.

08 fevereiro 2009

Segundo a Anac, problemas envolvem a documentação de pilotos e de aeronaves, além da manutenção dos aviões

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Irregularidades relacionadas à manutenção e à licença de pilotos e aeronaves são constatadas, historicamente, em cerca de 20% das investigações de acidentes aéreos. E, na maioria dos casos, estão entre as causas dos acidentes, segundo a Anac.

Por essa razão, segundo a agência, a vigilância de pilotos e de aeronaves de pequeno e médio portes foi intensificada. A verificação dos documentos não é obrigatória, embora seja praticada na Europa e nos EUA. Tripulações e frotas das grandes companhias têm departamentos de segurança de voo e, por isso, ficam de fora dessa checagem, na pista.

O principal objetivo da agência é evitar que aeronaves com esses problemas levantem voo. Uma das razões para isso é o fato de que o processo administrativo para aplicação de multas ser complexo e lento, permitindo uma série de recursos. De acordo com a Anac, após cometer uma irregularidade, o infrator é notificado e apresenta defesa. Somente depois de analisar os argumentos, a agência julga o processo, que pode ou não se transformar em multa. E mesmo após a multa, o infrator pode recorrer e tem direito a um novo julgamento, na Junta Recursal.

Em pouco mais de um ano, entre 2006 (ano de criação da agência) e 2007, período que incluiu o apagão aéreo, a Anac só conseguiu receber R$ 89,8 mil de multas cobradas. A conclusão dos processos pode durar mais de um ano. No caso das decolagens impedidas pelos fiscais, a irregularidade nem sequer pode virar auto de infração.

Embora não apresente números, Ricardo Senra, gerente da Anac, diz que o número de irregularidades já caiu. "Conforme passamos a mensagem de que estamos fiscalizando intensamente, eles [pilotos e proprietários de aeronaves] estão [se] corrigindo", diz. As irregularidades não se limitam aos aeroportos de pequeno porte. Cerca de 15% dos voos de aviões de pequeno porte na capital paulista têm ao menos um item de segurança em situação irregular - segundo levantamento da Anac feito nos aeroportos de Cumbica, Congonhas e Campo de Marte.

Os dados se referem a agosto e setembro de 2008. Dos 5.569 voos nos três aeroportos em um período de 28 dias, 849 descumpriram pelo menos uma norma de segurança. Entre os irregulares, mais da metade apresentou inspeção anual de manutenção vencida (24%), falta de seguro obrigatório (21%) ou exame médico da tripulação vencido (10%). O maior percentual de irregularidades foi registrado no aeroporto do Campo de Marte - 17% dos voos tinham problema. Em seguida vieram Cumbica (13%) e Congonhas (12%). Embora seja a primeira vez que a agência tenha feito um levantamento como esse, as constatações não são "nenhuma novidade" para Ricardo Nogueira, vice-presidente da Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral), que engloba o setor de aviões e helicópteros de pequeno porte, particulares e de empresas de táxi aéreo. "Os problemas existem mesmo. Mas há um relaxamento das autoridades aeronáuticas com a aviação geral", diz ele.

Especialista em planejamento de transporte aéreo, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Respício do Espírito Santo criticou a demora da Anac para tomar uma medida voltada à aviação geral. Espírito Santo lembra que, se ficar restrita aos aeroportos dos grandes centros, a fiscalização terá pouco resultado.

Colaboraram RICARDO SANGIOVANNI e JOSÉ ERNESTO CREDENDIO , da Reportagem Local

20% dos acidentes aéreos têm falhas em licença e manutenção

Read More

Em muitos casos, irregularidades só são constadas após decolagem da aeronave

Levantamento foi feito de abril de 2008 a janeiro deste ano e não envolve aeronaves de transporte regular de passageiros

ALAN GRIPP

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No período de apenas dez meses, de abril do ano passado a janeiro deste ano, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) flagrou em todo o país 1.536 infrações cometidas por pilotos de aviões e helicópteros que decolaram ou pelo menos tentaram decolar sem licença para voar - mais de cinco ocorrências por dia.

