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20 janeiro 2017

Procedimento não tem aval da FAB, a quem cabe legislar sobre o tema.Com GPS, pilotos informalmente demarcam pontos para aeronave pousar.


Ricardo Gallo | G1, em São Paulo

Uma carta não oficial orienta pilotos a fazer a aproximação para pousar no aeroporto de Paraty --sem aval da Força Aérea Brasileira (FAB), a quem cabe normatizar o assunto.


"Carta mandrake" que orienta aproximação em Paraty; procedimento não é oficial, diz Aeronáutica (Foto: Reprodução/G1)
"Carta mandrake" que orienta aproximação em Paraty; procedimento não é oficial (Foto: Reprodução/G1)

A carta circula entre pilotos. Não está claro se o comandante do King Air que caiu com o ministro Teori Zavascki executou esse procedimento. O assunto está sob investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da FAB que apura acidentes aéreos.

Chamada informalmente de "carta mandrake", ou "carta macete" e comum em aeroportos que operam só em condições visuais, a carta demarca por meio de GPS pontos virtuais no espaço aéreo, em determinadas coordenadas, para guiar os pilotos que seguem para aterrissar em Paraty. O desenho se assemelha a uma carta oficial.

Mas o aeroporto de Paraty não tem nenhuma carta homologada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A aproximação deve se dar visualmente -- significa que o piloto deve enxergar a pista a 5 km de distância e ter teto (visibilidade vertical) de 450 metros.

"Dentro do território nacional os pilotos seguem as cartas homologadas pelo Decea. Se o piloto, em determinado local que opera em condições visuais, faz um procedimento que não está previsto, a responsabilidade não é da Aeronáutica -- é do piloto", informou a Aeronáutica. A fiscalização, segundo a FAB, cabe à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O uso das chamadas "cartas não homologadas" chegou a ser mencionada em uma investigação do Cenipa concluída em 2013. Na ocasião, um helicóptero decolou de um heliponto em Paraty -- em local diferente do aeroporto -- com dois pilotos e depois bateu na água. Nesse caso, a carta era usada em aproximações noturnas ou com baixa visibilidade.

"Tal procedimento era amplamente divulgado na comunidade aeronáutica na região de São Paulo, pois a fiscalização deste tipo de operação por parte da Autoridade de Aviação Civil era restrita, propiciando tal prática na operação", diz trecho de relatório final do Cenipa.

Risco


Ao elaborar uma carta, equipes de inspeção da FAB verificam a altitude e velocidade específicas que os aviões devem ter antes de pousar e estabelecem os parâmetros de aproximação mais precisos para cada aeroporto. Além disso, testam a execução em aeronaves. Em "cartas mandrake" feitas por GPS não há essa garantia.

O G1 conversou com pilotos que disseram ser comum o uso de cartas do tipo especialmente em aeroportos que operam apenas visualmente, como era o caso de Paraty, justamente em razão da ausência de procedimentos homologados.

A elaboração de cartas de aproximação leva em conta, entre outros fatores, o movimento de aeronaves em determinado aeroporto, disse a Aeronáutica.


Sem aval da FAB, carta não oficial orienta pilotos a pousar em Paraty

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FAB confirmou que o avião tinha equipamento de gravação de voz.Queda matou ministro do Supremo Tribunal Federal e outras quatro pessoas.


Do G1 Sul do Rio e Costa Verde

O Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ) pediu nesta sexta-feira (20) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) possíveis gravações de conversas do piloto do avião que caiu no mar de Paraty (RJ) matando cinco pessoas nesta quinta-feira (19). Entre as vítimas está o ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki.

GNews - Bombeiros Paraty (Foto: Reprodução/GloboNews)
Bombeiros durante resgate dos corpos no mar de Paraty (Foto: Reprodução/GloboNews)

Não há torre de controle no aeroporto em que a aeronave pousaria, mas o piloto pode ter feito contato com outras aeronaves durante os últimos momentos antes da queda. A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o avião tinha um equipamento chamado "voice recorder", ou seja, um gravador de voz.

Estão sendo requisitados ainda documentos relativos à manutenção da aeronave. Provas testemunhais no local do acidente também estão sendo recolhidas em uma ação conjunta com a Polícia Federal. Outras diligências ainda serão determinadas até o fim do dia.

A Anac adiantou que a documentação da aeronave estava regular. O certificado era válido até abril de 2022, e inspeção da manutenção (anual) estava válida até abril de 2017.

Um inquérito para apurar as causas do acidente foi aberto pelo MPF na noite de quinta-feira. A investigação foi iniciada pela procuradora da República Cristina Nascimento de Melo. A Polícia Federal também vai apurar o acidente. O inquérito está sob responsabilidade do delegado chefe da PF em Angra, Adriano Antonio Soares.

Todos os corpos são retirados da água

Os dois últimos corpos foram retirados da água no fim da manhã desta sexta-feira. Trata-se do piloto do avião, Osmar Rodrigues, e de uma das mulheres, que estava presa nas ferragens da aeronave.

Cinco pessoas morreram na queda do avião:

- Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal
- Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, empresário
- Osmar Rodrigues, piloto do avião
- Maira Lidiane Panas Helatczuk, massoterapeuta de Filgueiras
- Maria Ilda Panas, mãe de Maira

A identidade das duas mulheres foi confirmada pelo Hotel Emiliano, o proprietário do avião, nesta sexta-feira.

Equipes já tinham recuperado os corpos de Teori, do empresário e de uma das mulheres. Eles chegaram no início desta madrugada ao Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis para perícia. As duas últimas vítimas foram levadas para um centro de apoio montado em uma marina às margens da rodovia Rio-Santos. Depois, também serão encaminhadas ao IML.

Homens da Marinha, Aeronáutica e Bombeiros trabalharam nas buscas dos corpos. Os militares realizaram uma operação para estabilizar a aeronave, que tinha parte submersa. Ainda nesta sexta, a operação deve fazer o içamento da aeronave. Não chove nesta manhã em Paraty, mas o tempo permanece nublado.

