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23 abril 2012

Band

Na manhã deste sábado, técnicos do centro de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos foram ao local do acidente para realizar novas perícias.

Aeronáutica investiga as causas da queda de um bimotor

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20 abril 2012

Aeronave da empresa local Bhoja vinha de Karachi.
Destroços caíram em área residencial próximo ao aeroporto da capital.

 
Do G1, com agências internacionais

Um avião comercial de passageiros com pelo menos 126 pessoas a bordo caiu perto do aeroporto internacional Benazir Bhutto, em Rawalpindi, próximo a Islamabad, capital do Paquistão, nesta sexta-feira (20), segundo a polícia e as autoridades da aviação civil.

De acordo com a polícia, ninguém sobreviveu à queda, ocorrida quando o avião se preparava para pousar no principal aeroporto da capital.

A aeronave, um Boeing 737, era da empresa local Bhoja Air.

O número de pessoas a bordo ainda é contraditório.

O porta-voz da companhia, Jaser Abro, disse que havia 126 passageiros e "até seis tripulantes". O chefe de polícia local citou que haveria 121 passageiros e 9 tripulantes.

O avião vinha da cidade de Karachi, importante centro econômico do Paquistão.


Resgatistas cercam o que sobrou da asa do avião acidentado nesta sexta-feira (20) (Foto: AFP)Resgatistas cercam o que sobrou da asa do avião acidentado nesta sexta-feira (20) (Foto: AFP)
Equipes de resgate e moradores no local da queda do avião nesta sexta-feira (20) no Paquistão (Foto: AFP)Equipes de resgate e moradores no local da queda do avião nesta sexta-feira (20) no Paquistão (Foto: AFP)

Havia chuva e fortes ventos na hora do acidente, segundo testemunhas.

O capitão da Marinha paquistanesa, Arshad Mahmood, disse que o acidente aconteceu quando o avião se aproximava da pista para pousar.

"O tempo estava muito ruim, com tempestade de granizo. O piloto perdeu o controle e o avião atingiu o chão. Ele foi arremessado por causa do impacto e explodiu, virando uma bola de fogo", disse ele.


No momento do acidente, o cheiro de queimado tomou conta do ar e partes dos corpos ensanguentados foram vistos em uma grande área, disseram testemunhas.

Segundo um repórter da AFP, pelo menos duas máscaras de oxigênio do avião estavam no chão.

Saifur Rehman, um funcionário das equipes de resgate da polícia, afirmou que o avião caiu na localidade de Hussain Abad, a cerca de três quilômetros da principal estrada de Ismalabad.

"O fogo começou depois do acidente. Os destroços estão pegando fogo, o avião está completamente destruído. Viemos com equipes de bombeiros e holofotes e mais resgatistas estão vindo", afirmou Rehman à TV Geo.

Uma fonte do aeroporto afirmou que o avião estava planejado para pousar no aeroporto de Islamabad às 18h50 locais (10h50 de Brasília), mas perdeu contato com a torre de controle às 18h40 locais e caiu pouco depois, antes de chegar à pista.

A Bhoja Air recomeçou suas operações domésticas com um frota de cinco 737s em março, de acordo com reportagens de jornais, quando a empresa aérea planejava lançar voos ligando Karachi, Sukkur, Multan, Lahore e Islamabad.

A Bhoja foi criada em 2000 pelas Autoridades de Aviação Civil em meio a dificuldades financeiras, segundo a imprensa local.

152 mortos em 2010

 
Em julho de 2010, um Airbus A321 da companhia privada local Airblue caiu nas colinas de Margalla, perto de Islamabad, matando as 152 pessoas a bordo
. Foi o acidente aéreo mais grave em 18 anos no país.

Avião com pelo menos 126 cai no Paquistão e não há sobreviventes

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Band

Um avião da Delta Airlines precisou realizar um pouso de emergência, em Nova York, após se chocar com pássaros.

Avião faz pouso de emergência nos EUA

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Paula Pitta – A Tarde

O montador de móveis paulista Gelson Ferreira da Silva, 46 anos, retornou à sua cidade natal, Campinas, em São Paulo, nesta sexta-feira (20), depois de 82 dias "preso" em Salvador sem ter como voltar para casa. Ele chegou à capital baiana sem a passagem de volta e com uma promessa de trabalho que não deu certo. Por isso, passou a "morar" clandestinamente no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães.

A história do paulista lembra a trama do filme "O Terminal", que foi aos cinemas em 2004, com Tom Hanks no papel principal. No longa, Hanks faz o papel de um estrangeiro que chega aos Estados Unidos e fica impedido de voltar para casa porque seu passaporte é invalidado em decorrência de um golpe de estado no seu país de origem.

Para realizar o sonho de voltar para casa, Gelson contou com a ajuda de três pessoas, Marcos Rezende, coordenador da Ong Coletivo de Entidades Negras (CEN), que forneceu a passagem aérea para Campinas; o técnico em informática Augusto Mello, que abrigou o paulista em sua casa durante alguns dias; e Jamile Menezes, coordenadora do grupo Servidores do Bem, que intermediou o contato entre Gelson e Marcos Rezende.

Os três anjos-da-guarda descobriram a saga do montador de móveis depois que a história foi divulgada no Portal A TARDE On Line no último dia 12. "Leio o A TARDE On line todos os dias. Vi a matéria sobre ele e a história me lembrou o filme. Como eu tinha um apartamento vazio, resolvi ajudar", conta Augusto, que abrigou Gelson em sua última semana em Salvador. Neste intervalo, o baiano aproveitou para apresentar as belezas do Centro Histórico da cidade para o paulista.

"O jornal A TARDE foi o meio para a gente ajudá-lo. Foi um servidor do bem", explica Marcos Rezende.

Volta para casa - Nesta sexta, os três novos amigos de Gelson foram ao aeroporto para se despedir. Trocaram abraços, conselhos e tiraram fotos para registrar o momento. "Eu não vou poder levar essa foto para casa, mas vou levar esse momento aqui", disse Gelson, emocionado e apontando para o coração.

