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28 setembro 2009




O Instituto Central de Aerodinâmica concluiu o ensaio do modelo de aeronave MS-21, que substituirá o Tu-154 e o Iak42. O futuro da aviação civil regional está relacionado com ele. Conversamos com o diretor do Instituto, o doutor em ciências físicas e matemáticas Serguei Tchernyshev.

Para os ensaios, foi feito um modelo grande de avião?

Foi feito do tamanho necessário para ensaios nesta etapa. A envergadura da asa é de dois metros, e o peso é de cerca de 250 quilos. Precisamos criar um banco de dados das mais diversas especificações do MS-21: aerodinâmicas, de desempenho em vôo, de decolagem e aterrissagem etc.

Isto é necessário para projetar toda uma série de sistemas do avião, que deverá ter produção em massa na Rússia. Agora, estão em andamento trabalhos intensos de detalhamento de seu layout. E o Instituto tem papel significativo nas questões de aperfeiçoamento da aerodinâmica, da resistência das estruturas e dos sistemas de controle.

Os ensaios foram realizados no tubo transônico T-128. O que foi aperfeiçoado?

Principalmente a configuração aerodinâmica do avião, com nova versão de asa. Ela foi projetada por nossos especialistas, com a participação da principal projetista, a OBK A. S. Iákovliev. É preciso levar em consideração os requisitos estruturais de disposição dos acessórios do avião no interior da asa. Já se pode dizer que as novas abordagens permitiram aprimorar o nível da aerodinâmica do MS-21 em mais de 6%.

Em comparação com o quê?

Com índices análogos de aviões do tipo Túpolev Tu-204 e Airbus A-320. E isto, sem dúvida, é um grande sucesso.

Quais foram os regimes e as cargas propostos?


O tubo aerodinâmico T-128 permite realizar ensaios dos modelos com níveis elevados de pressão de até 4 atmosferas. O modelo MS-21 foi testado em configuração correspondente à de vôo de cruzeiro. O diapasão pesquisado das velocidades e dos ângulos de ataque é mais amplo do que os valores que se encontram em operação normal do avião.

O instituto participa da elaboração das concepções mais elétricas e da concepção elétrica completa do avião. Essas concepções são como uma versão operacional para o MS-21?

Sim, exatamente. hidráulicos pesados, mas com o auxílio de acionamentos elétricos. Segundo opinião de especialistas, isto representa grande passo à frente. Além disso, o MS-21 será constituído em quase 40% de materiais compostos. Isso proporcionará um peso leve ao avião, grande eficiência aerodinâmica, devido ao aumento do comprimento da asa, e boa resistência com cargas estáticas.

Mas, como dizem os especialistas, os materiais compostos têm também as suas deficiências...


Têm. Em especial, a sua grande fragilidade é a sensibilidade às condições climáticas e a necessidade de permanente monitoramento. Mas as virtudes, de qualquer forma, são em número maior.

Não é por acaso que no novo Boeing 787 a participação desses materiais supera os 50%. Agora, no instituto, está sendo criado o centro de ensaios de estruturas de materiais compostos para aeronaves. Aqui serão testadas todas as estruturas de materiais compostos de aviões civis e militares, inclusive caças de quinta geração.

E quais são os outros mais novos temas de aerodinâmica que estão na ordem do dia dos cientistas?

As pesquisas na área de voo em regimes de operação supercríticos, com ângulos de ataque muito grandes. As chamadas estruturas intelectuais e planadores intelectuais.

O que é isto?

Por exemplo, foi elaborada uma tecnologia de registro de utilização das ideias de adaptabilidade da estrutura. Digamos, a adaptabilidade da asa – fenômeno que acontece em decorrência da deformação. Em geral, esse fenômeno é considerado prejudicial ao avião. Mas aprendemos a utilizar isso em benefício da máquina. Isto é, na deformação da estrutura, os parâmetros do avião não pioram, e pode ser que até melhorem. Agora estamos aplicando amplamente a ideia de adaptabilidade.

E quando poderá ser concluído o projeto do avião elétrico?