MPF pede gravação de conversas do piloto do avião de Teori Zavascki

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Equipamento pode ser fundamental para esclarecer o que provocou o acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki; perícia vai analisar se gravador estava ligado e registrou conversas.


Por G1, Brasília


A Força Aérea Brasileira (FAB) recuperou nesta sexta-feira (20) a caixa-preta que grava as conversas na cabine do avião que caiu com o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e mais quatro pessoas. 

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Bombeiros trabalham na área do acidente no mar de Paraty | Reprodução/Twitter Aeroagora

Chamado de Cockpit Voice Recorder (CVR), o equipamento aparenta estar em boa condição, ainda segundo a FAB. O gravador de voz pode ser fundamental para esclarecer o que provocou a queda do avião. O equipamento registra os diálogos do piloto na cabine do avião, seja com outros passageiros ou com o controle de tráfego aéreo.

O aparelho passará por perícia em Brasília para que os investigadores descubram se ele estava ligado e registrou conversas durante o voo. A análise será em um laboratório na sede do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Uma equipe de militares da FAB iniciou nesta sexta investigação no local do acidente aéreo. A primeira fase da apuração consiste na coleta de dados no local da tragédia.

Pela legislação, aeronaves de pequeno porte particulares, como o King Air que caiu, não são obrigadas a ter gravador de dados de voz nem gravador de dados de voo – este monitora o comportamento dos sistema do avião durante o voo. O King Air não tinha gravador de dados de voo, chamado de Flight Data Recorder (FDR).

Investigações

Além do trabalho conduzido pela FAB, há outras duas investigações em curso: uma aberta pelo Ministério Público Federal (MPF); e uma conduzida pela Polícia Federal. MPF e Polícia Federal irão apurar se houve eventual intenção deliberada de derrubar o avião.

A investigação da FAB está na chamada “fase de ação inicial”, quando há a coleta de dados. Nessa etapa, os militares analisam os destroços, buscam indícios de falhas, levantam hipóteses sobre a performance da aeronave nos momentos finais do voo, fotografam detalhes e retiram partes da aeronave para análise, se for o caso.

Depois da fase inicial de coleta de dados, a investigação prossegue com a fase de análise dos dados, explicou a FAB.

Nessa fase, os investigadores analisam o material coletado e leva em conta diversos fatores contribuintes para o acidente: fatores materiais (sistemas da aeronave e projeto, por exemplo); fatores humanos (aspectos médicos e psicológicos); ou fatores operacionais (rota, meteorologia etc).

Segundo a FAB, não é possível estabelecer um prazo para o fim das investigações conduzidas pelos militares, já que tudo dependerá da complexidade do acidente.


FAB recupera gravador de voz de avião que levava Teori; equipamento está em bom estado

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19 janeiro 2017

Um avião de pequeno porte caiu no começo da tarde desta quinta-feira (19) no litoral de Paraty, na região sul do Estado do Rio de Janeiro.


Leandro Prazeres, Marina Motomura, Daniela Garcia e Bernardo Barbosa | UOL

O STF (Supremo Tribunal Federal) informou que nome do ministro Teori Zavascki estava na lista de passageiros de um avião que caiu em Paraty, no Rio de Janeiro, informou a assessoria de imprensa do STF. A corte disse não ter a informação sobre se o ministro estava efetivamente na aeronave. Teori é o relator da Operação Lava Jato no Supremo.


Ministro Teori Zavascki | Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

Procurado pelo UOL, o gabinete diz que o ministro está de férias e não tem informações sobre seu paradeiro.

Ainda segundo o STF, o presidente Michel Temer e a ministra Cármen Lúcia já forma informados.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki estava no avião que caiu na costa da cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (19). A informação foi confirmada por telefone ao UOL pelo filho do ministro, o advogado Francisco Prehn Zavascki. "O pai estava no avião e a família está aguardando por um milagre", disse Francisco.

Segundo a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira), o avião de modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, às 13h (horário de Brasília). De acordo com funcionários do aeroporto de Paraty, a aeronave caiu no mar por volta das 13h30, momento em que chovia na região.

Nem a FAB nem os bombeiros informaram sobre quantas pessoas estavam a bordo e sobre o estado de saúde das mesmas.

Segundo informações disponíveis no site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Beechcraft C90GT tem capacidade para sete passageiros, além do piloto. É um avião bimotor turboélice fabricado pela Hawker Beechcraft. A aeronave PR-SOM está registrada em nome da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Limitada.

De acordo com a FAB, uma equipe do Seripa-3 (Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) está a caminho de Paraty para iniciar a investigação sobre o acidente. Integrantes da Marinha e do Corpo de Bombeiros prestam assistência no local. 


(Com informações da Reuters)

Ministro Teori Zavascki estava em avião que caiu no litoral do Rio, dizem STF e família

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Acidente foi registrado próximo à Ilha Rasa, dizem bombeiros.Aeronave, prefixo PR-SOM, saiu de São Paulo com quatro pessoas a bordo.


Do G1 Sul do Rio e Costa Verde

Um avião caiu na tarde desta quinta-feira (19) no mar de Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente foi próximo à Ilha Rasa. O aeroporto do litoral informou que o avião saiu de São Paulo (SP) e caiu a 2 km de distância da cabeceira da pista. De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), quatro pessoas estavam a bordo. Ainda não há informações sobre a identidade das vítimas.

Acidente foi próximo à Ilha Rasa, em Paraty (Foto: Arquivo Pessoal)
Acidente foi próximo à Ilha Rasa, em Paraty (Foto: Arquivo Pessoal)

Por volta de 14h50, a Polícia Militar havia disponibilizado uma lancha para auxiliar nas buscas. A Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros também trabalhavam no resgate.

Segundo moradores da região, no momento do acidente chovia forte em Paraty. "Eu não vi o momento do acidente só senti um cheiro muito forte de combustível. De onde estou, consigo ver o resgate. Tem uma pessoa tentando sair da aeronave que parece ser de pequeno porte", contou Rosália Ramos Lima, proprietária de uma pousada e restaurante da ilha.

