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19 fevereiro 2009


DA REPORTAGEM LOCAL

Recém-chegada ao aeroporto de Viracopos, em dezembro, a Azul criou em janeiro um serviço de traslado gratuito para seus passageiros, entre o aeroporto e os shoppings Villa-Lobos (zona oeste de SP) e Tamboré (Grande SP). Com ocupação média de 35%, o transporte passará a ser cobrado em março - custará cerca de R$ 25.

Iniciado no dia 14 em fase de testes, o serviço de ônibus com ar-condicionado, televisão e internet sem fio atraiu mais passageiros do aeroporto até São Paulo do que no sentido contrário, diz o presidente da Azul, Pedro Janot.

"A média é de dois [passageiros nos ônibus sentido Viracopos-SP] para um [SP-Viracopos]. Na vinda [para o aeroporto], as pessoas têm mais opções", diz. A viagem leva uma hora e dez minutos - quase o tempo do voo até Vitória (ES).

A cobrança a partir de março, segundo Janot, já era prevista. "O serviço foi uma forma de mostrar ao passageiro que é possível usar o aeroporto. Embora Congonhas e Cumbica fiquem mais perto, os passageiros estão sujeitos ao trânsito."

"Foram o preço e a facilidade do traslado que me fizeram viajar por Viracopos", diz o engenheiro Emerson Tuboni, 31, que ia ontem para Salvador.

Embora não descarte a possibilidade de incluir o traslado gratuito em promoções no futuro, Janot diz não acreditar que o serviço vá fazer diferença na disputa das empresas por passageiros, já que TAM, Gol e Trip, que também operam em Viracopos, usam o aeroporto principalmente para conexões - diferentemente da Azul, que usa o terminal em voos diretos.

Azul oferece traslado gratuito entre shoppings e Viracopos

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Viracopos vai suprir demanda que Cumbica, mesmo com mais um terminal, e Congonhas não conseguem suportar

Previsão em estudo de impacto ambiental aponta que fluxo de passageiros em SP deve ir de 34 milhões para 115 milhões até 2025


RICARDO SANGIOVANNI

DA REPORTAGEM LOCAL folha SP

A Infraero (estatal que administra aeroportos) pretende investir R$ 6,4 bilhões até 2025 para tornar o aeroporto de Viracopos, em Campinas, o mais movimentado do país. A expectativa é ampliar em mais de 30 vezes a capacidade do aeroporto, habilitando-o a receber 61 milhões de passageiros por ano até 2025 - ou 4,6 vezes o total de passageiros que passou por Congonhas no ano passado.

Estimativa da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) prevê para 2025 um movimento de 115 milhões de passageiros por ano em Cumbica (Guarulhos), Congonhas e Viracopos. No ano passado, Viracopos foi responsável por apenas 1,08 milhão dos 34 milhões de passageiros dos três aeroportos.

Entretanto, tanto Congonhas quanto Cumbica já funcionam com saturação e nem o terceiro terminal que será construído em Guarulhos dará conta da demanda prevista. Por isso, a Infraero quer expandir Viracopos, hoje utilizado principalmente para cargas. O Ministério da Defesa, porém, mantém o plano de construção de um terceiro aeroporto na Grande São Paulo, ainda sem prazo e local definidos.

O plano de expansão consta do Estudo de Impacto Ambiental para a ampliação de Viracopos, que, pelo projeto, ganhará uma segunda pista, um novo terminal de passageiros 13 vezes maior que o atual e um pátio de aeronaves com o dobro do tamanho até 2015, data prevista para o fim da primeira e principal fase da expansão.

A área prevista para a ampliação é de 27 milhões de metros quadrados -mais de três vezes a atual e equivalente a duas vezes a de Cumbica ou 16 vezes a área de Congonhas. A previsão é de início das obras em setembro deste ano, com conclusão da segunda pista para pousos no final de 2011.

Segundo o estudo, as cerca de 3.700 pessoas que vivem na área prevista para a ampliação terão de ser indenizadas. A maioria das propriedades é de famílias de baixa renda. Empresas de mineração, chácaras de fim de semana e até um local histórico - a área remanescente da colônia alemã de Friburgo - estão na área da ampliação.