O avião MS-21 deve entrar no mercado em 2015. Isto é, nessa oportunidade será realizada a concepção do avião elétrico incompleto, e o avião mais elétrico – a máxima quantidade de acionamentos e acessórios do MS-21 – vai funcionar a partir de sinais elétricos. E o avião completamente elétrico é uma verdadeira revolução. Essa é uma geração de aviões que virá depois do MS-21.A família do MS-21 inclui três modelos, que se diferenciam pela autonomia de voo.

A versão básica do avião MS-21200 é destinada ao transporte de passageiros, bagagem e carga, com peso total de até 12.540 quilos para a distância de 4.700 quilômetros. Os cientistas trocam opiniões sobre se, no futuro, esta máquina pode se constituir em concorrente para aviões análogos estrangeiros? Sem dúvida. Na área da aerodinâmica, os aviões russos sempre concorreram com sucesso com os estrangeiros. Foi obtida uma série de resultados fundamentais que servirá de base para a próxima geração de aviões. São resultados também da significativa diminuição do ruído. E são também trabalhos sobre novos sistemas e técnicas de realização dos experimentos.

O último é nosso principal cavalo de batalha. Patenteamos e agora estamos demonstrando na Europa o novo método de medição dos parâmetros de circunfluência que não tem análogos mundiais. Isto é importante para a obtenção de experimentos de qualidade.

Nova aeronave de passageiros será fabricada na Rússia

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25 setembro 2009

Por meio de nota, agência diz que aguarda resposta da Team sobre problemas de segurança




Alberto Komatsu e Pedro Dantas, RIO

Menos de 24 horas após a companhia aérea regional Team ter anunciado que havia recebido autorização para operar uma ponte aérea entre os aeroportos de Jacarepaguá, zona oeste do Rio, e Campo de Marte, zona norte de São Paulo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) teria vetado o projeto. Segundo ele, a proposta não é compatível com as normas de segurança do terminal carioca. Por meio de nota, a Anac informou que não deu a autorização, mas aguarda resposta da Team sobre questionamentos da Superintendência de Segurança Operacional.

"A Anac é autônoma, mas tive a informação que o pedido foi negado, pois não se adapta às normas de segurança. Não há condições de Jacarepaguá suportar linhas regulares de voos. Trata-se de um aeroporto para aeronaves de pequeno porte e com a pista pequena", afirmou o ministro, no Rio.

A Anac informou que notificou a Infraero para que se realizassem as adequações necessárias nos dois aeroportos. "Entretanto, essa notificação não significa que a Team terá sua autorização concedida para operar nos dois aeroportos, nem que as mudanças na infraestrutura sejam factíveis de serem realizadas pela Infraero."

Na quarta-feira, a diretora de Marketing da Team, Lygia Moreira Ventura, havia informado que aguarda as adequações nos dois terminais para iniciar os voos regulares. Segundo ela, a Anac determinou que a Infraero fizesse as adequações até 10 de outubro. Ontem, ela negou que a empresa tenha sido notificada sobre questionamentos na área de segurança. A Anac diz que exigiu as respostas no último dia 9.

Sobre a suposta autorização, Jobim destacou que "a informação é falsa e foi plantada pela companhia aérea interessada em operar o trajeto". Segundo ele, a Team já teve o mesmo pedido negado duas vezes. A Infraero informou ser contrária à utilização dos dois aeroportos para voos regulares, mas acrescentou que iria obedecer à determinação da Anac.

Os voos regulares tornaram-se juridicamente possíveis após as quedas das Portarias 187 e 188, do extinto DAC, que antecedeu a Anac. As normas estabeleciam como objetivo exclusivo dos dois aeroportos o atendimento de empresas de táxi aéreo e aeroclubes. O governador do Rio, Sérgio Cabral, e o prefeito da capital, Eduardo Paes, vão adotar medidas para impedir os voos.


COLABOROU ALFREDO JUNQUEIRA

Anac nega que tenha autorizado nova ponte aérea

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Leandro Mazzini


Muito se debate mais voos para os aeroportos Santos Dumont e até o Jacarepaguá, no Rio. Mas vem o alerta de quem está acostumado a voar: segunda à noite, uma turma passou um sufoco no voo 3030 da TAM, Galeão-JK (Brasília).

O Airbus já atingira uns 150 km/h quando o comandante freou bruscamente. "Parecia que não tinha força para subir", disse um passageiro. "Imagine se fosse no Santos Dumont. Todo mundo iria parar na água".