A assessoria de comunicação da Infraero confirmou ao G1 que a aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo (SP) com destino a Paraty. A aeronave é de pequeno porte e tem capacidade para oito pessoas.

O dono e operador da aeronave é o hotel Emiliano, segundo informações de abril de 2016 disponíveis no Registro Aeronáutico Brasileiro, documento divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil que reúne uma relação de todas as aeronaves brasileiras certificadas pela Anac. O G1 procurou a assessoria de imprensa do grupo Emiliano Empreendimentos e eles não tinham informações sobre o acidente.

Às 15h50, uma equipe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) estava se dirigindo ao local para apurar as causas do acidente.


Avião de pequeno porte cai no mar em Paraty, na Costa Verde do Rio

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17 janeiro 2017

O número de vítimas da queda do avião perto da cidade de Bishkek (Quirguistão) atingiu 37 pessoas.


Sputnik

O avião de transporte turco fazia a rota de Hong Kong — Istambul e acidentou perto da cidade de Bishkek causando pelo menos 30 vítimas mortais, informou o Ministério de Saúde do Quirguistão.

Acidente com avião de transporte turco
Boeing 747 Cargueiro turco cai no Quirguistão © Foto: DHA

Segundo os dados atualizados em breve, pelo Ministério das Situações de Emergência do Quirguistão, o número dos mortos no acidente atingiu 37 pessoas.

O avião turco caiu em uma área residencial, destruindo pelo menos 15 casas. Pelo menos 16 das vítimas mortais são civis. O piloto do avião morreu no local do acidente, informou à RIA Novosti a representante da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde do Quirguistão Elena Bayalinova.
Ainda de acordo com os dados divulgados pelo ministério, o avião acidentou durante a aterrissagem.

O avião Boeing 747 fazia a rota Hong Kong — Istambul.

Atualmente aos hospitais de Bishkek estão checando os feridos, inclusive pelo menos seis crianças.

O Ministério da Emergência quirguiz informou que dos quatro membros da tripulação presentes a bordo do avião só um sobreviveu. 

Segundo a informação divulgada, as autoridades do país vão criar uma comissão especial para investigar o acidente aéreo. 

"A comissão deve estabelecer as razões da a queda do veículo aéreo, se foram problemas técnicos ou más condições meteorológicas", informou o Ministério do Transporte e Rodovias do Quirguistão.

Número de vítimas da queda do avião em Bishkek atinge 30 (video)

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Após queda no aeroclube, passageiros foram levados para Santa Casa.Causas do acidente estão sendo investigadas.


Do G1 Campinas e Região

A queda de um ultraleve deixou os dois ocupantes feridos manhã deste domingo (15) no Aeroclube de Mogi Mirim (SP). 


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Ultraleve com dois passageios cai no aeroclube de Mogi Mirim (Foto: Reprodução EPTV)

De acordo com a Polícia Militar, o aparelho caiu logo após a decolagem. Os dois passageiros tiveram ferimentos e foram levados para a Santa Casa de Mogi Mirim. 

De acordo com testemunhas, eles estavam conscientes na hora do socorro. De acordo com os médicos do hospital, o estado de saúde deles é estável e não foi preciso levá-los para a Unidade de Terapia Intensiva. 

As causas do acidente estão sendo investigadas.


Queda de ultraleve fere dois neste domingo em Mogi Mirim, SP

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Boeing 777 desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo. Desaparecimento é um dos maiores mistérios da história da aviação civil.


France Presse


As operações submarinas de busca no oceano Índico do avião da Malaysia Airlines (voo MH370), que desapareceu misteriosamente há quase três anos, foram suspensas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (17) pelos governos de Austrália, Malásia e China. 

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Boeing 777 da Malaysia Airlines

O Boeing 777 sumiu dos radares no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo, pouco depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim. Este desaparecimento é um dos maiores mistérios da história da aviação civil.

A aeronave "não pôde ser localizada" na zona de buscas, de 120 mil quilômetros quadrados, "apesar de todos os esforços realizados com ajuda da ciência disponível, de tecnologia de ponta e dos conselhos de profissionais extremamente competentes", disse o comunicado. "A busca submarina do MH370 foi, portanto, suspensa", acrescentou.

A Malásia já havia anunciado o fim destas operações há duas semanas.

Até agora, não foi encontrado nenhum indício da presença da aeronave. No entanto, vinte pedaços descobertos no litoral do oceano Índico, diante da costa da África do leste - perto da atual zona de buscas - foram identificados como provavelmente pertencentes ao Boeing 777 da Malaysia Airlines.

Em dezembro, as autoridades australianas haviam considerado que os destroços do avião provavelmente não estavam na zona de buscas de 120.000 km2.

Os especialistas identificaram outra zona provável, esta de 25.000 quilômetros quadrados. Mas tanto a Austrália quanto a Malásia consideram que as possibilidades de encontrar a aeronave ali não eram suficientes para ampliar as operações.

A decisão de suspender as buscas "não foi tomada tranquilamente, nem sem tristeza", ressaltou o comunicado dos três países.

"Não perdemos a esperança de que um dia sejam obtidas novas informações e de que em algum momento no futuro a aeronave seja localizada", acrescentou.

Buscas do voo da Malaysia Airlines são suspensas

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Número de registros de aeronaves de empresas que fazem voos regulares caiu de 700, em 2015, para 650 em 2016, segundo dados da Anac.


Por Marina Gazzoni | G1


A frota das empresas aéreas brasileiras encolheu pela primeira vez em 12 anos em 2016 e perdeu 50 aeronaves, segundo levantamento do G1 com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que consideram apenas o transporte aéreo regular. A redução da frota é consequência da recessão econômica, que esfriou a demanda por passagens aéreas e reverteu a trajetória de crescimento do setor. 


As três maiores empresas aéreas - Latam, Gol e Azul - reduziram em 41 unidades suas frotas operacionais entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016. Essa foi a primeira redução de frota da história das três empresas no Brasil. A Avianca, quarta empresa no ranking nacional, foi a única que manteve sua frota estável, em 44 unidades.