Poucos minutos antes de embarcar para o interior paulista e com o coração acelerado por conta da emoção, Gelson dizia que ainda não acreditava que ia conseguir rever os quatros filhos, de idades entre 1 e 11 anos.

"Ainda não sei se vou chegar lá. Só vou acreditar quando colocar o pé em casa. Estou com muita saudade da minha família. Quero chegar logo", disse, com os olhos marejados antes de embarcar.

O montador de móveis disse que chegou a perder a esperança de rever a família. "Pensei que não ia chegar (em casa). Não tinha solução, porque não tinha dinheiro para comprar a passagem. Ia voltar a pé?", questionou.

Durante a estada na capital baiana, Gelson passou a maior parte do tempo no aeroporto. Assim como o personagem Viktor Navorski, vivido por Tom Hanks no filme "O Terminal", o paulista contou com a ajuda dos funcionários do aeroporto para se alimentar.

"Uma funcionária da limpeza me via sempre sentado no Aeroporto e um dia trouxe um pão para mim. Depois ela trouxe biscoito. Eu até fiquei constrangido. Ela também me deu uma caixa de isopor, que usei para vender água mineral em São Cristóvão", relembra.

Com a venda, Gelson lucrava R$ 8 por dia, que usava para se alimentar e guardava na esperança de comprar a passagem de volta para São Paulo. "Eu pensava que precisava de pelo menos seis meses juntando esse dinheiro para comprar a passagem de volta para casa. Ia demorar mais tempo se não fosse a ajuda que recebi", explica Gelson.

Homem volta para SP após 82 dias "morando" em aeroporto de Salvador

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16 abril 2012

Portugueses fazem campanha para atrair investidor brasileiro para a privatização da companhia aérea

MARINA GAZZONI , GLAUBER GONÇALVES / RIO - O Estado de S.Paulo

A privatização da companhia aérea portuguesa TAP deve voltar aos holofotes. Depois de vender as estatais de energia EDP e REN, o governo português prepara agora a privatização da aérea. Uma avaliação da empresa já foi feita e a escolha dos assessores financeiros e jurídicos deve ser anunciada nas próximas semanas. Líder no tráfego aéreo entre Brasil e Europa, a TAP é peça-chave no cenário de consolidação do setor. No mercado, ainda não há favoritos. Mas, segundo fontes próximas ao negócio, o governo português quer vender a aérea a um grupo do Brasil.

O presidente da TAP, o brasileiro Fernando Pinto, diz que a oferta está aberta a todos os interessados, mas confirma que o governo português é simpático a investidores brasileiros. "Portugal está muito voltado ao Brasil. Não tenho dúvida de que o governo veria com bons olhos algum investimento vindo daqui", disse o executivo em entrevista ao Estado, no Rio de Janeiro.

As autoridades portuguesas têm feito uma "campanha" para vender a empresa a um grupo brasileiro. O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff em outubro, em Brasília, e manifestou desejo de ter brasileiros na disputa pelas estatais portuguesas. Um dos principais entusiastas da ideia é o ministro de Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas, que veio ao País no fim de 2011 para tratar do tema com autoridades e empresários.

O principal argumento dos portugueses para convencer os brasileiros é a oportunidade de se criar uma companhia verde-amarela de atuação global. "Uma empresa do Brasil que queira ter acesso a 46 cidades da Europa tem uma solução pronta na mão com a TAP", disse Pinto.

Mercado estratégico. A TAP é dona de 30% dos voos do Brasil à Europa, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A empresa é também a estrangeira com mais destinos no País: faz voos da Europa para dez cidades. O Brasil é ainda o maior mercado da companhia – responde por 26% do faturamento de 2,5 bilhões de 2011.

A expectativa dos portugueses é que os investidores possam ter acesso a recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a compra. Mas o governo brasileiro parece estar relutante em relação a esse apoio.

O motivo, segundo uma fonte de Brasília, é um entrave na lei europeia: os brasileiros não podem ter 100% do controle da empresa. Pelas regras da União Europeia, companhias de países de fora do bloco só podem ter 49% do capital votante de aéreas do continente.

O processo de venda é considerado estratégico para Portugal. A TAP é a maior companhia exportadora do País - cerca de 70% da sua receita vêm do exterior. "E, como ela traz turistas e negócios ao país, a importância econômica é maior", disse Pinto. Diante disso, segundo ele, Portugal não fará um leilão, pois avaliará, além do preço, os impactos do negócio no país. "A manutenção das operações em Lisboa é uma garantia que o governo vai exigir", disse o executivo.

Dois bancos de investimento - Citibank e Caixa Geral de Depósitos - já fizeram uma análise de quanto a TAP vale. O resultado, porém, é guardado a sete chaves. O Estado apurou que o governo português quer vender a empresa por 7 a 8 vezes o seu Ebtida. Descontada a dívida, de 1 bilhão, o preço estaria em torno de 1,2 bilhão.

Para um consultor em aviação, que não quis se identificar, o valor pode estar superestimado.

Pressões sindicais fortes em Portugal e as perspectivas econômicas negativas para a Europa desvalorizam a empresa, diz.

Alguns sindicatos do setor são contra a privatização e acusam a empresa de ter sua rentabilidade corroída pela TAP Manutenção e Engenharia Brasil, a antiga VEM, comprada da Varig em 2006. Sob a gestão da TAP, a subsidiária nunca deu lucro. Só em 2011 suas perdas somaram 66 milhões e soterraram os ganhos de 3 milhões que a companhia aérea teve no ano passado, deixando o grupo no vermelho. A TAP Manutenção entrará no bolo da privatização.

Negócio difícil. Apesar da demonstração do governo português de que quer a entrada de uma aérea brasileira no capital da TAP, o mercado não vê capacidade ou disposição nas empresas para abraçar o negócio.

A companhia brasileira mais próxima da TAP hoje é a TAM. As duas pertencem à aliança de empresas Star Alliance e, segundo o Estado apurou, os executivos já tiveram conversas informais sobre a questão. "Seria um negócio ótimo para a TAM. Eles poderão fazer voos do Brasil até a Ásia, com parada na Europa", disse o consultor em aviação Nelson Riet.

