra sociedade com LAN para concretizar fusão

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Uma pessoa morreu durante um pouso forçado de um monomotor, na noite de ontem, na zona rural da cidade de Condeúba, na Bahia.

Segundo a Polícia Militar, o ex-vereador da região Agnaldo José Pereira, de 44 anos, entrou em pânico ao ver a dificuldade do pouso e pulou antes da conclusão da aterrissagem.

Seus dois irmãos, Dorielson José Pereira e Eudino José Pereira, que também estavam na aeronave, não tiveram ferimentos e passam bem.

O avião monomotor PR VCM - RV10 fez o pouso forçado por volta das 21 horas, na pista particular Cipó, que fica dentro da Fazenda Cajueiro, de propriedade da família.

Assustado com pouso forçado, homem pula de monomotor e morre na BA

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14 novembro 2011

Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió

Antes mesmo de contabilizar as ocorrências do último bimestre, o Brasil já registra recorde em número de acidentes aéreos em 2011. Relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), com os dados dos dez primeiros meses do ano, aponta para 128 acidentes notificados na aviação civil, número 12% maior que o então recorde de 114 registrado em 2009.

Um outro dado fornecido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informa que a média de acidentes por quilômetro de combustível consumido cresceu 21% em 2011, em comparação a 2010.

Segundo o Cenipa, responsável pela investigação dos acidentes aéreos no país, dos 128 acidentes registrados entre janeiro e outubro,106 foram com aviões e 22, com helicópteros. Em ambos os casos o número de ocorrências já é recorde. Desde 2001, 961 acidentes aéreos foram registrados no país, com 1.056 mortos.

O Cenipa ainda informou que 25 acidentes resultaram em morte este ano, com um total de 84 óbitos. Se forem levados em conta os anos em que não houve acidentes com grandes aviões, como em 2008 e 2009, o número de mortes seria o maior dos últimos dez anos.

Em 2009, quando 199 pessoas morreram após um acidente envolvendo um avião da TAM, no aeroporto de Congonhas, foi o registrado o maior índice da história: 271 mortes. Em 2008, quando um avião da Gol caiu após choque com aeronave modelo Legacy, matando as 154 pessoas do voo 1907, foram registradas 210 mortes.

Em 2011, o acidente com maior número de mortes foi registrado no dia 13 de julho, quando uma aeronave modelo LET-410, da No Ar Linhas Aéreas, caiu em Boa Viagem, no Recife, três minutos após a decolagem e resultou na morte dos16 ocupantes. As causas do acidente ainda são investigadas.

Ainda segundo os dados do Cenipa, 30 aeronaves tiveram danos irrecuperáveis com os acidentes este ano -- maior índice dos últimos três anos. Os números, porém, estão ainda distantes dos maiores já registrados, em 2001 e 2009, quando 46 aeronaves foram perdidas.
Média acima, diz Anac

Os dados da Anac também apontam para um número médio de acidentes com vítimas fatais acima da média dos últimos anos. Em nota encaminhada ao UOL Notícias, a Anac informou que utiliza metodologia diferente do Cenipa, que também aponta para um crescimento da média de acidentes em comparação aos últimos dois anos.

A Anac faz uma análise de acidentes com vítimas fatais em relação ao volume de combustível de aviação consumido. A fórmula utilizada leva em conta a quantidade de acidentes para cada 100 milhões de litros consumidos pelo setor.

“O valor atual deste índice está em torno de 0,39 e no ano passado nesta época estava em torno de 0,32”, diz a Anac, evidenciando um aumento de 21%. Os dados levam em conta apenas os acidentes registrados até agosto. Em todos os primeiros oito meses do ano, a média esteve maior que em todos os meses de 2009 e 20101. Em janeiro, por exemplo, essa média chegou a 0,84, caindo nos meses subsequentes.

Apesar do índice médio 21% maior, a Anac se mostra otimista quanto à redução dele até o fim de se 2011 e diz que “no final deste ano deveremos estar em torno de 0,33, o que é próximo da nossa media dos últimos três anos.”

A Anac informou ainda que o aumento em número de ocorrências precisa ser analisado levando em conta o crescimento da frota e os percursos percorridos. “É preciso considerar a variação do volume das mesmas [voos], ou seja, a exposição ao risco.