Entre os passageiros, os políticos Chico D'Angelo, Geraldo Pudim, Otávio Leite e Dornelles.

Trocaram de avião.

Susto no chão

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Empresa aguarda parecer jurídico. Passivo da companhia de carga é de R$ 447 milhões


 


Erica Ribeiro

A empresa de transporte de carga VarigLog teve rejeitado o seu plano de recuperação judicial apresentado terça-feira aos credores. Em março, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, aceito pela 1ª Vara de Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo. A assessoria da VarigLog informou ontem que está aguardando parecer jurídico para saber que decisões serão tomadas com relação ao plano apresentado.

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por sua vez, informou que por estar pendente de julgamento o caso não pode ser comentado. A juíza Renata Mota Maciel é a responsável pelo processo. O passivo da empresa é de R$ 447 milhões.

Na votação, a rejeição ao plano ocorreu porque o número de credores com maior volume de créditos a receber rejeitou a proposta apresentada.

O plano da VarigLog prevê o pagamento em juízo da totalidade dos créditos de credores trabalhistas, limitados a 150 salários mínimos por credor, no prazo de um ano a contar da aprovação do plano. O pagamento está vinculado à venda das ações da Gol, que comprou da Volo do Brasil a antiga Varig em 2007. Na negociação, parte do pagamento foi em ações, mais tarde objeto de disputa judicial entre os antigos sócios da Volo Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Lap Chan. Hoje, a VarigLog é presidida pela irmã de Chan, Chan Lup Wai Ohira.

Para credores com créditos até R$ 20 mil, a proposta é pagar em três parcelas trimestrais, um ano após aprovado o plano.

Com mais de R$ 20 mil, o crédito seria convertido em debêntures, 15% pagas trimestralmente por 12 anos, a contar de 2012, e 85% em cinco parcelas anuais a partir de 2013, se a empresa tiver bons resultados.

Plano de recuperação da VarigLog é rejeitado

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24 setembro 2009




Um avião monomotor modelo usado para pulverização agrícola caiu nesta quarta-feira em uma fazenda de Ponta Grossa (PR). Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto, Júlio César Lima Benites, 30, não sofreu ferimentos graves e saiu andando e consciente da aeronave.

O avião, de prefixo PT-UKS, era do modelo Pelicano e pertencia a uma escola de aviação da cidade. Os bombeiros não informaram se o piloto, que é do interior de São Paulo, era aluno ou instrutor.

A queda ocorreu por volta das 11h, em uma lavoura da fazenda Nova Santa Cruz, próxima da rodovia PR-151, que liga Ponta Grossa a Palmeira.

Os funcionários assistiram a queda, a 4 km do aeroporto Santana, e resgataram o piloto com uma caminhonete. Os bombeiros foram chamados e três carros, mais uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), foram até a fazenda.

No atendimento, os bombeiros registraram uma fratura no braço esquerdo e um corte no queixo. Ele também perdeu três dentes. A ambulância o encaminhou ao hospital Vicentino.

No registro do avião na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Certificado de Aeronavegabilidade -- documento obrigatório que atesta as condições de operaração -- e a Inspeção Anual de Manutenção estão em situação regular.

Os bombeiros de Ponta Grossa afirmaram que não sabem a causa do acidente, mas a Aeronáutica já foi informada e vai estudar o que pode ter provocado a queda.

Piloto sai andando após queda de avião em Ponta Grossa (PR)

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Por volta das 22h desta quarta-feira, uma aeronave de pequeno porte caiu em uma fazenda no município de Leopoldo de Bulhões, a 55 km de Goiânia, no Estado de Goiás. Morreram o piloto e o passageiro que estava a bordo.

O impacto da queda destruiu o avião e abriu uma cratera na pista. Não houve explosão. Um dos ocupantes do avião foi arremessado a cerca de 30 metros de distância e o corpo ficou completamente dilacerado, de acordo com o 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Anápolis.

Uma perícia está sendo feita no local pelos técnicos da Aeronáutica e as equipes de resgate trabalham para retirar os corpos das vítimas. As causas do acidente ainda não foram informadas.

