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10 abril 2011

O MRJ, com capacidade para 70 a 90 passageiros, será o primeiro jato comercial fabricado no Japão
 
O Estado de SP

NAGOYA, JAPÃO

A Mitsubishi Heavy Industries e a Mitsubishi Aircraft Corp. começaram ontem a fabricar o Jato Regional Mitsubishi (MRJ), projetado para transportar de 70 a 90 passageiros.

Em cerimônia marcando o início da atividade da unidade da Mitsubishi Heavy em Tobishima, na região administrativa de Aichi, o presidente da Mitsubishi Aircraft, Hideo Egawa, disse que o MRJ é "o símbolo da esperança de que nosso país vai reviver e se reerguer depois da tragédia de 11 de março" - referindo-se ao terremoto e ao tsunami que devastaram parte do país -, segundo o jornal Nikkei.

Egawa afirmou que o terremoto não afetou os planos de produção do MRJ. O primeiro voo da nova aeronave está previsto para 2012 e as primeiras entregas para as companhias aéreas All Nippon Airways e para a norte-americana Trans States Holdings estão previstas para 2014.

A expectativa é de que o MRJ consuma 20% menos combustível do que outros aviões de tamanho comparável. Depois da montagem da fuselagem em Tobishima, a montagem das asas e o término da construção deverão ser feitos em uma fábrica da Mistubishi Heavy em Komaki Minami.

Retomada. O projeto do MRJ foi anunciado no início de 2008, e previa investimentos de US$ 1 bilhão no desenvolvimento. É o primeiro avião comercial construído no Japão desde o YS11, movido a hélice, cuja produção foi interrompida em 1973.

Com sua capacidade, vai concorrer diretamente com jatos fabricados pela Embraer e pela canadense Bombardier. À época do anúncio do projeto, o presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que os planos da Mitsubishi não representavam uma ameaça imediata à empresa. "Não é ameaça hoje, ou nos próximos 5 a 10 anos. Daqui a 20, 25 anos, pode ser uma tremenda ameaça e os chineses também poderão ser, dependendo da obstinação deles", disse Curado à agência Reuters. / DOW JONES NEWSWIRES

Investimento

US$ 1 bi era a previsão de investimentos no desenvolvimento do MRJ quando o projeto foi anunciado pela Mitsubishi, em 2008 


70 a 90 passageiros será a capacidade dos jatos, que devem concorrer diretamente com aviões fabricados pela Embraer e pela canadense Bombardier

Mitsubishi começa a fabricar avião que concorrerá com a Embraer

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01 abril 2011

Eduardo Laguna | Valor

SÃO PAULO - A aliança entre a canadense Bombardier e a China para o desenvolvimento conjunto de aeronaves tende a antecipar o processo de inserção do gigante asiático no mercado aeroespacial global. A expectativa é de Frederico Curado, presidente da Embraer, empresa brasileira que é um dos principais concorrentes da Bombardier.


Segundo o executivo, a parceria deverá afetar a competitividade de fabricantes de aviões em todo o mundo. “Sempre achei que eles (chineses) serão competidores um dia. Com esse acordo eles ficam mais próximos disso”, comentou Curado, que participou hoje de um almoço de executivos com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O presidente da Embraer afirmou, no entanto, que ainda precisa aguardar a evolução do acordo entre a estatal chinesa Comac e a empresa canadense. Ele disse que o Canadá colocará à disposição da Comac uma tecnologia de que os chineses não dispõem atualmente. Isso, segundo ele, deve acelerar a curva de aprendizagem da China na área de aviação.

Curado também disse que espera uma resolução do governo da China sobre a continuidade das operações industriais da Embraer no país durante a visita da presidente Dilma Rousseff à nação asiática.
 