Apesar das vantagens, o momento não é favorável para aquisições pela TAM. A empresa está em fase final da fusão com a chilena LAN. "O processo de fusão demanda um esforço exaustivo das duas corporações. Acredito que eles não farão um movimento tão pesado de aquisição de uma terceira empresa", disse o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Respicio Espírito Santo, especialista em transporte aéreo.

Em comunicado, a TAM disse apenas que "no momento, dedica integralmente seus esforços na criação da Latam", sem confirmar ou negar interesse na TAP. Sua maior concorrente no Brasil, a Gol, negou, em comunicado, que teria interesse na TAP. A Azul não comentou a questão.

Mas outro grupo brasileiro olha com atenção a venda da TAP. O empresário German Efromovich, dono do grupo Avianca, foi a Portugal para discutir a privatização da empresa com autoridades locais e com Fernando Pinto. Procurada, a Avianca não comentou o tema.

Sem citar nomes ou informar quantas são, o presidente da TAP confirmou que tem participado de reuniões com executivos de "várias" companhias aéreas, incluindo brasileiras.

A venda da TAP será um teste da relevância das alianças globais no processo de consolidação do setor. O único grupo que declarou abertamente interesse na TAP foi o International Airlines Group ou IAG, dono da British Airways e da Iberia, e membro da Oneworld. O mercado aguarda uma reação das empresas da Star Alliance, como a alemã Lufthansa e a americana United Airlines, para evitar que a aliança perca um parceiro na rota Brasil - Europa.

O calendário da privatização não está fechado, segundo Pinto. Mas a expectativa dele é de que até o fim do ano o novo dono da TAP já tenha sido anunciado e só dependa de aprovações de autoridades europeias para concluir a compra. É cedo para dizer quem vencerá. Mas seja quem for, haverá reflexos no Brasil./ COLABOROU RAQUEL LANDIM

A TAP quer o Brasil

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13 abril 2012

Em resposta à Anac, entidade americana alega que já prescreveu o processo contra os responsáveis pelo jato envolvido no acidente com o avião da Gol em 2006, quando 154 pessoas morreram. Familiares das vítimas protestam e cobram a cassação dos brevês

Grasielle Castro – Correio Braziliense

As autoridades americanas se recusam a punir os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, responsáveis pelo jato Legacy que se chocou com um avião da Gol que sobrevoava Mato Grosso, em setembro de 2006, causando a morte de 154 pessoas. O argumento é que, pela legislação do país, o processo já prescreveu. A alegação, divulgada ontem, foi feita na última quinta-feira, por meio de cartaresposta enviada pela Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration, FAA) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para cassar o brevê dos pilotos, que voam normalmente em território norte-americano. Durante o voo que causou o acidente, eles não acionaram o sistema anticolisão e estavam com o transponder desligado — o equipamento informa a posição às outras aeronaves. De acordo com a assessoria de imprensa da Anac, o governo brasileiro analisará o material e, em 60 dias, tomará medidas cabíveis. Até o momento, a FAA tem respondido às decisões judiciais e paga multas estipuladas, mas, desde 2010, mostra-se resistente em proibir que Lepore e Paladino exerçam a profissão. No espaço aéreo brasileiro, no entanto, eles não podem mais voar.

Segundo a diretora da Associação dos Familiares e Amigos do Voo Gol 1907 e viúva de uma das vítimas, Rosane Gutjahr, a entidade continuará lutando pela punição dos pilotos. “Eles foram considerados culpados. Existe um acordo entre o Brasil e os EUA e nós precisamos ver eles seguirem nossa decisão. Não podem simplesmente chegar aqui, voar, causar um acidente que acabou com milhares de sonhos e continuarem a voar como se nada tivesse ocorrido. Insistimos para que os brevês sejam cassados. Não podemos continuar aceitando que a FAA continue nos enrolando.” No início deste ano, o processo foi julgado em segunda instância e os três autos de infração emitidos — dois contra os pilotos e um contra a empresa de táxi aéreo ExcelAire, responsável pelo jato no Brasil — foram mantidos. Lepore e Paladino foram atuados em R$ 3,5 mil e a empresa, em R$ 7 mil. Em fevereiro, todos foram autuados novamente, dessa vez pela Junta de Julgamento da Aeronáutica, que os acusou de descumprir a legislação de tráfego aéreo no país por, entre outros problemas, terem preenchido de forma incorreta o plano de voo e pelo desligamento do transponder. O valor da pena, no entanto, só será divulgado após o julgamento da ação.

Além desse processo administrativo, os pilotos respondem criminalmente pela ação na 3ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. A ação, que se iniciou no Ministério Público. Segundo Rosane Gutjahr, a intenção do TRF é de repetir a decisão da Anac de exigir a cassação dos brevês e pedir para que a punição em prestação de serviços seja revertida em prisão. A expectativa dos familiares e dos amigos das vítimas é de que o veredito saia entre maio e junho. Apesar de os pilotos terem sido considerados culpados pelo acidente, a condenação respingou em cinco controladores de voo. O Ministério Público Militar considerou que eles teriam agido com imperícia durante a execução das funções por não terem tomado medidas necessárias para evitar a colisão.

EUA absolvem pilotos do Legacy

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08 abril 2012

Agência Estado
Em São Paulo

A sala de embarque está lotada. Com as 184 poltronas insuficientes para todos os passageiros do aeroporto, muitos se espremem nos corredores e sentam nos cantos da sala. Do lado de fora, o estacionamento também não comporta todos os carros.

É tanta gente que nem táxi há para todo mundo - a solução é optar pelos clandestinos, que acabam invadindo a área dos oficiais.

A cena não se passa em Congonhas nem em Cumbica, os dois aeroportos mais movimentados de São Paulo, mas, sim, no modesto Eribelto Manoel Reino, em São José do Rio Preto.

É um reflexo do crescimento sem precedentes no fluxo de aeronaves que decolam e pousam no interior paulista. No ano passado, o número de passageiros dos aeroportos regionais cresceu em ritmo três vezes maior que os administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Enquanto o movimento dos aeroportos federais subiu 15% entre 2010 e 2011, nos terminais do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) o crescimento foi de 43,5% - passou de 1,793 milhão de passageiros por ano em 2010 para 2,573 milhões no ano passado.