O relatório, disponível desde meados de janeiro para consulta pública em sete prefeituras de municípios afetados direta ou indiretamente pela expansão - Campinas, Paulínia, Jaguariúna, Sumaré, Hortolândia, Valinhos e Vinhedo -, será discutido em audiência pública na Câmara Municipal de Campinas na quinta-feira.

A audiência é um dos passos para a obtenção do licenciamento ambiental do projeto, que a Infraero espera obter da Secretaria Estadual do Meio Ambiente a tempo de iniciar as obras no prazo estabelecido.

Dos 35 impactos ambientais contabilizados em decorrência da expansão, 28 são considerados negativos e requerem medidas de compensação por parte da Infraero -porém, além da valorização imobiliária no entorno do aeroporto, nenhum outro é considerado de "alta relevância", segundo o relatório.

Iniciativa privada

A ampliação deverá ser custeada com verbas da própria estatal e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Segundo a Infraero, o plano de ampliação está sendo levado adiante independentemente da possibilidade de concessão do aeroporto à iniciativa privada, anunciada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, no ano passado.

Jobim deverá receber da Anac, até meados de junho, um modelo de concessão de aeroportos que está sendo elaborado pela agência e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A sugestão será encaminhada ao presidente Lula, a quem cabe tomar a decisão final.

Aeroporto terá movimento 30 vezes maior

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MAURÍCIO SIMIONATO

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

"O que nos deixa mais chocados é essa agonia de não saber o que vai acontecer. Não sabemos nem quanto tempo darão para a gente sair daqui."

A frase do produtor rural Gerson Schäfer, 54, resume a preocupação de cerca de 35 famílias da comunidade de imigrantes alemães e seus descendentes da colônia de Friburgo, que terão de deixar a área para a ampliação de Viracopos.

Friburgo é um bairro com cultivo de uvas, gado e feijão, entre outros, formado em meados do século 19 por alemães da região de Schleswig-Holstein.

Há dois decretos – um de 2006 e outro de 2008 – da Prefeitura de Campinas que tornam parte do entorno de Viracopos como de utilidade pública. A maior parte dos 4.000 m2 da sede da colônia estão dentro do primeiro decreto.

A comunidade chegou a ter mais moradores, mas com a crise da cafeicultura muitos deixaram o local, no início do século 20. Diversas famílias ainda visitam a colônia para assistir aos cultos na Igreja Evangélica de Confissão Luterana, fundada em 1933, e homenagear os mortos na Associação Funerária do Friburgo, fundada em 1887. Com a ampliação, a igreja pode ser destruída.

"Fizeram um malabarismo para não atingir o cemitério, mas a igreja terá de ser destruída. As pessoas não entendem que tudo isso tem um valor histórico", diz Schäfer.

Ampliação ameaça 35 famílias de comunidade rural alemã

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Cláudio Magnavita

A diretora-geral da Air France no Brasil, Isabelle Birem, escolheu uma estranha forma para comemorar o quinto aniversário da aprovação da aquisição da KLM pela Comissão Europeia. Cinco anos depois da histórica data, em um mesmo 11 de fevereiro, ela pousou em Brasília para participar da audiência pública na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Aliou-se à agência na defesa da liberação das tarifas Aéreas internacionais. A mesma empresa condenada no ano passado na Justiça americana a pagar multa milionária por formação de cartel, tenta no Brasil agir como "defensora do consumidor".

Representante legal da Societé Air France e KLM/Cia Real Holandesa de Aviação, Birem demonstrou ter conhecimento prévio das regras da audiência, já que foi a única que chegou com uma apresentação em Power Point, já cronometrada para os sete minutos que lhe foram designados "apenas na hora" pela mesa diretora da audiência. Quando começou a falar, sua palestra já estava previamente instalada no computador da agência. Por coincidência, no mesmo dia que a nova Alitalia, empresa caçula do grupo, recebia autorização da própria agência para o seu funcionamento jurídico no Brasil. Tudo concedido em prazo supersônico.