Queda de avião mata duas pessoas em Goiás

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DIANA BRITO

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na manhã desta quinta-feira que os aeroportos Campo de Marte e de Jacarepaguá não vão fazer uma nova ponte-aérea Rio-São Paulo, com havia informado a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

De acordo com a informação da agência, a nova ponte aérea seria operada pela empresa Team Linhas Aéreas, que implantaria em cada terminal quatro voos diários durante a semana e um aos domingos, como informou a Folha nesta quinta. Cada aeronave da empresa comporta 19 passageiros.

Segundo o ministro, "essa informação é absolutamente falsa. Essa empresa [Team Linhas Aéreas] já havia solicitado a Anac autorização destes voos e a Anac negou porque ela não apresenta os requisitos de segurança necessários".

Apesar da afirmação de Jobim, a Anac tinha declarado que os dois aeroportos têm condições de segurança adequadas para o recebimento de aeronaves de pequeno porte -- no caso da Team, aviões do modelo LET 410 UVP E 20. Para a aprovação definitiva do pedido, diz a agência, falta a empresa apresentar plano de segurança operacional.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deu um prazo para que a Infraero (que administra os aeroportos do país) adapte os dois terminais para receber esses voos. A Infraero diz que irá cumprir a medida, mas pediu prazo até o dia 10 de dezembro -- tempo suficiente para instalar salas de embarque e desembarque, terminais de check-in, balanças e postos de fiscalização.

Hoje, só os aeroportos de Congonhas e Cumbica (Guarulhos) oferecem ponte aérea. Em Congonhas, são de 60 a 65 voos diários para o Rio. Em Guarulhos, 18.

A Team opera hoje 14 voos diários com base no aeroporto Santos Dumont, no Rio, com destino ao interior fluminense e ao Espírito Santo. Ela pertence ao ex-comandante da FAB Mário Cesar Moreira, que já contratou 15 funcionários para trabalhar em cada aeroporto.

A concessão das novas rotas foi criticada ontem pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB). Para ele, o projeto é um "desrespeito com a população da Barra da Tijuca" devido ao barulho dos aviões e ao risco de acidentes.

"Nós vamos dar um jeito de encontrar medidas ambientais, multas, vamos brigar contra isso. E eu digo 'brigar' porque eu queria poder dizer que vou 'argumentar contra', mas, como a Anac tem um péssimo hábito de nunca consultar a prefeitura sobre nada, eles vão ter briga", afirmou.

Em 2007, o então prefeito Cesar Maia (DEM) editou um decreto que proibia a operação de voos comerciais no aeroporto de Jacarepaguá. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) não foi localizado para falar sobre o caso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já prometeu devolver parte do Campo de Marte para o município.

Jobim nega que aeroportos Campo de Marte e Jacarepaguá farão ponte aérea Rio-SP

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22 setembro 2009

Presidente da fabricante europeia não descarta a possibilidade de ter de fazer novos cortes

Reuters, PARIS

O presidente executivo da Airbus, Tom Enders, afirmou ontem que a fabricante europeia de aviões deve enfrentar mais dois anos "difíceis", e não desconsidera fazer novos cortes na produção para se ajustar à demanda. "Eu certamente não posso excluir que reduziremos a produção ainda mais", disse Enders em uma entrevista ao Wall Street Journal. "Eu acho que ainda temos dois anos difíceis à frente."

A Airbus suspendeu no ano passado planos de aumentar a produção do modelo líder de vendas A320 para 40 unidades por mês, e em fevereiro deste ano decidiu reduzir de 36 para 34 aeronaves por mês a partir de outubro. As taxas de produção da família de aeronaves A330/A340 serão mantidas no atual nível de 8,5 por mês, e não serão elevadas conforme planejado anteriormente, informou a fabricante em fevereiro.

A Airbus entregou uma média de 32,75 unidades por mês do modelo A320 entre janeiro e agosto, segundo recentes dados mensais. No mesmo período, foi entregue uma média de 10,6 aeronaves por mês do A330/A340.

Em abril, a rival americana Boeing informou que a produção do avião 777 cairá de sete para cinco unidades por mês a partir de junho de 2010, e que adiará planos de aumentar ligeiramente a produção do novo 747-8 e dos modelos 767.