Com menos aviões nas suas frotas, as empresas também encerram o ano com menos voos à venda. Juntas, as três maiores empresas cortaram 234 voos diários da malha aérea em um ano.

Corte de voos

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, a devolução das aeronaves foi o último passo de um processo de reestruturação do setor. A Abear representa as quatro maiores empresas aéreas brasileiras - Latam, Gol, Azul e Avianca -, que respondem por cerca de 99% do mercado brasileiro de aviação.

A demanda por transporte aéreo registrou 16 quedas mensais consecutivas até novembro do ano passado, último dado disponível, voltando ao nível de 2013, de acordo com dados da Anac.

"A aviação viveu um momento de ascensão de oferta entre 2003 e 2012, quando todas as empresas ampliaram suas frotas. A partir de 2013 começaram a aparecer sinais de que esse ciclo de crescimento se esgotou, o que ficou mais claro nos três anos seguintes", disse.

Sem conseguir continuar a crescer, as empresas voavam com cerca de 30% dos seus assentos vazios, número que sinaliza um excesso de capacidade no setor e favorece uma guerra de preços entre as empresas.

A situação ficou mais difícil quando o setor sofreu um choque de custos, resultado, principalmente, da valorização do dólar em relação ao real entre 2011 e 2015. Mais da metade dos custos das empresas aéreas é atrelado à moeda americana, como querosene de aviação, manutenção de peças e leasing de aeronaves.

As empresas aéreas brasileiras somam um prejuízo líquido de R$ 15,3 bilhões entre 2011 e 2015, segundo dados da Anac. Sem conseguir vender passagens aéreas mais caras para fazer frente aos seus custos, elas tiveram de reduzir seus voos para estancar a perda financeira.

"Primeiro as empresas cortaram custos internos. Depois revisaram suas rotas e deixaram de fazer voos deficitários. O último passo foi a devolução de aviões", disse Sanovicz.

Recuperação lenta

A expectativa da Abear é que a demanda por voos só comece a dar sinais de recuperação no segundo semestre deste ano. "Será uma retomada gradual, mas não será suficiente para recuperar o tamanho que tinha a aviação brasileira antes desse corte", afirmou.

Segundo ele, as empresas se ajustaram à realidade da economia brasileira e, assim, estão mais saudáveis. O processo de recuperação da frota dependerá do ritmo de crescimento da economia brasileira, afirmou Sanovicz.

A lógica do mercado é que, com menos oferta, os preços voltem a subir e sejam compatíveis com os custos. Questionado se as empresas devem subir o preço, Sanovicz foi enfático. "O preço depende da demanda. Se o passageiro achar a passagem cara, ele não compra."

Estratégias

As empresas aéreas adotaram diferentes estratégias para reduzir sua frota. A Latam, empresa que nasceu da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN, anunciou em novembro de 2015 que pretendia reduzir em 40% os investimentos em expansão de frota entre 2016 e 2018, um corte de US$ 3 bilhões. Na prática, a companhia devolveu aeronaves e postergou o recebimento de aviões que já tinha comprado.

A Gol ainda prevê devolver mais cinco aeronaves neste ano e só espera retomar o crescimento da frota em 2018, de acordo com projeções divulgadas em novembro do ano passado durante a teleconferência de resultados.

Questionado sobre a decisão de continuar a cortar sua frota mesmo diante de uma recuperação dos resultados da companhia, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, disse na ocasião que a empresa precisa ser "conservadora" e promover uma "disciplina de capacidade". "No País, hoje, se vive uma expectativa positiva, mas os indicadores de recuperação ainda são relativamente tímidos neste exato momento", afirmou.

Para reduzir a sua frota, a Gol devolveu aviões, postergou as entregas de aeronaves e chegou a aluga-las para empresas aéreas estrangeiras.

Criada em 2008, a Azul cortou 18 aviões da sua frota em 2016. Para isso, a empresa repassou 17 aviões para a companhia portuguesa TAP, que tem o mesmo controlador, o empresário David Neeleman, e devolveu aviões que eram da frota da Trip, empresa regional adquirida pela empresa em 2012. A empresa continuou a receber aviões, que substituíram em parte os que foram removidos da frota.

Na contramão

A Avianca foi a única companhia que não reduziu o número de aeronaves em operação, mantendo sua frota estável em 44 unidades. "Nós executamos o plano de negócios que tínhamos. A nossa ideia era substituir os antigos Fokker por modelos da Airbus", disse o vice-presidente comercial da Avianca, Tarcísio Gargioni. "Queríamos padronizar o serviço da companhia, o que só era possível com a padronização da frota", afirmou.

Os aviões da Airbus têm mais assentos do que os Fokker, o que levou a Avianca aumentar a oferta de passagens aéreas no Brasil neste ano. A simples substituição das aeronaves levou a empresa a começar o ano com uma oferta 12% maior, explica o executivo.

Como consequência, a Avianca viu sua participação de mercado nos voos domésticos saltar de para 12,3% em novembro do ano passado, último dado disponível, mais que os 10,4% registrados um ano antes. "O market share não era a nossa meta, mas foi consequência. O mercado se retraiu e nós crescemos", afirmou.

Procuradas, Gol, Azul e Latam não deram entrevista.


Frota de empresas aéreas brasileiras cai pela 1ª vez em 12 anos e perde 50 aviões

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Infraero informa que já trabalha para corrigir problema no sistema de luzes.
Onze voos foram desviados a outros aeroportos; oito foram cancelados.


Do G1 GO

Uma falha no sistema de iluminação da pista do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, cancelou e desviou voos na noite desta segunda-feira (16). Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), não há previsão para normalização dos serviços.

Movimento deve aumentar 8,5% no fim de ano no aeroporto de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Aeroporto de Goiânia está fechado e teve voos cancelados e deasviados (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

De acordo com o site da Infraero, até as 22h30, o aeroporto estava fechado e oito voos que deveriam decolar do local foram cancelados. Outros onze previstos para pousar na cidade foram desviados para outros aeroportos.