No mesmo período, a fiscalização da Anac ainda descobriu outros 1.559 casos em que o piloto estava com habilitação irregular e mais 2.455 ocorrências de aeronaves com a IAM (Inspeção Anual de Manutenção) vencida - irregularidades que podem estar por trás dos acidentes aéreos.

Os números fazem parte de um balanço parcial do novo programa de fiscalização da Anac, batizado de Decolagem Certa, ainda em fase de testes em aproximadamente 200 de um total de 700 aeroportos públicos brasileiros.

O programa tem como alvo a chamada aviação geral, que engloba todos os setores não envolvidos com o transporte regular de passageiros - especialmente táxis-aéreos e jatinhos particulares.

A aviação geral tem 95% das aeronaves cadastradas no país.

Não é possível afirmar que 1.536 pilotos foram flagrados sem habilitação porque, de acordo com informações da Anac, muitos deles foram descobertos mais de uma vez em situação irregular. Ainda assim, o número é considerado alto pela agência.

Checagem posterior

No período de testes, a fiscalização se dá principalmente por meio de um sistema informatizado que checa as informações apresentadas no plano de voo entregue pelo piloto para aprovação nas Salas de Informações Aeronáuticas (AIS, sigla em inglês).

Essa checagem, porém, é feita muitas vezes depois de o voo ter sido realizado, já que a Anac não tem presença de fiscais em todos os aeroportos do país.

A partir de maio, quando o programa entra em operação em definitivo, a Anac diz que irá ampliar a fiscalização para negar as autorizações de voo para aeronaves ou pilotos cujas licenças tenham alguma pendência - medida que já vem sendo adotada apenas nos aeroportos de Recife, Salvador e Fortaleza.

Por enquanto, grande parte das irregularidades constatadas não resultou em autos de infração (primeiro passo para processar e multar os responsáveis pela irregularidade) - apenas 256 foram lavrados.

No caso das decolagens impedidas pelos fiscais da agência, a irregularidade nem sequer pode ser transformada em auto de infração.

De acordo com o gerente-geral de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Anac, Ricardo Senra, por ora o objetivo principal da agência não é multar os infratores, e sim melhorar a segurança de voo. "A ideia é essa: trazer o usuário para a agência para ele se regularizar", disse Senra.

Para ele, o alto número de infrações cometidas deverá reduzir nos próximos meses: "Os tripulantes têm percebido o controle fino, e têm buscado resolver o problema".

Fiscalização falha

A fiscalização é apontada por especialistas do setor como uma das deficiências da Anac, criada em 2006. A grande quantidade de aeroportos públicos (cerca de 700) dificulta a vigilância. Em todo o país, existem 11,5 mil aeronaves cadastradas, 4.423 pilotos em atividade na aviação geral e 6.600 pilotos de helicóptero (dado de setembro do ano passado).

Ao todo, a primeira fase do Decolagem Certa flagrou 17.359 irregularidades. A maior incidência (3.119) foi a de pilotos sem o Certificado de Capacidade Física (CCF), documento que atesta a capacidade física e psicológica para voo.

Fiscalização flagra, por dia, 5 voos de pilotos sem licença

Read More

04 fevereiro 2009



Um Boeing 737-800 da Gol fez um pouso forçado ontem à tarde no Aeroporto Petrônio Portella, em Teresina (PI), após um pássaro entrar em uma das turbinas. De acordo com informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo 1659 decolou às 14h34 de Teresina para Brasília, com 181 passageiros. O Boeing voltou para vistoria técnica, segundo a Gol. O pouso foi tranquilo e ninguém se feriu. Para as 2h45 de hoje estava prevista a partida de um voo extra.

Atingido por ave, Boeing da Gol faz pouso forçado

Read More

Anac ainda não divulgou resultado de audiência pública, mas vem defendendo liberação



Roberta Campassi, de São Paulo

A Azul Linhas Aéreas decidiu não esperar pelos resultados da audiência pública sobre o fim das restrições no Santos Dumont, ocorrida em janeiro, e entrou na Justiça contra a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para tentar operar o quanto antes no aeroporto central do Rio de Janeiro.

