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29 abril 2018

Acidente foi registrado em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, no sábado (28). Duas pessoas que estavam na aeronave morreram, segundo os bombeiros.


Por Lorena Segala | TV Centro América

A aeronave de pequeno porte que caiu e pegou fogo no sábado (28), em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, encostou num fio de alta tensão antes da queda, segundo o Corpo de Bombeiros. Duas pessoas que estavam no avião morreram. As identidades das vítimas não foram divulgadas. O acidente é investigado.

Avião pegou fogo após queda em Primavera do Leste (Foto: CBM-MT/Divulgação)
Avião pegou fogo após queda em Primavera do Leste (Foto: CBM-MT/Divulgação)

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave vinha do município de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, e havia parado para abastecer. Os passageiros seguiriam viagem para Querência, a 912 km da capital.

Testemunhas do acidente relataram aos bombeiros que o piloto da aeronave tentava fazer uma manobra com o intuito de voltar para a pista.

“Disseram que ele tentou voltar porque a aeronave não tinha atingido velocidade suficiente. Nessa manobra, ele tocou no fio e caiu já de bico”, contou o tenente dos bombeiros, Alan Victor de Farias.

Com a queda, uma das vítimas foi lançada para fora da aeronave e a outra ficou presa aos destroços.

Técnicos do Centro de Investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados ao município e devem ajudar nos trabalhos.

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27 abril 2018

Acidente, em novembro de 2016, foi causado pela falta de combustível, aponta investigação; 71 pessoas morreram


Por Ricardo Gallo | G1, São Paulo

Os pilotos do voo que levava a delegação da Chapecoense cogitaram uma escala para reabastecimento antes de chegar a Medellín, revelam as conversas na cabine de comando da aeronave da Lamia. O avião caiu por falta de combustível, concluiu relatório final sobre o acidente, divulgado na sexta-feira (27) pela Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil).

Acidente com avião da Chapecoense (Foto: Alexandre Mauro e Wagner M. Paula/G1 )
Acidente com avião da Chapecoense (Foto: Alexandre Mauro e Wagner M. Paula/G1 )

Os diálogos na cabine de comando da aeronave, um Avro RJ-85, mostram que comandante e copiloto falam sobre pousar em Letícia, na fronteira da Colômbia com o Brasil, e em Bogotá -- todos antes de Medellín. As alternativas foram mencionadas mais de duas horas antes de o avião cair, na noite de 28 de setembro de 2016.

18h59m07s - Copiloto: "Com quanto tempo extra chegaremos lá com o combustível?"

18h59m10s - Comandante: "Com 20 minutos mais. Não, uns 45 minutos mais (...) o bom é que o aeroporto alternativo está antes [de Medellín]"

Os dois então passam a falar do consumo de combustível e consideram que, dado o peso do avião e o vento contrário, não conseguiriam chegar a tempo.

19h37m52s - Comandante: "Está f* a coisa"

19h38m24s - Copiloto: "Para Bogotá estamos a mil quilos [restantes de combustível]"

19h38m27s - Comandante: "Com isso não vamos [conseguir chegar]. E antes de Bogotá, o que há?

19h39m06s - Copiloto: Letícia [cidade na fronteira com o Brasil]

A tripulação desiste de Letícia e passa a considerar Bogotá.

19h46m56s - Comandante: "Vamos ver se chegando a Bogotá vamos definir se pedimos uma espera [um ponto de espera antes do aeroporto] ou se pousamos"

Ao falar com o controle de tráfego aéreo, a tripulação consegue uma rota direta para o aeroporto de Medellín e decide prosseguir.

19h52m21s - Copiloto: Mantemos então [a rota para Medellín].

19h52m22s - Comandante: Mantemos.

Os pilotos haviam começado a falar do risco de o combustível acabar mais de duas horas antes do acidente, de acordo com a investigação. Alertas sonoros e no painel da cabine apontaram, 40 minutos antes do acidente, a iminência do problema. Mas a tripulação só informou a falta de combustível ao controle de tráfego aéreo dez minutos antes de a aeronave cair.

Conclusões

"Está f* a coisa", diz o comandante Miguel Quiroga, oficialmente um dos donos da Lamia, às 19h37, horário da Colômbia, segundo a transcrição da caixa-preta. Ele se referia à preocupação de não conseguir ter combustível suficiente para chegar a Bogotá, que fica antes de Medellín -- o destino do voo. O controle de tráfego aéreo foi informado de falta de combustível, efetivamente, às 21h49 -- o acidente se deu dez minutos depois, às 21h59 de 28 de novembro, segundo o relatório.

A primeira referência ao combustível aparece às 18h20, pouco mais de uma hora após a decolagem. "Isso está grave", diz o copiloto Ovar Goytia. "Temos que subir", responde o comandante. Voar mais alto permite poupar combustível. As menções à quantidade de combustível aparecem em todo o voo, a ponto de a tripulação cogitar fazer uma escala para abastecer em Bogotá ou em Letícia, esta na fronteira com o Brasil.

Outras das conclusões foi que, 40 minutos antes do acidente, a aeronave já estava em emergência por falta de combustível e a tripulação nada fez, mesmo tendo indicação na cabine, como luz vermelha e avisos sonoros.

Os investigadores chegaram a essa conclusão ao analisar a caixa-preta, que contém gravadores de dados de voz e de voo.

A investigação concluiu também que o avião tinha 2.303 quilos de combustível a menos do que deveria levar para a viagem. Segundo as normas internacionais, um voo deve ter combustível para chegar ao aeroporto de destino, mais o suficiente para um aeroporto alternativo, caso haja problemas, e ainda mais 30 minutos de reserva.

O mínimo para cumprir os regulamentos internacionais naquele voo era um total de 11.603 quilos de combustível, segundo a investigação. Mas a aeronave da Lamia tinha apenas 9.300 quilos de combustível.

Sem escala

O avião da empresa Lamia caiu levando a delegação do time catarinense no dia 28 de novembro de 2016, deixando 71 mortos. A investigação confirma que o combustível do avião era insuficiente para o voo entre Santa Cruz, na Bolívia, e Medellín, na Colômbia.

O acidente ocorreu por esgotamento de combustível como consequência da falta de gestão de risco apropriada pela Lamia, afirmou a autoridade de aviação civil colombiana, que classificou a situação como algo "inconcebível de acontecer".

Sem o combustível, os motores pararam de funcionar e o avião planou até bater.

