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01 outubro 2017

A empresa russa UAC e a chinesa COMAC batizaram oficialmente seu avião de passageiros de design conjunto, destinado a rivalizar com a Boeing e a Airbus no mercado mundial.


Sputnik

A aeronave estreante se chama de CR929.


Maquete do CR292, um avião de passageiros de projeto conjunto da China e da Rússia, durante a cerimônia de batismo
Maquete do CR929© Foto: UAC Russia

A cerimônia foi realizada na sede da COMAC em Xangai, na presença dos diretores de ambas as empresas aeroespaciais e dos vice-ministros de Indústria russo e chinês, foi comunicado na página da Corporação Unida de Construção Aeronáutica russa (UAC, na sigla em inglês).

O nome CR929 combina os nomes dos dois países. As letras C e R correspondem a China e Rússia, e também são as primeiras letras da empresa conjunta CRAIC, responsável formalmente pelo projeto.

O número repetido 9 na cultura da China é um símbolo de eternidade, este permite à parte chinesa integrar o avião em sua família de aviões de fuselagem estreita C919, recentemente lançada pelo país asiático.

Por sua vez, a numeração de cada membro da família continua o conjunto de aviões comerciais russos, de MC-21-200/300/400 até CR929-500/600/700, explicou o presidente de UAC, Yuri Slusar.

O presidente do Conselho de Diretores da COMAC, He Dongfeng, qualificou os próximos 20 anos na indústria aeronáutica de "estrategicamente importantes" e prometeu "fazer tudo o possível para que o CR929 se torne um exemplo de sucesso da cooperação entre a Rússia e a China".

O projeto desse avião foi lançado pela Rússia e China em 2014.

A parte russa é responsável pela elaboração das asas do avião, sistemas mecânicos, colocação de motores e projeção do trem de aterrissagem. Os engenheiros chineses foram encarregados de elaborar várias seções da fuselagem, estabilizadores e o cone do nariz.

Estima-se que, para além de fornecedores russos e chineses, no programa de desenvolvimento do CR929 sejam envolvidos produtores de componentes e sistemas internacionais. Assim, a UAC e a COMAK já acordaram que na primeira fase de construção do CR929 serão utilizados motores de fabricação estrangeira (entre os pretendentes estão as empresas Rolls-Royсе e General Electric).

Quanto à segunda fase, está sendo estudada a possibilidade de instalação do motor russo PD-35.

De acordo com as estimativas conjuntas da UAC e COMAK, nos anos de 2023-2045 no mercado internacional de aviação civil serão utilizados cerca de 7.200 aviões do tipo CR929, cuja maior parte será adquirida por países do Círculo do Pacífico.


'Resposta' russo-chinesa a Boeing e Airbus recebe nome oficial

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30 setembro 2017

Um avião da companhia aérea Air Berlin ultrapassou o final da pista ao pousar na ilha de Sylt, ao norte da Alemanha, neste sábado (30). As informações são da agência AP.


UOL

A aeronave estava com 88 pessoas a bordo, sendo seis tripulantes. Bombeiros ajudaram os passageiros a saírem.


Simone Steinhardt/AP

O centro regional de resposta a emergências diz que o avião deslizou na grama por cerca de 50 metros além do final da pista.

As autoridades alemãs informaram que ninguém ficou ferido. Porém, os voos para a ilha, ponto turístico próximo também da Dinamarca, foram suspensos neste sábado.

As autoridades disseram também que a causa do incidente está sendo investigada, mas informou que a pista estava molhada e a visibilidade era baixa no momento do pouso.


Avião da Air Berlin ultrapassa fim da pista ao pousar em ilha alemã

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O CEO da American Airlines, Doug Parker, afirmou que a companhia vai aumentar o número de passageiros por avião, mas que isso não vai reduzir ainda mais o espaço entre as poltronas dentro de seus aviões.


Por Vinícius Casagrande | Todos a Bordo

Em Dallas (EUA) - Segundo o executivo, o limite estabelecido pela empresa é de uma distância de, no mínimo, 76 cm entre as poltronas. “Não vamos reduzir o espaço além disso”, diz.


Empresa afirma que o limite entre os assentos é de 76 cm (foto: Divulgação)

A companhia área tem feito a reconfiguração interna de seus aviões para ter o mesmo padrão tanto nas aeronaves provenientes da US Airways como da própria American Airlines – as duas empresas realizaram a fusão no final de 2013.

No caso do Airbus A321, por exemplo, os aviões originários da American Airlines tinha capacidade para 181 passageiros, enquanto os que eram da US Airways contavam com 187 assentos. Com a reconfiguração interna, todos os aviões do modelo passam a ter capacidade para 190 passageiros.

O aumento do número de lugares dentro dos aviões, segundo a companhia, é possível com o uso de assentos mais finos.

Mesma quantidade de aviões, mais capacidade de passageiros


Com 1.544 aviões em operação nas rotas domésticas e internacionais, a companhia aérea norte-americana American Airlines tem planos de aumentar sua oferta de assentos sem alterar a quantidade de aviões. Para isso, a empresa tem realizado desde 2014 uma forte renovação de sua frota.

A principal mudança está na aquisição de aeronaves maiores tanto para as rotas domésticas como internacionais. No mercado dentro dos Estados Unidos, a estratégia da empresa é ter mais aviões com capacidade entre 161 e 200 passageiros, reduzindo a quantidade de aviões entre 99 e 160 assentos.

Em 2014, a empresa tinha 587 aviões com capacidade entre 99 e 160 lugares. Esse número deve cair para cerca de 200 aeronaves em 2021. Por outro lado, o número de aviões entre 161 e 200 assentos deve subir de 245 unidades para cerca de 600 aviões.

Outra novidade é chegada dos novos aviões Boeing 737 MAX. A companhia recebeu nesta quinta-feira (28) a primeira aeronave da nova família de jatos comerciais da fabricante norte-americana. A American Airlines tem encomenda para 100 aeronaves desse modelo, que devem ser entregues ao longo dos próximos cinco anos.

A tendência de utilizar aviões maiores também deve ocorrer nas rotas de longa duração. As aeronaves com capacidade entre 201 e 250 passageiros vão ser reduzidas de 111 unidades para cerca de 50 até 2021, enquanto os aviões com mais de 250 assentos devem mais do que dobrar, passando de 40 unidades em 2014 para aproximadamente 100 aviões em 2021.

Desde que começou a sua renovação da frota, a American Airlines já recebeu 496 novos aviões. No mesmo período, a companhia aposentou 469 aeronaves antigas. Atualmente, a frota da companhia tem uma idade média de dez anos.