Sem fazer alarde, a companhia aérea entrou com um mandado de segurança no dia 26 de janeiro para iniciar voos entre o Santos Dumont e Viracopos, em Campinas (SP), atual base de operações da empresa. Atualmente, o aeroporto carioca está limitado a voos para Congonhas, em São Paulo, e operações de turboélices de até 50 assentos, devido à portaria 187 criada em março de 2005 pelo antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), que mais tarde foi substituído pela Anac. A agência vem trabalhando desde o ano passado para eliminar a portaria, mas encontra oposição especialmente por parte do governo do Estado do Rio e de algumas empresas aéreas, como a TAM.

O processo da Azul corre em Brasília, na 16ª Vara do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, sob responsabilidade da juíza Iolete Maria Fialho de Oliveira. O Valor não teve acesso ao processo no TRF. "Entendemos que a legislação nos dá o direito de voar para qualquer aeroporto e decidimos levar a questão ao Judiciário", explica Renato Covello, diretor jurídico da companhia aérea.

O executivo faz referência à lei de criação da Anac (11.182/2005), que estabelece que as companhias aéreas são livres para explorar quaisquer linhas, desde que os limites de capacidade e segurança dos aeroportos sejam obedecidos. Segundo argumentação da Anac, o tipo de restrição imposto pela portaria 187 "não está associado à capacidade operacional" ou "ao atendimento de normas de serviço adequado". O objetivo da portaria era estimular a transferência de voos para o Galeão, até então ocioso. Restrições operacionais também foram impostas no aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte, para fomentar o uso de Confins.

A Azul ainda aguarda o pronunciamento da juíza sobre o mandado de segurança. Até o fechamento desta edição, a Anac não soube informar se havia recebido a intimação relativa ao processo. Só depois de ouvir as duas partes é que a juíza poderá decidir sobre o pedido da empresa. A Azul, do empresário americano David Neeleman, estreou suas operações em 15 de dezembro e hoje tem frota de cinco jatos da Embraer.

A diretoria da Anac vem defendendo a abertura do Santos Dumont desde meados do ano passado, também com o argumento de que as restrições no aeroporto ferem a lei de criação da agência e ainda o deixam subaproveitado. O órgão regulador realizou consulta pública e duas audiências sobre o tema. A primeira das reuniões, em 17 de dezembro, ocorreu em Brasília, mas foi interrompida quando uma liminar obrigou que ela fosse realizada no Rio. A audiência foi retomada no dia 22 de janeiro. Na ocasião, a agência estimou em dois meses o tempo para analisar os resultados e tomar uma decisão.

A liberação do Santos Dumont recebe apoio das empresas aéreas menores como Azul, Webjet e OceanAir. Pela localização central na capital carioca, o aeroporto tem grande capacidade de atrair demanda. Do lado oposto, estão o governo do Estado do Rio e a TAM, líder do mercado aéreo, que argumentam que a reabertura do Santos Dumont vai esvaziar o tráfego doméstico no Galeão, que cresceu nos últimos anos.

Esse esvaziamento poderia ser prejudicial para o governo do Rio justamente num momento em que se discute a privatização de aeroportos, a começar por Galeão e Viracopos. Segundo a TAM, o esvaziamento do maior aeroporto carioca prejudicaria a alimentação dos voos internacionais que saem de lá - a aérea faz voos diretos do Galeão para Buenos Aires, Paris, Miami e Nova York. A Gol, vice-lider do mercado aéreo, informou por meio de sua assessoria que "não é contra nem a favor" da liberação do Santos Dumont.

Azul recorre à Justiça para usar o aeroporto Santos Dumont

Read More

03 fevereiro 2009



O primeiro avião, que veio do Rio de Janeiro, pousou com 15 minutos de atraso. A partir de agora, o Aeroporto de Campos vai operar com quatro voos diários.