Parceria Bombardier-China afeta competitividade, diz Embraer

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31 março 2011

A companhia negocia a compra de uma empresa na área de defesa e segurança que pode ser anunciada em breve, afirmou nesta quinta-feira o seu presidente-executivo

Por Cesar Bianconi e Guillermo Parra-Bernal
REUTERS


SÃO PAULO - A Embraer está aberta a oportunidades de aquisição, sobretudo no mercado de defesa, como forma de acelerar o aumento da receita além do crescimento orgânico.

A companhia -- que nasceu em 1969 com a missão de desenvolver aeronaves para as Forças Armadas do Brasil na década -- negocia a compra de uma empresa na área de defesa e segurança que pode ser anunciada em breve, afirmou nesta quinta-feira o seu presidente-executivo, Frederico Curado.

"Estamos procurando ficar um pouco mais abertos a oportunidades de aquisição. É uma forma de crescer sem aquele monólogo do desenvolvimento de novos produtos sempre", disse Curado no Reuters Latin American Investment Summit.

"Na área de defesa há uma série de pequenas e médias empresas... Queremos ser vistos como uma empresa central para o Brasil na área de defesa e segurança." Em 15 de março, a Embraer Segurança e Defesa, divisão da companhia, anunciou a compra de 64,7 por cento da divisão de radares da Orbisat da Amazônia por 28,5 milhões de reais.

"Existe um segundo processo em andamento que temos uma expectativa positiva para as próximas semanas", declarou o executivo, sem dar mais detalhes.

A Embraer, maior fabricante mundial de aviões comerciais regionais, vem apostando em novos produtos na aviação executiva e em defesa nos últimos anos como forma de ampliar as vendas.

A principal unidade de negócio continua a ser a de jatos comerciais, que terminou 2010 com encomendas por 250 aviões para serem entregues.

Alguns analistas temem que a Embraer terá dificuldade para manter entregas anuais de 100 jatos regionais ou mais a partir de 2013, considerando a carteira atual de pedidos e a chegada de concorrentes para os E-Jets da fabricante brasileira, que transportam de 70 a 118 passageiros.

Curado, porém, descartou esse risco.

"Eu tenho uma visão de longevidade dos E-Jets bastante grande. Temos hoje motores de nova geração que estão sendo utilizados em novos projetos que chegarão ao mercado em alguns anos, então qualquer visão que considere que o Embraer 190 (de 100 passageiros) é obsoleto tem uma visão errada." "Os E-Jets são aviões que estarão no mercado durante décadas... Eu vejo nos E-Jets a história do Boeing 737, que é um produto que tem 40 anos, com três gerações." 


Sobre os futuros aviões rivais na faixa dos 100 assentos -- de China, Rússia e Japão --, o presidente-executivo da Embraer disse que "mesmo que entreguem tudo que estão prometendo, para se chegar a uma escala industrial serão oito ou nove anos".

O executivo revelou ainda que a "ansiedade por remotorizar os E-Jets diminuiu bastante", diante da forte procura pelos modelos. "Os E-Jets, em algum momento, não sei se daqui a cinco ou seis anos, precisarão de uma nova versão", disse.

Diante desse quadro, o que a Embraer decidirá até o final do ano é se desenvolverá um avião maior totalmente novo, que a colocaria em disputa com as gigantes Boeing e Airbus.

OPORTUNIDADES NOS EUA


A Embraer passou de uma receita média anual de perto de 3 bilhões de dólares na primeira metade da década passada para 5,2 bilhões de dólares ao ano nos últimos cinco anos.

Para 2011, a empresa estima receita de 5,6 bilhões de dólares, avanço de cerca de 5 por cento sobre o ano passado e meta que foi considerada conservadora por analistas.

O principal vetor de expansão da receita da empresa tem sido a ampliação da linha de produtos. A próxima expansão do portfólio da Embraer na aviação executiva ocorrerá em 2012 e 2013, com o Legacy 500 e Legacy 450. Em defesa, será com a entrada em serviço do cargueiro KC-390 em 2015.