Madame Birem conseguiu uma proeza. Foi opositora dos maiores sindicatos de trabalhadores da aviação: Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sindicato dos Aeroviários, Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) e de representantes dos setores do turismo, da área acadêmica (entre eles um ex-diretor da própria Anac), além da maior companhia Aérea brasileira, a TAM, com quem teve vôos compartilhados e que foi transformada em neo-adversária pelos franceses.

Os slides previamente instalados no computador da Anac trouxeram à tona uma confissão das artimanhas que as companhias Aéreas europeias utilizam para burlar as bandas tarifarias que limitam as margens de desconto. Madame Birem afirmou que os passageiros são conquistados com o oferecimento de vantagens embutidas nas tarifas, como pernoite em hotel, diárias de carros, sorteios e parcelamentos sem juros no cartão. Na prática, sinalizou que a atual norma de banda tarifaria é ilusória e que ninguém respeita, realizando malabarismos para atrair mais passageiros. Também negou os 3,3 bilhões de euros que a empresa recebeu na década de 90 do governo francês.

Em sua exposição, Isabelle tentou mostrar que os custos na França são equivalentes ao Brasil, principalmente os tributários. Deixou de fazer um comparativo do poder aquisitivo gaulês com o tupiniquim. Se comparasse o salário mínimo dos dois países, comprovaria a força do seu mercado cativo na Europa, capaz de dar musculatura para que a Air France-KLM tenha caixa para acordos impensáveis para a realidade brasileira. Por exemplo, a companhia Aérea francesa pagou, em 2008, ao governo americano a bagatela de US$ 330 milhões depois de se declarar culpada perante o Departamento de Justiça americano de crimes de conspiração cometidos durante vários anos.

– Chega ser irônico, que a representante legal de uma ré confessa nos Estados Unidos, multada por prejudicar o consumidor, venha agora abaixo da linha do Equador se portar como uma defensora do cliente – afirmou um dos presentes à audiência.

Isabelle Birem já foi denunciada à Anac, pois a Air France adotava a venda de passagens Aéreas mais baratas na internet, excluindo o acesso tarifário para os agentes de viagens ao preço oferecido ao publico final. A ação da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) foi o que colocou ordem na casa.

Segundo estimativas do mercado de turismo, que leva em conta o número de voos e a demanda para a Europa, a Air France deve remeter anualmente mais de US$ 200 milhões do Brasil para a França, sem incluir nesta conta a KLM e agora a Alitalia, que passa a ter participação societária do grupo. O Brasil tem que fabricar e exportar 25 mil automóveis populares só para equilibrar a balança comercial das remessas anuais da companhia francesa para a sua matriz.

A operação da Air France-KLM, ao incorporar os voos da Alitalia, resultará em mais de 30 voos semanais entre o Brasil e a Europa. O mais grave é que a coluna vertebral do faturamento da TAM para a Europa é o voo de Paris, operado com três frequências diárias. Uma concorrência predatória nesta rota poderá trazer um desequilíbrio à empresa brasileira. Enquanto a França representa 40% da receita da TAM para a Europa, os voos para o Brasil representam menos de 1% do faturamento mundial da Air France. A banda tarifaria é um instrumento de isonomia e que permite proteger as empresas brasileiras da concorrência predatória. Com a empresa de bandeira enfraquecida, as internacionais sobem as suas tarifas.

Madame Birem conseguiu, na Anac, ser um verdadeiro elefante em uma loja de cristais.

– Esses cargos de gerentes gerais são temporários e são raros os que procuram fixar raízes nos países nos quais serviram de forma transitória, como foi o caso de Joseph Halfin, um dos melhores diretores gerais que a Air France já teve no país – diz um ex-diretor da Varig.

No dia 28 de janeiro, Birem assinou uma carta pedindo o desligamento do quadro associativo do Snea. Não levou em conta o fato de ser a Air France a última companhia ainda viva que assinou a ata de fundação do sindicato em 1933. Alegou falta de caixa para pagar a mensalidade da instituição devido à crise mundial e pediu para cancelar o boleto de cobrança.

Anac usa Air France na política de tarifas aéreas

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Desvalorização do petróleo, retração dos consumidores e maior oferta de assentos nas aeronaves levam companhias a reduzir valores dos bilhetes. Em janeiro, demanda foi a mais fraca desde 2004.