Aeroporto de Campos volta a receber aviões

Read More

02 fevereiro 2009






A Japan Airlines começou a utilizar comercialmente os jatos Embraer 170, de fabricação brasileira, em voos domésticos no Japão. Segundo a agência de notícias Kyodo, o primeiro vôo saiu ontem (1º) de Nagoya (Aichi), com destino a Matsuyama (Ehime). Além dessa rota, a JAL também pretende utilizar o Embraer 170 em voos ligando Nagoya a Fukuoka, Fukuoka a Matsuyama e Fukuoka a Shizuoka, onde será inaugurado em junho um novo aeroporto.

A Embraer firmou um contrato com seu segundo cliente japonês, a Suzuyo & Co. Ltd., para entregar dois E-Jets EMBRAER 170 com capacidade para 76 passageiros. “Estamos bastante entusiasmados com este segundo pedido vindo do Japão, na medida que registramos avanços significativos na região da Ásia-Pacífico”, disse Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial, em comunicado à imprensa.

O EMBRAER 170 foi selecionado para formar a frota inicial da empresa aérea da Suzuyo, quando o novo Aeroporto de Monte Fuji Shizuoka, na região central do Japão, abrir em 2009. O valor do contrato, se o direito de compra for exercido, poderá totalizar até US$ 87 milhões, a preço de lista, baseado nas condições econômicas de janeiro de 2007. O início das entregas deve ocorrer no primeiro trimestre de 2009.

“O negócio da aviação é um segmento totalmente novo para a Suzuyo. Contudo, assumimos o desafio de erguer um modelo de negócios inovador, a fim de criar sonhos e ânimo para viagens aéreas, junto aos nossos clientes”, disse Yohei Suzuki, Presidente & CEO da Suzuyo, segundo o comunicado.

O EMBRAER 170 é o primeiro de quatro integrantes da nova família de E-Jets e entrou em serviço em março de 2004. Com as recentes vendas anunciadas durante o Dubai Air Show, realizado de 11 a 15 de novembro, a família de jatos EMBRAER 170/190 expandiu a base de clientes para 45 companhias aéreas em mais de 30 países e já tem mais de um milhão de horas de vôo.

No total, a JAL adquiriu 10 jatos da Empresa Brasileira de Aeronáutica, com capacidade para 76 passageiros, que começaram a ser entregues em janeiro. São os primeiros aviões de fabricação brasileira a serem utilizados em voos domésticos no Japão. A Embraer é o maior fabricante mundial de jatos com capacidade máxima de 120 passageiros, e um dos principais exportadores brasileiros.

Segundo cliente japonês

Em dezembro do ano passado a Embraer firmou um contrato com seu segundo cliente japonês, a Suzuyo & Co. Ltd., para entregar dois E-Jets EMBRAER 170 com capacidade para 76 passageiros.

O EMBRAER 170 foi selecionado para formar a frota inicial da empresa aérea da Suzuyo, quando o novo Aeroporto de Monte Fuji Shizuoka, na região central do Japão, abrir em 2009. O valor do contrato, se o direito de compra for exercido, poderá totalizar até US$ 87 milhões, a preço de lista, baseado nas condições econômicas de janeiro de 2007. O início das entregas deve ocorrer no primeiro trimestre de 2009.

E-170: Primeiro jato brasileiro a voar no Japão

Read More

18 janeiro 2009



A guarda costeira americana divulgou hoje as imagens do pouso forçado do avião da US Airways em Nova York, há dois dias. Os investigadores estão em busca de dados que expliquem o acidente.

EUA: veja imagens do pouso de emergência no Rio Hudson

Read More



Chelsey Sullenberg, de 57 anos, se tornou o novo herói dos EUA. Ele foi o responsável forçado, em pleno rio Hudson, em Nova York. A manobra salvou a vida de 155 vidas.

Piloto que impediu tragédia aérea nos EUA vira herói

Read More

11 janeiro 2009


A formalização e sistematização dos procedimentos SAR das duas forças também vão ao encontro de uma série de ações tomadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo com vistas à preparação para a Auditoria da OACI de 2009, adequando-se às normatizações e conformidades requeridas. Para o chefe da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR), Major Silvio, o acordo confere segurança aos profissionais que trabalham diariamente na coordenação das Operações SAR e é o primeiro passo para uma integração ainda maior dos sistemas. “A partir deste acordo, esperamos que os órgãos regionais passem a se comunicar mais, a se conhecer melhor (…) com isso, técnicas e conhecimentos serão trocados e todos os profissionais crescerão o que contribui diretamente para o salvamento de mais vidas”, diz o major.