Nem no melhor momento da aviação civil brasileira, entre 2009 e 2010, quando a quantidade de passageiros nos aeroportos da Infraero cresceu 21%, o boom foi tão grande quanto o que se vê no interior paulista.

Uma das justificativas é a expansão da malha, que passou a atender melhor cidades do interior do Estado que antes não tinham voos regulares.

"Feirões" de passagens e promoções para quem compra com antecedência também deixaram mais atrativa a viagem de avião quando comparada a ônibus ou carro. Não raro, o tempo gasto na estrada somado aos custos com gasolina e pedágio tornam a viagem rodoviária mais cara e cansativa do que a de avião.

Um exemplo é Araçatuba, a 520 km de São Paulo. Em 2010, a cidade tinha em média seis voos regulares por dia. Hoje tem o dobro disso - e pelo menos três companhias fazem a ligação direta da cidade com São Paulo e outros municípios do interior, como Campinas e São José do Rio Preto. De avião, passagens de ida e volta entre Araçatuba e a capital, já com taxas, costuma custar o mesmo que as de ônibus.

Aeroportos do interior de SP também estão superlotados

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06 abril 2012

Agência Estado

No primeiro bimestre do ano, os furtos cresceram 47% nos dois principais aeroportos de São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Somados, Congonhas, na zona sul da capital, e Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registraram 290 casos - ante 197 no mesmo período do ano passado.

No Aeroporto de Congonhas, o aumento foi de 19%, com 50 ocorrências no primeiro bimestre deste ano contra 42 no mesmo período de 2011. Já no Aeroporto de Guarulhos a alta chegou a 54%: foram 240 casos, contra 155.
 

Investigações

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, disse que as delegacias dos aeroportos agora vão focar na investigação de quadrilhas como essa que foi desbaratada. "É preciso mapear o modo de agir, os locais e os golpes para identificar e prender os responsáveis", disse.

Segundo o delegado titular do Aeroporto de Congonhas, Marcelo Godói Palhares, os ladrões "estão sempre atrás de laptops ou mochilas". Na última quarta-feira, um engenheiro químico alemão de 51 anos teve a mala furtada no local ao dar informações sobre o metrô. No dia seguinte, sua bagagem foi encontrada no centro sem dinheiro, mas com as roupas.

Em fevereiro, seis funcionários de Cumbica responsáveis pelo carregamento das malas entre a aeronave e a esteira foram presos sob acusação de furto. O esquema do grupo funcionava assim: malas que deveriam seguir para o desembarque internacional eram desviadas para a área doméstica - onde há pouca revista. De lá, um integrante saía com a bagagem como se fosse passageiro.

Empresas


No mesmo mês, uma passageira da American Airlines teve sua mochila furtada ao buscar informações sobre bagagens que tinham sido extraviadas. A companhia, que não comenta o caso por não ter sido comunicada da ação, disse apenas que a bagagem de mão não é registrada e, portanto, não fica sob sua responsabilidade.

A Gol informa que orienta o passageiro a levar objetos de valor na bagagem de mão e a conferir identificação e condição das malas ao deixar o desembarque. Já a TAM disse que investe em treinamento da equipe responsável pelas malas, com inspeção de detector de metais de seus pertences nas trocas de turno.

Furtos em aeroportos de SP sobem 47% no 1º bimestre

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BBC Brasil

Três pessoas foram levadas para exames em um hospital depois que um voo da Ryanair fez um pouso forçado, após alerta de despressurização da cabine.

O avião, com 134 passageiros a bordo, partiu de Bergamo, Itália na quarta-feira e deveria aterrissar no aeroporto de East Midlands, em Leicestershire, Inglaterra, mas acabou sendo desviado para o aeroporto de Frankfurt, na Alemanha. Autoridades alemãs informaram que outras 10 pessoas apresentaram ferimentos leves.


Uma das passageiras Jacqueline Frater, afirmou que muitos ficaram assustados durante o incidente.


"Você podia ver os olhos arregalados. As pessoas estavam em pânico, mas não gritaram ou choraram", ela disse. "E era possível ouvir o capitão dizendo: 'Mayday, mayday' ('emergência, emergência'). repetidamente enquanto a aeronave perdia altitude rapidamente. Pensei que minha hora tinha chegado".


'Chorando de dor'


A companhia Ryanair afirmou que o capitão identificou o alerta de despressurização e desceu de 31.000 pés (cerca de 10.300 metros) para 10.000 pés, como recomendado.


Melvin Frater afirmou: "Não sei por quanto tempo estávamos caindo, mas posso dizer que foi rápido por causa da pressão em nossos ouvidos. Aí as crianças começaram a chorar de dor".


O avião aterrissou ao meio-dia (hora local) e os passageiros foram levados para Inglaterra em outro voo.


Recentemente foi anunciado que um Boeing 737-800 da Ryanair sofreu descompressão no dia 6 de fevereiro quando voava de Bergamo para Charleroi, na Bélgica.


Em um comunicado, a Ryanair se desculpou pelo incidente de quarta-feira.


O avião foi examinado e a autoridade alemã que investiga acidentes com aviões informou que pode levar até um ano para descobrir as causas do incidente.


Um porta-voz da entidade afirmou que três pessoas deram entrada em um hospital para exames mas não apresentaram nada sério. Dez pessoas que tiveram ferimentos mais leves não precisaram ser levadas ao hospital.

Pouso forçado após queda súbita de pressão deixa 13 passageiros feridos

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02 abril 2012

Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A companhia aérea Gol anunciou hoje (2) a demissão de 131 funcionários. Ao longo das últimas semanas houve ainda 46 adesões à licença não remunerada e 28 pedidos voluntários de desligamento. De acordo com a empresa, a medida garante um quadro de tripulantes condizente com as necessidades operacionais.

Além das demissões, a Gol também alterou a quantidade de voos diários. Foram reduzidos em torno de 80 voos de um total de cerca de 900 operados diariamente. Em nota, a companhia disse que as medidas foram tomadas para que a empresa possa “adequar-se à nova realidade do mercado, manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação”.

