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21 dezembro 2017

Negociação foi confirmada pelas empresas; segundo elas, detalhes do acordo estão em discussão e não há garantia de que eventual operação será fechada; ações da Embraer dispararam


Por Marina Gazzoni e Helton Simões Gomes | G1

As fabricantes de aeronaves Embraer e Boeing estão negociando uma fusão. A informação foi divulgada pelo jornal americano "Wall Street Journal" no ínicio da tarde desta quinta-feira (21) e confirmada por volta de 17h pelas duas empresas.

Embraer lança maior jato comercial do Brasil, o E195-E2 (Foto: Poliana Casemiro)
Embraer lança maior jato comercial do Brasil, o E195-E2 (Foto: Poliana Casemiro)

As ações da empresa chegaram a disparar cerca de 40% durante o dia. Fecharam em alta de 22,5%, a R$ 20,20. Em um dia, o valor de mercado da empresa subiu R$ 2,7 bilhões, para R$ 14,8 bilhões, segundo cálculo da provedora de serviços financeiros Economatica.

A união entre as empresas pode criar uma gigante global de aviação, com forte atuação nos segmentos de longa distância e na aviação regional, e capaz de fazer frente a uma união similar entre as concorrentes Airbus e Bombardier.

"Boeing e Embraer confirmaram hoje que as duas companhias encontram-se em tratativas em relação a uma potencial combinação de seus negócios, em bases que ainda estão sendo discutidas. Não há garantia de que qualquer transação resultará dessas discussões. Boeing e Embraer não pretendem fazer comentários adicionais sobre essas discussões", informaram Boeing e Embraer em comunicado conjunto.

De acordo com o jornal americano, as empresas aguardam a posição do governo brasileiro sobre o negócio. A União tem uma ação de classe especial, chamada de "golden share", que dá poder de veto em decisões estratégicas da Embraer. Isso ocorre porque a empresa nasceu como estatal e foi privatizada nos anos 90.

Em comunicado, Embraer e Boeing esclareceram que, se fecharem acordo de fusão, ele ainda precisará do aval de autoridades brasileiras e americanas.

"Qualquer transação estará sujeita à aprovação do governo brasileiro e dos órgãos reguladores, dos conselhos de administração das duas companhias e dos acionistas da Embraer", disseram as empresas. Procurado, o Ministério do Planejamento disse que não vai comentar a questão.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou a Embraer por ter divulgado um fato relevante durante o pregão. A empresa explicou que a "oscilação rápida e significativa da cotação da ação" foi o que "tornou imperativa imediata".

Em nota, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região informou que repudia a possibilidade de compra da empresa pela Boeing. "A Embraer é estratégica para o país e não pode ser vendida para capital estrangeiro."

O sindicato pede que o governo faça uso de seu poder de veto e impeça o negócio. Em setembro deste ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, consultou o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre como o governo poderia se livrar das "golden share" em ex-estatais, como, por exemplo, Embraer e Vale.

Prêmio para acionistas

O acordo envolveria um prêmio alto para os atuais acionistas da Embraer, segundo o Wall Street Journal. Atualmente, a Embraer tem um valor de mercado de cerca de US$ 3,7 bilhões.

Os rumores sobre o negócio fizeram as ações da Embraer dispararem na bolsa de valores de Nova York e de São Paulo nesta quinta-feira (21). As ações chegaram a subir cerca de 40% na bolsa brasileira. Como subiram mais do que 10% no pregão, as ações da Embraer chegaram a ter sua negociação interrompida por 30 minutos.

A Embraer é uma empresa privada, de capital aberto. A maioria dos seus acionistas são donos de ações da empresa negociadas na bolsa de valores de Nova York e de São Paulo. Esses acionistas, que são donos de fatias menores do que 5% da empresa, juntos detêm um total de 64,5% da empresa. O maior acionista individual é o fundo de investimentos americano Brandes, dono de 15% da empresa.

Tendência de consolidação

As supostas discussões entre Boeing e Embraer ocorrem meses após as suas principais concorrentes, a europeia Airbus e a canadense Bombardier, unirem esforços. A Airbus comprou uma participação majoritária na produção do modelo C-Series, uma família de aeronaves de médio alcance, com capacidade de transportar entre 100 e 150 pessoas, concorrente direta dos jatos da Embraer.

A Airbus e a Boeing são as principais fabricantes de aeronaves comerciais para voos de longa distância. Já a Embraer e a Bombardier lideram o mercado de jatos regionais, com aeronaves equipadas para voar distâncias menores.

Boeing e Embraer já são parceiras em diversos projetos. Elas anunciaram neste ano um acordo para venda e suporte técnico do novo cargueiro da Embraer, o KC-390. As duas empresas mantêm um centro de pesquisas conjunto sobre biocombustíveis para aviação em São José dos Campos desde 2015.

Boeing negocia aquisição da Embraer, diz jornal americano

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Pelas regras do mercado, empresas devem evitar a divulgação de fatos relevantes durante o pregão; empresa ganhou R$ 2,7 bilhões em valor de mercado com alta 22,5% nas ações nesta quinta-feira (21).


Por Taís Laporta | G1


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou a fabricante de aeronaves Embraer por ter divulgado um fato relevante na tarde desta quinta-feira (21), antes do fechamento da bolsa, confirmando que a empresa negocia uma fusão com a Boeing.

.Gráfico mostra alta repentina das ações da Embraer após notícia sobre negociações de fusão com a Boeing (Foto: B3/Divulgação)
Gráfico mostra alta repentina das ações da Embraer após notícia sobre negociações de fusão com a Boeing (Foto: B3/Divulgação)

Pelas regras do mercado, as empresas listadas na bolsa devem evitar "sempre que possível" divulgar comunicados (fatos relevantes) durante o horário das negociações, para não influenciar o valor das ações. O fato relevante foi publicado nos sites da B3 e da CVM às 16h42, mas o pregão só foi encerrado às 18h15.

As ações da empresa chegaram a disparar cerca de 40% após a divulgação da notícia. Fecharam em alta de 22,5%, a R$ 20,20. O valor de mercado da empresa subiu R$ 2,7 bilhões, para R$ 14,8 bilhões, segundo cálculo da provedora de serviços financeiros Economatica.

Em resposta à CVM, a Embraer informou que apesar de não costumar divulgar fatos relevantes durante o pregão, "a oscilação rápida e significativa da cotação da ação, seguida da divulgação da notícia em um número relevante de publicações nacionais e internacionais, minutos após a divulgação da notícia originalmente publicada, tornou imperativa a divulgação imediatado fato relevante".

Deste modo, a companhia acrescentou que não foi possível evitar a divulgação dirante de "notícia tão significativa, com o que se buscou atender a determinação do Ofício SAE em questão, no sentido dessa divulgação antecipada".