O Acordo Operacional mobiliza o trabalho desenvolvido diariamente pelos Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (RCC), pelo Centro de Controle de Missão Brasileiro COSPAS-SARSAT - subordinados ao DECEA - e pelos Centros de Coordenação de Salvamento Marítimo – subordinados as SALVAMAR BRASIL.

FAB e Marinha têm acordo operacional para busca e salvamento desde o dia 1º

Read More

08 janeiro 2009

Em Valença, no estado do Rio de Janeiro, foram encontrados os destroços do avião que estava desaparecido desde o dia 30 de janeiro. Os corpos de um empresário e de sua família também foram vistos.


Destroços de avião desaparecido há uma semana são localizados

Read More

A polícia começou a ouvir os funcionários da fazenda que prestaram socorro às vítimas no interior paulista. Câmeras de segurança mostram o momento do acidente. O helicóptero vinha de Paraty.


Polícia investiga acidente com helicóptero em Itupeva

Read More

Uma companhia aérea americana realizou nesta quarta-feira o primeiro vôo teste de um jato abastecido em parte com um biocombustível a base de algas.

O vôo de 90 minutos do Boeing 737-800 da Continental Airlines foi melhor do que o esperado, segundo um porta-voz da companhia.

Um dos motores levava uma mistura com metade de combustível normal para aviões e metade de biocombustível.

O Boeing 737-800 saiu do Aeroporto Intercontinental Bush, em Houston, completou um trajeto pelo Golfo do México, e os pilotos fizeram uma série de testes a uma altitude de 11,6 quilômetros.

"O desempenho do avião foi perfeito. Não ocorreram problemas", disse o piloto de testes Rich Jankowski ao jornal Houston Chronicle.

Este foi o primeiro vôo de uma companhia dos Estados Unidos a usar um combustível alternativo e o primeiro do mundo a usar uma aeronave comercial com dois motores (em vez de uma com quatro motores) para testar uma mistura de biocombustível.

O vôo desta quarta-feira é o último de uma série de vôos de demonstração da indústria de aviação, que espera usar biocombustíveis em seus vôos dentro de cinco anos.

Sem modificações

O diretor executivo da Continental Airlines, Larry Kellner, afirmou que com o biocombustível utilizado não foi necessária nenhuma modificação na aeronave ou em seus motores.

O combustível também atenderia e até superaria as especificações necessárias para os combustíveis de jatos.

"O desafio será produzir (o biocombustível) de uma forma eficiente nas quantidades que necessitamos", afirmou Kellner.

O biocombustível usado no vôo teste foi uma mistura de dois tipos de óleos - de algas e da jatrofa, uma planta que pode crescer em solos mais pobres.

A alga é vista por muitos como um combustível mais importante para o futuro, pois não compete com lavouras de alimentos pelas melhores terras e produz 30 vezes mais combustível do que as lavouras tradicionais de vegetais usados em biocombustíveis.

Apesar de as companhias aéreas melhorarem a eficiência de seus aviões em relação ao combustível, nas últimas três décadas um crescente número de aeronaves fazendo mais viagens gerou o aumento das emissões de gases de efeito estufa no setor.

O resultado é que a indústria de aviação está disposta a adotar os benefícios ambientais que os biocombustíveis podem oferecer.

Em fevereiro de 2008, por exemplo, um avião 747 da Virgin realizou um vôo de Londres a Amsterdã usando combustível feito com uma mistura de óleo de coco e babaçu.

Avião faz 1º vôo com biocombustível de algas nos EUA

Read More

18 dezembro 2008



Sydney (Austrália), 18 dez (EFE).- Duas pessoas morreram nesta quinta-feira quando o pequeno avião no qual viajavam colidiu com outro aparelho no ar e depois caiu, informou a Polícia de Nova Gales do Sul, estado do qual Sydney é capital.