Questionado se um novo salto no patamar da receita ocorreria somente a partir de 2015, Curado respondeu que, além dos novos produtos e das aquisições, pode se esperar antes disso um aquecimento do mercado aéreo norte-americano.

"As companhias aéreas dos Estados Unidos praticamente não estão comprando aviões já faz muito tempo. Em aviação comercial existe uma perspectiva fantástica nos próximos anos lá", disse, citando negociações já públicas com a Delta Air Lines por uma encomenda. Boeing, Airbus e Bombardier também estão no páreo.

JAPÃO PREOCUPA


Curado comentou ainda que a Embraer e todo o setor aeronáutico acompanham com atenção os desdobramentos do terremoto e tsunami que atingiram o Japão em 11 de março, já que há relevantes fornecedores da indústria no país asiático.

"Temos apreensões, mas não temos hoje uma indicação clara de que temos um impacto já conhecido. Daqui a uma ou duas semanas devemos ter um quadro um pouco mais claro." "A Kawasaki, nosso principal fornecedor no Japão, não teve impacto direto na fábrica, que fica no sul do Japão. Mas a falta de energia pode prejudicar os fornecedores dela", disse.

"Há preocupação e acho que sim, pode afetar... Se faltar um rebite, não entregamos o avião", finalizou.

Embraer avalia aquisições para crescer

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28 dezembro 2010

Brasil, Canadá, EUA e União Europeia definem novas regras para financiamento
 
Fernando Nakagawa - O Estado de S.Paulo

Brasil, Canadá, Estados Unidos e União Europeia, que abrigam os maiores fabricantes de aviões do mundo, fecharam na semana passada um acordo para o financiamento público para a exportação de aeronaves. A partir de fevereiro, uma nova forma de cálculo vai reduzir o espaço para que governos ofereçam vantagens no crédito oficial. A medida vai elevar o juro dessas operações para nível próximo do cobrado no mercado.

Na Embraer, a notícia foi recebida com ressalva, pois encarece o financiamento usado por 55% dos clientes de 2010. Mas nem tudo é ruim para a companhia de São José dos Campos: a empresa passa a ter condições idênticas às gigantes Airbus e Boeing, o que, em última instância, pode facilitar eventual plano de lançamento de aviões maiores, como já fez a canadense Bombardier.

Em debate há mais de dois anos, o entendimento foi fechado em Paris com o apoio dos principais países que fabricam aviões comerciais. O acordo, que deve ser oficializado até 20 de janeiro, acaba com regra de 2007 que previa condições diferentes de crédito para aeronaves de grande porte - como as fabricados pela Airbus e Boeing - e regionais - da Bombardier e Embraer. Agora, o crédito para qualquer avião passa a ser feito da mesma forma com condições mais rígidas para o cálculo do juro e garantias. Ou seja, menos espaço para subsídios.

"O fato de termos regras iguais para todos é muito positivo. A ausência de uma regra desse tipo criava situação em que concorrentes poderiam oferecer condições cada vez mais favoráveis, em uma corrida não saudável. O acordo nos protege", diz Marcelo Della Nina, chefe da delegação do Ministério de Relações Exteriores que negociou o acordo.

O crédito oficial começou a causar polêmica especialmente após a crise de 2008, quando o financiamento privado secou. No esforço de tentar manter suas indústrias aquecidas, governos - em especial dos EUA e Europa - passaram a oferecer condições cada vez mais favoráveis para abocanhar clientes para empresas de seus países: a norte-americana Boeing e a europeia Airbus.

A situação gerava distorções. Como a linha só podia ser oferecida nas exportações, empresas que usam aviões fabricados em outros países - como a Ryanair, Emirates e Singapore Airlines - foram beneficiadas e eram contra mudanças. Já as sediadas nos mesmos países das fabricantes - como a American Airlines, British Airways, Delta e Lufthansa - foram prejudicadas e pediam fim do benefício. O segundo grupo venceu e, a partir de fevereiro, todos passarão a pagar mais.

No Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou a venda de 55% dos aviões da Embraer entregues em 2010. Antes de 2008, a fatia das vendas da Embraer com crédito estatal era zero, já que havia linhas privadas com condições mais atrativas.

"De uma forma geral, o acordo não é bom para a indústria porque o crédito, que é importantíssimo para a compra de um avião, ficará mais caro", diz o vice-presidente executivo de aviação comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva.
 
No mercado aeronáutico, alguns analistas afirmam que o crédito público era um dos entraves para que a Embraer pudesse pensar mais seriamente em lançar nova família de jatos maiores, para concorrer com a Airbus e a Boeing.


Recursos oficiais
 

55% dos aviões da Embraer entregues em 2010 foram financiados pelo BNDES. Antes de 2008, a fatia do banco estatal era zero.

Acordo limita subsídio a aviões

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26 julho 2010

Andrea Rothman, Susanna Ray and Rachel Layne, da Bloomberg

As fabricantes Airbus SAS e a Boeing receberam pedidos de 237 aviões de passageiros superando US$ 28 bilhões durante a Feira Aérea de Farnborough, que terminou ontem, na Inglaterra. A quantidade é mais de três vezes o volume anunciado em Paris há uma ano, fazendo com que alguns executivos declarem que a crise econômica global está no fim.

A Airbus conquistou 130 contratos, totalizando US$ 13 bilhões, ultrapassando os 103 alcançados pela Boeing, no valor de US$ 10 bilhões. A companhia europeia também anunciou que poderá fechar ainda mais US$ 15 bilhões em negócios futuros, frente a US$ 4 bilhões da americana Boeing. No mercado regional, a brasileira Embraer ultrapassou a canadense Bombardier, que não conseguiu novos compradores para seu CSeries.

A maioria dos negócios foi resultado do ressurgente setor de fretes aéreos, com a compra por parte da Air Lease, da Steven Udvar-Hazy, de 105 aviões de passeio e de 100 comprados pela GECAS, da General Electric.

Airbus fecha 130 contratos

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15 junho 2010

Monitor Mercantil

Presidente da EADS, Louis Gallois, desmentiu rumores de que a empresa estaria interessada em fechar parceria com sua rival, a brasileira Embraer, para fabricar pequenos jatos que competiriam com o C-Series da companhia aérea canadense Bombardier. 

“Não está acontecendo nada. Não é uma realidade”, disse Gallois, referindo-se às especulações de que as negociações seriam quase certas para a cooperação.

Os boatos surgiram após comentários que o próprio Gallois fez anteriormente, elogiando o trabalho da Embraer. No último domingo (13), ele voltou a dizer que estava “impressionado” com a companhia brasileira e seus jatos.

Presidente da EADS desmente rumores sobre parceria com a Embraer

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15 setembro 2009


De Genebra

O construtor aeronáutico canadense Bombardier avisou ontem que não recebe sozinho subvenções europeias. E apontou que sua concorrente Embraer igualmente obtém ajuda europeia, através do governo de Portugal para um investimento em Évora.

"Estamos atentos a essa ajuda que a Embraer recebe dos portugueses", afirmou um porta-voz da empresa canadense, reagindo às informações de que o construtor brasileiro se queixou na Comissão Europeia contra subsídios dados pelo Reino Unido para a Bombardier produzir asas do material composite na Irlanda do Norte.

A Embraer instalou em Évora uma unidade para fabricação de estruturas metálicas (asas) e outra para produção de materiais compósitos (caudas), num investimento inicial de € 148 milhões e criação de 570 postos de trabalho. "Comunicado do governo e publicações da imprensa mostram que a Embraer recebe subvenções", disse o porta-voz da fabricante canadense.