A Gol disse ainda que não deixará de atender a nenhum dos 63 destinos nacionais e 13 internacionais que compõem sua malha aérea. “O que está em curso é uma redução de frequências. Esta diminuição, adequada à nova realidade da companhia, manterá a oferta de assentos prevista para 2012”.

A direção do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) reuniu-se hoje com representantes da Gol para discutir a reestruturação da companhia. A empresa comunicou à entidade que avaliou como necessário o desligamento de 86 pilotos e 45 comissários, todos em fase de admissão ou treinamento. Segundo nota do sindicato, a entidade tentou evitar as demissões, “mas a companhia foi intransigente. A Gol assumiu com o SNA o compromisso de dar preferência, em novas contratações, aos trabalhadores demitidos”.

Gol demite 131 funcionários e corta 80 voos diários

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Avião bimotor caiu quando fazia viagem para a Sibéria. Entre passageiros e tripulantes, 43 pessoas estavam a bordo, e cinco feridos permanecem em estado grave

O Fluminense


Um acidente aéreo ocorrido neste domingo na Rússia matou pelo menos 32 pessoas e feriu 11. A aeronave ATR 72, de fabricação francesa, decolou do aeroporto da cidade de Tyumen, na região de Surgut (no Norte do país), em direção à Sibéria.


A aeronave pertence à empresa russa Utair. O avião caiu a 45 quilômetros do local da decolagem. De acordo com relatos, houve uma explosão e, em seguida, a queda.

O avião, um bimotor turboélice, caiu com 43 pessoas a bordo - 39 passageiros e quatro tripulantes. De acordo com informações preliminares, cinco dos feridos permanecem em estado grave.

Acidente de avião deixa pelo menos 32 mortos e 11 feridos na Rússia

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01 abril 2012

Investigação interna revela que estatal não poderia ter renovado contrato com TrueStar, de proteção de bagagem

Auditoria aponta uso de área maior que o acordado; presidente da empresa italiana nega irregularidades 


MARIANA BARBOSA - FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO
 

Auditoria interna realizada pela Infraero confirma irregularidades nos contratos celebrados pela estatal com a empresa de proteção de bagagem Sinapsis e suas subsidiárias, que atuam nos aeroportos com a marca TrueStar.

Em dezembro, a Folha publicou reportagem sobre a empresa italiana, que tem ligações com Paolo Berlusconi, irmão do ex-premiê da Itália Silvio Berlusconi.

Segundo o relatório, ao qual a Folha teve acesso, a renovação, sem licitação, de um contrato com a TrueStar em 2011 foi irregular e gerou prejuízo aos cofres públicos.

Na época, os valores de aluguel foram reajustados, mas ainda ficaram quase 40% abaixo de um outro contrato firmado em 2009 com outra empresa do grupo (de R$ 24,7 mil por mês por área).

A auditoria também confirma outra denúncia, de que os quiosques da TrueStar ocupam áreas maiores do que o estabelecido em contrato. O problema foi encontrado em dez quiosques.

No aeroporto de Congonhas (SP), por exemplo, a TrueStar paga aluguel por área de 5 m² e ocupa 10,25 m².

Em carta à Folha em janeiro, o presidente da TrueStar, Fabio Talin, negou as denúncias. "Confiamos que a auditoria da Infraero constatará a absoluta regularidade e lisura de nossas atividades."

CONCORRENTE

A Protec Bag era líder no serviço de envelopagem de bagagem, mas nos últimos anos tem perdido espaço nos aeroportos para a TrueStar.

Esta vence licitações oferecendo alugueis a preço bem acima do que a ProtecBag diz ser possível pagar com o faturamento das lojas. Para a Protec, isso seria um indício de lavagem de dinheiro.

Mas a denúncia de que o faturamento seria insuficiente para pagar os aluguéis foi considerada "improcedente".

A conclusão se baseou na observação das vendas em dois quiosques da empresa durante duas horas e 20 minutos em 16 de fevereiro.

A análise de campo também flagrou a prestação de serviço sem emissão de nota fiscal. Conforme consta do relatório, funcionários da empresa explicaram que as vendas sem nota estavam associadas a um ação promocional com uma empresa aérea.

"A auditoria não examinou se essa promoção realmente existe e, ainda que exista, se ela autoriza o serviço nas malas sem a emissão de cupom fiscal", diz Paulo Fabra, presidente da ProtecBag.

O empresário considera a auditoria incompleta na medida em que a Sinapsis não apresentou documentos que comprovem a adequação entre receitas e notas fiscais.

SIGILO

Procurada, a Infraero disse que o processo corre em sigilo. "A Infraero não pode tecer nenhum comentário, sob pena de incorrer na quebra do dever de sigilo. Somente podem ter acesso às informações as partes interessadas e os órgãos de controle."

A TrueStar também está sendo investigada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) por oferecer seguro sem contrato com seguradora. Mas a autarquia diz que não conseguiu fazer contato com as empresas, pois "correspondências enviadas aos endereços fornecidos à Receita sempre retornam".

Infraero confirma acordo irregular com irmão de Berlusconi

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Operador terá de comprovar experiência em terminais de tamanho semelhante

No 1º leilão, aeroportos grandes ficaram com empresas que operam terminais menores, o que desagradou a Dilma

VALDO CRUZ
DIMMI AMORA

DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP

Depois das críticas internas e de participantes ao modelo de privatização dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), o governo decidiu mudar as regras dos próximos leilões.


O objetivo é ter mais rigor na seleção dos operadores que participarão das próximas concessões, que terão Galeão (RJ) e Confins (MG), e estimular a competição entre os terminais privatizados.

Com isso, o governo vai proibir que os vencedores da concorrência deste ano disputem novos aeroportos na mesma região econômica em que vão operar. Ou seja, não poderão participar dos leilões do Galeão e de Confins.

Além desses dois aeroportos - a expectativa é leiloá-los ainda neste ano -, assessores defendem a inclusão de outras unidades para estimular o investimento privado.