"No entanto, tratando-se de comunicado que deveria necessariamente ser preparado em conjunto pela Embraer e pela Boeing, de sorte a evitar declarações desencontradas que viriam resultar em desinformação do mercado, fez-se necessário um alinhamento entre as referidas partes à luz da notícia publicada, situadas em países diferentes, razão pela qual a Embraer veio a divulgar o Fato Relevante no menor prazo razoavelmente possível", declarou a Embraer.

União pode criar gigante global


A união entre as empresas pode criar uma gigante global de aviação, com forte atuação nos segmentos de longa distância e na aviação regional, e capaz de fazer frente a uma união similar entre as concorrentes Airbus e Bombardier.

"Boeing e Embraer confirmaram hoje que as duas companhias encontram-se em tratativas em relação a uma potencial combinação de seus negócios, em bases que ainda estão sendo discutidas. Não há garantia de que qualquer transação resultará dessas discussões. Boeing e Embraer não pretendem fazer comentários adicionais sobre essas discussões", informaram Boeing e Embraer em comunicado conjunto mais cedo.

Em comunicado, Embraer e Boeing esclareceram que, se fecharem acordo de fusão, ele ainda precisará do aval de autoridades brasileiras e americanas.

CVM questiona Embraer por confirmar possível fusão antes do fechamento da bolsa

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Segundo agência, melhora da nota pode ser atribuída a avanços da performance operacional da companhia e a sua flexibilidade financeira.


Por G1


A agência de classificação de risco Moody's elevou a nota de crédito da companhia Gol Linhas Aéreas Inteligentes nesta quinta-feira (21), passando de Caa3 para B2. A perspectiva foi revisada para estável.

Notas das agências internacionais de classificação de risco (Foto: Arte G1)
Notas das agências internacionais de classificação de risco (Foto: Arte G1)

Segundo a Moody's, a melhora da nota pode ser atribuída a avanços da performance operacional da companhia e a sua flexibilidade financeira que culminou na emissão bem sucedida de US$ 500 milhões em bônus com vencimento em 2025.

Moody's eleva nota de crédito da Gol

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Grupo Viva Air vai modernizar a frota e acelera a expansão da rede com a família líder de corredor único da Airbus


Luiz Padilha | Defesa Aérea & Naval

São Paulo – Na sequência de um memorando de entendimento assinado no Le Bourget Paris Airshow em junho, a Viva Air, o grupo de companhias aéreas de baixo custo da América Latina de propriedade da Irelandia Aviation, assinou com a Airbus um acordo de compra para 50 aeronaves A320 Family. Os 35 A320neo e 15 A320ceo serão operados pelas companhias aéreas do grupo VivaColombia e Viva Air Peru. Isso permitirá que os dois operadores 100% Airbus modernizem suas frotas e capturem oportunidades de crescimento em toda a América Latina.




“Esta encomenda reflete o nosso compromisso de longo prazo com nossos clientes, diminuindo ainda mais os possibilitados pelos benefícios dessa nova frota”, disse William Shaw, CEO e fundador da VivaColombia, uma empresa da Viva Air. “Estamos entusiasmados em continuar expandindo nosso bem-sucedido modelo de baixo custo e acelerar nosso crescimento por toda América Latina tornando a experiência de voar mais acessível e econômica para os nossos clientes”, comenta.

“A Airbus tem o prazer de desempenhar um papel importante no suporte à Viva Air em sua emocionante jornada de desenvolvimento do modelo de baixo custo em toda a América Latina.”, disse John Leahy, Diretor de Operações e Clientes da Airbus. “Com sua cabine de passageiros excepcionalmente confortável, baixos custos operacionais e excelente eficiência de combustível, as Famílias A320 e A320neo são as melhores linhas de produtos para complementar os objetivos de expansão da Viva Air”, menciona.

A relação da Airbus com a VivaColombia começou em 2012, quando a companhia aérea começou a operar com aeronaves A320. A VivaColombia, com sede em Medellín, é um operador 100% Airbus desde então e, hoje, opera 11 A320s. A Viva Air lançou recentemente o Viva Air Peru, a companhia aérea irmã da VivaColombia, com sede em Lima. A Viva Air Peru atualmente opera três aeronaves A320.

Viva Air é um grupo sediado no Panamá criado pela Irelandia Aviation e liderado por Declan Ryan. A Irelandia desenvolveu com sucesso seis operadores de baixo custo em todo o mundo, a saber, Allegiant, Ryanair, Tigerair, VivaAerobus, VivaColombia e, mais recentemente, Viva Air Peru. Juntas, as aéreas têm uma frota de mais de 420 aviões e já transportaram mais de um bilhão de passageiros.

A família A320 é a linha de produtos do corredor único mais vendida do mundo. Até o momento, a família recebeu mais de 13 mil encomendas e mais de 7.600 aeronaves foram entregues para cerca de 400 clientes e operadores em todo o mundo.

A família A320neo incorpora as tecnologias mais recentes como os motores de última geração e Sharklets, dispositivos aerodinâmicos de ponta de asa, que juntos proporcionam pelo menos 15% de economia de combustível na entrega e 20% até 2020. Com mais de 5.200 pedidos recebidos de 95 clientes desde o seu lançamento em 2010, a Família A320neo já capturou cerca de 60% do mercado.

Com mais de mil aeronaves vendidas e uma carteira de mais de 400, mais de 650 aeronaves Airbus estão em operação em toda a América Latina e Caribe. Desde 1990, a Airbus assegurou mais de 60% das encomendas líquidas da região e, nos últimos 10 anos, a Airbus triplicou sua frota em serviço.


Viva Air finaliza a encomenda de 50 aeronaves da família A320

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20 dezembro 2017

Comandante do Boeing 777-200 constatou vazamento de combustível ao sobrevoar Curitiba, no PR. Avião viajava de Buenos Aires para Paris.


France Presse


Um avião da Air France com 274 passageiros a bordo, que viajava de Buenos Aires para Paris, fez um pouso de emergência nesta terça-feira (19) no Aeroporto Internacional de Assunção, Paraguai, após registrar um vazamento de combustível.

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Boeing 777 da Air France | Reprodução

O comandante do aparelho, um Boeing 777-200, declarou a emergência após constatar a perda de combustível ao sobrevoar a região de Curitiba, no Paran, informou Luis Aguirre, porta-voz da Direção Nacional de Aeronáutica Civil.

O avião pousou sem problemas no aeroporto da capital paraguaia, e os passageiros aguardam a chegada de outro aparelho, procedente de Buenos Aires, para prosseguir com a viagem para Paris.