Entre as principais conclusões apresentadas na Colômbia, estão:

  • 40 minutos antes do acidente, o avião já estava em emergência e a tripulação nada fez. Houve indicação, luz vermelha e avisos sonoros, na cabine. "A tripulação descartou uma aterrisagem em Bogotá ou outro aeroporto para reabastecer", diz o documento.
  • O controle de tráfego aéreo desconhecia a "situação gravíssima" do avião.
  • O contrato previa escala entre Santa Cruz e o aeroporto de Medellín, mas a empresa planejou voo direto.
  • A Lamia estava em situação financeira precária e atrasava salários aos funcionários. A empresa sofria de desorganização administrativa;
  • A Lamia não cumpria determinações das autoridades de aviação civil em relação ao abastecimento de combustível. O piloto, Miguel Quiroga, “decidiu parar em Bogotá, mas mais adiante mudou de ideia e foi direto para Rionegro", onde o avião caiu.
  • Entre as recomendações apontadas no documento, a Colômbia deve melhorar controles sobre voos fretados.
A Aeronáutica Civil colombiana reforçou que o relatório final não se destina a apontar culpados para que sejam punidos, mas esclarecer as circunstâncias do acidente para permitir que sejam adotadas medidas preventivas que evitem novos acontecimentos como o da tragédia da Chape.

Com pouco combustível, pilotos de voo da Chapecoense cogitaram pousar em Bogotá; leia diálogos

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25 abril 2018

Equipes técnicas de órgãos federais analisam a estrutura do equipamento nesta quinta-feira (26)


Por G1 CE


Uma equipe de técnicos de órgãos federais visita o aeroporto de Jericoacoara, no litoral Oeste do Ceará, nesta quinta-feira (26). A intenção é garantir que o equipamento tem condições de receber voos internacionais.

Aeroporto de Jericoacoara, no Ceará, passa por processo de internacionalização. (Foto: Divulgação/Departamento Estadual de Rodovias)
Aeroporto de Jericoacoara, no Ceará, passa por processo de internacionalização. (Foto: Divulgação/Departamento Estadual de Rodovias)

Representantes da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vão realizar inspeções técnicas de avaliação do aeroporto.

A visita vai resultar num relatório que será encaminhado ao Departamento Estadual de Rodovias (DER), conforme explica o gerente de Obras e Instalações Aeroportuárias do órgão, coronel Paulo Edson Ferreira. "O Aeroporto de Jericoacoara foi concebido já visando à internacionalização, então esses órgãos vão verificar se há a necessidade de mais alguma coisa no equipamento, porque a legislação aeronáutica muda muito rapidamente", conta.

Se todos os quesitos analisados estiverem em conformidade com as exigências dos órgãos, um relatório será enviado para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A partir daí, a agência tem até 60 dias para emitir a certificação. O governo do Ceará estima que os trâmites de internacionalização do aeroporto de Jericoacoara sejam concluídos em até quatro meses.

Aeroporto de Jericoacoara, no Ceará, recebe inspeção para receber voos internacionais

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23 abril 2018

A parte interna de uma janela de um avião da companhia Air India caiu quando a aeronave entrou em uma zona de turbulência ao realizar o voo entre Amritsar e Nova Deli.


Sputnik

O incidente ocorreu em 19 de abril. A bordo do avião Boeing 787 estavam 242 pessoas — 236 passageiros e quatro membros da tripulação, informa o portal ABC News.

Reprodução

O vídeo mostra uma atendente de voo tentando colocar a janela caída no lugar e acalmando o passageiro que estava sentado perto da janela.

"Nunca enfrentei algo assim. Passamos por uma área de turbulência muito forte durante 10-12 minutos", afirmou o piloto do avião.

Como resultado do incidente, três passageiros ficaram ligeiramente feridos devido à queda de bagagem do compartimento de cima. Um passageiro que não tinha o cinto de segurança colocado bateu com a cabeça no interior do salão.

Assista o vídeo aqui

Janela de avião de passageiros indiano cai em pleno voo (VÍDEO)

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21 abril 2018

Tu-104A ficou à própria sorte por 30 anos. Agora, ele está sendo restaurado e ganhou vida nova graças à cientista Maria Karmanova.


Ksênia Zubatcheva | Russia Beyond

Como qualquer outra máquina, os aviões inevitavelmente são retirados de serviço. Alguns são enviados para reciclagem, outros, transformados em museus, e os menos afortunados são simplesmente abandonados em campos abertos destinados à decomposição, sob sol, chuva e neve.


Resultado de imagem para Russa reforma aeronave histórica abandonada
O Tu-104A em Berdsk. Foto de 2017 | Aleksandr Listopad

Uma aeronave enferrujada em um pequeno aeródromo na Sibéria, perto da cidade de Novosibirsk, estava pronta para ser largada à própria sorte para se decompor, mas a jovem, Maria Karmanova, de 34 anos, resolveu lhe ajudar a ganhar vida nova.

Maria Karmanova | Alexey Gol'shev

Mas ela não é qualquer aeronave. Parte da lendária série da Aeroflot Tupolev Tu-104 e o primeiro avião de passageiros soviético a jato na frota aérea civil soviética, ela também se tornou símbolo da liderança tecnológica do país sobre o Ocidente.

O Tu-104 foi, por um breve período, o único avião a jato operacional do mundo, entre 1956 e 1958, e esteve em operação a todo vapor até o final da década de 1970.

O Тu-104А СССР-42382 no aeroporto britânico de Heathrow, em meados de 1959. Archive Photo

Em 2009, Karmanova, que é doutora em Matemática e pesquisadora-chefe no Instituto de Matemática Sobolev, em Akademgorodok (uma das "cidades científicas" russas), descobriu o avião abandonado em um aeródromo na cidade de Berdsk (a 36 quilômetros de Novosibirsk).

O Tu-104A com o número de registro CCCP-42382 estava enferrujando ali havia três décadas, e tinha sido enviado a Berdsk em junho de 1978. Em agosto do mesmo ano, foi aposentado após 20 anos em serviço.

“Frequentei muitas conferências no exterior e acabei me apaixonando por entrar em aviões e pela aviação em geral. Quando encontrei este Tu-104A em Berdsk e tive a oportunidade de entrar na cabine, fui imediatamente para lá”, disse Maria ao Russia Beyond.

Mas Maria ficou desapontada com o estado do avião. Ele estava sendo usado como depósito na época, e a cabine estava cheia de roupas velhas, caixas, pilhas de papeis etc.

Muitas partes da aeronave também estavam faltando ou danificadas, e o rádio e os sistemas de navegação tinham sido destruídos.

“Fiquei pensando que a aeronave merecia estar em um estado muito melhor. Por isso, decidi restaurá-la e deixá-la o mais perto possível do estado em que estava quando chegou a Berdsk. Eu também estava interessada em aprender mais sobre sua história e encontrar o vídeo de sua chegada em Berdsk”, conta Maria.

Ela não tinha qualquer experiência em restaurar aeronaves, mas tomou para si este desafio. Como cientista, ela tinha experiência em pesquisa e em resolver problemas com muitas incógnitas.

Maria reuniu o máximo de literatura possível, leu tudo e contatou capitães que tivessem experiência em pilotar o Tu-104. Ela buscou as peças que faltavam on-line e em mercados de segunda mão, consertando a aeronave peça por peça.

Encontrá-las não foi tarefa fácil. “Este é foi principal desafio. Se a mesma aeronave for produzida por diferentes fábricas, as peças podem ser diferentes ”, explica.