Um dos dois aviões caiu no pátio de uma casa em um bairro de Sydney, mas não deixou vítimas entre os moradores do local.

Um porta-voz do serviço de ambulâncias disse à agência local "AAP" que o avião pegou fogo e seus dois passageiros morreram.

O outro aparelho, que também levava duas pessoas, conseguiu realizar uma aterrissagem de emergência no aeroporto do bairro de Bankstown, no sudeste de Sydney.

Choque entre dois aviões mata duas pessoas na Austrália

Read More

16 dezembro 2008

Para 2009, serão 270 aviões. Sobre demissões, presidente diz que "futuro a Deus pertence"



Vinicius Segalla

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. A crise financeira internacional fez a Embraer reduzir de 315 para 270 aviões a programação de entregas de aeronaves para 2009. A medida, que foi anunciada em meados de novembro, levou a empresa a cortar encomendas junto a seus fornecedores, que em alguns casos já anunciaram demissões. O presidente da Embraer, Frederico Fleuri Curado, admitiu ontem que a escassez de crédito pode levar os clientes da empresa a terem menos condições de adquirir novas aeronaves. Curado negou informações veiculadas ontem na imprensa de que a empresa estaria preparando uma lista de quatro mil demissões para se ajustar ao novo patamar de demanda. Mas não descartou totalmente a possibilidade de cortes.

- É verdade que nós estamos numa situação de crise, o mundo está em crise, nossa indústria está em crise. Estamos acompanhando isso, e nossa empresa faz o maior esforço para manter a integridade dos empregos. Mas o futuro a Deus pertence - disse Curado. - Não há notícia de demissões, mas precisamos manter uma visão de franqueza e realidade de que ela (a crise) vai nos afetar de alguma maneira.

Empresas fornecedoras já fazem corte de pessoal

O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Luis Carlos Prates, disse ontem que, em reunião com a direção da Embraer, na terça-feira, a empresa foi evasiva em relação ao risco de demissões:

- Eles (a diretoria) nos disseram que havia necessidade de reestruturar custos em virtude da queda da demanda. Então, pedimos que eles assinassem um documento garantindo a manutenção dos empregos. Eles se recusaram prontamente.

Alguns fornecedores da Embraer, entretanto, já iniciaram os "ajustes". Na semana passada, a Graúna Aerospace, fornecedora de peças de precisão, demitiu 46 funcionários, quase 10% de seus 500 empregados.

Na Avionics Services, que fornece 64 itens eletroeletrônicos, a queda dos pedidos da Embraer chega a 40%. Antônio José Rodrigues dos Santos, sócio-proprietário da Avionics, disse que, pelos seus cálculos, o estoque de algumas peças suas que a Embraer mantém seria suficiente até fevereiro.

- Achamos estranho quando não chegou nenhum pedido no começo deste mês. Ligamos e nos disseram que houve uma redução nas encomendas de aeronaves, e que, diante disso, o estoque seria suficiente até o meio do ano - contou.

Na Mirage, que produz peças para trem de pouso e asa de aeronaves, a queda nos pedidos da Embraer foi de 10% a 15%. Segundo o gerente comercial e de Engenharia da empresa, José Cristaldo, a redução teria sido maior se não tivesse havido um trabalho comercial intenso por parte da Mirage, que obtém da Embraer 40% do seu faturamento.

- A Embraer teve uma queda grande nos pedidos de aeronaves tipo E-Jet. Quem fornece só para esses modelos está entregando até 40% menos. Nós, percebendo esse movimento, trabalhamos para passar a fornecer para outros modelos, e conseguimos - explica ele, que agora entrega peças também para os modelos Phenon, a nova família de jatos executivos da Embraer.

Com crise, Embraer reduz ritmo de produção

Read More



Uma decisão que pode acelerar a crise na indústria aeronáutica mundial foi dada pelo governo chinês às companhias daquele país nesta semana: cancelar as encomendas ou adiar o recebimento de aeronaves previstas para 2009.

Se as companhias seguirem a determinação do governo chinês as empresas Airbus, Boeing e Embraer podem ter significativa redução de entregas em 2009. Após o 11 de Setembro as companhias aéreas chinesas encomendaram centenas de aviões superando em muito os cancelamentos de outros países.