Avião da Air France com 274 a bordo faz pouso de emergência em Assunção

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Legisladores do partido no poder da Malásia criticaram as companhias aéreas do seu país por estas vestirem suas aeromoças com uniformes "demasiado reveladores", informa o New Straits Times.


Sputnik

O parlamento deste país asiático debateu na segunda (18) um projeto de lei sobre a aviação civil mas os deputados se desviaram da questão principal para discutir a "sensualidade" dos uniformes usados pelas tripulações femininas das companhias aéreas da Malásia.


Reprodução Twitter

Os trajes utilizados pelas aeromoças da AirAsia e da Firefly Airlines são muito "reveladores" e podem "excitar" os passageiros, especialmente os jovens, afirmou o legislador Datuk Abdullah Mat Yasim, acrescentando que esta roupa "chamativa" não reflete o fato de o Islã ser a religião oficial da Malásia.

Por sua parte, o deputado Datuk Megat Zulkarnain Omardin instou a AirAsia, a Firefly e a Malindo Air a mudarem os uniformes de suas tripulações. "Minha esposa se preocupa cada vez que viajo sozinho na Malindo ou AirAsia. Isso é um incômodo real para mim", afirmou ele.

Em outra intervenção, Mat Yasim refutou parcialmente o seu colega e disse que os uniformes usados pelas aeromoças da Malindo, apesar de serem "calorosos", são "aceitáveis", em comparação com os de outras companhias aéreas, já que pelo menos cobrem as "zonas sensíveis" do corpo das aeromoças.


Uniformes 'demasiado reveladores' de aeromoças provocam debates acalorados na Malásia

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19 dezembro 2017

Stratolaunch, o maior avião do mundo, foi levado à pista de decolagem para testes. O vídeo com os testes foi postado no Twitter pelo chefe da empresa Stratolaunch e cofundador da Microsoft, Paul Allen.


Sputnik

"Ontem, o Stratolaunch foi levado à linha axial da pista do aeródromo de Mojave e passou com êxito pelos testes de taxiamento", escreveu Allen.


Stratolaunch

A filmagem mostra como o avião se move lentamente na pista aumentando gradualmente a velocidade. A aeronave é acompanhada por carros. Não obstante, o "gigante" não decola.

O avião foi desenvolvido para ser usado como plataforma aérea para lançamento de foguetes portadores. O objetivo é transportar cargas para a órbita terrestre baixa. Primeiro, o avião vai transportar apenas um foguete, mas está previsto aumentar este número para três. O primeiro voo é esperado em 2019.



Maior avião do mundo foi testado na pista de decolagem (VÍDEO)

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Deputados deram aval a acordo internacional que liberou o número de voos entre os dois países. Agora, texto será encaminhado para análise do Senado.


Por Fernanda Calgaro | G1, Brasília


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19) projeto que dá aval a acordo internacional e derruba a atual limitação da oferta de voos entre Brasil e Estados Unidos.


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Câmara dos Deputados

De acordo com dados da Anac, as companhias aéreas brasileiras ofertaram neste ano 59 voos por semana entre Brasil e Estados Unidos. Já as companhias americanas ofereceram 137 voos no mesmo período.

Conhecido como acordo de "céus abertos", o documento foi assinado em 2011, mas depende da aprovação do Congresso Nacional para entrar totalmente em vigor. O acordo trata do transporte de passageiros, bagagem, carga e mala postal.

Acordos semelhantes já existem com outros países, como Chile, Uruguai, Suíça e África do Sul.

Com a aprovação da Câmara, o texto será encaminhado agora para análise dos senadores após o recesso legislativo, que se encerra em fevereiro.

No acordo internacional, Brasil e Estados Unidos se comprometem a autorizar voos charter (aqueles operados por uma companhia aérea que leva carga ou passageiro de outra empresa que fica fora da sua operação regular) sem limitação quanto ao número de operações.

O texto aprovado no plenário da Câmara estabelece ainda que as permissões devem ser concedidas no menor tempo possível, desde que a empresa solicitante também atenda às condições impostas pelas leis e normas do país que vai conceder a autorização.

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, chegou a se reunir nesta terça com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar do assunto.

Câmara dos Deputados derruba limitação da oferta de voos entre Brasil e EUA

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18 dezembro 2017

Neve força maior aeroporto da Alemanha a anular voos nacionais e internacionais. Aeronaves da Delta e da Lufthansa também são afetadas por problema elétrico em Atlanta, nos EUA.


Deutsch Welle

Cerca de 170 voos foram cancelados nesta segunda-feira (18/12) no aeroporto de Frankfurt devido às nevascas ocorridas na madrugada. Várias aeronaves que deveriam aterrissar no maior aeroporto da Alemanha foram desviadas a outras cidades.


Aeoroporto de Frankfurt com neve
Após nevasca na madrugada, máquinas trabalharam até de manhã para remover a neve da pista

Um porta-voz do aeroporto de Frankfurt informou que foram afetados voos nacionais para Berlim, Hamburgo e Munique e também para destinos internacionais, como Viena, Dublin e Varsóvia.

As máquinas para remover a neve e os funcionários do aeroporto trabalhavam ainda esta manhã para limpar duas pistas afetadas pela neve e pelo gelo.

A Fraport, empresa que opera o aeroporto, previu que com a melhora das condições climáticas ao longo do dia a situação se normalizasse em Frankfurt.

Para esta segunda-feira, o Serviço Meteorológico da Alemanha (DWD, na sigla em alemão) previu precipitações vindas do noroeste e se espalhando por todo o país: na Renânia do Norte-Vestfália, no oeste da Alemanha, foram anunciadas chuvas, enquanto deve cair neve mais ao leste e em regiões acima de 400 metros de altitude.

A Fraport indicou também que foram suspensos voos das companhias Delta e Lufthansa procedentes de Atlanta, nos Estados Unidos, devido a um corte de eletricidade no aeroporto americano.

Além de ser o maior da Alemanha, o aeroporto de Frankfurt é o e um dos principais da Europa em número de passageiros, junto aos de Londres e Paris.


Aeroporto de Frankfurt cancela 170 voos após nevasca

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Terminal é o mais movimentado do mundo em tráfego de passageiros.


Por G1


O aeroporto de Atlanta, o mais movimentado no mundo, teve a energia elétrica restabelecida após ficar no escuro por mais de 11 horas no domingo (17) provocando o cancelamento de mais de mil voos nacionais e internacionais nos Estados Unidos.