O excesso de oferta de assentos nos aviões em meio à queda de demanda, à redução no preço do petróleo e à concorrência acirrada entre as duas maiores empresas aéreas do país, com agressivas promoções na alta temporada, produziram um efeito incomum nos preços das passagens aéreas.

Levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que os preços dos bilhetes ao consumidor recuaram 3,41% em janeiro em relação a dezembro, no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), a terceira queda mais intensa no mês de janeiro desde 1994.

A ocorrência de bilhetes mais baratos também pôde ser detectada em dezembro, quando o recuo nos preços das passagens foi de 0,45% na comparação com novembro — o mais forte dos últimos 11 anos para meses de dezembro. Na análise de economistas da FGV, após enfrentarem uma crise que durou mais de um ano, as empresas aéreas foram surpreendidas no fim de 2008 com o cenário de turbulência internacional, que levou a um ambiente de demanda fraca e preços mais baixos para querosene de aviação, item que representa pelo menos 40% dos custos do setor. Isso ajudou a manter mais baixos os preços das passagens.

Para especialistas em aviação, também deve-se levar em conta a sazonalidade da alta temporada e as obrigações financeiras das companhias. Em janeiro, a demanda por voos domésticos registrou expansão de 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do bom resultado, foi o desempenho mais fraco das empresas aéreas no mês de janeiro desde 2004.

Preço da passagem aérea cai 3%

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Aprova a Instrução Suplementar - IS nº 121.545-001, que estabelece a qualificação de pilotos das Forças Armadas operando conforme o descrito no parágrafo 121.545(d).

A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, no uso da competência que lhe confere o art. 11, inciso V, da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, tendo em vista o disposto nos arts. 8º, incisos X, XXX e XLVI, e 47, inciso I, do mesmo diploma legal, e 4º, incisos IV e XXXI, do Anexo I do Decreto nº 5.731, de 20 de março de 2006, e na Resolução nº 30, de 21 de maio de 2008, e considerando o que consta no processo nº 60800.003173/2009-32, deliberado e aprovado na Reunião de Diretoria realizada em __ de ______ de 2009,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a Instrução Suplementar - IS nº 121.545-001, que estabelece a qualificação de pilotos das Forças Armadas operando conforme o descrito no parágrafo 121.545(d).

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SOLANGE PAIVA VIEIRA

Diretora-Presidente


A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, no uso das competências que lhe foram outorgadas pelos arts. 11, inciso V, da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, 24, inciso VIII, do Anexo I do Decreto nº 5.731, de 20 de março de 2006, e 9º, inciso VIII, do Regimento Interno aprovado pela Resolução nº 71, de 23 de janeiro de 2009, e considerando o que consta no processo nº 60800.003173/2009-32, deliberado e aprovado na Reunião de Diretoria realizada em __ de ______ de 2009,

RESOLVE:

Art. 1º A Seção 121.545 do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica – RBHA nº 121 – “Requisitos Operacionais: Operações Domésticas, de Bandeira e Suplementares” – passa a vigorar com a seguinte redação:

“121.545 – MANIPULAÇÃO DOS CONTROLES

Nenhum piloto em comando pode permitir que alguém manipule os controles de um avião durante o vôo e nenhuma pessoa pode manipular os controles de um avião em vôo, a menos que essa pessoa seja:

(a) um piloto qualificado do detentor de certificado operando a aeronave;

(b) um INSPAC piloto qualificado, autorizado pelo piloto em comando, executando verificação de operação em vôo;

(c) um piloto de outro detentor de certificado de empresa de transporte aéreo, autorizado pelo detentor do certificado de empresa de transporte aéreo operador da aeronave e pelo piloto em comando, e devidamente qualificado, conforme Programa de Treinamento aprovado do operador da aeronave; ou

(d) um piloto das Forças Armadas, autorizado pelo detentor do certificado de empresa de transporte aéreo operador da aeronave e pelo piloto em comando, e devidamente qualificado, conforme Programa de Treinamento aprovado do operador da aeronave.]”