Um aumento na quantidade de acidentes não significa, necessariamente, uma redução no nível de segurança das operações”,diz, exemplificando: “Se o volume de operações crescer 50% enquanto o número de acidentes aumentar em 10, haverá um aumento absoluto do número de acidentes, porém uma melhoria no nível de segurança das operações.” 

 
Perda de controle no solo

Em relatório detalhado de acidentes registrados até julho, a principal causa dos 89 acidentes é a perda de controle no solo (com 15 ocorrências), seguido por perda de controle em vôo (14), falhas no motor (14), colisão em obstáculos (11), pane seca (5) e problemas com o trem de pouso (4).

Em dez meses de 2011, Brasil já tem novo recorde de acidentes aéreos por ano

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13 novembro 2011

FOLHA DE SP 
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A companhia aérea Emirates fechou neste domingo o maior pedido de aeronaves da história da Boeing ao comprar 50 unidades do modelo 777-300, a um total de R$ 18 milhões.


O acordo prevê opções para que a empresa adquira mais 20 unidades, o que elevaria o pedido para um total de US$ 26 bilhões.

Com a transação, a Emirates alcança uma frota de 95 aeronaves 777-300 e se firma no posto de maior cliente da Boeing.

O diretor comercial da Boeing, James Albaugh, afirmou que o pedido vai ajudar a sustentar milhares de empregos nos EUA.

Os modelos, com previsão de entrega para 2015, têm capacidade para 365 passageiros e podem voar cerca de 14 mil quilômetros.

O negócio foi anunciado no primeiro dia da feira de aviação de Dubai, que vai até o dia 17.

A expectativa é que a Qatar Airways anuncie no evento um pedido de US$ 6,5 bilhões por 55 aeronaves da Airbus.

EMBRAER

O vice-presidente da Embraer para a região, Mathieu Duquesnoy, afirmou durante a feira que pedidos do Oriente Médio devem render US$ 14 bilhões para a empresa até 2030.

Por US$ 18 bilhões, Emirates fecha o maior pedido da Boeing

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11 novembro 2011

AFP

O ministro do Interior do México, Francisco Blake Mora, e sete acompanhantes morreram nesta sexta-feira na queda do helicóptero em que viajavam no sul da Cidade do México, informou a presidência mexicana em um comunicado.

"Lamentavelmente, o secretário de governo, seus colaboradores e a tripulação do helicóptero foram encontrados sem vida", disse a porta-voz do governo Alejandra Sota à imprensa.


Blake, secretário de governo mexicano, cargo que equivale ao de Ministro do interior, dirigia-se à cidade de Cuernavaca, 90 km ao sul da Cidade do México, para participar de uma reunião de procuradores do país, completou a imprensa.


Os protocolos de segurança e busca foram ativados quando os controladores aéreos detectaram que "o helicóptero não cumpria com o itinerário de voo na rota do distrito federal à cidade de Cuernavaca", afirmou Sota.


O presidente Felipe Calderón se reuniu com a mulher de Blake para comunicá-la do ocorrido, completou.


Entre os mortos há três funcionários da secretaria de governo, entre eles uma mulher - a secretária técnica do ministro -, e o restante fazia parte da tripulação, completou Sota.


O local do incidente é uma região montanhosa e de densa vegetação, segundo as primeiras imagens mostradas pelos canais de TV, nas quais podiam ser vistos os destroços do helicóptero.


Vários helicópteros estavam no local participando das tarefas de resgate, entre eles três da presidência da República.


Blake, que foi congressista e ativo membro do governista Partido Ação Nacional, foi designado por Calderón como secretário de governo graças a sua experiência na pacificação e coordenação da ação das forças de segurança em seu estado natal de Baixa Califórnia.


Era advogado e tinha nascido em 1966 em Tijuana, cidade fronteiriça com os Estados Unidos.


A morte de Blake ocorre quando se completam dois anos da de outro secretário de governo de Calderón, Juam Camilo Mouriño. Este último morreu em novembro de 2008 após a queda do avião em que viajava.


Devido aos congestionamentos de automóveis, o uso de helicópteros é bastante frequente entre altos funcionários do governo e empresários na Cidade do México.

Ministro do Interior do México morre em acidente de helicóptero

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