Segundo a Folha apurou, os próximos editais devem exigir que os consórcios tenham entre seus sócios um operador com experiência comprovada em aeroportos com capacidade semelhante aos que vão disputar.

Dilma Rousseff não ficou satisfeita, como revelou a Folha em fevereiro, com o resultado da primeira etapa, em que empresas que operam aeroportos pequenos e médios venceram a disputa das unidades, consideradas grandes.

A ordem é injetar competitividade no sistema, fazendo com que os aeroportos concedidos disputem com Galeão e Confins a preferência das companhias aéreas, reduzindo preços e oferecendo melhores condições de uso.

COMPROVAÇÃO

Dilma orientou sua equipe a adotar medidas para garantir que os competidores comprovem antes do leilão qualificações e experiência de já ter administrado uma unidade de tamanho e complexidade semelhantes ao da unidade que será concedida.

A área técnica avaliava não ser essencial aumentar as restrições antes do leilão.

O argumento é que qualquer empresa que vencesse o leilão de Guarulhos, Campinas e Brasília poderia contratar uma grande operadora após a vitória para auxiliá-la.

O requisito de que eles necessitavam já ter operado um aeroporto com mais de 5 milhões de passageiros por ano só apareceu no edital após pedidos apresentados na consulta pública.

A regra, porém, acabou não sendo considerada suficiente pela presidente para garantir a participação de grandes operadores na disputa dos leilões. Daí sua decisão de pedir mudanças nas regras, classificadas por assessores como um "aperfeiçoamento" do processo.

Governo aumenta rigor em novos leilões de aeroportos

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28 março 2012

Sem conseguir repassar o aumento dos custos operacionais para as passagens, companhia se vê obrigada a mudar planos para diminuir os custos e tentar sair do vermelho; empresa deve deixar de realizar entre 80 e 100 voos por dia

MARINA GAZZONI - O Estado de S.Paulo

 
A companhia aérea Gol não conseguiu repassar o aumento de custos nos preços das passagens em 2011 e fechou o ano com prejuízo líquido de R$ 710 milhões. Para reverter as perdas, a empresa prevê redução de frequências, de frota e demissões este ano, segundo informações divulgadas ontem pelo presidente da empresa, Constantino de Oliveira Júnior, em teleconferência.

 
A guerra de tarifas no setor aéreo custou caro à empresa. Em um ano em que os custos aumentaram 23%, a Gol reduziu preços em 4,8% e a conta não fechou. Os vilões foram, principalmente, as variações do câmbio e do preço do combustível - que subiu 33%, em média. Com tudo isso, a empresa faturou R$ 7,5 bilhões, 8% a mais que em 2010, mas perdeu dinheiro. "A demanda foi artificialmente estimulada por baixas tarifas em 2011", disse Constantino Júnior.

 
Neste ano, a empresa aérea quer virar o jogo. Ela abriu mão do crescimento para focar na rentabilidade. "À medida que sofremos uma pressão de custos, revisamos nosso plano de malha e enxergamos a necessidade de reduzir de 80 a 100 voos diários da companhia, 80% deles na Gol e 20% na Webjet", disse Constantino. Esse corte representa um ajuste médio de 8% nos 1.100 a 1.150 voos diários operados no primeiro bimestre de 2012 pela Gol e pela Webjet, companhia adquirida em 2011.

 
Segundo Constantino, a empresa não deixará de operar nenhum destino. Os voos cortados são os menos rentáveis, a maioria deles noturnos, e para cidades onde a empresa já opera em outros horários. "Seria um erro permanecer com voos que dão prejuízo e talvez comprometam a sobrevivência da empresa", disse o presidente da Gol.

 
Preços. Com menos voos, a expectativa da Gol é que os preços subam. Em 2012, o passageiro que quer viajar de avião, mas só se pagar pouco, terá mais dificuldade que no ano passado em encontrar passagens baratas.

 
Além disso, para voar com aeronaves mais cheias, a Gol está revisando seu plano para a frota em 2012. A projeção ainda não está fechada, mas a empresa pretende reduzir o número de aviões em operação por meio de transferência de modelos para a Webjet, que opera aviões mais antigos e menores. Inicialmente, a empresa definiu que adicionará quatro aviões novos à frota da Gol e vai transferir dez aviões para a Webjet. Os modelos Boeing 737-300, em operação na Webjet, serão desativados. Com essa estratégia, a oferta de assentos de Gol e Webjet terá crescimento zero em 2012.

 
No fim de 2011, Gol e Webjet voavam com 145 aviões. A taxa de ocupação da Gol no ano passado foi de 68,8%, abaixo da média do mercado. "Na ânsia de crescer, a Gol saiu comprando aviões nos últimos dois anos e acabou voando para rotas pouco rentáveis. Não conseguiu encher o avião e agora decidiu reduzir frequência e demitir", disse o consultor de aviação, Nelson Riet.

A necessidade de cortar pilotos e comissários, revelada pelo Estado no dia 15 de março, é consequência desse processo de redução de voos. "Todo esse movimento de abertura de um programa de licenças não remuneradas e demissão voluntária para pilotos tem sido feito para se adequar à nova realidade da companhia", admitiu Constantino. "Estamos fazendo o possível para evitar demissões", completou.

 
Na metade do mês, o Estado questionou a companhia sobre a intenção de cortar trabalhadores e frequências. A empresa respondeu, em comunicado ao jornal, que "não havia reestruturação em curso" e que as reduções de voos eram efeitos "sazonais", normais para períodos de baixa temporada.

 
No dia 6 de março a Gol abriu um programa de licenças não remuneradas para pilotos e comissários. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a Gol informou que pretendia atingir 220 trabalhadores no programa de licenças, divididos entre pilotos e comissários. Questionado ontem, Constantino não quis informar sua meta de redução no número de tripulantes.

 
Concorrência. A Gol não foi a única companhia brasileira a fechar no vermelho em 2011. A TAM registrou um prejuízo líquido de R$ 335,1 milhões no ano passado. As perdas menores da TAM são resultado, em parte, da atuação da empresa no mercado internacional.