Nenhuma mudança foi planejada para o 737, que compete diretamente com a série A320 da Airbus. Embora as novas encomendas tenham despencado por causa da crise, a Airbus e a Boeing ainda estão reduzindo a diferença com a demanda após o boom de encomendas encerrado no ano passado, já que há um atraso de vários anos no registro dos pedidos.

A Airbus afirmou que está a caminho de atingir o recorde de entregas do ano passado, de 483 aviões. Alguns analistas da indústria e fornecedores questionaram a sustentabilidade das taxas de produção por causa da escassez de capital e financiamento para as companhias aéreas, que devem pagar pelos aviões na entrega.

Airbus prevê mais dois anos ''difíceis''

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21 setembro 2009




O Corpo de Bombeiros encontrou três corpos de ocupantes do avião que desapareceu dos radares do comando do tráfego aéreo de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo), no interior de São Paulo, na manhã desta segunda-feira.

De acordo com a Policia Militar, que confirmou a informação, os corpos estavam numa região de mata fechada entre as cidades de Igaratá e Santa Isabel. Ainda não há informações sobre os destroços da aeronave.

Uma equipe do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) está indo para o local, mas encontra dificuldades de acesso por causa do local em que o avião caiu e da chuva que cai na região.

A aeronave teria saído de São José dos Campos por volta das 9h45, com destino a São José do Rio Preto (438 km de São Paulo). A viagem deveria durar duas horas, mas até 11h45 não havia sinal da aeronave.

De acordo com o tenente-coronel Ricardo Hein, do Seripa, três pessoas estavam a bordo da aeronave, mas existe a possibilidade do número de ocupantes ser maior. O órgão investiga se uma criança também estava no voo.

Bombeiros encontram corpos de três vítimas de acidente aéreo em SP

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Foram encerradas as buscas pelas vítimas da aeronave que caiu numa mata fechada em Santa Isabel (na Grande São Paulo), na tarde desta segunda-feira, após a localização de três corpos dos ocupantes do voo e dos destroços do avião.

A aeronave caiu numa área de mata fechada conhecida como pico do Pouso Alegre. No início da tarde de hoje, o Corpo de Bombeiros localizou os corpos, que estão carbonizados -- dificultando o reconhecimento.
Havia a suspeita que outros corpos pudessem ser encontrados, mas a torre de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo) confirmou que apenas três pessoas embarcaram no voo. Os nomes dos ocupantes da aeronave não foram informados.

Segundo informações preliminares, a aeronave teria saído de São José dos Campos por volta das 9h45, com destino a São José do Rio Preto (438 km de São Paulo). A viagem deveria durar duas horas, mas até 11h45 não havia sinal do avião.

O Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) investiga o que aconteceu. De acordo com o tenente-coronel Ricardo Hein, os destroços da aeronave foram encontrados perto dos corpos. Ainda de acordo com o militar, a investigação será baseada na análise dos destroços e do estado dos corpos, já que o avião não tinha caixa preta. 

Bombeiros encerram buscas por avião que caiu na Grande SP; três morrem

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15 setembro 2009


De Genebra

O construtor aeronáutico canadense Bombardier avisou ontem que não recebe sozinho subvenções europeias. E apontou que sua concorrente Embraer igualmente obtém ajuda europeia, através do governo de Portugal para um investimento em Évora.

"Estamos atentos a essa ajuda que a Embraer recebe dos portugueses", afirmou um porta-voz da empresa canadense, reagindo às informações de que o construtor brasileiro se queixou na Comissão Europeia contra subsídios dados pelo Reino Unido para a Bombardier produzir asas do material composite na Irlanda do Norte.

A Embraer instalou em Évora uma unidade para fabricação de estruturas metálicas (asas) e outra para produção de materiais compósitos (caudas), num investimento inicial de € 148 milhões e criação de 570 postos de trabalho. "Comunicado do governo e publicações da imprensa mostram que a Embraer recebe subvenções", disse o porta-voz da fabricante canadense.

O governo de Portugal indicou aos brasileiros que a ajuda é compatível com a legislação de concorrência europeia. Para a Embraer, porém, esse não seria o caso com os subsídios que a Bombardier recebe dos britânicos.

O porta-voz canadense evitou comentários sobre o desenvolvimento de uma nova briga entre os dois construtores de jatos regionais sobre subvenções para lançamento de novas aeronaves, tema que está causando uma guerra comercial entre os gigantes americano Boeing e europeu Airbus.