Plano de frota da American Airlines para 2021:

  • 150 a 200 jatos regionais de até 98 passageiros (eram 328 em 2014)
  • 400 a 450 jatos regionais configurados com duas classes de cabine (eram 238 em 2014)
  • 200 aviões entre 99 e 160 passageiros (eram 587 em 2014)
  • 600 aviões entre 161 e 200 passageiros (eram 245 em 2014)
  • 50 aviões entre 201 e 250 passageiros (eram 111 em 2014)
  • 100 aviões acima de 250 passageiros (eram 40 em 2014)
Mais eficiência e novas receitas

Com a renovação da maior frota de aviões entre todas as companhias aéreas do mundo, a American Airlines busca operar com mais eficiência para reduzir seus custos e aumentar a capacidade de passageiros.

O CEO da companhia apresentou dados que apontam que, entre 1978 e 2013, o lucro total da American Airlines naquele período foi de US$ 1 bilhão. Desde 2014, no entanto, a rentabilidade da companhia tem apresentado resultados bem melhores. Nos últimos quatro anos, o lucro acumulado da companhia saltou para US$ 19,2 bilhões.

Além de aumentar o número de passageiros, a companhia também busca novas receitas com a venda de serviços adicionais, como a reserva antecipada de assento, o despacho de bagagem nos voos domésticos ou o acesso à conexão wi-fi dentro dos aviões.

Para o presidente da American Airlines, Robert Isom, a cobrança por esses serviços extras permite que a companhia reduza o preço das passagens aéreas para competir em melhores condições com as companhias norte-americanas de baixo custo.

“O que estamos fazendo agora não é um corte de custos, mas combinar um preço do produto com a expectativa do cliente. Isso nos permite competir melhor. O cliente pode voar pela American com o preço de low cost e ter alguns benefícios adicionais”, afirma.

Além da venda de serviços extras, a companhia aérea também tem adotado a estratégia de criar novas classes de cabine a bordo de seus aviões, especialmente nas aeronaves maiores. A classe Premium Economy, categoria intermediária entre a econômica e a executiva, por exemplo, atualmente está presente em 26% dos aviões de dois corredores da empresa. A previsão é que todos os aviões dessa categoria tenham a classe Premium Economy até o final do próximo ano.

União com a Latam

Com uma forte presença no Brasil – atualmente são 72 voos semanais no país – e na América do Sul, a American Airlines tem a expectativa de concluir o processo de joint-venture com a Latam até o ano que vem.

O acordo já foi aprovado em diversos mercados operados pelas duas companhias aéreas, como Colômbia, Peru e Uruguai. No Brasil, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) já emitiu parecer positivo.

Para que o negócio seja concretizado, no entanto, ainda falta a aprovação das autoridades chilenas e do acordo de céus abertos entre o Brasil e os Estados Unidos. “O resultado será de crescimento do mercado, aumento da oferta e redução dos preços”, afirma Joe Mohan, vice-presidente de Alianças e Parcerias da American Airlines.


American vai pôr mais passageiros no avião, mas diz que não vai apertá-los

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29 setembro 2017

A Organização Mundial do Comércio (OMC) abriu nesta sexta-feira um painel solicitado pelo Brasil para decidir sobre reclamação de que o Canadá está subsidiando jatos produzidos pela Bombardier, informou o Itamaraty.


Por Lisandra Paraguassu | Reuters

BRASÍLIA (Reuters) - O painel foi aberto após o Brasil reapresentar o pedido nesta sexta-feira, depois que uma primeira tentativa realizada na semana passada foi rejeitada pelo Canadá, que tinha esse direito por ser o país acionado, de acordo com o Ministério de Relações Exteriores.


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OMC abre painel solicitado pelo Brasil contra Canadá por subsídios concedidos a Bombardier, diz Itamaraty

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28 setembro 2017

Aviões projetados para voar a poucos metros de altura sobre superfície plana, já causaram terror na Guerra Fria. Em breve, porém, serão relançados para fins civis.


Boris Egorov | Russia Beyond

O ecranoplano é um veículo projetado para voar a poucos metros de altura sobre superfícies planas, geralmente aquática ou desértica. A interação aerodinâmica entre as asas do avião e a superfície cria um fenômeno conhecido como “efeito solo”.


O ecranoplano Chaika-2 (Gaivota) estará pronto entre 2019 e 2020. | Marina Lystseva / TASS

Os líderes soviéticos acompanhavam de perto o desenvolvimento desses veículos. A ideia era que se tornassem um artifício fundamental no caso de guerras futuras.

Devido à altura de voo, os ecranoplanos são invisíveis a radares e hidrolocalizadores. Ao voar sobre a superfície da água, evitam ainda o perigo das minas navais.

Há, porém, desvantagens graves. A maioria desses modelos não é capaz de sobrevoar superfícies irregulares. Sua baixa manobrabilidade, estrutura leve e ausência de sistemas antiaéreos também os tornam vulneráveis aos caças inimigos.

O apelido “Monstro do Mar Cáspio” combina perfeitamente com o ecranoplano experimental construído em 1966. Com 92 metros de comprimento e uma envergadura de 77,6 metros, foi a maior máquina voadora até o An-225 Mriya ser lançado em 1988.



“Monstro do Mar Cáspio” | www.navy.su

Durante 15 anos, esse “monstro” passou por uma série de testes antes de colidir em 1980. Em vez de ser reduzido, porém, o projeto serviu de base para futuros ecranoplanos.

Um dos modelos originados do experimental soviético foi o Orlyonok (Pequena águia, em tradução livre). Transportava até 150 soldados ou dois veículos de combate de infantaria. Era capaz de decolar e pousar mesmo em uma tempestade de categoria 5.



Ecranoplano da classe Lun | TASS

O ecranoplano da classe Lun, que foi lançado em 1986, causou preocupação entre os militares dos EUA. Tinha 73 metros de comprimento e uma velocidade de cruzeiro superior a 500 km/h.

Tão poderoso quanto um cruzador de mísseis, mas cinco vezes mais rápido, um Lun armado com mísseis de cruzeiro antinavio P-270 Moskit poderia representar uma ameaça para grupos de ataque de porta-aviões da Marinha dos EUA.

A produção de ecranoplanos continuou após a queda soviética. Ainda assim, havia poucos veículos, e com capacidades limitadas. Atualmente, a Rússia está retomando a ideia de fabricação de ecranoplanos pesados ​​para fins civis e militares.