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SOLANGE PAIVA VIEIRA

Diretora-Presidente


NOTIFICAÇÃO DE PROPOSTA DE REGRA Nº 002/2009/GPNO

SEÇÃO 121.545 DO RBHA 121 – MANIPULAÇÃO DOS CONTROLES

IS Instrução Suplementar 121.545-001

(a) Em atenção ao previsto no RBHA nº 11, a SSO submete à consulta pública a proposta de alteração da Seção 121.545 do RBHA nº 121 e a proposta de Instrução Suplementar – IS No 121.545-001, como se segue:

1 – Incluir as alterações para regulamentar o acesso aos controles das aeronaves operadas por um detentor de Certificado de Empresa de Transporte Aéreo por Oficiais das Forças Armadas;

2 – Incluir as alterações para regulamentar o acesso aos controles das aeronaves operadas por um detentor de Certificado de Empresa de Transporte Aéreo por pilotos de um terceiro detentor de Certificado de Empresa de Transporte Aéreo;

3 – Aprovar a Instrução Suplementar – IS No 121.545-001, que apresenta o método de comprovação do requisito;

(b) Segue-se o detalhamento das alterações propostas com a justificativa para cada uma delas. Para melhor visualização das alterações propostas, são apresentadas três colunas contendo, respectivamente: o texto vigente, o texto proposto e um resumo dos motivos que justificam a alteração.

Para simplificar, os textos não alterados ou nos quais a única alteração é a modificação das siglas do DAC pelas siglas da ANAC, são omitidos.

IS Nº 121.545-001

Revisão A

Título: Qualificação de Pilotos das Forças Armadas e pilotos de outro detentor de certificado de empresa de transporte aéreo operando conforme o descrito nos parágrafos 121.545 (c) e (d)

Aprovação: Resolução ANAC nº xxx, de yy de zzzzzzzz de 2009 Origem:SSO/GPNO

1. OBJETIVO

Estabelecer a qualificação técnica e demais condições dos pilotos das forças armadas necessárias para a manipulação dos controles de um avião, conforme o previsto na Seção 121.545 do RBHA nº 121.

2. REVOGAÇÃO – N/A

3. FUNDAMENTOS

3.1. O RBAC 61.43 define os requisitos para que os pilotos militares sejam habilitados;

3.2. O RBAC 121.545 define os requisitos para a manipulação dos controles das aeronaves; e

3.3. A Resolução nº 30, de 21 de maio de 2008, em seu art. 14 estabelece que a ANAC pode emitir IS para esclarecer e orientar a aplicação de um requisito previsto em um RBAC.

4. DEFINIÇÕES – N/A

5. DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO

O método de demonstração dos mínimos necessários para os pilotos das Forças Armadas são:

5.1. Possuir a licença de piloto de linha aérea (PLA);

5.2. Possuir o Certificado de Capacidade Física de primeira classe;

5.3. Ter concluído com aproveitamento o treinamento inicial de tripulante da detentora do certificado em que irá manipular os controles no posto que ocupará na cabine de comando;

5.4. Possuir a habilitação de tipo da aeronave no posto em que irá manipular os controles;

5.5. Cumprir o Programa de Treinamento Periódico aprovado para o detentor do certificado de empresa de transporte aéreo; e

5.6. Estar coberto por um contrato, ou outras avenças, celebrado entre o detentor do certificado de empresa de transporte aéreo operador da aeronave e a respectiva Força Armada ou o outro detentor de certificado de empresa de transporte aéreo, conforme o caso, o qual deverá incluir cláusulas de seguro e responsabilidade civil.

6. APÊNDICE – N/A

7. DISPOSIÇÕES FINAIS

7.1. Os casos omissos serão dirimidos pela ANAC.

7.2. Esta IS entra em vigor na data da publicação da Resolução que a aprova.

Pilotos militares no comando de aeronaves civis

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18 fevereiro 2009


Um helicóptero com dois ocupantes caiu na tarde desta segunda-feira, no Aeroporto de Jacareáguá. O piloto Marco Antônio Gonçalves Coelho e o aluno, identificado apenas como Fontes, foram encaminhados para o Hospital Lourenço Jorge. Coelho teve luxação no cotovelo e precisou ser operado, mas está fora de perigo, assim como o aluno.

Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a aeronave, modelo Robinson R-22, caiu quando se aproximava da cabeceira da pista em manobra de pouso. Ainda de acordo com o Decea, o helicóptero já foi removido e o aeroporto está aberto para operações de pouso e decolagem.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pelo Aeroporto de Jacarepaguá, o helicóptero pertence a uma empresa de curso de voo e realizava aula prática no momento da queda.

O Aeroporto de Jacarepaguá é usado por pequenas aeronaves, principalmente para voos de instrução e por aviões que exibem faixas de propaganda.

Helicóptero cai no Aeroporto de Jacarepaguá e deixa dois feridos

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No Centro, blindado da PM bate em hélice de aeronave do governo

Duas pessoas ficaram feridas, ontem à tarde, após um acidente com helicóptero no Aeroporto de Jacarepaguá. O instrutor Marco Antônio Gonçalves Coelho, ficou ferido no cotovelo e foi levado para o Hospital Lourenço Jorge. O aluno, identificado apenas como Fontes, teve uma crise nervosa. Segundo a Infraero, a aeronave fazia um voo de instrução, quando tombou na pista no momento da aterrissagem. O helicóptero, segundo a Infraero, pertence à empresa NAT. Ainda não se sabe as causas do acidente.

Também ontem, um helicóptero do governo do estado teve parte da hélice atingida por um veículo blindado da Polícia Militar, conhecido como Caveirão, no pátio do Batalhão de Choque, no Centro. De acordo com a assessoria do governo do estado, no momento da batida, a aeronave modelo Esquilo estava estacionada e desligada, aguardando a chegada do vice-governador, Luiz Fernando Pezão. Não havia ninguém no interior do helicóptero. Pezão embarcaria para encontrar com o governador Sérgio Cabral na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, para participar do lançamento da Unidade de Polícia Pacificadora.

Acidente com helicóptero deixa piloto ferido

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12 fevereiro 2009



A antiga VEM, de Varig Engenharia e Manutenção, ostenta novo nome. Chama-se, agora, TAP Maintenance & Engineering Brazil. Passou a levar a marca da controladora portuguesa.

TAP abandona marca VEM, da antiga Varig

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10 fevereiro 2009

Avião Bandeirante caiu a 80 km de Manaus neste sábado. Apenas quatro passageiros foram resgatados com vida.



Do G1, em São Paulo, com informações da TV Amazonas

O Corpo de Bombeiros de Manaus informou nas primeiras horas deste domingo (8) que 24 corpos foram resgatados do Rio Manacapuru, no Amazonas, onde está submerso o avião Bandeirante.

Apenas quatro pessoas foram resgatadas com vida. Segundo o sargento Amarildo R. da Silva, do Corpo de Bombeiros de Manaus, as buscas foram encerradas por volta das 2h (horário de Brasília).

Segundo a Defesa Civil de Manacapuru, até agora quatro pessoas – entre elas uma criança de nove anos - foram encontradas com vida e levadas ao hospital do município. São elas: Yan da Costa Liberal, de 9 anos, Brenda Dias Moraes, 21 anos, Éric Evangelista da Costa, 23 anos, e Ana Lúcia Reis, 43 anos. Todas passam bem.

O número de vítimas resgatadas não bate com as informações passadas pelo piloto antes do acidente. De acordo com a Aeronáutica, ele afirmou havia 20 pessoas na aeronave, entre passageiros e tripulação.

O avião da Embraer EMB 110 Bandeirante, prefixo PT-SEA, com capacidade para mais de 20 pessoas, foi amarrado a uma árvore para não afundar. A aeronave caiu na tarde deste sábado (7), a cerca de 80 km de Manaus. Ela voava com destino a Manaus e pertencia à empresa Manaus Aerotáxi.

O avião decolou da cidade de Coari e, cerca de uma hora depois, caiu no Rio Manacapuru, próximo à ilha de Monte Cristo, na comunidade Santo Antônio, região da cidade de Manacapuru, por volta de 16h (horário de Brasília).