Passageiro dorme na esteira de bagagens no Aeroporto Internacional de Atlanta, nos Estados Unidos, no domingo (17)  (Foto: Branden Camp/ AP)
Passageiro dorme na esteira de bagagens no Aeroporto Internacional de Atlanta, nos Estados Unidos, no domingo (17) (Foto: Branden Camp/ AP)

Duas das maiores companhias do país, Delta e United, afirmaram que novos cancelamentos estão previstos para esta segunda-feira em decorrência da falta de luz no Hartsfield-Jackson Atlanta, que só teve o funcionamento normalizado às 23h45 no horário local (2h45 em Brasília).

Ao menos três voos tendo o Brasil como partida ou destino foram cancelados, todos da Delta Airlines, de acordo com o site da companhia - um partindo de Atlanta com destino a Guarulhos, um na rota contrária, e outro da cidade americana com destino ao Rio de Janeiro.

A empresa responsável pelo fornecimento de energia ao terminal, a Georgia Power, disse que a falha estava relacionada a um princípio de incêndio em uma instalação subterrânea que danificou subestações de energia ligadas ao aeroporto.

Muitos dos passageiros que tiveram seus voos cancelados tiveram que dormir no próprio terminal ou em hotéis da região, e a cidade abriu um centro de convenções para oferecer abrigo extra. Segundo autoridades do aeroporto, mais de 5.000 refeições foram servidas em ajuda aos passageiros.

Segundo o serviço de monitoramento aéreo FlightAware, mais de 1.170 voos de diferentes companhias aéreas com partida ou destino em Atlanta foram afetados. A Delta, a companhia mais atingida, que tem em Atlanta seu principal centro de operações, afirmou que seus passageiros que ficaram no chão poderão alterar uma vez o itinerário sem custo adicional, seguindo critérios pré-definidos.

Com cerca de 275 mil passageiros por dia, o aeroporto de Atlanta ostenta o título de mais movimentado do mundo no quesito - posição que detém de forma quase ininterrupta desde 1998. Em média, 2.500 voos partem ou pousam no local diariamente.

Aeroporto de Atlanta fica sem luz por quase 11 horas, e mais de mil voos são cancelados

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Ela está internada em observação no CTI: 'Senti uma dor muito forte', lembra. Por sorte, segundo biólogos, jararaca não eliminou veneno. RJ tem 700 acidentes com cobra por ano.


Por Bette Lucchese | RJTV

Uma mulher foi picada por uma cobra jararaca no estacionamento do Aeroporto Santos Dumont, um dos dez maiores do país, no Centro do Rio de Janeiro. Por sorte, segundo biólogos, o réptil não eliminou o veneno.

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Mulher fala sobre picada de cobra no Aeroporto Santos Dumont | Reprodução

O caso aconteceu na noite de domingo (17), quando Ana Karina de Moraes foi com os filhos deixar um parente que viajaria para Salvador, na Bahia. O carro ficou no estacionamento e, na volta, a mãe das crianças sentiu a picada.

“Na hora, eu não prestei atenção exatamente o que era, só senti uma dor muito forte, e tentamos olhar debaixo dos carros pra tentar identificar que bicho foi, mas infelizmente ela [a cobra] já tinha fugido”, conta.

Ana Karina de Moraes foi atingida no calcanhar. Ela tirou uma foto, que mostra onde a presa deixou as marcas.

“Pelo que a gente conseguiu ver nas fotos e pela região que aconteceu, o local no Rio de Janeiro, provavelmente foi uma jararaca que picou”, explicou o biólogo Claudio Machado, do Instituto Vital Brazil.

“Realmente, se trata de uma picada seca, um bote seco. Ela pegou, mas não eliminou o veneno de tal forma que essa mulher se beneficiou do fato de não ter sido envenenada pela cobra”, argumentou o presidente do instituto.

O Instituto Evandro Chagas, da Fiocruz, foi procurado. Os médicos constataram que não havia necessidade de aplicar o soro antiofídico para neutralizar o veneno. Ana Karina de Moraes está internada em observação no CTI do Hospital Casa de Portugal, no Rio Comprido.

Diante da suspeita, médicos recomendam que quem for picado procure um serviço médico de urgência para que se possa fazer o anti-soro, se for o caso. No, os soros contra picadas de animais peçonhentos, como cobras, são produzidos pelo Instituto Vital Brazil.

O biólogo que há 30 anos estuda cobras faz um alerta: “Nessa época que a temperatura está se elevando, época de nascimento desses indivíduos, os filhotes estão nascendo nessa época. Então, a gente pode encontrar uma fêmea parindo até 50 filhotes ao mesmo tempo. Então, a gente tem que tomar muito cuidado porque os animais pequenos, eles estão com praticamente camuflados no ambiente, a pessoa não vê, acaba tocando no animal, pisando e a causando acidente”, diz Claudio Machado.

O Instituto Vital Brazil disse que são registrados, em média, 700 acidentes com cobras no estado do Rio por ano.

Mulher é picada por cobra no estacionamento do Aeroporto Santos Dumont, Rio

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16 dezembro 2017

Governo planeja leiloar mais 13 aeroportos sob controle da estatal. Ao G1, ministro dos Transportes disse que Infraero pode passar a ter controle privado.


Por Fábio Amato e Marcelo Parreira | G1 e TV Globo, Brasília


O governo deve fechar, ainda no primeiro trimestre de 2018, uma proposta para permitir a entrada de capital privado na Infraero, estatal que administra os principais aeroportos públicos no país.

Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, um dos 13 que devem ser leiloados pelo governo em 2018  (Foto: Arquivo G1)
Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, um dos 13 que devem ser leiloados pelo governo em 2018 (Foto: Arquivo G1)

Ao G1, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, falou sobre o estudo que está sendo feito por uma consultoria na Infraero e que vai apontar caminhos para a empresa se tornar "mais eficiente e mais enxuta."

Quintella disse que o governo já teve acesso a parte das conclusões do estudo, que deve ser finalizado neste mês. Segundo ele, o estudo "aponta claramente que nós devemos aproximar a Infraero do setor privado".

De acordo com o ministro, essa "aproximação" poderá ser feita de duas maneiras:

  • abertura pelo governo de capital da Infraero, processo conhecido como IPO (sigla em inglês de Initial Public Offering – oferta pública inicial de ações);
  • venda de parte da estatal a investidores privados.

Se nessa operação o governo vai ou não abrir mão do controle da Infraero, ou seja, permitir a privatização da empresa, ainda não está decidido.

"Preliminarmente, nós achamos que o caminho que deverá ser apontado como mais vantajoso para a empresa e para o sistema seria o de venda de participação. Se majoritário ou minoritário, é uma decisão que vai ser tomada com base no mercado, na vantajosidade para a empresa e para o sistema [rede de aeroportos da Infraero]", disse.

Prejuízo

Em outubro, o governo anunciou a quarta rodada de concessão de aeroportos administrados pela Infraero.