O governo de Portugal indicou aos brasileiros que a ajuda é compatível com a legislação de concorrência europeia. Para a Embraer, porém, esse não seria o caso com os subsídios que a Bombardier recebe dos britânicos.

O porta-voz canadense evitou comentários sobre o desenvolvimento de uma nova briga entre os dois construtores de jatos regionais sobre subvenções para lançamento de novas aeronaves, tema que está causando uma guerra comercial entre os gigantes americano Boeing e europeu Airbus.

A Embraer aguarda a publicação de decisão da Comissão Europeia, que confirmou ajuda do Reino Unido equivalente a US$ 184,5 milhões para a Bombardier, para decidir se recorre à Corte Europeia de Justiça.

Desde o ano passado, quando a Bombardier anunciou que lançaria os novos jatos regionais C series, de 110 a 130 assentos, a Embraer ameaçou questionar os subsídios na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Como nota o jornal "The Gazette", de Montreal, o que está em jogo é enorme - estimativa de dezenas de bilhões de dólares em vendas de jatos regionais nos próximos 20 anos. (AM)

Embraer também recebe subvenção de europeus, diz a Bombardier

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06 julho 2009

No Salão de Le Bourget, ao norte de Paris, a avant-première do desejado Sukhoi Superjet 100



Em comparação com as aeronaves de suas concorrentes – a canadense Bombardier e a brasileira Embraer – o avião de passageiros russo é mais econômico. Já agora se pode afirmar com segurança que o uso do SSJ fica no mínimo 10% mais barato do que todas as aeronaves análogas conhecidas no mundo.

Este fato foi ressaltado pelos participantes do salão de aviação. Já no segundo dia de funcionamento da exposição, a quantidade de pedidos para o SSJ passou de uma centena. A empresa Avialeasing, da Província de Perm, e a companhia Aviões Civis Sukhogo (GSS Grajdanskie Samolioty Sukhogo) firmaram contrato no valor de US$ 715 milhões para o fornecimento de 24 aeronaves, no período de 2011 a 2013. Já a companhia aérea húngara Malev assinou contrato preliminar com a GSS para a compra de 30 aviões de passageiros, no montante de US$ 1 bilhão. Como anunciaram os húngaros, o contrato com a GSS será assinado em 15 dias, no Salão de Aeronáutica e Espaço de Moscou (MAKS).

Segundo palavras do principal executivo da empresa Sukhoi, Mikhail Pogosian, até o fi m do ano a carteira de pedidos fi rmes para o Sukhoi SuperJet chegará a 150 unidades. Agora, o SSJ está sendo submetido a testes de certifi cação. A GSS espera receber o certifi cado internacional em meados de 2010. Segundo Pogosian, o volume total de vendas do novo avião de passageiros será de mais de mil unidades, sendo que 70% deles serão destinados ao mercado externo e 30% fi carão na Rússia.

A GSS pretende produzir diariamente 70 aviões em 2012, o que permitirá conquistar 20% do mercado mundial no segmento de aviões a jato regionais. O Sukhoi SuperJet 100 (SSJ) é o primeiro avião de passageiros criado na Rússia depois do desmoronamento da URSS. Participaram de sua criação mais de 30 empresas de França, Alemanha, Inglaterra, Suíça, Estados Unidos e outros países.

Grife russa nos céus da França

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03 abril 2009

Segundo a empresa canadense, que também produz equipamentos de transporte ferroviário, queda na entrega de aviões será de 25% este ano



TORONTO

A companhia canadense Bombardier, principal rival da Embraer no mercado de aviação, anunciou ontem o corte de 3 mil empregos, ou cerca de 10% de sua mão de obra. A medida ocorreu em razão da queda na demanda dos jatos executivos produzidos pela empresa, que deverá continuar fraca no futuro próximo. Segundo a Bombardier, a redução na entrega de aviões deste tipo será 25% menor.