Segundo a Aeronáutica, o piloto entrou em contato com a torre do aeroporto de Manaus e informou que voltaria para Coari por causa da forte chuva. Nesse momento, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) perdeu contato com a aeronave.

Ainda segundo o Comando da Aeronáutica, o avião desapareceu dos radares do controle aéreo a 20 minutos de chegar a Manaus.

Segundo o 1º sargento do Corpo de Bombeiros de Manaus, Marimar Machado Marques, o piloto teria tentado fazer um pouso forçado no aeroporto de Manacapuru, mas caiu a cerca de 500 metros da cabeceira da pista, dentro do rio.

Aproximadamente 40 homens da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Marinha trabalharam nas buscas. Duas equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Manaus também foram deslocadas para o local. A chuva forte dificultou os trabalhos de resgate.

O Comando da Aeronáutica informou que vai apurar as causas do acidente.

Chega a 24 número de corpos resgatados em queda de avião no Amazonas

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Aeronave caiu uma hora após decolar e está submersa. Quatro pessoas foram resgatadas com vida.



Do G1, em São Paulo, com informações da TV Amazonas

Um avião da Embraer EMB 110 Bandeirante, prefixo PT-SEA, com capacidade para mais de 20 pessoas, caiu na tarde deste sábado (7) no Amazonas, a cerca de 80 km de Manaus.

A aeronave decolou da cidade de Coari e, cerca de uma hora depois, caiu no Rio Manacapuru, próximo à ilha de Monte Cristo, na comunidade Santo Antônio, região da cidade de Manacapuru, por volta de 16h (horário de Brasília).

O voo, com destino a Manaus (com duração aproximada de uma hora), é da empresa Manaus Aerotáxi.

O piloto entrou em contato com a torre do aeroporto de Manaus e informou que voltaria para Coari por causa da forte chuva. Neste momento, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) perdeu contato com a aeronave.

Ainda segundo o comando da Aeronáutica, o avião desapareceu dos radares do controle aéreo a 20 minutos de chegar a Manaus.

Segundo o 1º sargento do Corpo de Bombeiros de Manaus, Marimar Machado Marques, o piloto teria tentado fazer um pouso forçado no aeroporto de Manacapuru, mas caiu a cerca de 500 metros da cabeceira da pista, dentro do rio.

Ainda de acordo com Marques e a assessoria de imprensa da empresa, havia 24 pessoas a bordo (18 adultos, quatro crianças e dois tripulantes). Vinte pessoas ainda estão desaparecidas e quatro foram resgatadas.

Mas, de acordo com a Aeronáutica, antes do acidente, o piloto disse que havia 20 pessoas na aeronave, entre passageiros e tripulação.

Aproximadamente 40 homens, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros de Manacapuru, trabalham nas buscas. A aeronave está dentro do rio. A chuva forte, que cai desde cedo na região, dificulta os trabalhos de resgate.

Duas equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Manaus se deslocam para o local e irão trabalhar nesta noite para resgatar os passageiros, entre eles o piloto e copiloto.

Segundo o secretário de Defesa Civil de Manacapuru, até agora quatro pessoas foram encontradas com vida e levadas ao hospital do município. Entre elas estaria uma criança de 9 anos.

São elas: Yan da Costa Liberal, de 9 anos, Brenda Dias Moraes, 21 anos, Éric Evangelista da Costa, 23 anos, e Ana Lúcia Reis, 43 anos.

Avião Bandeirante cai em rio no Amazonas

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Mangabeira tem projeto para devolver à Aeronáutica controle do espaço aéreo regional; proposta tem oposição da Defesa



Bernardo Mello Franco


BRASÍLIA. Na contramão de medidas adotadas nos últimos anos, o governo estuda militarizar novamente a aviação regional na Amazônia. A ideia de retirar o comando do setor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para devolvê-lo à Aeronáutica está em análise pelo ministro dos Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Com um discurso afiado contra o estrangulamento do espaço aéreo sobre a floresta, ele defende um pacote de mudanças que inclui ainda a redução de exigências para o funcionamento de aeroportos pequenos e a volta do monopólio em algumas linhas que cruzam os céus da região.