Serão leiloados 13 terminais nesta nova fase: 
  • Maceió (AL), 
  • Bayeux (PB), 
  • Aracaju (SE), 
  • Juazeiro do Norte (CE), 
  • Campina Grande (PB), 
  • Recife (PE), 
  • Várzea Grande (MT), 
  • Rondonópolis (MT), 
  • Sinop (MT), 
  • Alta Floresta (MT), 
  • Barra do Garças (MT), 
  • Vitória (ES) e 
  • Macaé (RJ).

Apesar de incluir, pela primeira vez, aeroportos pequenos e deficitários, a nova rodada também vai tirar da Infraero pelo menos mais dois aeroportos que registram lucro: Recife e Vitória.

Nas três rodadas anteriores, a Infraero já havia perdido alguns de seus aeroportos mais lucrativos, entre eles o de Guarulhos (SP), o maior do país, que foi a leilão na primeira rodada; o do Galeão (RJ), concedido na segunda rodada; e o de Porto Alegre, um dos quatro leiloados pelo governo na terceira rodada, no começo de 2017.

A perda de aeroportos lucrativos levou a uma forte queda nas receitas da empresa. De acordo com um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), essa redução foi de 48% apenas entre 2012 e 2016, ou seja, não inclui o impacto da saída dos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza, leiloados neste ano. No mesmo período, as despesas da Infraero caíram bem menos: 26,1%.

Essa situação vem obrigando o governo a fazer repasses de recursos para que a estatal consiga cumprir seus compromissos.

Apenas em 2016, as transferências somaram R$ 2,3 bilhões. Para complicar, isso ocorre num momento de aperto fiscal, em que as contas públicas vêm registrando rombos bilionários, e de corte nos investimentos e despesas.

Sustentabilidade

Ao final da quarta rodada de concessões, prevista para 2018, vão restar 42 aeroportos sob o controle da Infraero. Desses, apenas 16 são hoje superavitários, ou seja, geram lucro para a empresa. Os outros 26 aeroportos geram prejuízo.

"A União tem aumentado o repasse de recursos para a estatal a cada ano, o que, atrelado aos sucessivos resultados negativos do fluxo de caixa operacional, estabelece uma relação de dependência da empresa para manutenção de suas operações e investimentos para os próximos anos", diz o relatório da CGU sobre a Infraero.

O documento aponta que a situação por que passa a Infraero "gera impacto na sustentabilidade" da empresas para os próximos anos. Além disso, complementa o relatório, não há expectativa, por exemplo, de "elevação significativa de receitas" dos aeroportos deficitários que vão continuar sendo administrados pela estatal.

A CGU destaca ainda que "não há perspectiva, no curto prazo," de "redução relevante" nas despesas da Infraero com funcionários ou de que a empresa venha a receber dividendos pela sua participação nas concessões dos aeroportos de Guarulhos, Brasília, Confins (MG), Galeão e Campinas (SP).
Na entrevista ao G1, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, afirmou que o governo avalia a venda da participação acionária da Infraero nesses aeroportos, com exceção de Campinas, cuja concessão deve ser devolvida ao governo.

Com novas concessões, governo já planeja participação do setor privado na Infraero

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15 dezembro 2017

As autoridades da Rússia e do Egito assinaram nesta sexta-feira documentos, autorizando a retomada de voos entre os dois países, após dois anos de intervalo.


Sputnik

O ministro dos Transportes da Rússia, Maksim Sokolov, e o ministro da Aviação Civil do Egito, Sherif Fathy, assinaram o acordo nesta sexta-feira em Moscou.

Cairo airport
Aeroporto do Cairo, Egito © flickr.com/ captain.orange

"Gostaria de agradecer e de felicitar o meu colega, senhor Fathy, bem como desejar mais avanços e a realização dos nossos planos", disse Sokolov durante a solenidade de assinatura dos documentos.

O tráfego aéreo entre os dois países será retomado em 1 fevereiro de 2018. Segundo o ministro egípcio da Aviação Civil, Moscou e Cairo discutirão a retomada dos voos fretados em abril do ano que vem.

"A rota aérea entre Moscou e Cairo estará aberta no dia 1 de fevereiro", revelou aos jornalistas a autoridade egípcia.

Os voos diretos ente Rússia e Egito estavam suspensos desde novembro de 2015, quando um avião russo caiu na península do Sinai, provocando a morte de todas as 224 pessoas a bordo. O chefe do Serviço Federal de Segurança russa (FSB), Aleksandr Bortnikov, concluiu que a razão da queda foi um atentado terrorista.

Voos entre Rússia e Egito serão retomados após dois anos de intervalo

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O ano de 2017 testemunhou o desaparecimento de várias companhias aéreas europeias. Na briga entre grandes e pequenas, longa e curta distância, o consumidor deve sair ganhando.


Arthur Sullivan
e Timothy Rooks | Deutsch Welle

Um passeio pelo saguão de partidas do antigo aeroporto Berlim-Tempelhof, fechado desde 2008, lembra a natureza constantemente mutável dos céus europeus.


Air Berlin é uma das vítimas das turbulências aeroviárias na Europa
Air Berlin é uma das vítimas das turbulências aeroviárias na Europa

Atrás dos guichês de check-in – assim como o restante do prédio, pouco alterados desde seu fechamento – veem-se as insígnias de companhias aéreas de que um visitante mais jovem provavelmente nunca ouviu falar. A maioria delas não voa mais: foram completamente extintas, rebatizadas ou incorporadas por alguma empresa maior.

O ano de 2017 testemunhou o desaparecimento de diversas linhas aéreas europeias. A austríaca Niki foi a mais recente a pedir falência, como dano colateral no colapso mais amplo da Air Berlin. A italiana Alitalia declarou bancarrota em maio, enquanto a operadora britânica de voos baratos Monarch suspendeu suas atividades em outubro, deixando seus passageiros ilhados em destinações turísticas por todo o mundo.

Abutres sobrevoam quem cai


A aviação é um negócio monumental, envolvendo muito dinheiro, e quando uma companhia aérea entra em falência as competidoras maiores logo começam a sobrevoar o cadáver, na briga por aeronaves, cobiçadas vagas de aterrissagem, operações de solo e outros bens aeroviários preciosos.

Em 2017 a Lufthansa, Ryanair e EasyJet (primeiro, segundo e quinto lugares no ranking das maiores linhas aéreas da Europa, por número de passageiros) estavam preparadas para recolher o espólio de suas concorrentes tombadas.

No entanto, os reguladores anticartel estavam em guarda e, segundo consta, foram suas objeções que frustraram o acordo Lufthansa-Niki. E poderão propiciar uma decisão surpreendente no contexto da incorporação parcial da Air Berlin pela Lufthansa, na penúltima semana de dezembro.