De acordo com a empresa, os cortes ocorrerão em unidades localizadas no Canadá, Estados Unidos, México e Irlanda do Norte até o final do ano. Em fevereiro, outras 1.360 pessoas já haviam sido dispensadas para ajustar a produção dos jatos Learjet e Challenger.

A demanda por essas aeronaves caiu repentinamente, segundo a companhia. "As pessoas desistem de comprá-las na última hora. É o mercado em que operamos", disse Guy Hachey, presidente e diretor de operações da Bombardier Aerospace. Segundo ele, a companhia poderá fazer novos cortes se os mercados encolherem ainda mais. "Essa recessão é global. Todos os nossos clientes foram atingidos."

Os cortes ocorrem meses depois de os legisladores americanos criticarem executivos do setor automotivo por usarem jatos particulares em suas viagens para Washington, onde foram pedir ajuda financeira.

Duas das maiores fabricantes de aviões particulares e comerciais - a Cessna e a Hawker Beechcraft - lançaram campanhas publicitárias para dizer aos executivos das empresas que ignorem as críticas e continuem comprando aviões.

O enxugamento anunciado ontem ocorreu em um momento em que a Bombardier registra um aumento dos lucros e do faturamento, tanto no quarto trimestre quanto em todo o exercício fiscal. Em 2008, a companhia registrou lucros anuais de US$ 1 bilhão pela primeira vez em sua história.

A fábrica de Montreal será a mais afetada, com a demissão prevista de 1.030 funcionários. Serão outros 475 cortes em Toronto, 975 em Belfast, 470 nos Estados Unidos e 50 no México.

"Foi muito difícil tomar essas decisões, mas elas se tornaram necessárias para manter a companhia em uma posição viável na atual conjuntura e para adequar a produção à redução da demanda do mercado", afirmou Hachey.

Na Irlanda do Norte, os cortes anunciados pela Bombardier foram definidos como "um enorme golpe". A Bombardier é a maior indústria da Irlanda do Norte, onde emprega cerca de 5,3 mil funcionários, além de 700 subcontratados.

Os funcionários subcontratados foram os primeiros demitidos, enquanto as lideranças sindicais negociarão os pacotes de indenização para os que foram contratados há mais tempo. "Trata-se de um golpe enorme, não só para a economia de Belfast Leste, mas também para toda a Irlanda do Norte", afirmou o primeiro-ministro do país, Peter Robinson.

Bombardier, rival da Embraer, demite 3 mil

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27 fevereiro 2009

No ano passado, empresas aéreas tiveram prejuízo de US$ 5 bilhões e 31 delas fecharam as portas



Mariana Barbosa

As mais de 4.200 demissões anunciadas pela Embraer na semana passada - o maior corte de uma empresa brasileira na atual crise - são reflexo da dura realidade da Aviação mundial. Mesmo antes da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro, a sorte das companhias aéreas já tinha virado.

Depois de anos de crescimento vigoroso, as companhias viram os lucros desaparecer no ano passado com a disparada do preço do petróleo, que chegou a quase US$ 150 o barril.

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), as empresas aéreas perderam US$ 5 bilhões em 2008. Nada menos que 31 companhias fecharam as portas. Com a escassez do crédito e a retração da demanda, as empresas, que projetavam expansões em 2009, tiveram de refazer os planos.

Só em janeiro, a Boeing registrou o cancelamento de 31 jatos modelo 787. A queda na procura fez a empresa anunciar a demissão de 4.500 funcionários "como parte do esforço para garantir competitividade e controle de custos em face de uma economia global em enfraquecimento". Na época do anúncio das demissões, o presidente de Aviação Comercial da Boeing, Scott Carson, disse que a companhia estava adotando "medidas prudentes" diante do "ambiente econômico difícil".