A Infraero informou que o problema ocorreu no sistema de balizamento - também chamado de luzes de aproximação - que ajuda a orientar os aviões nos pousos e decolagens. A empresa destacou que equipes de manutenção já trabalham no local para restabelecer o sistema.

Falha na iluminação da pista desvia e cancela voos no aeroporto de Goiânia

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09 janeiro 2017

A China testou com sucesso um avião que usa células de combustível de hidrogênio, informou Keji Ribao, o jornal do Ministério da Ciência e Tecnologia. 


Sputnik

Como escreve o jornal chinês Keji Ribao, a nova máquina foi elaborada por cientistas da província de Liaoning, com base do avião elétrico de dois lugares RX1E.

RX1E
RX1E © Foto: Youtube/ AVweb

Durante o voo de teste, que teve lugar na cidade de Shenyang, o avião subiu a uma altitude de 320 metros.

As células de combustível de hidrogênio têm uma potência de 20 quilowatts, suficiente para alimentar o motor elétrico e os sistemas de bordo, bem como recarregar as baterias. 

A China tornou-se assim o terceiro país, depois de EUA e Alemanha, a realizar um voo de teste com aviões desse tipo.


China testa avião a hidrogênio

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07 janeiro 2017

5 pessoas morreram e 8 ficaram feridas após atirador abrir fogo em Fort Lauderdale. Ele serviu nas Guardas Nacionais de Porto Rico e Alasca e na Guerra do Iraque, segundo o Pentágono.


EFE


As autoridades federais dos Estados Unidos informaram que não descartam a possibilidade de o ataque que deixou 5 mortos e 8 feridos no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood, no sul da Flórida, tenha motivações terroristas. 

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Passageiros esperam diante de aeroporto na pista em Fort Lauderdale - Lynne Sladky / AP

A afirmação foi feita por George Piro, agente especial responsável pelo escritório do FBI (a polícia federal americana) em Miami, em entrevista coletiva na noite desta sexta-feira (6) no aeroporto.

Piro afirmou que "não se descarta" a hipótese de terrorismo e mantém todas as possibilidades em aberto. Disse também que as recentes viagens do suspeito estão sendo revistas.

O agressor foi identificado na coletiva como Esteban Santiago, de 26 anos. Ele é veterano da Guerrra no Iraque (veja mais abaixo) e utilizou uma pistola semiautomática 9mm para abrir fogo indiscriminadamente contra pessoas que esperavam pelas malas no terminal 2 do aeroporto.

Esteban chegou a Fort Lauderdale em um voo vindo do Alasca, segundo as autoridades, e pegou a arma de sua própria bagagem. Após os disparos, ele se entregou sem opor resistência, foi detido e interrogado e deve ser indiciado, afirmou o chefe do FBI em Miami.

Além dos 5 mortos e 8 feridos pelos tiros, mais de 30 pessoas foram levadas a hospitais locais com contusões ou ossos quebrados devido ao caos causado pelo atirador, segundo a agência de notícias Reuters.

Após o ataque, todos os serviços do aeroporto foram suspensos. As decolagens foram canceladas e só tiveram autorização para pousar aviões que já estavam a pelo menos 50 milhas do local. Os demais foram desviados para outros aeroportos, inclusive um voo da Azul de Campinas (SP).

Problemas mentais

Piro confirmou que Esteban foi a um escritório do FBI em Anchorage (Alasca) em novembro, agindo erraticamente, e foi entregue à polícia local - que o levou a um centro médico para avaliação mental.

Um oficial afirmou à Reuters que ele disse a agentes no escritório de Anchorage que sua mente estava sendo controlada por uma agência de inteligência dos EUA, que ordenava que ele assistisse a vídeos do Estado islâmico.

Esteban serviu de 2007 a 2016 na Guarda Nacional de Porto Rico e na Guarda Nacional do Alasca, incluindo um destacamento para o Iraque de 2010 a 2011, segundo o Pentágono.

Engenheiro privado de primeira classe e combate, ele recebeu meia dúzia de medalhas antes de ser transferido para a reserva inativa em agosto. Uma porta-voz militar disse à agência de notícias Associated Press (AP) que Esteban foi desligado da Guarda Nacional do Alasca por performance insatisfatória.

Bryan Santiago, irmão do atirador, afirmou também à AP que Esteban já recebeu tratamento psicológico no Alasca, onde morava. Bryan disse que, embora tenha nascido em Nova Jérsei, o irmão cresceu em Porto Rico, para onde foi aos dois anos.


FBI não descarta motivação terrorista em ataque em aeroporto nos EUA

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02 janeiro 2017

Empresa aérea American Airlines deixa cerca de 300 brasileiros na mão


Diário do Poder


Passageiros do voo 974 da American Airlines estão desde sexta-feira, 30, vivendo dias de terror. Cerca de trezentas pessoas embarcaram no Rio de Janeiro, com destino ao réveillon de Nova Iorque às 23 horas daquela noite, entre elas os artistas Danielle Winits, André Gonçalves e a Banda Revelação, mas ainda não conseguiram chegar aos Estados Unidos.


Passageiros do voo 974 da American Airlines só devem conseguir chegar a Nova Iorque na segunda-feira, 2 (Foto: Reprodução)

Ainda na sexta-feira, a aeronave da American Airlines apresentou inúmeros problemas no aeroporto do Galeão. O comandante do avião avisou que, por problemas técnicos - a empresa alegou falta de peça para reposição - o avião não pode decolar. Os passageiros foram levados para o Hotel Guanabara, na Avenida Presidente Vargas. Foi servido o jantar: pão com queijo com presunto.

Na manhã de sábado, 31, todos retornaram para o Galeão para finalmente embarcarem para Nova Iorque. O avião decolou e quando sobrevoava Roraima uma passageira sofreu um ataque epilético e o comandante determinou o retorno para Manaus, onde ela foi retirada por médicos. A passageira, no entanto, aos berros dizia que somente sairia do avião se a sua mala também fosse retirada do departamento de cargas. Com todos os passageiros ainda a bordo, foi servida a ceia de Ano Novo: pernil, linguiça e batata.