A Embraer aguarda a publicação de decisão da Comissão Europeia, que confirmou ajuda do Reino Unido equivalente a US$ 184,5 milhões para a Bombardier, para decidir se recorre à Corte Europeia de Justiça.

Desde o ano passado, quando a Bombardier anunciou que lançaria os novos jatos regionais C series, de 110 a 130 assentos, a Embraer ameaçou questionar os subsídios na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Como nota o jornal "The Gazette", de Montreal, o que está em jogo é enorme - estimativa de dezenas de bilhões de dólares em vendas de jatos regionais nos próximos 20 anos. (AM)

Embraer também recebe subvenção de europeus, diz a Bombardier

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14 setembro 2009

Ideia é aproveitar recuo do mercado externo para elevar pedidos
 
O Globo

SÃO PAULO. A Azul, terceira maior companhia aérea do país, vê chance de se aproveitar do recuo em encomendas de aviões dos Estados Unidos e da Europa para avançar na fila de produção da Embraer em 2010, afirmou ontem o presidente-executivo da empresa, Pedro Janot. Hoje, a Azul — que começou a operar em dezembro passado — tem 12 aeronaves da Embraer.

Pelo cronograma oficial, a empresa terá um total de 14 jatos até o fim deste ano. Para 2010, a previsão é chegar a 21 aeronaves. Mas, diante de uma ocupação de seus aviões de 76% no primeiro semestre, acima das líderes TAM e Gol — que operam jatos de maior porte de Airbus e Boeing —, a Azul vislumbra a chance de reforçar ainda mais sua frota no próximo ano, aproveitando-se de desistências de companhias estrangeiras, clientes da Embraer, que estão cortando capacidade.

— Acelerar uma linha de produção (de aviões) nunca é fácil. O que tem é a oportunidade de companhias europeias e americanas cederem posições na linha da Embraer — afirmou Janot à agência de notícias Reuters, acrescentando que o prazo entre a encomenda e o recebimento de uma aeronave da fabricante pode chegar a um ano e meio.

Empresa firma convênio com a rede de hotéis Blue Tree

Janot disse que uma alternativa também poderia ser a aquisição de aviões Embraer de outras companhias aéreas interessadas em reduzir capacidade. Embora tenha admitido que conversas nesse sentido "ocorrem a todo o momento", o executivo não confirmou se já houve contato específico com a fabricante sobre a aceleração nas entregas.

— Se o Brasil crescer perto de 5% ano que vem, há oportunidade de incrementar o projeto Embraer — disse o presidente da Azul. — A gente precisa reagir rápido a essa demanda.

Segundo Janot, uma opção por aeronaves adicionais de outro fabricante, como a Bombardier, não é cogitada pela Azul, pois a empresa tem intenção de ser "monomarca pelo menos pelos próximos dez anos".

Os comentários do executivo foram feitos em anúncio de parceria da Azul com a rede brasileira de hotéis Blue Tree, em que clientes desta terão desconto na companhia aérea, e vice-versa.
 
O presidente-executivo da Blue Tree, Mario Lúcio de Oliveira, disse que a parceria pode aumentar a ocupação dos hotéis da rede em 10% a 15% nos fins de semana. A rede hoteleira, que fechou 2008 com 25 hotéis, inaugura este mês nova bandeira, Spotlight, voltada para o segmento econômico. A empresa pretende ampliar a rede para até 35 hotéis em 2009, passando para de 45 a 50 unidades em 2010. O investimento será de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões.

Azul pretende comprar mais jatos da Embraer

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Jornal da Câmara
 
Ao defender a ampliação do transporte aéreo regional no Brasil, o deputado Carlos Alberto Canuto (PMDB-AL) registrou a criação da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aéreo Regional, presidida pelo deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB).

O parlamentar também ressaltou que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que um plano para a promoção da aviação regional está sendo finalizado pelo governo. "Não sabemos se será apresentado ao Congresso na forma de projeto de lei ou de medida provisória. O fato é que a situação exige desta Casa mais empenho no debate do assunto do que até agora ela demonstrou ter", declarou Canuto.