As altas ambições da irlandesa Ryanair foram arruinadas por problemas mais domésticos: questões de pessoal acarretaram centenas de cancelamentos em dezembro, e em 20 de dezembro a companhia está ameaçada por uma greve de pilotos. De resto, são intensas a rivalidade e desconfiança entre ela e a número um europeia, a Lufthansa.

"Seleção natural"


O especialista em aviação internacional Andreas Spaeth atribui toda essa turbulência a uma mais do que oportuna consolidação do setor aeroviário da Europa. Ele acredita que grande parte das companhias aéreas que atualmente estão se retirando de campo o teriam feito muito antes, se não fosse o respaldo de seus respectivos governos ou de empresas maiores.

"Sempre esteve claro que eram players demais no mercado, e que havia a necessidade de consolidação. Então, de certo modo, não é surpreendente isso estar acontecendo", comenta.

Spaeth cita os exemplos da Alitalia, mantida à tona pelo Estado italiano por vários anos, apesar do desempenho fraco; e da Air Berlin, abalada desde que a Etihad Airways, dos Emirados Árabes Unidos, suspendeu suas injeções de capital. Para o especialista, a permanência dessas firmas no mercado era pouco realista: "Não se deixava que elas morressem, e isso não é bom."

O setor de aviação europeu já é tradicionalmente mais fragmentado do que outros mercados globais. Mas a concorrência no segmento dos voos de curta distância se intensificou com a baixa dos preços de combustível e a influência crescente das operadoras de voos baratos.

Ainda em 2002, essas linhas aéreas respondiam por apenas 9% do mercado da Europa. Em 2017, sua participação é de 43%, segundo cifras da provedora global de informações digitais sobre tráfego aéreo OAG.

Céus fragmentados


Tais desdobramentos aumentaram a pressão sobre companhias aéreas que já estavam em dificuldades. E com gigantes dos voos baratos como a Ryanair, a EasyJet e a subsidiária da Lufthansa Eurowings lutando pela dominância nos voos breves, é inevitável que algumas empresas tenham e vão continuar despencando.

Entretanto, o caminho é longo até os céus europeus estarem tão consolidados quanto os dos Estados Unidos. Segundo a OAG, as seis maiores companhias da Europa Ocidental ainda são responsáveis por apenas 43% do mercado total, contra os 90% que as seis principais linhas americanas detêm nos voos transatlânticos.

Seria lógico esperar que a consolidação venha a representar preços mais altos para os clientes, mas Spaeth não crê que isso vá ocorrer: ele prevê que a competição no mercado europeu de voos curtos seguirá intensa, e enfatiza o influxo crescente no setor de companhias como a Norwegian Airlines, a Eurowings e a espanhola Level, pertencente ao International Airlines Group (IAG).

"A questão central era se as grandes empresas tradicionais iam ser capazes de proteger seus mercados centrais, de longa distância. Mas agora se vê que não conseguirão: há nova concorrência mesmo nesses mercados, até então lucrativos, e os voos de longa distância baratos estão realmente se tornando coisa do dia a dia."

Acordos à vista

Segundo Spaeth, outra dimensão importante é a crescente "segmentação" do setor, ou seja, a separação entre os grupos que oferecem serviços de longa e de curta distância.

Companhias como a Lufthansa e a British Airways se concentram cada vez mais nas rotas longas. O especialista em aviação considera possível que, mesmo diante das tensões atuais, no futuro linhas de curta distância possam fechar acordos com as empresas tradicionais, para transportar os passageiros até os pontos de conexões para longa distância.

"Isso seria impensável, mesmo cinco anos atrás, mas agora a Lufthansa está tendo conversas oficiais com a Ryanair e a EasyJet. Essas grandes linhas de voos baratos, com uma rede europeia muito ampla, talvez passem a cumprir a função de 'alimentadoras', essencial para levar os passageiros até seus voos de longa distância."

A conclusão é que, embora no curto prazo seja provável que a turbulência na aviação europeia vá continuar, céus mais serenos não estão tão distantes assim.

Aviação comercial europeia em tempos de mutação

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13 dezembro 2017

Família decolou de distrito em Colniza em direção à Juara, no sábado (9). FAB procurava pelas vítimas desde domingo (10) em uma região de mata fechada.


Por Denise Soares e Pollyana Araújo | G1 MT

Os corpos da família que estava desaparecida desde sábado (9), depois de decolar em uma aeronave de Colniza com destino a Juara (1.065 e 690 km de Cuiabá, respectivamente), foram encontrados pela Força Aérea Brasileira (FAB) na manhã desta quarta-feira (13) em uma área de mata na região de Juruena (893 km de Cuiabá).

O piloto Leandro Ferreira Pascoal, a mulher e o filho estavam na aeronave que desapareceu (Foto: Facebook/Reprodução)
O piloto Leandro Ferreira Pascoal, a mulher e o filho estavam na aeronave que desapareceu (Foto: Facebook/Reprodução)

Em nota, a FAB disse que os corpos foram achados por volta das 10h30 (horário de Brasília), depois que os militares percorreram um trajeto de mata fechada. A equipe de resgate chegou aos destroços e encontrou sem vida o piloto Leandro Ferreira Pascoal, de 28 anos, a mulher dele, Francieli Reseto Pascoal, e o filho do casal, Felipe Pascoal, de 1 ano e 7 meses.

A assessoria do Corpo de Bombeiros informou que um grupo de militares está na base de Juína (737 km de Cuiabá) e deve ir a Juruena para ajudar no resgate dos corpos.

"O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informa que na manhã desta quarta-feira (13), por volta das 10h30 (HBV) e após percorrer trajeto de mata fechada, as equipes de resgate da FAB chegaram aos destroços da aeronave PU-MMT, acidentada no estado do Mato Grosso no último sábado (9). Infelizmente, todos os três ocupantes – um homem, uma mulher e uma criança – foram encontrados sem vida. No momento, os militares da FAB trabalham no resgate das vítimas", diz a íntegra da nota divulgada pela FAB.

Desaparecimento

Leandro fez o último contato às 10h30 (horário de Mato Grosso) de sábado. Ele disse à família que estava sobrevoando Juruena e estava a 40 minutos de Juara. No contato, ele pediu que os parentes esperassem por eles no aeroporto de Juara. Conforme a família, Leandro tinha o costume de fazer esse trajeto havia quatro anos.

FAB encntrou destroços da aeronave, de prefixo PU-MMT, na terça-feira (12) (Foto: TVCA)
FAB encntrou destroços da aeronave, de prefixo PU-MMT, na terça-feira (12) (Foto: TVCA)

As buscas pela FAB começaram no dia seguinte ao desaparecimento da aeronave. Dois aviões sobrevoaram a área de mata fechada até que os destroços foram encontrados na terça. Nesta quarta, os militares desceram e fizeram as buscas por terra.