O primeiro modelo do tipo foi projetado e produzido na década de 1970. Além de fornecer o veículo para o setor civil, a fabricante Radar MMS planeja exportá-lo para a Índia, onde deverá ser equipado com mísseis de cruzeiro BrahMos.

Também está na esteira a produção do Chaika-3, sobre o qual se sabe pouca coisa. Acredita-se, porém, que esse ecranoplano de transporte será mais pesado do que seus antecessores, com peso máximo de decolagem de 100 toneladas.


Antes armas secretas da URSS, ecranoplanos terão modelo para passageiros

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20 setembro 2017

Empresa segue estratégia já adotada pelas concorrentes Latam, Gol e Azul; regra da Anac que está em vigor desde 29 de abril mudou regras de franquia de bagagem.


Por Marina Gazzoni | G1

A companhia aérea brasileira Avianca vai começar a cobrar pela bagagem despachada em voos promocionais vendidos a partir de segunda-feira (25). A companhia segue a estratégia já adotada por suas concorrentes, que prevê a criação de uma classe tarifária promocional para passagens que permitem que o passageiro carregue apenas a mala de mão.

Avião da companhia aérea Avianca pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos  (Foto: Celso Tavares/G1)
Avião da companhia aérea Avianca pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)

Hoje a Avianca tem quatro classes tarifárias, com condições diferentes de troca de passagem e cancelamento. Após a reestrução, serão três classes: nas duas primeiras, que são mais caras, o passageiro poderá despachar a mala sem custos adicionais; na terceira classe, poderá levar apenas a mala de mão e terá que pagar taxas adicionais para despachar a mala.

"Foi uma oportunidade de atender o passageiro que não precisa despachar mala com um preço melhor e oferecer a ele o nosso serviço", disse ao G1 o presidente da Avianca, Frederico Pedreira.

O presidente da Avianca não soube especificar quanto por cento mais barato serão os voos sem bagagem despachada, mas disse que "certamente custarão menos".

Pedreira disse que a cobrança da bagagem em voos promocionais não muda o posicionamento da Avianca de ser uma companhia "full service". Pedreira disse que a empresa não pretende cobrar pelo lanche de bordo ou pelo assento marcado - uma tendência entre as suas concorrentes.

Mudança da regra da Anac

A cobrança foi permitida por uma nova regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovada em dezembro do ano passado, que deveria entrar em vigor no dia 14 de março. Uma liminar impediu que a regra entrasse em vigor na data prevista, mas ela foi derrubada no dia 29 de abril.

Pela norma anterior as companhias aéreas eram obrigadas a transportar sem cobranças adicionais uma bagagem despachada de 23 kg para voos nacionais e duas de 32 kg para voos internacionais.

Após a aprovação das mudanças, Azul, Gol e Latam anunciaram a cobrança de taxas para o despacho de bagagens em tarifas promocionais.

Expansão da Avianca

Quarta colocada no mercado doméstico, a Avianca é a empresa aérea que mais cresce no país. Entre janeiro e julho, a demanda nos voos domésticos na empresa avançou 17% contra uma média de 1,1% do mercado, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Um dos motivos que puxa a expansão da empresa é a chegada de novas aeronaves. A companhia já recebeu 4 aviões A320neo neste ano e deve receber mais 4 até o fim do ano. A Avianca deverá encerrar o ano com 50 aviões de corredor único, usados principalmente para voos domésticos.

Pedreira ressalta, no entanto, que a expansão internacional da empresa é ainda maior do que o avanço nos voos domésticos. A empresa já voa para Santiago, Bogotá e Miami a partir do Brasil e começará a voar em dezembro para Nova York.

"Este voo não estava previsto no início do ano. Os resultados para Santiago e Miami foram muito bons e nos motivaram a entrar em Nova York", afirmou o presidente da empresa.

Para ele, a estabilização do câmbio fez com que os EUA voltassem a ser um destino atrativo para os turistas brasileiros. "Voltou a valer a pena fazer compras e tirar férias nos EUA."

A Avianca receberá neste ano 4 aviões A330-200, de corredor duplo, e terá 5 aviões até o fim do ano para rotas de longo curso.

Avianca vai começar a cobrar bagagem despachada em voo promocional na segunda-feira

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19 setembro 2017

Acordo para a prestação do serviço no aeroporto carioca prevê o início das operações até o fim de setembro deste ano e durará até 2018


Gabriela Mello | Reuters

São Paulo – O grupo italiano de segurança e rastreamento de bagagens Safe Bag firmou acordo temporário para prestação de serviços ao aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, informou a empresa em comunicado divulgado nesta terça-feira.

Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro
Galeão: Safe Bag tem cerca de 400 funcionários em todo o mundo e quase 2 milhões de clientes ativos por ano (./Divulgação)

“O contrato com o Aeroporto Internacional do Rio é um convite para introduzir serviços de Bagagem Segura no Brasil”, disse Alessandro Notari, presidente da Safe Bag, em nota.

O acordo prevê o início das operações até o fim de setembro deste ano e durará até 2018, quando ocorrerá nova licitação, de acordo com a companhia italiana.

A Safe Bag tem cerca de 400 funcionários em todo o mundo e quase 2 milhões de clientes ativos por ano, operando em aeroportos da Itália, França, Portugal, Suíça, EUA, Canadá e Polônia.

Em 2016, o faturamento da empresa foi de aproximadamente 26,5 milhões de euros, segundo o comunicado.

Grupo Safe Bag rastreará bagagens no aeroporto do Galeão

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18 setembro 2017

Há muitos anos o Aeroporto de Viracopos é conhecido pela sua operação cargueira, exclusivamente a de receber materiais para eventos de grande porte, como a Fórmula 1 e show de grande porte, ainda na década de 90 Viracopos recebeu 400 toneladas do show que o Michael Jackson realizou em nosso país, no Morumbi.


Aeroflap

Mas é neste ano que Viracopos deverá bater recorde de movimentação cargueira para eventos, até o momento o aeroporto já movimentou 228 toneladas para três shows, Lollapalooza, Elton John e Justin Bieber. E as principais atrações ficaram para o final deste ano.

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Viracopos ainda movimentará os equipamentos para os shows do Aerosmith, Bon Jovi, Guns N’ Roses e U2, só esta última banda vem trazendo 320 toneladas para os quatro shows que ocorrerão no Morumbi em outubro, são cerca de 40 carretas para movimentar essa carga, que será transportada possivelmente por aviões do modelo Boeing 747-400F ou 747-8F, de acordo com a administradora do Aeroporto de Viracopos.