Maria deixa notas para especificar quais peças estão faltando. Foto do painel do capitão de 2009 | Maria Karmanova

Desde 2009, Maria e outros entusiastas que se interessaram pelo projeto fizeram verdadeiros progressos na reforma da aeronave, e chegaram até mesmo a encontrar o histórico vídeo de seu derradeiro voo (assista aqui)!

Painel do capitão restaurado por Maria em 2017 | Maria Karmanova

“A principal parte do equipamento da cabine foi restaurada. Agora, nosso objetivo é fazer tudo funcionar: iluminação, rádio, intercomunicação. Além disto, também precisamos encontrar tudo o que ainda está faltando. Ainda estamos buscando, por exemplo, uma roda de controle esquerda original”, diz Maria.

A cabine também está sendo reformada. No ano passado, a equipe de Maria encontrou e consertou dois assentos dos anos 1950 e 10 dos anos 1970, substituiu o isolamento e achou painéis de iluminação originais para a cabine.

Painel da frente. Foto de 2017 | Maria Karmanova

"Quase 95% dos equipamentos foram comprados por mim mesma. Agora temos uma pequena equipe de pessoas que pensam da mesma forma e muitas vezes recebemos ajuda de outros interessados em nosso projeto. Às vezes, as pessoas vêm em grupos e ajudam bastante com trabalho ”, conta.

Amigos e colegas de Maria também apoiam o projeto. "Todo mundo gosta, eles tiram fotos dentro do avião e com ele ao fundo. O interesse é sempre muito favorável", diz.

Imaginar que este avião será capaz de voar novamente é exagero, é claro. Maria continua a sonhar, mas por enquanto ela está focada apenas em reformar a aeronave.

Levá-la aos céus exigiria muito dinheiro, inspeções, autorizações e trabalho técnico.

“Por enquanto, o plano é transformá-la em um museu onde tudo funcione”, conclui.

Russa reforma aeronave histórica abandonada

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17 abril 2018

Segundo a Administração Federal de Aviação, aeronave teve problemas na fuselagem, em um dos motores e em uma janela


Por G1


Um voo da companhia Southwest Airlines foi forçado a fazer pouso de emergência no Aeroporto Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (17). Segundo autoridades de aviação, a aeronave teve problemas na fuselagem, em um dos motores e em uma janela. Uma pessoa morreu no incidente, informou o Conselho Nacional de Segurança de Transportes.

Avião da empresa Southwest fez pouso de emergência após problemas em um dos motores (Foto:  REUTERS/Mark Makela)
Avião da empresa Southwest fez pouso de emergência após problemas em um dos motores (Foto: REUTERS/Mark Makela)

"O voo 1380 da SouthWest pousou no Aeroporto Internacional da Filadélfia nesta manhã depois que a tripulação reportou que um dos motores da aeronave, assim como a fuselagem e pelo menos uma das janelas estavam com problemas", diz nota da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).

Desvio

"A aeronave, que saiu do aeroporto de LaGuardia, em Nova York, desviou para a Filadélfia, onde pousou às 11h20 (local). Os passageiros deixaram o avião usando escadas infláveis. A FAA está investigando o incidente e o Conselho Nacional de Segurança de Transportes foi notificado. Ele comandará as investigações", segue a nota da FAA.

Segundo a rede americana CNN, uma pessoa foi levada para o hospital e a equipe de resgate disse em coletiva de imprensa que ela estava em estado grave. Não está claro, no entanto, se se trata do passageiro que morreu. Outros sete passageiros foram tratados para ferimentos leves no local.

Passageiro postou no Facebook imagem da janela do avião quebrada (Foto: Facebook Marty Martinez/Reprodução)
Passageiro postou no Facebook imagem da janela do avião quebrada (Foto: Facebook Marty Martinez/Reprodução)

Ainda de acordo com a CNN, testemunhas afirmaram que uma passageira teve partes do corpo sugadas após uma das janelas ter quebrado. Marty Martinez disse que uma senhora teve os braços e parte do corpo puxados na direção da janela: "Ela não ficou para fora da janela. As pessoas do banco de trás a seguraram, tentando mantê-la no lugar".

Ainda segundo Martinez, algumas pessoas tentaram fechar o buraco: "Elas estavam usando coletes salva-vidas e as coisas estavam simplesmente sendo sugadas para fora".

A companhia aérea emitiu nota dizendo que o avião é um Boeing 737-700 e tinha 143 passageiros e 5 tripulantes. "Segurança é sempre nossa prioridade, e estamos trabalhando para dar apoio aos nossos passageiros e a nossa equipe", diz o comunicado.

Passageiros compartilharam nas redes sociais fotos de um dos motores do avião com danos.

"Apenas lembro de segurar a mão do meu marido, e apenas rezamos, rezamos e rezamos", disse a passageira Amanda Bourman, de Nova York à rede CBS. "E os pensamentos que passavam pela minha cabeça, claro, eram sobre minhas filhas, apenas querendo vê-las novamente e dar-lhes um grande abraço para que elas não crescessem sem os pais."

Reprodução

Acidente com motor em fevereiro

De acordo com a CNN, em fevereiro outro avião da Southwest teve problemas com um dos motores, que pegou fogo durante o voo. A aeronave precisou voltar para o aeroporto de Salt Lake City momentos depois da decolagem.

Avião da Southwest faz pouso de emergência no Aeroporto da Filadélfia

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16 abril 2018

Acidente ocorreu no domingo (15) em uma propriedade rural no povoado de Pirigara, em Barão de Melgaço. Três pessoas tiveram ferimentos e foram socorridas.


Por Denise Soares | G1 MT

Um vídeo mostra o momento em que uma aeronave de pequeno porte tenta decolar, na região do Pantanal de Mato Grosso, e acaba ‘atolando’ em uma área alagada, na região de Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá.

Avião acabou ‘atolando’ em uma área alagada, na região de Barão de Melgaço | Foto: Divulgação

O acidente ocorreu na manhã de domingo (15) em uma propriedade rural no povoado de Pirigara.

Segundo a Polícia Militar, três pessoas que estavam no avião tiveram ferimentos leves: Leonardo Augusto de Oliveira, de 41 anos, Marcio Antônio Camillozzi Marra, de 53 anos, Ademir Moreira de Oliveira, de 67 anos, – pai de Leonardo.

Três pessoas que estavam no avião foram socorridas para Santo Antônio do Leverger (Foto: Divulgação)
Três pessoas que estavam no avião foram socorridas para Santo Antônio do Leverger (Foto: Divulgação)

O vídeo mostra a aeronave, prefixo PT-IXC, começando a avançar por um pasto e tenta pegar impulso. Algumas pessoas assistem a decolagem e presenciam o momento em que o avião cai em uma área alagada e acaba ‘atolando’.

O acidente ocorreu às 8h e a PM foi comunicada às 15h. A pessoa que comunicou o acidente disse à polícia que houve um acidente na decolagem e que ele havia socorrido as vítimas para o aeroporto de Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá.