Família é encontrada morta junto com destroços de avião que caiu em mata de MT, diz FAB

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12 dezembro 2017

No início deste mês, a Embraer realizou um teste para determinar a Vmu da aeronave – velocidade de decolagem mínima. Vmu é a velocidade mínima na qual o E2 pode decolar com segurança.


Poder Aéreo

Este teste sujeita o E2 ao seu máximo ângulo de ataque seguro antes de alcançar o ar. A cauda do E2 entra em contato com a pista e a velocidade do ar é medida exatamente enquanto ele decola.


Resultado de imagem para e-190 e2
Embraer E-190 E2

A Vmu ajuda a determinar as velocidades críticas de decolagem (V1, Vr, V2) e a distância de decolagem. A aeronave de teste demonstrou características de maneabilidade excepcionais em AOAs altos e é extremamente controlável, mesmo em baixas velocidades.



Vídeo: Vmu tail strike test do E190-E2

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13 novembro 2017

Equipamento fechou aeroporto de Congonhas no domingo e causou atraso e cancelamento de voos; especialista defende instalação de transponder nos drones.


Por Tahiane Stochero e Márcio Pinho | G1 SP

Os radares dos aeroportos brasileiros não conseguem detectar o uso de drones nas imediações das pistas e nas rotas dos aviões, segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica. No domingo (13), um drone fechou o aeroporto de Congonhas por duas horas, causando lotação e dezenas de voos atrasados. O equipamento não tripulado foi avistado por dois pilotos de aviões.

Veja as novas regras de drones no Brasil (Foto: Arte G1)
Veja as novas regras de drones no Brasil (Foto: Arte G1)

Segundo o coronel da Aeronáutica Jorge Vargas, que atua na área de veículos aéreos não tripulados (vants) no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), os radares não conseguem detectar drones porque os pequenos equipamentos não possuem nenhum tipo de equipamento de identificação de envio de sinais, como o transponder, presente em aviões.

"Nenhum tipo de radar pega aquele drone, porque ele não tem nenhum tipo de equipamento. Por isso é que ele deve ser usado em espaços aéreos segregados. As regras do Decea existem desde 2009, proibindo o uso de drones próximos a aeroportos", afirmou o coronel ao G1. As regras da Aeronáutica dizem que drones devem ser usados a uma distância de 9 quilômetros de aeroportos.

O drone avistado pelos pilotos é um quadricóptero de pequeno porte. Ele estava no eixo de aproximação da cabeceira da pista 35, que é a pista principal de Congonhas. O drone foi percebido porque tinha luzes em sua estrutura. Ele sobrevoou o local por 30 minutos. Segundo o oficial da Aeronáutica, o drone estava "no rota de aproximação do aeroporto", bem em cima do aeroporto.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso e já tem informações sobre quem estava operando o drone, segundo o coronel Jorge Vargas. O proprietário e o operador da aeronave não tripulada podem responder pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, que prevê pena de 2 a 5 anos. Caso tivesse ocorrido algum acidente, a pena seria de pelo menos 12 anos de prisão.

Novas regras

O comandante Decio Correa, presidente do Fórum Brasileiro para o Desenvolvimento da Aviação Civil, afirma que drones pequenos e leves, feitos principalmente de plástico, não são detectáveis pelos radares dos aeroportos e tampouco pelo equipamento anticolisão presente nos aviões, o TCAS.

Segundo ele, o problema não acontece só no Brasil. Nos Estados Unidos, com a popularização dos drones, já há uma discussão no sentido de obrigar a indústria fabricante de drones a instalar aparelhos que emitam sinais.

“O que é preciso é que os drones passam a laver um tipo de equipamento que possa ser identificado pelo serviço de radar e pelo serviço de TCAs que nós temos a bordo das aeronaves. Sem isso, não vamos chegar a lugar nenhum”.

Ele afirma que, sem essa obrigatoriedade, as regulamentações já feitas em relação aos drones acabam tendo a mesma ineficácia que uma regulamentação de “balões perto de aeroportos”.

Em julho, o estado de São Paulo tinha cerca de 4.500 drones registrados e agora são 8.600, um crescimento de 91%. No país, há mais de 24 mil drones cadastrados.

Regras

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou em maio o regulamento para o uso de drones. Segundo o órgão, quem for flagrado usando drones em desacordo com as normas pode responder a processo administrativo, civil e penal.

No caso deste domingo, o operador pode ser preso quando localizado. Uma das normas prevê detenção em casos em que o equipamento coloca embarcações ou aeronaves em perigo, ou que traz risco direto à vida ou à saúde de outras pessoas.

Uma regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina que deve ser respeitada a distância de 30 metros em relação a pessoas que não têm relação com o voo do drone. A pena é de até 1 ano de prisão para quem desrespeitar a regra.

Ainda segundo a legislação, drones com mais de 25 kg precisam de registro obrigatório. A pena para quem coloca em risco a navegação de aviões é de até 5 anos.

Atrasos

A presença do drone fez 34 voos serem cancelados e desviados para outros aeroportos, provocando lotação no terminal e fechamento de Congonhas por duas horas. O drone desviou pousos, cancelou voos e atrapalhou conexões de centenas de passageiros. O problema afetou o funcionamento do terminal entre as 20h15 e as 22h40.

Nesta segunda, o aeroporto tinha 18 voos atrasados e 2 cancelados até as 10h.

Radares de aeroportos não detectam drones, segundo Aeronáutica

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Drone desviou pousos, cancelou voos e atrapalhou conexões de centenas de passageiros na noite deste domingo (12).


Por Bom Dia SP

O aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, estava com saguão lotado de passageiros na manhã desta segunda (13). O movimento atípico é reflexo do fechamento do terminal por mais de duas horas na noite de domingo (12) após um drone sobrevoar o local e afetar os voos.

Filas no saguão de Congonhas após drone causar cancelamento de voos (Foto: Reprodução/GloboNews)
Filas no saguão de Congonhas após drone causar cancelamento de voos (Foto: Reprodução/GloboNews)

O drone desviou pousos, cancelou voos e atrapalhou conexões de centenas de passageiros. O problema afetou o funcionamento do terminal entre as 20h15 e as 22h40.

Grande parte dos passageiros que faziam check in nesta manhã estava hospedado em hotéis da região após o cancelamento dos voos.

“O voo era para ser 21h40, fomos informados 23h. Pagaram apenas o voo, o hotel tivemos que pagar”, disse o gerente comercial Bianco Fattori.