Mais detalhes sobre a carga de cada artista/banda são encontrados na tabela abaixo.



Viracopos ainda pode receber os equipamentos das bandas Coldplay e dos cantores Paul McCartney e Bruno Mars, que farão shows entre outubro e novembro deste ano no Brasil, a logística ainda está sendo negociada com o Aeroporto de Viracopos. Ainda há a tradicional passagem das cargas e carros para a etapa de Fórmula 1 no Brasil, que acontecerá em novembro.

Mesmo assim desde janeiro o terminal de carga de Viracopos já movimentou no total 702,2 toneladas.

Aeroporto de Viracopos se consolida como o ponto de cargas para shows internacionais

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A companhia aérea irlandesa Ryanair entra numa zona de turbulência, com a queda das ações da empresa em 3%, após anunciar o cancelamento de mais de 40 voos diários até ao final de Outubro.


Euronews

A medida, anunciada na sexta-feira, é justificada pela companhia de baixo custo, com a melhoria da taxa de pontualidade dos seus aviões, que teria caído abaixo de 80% durante as duas primeiras semanas do mês.



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Boeing 737 da Ryanair

A Ryanair atribui a situação à falta de pessoal, mas também às greves e mau tempo registado desde o início de Setembro.

A empresa foi obrigada a oferecer um prémio de 10 mil euros a cada piloto, depois de cerca de 140 funcionários terem desertado a companhia este ano à procura de melhores salários.

A companhia aérea com mais tráfego de passageiros na Europa deverá perder até 34 milhões de euros com os cancelamentos. A Ryanair está a oferecer a possibilidade dos passageiros poderem reaver o dinheiro ou adquirirem uma nova viagem.

Entre os milhares de voos afetados, encontram-se várias ligações com destino e partida de Lisboa e Porto.

A Ryanair publica nesta página , os voos cancelados, quando a atual lista prevê anulações só até esta quarta-feira.


Ryanair em turbulência após cancelar milhares de voos na Europa

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17 setembro 2017

Aviões Antonov e Ilyushin vão transportar peças do Landshut, aeronave que se tornou símbolo do Outono Alemão e da força do Estado sobre o terrorismo, para ser remontadas na cidade alemã de Friedrichshafen.


Carlos Albuquerque | Deutsch Welle

De acordo com o jornal alemão Stuttgarter Zeitung, o antigo Boeing da Lufthansa que foi sequestrado há 40 anos por terroristas palestinos ligados à RAF (Fração do Exército Vermelho) chegará no próximo sábado (23/09), véspera das eleições gerais alemãs, à cidade de Friedrichshafen, localizada no Lago Constança, no sul do país.


Brasilien Demontage der Lufthansa-Maschine Landshut (picture-alliance/dpa/P. Wagner)
Desmontagem de uma asa do Landshut em Fortaleza se tornou evento midiático

Ali, o Landshut, como é chamado o famoso avião, será remontado e restaurado para se tornar peça de exposição no Museu Aeroespacial Dornier. O 40° aniversário do chamado Outono Alemão – período que marcou o auge da luta entre o Estado alemão e o terrorismo de extrema esquerda e do qual o Landshut se tornou símbolo – fez com o governo em Berlim se interessasse pelo retorno da aeronave à Alemanha.

Desde o início de agosto, uma equipe de engenheiros e técnicos da Lufthansa, antiga proprietária do avião, está em Fortaleza desmontando a aeronave. No último dia 13 de setembro, a Embaixada da Alemanha no Brasil transformou a desmontagem de uma das asas num evento midiático.

Na ocasião, o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witshel, declarou a jornalistas presentes: "Para você é somente um avião velho estragado, mas para nós é a vitória decisiva nesta luta contra o terrorismo. Por isso, esse velho avião tem um enorme valor histórico, e também emocional, para nós."

Transporte por aviões russos

Segundo o site da Salco Logistics, firma responsável pela logística do projeto de repatriação do Landshut em Fortaleza, as peças do Landshut serão transportadas por dois aviões russos, um Antonov AN-124 e um Ilyushin IL-76, dois exemplares emblemáticos da engenharia de aviação e muito admirados pelos fãs de logística e aviação, escreveu a empresa.

Abandonado há nove anos num cemitério de aviões do Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, o Boeing 737-200 foi vendido pela Lufthansa em 1985 e teve vários proprietários. Até 2008, ele voou pela cearense TAF Linhas Aéreas. Devido a pendências judiciais da empresa, o avião foi penhorado e há nove anos estava parado no cemitério de aviões da capital cearense.

Com o apoio do ministro do Exterior alemão e vice de Angela Merkel, Sigmar Gabriel, o Landshut foi comprado da Infraero pela Alemanha. Segundo o embaixador alemão no Brasil, foram pagos "74 mil reais e mais ou menos 12 mil euros com advogados e documentação." O Ministério do Exterior em Berlim comunicou que o valor pago corresponde ao preço de sucata.

Recentemente, o Landshut foi motivo de disputa na Alemanha, pois outra cidade também se interessou em expor a famosa aeronave. No início de setembro, a revista alemã Spiegel relatou que Simone Lange, prefeita de Flensburg, no norte do país, criticou o Ministério do Exterior em Berlim por ter quebrado a promessa de uma licitação aberta para escolher o melhor local para abrigar a famosa aeronave.

Em tempos marcados por ameaças terroristas em toda a Europa, o fato de o Landshut ter se tornado um símbolo da força do Estado contra o terror explica o interesse das cidades alemãs pela aeronave.

O sequestro

A aeronave foi sequestrada em outubro de 1977, com mais de 90 pessoas a bordo, por quatro integrantes da Frente Popular para a Libertação da Palestina, que, para liberar os reféns, pedia a libertação de membros da Fração do Exército Vermelho (RAF) presos na Alemanha.

No dia 13 de outubro, a aeronave partiu de Palma de Mallorca, na Espanha, com destino ao aeroporto de Frankfurt. Ao entrar no espaço aéreo francês, os extremistas, armados com pistolas e granadas, anunciaram o sequestro e deram início à jornada de 106 horas que terminaria apenas na Somália.

Para libertar os passageiros, o grupo exigia que o governo alemão soltasse integrantes da RAF presos na Alemanha. Berlim se recusou a libertá-los. Antes de pousar em Mogadíscio, durante o sequestro, o avião fez paradas para reabastecer em Roma, Lárnaca, Bahrein, Dubai e Áden.