Avião acabou ‘atolando’ em uma área alagada, na região de Barão de Melgaço (Foto: Divulgação)
Avião acabou ‘atolando’ em uma área alagada, na região de Barão de Melgaço (Foto: Divulgação)

A 3ª Companhia da PM de Leverger ajudou a socorrer as três vítimas para o setor de emergência do hospital da cidade.

Em nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica disse que investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), estão em deslocamento para o local para realizar a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave.

Segundo a Aeronáutica, a chamada ‘ação inicial’ é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.

Avião 'atola' ao tentar decolar no Pantanal em Mato Grosso

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15 abril 2018

Homem ameaçou membro da tripulação com uma caneta tinteiro


France Presse

Um voo da Air China precisou ser desviado neste domingo (15), depois que um homem fez um membro da tripulação refém, ameaçando-o com uma caneta-tinteiro, anunciou a autoridade chinesa da Aviação Civil (CAAC).

Aeronave da Air China decola no aeroporto de Pequim, em imagem de arquivo (Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Aeronave da Air China decola no aeroporto de Pequim, em imagem de arquivo (Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

O avião com destino a Pequim decolou de Changsha, capital da província de Hunan, às 08h40 (21h40 de sábado no horário de Brasília).

Mas finalmente pousou uma hora depois em Zhengzhou, capital da vizinha província de Henan.

"O incidente foi resolvido às 13h17, passageiros e tripulação estão em segurança", indicou a CAAC em um comunicado, acrescentando que o homem utilizou uma caneta-tinteiro para ameaçar um membro da tripulação.

Uma foto publicada pelo China News Service mostrava bombeiros e seus caminhões na parte externa do aeroporto de Zhengzhou.

"Acho que alguém gritou e nos acordou. Todos estavam dormindo. Era o grito de uma mulher, ninguém sabia o que estava acontecendo", relatou um passageiro, de acordo com um vídeo da Tencent News e Beijing News.

Ele indicou que a tripulação conseguiu manter a calma dos passageiros.

As autoridades não divulgaram nenhuma informação sobre o motivo da agressão ou sobre o que aconteceu com o agressor.

Avião é desviado na China após breve tomada de refém

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13 abril 2018

Cenipa chegou ao reporte preliminar por meio de indícios buscados no local do acidente. Caso foi em outubro de 2017 e não há previsão para conclusão da investigação


Por Heloísa Casonato | G1 Rio Preto e Araçatuba

Um relatório preliminar indica que a possível causa da queda do avião que matou três pessoas em Rio Preto (SP), em outubro de 2017, foi falta de combustível. A informação sobre o andamento da ocorrência está disponível no site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Avião caiu no quintal de uma casa em São José do Rio Preto (SP), após decolar de aeroporto em Tangará da Serra (MT) (Foto: Arquivo Pessoal)
Avião caiu no quintal de uma casa em São José do Rio Preto (SP), após decolar de aeroporto em Tangará da Serra (MT) (Foto: Arquivo Pessoal)

A assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB) informou que no reporte preliminar as informações são superficiais e coletadas a partir das evidências do acidente.

“A pane seca foi informada no reporte preliminar como uma tipificação. Foi a primeira evidência do acidente, mas isso pode mudar. Os reportes preliminares são divulgados apenas para dar transparência ao processo de investigação, mas não é conclusivo”, explica a assessoria.

Ainda segundo a FAB, o Cenipa chegou a este reporte através de indícios buscados no local do acidente, entrevistas com testemunhas da queda da aeronave e também análise da fuselagem do avião.

A investigação não tem previsão para ser finalizada porque depende da complexidade do acidente, segundo a FAB.

Em nota, a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira disse que “o objetivo da investigação realizada pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação. A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo Cenipa terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente.”

O acidente

O monomotor, de prefixo PT-DDB, saiu de Tangará da Serra (MT) na manhã de segunda-feira (9) com destino a Rio Preto, mas caiu a 300 metros do aeroporto, por circunstâncias ainda desconhecidas.

Nele estavam o piloto William Rayes Sakr, de 58 anos, o médico Allyson Lima Verciano, de 33, e o empresário Caique Caciolato, de 25. Os três morreram com o impacto da aeronave no solo.

O avião se chocou "de bico" no quintal da residência. Parte da asa ficou dentro da piscina da casa.

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) retiraram o motor e algumas peças do monomotor no dia seguinte ao acidente para investigar o caso.

Relatório indica falta de combustível como possível causa da queda de avião em Rio Preto

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26 março 2018

Aeronave agrícola foi apreendida com quase 1 tonelada de maconha em Paraguaçu Paulista. PF cumpriu mandados de busca e apreensão durante operação que investiga o caso.


Por G1 Bauru e Marília

A Polícia Federal de Marília investiga a origem da aeronave agrícola que foi apreendida em Paraguaçu Paulista (SP) com quase uma tonelada de maconha. A suspeita é de que os criminosos possam fazer uso de aviões clonados para transporte de drogas.

PF investiga a origem do avião apreendido em Paraguaçu Paulista (Foto: Divulgação )
PF investiga a origem do avião apreendido em Paraguaçu Paulista (Foto: Divulgação )

Nesta sexta-feira (23), foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Paraguaçu Paulista, Londrina (PR) e Cornélio Procópio (PR) como parte da Operação Voo Cego que investiga o caso.

O avião agrícola usado pelos traficantes teve o tanque adaptado para transportar a droga sem chamar a atenção. Ele teve que ser desmontado para ser levado para a sede da PF em Marília, a quase 100 km de distância, para passar pela perícia. Outra aeronave também foi apreendida na ação.

A polícia já sabe que o avião apreendido está em nome de uma empresa que não tem autorização da agência nacional de aviação civil para realizar trabalhos agrícolas e que a inspeção anual da aeronave também está vencida. Mas, o que a PF quer saber é se o avião também é clonado.

"A gente investiga a utilização de aeronaves não só adulteradas, como também, as aeronaves que podem ser chamadas de dublês, como os veículos, ou seja, aquelas que se utilizam de prefixos de aviões que já estão fora de operação ou porque foram desmontados ou porque caíram”, explica o delegado da PF, José Navas Júnior.

Neste último desdobramento da investigação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Paraguaçu Paulista (SP), Cornélio Procópio (PR) e Londrina (PR), e mais um avião foi apreendido, além de diversos documentos.

A Polícia Federal investiga, ainda, se os valores obtidos com o tráfico foram utilizados para aquisição de bens, o que pode se caracterizar como lavagem de dinheiro.

Entenda o caso

O avião foi interceptado em uma fazenda na zona rural de Paraguaçu Paulista. O piloto e mais duas pessoas foram presas, entre elas um bombeiro aposentado. A polícia investiga também se o local foi preparado para funcionar como um centro de distribuição da droga.

No local há uma pista clandestina, que fica no meio do canavial, distante quase 5 quilômetros da rodovia. Segundo as investigações, ela foi construída em um trecho curto de subida, para ajudar a diminuir velocidade do avião quando chega carregado.

É uma distância curta, mas termina bem na porta do hangar, onde a polícia encontrou armazenados mais 400 quilos de maconha. Sem se identificar, um agricultor da região contou que o entre e sai de aviões era constante na fazenda.