O empresário Edegar Coelho também foi prejudicado pela fechamento do terminal aéreo. “Não recebemos informações, tudo desencontrado”

A Infraero disse que acionou a Polícia Militar para tentar localizar a aeronave remotamente pilotada e quem a controlava. A PM usou o helicóptero Águia e a Polícia Federal (PF) tentou localizá-lo pelo chão, segundo a Força Aérea Brasileira, sem sucesso.

Devido ao fechamento temporário, o horário de funcionamento do aeroporto foi ampliado até a 1h (o terminal normalmente recebe pousos e decolagens das 6h às 23h).

Cerca de 35 voos que aterrissariam em Congonhas foram desviados para outros aeroportos, como Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas), Ribeirão Preto e até outros estados, mas as decolagens não chegaram a ser interrompidas.

Pilotos de dois aviões da Latam informaram por rádio o drone, que estava próximo à cabeceira sul da pista (Jabaquara) e sobrevoou a região por cerca de 30 minutos, segundo informações de um oficial da Aeronáutica.

Regras

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou em maio o regulamento para o uso de drones. Segundo o órgão, quem for flagrado usando drones em desacordo com as normas pode responder a processo administrativo, civil e penal.

No caso deste domingo, o operador pode ser preso quando localizado. Uma das normas prevê detenção em casos em que o equipamento coloca embarcações ou aeronaves em perigo, ou que traz risco direto à vida ou à saúde de outras pessoas.

Latam

Em nota, a Latam afirmou que 9 voos da companhia com origem/destino a Congonhas foram cancelados e 13, desviados para Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas), Ribeirão Preto, Confins (BH) e Galeão (Rio).

Segundo a empresa, os passageiros dos voos desviados para aeroportos de São Paulo serão encaminhados para a capital paulista por terra e os para BH e Rio, terão as aeronaves reabastecidas e retornarão a Congonhas.

Aeroporto de Congonhas fica lotado de passageiros que tiveram voos cancelados por causa de drone

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Também estavam na aeronave dois brasileiros, entre eles o piloto. Todos os ocupantes sobreviveram.


Por Paula Resende | G1 GO

Dois passageiros que estavam no avião que caiu na cidade de Goiás, na região Central do estado, são naturais dos Estados Unidos, informou ao G1 o capitão do Corpo de Bombeiros Bruno Silva. Além deles, estavam na aeronave o piloto e outro ocupante, que são brasileiros. Todos sobreviveram ao acidente.

Avião tinha saído de Lucas do Rio Verde em direção a Anápolis (Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação)
Avião tinha saído de Lucas do Rio Verde em direção a Anápolis (Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação)

O acidente aconteceu na sexta-feira (10). A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião saiu de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, em direção a Anápolis, em Goiás. Porém, caiu antes de chegar ao destino, por volta das 14h30. De acordo com os bombeiros, a queda aconteceu a cerca de 2 quilômetros do aeroporto da cidade de Goiás.

A sargento Herisângela Cássio explicou que os estrangeiros foram identificados como David J. Vandergrid e James Allen Cable. Já o piloto se trata de Moacir Baia Lacerda, morador de Brasília. O quarto ocupante da aeronave era Alexandre Silva de Moraes, que nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

Após os quatro homens deixarem a aeronave, ela pegou fogo. A maior parte das bagagens ficou destruída.

Estado de saúde

No momento do resgate, os bombeiros informaram que o piloto e os passageiros estavam conscientes. Os feridos foram levados ao Hospital São Pedro e, depois, transferidos a outras unidades de saúde.

O piloto Moacir Baia Lacerda está internado no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). De acordo com boletim médico divulgado nesta segunda-feira (13), o paciente tem bom estado geral, está consciente e respira espontaneamente.

Não há informação sobre quais hospitais os demais passageiros foram encaminhados ou se receberam alta médica.

Investigação

A Força Área Brasileira (FAB) investiga as causas do acidente. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, uma equipe foi ao local do acidente para coletar informações, imagens e materiais para subsidiar o procedimento.

De acordo com a FAB, ainda não é possível apontar os indícios que causaram a queda. Ainda de acordo com o órgão, o objetivo é concluir o relatório da investigação o mais rápido possível, mas ainda não é possível informar quando isto ocorrerá.

Aeronave com registro nos EUA

O Corpo de Bombeiros informou que a aeronave é do modelo Kodiak 100. Segundo a FAB, a matrícula do avião é norte-americana: N154KQ.

Apesar de ser registrada no exterior, a aeronave tinha autorização de voo e sobrevoo no Brasil até o dia 16 de novembro, conforme informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além disso, seguia o plano de voo previsto.

No site da Federal Aviation Administration (FAA), entidade que regula a aviação nos Estados Unidos, consta que o avião tem registro válido até agosto de 2019.

Dois passageiros do avião que caiu na cidade de Goiás são dos EUA, diz Corpo de Bombeiros

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01 outubro 2017

Airbus A380 levava 520 pessoas a bordo - 496 passageiros e 24 tripulantes, segundo a companhia aérea. Aeronave sobrevoava a Groenlândia quando teve de retornar e aterrizou em Goose Bay.


France Presse


Um Airbus A380 da Air France que ia de Paris para Los Angeles teve de fazer um pouso de emergência neste sábado (30), no Canadá, após um "dano grave" em um de seus quatro motores, anunciou a companhia aérea francesa.

Imagem da turbina de Airbus A380 da Air France após pouso de emergência em Happy Valley-Goose Bay, no Canadá (Foto: Daniel Mcneely via Reuters)
Imagem da turbina de Airbus A380 da Air France após pouso de emergência em Happy Valley-Goose Bay, no Canadá (Foto: Daniel Mcneely via Reuters)

"O avião do voo 066 aterrizou sem incidentes no aeroporto militar de Goose Bay, no Canadá, e as 520 pessoas a bordo foram evacuadas sem danos nem feridos", afirmou um porta-voz da companhia em Paris.

A aeronave desviou seu caminho quando sobrevoava a Groenlândia e aterrizou em Goose Bay às 12h42 em Brasília. Havia 496 passageiros e 24 tripulantes a bordo.

A Air France diz ter enviado imediatamente equipes de Montreal e Nova York para atender aos passageiros. Goose Bay tem 8 mil habitantes e está situada na província de Terra Nova e Labrador, na costa noroeste do Canadá.

A aeronave envolvida no incidente tem cerca de sete anos de uso, segundo a base de dados da airfleets.net, e o motor foi fabricado pela Engine Alliance, uma joint venture entre a General Electric e a Pratt & Whitney, unidade da United Technologies.

A frota da companhia aérea inclui dez Airbus A380, considerado o maior avião de passageiros do mundo.

Avião da Air France faz pouso de emergência no Canadá por falha em motor

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