Após o assassinato do piloto em frente aos passageiros, no dia 16, o copiloto foi obrigado a continuar sozinho a jornada. Na capital somali, forças especiais da polícia federal da Alemanha conseguiram libertar a aeronave na madrugada do dia 18 de outubro de 1977.

Três dos quatros sequestradores foram mortos na ofensiva. Depois do fracasso da ação terrorista, Andreas Baader, Jan-Carl Raspe e Gudrun Ensslin, membros destacados da RAF, cometeram suicídio coletivo na prisão.


Famoso avião sequestrado será levado de Fortaleza para Alemanha

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14 setembro 2017

Acordo permite coordenação na oferta de assentos, precificação, vendas, marketing, capacidade, além de prever o compartilhamento de receitas e até de lucros e prejuízos.


Por Valor Online

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou um acordo entre a Latam e a American Airlines para o compartilhamento da malha aérea de passageiros e cargas em rotas entre a América do Norte (Estados Unidos da América e Canadá) e a América do Sul (Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai).

Avião da companhia aérea Latam no pátio do Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)
Avião da companhia aérea Latam no pátio do Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)

O sinal verde está no “Diário Oficial da União” (DOU) desta quinta-feira (14).

O acordo, explica o relatório da Superintendência Geral do Cade, é maior do que um "code share" porque “pressupõe cooperação mais intensa, já que o mesmo permite coordenação de suas partes em diversos aspectos, como, por exemplo, na oferta de assentos, na precificação, em vendas, em marketing e em capacidade, além de prever o compartilhamento de receitas e, até mesmo, de lucros e prejuízos”.

Para realizar sua análise, o Cade avaliou que os mercados envolvidos no acordo contemplavam voos para passageiros saindo de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Manaus (AM) para Miami e outros dois das capitais paulista e carioca para Nova York.

Em todos os casos, o Cade concluiu que “não há óbices importantes à entrada e, além disso, as condições de rivalidade nas rotas em tela são suficientes para afastar as preocupações concorrenciais derivadas de um eventual exercício de poder de mercado” pelas duas empresas.

Cade aprova acordo entre Latam e American Airlines

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13 setembro 2017

A Corporação Irkut da Rússia iniciou a segunda etapa dos testes de voo da aeronave de passageiros MC-21 nesta quarta-feira, informou o serviço de imprensa da empresa em um comunicado à imprensa.


Sputnik

"Em 13 de setembro, o segundo estágio do programa de testes de desenvolvimento do modelo MC-21-300 começou. Os sistemas modificados do avião funcionaram sem problemas durante o voo. O voo durou cerca de 2 horas", diz a nota da corporação.


MC-21 antes de levantar o seu primeiro voo, em 28 de maio de 2017
MC-21 © Foto: Assessoria de imprensa da corporação Irkut

Durante os preparativos para a segunda etapa dos testes de voo, os medidores de tensão foram montados na aeronave, afirma a declaração. Além disso, com base nos resultados do estágio de teste do primeiro voo, o software da aeronave foi ajustado.

"O objetivo principal desta etapa de teste é ampliar a faixa de voos por massa, centralização, velocidade e altitude", especificou o comunicado.

O voo inaugural do avião de passageiros MC-21 ocorreu no dia 28 de maio deste ano, no aeródromo da Avkstk Aviation Plant, e foi seguido por uma série de voos de teste em junho.

Em 18 de julho, o vice-primeiro ministro russo, Dmitry Rogozin, disse que o número de pedidos sólidos para aeronaves MC-21 subiu para 205 unidades.

O MC-21 é um avião com capacidade para 150 a 211 passageiros, usa os novíssimos desenvolvimentos na área da construção aeronáutica, incluindo avançados equipamentos de bordo. O avião substituirá as aeronaves soviéticas tipo Tupolev, Yak e Antonov.

A nova aeronave russa vem para disputar mercados com a Airbus e com a Boeing.


'Airbus russo': corporação russa Irkut inicia 2ª etapa dos testes de vôo do MC-21 (VÍDEO)

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12 setembro 2017

A companhia aérea alemã Air Berlin, que no último dia 15 de agosto se declarou insolvente, informou nesta terçã-feira que foi obrigada a cancelar numerosos voos, por conta de uma onda de licença médica entre os pilotos.


EFE

"A Air Berlin está registrando um número excepcionalmente elevado de licença médica entre os seus pilotos. Por este motivo, alguns voos deverão ser cancelado hoje. Lamentamos os inconvenientes para os passageiros", informou em uma mensagem publicada em seu site.

EFE/Friedemann Vogel
EFE/Friedemann Vogel

De acordo com o jornal alemão "Bild", pelo menos 127 voos, nacionais e internacionais, foram cancelados devidos à revolta dos pilotos contra a direção da empresa.

"É um puro ato de desespero. Nós lamentamos pelos passageiros, mas lutamos pela nossa existência", disse um piloto.

A direção da Air Berlin, acrescentou o jornal, suspendeu ontem as negociações com um potencial novo comprador da companhia aérea para a absorção de mais de 1,2 mil pilotos da empresa quebrada.

Esta manhã já eram 127 voos e milhares os passageiros afetados, e o número provavelmente aumentará, diz o "Bild", afirmando que praticamente todos os aviões da Air Berlim permanecerão em terra.

"Lamentamos o cancelamento de voos por razões operacionais. Verifique o status do seu voo antes de ir ao aeroporto", disse a Air Berlin, através do Twitter.

A oferta mais recente para assumir a companhia é do empresário Hans Rudolf Wohrl, que na noite do último domingo tinha informado sua disposição de adquirir a Air Berlin por até 500 milhões de euros, uma oferta que já havia sido transferida para a companhia aérea quebrada.

Logo após a falência da Air Berlin, o governo alemão concedeu um crédito de 150 milhões de euros a empresa para que pudesse continuar operando normalmente e poder dar tempo a negociações para uma possível compra.

Em crise financeira, Air Berlin cancela mais de 100 voos na Alemanha

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30 agosto 2017

Um piloto russo conseguiu aterrissar seu avião após passar por vários tornados, que entraram em seu caminho! A tarefa não foi fácil, mas tarefa dada é tarefa é cumprida. Não há tempo para entrar em pânico!


Sputnik

No dia 29 de agosto, uma aeronave russa aterrissou na costa russa do mar Negro em condições muito difíceis.