“A gente entendia que era um campo de avião de passar veneno, pessoal da parte de agricultura, então eles levantavam voo, chegava, saia, pra gente da região era simplesmente isso. Às vezes, parava, ficava dias, parado depois eles trabalhavam, era o que a gente achava”

No ano passado a Força Área Brasileira intensificou a fiscalização no espaço aéreo brasileiro, principalmente na região de fronteira. Foram 829 interceptações em aeronaves suspeitas, sem registro ou plano de voo. O dobro de interceptações feitas um ano antes.

“É o caminho mais curto, direto, saindo do centro produtor da droga para o centro distribuidor. Porque no Centro-Oeste Paulista, você tem uma estrutura previa de aeroportos legais e algumas pistas não documentadas que os aviões usam para logística, seja para reabastecimento, seja para colocar a droga em veículos terrestres’, finaliza o delegado.

Polícia investiga clonagem de aviões para transporte de drogas no interior de SP

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O aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), trabalha com ao menos quatro cenários caso a Justiça negue a liminar em que pede para o governo decidir definitivamente sobre a relicitação da concessão.


Por Fernanda Pires | Valor

De São Paulo - São eles: solicitar recuperação judicial; rescindir unilateralmente o contrato; aguardar o desfecho do processo de caducidade aberto pela Anac (agência reguladora); ou atrair um comprador.


Divulgação
Viracopos | Reprodução

As alternativas correm paralelamente. Contudo, uma transferência acionária - solução de mercado que o próprio governo prefere - esfriou desde que a Anac instaurou em fevereiro o processo de caducidade contra a concessionária.

Na quinta-feira a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos (ABV) entrou com liminar para o governo analisar o pleito de relicitação, feito em julho com base na Lei 13.448, de 2017. A legislação instituiu o mecanismo de "devolução amigável" de concessões.

Apesar de as solicitações para qualificar o contrato no Programa de Parcerias de Investimento (PPI) e instaurar o processo de relicitação terem ocorrido há oito meses, ainda não houve "decisão ou manifestação conclusiva", diz a ação do escritório Vernalha Guimarães & Pereira Advogados.

"Além de não se manifestarem, ainda instauraram a caducidade e seguem nos cobrando os valores da outorga. É o pior dos mundos", disse o presidente da ABV, Gustavo Müssnich.

No pedido de liminar, a concessionária solicita também a suspensão da exigência das outorgas vencidas em 2017 até que haja definição sobre o pleito de qualificação. Caso o empreendimento seja qualificado no PPI, um dos efeitos automáticos é a interrupção da caducidade.

Se a Justiça recusar a liminar, a tese da recuperação judicial pode, sim, ganhar força, disse Müssnich. "Mas não é nossa preferência nesse momento. Queremos a relicitação", afirmou, destacando haver um leque de possibilidades.

Entre elas, uma quinta alternativa. Mesmo que a Justiça negue a liminar, o governo pode decidir finalmente enquadrar o pedido para a devolução da concessão por conta própria.

O ineditismo da devolução amigável, contudo, impõe desafios ao poder concedente. Conforme o Valor apurou, o atraso deriva, ao menos em parte, de uma divergência entre interpretações de órgãos do governo. Para um grupo, a Lei 13.448 precisa de um decreto regulamentador, prometido há meses mas que ainda não saiu. Uma outra ala avalia que a legislação é autoaplicável e, por isso, concessões consideradas problemáticas já poderiam ser relicitadas com base no texto legal.

Quando a concessionária decidiu pedir a relicitação, os sócios já haviam cogitado a recuperação judicial. O tema foi inclusive objeto de apreciação na assembleia geral de acionistas. Mas naquele momento optou-se por uma medida menos drástica para a concessão, que enfrenta problemas financeiros e sem perspectiva de melhora.

Com o tráfego real muito abaixo da demanda projetada e desequilíbrios em operações cujas receitas são fundamentais, Viracopos não é viável sem uma repactuação do contrato, já afirmaram os acionistas. O bloco privado, que detém 51% da concessão, é formado por Triunfo Participações e Investimentos (TPI) e UTC, a primeira em recuperação extrajudicial e a segunda, em judicial. Os demais 49% são da estatal Infraero. Para aprovar um pedido de recuperação judicial basta a decisão da maioria.

O drama é que as receitas não pagam todas as obrigações. O que Viracopos arrecada honra 100% da operação, 100% dos juros e serviço da dívida mas não toda a outorga. O aeroporto está inadimplente com as outorgas variável e fixa que venceram no ano passado. As duas pendências somam R$ 210 milhões aproximadamente.

A proposta firme do aeroporto, ressalta o executivo, é resolver o problema de forma administrativa. Mas isso exige um encadeamento de ações desafiadoras que envolvem a Anac, a seguradora (acionada para pagar a outorga) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um dos credores do aeroporto e que bloqueia R$ 70 milhões da concessionária.

O aeroporto solicitou ao BNDES a liberação desse valor para saldar parte dos R$ 210 milhões que estão atrasados. O banco condicionou isso à garantia de que na data do pagamento a concessionária tenha a diferença no caixa. Os acionistas já sinalizaram que vão aprovar a subscrição e integralização dos R$ 140 milhões restantes.

Outra exigência é fazer com que a Anac se manifeste atestando que, se a ABV pagar a outorga e renovar o seguro, dará uma garantia de que arquiva o procedimento de caducidade. A terceira tarefa é a renovação do seguro-garantia. "É difícil mas é viável, estamos trabalhando muito fortemente nisso", disse o presidente.

Sem relicitação, Viracopos avalia quatro opções

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21 março 2018

Resultado está em levantamento feito pela Anac. De acordo com a agência, porém, em todo o ano de 2017, preço médio do bilhete aéreo ficou em R$ 357,16, o menor desde 2011.


Por Laís Lis | G1, Brasília


O preço médio da passagem no Brasil ficou praticamente estável no segundo semestre de 2017, mesmo após a entrada em vigor da regra que permite às empresas aéreas cobrar por bagagem despachada, mostra levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao qual o G1 teve acesso.

Passageiros aguardam para despachar malas em Goiânia (Foto: Murillo Velasco/G1)
Passageiros aguardam para despachar malas em Goiânia (Foto: Murillo Velasco/G1)

De acordo com os dados da agência, porém, a tarifa média cobrada no Brasil em todo o ano de 2017 foi de R$ 357,16, o menor valor desde 2011.

A cobrança por bagagem despachada começou a ser praticada em 1º de junho de 2017 e vem gerando polêmica.

A regra prevê a gratuidade apenas para o transporte de bagagens de mão, levadas dentro do avião, de até 10 kg. Acima deste peso, as empresas são autorizadas a exigir que a mala seja despachada e a cobrar pelo transporte dela.

Antes, o transporte da bagagem de todos estava incluído no valor da passagem, mesmo de quem não despachasse as malas.