Na concorrente mais direta da Embraer, a canadense Bombardier, as demissões foram menores e afetaram 4,5% da força de trabalho, equivalente a 1.360 funcionários. Para o ano fiscal 2009/10, a empresa estima que deve realizar menos entregas do que no ano fiscal de 2008/09, quando entregou 353 aeronaves. "A indústria está experimentando forte turbulência e antecipamos mais volatilidade no curto prazo", disse o presidente da Bombardier Aerospace, Guy Hachey.

Apesar de já ter sofrido ao menos 14 cancelamentos este ano, a Airbus deve contar com uma ajuda governamental para atravessar a crise. O governo da França anunciou a liberação de US$ 6,4 bilhões para que os bancos do país financiem companhias aéreas que têm encomendas junto à
fabricante europeia. O governo da Alemanha estuda fazer o mesmo.

Na quinta-feira, a Embraer reduziu em 28 jatos sua previsão de entregas para este ano. Foi a segunda revisão para baixo. A empresa passou a maior parte do ano passado se preparando para entregar de 315 a 350 jatos. Em novembro, esse número foi reduzido para 270 e, na semana passada, para 242.

Entre os adiamentos de entrega no segmento de Aviação comercial, o maior teria partido da Hainan Airlines (HNA), empresa que fez uma encomenda de 100 jatos, no valor de US$ 2,7 bilhões. Até 31 de dezembro foram entregues 17 jatos e a previsão inicial era entregar os demais entre 2009 e 2010 - prazo agora dilatado.

Segundo informou o presidente da Embraer, Frederico Curado, em uma carta aos funcionários, os clientes estão solicitando adiamento das entregas por dois a três anos.

Mas o maior impacto, em termos de unidades adiadas, foi na Aviação executiva, segmento que até o estouro da crise financeira vivia um boom sem precedentes, com filas de espera de quatro ou cinco anos para se conseguir um jato novo.

De novembro, quando foi anunciada a projeção anterior, para a semana passada, nada menos que 18 jatos Legacy tiveram suas entregas postergadas. A empresa reduziu sua previsão total de faturamento de US$ 6,3 bilhões para US$ 5,5 bilhões. Dessa diferença de US$ 800 milhões, US$ 500 milhões correspondem aos adiamentos na aviação executiva.

Setor começou a sofrer antes da piora do cenário global

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17 julho 2008

Com o Série-C, empresa estréia em novo mercado

Farnborough, Inglaterra

A canadense Bombardier, terceira maior fabricante de aviões civis do mundo, lançou um desafio à sua maior concorrente, a européia Boeing, ao apresentar um novo modelo no domingo.

O Série-C, que vai transportar entre 110 e 145 passageiros, foi desenhado para competir com os aviões Boeing 737 e Airbus A320. Ele também enfrentaria o Embraer 190, da brasileira Embraer, com capacidade para 98 a 114 lugares.

O maior avião atualmente em vôo da Bombardier, o CRJ-900, tem uma capacidade máxima de 88 assentos.

O lançamento, feito às vésperas da feira aeronáutica de Farnborough, no sul da Inglaterra, representa uma incursão da companhia canadense em um mercado-chave para Airbus e Boeing.

A companhia aérea alemã Lufthansa informou uma encomenda de 30 aviões, com opção de adquirir outros 30. Mas o vice-presidente da frota corporativa da empresa, Nico Buchholz, já disse que uma "carta de intenções" se converterá em um pedido formal de aviões provavelmente neste ano.

O diretor-geral da Bombardier, Pierre Beaudin, disse que a fabricante de aviões tem ainda "discussões promissoras" com outras companhias, cujos nomes não foram mencionados. A empresa já sinalizou que precisa de 50 a 100 pedidos de aviões antes de seguir adiante com a fabricação.

A Bombardier informou que o novo modelo tem entrega prevista para 2013. Seu preço de catálogo é de US$ 46,7 milhões. As companhias aéreas, particularmente quando começam a usar modelos novos, costumam negociar descontos substanciais de preços.

Bombardier lança novo avião

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