Reprodução

De acordo com a mídia local, quase 12 tornados foram observados nos arredores da cidade russa de Sochi. Nove voos foram adiados enquanto outros aviões receberam ordens de aterrissar em aeroportos das cidades próximas de Anapa e Krasnodar.


Piloto russo encara fileira de tornados antes de aterrissar! (video)

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25 agosto 2017

Já faz tempos que o Brasil figura entre os parceiros do poderoso consórcio Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia) e pretende cooperar mais. A Sputnik Brasil falou em exclusivo com Sergei Detkov, diretor de vendas da empresa, sobre o futuro do comércio russo-brasileiro.


Sputnik

O conglomerado Vertolyoty Rossii, que faz parte do grupo de construção de veículos Oboronprom e, consequentemente, da eminente gigante russa Rostec, tem apenas 10 anos de idade, tendo sido fundado em 2007, mas já ganhou fama, não só dentro do território russo, mas também fora dele. Os centros analíticos ocidentais atribuem-lhe as notas mais altas, enquanto a geografia das exportações continua crescendo.


A apresentação do helicóptero multifuncional Ansat produzido na fábrica de Kazan (foto de arquivo)
Helicóptero multifuncional Ansat produzido em Kazan, Rússia © Sputnik/ Mikhail Voskresensky

'Sabres' russos em Porto Velho

Ultimamente, os helicópteros russos têm desfrutado de popularidade em todos os continentes, inclusive na América Latina. Este mercado, nas palavras dos dirigentes da empresa, representa um interesse especial para o consórcio, com um destaque especial o do Brasil.

Vários anos atrás, o país verde e amarelo já cooperou com a Rostec ao comprar um lote de 12 helicópteros de combate Mi-35M, que na categorização brasileira se denominam como AH-2 Sabre. As aeronaves, particularmente, são usadas para destruir equipamentos e armamentos do inimigo, desembarques de pessoal militar, apoiar tropas terrestres e até transporte de mercadorias, o que os torna verdadeiramente multifacetados.

Além disso, no ano passado Moscou começou construindo um centro de manutenção dos respectivos aparelhos em território brasileiro, com o fim de efetuar o revezamento na inspeção de motores e o treinamento dos especialistas.

Abrindo novas frentes no estrangeiro

Desta vez, Brasília se mostrou interessada em aeronaves civis de produção russa Ansat, dado que estas são capazes de realizar toda uma série de tarefas, desde transferência de cargas até operações de busca e resgate e de patrulhamento.

A Sputnik Brasil, em parceria com a Rostec, visitou a principal fábrica de produção civil pertencente ao grupo Vertolyoty Rossii, em Kazan, que também se ocupa da construção dos famosos helicópteros Mi-8 e dos inovadores Mi-38, e fez questão de descobrir o que se pode esperar da cooperação russo-brasileira neste âmbito.

De acordo com o diretor de vendas do consórcio, Sergei Detkov, a fábrica de Kazan "tem se focado historicamente na exportação de seus produtos", com um destaque especial dado às aeronaves dos tipos Mi-8 e Mi-17, inclusive em todas as suas versões modernizadas.

Entretanto, neste âmbito de helicópteros médios e pesados, a Rússia tem sempre ocupado o lugar de líder no mercado internacional. Segundo Detkov, hoje em dia a presença global de Moscou nesta classe é em torno volta de 80%.

Contudo, atualmente a fábrica de Kazan está elaborando uma nova estratégia comercial, até o ano de 2025, com o objetivo de reorientar as exportações e aumentar a parcela de veículos civis no balanço. Neste contexto, a maior atenção se dá a uma nova "estrela" do consórcio, o helicóptero Ansat ("simples", em tártaro).

"Até 2025, planejamos produzir por volta de 250 helicópteros Ansat aqui na fábrica de Kazan, dado que cerca de 60% desse volume será exportado. Hoje em dia, estamos em uma fase inicial do processo de certificação deste helicóptero em vários países. Os procedimentos já começaram na China, o mesmo se planeja fazer no Brasil em um futuro breve", afirmou Detkov durante um discurso de saudação aos jornalistas.

Em uma breve entrevista após o evento, a Sputnik Brasil discutiu com Detkov os detalhes do procedimento.

Sputnik: Durante sua intervenção, o senhor falou, particularmente, sobre a certificação dos helicópteros Ansat no Brasil. Como foi alcançado este acordo?

Sergei Detkov: [O processo] ainda não foi iniciado. Até hoje, a certificação foi apenas iniciada na China. Ou seja, no Brasil isto ainda está em fase de negociação, de regulamentação, com os nossos parceiros brasileiros que celebraram conosco um memorando de cooperação.

S: Quer dizer, estes procedimentos são necessários para depois se concretizarem os planos de exportações para o Brasil?

SD:
Sim, claro. Assinamos um memorando sobre a parceria em compras de helicópteros e seus equipamentos e, ao mesmo tempo, sobre a colaboração destes parceiros no processo de certificação no Brasil. O parceiro no âmbito de manutenção pela parte brasileira é a Helipark, uma empresa bem famosa, que também possui o nosso helicóptero Ka-32. Quanto às entregas do Ansat, celebramos os memorandos dos quais já falei no [Salão Aéreo Internacional] MAKS, neste ano.

Detkov relembrou que, além dos helicópteros militares Mi-35M, o Brasil já comprou três helicópteros multifacetados russos Mi-171A1 que, após vencerem o leilão da Petrobras, efetuaram voos na Amazônia para a empresa Atlas Taxi.

"Entretanto, os helicópteros Mi-171A1 cessaram seu funcionamento no Brasil, pois foi um contrato com a Petrobras e a Atlas Taxi, e os projetos foram congelados, provavelmente pela situação criada [no Brasil e na petrolífera nacional em particular]. Consequentemente, eles [brasileiros] os apresentaram para comercialização, mas na verdade não sei dizer se os venderam", partilhou Detkov.

Além disso, o entrevistado enfatizou que tal dinâmica é própria de várias economias estrangeiras que se baseiam, em grande parte, na exploração de matérias-primas.

"Já que lá os volumes da exploração do petróleo diminuíram, bem como os trabalhos para achar novas jazidas, o que é uma tendência internacional, inclusive brasileira, vemos que as proporções do mercado para os helicópteros desta classe, quero dizer pesados, como o Mi-8, também reduziu. Entretanto, vemos um grande potencial nos helicópteros Ansat, não só na Rússia, mas também em toda a América Latina", explicou.