Segundo a Anac, isso onerava passageiros que viajavam apenas com mala de mão, por exemplo. Os passageiros tinham direito a despachar um volume de até 23 kg nos voos nacionais e dois volumes de até 32 kg nos internacionais.

De acordo com o levantamento da Anac, o preço médio da passagem aérea no segundo semestre de 2017 – portanto, após a entrada em vigor da regra de cobrança da bagagem despachada – foi de R$ 384,21, o que representa uma alta de 0,1% na comparação com o mesmo período de 2016, quando o bilhete médio custou R$ 383,90.

Considerando a média de todo o ano de 2017, a tarifa cobrada no Brasil foi de R$ 357,16, uma redução de 0,6% na comparação com 2016. Segundo a Anac, esse é o menor valor de toda a série histórica, que começa em 2011.

Procurada, a associação que representa as empresas aéreas informou que as atuais regras aumentaram as opções e benefícios aos passageiros e que dois terços dos bilhetes vendidos são da categoria que não inclui o despacho de bagagem.

Outros fatores

O superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Anac, Ricardo Catanant, alertou que é muito cedo para calcular o impacto da nova regra no preço das passagens.

"Seis meses é pouco tempo para entender e assimilar a mudança. Empresas e consumidores precisam de mais tempo para se adaptarem", avaliou.

Segundo ele, há outros fatores que são mais importantes para a definição do valor do bilhete, como o custo do combustível usado nos aviões. Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que o custo do querosene de aviação em 2017 foi maior do que o de 2016 durante quase todo o ano.

A demanda dos passageiros por passagens também pesa nos preços, que tendem a aumentar quando há mais procura, apontou o superintendente. Em 2017, o número de passageiros transportados em voos nacionais cresceu 2,93% - a primeira alta após dois anos seguidos de queda.

"Em 2016, o setor aéreo estava em retração e, para evitar perdas ainda maiores, as companhias fizeram um esforço para reduzir o preço das passagens", afirmou Catanant.

O superintendente disse que os efeitos positivos da desregulamentação do setor serão sentidos com mais tempo. Ele apontou que o mais importante na mudança da regra é criar um ambiente de negócios que atraia novas empresas aéreas para o Brasil e citou que, após a mudança, duas empresas de baixo custo já manifestaram interesse em voar para o país.

Falta de informação

Além de não conseguir sentir no preço das passagens a redução prevista pelas companhias aéreas, a advogada Adriana Carla Arouca reclama que falta informação sobre qual tipo de bagagem pode ser transportada na cabine do avião.

Adriana viaja mensalmente de Brasília para São Paulo e não despacha bagagem. Ela relatou que, em fevereiro, conseguiu levar a mala dentro do avião, na ida, mas foi impedida na volta.

"No voo de volta, já na fila de embarque para o avião, o funcionário da companhia reteve minha bagagem e disse que estaria fora do padrão", disse. Entretanto, ela não foi obrigada a pagar pelo despacho da bagagem.

Ela relatou que a principal mudança de hábito nos aeroportos é a preocupação dos passageiros em embarcar o quanto antes para conseguir espaço para as malas nos compartimentos que ficam sobre os assentos.


O que dizem as empresas aéreas?

A Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear) afirmou que iria aguardar a divulgação dos dados pela Anac para comentar o comportamento do preço das passagens em 2017.

Em nota, a entidade afirmou que as atuais regras da aviação brasileira aumentaram as opções de escolha e trouxeram benefícios para os clientes e que a resolução da Anac sobre bagagem permite mais concorrência entre as empresas e maior diversificação dos serviços ofertados.

Ainda de acordo com a associação, dois terços dos bilhetes aéreos vendidos são da categoria que não inclui o despacho de bagagem.

Preço da passagem não cai mesmo após entrada em vigor de cobrança por bagagem despachada

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20 março 2018

Com a urgência, o projeto pode tramitar em prazo menor e pode ser votado diretamente no plenário; proposta permite que participação de estrangeiros no capital das aéreas chegue a 100%.


Por Fernanda Vivas | TV Globo, Brasília

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20), por 290 votos a favor e 57 contra, o pedido de urgência para a tramitação da proposta que aumenta a participação do capital estrangeiro com direito a voto nas empresas de transporte aéreo e que transforma a Embratur em agência.

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Câmara dos Deputados | Reprodução

Com o regime de urgência, os prazos de tramitação ficam menores, e o projeto pode ser votado diretamente no Plenário, sem passar por votação em comissões.

A proposta revoga o artigo do Código Brasileiro de Aeronáutica que estabelecia que 80% do capital com direito a voto deve estar sob o controle de brasileiros – permitindo que estrangeiros pudessem ter até 20% deste capital.

Com a revogação dos limites, a participação estrangeira pode alcançar até 100% – mas as empresas precisam ter representação no Brasil.

O texto também transforma a Embratur em Agência Brasileira de Promoção do Turismo, com mais autonomia nas tarefas de formulação e execução de ações de promoção do turismo.

O proposta de urgência para o projeto sofreu resistência no plenário. Alguns parlamentares reclamaram de não ter acesso prévio ao parecer. Também se mostraram contrários à possibilidade de liberação de jogos em cassinos e resorts, já que consideram um “jabuti” (um assunto que não tem ligação ao tema da proposta).

O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) afirmou: “O que nós não podemos aceitar é o jabuti [...].Não há cabimento nenhum trazer esse tema aqui. Não tem cabimento. O que menos o Brasil precisa hoje é abrir possibilidade para a jogatina”, declarou o parlamentar.

O relator, deputado Paulo Azi (DEM-BA) admitiu que houve uma sugestão de inclusão da liberação dos cassinos no texto, mas afirmou que a reunião de líderes definiu o compromisso de não incluir esse ponto no projeto. Ele contestou ainda que o tema fosse um “jabuti”.

“Não se propôs a inclusão de nenhum jabuti ao texto. O que se estudava era a possibilidade, dentro daquilo que estava se propondo pra nova Lei Geral do Turismo, se abrir a possibilidade de se colocar, de se permitir cassinos em resorts integrados. A proposta não evoluiu, não houve acordo”, disse o relator.

Câmara aprova urgência para projeto que amplia a participação estrangeira em empresas aéreas

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19 março 2018

O novo 737 MAX 7 da Boeing completou com sucesso seu primeiro voo no dia 16 de março. O avião permanece dentro do cronograma e agora inicia um programa abrangente de testes de voo que levará à certificação e entrega em 2019.


Poder Aéreo

SEATTLE — “Tudo o que vimos durante o voo de hoje mostra que o MAX 7 está funcionando exatamente como projetado”, disse Keith Leverkuhn, vice-presidente e gerente geral do programa 737 MAX da Boeing Commercial Airplanes. “Sei que nossos clientes de companhias aéreas vão aproveitar as capacidades que esse avião trará para suas frotas.”

Boeing 737 MAX 7

Pilotado por Jim Webb e Keith Otsuka, capitão de teste e avaliação da Boeing, o avião completou um voo de 3 horas e 5 minutos, decolando de Renton Field, em Renton, Washington, às 10h17 da manhã no Pacífico, e pousando às 13h22 no campo de Boeing de Seattle. O avião foi submetido a testes em seus controles de voo, bem como verificações de seus sistemas e qualidades de manuseio.