Todos os passageiros, novamente, foram retirados do avião e no saguão do aeroporto de Manaus foram avisados que havia expirado o horário de trabalho das aeromoças. “Ou ficamos em Manaus ou vamos para Puerto Rico”, avisou um dos integrantes da tripulação. A decisão da American Airlines foi levar todos para o Ceasar Business da capital amazonense. Na manhã deste domingo, 1, todos ainda estão em Manaus e a previsão da companhia aérea é decolar para Nova Iorque somente amanhã, 2.

Um dos passageiros que está a bordo do voo 914 é o engenheiro carioca Elias Maleh. Ele e a esposa iriam para Nova Iorque comemorar o Ano Novo com a filha que estuda nos Estados Unidos. "É muito frustrante. Minha filha aguardando para comemorar a chegada de 2017 e os pais impossibilitados de viajar por falta de uma peça do avião da American Airlines. É uma história de filme. Nunca vi uma situação dessas em meus quase 60 anos de vida”, relatou.



American Airlines não leva brasileiros para réveillon em Nova Iorque

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01 janeiro 2017

Nenhum voo precisou ser adiado ou cancelado, diz concessionária.Avião precisou arremeter por causa do equipamento no domingo (18).


Do G1 Campinas e Região

Três balões foram vistos neste sábado (31) sobrevoando a região do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), segundo a concessionária que administra o terminal. No entanto, nenhum voo precisou ser adiado ou cancelado.

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Pista do Aeroporto de Viracopos (Foto: Roberta Steganha/ G1)

Um dos balões podia ser visto do terminal de embarque de passageiros sobrevoando a pista do aeroporto enquanto aviões se preparavam para viagem.

Atrapalha pouso

No domingo (18), a soltura de balões na região do Aeroporto de Viracopos fez um avião arremeter durante procedimento de pouso. Não houve feridos.

A concessionária que administra o aeroporto informou que por causa deste procedimento outros dois aviões precisaram aguardar quase 20 minutos antes da permissão para aterrissagem no terminal.

Histórico

A EPTV, afiliada da TV Globo, mostrou em setembro que neste ano houve alta de ocorrências em que balões ou pássaros atrapalham as operações em Viracopos, no comparativo com 2015. Entre janeiro e agosto, por exemplo, foram 47 casos com os dispositivos e 11 com urubus.


Balões são vistos sobrevoando pista do Aeroporto de Viracopos

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Colisão ocorreu em pleno voo perto da cidade de McKinney, no Texas. Acidente aconteceu na tarde deste sábado (31).


Por Associated Press


Dois aviões de pequeno porte colidiram em pleno voo perto de McKinney, no Texas, nos Estados Unidos, neste sábado (31), deixando mortos. A Administração Federal de Aviação dos EUA diz que a colisão ocorreu pouco depois das 17h30 (horário local) perto do Aeroporto Aero Country. O aeroporto privado fica a cerca de 56 km ao norte de Dallas. 

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Acidente no qual aviões de pequeno porte colidiram deixou mortos no Texas (Foto: Vernon Bryant/The Dallas Morning News via AP) 

Segundo informações divulgadas pela Polícia de McKinney, ao menos três pessoas morreram. Após a colisão, uma das aeronaves caiu em uma estrada e outra em uma empresa de armazenamento, segundo informações da rede NBC.


Aviões de pequeno porte colidem no Texas, deixando mortos

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28 dezembro 2016

Parada não programada ocorreu por volta das 3h; clientes foram levados a hotéis e receberam vouchers para alimentação. Nova decolagem deve acontecer apenas às 19h.


Por G1 DF


Um avião da American Airlines que partiu de São Paulo rumo a Nova York precisou parar em Brasília na madrugada desta quarta-feira (28) após uma discussão entre um casal. O pouso não programado ocorreu por volta das 3h. De acordo com a Polícia Federal, a tripulação relatou que os passageiros também desobedeceram as orientações de segurança, como para pôr o cinto. 

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Avião da American Airlines que pousou em Brasília após briga de casal (Foto: Wellington Hanna/G1) 

O voo saiu de Guarulhos (SP). A Polícia Federal afirmou que o casal é brasileiro e que não vai poder voltar ao avião. "[Segundo relato do comandante,] A passageira estaria extremamente agressiva, não respeitando as orientações da tripulação e não permanecendo no seu assento, sequer durante o procedimento de decolagem. Houve agressões verbais contra tripulantes da aeronave que tentavam manter a passageira sob controle."

Ao todo, havia cerca de 300 pessoas na aeronave (veja nota da American Airlines abaixo). Por telefone, a empresa disse que todos os passageiros foram realocados para hotéis e receberam vouchers de alimentação enquanto aguardam a retomada da viagem, prevista para ocorrer apenas às 19h. A demora para a nova decolagem, segundo a companhia, está relacionada ao fato de a tripulação ter atingido o limite de 12 horas de viagem autorizadas pela Agência Nacional de Aviação.

Por volta das 16h30, passageiros começaram a deixar os hotéis em direção ao aeroporto JK. Pelo menos dois ônibus buscaram os consumidores em um hotel às margens do Lago Paranoá, área nobre de Brasília, para que eles pudessem concluir o trajeto para Nova York.

Nota

O voo 950 da American Airlines, que decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 27 de dezembro com destino a Nova Iorque, foi desviado para o Aeroporto Internacional de Brasília por conta de problemas a bordo com um passageiro.

Devido ao desvio e aos requisitos de descanso de tripulação exigidos pela FAA, o voo sairá de Brasília para Nova Iorque às 19h de hoje, horário local.