A proposta de militarização da aviação regional, que encontra resistências no Ministério da Defesa, ainda não foi encampada oficialmente por Mangabeira e não aparece nos documentos internos de discussão do Plano Amazônia Sustentável (PAS), que ele coordena. Em entrevista no último dia 21, o ministro admitiu que o assunto é controvertido, mas revelou que vai estudá-lo com atenção:

- Há uma reivindicação, que eu não incluí entre a lista de soluções porque é um tema mais controvertido, que é a possibilidade de, na Amazônia, o governo tirar a aviação regional dos cuidados da Anac e devolvê-la à Força Aérea. É uma ideia que está em discussão. Não estou ainda convencido de que isso seja necessário ou conveniente, mas vamos considerar todas as opções, sem preconceito.

"Não tem nada disso", rejeita Nelson Jobim

Procurado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deu mostras de que a ideia de militarizar o setor não encontra respaldo em sua pasta.

- Não tem nada disso - disse, por meio de assessores. - Várias mudanças estão em estudo, mas a decisão final é do ministro da Defesa.

Amazônia: governo estuda militarizar aviação

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Governo federal vai gastar R$600 milhões nos próximos três anos



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem que os investimentos no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão) serão de R$600 milhões até o ano de 2011. Ele esteve no Palácio Laranjeiras em um almoço com o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. No início de novembro passado, o então presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, havia anunciado o plano de desembolsar essa mesma quantia no Galeão, para reformas nos terminais 1 e 2. As reformas serão em vários pontos, entre eles pátios, pistas e terminais.

O objetivo do almoço era discutir a abertura do Aeroporto Santos Dumont, para voos nacionais. O ministro já defendeu, publicamente, essa medida, assim como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão subordinado ao Ministério.

O governador e o prefeito, no entanto, têm mantido posição contrária à abertura do Santos Dumont. Em audiência pública, realizada recentemente pela ANAC para debater o assunto, o secretário de Desenvolvimento do Rio, Júlio Bueno, afirmou que o governo poderá entrar na Justiça para impedir a abertura do Santos Dumont, que poderia esvaziar o Galeão.

Ministro quer conciliação no caso Santos Dumont

Num tom conciliador, o ministro garantiu que reabertura do aeroporto Santos Dumont, para voos além da ponte aérea Rio-São Paulo, será tomada na base da conversa. Uma posição definitiva está prevista pela ANAC para março, mas pode ser postergada, segundo Jobim.

- Temos que encontrar uma saída para conciliar o interesse da ANAC, do Estado do Rio e também da Justiça. Essa questão está na área da Justiça. Vamos continuar conversando. O Santos Dumont não é de destinação internacional e, por isso, não prejudicará o Galeão, que vai continuar tendo investimentos.

Jobim confirma verba para obra em aeroporto

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08 fevereiro 2009



Os trabalhadores de diferentes segmentos que atuam no Aeroporto Internacional de Brasília se uniram ontem para realizar uma assembleia inédita na área de desembarque doméstico do terminal de passageiros. Ao todo, nove categorias decidiram defender uma pauta conjunta de reivindicação das 8 mil pessoas que trabalham no local. Entre os pedidos, está a criação de um restaurante popular e de um estacionamento gratuito para os funcionários, o aumento do número de linhas de ônibus que ligam pontos do Distrito Federal ao aeroporto, o fim do assédio moral e o cumprimento de acordos coletivos firmados entre os sindicatos e os empregadores. Hoje um documento aprovado por cerca de 300 pessoas que participaram da assembleia será entregue à Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Além de funcionários do órgão federal, participaram funcionários das empresas aéreas, de lojas e bancos, vigilantes, rodoviários, taxistas, auxiliares de limpeza e de conservação.

Reivindicações no aeroporto

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Mônica Bergamo

Com a crise econômica e a dificuldade que está encontrando de voar no aeroporto Santos Dumont, Neeleman diminuiu a previsão de aeronaves para a Azul - de 16 para 14, num primeiro momento, podendo chegar a 12. A empresa vai à Justiça para garantir o direito de pousar e decolar do aeroporto central carioca.

NUVEM

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