Sem esse mercado as empresas Airbus, Boeing e Embraer podem ser obrigadas a reduzir o ritmo de produção já pressionado pelos cancelamentos e adiamento de encomendas.

A decisão do governo chinês segue-se a uma brusca queda no tráfico de passageiros após os Jogos Olímpicos realizados em Beijing. A Civil Aviation Administration of China determinou que as companhias aéreas tomassem urgentes ações, tais como: não renovar as operações de leasing que estão encerrando, tirar de serviço ou vender aviões mais antigos e convertê-los em cargueiros. O governo também proibiu a formação de novas companhias e afirmou que reduzirá as taxas que as companhias têm de pagar.

Ao redor do mundo os elevados preços do combustível e após a queda no fluxo de passageiros afetara pesadamente as companhias aéreas. Até empresas com boa capacidade financeira como as Air France-KLM SA e a Qantas Airways Ltd. da Austrália, não estão exercendo as opções de compra e cancelando os acordos de leasing. Empresas com capacidade financeira mais abalada como várias na Índia, estão renegociando com a Airbus e a Boeing para re-escalonar ou encerrar as entregas já planejadas.

Centenas de aviões foram retirados de serviço, inicialmente por serem modelos mais antigos e consumirem mais combustível, e após pela queda da demanda de passageiros.

Para a IATA nós próximos 18 meses, as companhias aéreas procurarão reduzir a capacidade de assentos oferecida. Houve uma enorme contração da demanda após as encomendas terem sido realizadas.

Em matéria para o Wall Street Journal tanto Boeing como Airbus declinaram comentar o assunto. O presidente da EMBRAER, Frederico Fleuri Curado, em declaração à imprensa negou demissões, mas saiu com um lacônico "o futuro a Deus pertence". Pode ser difícil ou impossível para as empresas chinesas cancelar a maioria das entregas previstas para o próximo ano. Em especial para os primeiros três a quatro meses do ano, cujos aviões já estão em processo de montagem nas linhas de produção.

As entregas para a China pela Boeing, foram 19 de um total de 338 entregas até o fim de Novembro.

A China Southern Airlines a maior empresa aérea da China pelo tamanho da frota recebeu uma ajuda de U$ 439 milhões no mês de Novembro. Outras empresas também pleitearam o mesmo benefício. Também o governo informou que reduzirá as taxas incidentes às operações das companhias. Nos anos mais recentes a Airbus trabalhou duro para quebrar o verdadeiro monopólio que a americana Boeing tinha no mercado chinês. Até uma fábrica para montagem do modelo A320, em Tianjin foi implementada e inaugurada. Em retorno o fabricante europeu obteve grandes encomendas da China e espera obter mais contratos. A planta de Tianjin iniciou as atividade em Setembro e está iniciando de forma lenta a produção dos aviões da família A320.

Até o momento as companhias chinesas representaram 69 dos 437 aviões Airbus entregues até 30 Novembro de acordo com o site da empresa.

Do total as empresas chinesas representam cerca de 11% do 3.705 aviões que estão na carteira de encomendas até o final de Novembro.

De acordo com a Boeing, as comnpanhias chinesas têm encomendas de 210 aviões sendo a maioria de um corredo (single-aisle) B737. As companhias chinesas encomendaram 42 aviões dos cerca de 900 do futuro Boeing 787 Dreamliner.

A Embraer tem cerca de como o maior cliente a Hainan que encomendou 50 ERJ145, dos quais 10 já foram entregues até Setembro e mais 50 E-Jet 170-190 dos quais só seis foram entregues. A empresa Ku Peng tem 5 encomendas das quais 1 já foi entregue.

Estas encomendas foram assinadas em 2006 e serviriam para viabilizar a fábrica da Embraer na China,que produz o modelo ERJ145.

Governo Chinês Manda Companhias Aéreas Cancelarem Encomendas ou Adiar Recebimento de Aeronaves Novas

Read More

Header Ads

Copyright © Aeronauta | Designed With By Blogger Templates
Scroll To Top