Avião que partiu de SP para NY pousa no DF após briga de casal

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27 dezembro 2016

Colômbia responsabiliza órgão do governo boliviano por autorização a voo


Diário do Poder

As autoridades colombianas divulgaram na manhã desta segunda-feira um relatório sobre o acidente com o avião da Chapecoense que deixou 71 vítimas no dia 29 de novembro, próximo a Medellín, na Colômbia. Por meio de gravações de voz do avião (voice recorder), os oficiais da Aeronáutica Civil explicaram detalhes da queda. "A aeronave tinha um peso superior ao permitido nos manuais", afirmou o coronel Freddy Augusto Bonilla, secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia.


As autoridades da Bolívia culparam o piloto do avião e a companhia aérea LaMia, além da funcionária do aeroporto de Santa Cruz, que aceitou um plano de voo irregular (Foto: Fuerza Aerea Colombiana)

As autoridades ainda culpam a AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia) por ter aprovado o plano de voo da Lamia. De acordo com Bonilla, o piloto Miguel Quiroga, morto no acidente, tinha consciência de que o combustível não era suficiente. "Eles estavam conscientes da limitação do combustível. Sabiam que não era suficiente".

A conclusão colombiana tem apenas algumas diferenças em relação à versão boliviana, divulgada há duas semanas. As autoridades da Bolívia culparam o piloto do avião e a companhia aérea LaMia. Foi aberto também processo contra a funcionária do aeroporto de Santa Cruz, de onde partiu o avião, que aceitou um plano de voo com o tempo de voo igual à autonomia, violando normas elementares. O ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, foi taxativo. "O que aconteceu neste trágico evento é de responsabilidade direta da empresa LaMia e do piloto". Os bolivianos, no entanto, não identificaram o excesso de peso.

O secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia fez um longo pronunciamento com a gravação da conversa do piloto da LaMia com a torre de controle de voo do aeroporto de Rionegro antes da queda do avião.

"O avião boliviano ingressa em Medellín neste momento. A aeronave boliviana está deixando o controle aéreo de Bogotá para o de Medellín e é autorizada a descer 3 mil metros. Até então, a tripulação não informou se havia uma situação de emergência. Essa aeronave conta com um sistema de alerta de baixa quantidade de combustível. Isso significa que se inicia um alarme audível e visual. De acordo com o manual da aeronave, avisa 20 minutos de voo com esse alarme. Esse alarme foi dado dois minutos depois dessa posição", contou o secretário.

A investigação se debruça agora sobre as razões da interrupção da gravação antes da queda do avião. "A gravação para um minuto antes da queda e temos que saber o motivo", disse. (AE)


Avião que transportava Chapecoense tinha excesso de peso, diz investigação

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Roberval Moraes Jardim chegou em Manaus na tarde desse domingo (25). Ele é o único sobrevivente da queda de uma aeronave que caiu na última sexta, próximo a Tabatinga


Girlene Medeiros | D24am

Manaus - O único sobrevivente do acidente aéreo com uma aeronave, que caiu próximo a Tabatinga (distante 1.108 quilômetros de Manaus), na última sexta-feira (23), Roberval Moraes Jardim, foi trazido para Manaus na tarde de domingo (25). Ele teve apenas ferimentos leves, passa bem e está com familiares, segundo informou, na tarde desta segunda-feira (26), a empresa Parintins Táxi Aéreo, proprietária do avião que caiu.


A aeronave de matrícula PT-ICU, modelo BE-58, foi encontrada por volta de 15h30 de sexta-feira, com três mortos. Foto: Reprodução/Facebook

Conforme a empresa, os corpos do restante da tripulação, vítima da queda do avião, foram transportados, em três aeronaves diferentes, para Manaus, para o Distrito Federal (DF), e para Cruzeiro do Sul (AC), onde foram sepultados.

Segundo o soldado Denis Wilson, do Corpo de Bombeiros, os índios transportaram o sobrevivente, de rabeta, até a estrada do Urumutum, comunidade próxima a Tabatinga, horas após a queda do avião. Ainda de acordo com o soldado, a vítima pegou um mototáxi e chegou ao Aeroporto Internacional de Tabatinga, pois era o único ponto de referência que ele conhecia. Roberval foi encaminhado ao Hospital de Guarnição de Tabatinga, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município.

A Parintins Táxi Aéreo informou que Roberval foi trazido para Manaus em uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) aérea, e está com familiares. Por meio de nota à imprensa, o diretor-geral da empresa, Maurício Paulino, informou que os corpos do piloto Wellington Mendes Faustino, do também piloto Atilon Bezerra Alencar e do passageiro Luiz Jorge Souza de Oliveira foram resgatados, por um helicóptero da empresa Táxi Aéreo Ltda (TARP), cedido para o resgate, a pedido da empresa.

De acordo com Maurício Paulino, os corpos de Wellington e Luiz Jorge foram transferidos, de Tabatinga para Manaus, em uma aeronave Caravan, da empresa Cleiton Táxi Aéreo (CTA). Segundo o diretor-geral da Parintins Táxi Aéreo, o corpo de Luiz Jorge foi sepultado em Manaus. Já o corpo de Wellington, segundo Maurício Paulino, foi recebido, em Manaus, por familiares do piloto que acompanharam a transferência do corpo dele para o Distrito Federal, onde foi sepultado.

Ainda segundo Maurício Paulino, o corpo de Atilon foi transportado pela empresa aérea Aeroban, também a pedido da Parintins Táxi Aéreo, para Cruzeiro do Sul, no Acre, onde foi sepultado. “Informamos que todas as providências de apoio aos familiares foram adotadas, inclusive as relacionadas às apólices de seguro”, informou o diretor-geral da empresa, acrescentando que a Parintins Táxi Aéreo irá aguardar as investigações que estão sendo feitas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII).

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, por meio de nota à imprensa, que a aeronave havia decolado de Tefé (distante 523 quilômetros de Manaus) com quatro passageiros a bordo, às 10h32 (horário Manaus) da última sexta-feira. O destino era Tabatinga e, conforme a FAB, o piloto fez o último contato com o controle de tráfego aéreo pouco antes do horário previsto para pouso, que era 11h30 local.