 
"A operação internacional está mais rentável que a doméstica. A oferta está mais equilibrada e o câmbio está favorecendo as viagens de brasileiros ao exterior", disse o consultor em aviação da Bain & Company, André Castellini.

 
A Gol não quer perder esse filão e, apesar de afirmar diversas vezes que seu foco é o mercado doméstico, começará a voar para Miami até o dia 1.º de julho. "Mantemos o foco no mercado doméstico.

 
No internacional, estamos explorando uma oportunidade. Mas o que não estamos dispostos a mudar é o conceito da empresa, que continuará a ser de baixo custo e com frota padronizada", disse Constantino.

 
Gol pagou R$ 43,4 milhões pela Webjet
 

A companhia aérea Gol anunciou ontem que concluiu a compra da Webjet por R$ 43,4 milhões.
 
Em julho do ano passado, quando o negócio entre as duas empresas foi oficializado, o valor anunciado a ser pago era de cerca de R$ 96 milhões.

 
De acordo com um documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor já havia sido reduzido anteriormente, em outubro, em R$ 26,557 milhões, passando a R$ 70 milhões, e agora, após novo ajuste ficou em R$ 43,443 milhões.

 
Entre os motivos do ajuste, de acordo com o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Gol, Leonardo Pereira, estão o desconto de cerca de R$ 23 milhões referente a aeronaves próprias da Webjet que foram consideradas obsoletas, assim como revisões no valor dos slots (direitos de pouso e decolagem) que a Webjet possui nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio. Em entrevista recente, o presidente da Gol, Constantino Júnior, disse que a WebJet poderia operar como uma empresa ultra low cost. / SILVANA MAUTONE

Com prejuízo de R$ 710 milhões, Gol vai demitir e reduzir voos e frota

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27 março 2012

 
Rhys Jones e Kevin Lim
Da Reuters, em Londres e Cingapura

Um avião Airbus A380 da Singapore Airlines voltou para Cingapura ao apresentar um problema no motor depois de três horas do voo SQ26 para Frankfurt nesta terça-feira, o mais recente de uma série de incidentes na maior aeronave de passageiros do mundo.

A companhia afirmou que a tripulação reportou uma explosão em um dos quatro motores Trent 900 da Rolls-Royce no A380 e que a falha será inspecionada em conjunto com a fabricante britânica.

O A380 pousou normalmente e os passageiros foram colocados em outro voo, disse uma porta-voz da companhia aérea, acrescentando que o voo original deixou Cingapura à 0h05 no horário local (13h05 de segunda-feira em Brasília).

"Estamos cientes da situação e trabalhando com nosso cliente para investigar", disse um porta-voz da Rolls-Royce.

Aviões A380 têm sido afetados por um número de problemas técnicos, incluindo rachaduras menores em parte das asas. 
 
(Reportagem adicional de Harry Suhartono, em Cingapura)

A380 da Singapore Airlines tem problema em motor durante voo

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26 março 2012

Quando o avião preparava a aterrissagem, o trem de pouso apresentou problemas e a aeronave precisou fazer o pouso forçado. Não houve feridos.
Cleidimar Pedroso - D24AM

Avião ficou parado na pista principal do Aeroporto Eduardo Gomes

Manaus - Um avião de pequeno porte realizou um pouso forçado no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, por volta das 16h40 desta segunda-feira, ocasionando o fechamento da pista do aeroporto para pousos e decolagens.

O avião modelo Sêneca, prefixo N44-89T, da empresa Net Aviation, vinha de Boa Vista para Manaus com o piloto e um passageiro. Quando o avião preparava a aterrissagem, o trem de pouso apresentou problemas e a aeronave precisou fazer o pouso forçado. Não houve feridos, nem princípio de incêndio.

Desde o pouso forçado, o Aeroporto Eduardo Gomes está com a pista fechada para pousos e decolagens. Dois voos que deveriam ter pousado em Manaus neste horário, vindo do interior, foram deslocados para Santarém, no Pará. Outros cinco vôos, sendo dois da TAM, dois da Gol e um da Qatar, seguem aguardando a liberação da pista para decolar.

A previsão é de que a pista seja liberada por volta das 19h desta segunda-feira.

Avião de pequeno porte faz pouso forçado no Aeroporto Eduardo Gomes

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23 março 2012

AFP

SÃO PAULO, Brasil, 20 Mar 2012 (AFP) - A brasileira Embraer, terceira do planeta na montagem de aviões comerciais, obteve um lucro líquido de R$ 156,3 milhões em 2011, uma queda de 72,7% em relação a 2010, revelou a própria companhia nesta terça-feira (20).

Com a exclusão de impostos e contribuição social, a Embraer teve lucro de R$ 296,2 milhões, destacou a empresa, o que representa por sua vez uma queda de 52,88%..


No quarto trimestre, a empresa registrou um resultado negativo de R$ 171,6 milhões, uma queda de 182,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No terceiro trimestre, a perda foi de R$ 200 mil (US$ 115 mil na época do anúncio).


Segundo a Embraer, o resultado operacional foi "impactado negativamente" pelo cancelamento de vários pedidos da empresa AMR - associada à americana American Airlines, declarada recentemente em bancarrota -, assim como vários jatos executivos.


"A AMR atualmente opera 216 jatos da família ERJ 145 por meio de sua subsidiária American Eagle. Como resultado do pedido de quebra da AMR e da provável modificação do perfil de sua frota, a Embraer previu um total de R$ 583,2 milhões para fazer frente a possíveis encargos relacionados às garantias finaceiras e valor residual emitidas quando do financiamento destes 216 aviões", afirmou a companhia no texto.


A Embraer afirmou também que "contratou empresas independentes para avaliar as aeronaves com o fim de estimar o valor de mercado desses aviões" operados pela AMR.


A empresa afirmou que se "forem excluídos todos os eventos extraordinários", que tiveram um efeito líquido de cerca de R$ 556 milhões no quarto trimestre, o lucro nesse período teria sido de R$ 523,3 milhões.