Argumentando a perspectiva elevada do consórcio russo nesse respeito, Detkov explicou que no Brasil, predominantemente, voam os helicópteros antes utilizados de produção estadunidense e europeia. Os seus análogos russos, por sua vez, sendo novíssimos, custam os mesmos valores que os helicópteros já usados ocidentais.

Detkov adiantou: dado que o processo de certificação, leva, mais ou menos, uns 12 meses no máximo, já dentro de um ano poderemos falar sobre as próprias entregas.

Para concluir a conversa, a Sputnik também abordou a possível parceria com Portugal no âmbito do combate aos incêndios florestais, dado que a região é muito vulnerável nesse respeito e já usou os helicópteros Ka-32 do Vertolyoty Rossii produzidos em outra fábrica do consórcio para efetuar tais tarefas.

"Lá voavam sete helicópteros nossos Ka-32, até há pouco, com fins de combate aos incêndios. Mas surgiram problemas, no próprio território português, entre o proprietário e a empresa aérea, há processo judiciais. E, devido a estes problemas, ultimamente seu uso se limitou a 3-4 helicópteros. Isto, por sua parte, influiu negativamente também nas capacidades para combate aos incêndios em Portugal neste ano", concluiu.


Brasil – novo mercado prometedor para helicópteros russos do gigante Vertolyoty Rossii

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21 julho 2017

Tráfego aéreo cresce 4,5% ao ano e grandes fabricantes estimam dobrar frota em circulação em 20 anos


France Presse

Com o intenso crescimento do tráfego aéreo mundial, a demanda por pilotos é cada vez maior. Contudo, o setor dependente da conjuntura econômica não conseguiu se antecipar à necessidade e agora encara falta de mão de obra qualificada.

Maria Medeiros, piloto de Vinhedo (SP); profissão deverá crescer nos próximos anos, diz pesquisa (Foto: Reprodução/EPTV)
Maria Medeiros, piloto de Vinhedo (SP); profissão deverá crescer nos próximos anos, diz pesquisa (Foto: Reprodução/EPTV)

Nos próximos dez anos, a aviação comercial vai precisar contratar cerca de 250 mil pilotos no mundo todo, segundo estudo publicado em junho no Salão Aeronáutico Le Bourget (França) pelo CAE, companhia especializada em formação no setor da aviação civil.

Para manter o crescimento da indústria do transporte aéreo comercial, o informe recomenda a formação de 180 mil copilotos que, mais tarde, serão promovidos comandantes de bordo, "número superior a todas as décadas anteriores".

Diante do robusto tráfego de passageiros, crescendo 4,5% ao ano, as fabricantes Boeing e Airbus estão apostando em dobrar suas frotas de aeronaves nos próximos 20 anos, com a maior parte da demanda vinda da Ásia.

Contudo, mais aviões significam mais pilotos. E esse mercado está "tenso" há seis meses ou um ano, garante Philippe Crébassa, diretor adjunto da Enac, maior escola aeronáutica da Europa, em Toulouse, na França.

Apesar de as previsões dos fabricantes há anos alertarem para a "necessidade maciça" de pilotos, as companhias aéreas não conseguiram prever "a recente recuperação positiva, repentina e brutal" da conjuntura, disse à AFP Crébassa, que também é piloto de aviões privados.

O setor aéreo segue de perto o crescimento econômico e, até aqui, as companhias aéreas "sempre quiseram contratar o número exato [de pilotos], sem se arriscar", apontou o especialista.

Agora, porém, todas as companhias serão afetadas pela escassez, principalmente as chinesas, que já se viram obrigadas a adiar a compra de novos aviões ou cancelar voos.

Na França, os sindicatos da filial da Air France, Hop!, convocou nesta semana uma greve para protestar pela falta de funcionários e denunciar o cancelamento de voos por esse motivo.

"Cada vez mais as companhias pedem aos fabricantes soluções para ter pilotos o bastante", explica Crébassa, cuja escola forma cerca de 450 pilotos por ano, 90% deles estrangeiros.

"Formar um piloto é algo difícil, custa tempo e dinheiro", e os salários ainda são altos, apontou um piloto da Air France que não quis se identificar à AFP.

A formação de um copiloto leva dois anos e meio. Para virar comandante, as companhias levam entre cinco e dez anos.

Uma solução é a automatização das cabines de controle, mas, além de cara, ela enfrente reticência, um problema de "aceitação social e dos clientes", segundo Didier Brechemier, especialista em transporte aéreo da consultora Roland-Berger.


Transporte aéreo mundial vai precisar de 250 mil pilotos em 10 anos, diz pesquisa

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Extra

O Rio de Janeiro vai receber quase 200 voos extras durante o Rock in Rio 2017, em setembro. A Gol vai disponibilizar mais de 150 voos adicionais, com 26 mil assentos, saindo de dez cidades para atender o público que vai aproveitar o festival. Já a Azul colocará em operação 40 voos extras entre 15 e 25 de setembro, em rotas que partem de São Paulo e Belo Horizonte com destino aos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.


Rock in Rio
Rock in Rio Foto: Ariel Martini

Os voos extras da Gol serão realizados entre os dias 13 e 25 de setembro, saindo de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Florianópolis, Navegantes, Porto Alegre e Vitória. Segundo Rafael Araujo, gerente de planejamento de malha da Gol, os horários dos voos foram planejados para que os clientes aproveitem o festival. As passagens já estão disponíveis para compra no site.

Em sua sétima edição no Brasil, o Rock in Rio teve todos seus ingressos esgotados em pouco mais de 20 dias de vendas. O festival acontece de 15 a 17 e de 21 a 24 de setembro de 2017, na nova Cidade do Rock, agora localizada no Parque Olímpico. Lady Gaga, Maroon 5, Justin Timberlake, Aerosmith, Bon Jovi, The Who, Guns N' Roses e Red Hot Chili Peppers serão os headliners deste ano.



Rio receberá quase 200 voos extras durante Rock in Rio 2017

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Do UOL, em São Paulo

Uma empresa aérea homenageou Azriel Blackman, um mecânico de avião que dedicou uma vida inteira à mesma profissão e ao seu trabalho, nesta terça-feira (18). Azriel Blackman, que faz 92 anos no mês que vem, trabalha há 75 anos na mesma empresa e nunca faltou um dia no trabalho.


Azriel Blackman (de gravata) trabalha há 75 anos na mesma empresa e foi homenageado com o seu nome na lateral de um avião
Azriel Blackman (de gravata) trabalha há 75 anos na mesma empresa e foi homenageado com o seu nome na lateral de um avião

Em uma celebração realizada em um hangar da empresa American Airlines no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, Azriel foi honrado com o seu nome pintado na lateral de um avião da companhia. O avião, um Boeing 777-223(ER), fará um voo sobre Nova York nesta terça-feira (18).