O avião é o terceiro e mais novo membro da família 737 MAX da Boeing a ser produzido, com capacidade máxima de 172 passageiros. O MAX 7 tem um alcance de 3.850 milhas náuticas, o mais longo dos aviões da família MAX. Ele é projetado para um desempenho excepcional para clientes de companhias aéreas voando em aeroportos em altas altitudes e climas quentes.

“O MAX 7 proporcionará às companhias aéreas um produto eficiente para abrir e transportar mercados mais finos e acessar aeroportos desafiadores, enquanto desfruta de todos os benefícios de fazer parte da família 737 MAX”, disse Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing Commercial Airplanes.

O MAX 7 também oferece desempenho superior à competição, transportando mais 12 passageiros a 400 milhas náuticas mais longe que o A319neo, com custos de combustível 7% mais baixos.

A família 737 MAX incorpora os mais recentes motores CFM International LEAP-1B, winglets de tecnologia avançada, Boeing Sky Interior, grandes monitores de cabine de pilotagem e outros recursos para oferecer a mais alta eficiência, confiabilidade e conforto ao passageiro no mercado de corredor único.

O 737 MAX é o avião que mais vende na história da Boeing, acumulando mais de 4.300 pedidos de 93 clientes em todo o mundo.

FONTE: Boeing

Boeing 737 MAX 7 conclui o primeiro voo com sucesso

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12 março 2018

Dados registrados devem ajudar autoridades a descobrir causa do acidente, que matou 11 pessoas. Passageiras voltavam de uma despedida de solteira nos Emirados Árabes Unidos.


Por G1


Autoridades iranianas recuperaram, nesta segunda-feira (12), a caixa-preta do avião particular turco que caiu no domingo (11) em uma região montanhosa no sudoeste do país. A aeronave transportava Mina Basaran, de 28 anos, filha do empresário bilionário Huseyin Basaran, e sete amigas dela.

Foto que foi postada no Instagram de Mina Basaran mostra ela e amigas em hotel de luxo em Dubai com a legenda #minasbachelorette (despedida de solteira da Mina).  (Foto: Reprodução/Instagram/Mina Basaran)
Foto que foi postada no Instagram de Mina Basaran mostra ela e amigas em hotel de luxo em Dubai com a legenda #minasbachelorette (despedida de solteira da Mina). (Foto: Reprodução/Instagram/Mina Basaran)

O grupo voltava da despedida de solteira de Mina em Dubai, nos Eimirados Árabes Unidos. Segundo o jornal turco "Hürriyet", o casamento seria em abril.

O avião voava de Dubai para Istambul, na Turquia, e pertencia a uma companhia turca da família Basaran. Todos os 8 passageiros e 3 tripulantes a bordo morreram, segundo anunciou o ministério de Transportes da Turquia.

Segundo comunicado da Organização de Aviação Civil Iraniana citado pela agência de notícias France Presse, o avião caiu às 18h09 (hora local, 11h39 em Brasília), pouco depois de o piloto reportar "problemas técnicos" e pedir autorização para descida.

De acordo com autoridades dos Emirados Árabes Unidos, a aeronave não precisou de nenhum procedimento de manutenção enquanto estava em solo, no aeroporto de Sharjah.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas uma testemunha disse à TV estatal que viu a aeronave em chamas antes da queda.

A recuperação da caixa-preta deve ajudar os investigadores a entender o que aconteceu. O equipamento registra os diálogos dentro da cabine de comando, as comunicações entre a aeronave e a torre de controle, assim como outros dados de voo.

Autoridades recuperaram os corpos de todas as vítimas na região da queda do avião, as montanhas de Zagros, perto de Shahr-e Kord, a 370 quilômetros de Teerã.

As fortes chuvas e o difícil acesso à região impediram que helicópteros de resgate chegassem ao local no domingo.

As famílias das vítimas chegaram nesta segunda a Shahr-e Kord junto com diplomatas turcos, segundo a agência estatal IRNA.

Equipes de resgate recuperam caixa preta de avião que caiu no Irã

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A companhia aérea US-Bangla suspeita que a torre de controle do aeroporto de Katmandu possa ter enviado informação errada aos pilotos, o que explicaria a queda do avião nesta segunda-feira com 71 pessoas a bordo.


EFE

Daca - "Não estamos fazendo nenhuma acusação, suspeitamos que poderia ter ocorrido negligência por parte do Nepal, da torre de Katmandu ao dar informação errada a nossos pilotos", indicou em entrevista coletiva em Daca o diretor-executivo da US-Bangla, Imran Asif.


EFE/ Narendra Shrestha
EFE/ Narendra Shrestha

Asif revelou que têm uma parte da conversa dos pilotos com os responsáveis pelo Controle de Tráfego Aéreo (ATC, em sua sigla em inglês) na qual é possível observar que houve problemas na comunicação.

"É possível ouvir a conversa da ATC com nossos pilotos, e nela havia uma tendência a dar informação errada aos pilotos. Estamos investigando", disse.

Asif afirmou que o "piloto perguntou qual pista usaria, mas nesses três minutos de conversa com nossos pilotos foram dadas informações diferentes várias vezes".

"Não estamos dizendo que definitivamente foi assim, mas suspeitamos que a ATC de alguma forma confundiu nossos pilotos para aterrissar na pista equivocada", acrescentou.

Um avião de US-Bangla que fazia a rota Daca-Katmandu caiu hoje quando realizava a manobra de aterrissagem no aeroporto internacional Tribhuvan.

De acordo com os últimos dados, 49 pessoas morreram e 22 ficaram feridas no acidente.

Este é o pior acidente aéreo nos últimos 25 anos no Nepal, país que foi alvo de reiteradas sanções internacionais pela falta de controles.

Na última década houve pelo menos uma dezena de acidentes de pequenos aviões no Nepal.

US-Bangla acredita que informação errada da torre pode ter causado acidente

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Nesta segunda-feira (12), o avião da empresa privada de Bangladesh US-Bangla caiu nas proximidades do Aeroporto Internacional Tribhuvan, localizado na capital nepalesa de Catmandu, noticiou o jornal local Kathmandu Post, citando um representante do aeroporto.


Sputnik

De acordo com os dados, durante a aterrissagem o avião de número S2-AGU, não atingiu a pista, caindo em vez disso em um campo de futebol, situado a leste do aeroporto. Segundo a edição, logo após ter atingido a terra, o avião pegou fogo.


Avião da empresa privada Bangladesh US-Bangla que caiu em Catmandu, em 12 de março de 2018
Avião da empresa privada de Bangladesh US-Bangla caiu nas proximidades do Aeroporto Internacional Tribhuvan © AP Photo/ Niranjan Shresht

As autoridades locais pressupõem que o incidente tenha causado vítimas, contudo, não houve confirmação oficial sobre isso.