Segundo o deputado, tramita há quase sete anos na Câmara projeto de lei do Senado que recria o adicional tarifário - contribuição destinada a financiar a operação de linhas aéreas economicamente inviáveis para o transportador, mas cuja manutenção interessa ao País. O parlamentar explicou que o adicional existiu, em termos diferentes do da proposta em tramitação, até o início desta década, quando deixou de ser recolhido pelas empresas aéreas em virtude de decisão judicial. De lá para cá, segundo Canuto, o número de cidades servidas por transporte aéreo regular sofreu redução superior a 20%.

Complementaridade

Ao ressaltar que não desejava reduzir o problema da aviação regional à ausência do adicional tarifário, ele destacou alguns pontos que considera importantes na discussão sobre o tema, como, por exemplo, de que maneira as empresas regionais e as grandes transportadoras podem atuar de modo complementar, não necessariamente concorrencial. "Algumas parcerias já estão em curso, o que talvez nos indique que tenhamos menos trabalho nessa área do que poderíamos supor", disse.

Carlos Alberto Canuto também sugeriu que os parlamentares analisem a possibilidade de se aumentar a participação do capital estrangeiro nas empresas de transporte aéreo regional; de se investir recursos da Cide na modernização da infraestrutura aeroportuária que serve cidades de pequeno e médio portes; de se garantir que as empresas regionais tenham mais acesso aos aeroportos centrais; e quais os benefícios tributários e creditícios a legislação pode conceder, temporariamente, para o fortalecimento dessa indústria.

Nordeste

O parlamentar destacou ainda o potencial da região Nordeste para receber o transporte aéreo regional. "Temos dezenas de roteiros extraordinários, praias lindíssimas, áreas do interior de rara beleza e exotismo, enfim, um mundo de atrações a oferecer aos paulistas, cariocas, gaúchos, mineiros e, claro, aos turistas estrangeiros. As belezas estão lá. Faltam os meios para se chegar até elas", lamentou.

Carlos Alberto Canuto defende ampliação do transporte aéreo

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Valor
 
A mineira Líder Aviação obteve receita líquida de R$ 274,5 milhões no primeiro semestre do ano, 0,9% maior em relação a igual período de 2008. O lucro líquido mais do que dobrou no intervalo e passou de R$ 17,1 milhões para R$ 42,2 milhões, ajudado pela redução de custos e aumento dos ganhos financeiros. A companhia, que presta serviços de táxi aéreo e vende aeronaves, entre outros negócios, pretende entregar 40 equipamentos novos aos clientes até o fim de 2009, o que representa aumento de 8% em relação ao ano anterior. Em maio deste ano, a empresa vendeu 42,5% do seu capital total à americana Bristow. O maior interesse das empresas é crescer no mercado de táxi aéreo offshore brasileiro, voltado para atender as plataformas de petróleo e a demanda futura do pré-sal.

Líder aumenta lucro

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O Estado de S.Paulo
 
A Embraer considera a hipótese de voltar a abrir uma disputa contra a canadense Bombardier nos tribunais internacionais por causa de subsídios à produção de aviões. A disputa, dessa vez, não é contra o governo do Canadá, mas contra a União Europeia (UE), que também aprovou a distribuição de subsídios.

Há seis anos, Brasil e Canadá se enfrentaram nos tribunais da Organização Mundial do Comércio (OMC) exatamente por causa dos subsídios ilegais. A Embraer acusava os canadenses de darem financiamentos para que a Bombardier ganhasse contratos e distorcesse o mercado. Os canadenses foram condenados, mas também atacaram o Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e social (BNDES) também foi condenado por dar subsídios ilegais.

Agora, a queixa é contra a UE, por autorizar o Reino Unido subsidiar uma nova linha de aviões.

Em uma primeira queixa, a empresa brasileira alegou que a medida afetava as leis de concorrência e conseguiu que os europeus reduzissem o valor do subsídio de US$ 253 milhões para US$ 184 milhões.

Os subsídios são dados porque a fábrica está na Irlanda do Norte, região considerada na UE como necessitada de incentivos.

''Temos a aprovação do pacote (de ajuda) que será muito importante para nós'', afirmou o portavoz da Bombardier na Irlanda do Norte, Alec McRitchie.

Embraer pode reabrir disputa contra Bombardier

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