No total, durante o ano passado a empresa entregou 105 aeronaves comerciais e 99 executivas, sendo 32 e 50, respectivamente, no quarto trimestre. Assim, a receita líquida da Embraer em 2011 foi de R$ 9,858 bilhões, 63,6% correspondente ao segmento de aviação comercial.


A Embraer, que conta com 17.253 funcionários, é o terceiro maior fabricante de aviões comerciais, atrás das gigantes Boeing (Estados Unidos) e Airbus (União Europeia).

Lucro da Embraer cai 72,7% em 2011

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Fábio Luís de Paula
Do UOL, em São Paulo

Depois de parafusos se soltarem de asa da aeronave da Webjet no voo 5761, logo após decolagem na quarta-feira (21), a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) disse em nota que "iniciou um processo de fiscalização" para apurar quais medidas vai tomar em relação ao caso.


As peças foram encontradas na pista, depois da decolagem do voo que fazia a ponte São Paulo-Rio, entre os aeroportos de Guarulhos e Santos Dumont. Ainda segundo a Anac, "não é permitida a falta de parafusos no local" e as peças fazem parte de uma "estrutura secundária e não de uma peça estrutural".


Em nota, a Webjet confirmou os parafusos "soltos e faltantes no acabamento aerodinâmico" e, assim como a Anac, ressaltou que eles não tem função estrutural e que os parafusos já foram repostos.

Anac abre fiscalização após parafusos de soltarem de asa de avião da Webjet

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22 março 2012

Aeronave tem 72 metros comprimento e comporta até 800 passageiros.
Avião será levado para Salvador nesta semana e retorna para SP no sábado.
Glauco Araújo Do G1, em São Paulo


O maior avião de passageiros do mundo, o A380 da Airbus, visitou dois aeroportos brasileiros nesta quinta-feira (22). O primeiro pouso do dia foi no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), às 11h30. No começo da tarde, a aeronave decolou para o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, onde deve permanecer até sexta-feira (23).

Esta é a segunda vez que a aeronave circula pelo Brasil. A primeira vez foi em 2007. Trata-se de uma série de eventos promocionais da Airbus, que ainda não tem previsão de operar o A380 no país, mesmo após a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ter autorizado pousos e decolagens da aeronave há seis meses. Nenhuma empresa aérea nacional tem o avião e as empresas internacionais que as possuem dizem não têm previsão de usá-lo aqui.

História 


Lançado em 2005, o A380 pode transportar entre 520 e 800 passageiros e custa cerca de US$ 375 milhões, segundo projeções feitas pelo fabricante no ano passado.

Em setembro de 2011, a Infraero autorizou a Emirates a opera-lo em Cumbica após um pedido formal da empresa para isso. Na época, técnicos fizeram inspeções na pista para verificar se ela poderia atender com segurança a aeronave e a única restrição foi que, devido ao tamanho da pista, há necessidade de se desligar a turbina externa do A380 no momento do pouso, segundo a assessoria de imprensa da Infraero.

A Emirates deve iniciar os voos com o A380, estimada inicialmente para ocorrer em março deste ano, apenas no segundo semestre de 2012, de acordo com a Infraero. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, em nota, que não recebeu pedidos para operações com esse modelo no país.

A empresa aérea informou que tem 69 aeronaves A380 sob encomenda e precisa alocá-las em diferentes rotas. O mercado brasileiro é considerado importante para a Emirates.

Um estudo da empresa aérea prevê a necessidade de pelo menos 40 grandes aeronaves na América Latina até 2030. Até fevereiro, a Airbus já havia recebido 253 pedidos do A380 - nenhuma de companhia da América Latina. Destes, 71 já estão voando.

Aeroportos com estrutura para receber o A-380 


Nas análises, a Infraero considerou que, além de Guarulhos, teriam possibilidade de receber o A380 os aeroportos do Galeão (RJ), Recife (PE) e Salvador (BA), já que há a necessidade de pistas de apoio ou de escalas.

A Emirates opera duas rotas diárias de Dubai para o Brasil, todas com uma grande aeronave – um Boeing 777-300ER de 340 assentos e oito suítes privadas. Uma deles é para Guarulhos e a outra, para o Galeão.

Entre os fatores analisados para as operações do A380 no país é a necessidade de um finger de ponte dupla para embarque e desembarque simultâneo pelas duas portas, o que só é possível em Cumbica. A Infraero testou essa possibilidade, sem problemas. Para o pouso ser realizado com tranquilidade, a restrição é de que a turbina do lado externo seja desligada na hora do pouso para evitar que haja sucção de algum material, diz a Infraero. Autoridades aeronáuticas europeias certificaram operações do A380 em pistas E ao redor do mundo desde que obedecido este procedimento, que não interferiria na quantidade de carga ou de passageiros transportados.

A380 'visita' aeroportos de São Paulo e do Rio nesta quinta-feira

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20 março 2012

Assembleia Legislativa do Amazonas quer saber o porquê de o local não ter sido reaberto

Jonas Santos – A Crítica

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), disse ontem à noite, durante sessão itinerante, que a ALE-AM irá provocar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Aeronáutica a fim de questionar as razões pelas quais o aeroporto de Parintins ainda não foi reaberto.

O prefeito Bi Garcia (PSDB) informou que a reabertura dependeria de um relatório endereçado pelos órgãos aeroportuários ao juiz Dimis da Costa Praia, que interditou parcialmente o aeródromo logo depois da realização do Festival Folclórico de Parintins, em 2011.

“Vamos buscar um entendimento junto ao Governo Federal, a Anac e Aeronáutica para mostrar que as ações por parte do município, exigidas pela Justiça, já foram feitas e que é possível fazer uma reavaliação, porque Parintins não pode ficar com dificuldades de locomoção aérea”, afirmou o presidente.

Bi Garcia relatou que a Justiça Federal fechou o aeroporto baseado em relatórios antigos da Anac datados dos anos de 2008/2009. Os urubus, atraídos pela lixeira, seriam o principal problema.

“Nosso aeroporto é o mais bem aparelhado e desde o ano de 2010 que Parintins não registra risco de acidente aéreo”, disse Garcia.

ALE vai questionar Anac e Aeronáutica sobre aeroporto de Parintins

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