Durante a cerimônia, Azriel Blackman também recebeu uma placa do Guinness Word Records pelo recorde de carreira mais longa de um mecânico de avião.

Azriel Blackman começou sua carreira em 1942, aos 16 anos, e havia acabado de se formar na Escola Superior de Aviação, em Manhattan. Depois que um professor enviou uma nota dizendo de sua aptidão para a fabricação de metais, ele começou a trabalhar como aprendiz em uma loja de chapas metálicas, ganhando apenas 50 centavos de dólar por hora. Após um tempo começou a trabalhar com aviões e nunca mais parou.


Na companhia aérea em que trabalha há 75 anos, ele conhece aviões que hoje fazem parte somente da coleção da empresa e quando a companhia inaugurou a sua primeira rota transatlântica ele já estava celebrando 25 anos de trabalho no local.

"O primeiro avião em que eu trabalhei era bem 'cru', não tinha nenhum dos sistemas modernos que os aviões têm hoje", disse Blackman em entrevista para o jornal New York Times.

A paixão e o interesse pelos aviões nunca fez com que ele deixasse de ir trabalhar. Azriel nunca faltou no trabalho e cinco dias por semana ele dirige da sua casa, no Queens, em Nova York, até o aeroporto Internacional de John F. Kennedy.

Na companhia aérea ele é visto como um exemplo para outros funcionários. "A sua ética de trabalho é algo que eu gostaria que cada um dos meus 368 mecânicos tivessem", disse o chefe de Blackman, Robert Needham.

Hoje ele não está autorizado a subir escadas, dirigir no aeroporto ou usar qualquer ferramenta, mas ele é muito ativo no trabalho. Como chefe de equipe, ele checa os papéis que detalham quais manutenções nas aeronaves foram feitas e quais ainda estão pendentes. Ele anda pelos grandes hangares do aeroporto verificando avião por avião.

Para garantir a sua segurança e respeitar as suas limitações, o seu trabalho é vistoriado por um vice-chefe de equipe, que acompanha os seus dias de trabalho das 10 da manhã até 1 hora da tarde.

Apesar das limitações que surgiram devido à idade avançada, Azriel Blackman, diz que não tem nenhum plano de se aposentar.



Homem que nunca faltou em 75 anos em empresa aérea bate recorde e ganha nome em avião

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Folha de S.Paulo

A Avianca Brasil anunciou nesta terça-feira (18) que começará a vender em agosto passagens para voo direto entre São Paulo e Nova York, seu segundo destino nos Estados Unidos depois de ter iniciado em junho operação entre a capital paulista e Miami.


Avião da companhia Avianca | Foto de: Amanda Perobelli/UOL

A companhia aérea, quarta maior do país, deve começar a operar o voo para o aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, em dezembro, aproveitando uma recuperação de demanda por destinos internacionais acima da esperada enquanto no segmento doméstico o movimento tem sido abaixo do esperado, disse o presidente da empresa, Frederico Pedreira.

"O mercado internacional está reagindo melhor do que esperávamos, por isso estamos apostando em Nova York neste ano. A performance que tivemos no voo para Miami nos convenceu a adicionar Nova York", disse o executivo. Ele não deu detalhes, mas citou como fatores a ocupação elevada das aeronaves com destino a Miami e tarifas em níveis mais altos que no ano passado.

De janeiro a maio, a demanda por voos internacionais no Brasil subiu 11% sobre um ano antes, enquanto no segmento doméstico a expansão foi de 0,5%, segundo dados da agência reguladora Anac.

Pedreira afirmou que o mercado doméstico está melhorando, mas as incertezas geradas pela crise política em torno do presidente Michel Temer tem tornado a recuperação mais lenta.

"O doméstico está melhor, mas abaixo das nossas expectativas. Há três meses estávamos mais otimistas", afirmou o executivo. "A confiança não vai voltar sem resolver a instabilidade política", acrescentou.

Segundo ele, o mercado nacional de aviação poderia ganhar impulso com uma redução do ICMS sobre o combustível de aviação, que chega a 25% no principal mercado do país, São Paulo.

Uma regra para limitar o imposto estadual ao patamar de 12% está esperando aprovação no Congresso, algo que Pedreira considera como essencial para determinar o crescimento futuro do mercado de aviação regional do país.

"Tem muito destino regional hoje que não é viável por causa do custo de combustível...Enquanto tivermos 25% de imposto sobre combustível, que é zero em destinos internacionais, quem perde é o passageiro", disse Pedreira, acrescentando que combustível representa 35% do custo de operação de uma aeronave.

Além de expandir presença internacional, a Avianca Brasil está trabalhando para desenvolver seu programa de fidelidade, Amigo, trilhando caminho seguido pelas rivais maiores Latam, Gol e Azul.

Frederico comentou que a Avianca Brasil deverá se separar do programa Amigo, que hoje tem cerca de 4 milhões de membros, até o fim deste ano. O objetivo é dar mais liberdade para a nova empresa, que continuará parte 100% integrante do grupo Synergy, fazer negócios, disse o executivo.



Avianca Brasil expande presença internacional com voo direto para NY

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A produção de aviões anfíbios russos Be-200 poderá ser localizada na China, escreveu na quarta-feira o jornal Kommersant, citando o diretor-geral da fabricante de aviões russa Beriev Aircraft Company, Yuri Grudinin.


Sputnik

Os chefes da Beriev Aircraft Company, juntamente com a Agência Federal de Transporte Aéreo russa e a Administração da Aviação Civil da China, apresentaram um pedido para certificação do avião anfíbio russo Be-200 na China, contou Grudinin à edição Kommersant.


Avião Be-200 (foto de arquivo)
Beriev Be-200 © Sputnik/ Roman Denisov

Segundo ele, "foi tomada uma decisão de princípio" para promover o avião Be-200 nessa região. Num ambiente de grande interesse do lado chinês, no futuro "a produção do avião pode ser localizada na China", disse Grudinin, acrescentando que primeiro é preciso "discutir a questão cuidadosamente com as autoridades da Rússia".

O avião anfíbio Beriev Be-200 foi criado especialmente para combater incêndios florestais e é capaz de receber até 12 toneladas de água de cada vez, que pega em qualquer rio ou lago sem necessidade de regressar à base.



Rússia quer localizar produção de aviões anfíbios Be-200 na China

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