Sobrevivente de acidente aéreo no AM está em Manaus e passa bem, diz empresa

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25 dezembro 2016

Voo decolou de Sochi e perdeu contato com as torres de controle após 20 minutos. Não há sobreviventes; aeronave levava 84 passageiros e 8 tripulantes para a Síria.


Por G1, em São Paulo

Um avião militar russo com 92 pessoas a bordo caiu no mar Negro, logo após decolar do balneário de Sochi, no sudoeste da Rússia. O desaparecimento da aeronave e o encontro dos destroços do avião foram confirmados pelo Ministério da Defesa. O órgão informa que não há sobreviventes do desastre aéreo. 

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Tupolev Tu-154

Equipes de emergência resgataram corpos e restos do avião; alguns foram encontrados a cerca de 1,5 km da costa. Barcos, helicópteros e drones ajudam nas buscas na região.

Segundo a agência France Presse, o presidente russo Vladimir Putin declarou luto nacional para esta segunda-feira.

A aeronave decolou às 5h20 no horário local, 0h20 no horário de Brasília, com destino à base aérea russa de Khmeimim, na Síria, e sumiu dos radares 20 minutos após a decolagem, ao fazer uma manobra sobre águas russas. O governo russo descarta ação terrorista como a causa do acidente e já investiga o que teria ocasionado a queda da aeronave.

O modelo da aeronave envolvida no acidente é um Tu-154, muito usado no transporte aéreo doméstico na Rússia. Fontes dos serviços de emergência indicaram que o Tu-154 procedia de Moscou e tinha feito escala no aeroporto de Sochi para reabastecer.

"Fragmentos do Tu-154 do Ministério da Defesa russo foram encontrados a 1,5 km da costa do mar Negro a uma profundidade de 50 a 70 metros", informou o Ministério da Defesa, segundo a rede britânica BBC.

A bordo do avião viajavam militares e integrantes do renomado coral e grupo de dança Alexandrov, do Exército russo, que participariam das comemorações de Ano Novo na base aérea síria de Khmeimim, em Latakia, onde a Rússia tem um agrupamento de aviões de guerra. Além dos integrantes do coral também estariam a bordo do voo nove profissionais de imprensa, oito soldados e dois funcionários civis. A BBC informa que Elizaveta Glinka, conhecida como Doutora Liza e diretora-executiva da instituição de caridade Fair Aid, estava no voo.

Investigação

Segundo a CNN, as condições do clima no local no momento do desaparecimento estavam favoráveis. A BBC informou que foram iniciadas investigações para saber se houve violação das normas de segurança do transporte aéreo que pudesse ter provocado a queda.

O presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação, Viktor Ozerov, disse à agência russa Sputnik que a queda da aeronave pode ter ocorrido por um problema técnico ou falha humana. Ozerov não crê na hipótese de ação terrorista.

"Eu descarto completamente a versão do ataque terrorista. É a aeronave do Ministério da Defesa, o espaço aéreo da Federação Russa, não pode haver tal versão", afirmou. "O avião teve que dar uma volta em U após a decolagem sobre o mar, pode ter tomado a direção errada", explicou Ozerov.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, foi informado imediatamente quando a aeronave desapareceu dos radares.

O avião

O avião que caiu foi construído em 1983 e passou por manutenção em 2014, de acordo com o Ministério da Defesa.

O Tu-154 é um avião soviético de três motores projetado no final dos anos 1960. Mais de mil aviões deste modelo foram construídos, e eles foram usados por transportadoras na Rússia e em todo o mundo. Recentemente, companhias aéreas russas substituíram modelos Tu-154 por outros mais modernos, mas o Exército e algumas outras agências do governo russo continuam usando-o.

“É um excelente avião, que provou ser confiável durante décadas de serviço”, disse o piloto veterano Oleg Smirnov em declaração televisionada.

Em abril de 2010 um Tu-154 que transportava o presidente polonês Lech Kaczynski e outras 95 pessoas caiu quando tentava pousar em mau tempo em um aeroporto militar usado esporadicamente em Smolensk, no oeste da Rússia. Todas as pessoas a bordo morreram. A investigação conduzida por especialistas russos e poloneses culparam um erro do piloto em más condições climáticas.


Avião russo com 92 pessoas a bordo cai no mar Negro

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23 dezembro 2016

Primeiro-ministro de Malta informou que voo com 118 a bordo foi desviado para o país. Segundo o jornal 'Malta Today', os dois sequestradores se entregaram e libertaram os reféns.


G1


Um avião com mais de 100 pessoas a bordo que fazia um voo interno entre duas cidades da Líbia foi desviado para Malta após "possível sequestro", informou nesta sexta-feira (23) o primeiro-ministro maltês, Joseph Muscat. O governo líbio confirmou que a aeronave foi sequestrada, segundo a agência de notícias France Presse.

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Airbus A320 sequestrado

"[Fui] informado sobre uma situação de possível sequestro de um voo interno na #Líbia desviado para #Malta. Há operações de segurança e emergência [no aeroporto]", escreveu Muscat no Twitter.

De acordo com ele, o Airbus A320 pertencente à companhia aérea estatal líbia Afriqiyah Airways pousou no Aeroporto Internacional de Malta com 111 passageiros (82 homens, 28 mulheres e uma criança). A AFP cita ainda que há sete tripulantes.

Segundo as agências de notícias Reuters e a Associated Press, a aeronave foi sequestrada por duas pessoas.

O jornal "Malta Today" diz que os supostos sequestradores se renderam e entregaram as armas, libertando os 118 ocupantes do avião. Ainda não há informações sobre quais exigências dos sequestradores.

Originalmente, o voo 8U209 iria da cidade de Sebha, no sudeste da Líbia, para Trípoli, no mesmo país. A ilha de Malta, localizada no Mediterrâneo, fica cerca de 500 km ao norte da costa líbia.

A emissora americana CNN informa que muitos voos previstos para o Aeroporto Internacional de Malta foram desviados para o aeroporto Catania-Fontanorossa, na Itália.


Avião da Líbia é sequestrado, diz governo local

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