No local do acidente estão operando equipes de bombeiros. Segundo os dados mais recentes, no momento 17 passageiros foram resgatados e levados aos hospitais próximos. No resultado do acidente, ao menos 38 pessoas morreram.

Segundo os dados do site Flightradar24, tratava-se do avião Bombardier Dash 8 Q400 de 17 anos. O acidente teria acontecido devido à falha técnica a bordo, adicionou Kathmandu Post citando a administração do aeroporto.

O aeroporto cancelou todos os voos agendados para esta segunda-feira (12).


Avião de passageiros cai na capital nepalesa

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11 março 2018

Mídia local afirma que passageiras voltavam de despedida de solteira de filha de empresário turco.


Por G1


Um jato particular turco caiu neste domingo (11) em uma região montanhosa no sudoeste do Irã quando transportava 11 pessoas de Sharjah, nos Emirados Árabes, para Istambul, na Turquia. Segundo a agência de notícias oficial do Irã, a Irna, todos morreram. Não se sabe o motivo da queda.

IRNA News Agency

O avião pertence a uma companhia turca do empresário Huseyin Basaran e transportava 8 passageiros e 3 tripulantes, segundo anunciou o ministério de Transportes da Turquia.

De acordo com o jornal turco "Hürriyet", o avião transportava a filha de Huseyin Basaran, Mina Basaran, de 28 anos, e sete amigas, que voltavam de sua despedida de solteira. Ainda segundo o jornal, seu casamento seria em abril.

A última foto de Mina Barasan no Instagram mostra as oito amigas vestindo roupões e óculos escuros em um hotel de luxo em Dubai e foi postada com a hashtag #minasbachelorette (despedida de solteira da Mina).

A agência Reuters tentou entrar em contato com o escritório de Basaran, mas não obteve resposta. O empresário tem negócios nos setores energético, de construção e turístico.

Segundo informações da Irna, pouco antes de o avião sair dos radares o piloto pediu para voar a uma altitude mais baixa.

A TV estatal iraniana citou um porta-voz dos serviços de emergência do país, Mojtaba Khaledi, que disse que o avião atingiu uma montanha perto de Shahr-e Kord e pegou fogo. A cidade fica a cerca de 370 km ao sul da capital Teerã.

Mojtaba Khaledi disse à agência ISNA que moradores locais foram ao local do acidente e encontraram corpos queimados e nenhum sobrevivente. Ele disse que testes de DNA seriam necessários para identificar os mortos.

Avião turco cai no sudoeste do Irã, afirma TV estatal

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Aeronave caiu no East River, rio que separa a ilha de Manhattan dos bairros Queens e Brooklyn.


Por G1


Um helicóptero caiu neste domingo (11) no East River em Nova York por volta das 19h do horário local (20h, pelo horário de Brasília). Segundo o Departamento de Polícia de Nova York, os cinco passageiros que estavam na aeronave morreram. Apenas o piloto, que conseguiu sair do helicóptero, sobreviveu.

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Reprodução

Entre os cinco passageiros, dois morreram na hora e três foram levados ao hospital em condição crítica, e morreram na madrugada desta segunda-feira (12), pelo horário de Brasília.

Um vídeo postado nas redes sociais mostra o momento em que o helicóptero cai no rio. A aeronave ficou parcialmente submersa.

A polícia e os bombeiros enviaram equipes de emergência ao local, que fica na altura da 91st Street em Manhattan. O East River é o rio que separa a ilha de Manhattan dos bairros Queens e Brooklyn.

A Associação de Aviação Federal dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) afirmou que o Eurocopter AS350 caiu perto da ponta norte da ilha Roosevelt e que tem relatos de que ele estaria invertido na água. A agência está investigando o caso.


Helicóptero cai em rio em Nova York (VIDEO)

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07 março 2018

Houve queda no número de decolagens e de passagens oferecidas; tarifas médias tiveram aumento.


Por Marta Cavallini | G1

A Gol teve um lucro líquido de R$ 378,2 milhões em 2017, informou a companhia aérea nesta quarta-feira (7). Em 2016, a empresa havia contabilizado lucro de R$ 1,102 bilhão. De um ano para o outro, a queda foi de 65,7%.

Avião da companhia aérea Gol pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)
Avião da companhia aérea Gol pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)

No quarto trimestre do ano passado, a empresa registrou lucro de R$ 63,9 milhões, após prejuízo de R$ 30,2 milhões no mesmo período de 2016.

A Gol informou também o lucro líquido depois da participação minoritária do Smiles foi de R$ 19,2 milhões em 2017, queda de 97,7% em relação a 2016 (R$ 849,6 milhões).

A empresa informou ainda que em 2016 contabilizou ganhos com variação cambial de R$ 1,4 bilhão, enquanto que em 2017 foram contabilizadas perdas com variação cambial de R$ 70,5 milhões.

A receita líquida atingiu R$ 10,6 bilhões em 2017, aumento de 7,2% em relação a 2016. A receita do transporte de passageiros subiu 5,9%, enquanto de cargas cresceu 16,2%. Já no 4º trimestre, a receita líquida teve crescimento de 11,8% - de R$ 2,6 milhões em 2016 para R$ 2,9 milhões em 2017.

Decolagens e assentos

Segundo a Gol, o volume total de decolagens foi de 250,7 mil no ano de 2017, recuo de 4,2% em comparação a 2016, devido à racionalização da malha aérea ocorrida em maio de 2016.

O total de assentos disponibilizados no ano passado foi de 42 milhões, redução de 3,9% em comparação a 2016.

Tarifas

A tarifa média das passagens ficou em R$ 283,73 em 2017, alta de 7% em relação a 2016 (R$ 265,21). No 4º trimestre, foi de R$ 303,23, 4,9% maior que o mesmo período de 2016.

O valor pago por quilômetro voado (yield) apresentou crescimento de 3,1% no 4º trimestre em relação a 2016, chegando a R$ 26,36 centavos, devido ao aumento de 4,9% na tarifa média. Em 2017, o yield aumentou 2,2% ante a 2016, atingindo R$ 24,67 centavos. O yeld é o principal indicador de preços do setor aéreo.

Passageiros transportados

A Gol transportou 32,4 milhões de passageiros em 2017, queda de 0,7% em relação a 2016. Já no 4º trimestre, foram 8,6 milhões de passageiros transportados, crescimento de 6,2% ante mesmo período de 2016.

Em 2017, a taxa de ocupação subiu 2,3 pontos percentuais, atingindo 80,2%. A capacidade no mercado doméstico aumentou em 0,9% em relação a 2016, enquanto a demanda apresentou crescimento de 3,8% no mesmo período.

A oferta internacional teve aumento de 0,2% em comparação a 2016 e de 9,6% no 4º trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

A demanda internacional aumentou 2,2% no ano de 2017 quando comparado a 2016 e 9,2% no 4º trimestre. A taxa de ocupação atingiu 76,1% em 2017, crescimento de 1,5 ponto percentual em relação a 2016.

Gol tem lucro de R$ 378,2 milhões em 2017, 65,7% menor que o de 2016

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