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02 outubro 2009

O Estado de S.Paulo
 
A juíza auditora Zilah Maria Callado Fadul Petersen, da 11.ª Circunscrição Judiciária Militar, de Brasília, devolveu para o Ministério Público Militar denúncia oferecida contra 89 controladores de voo suspeitos de envolvimento no motim que paralisou o tráfego aéreo em março de 2007. O MPM tem 15 dias para, se quiser, regularizar a denúncia.

Juíza devolve ao MPM denúncia contra controlador

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Presidente de inquérito na Polícia Civil diz que MP referendou relatório; para PF não há culpados

Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo

"Não retiro uma linha do que escrevi em meu relatório", declarou ontem o delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa, da Polícia Civil de São Paulo, que presidiu o inquérito sobre a tragédia do voo 3054 da TAM, que deixou 199 mortos em 17 julho de 2007.

Barbosa investigou o caso durante 16 meses. Ao final, ele indiciou dez pessoas, incluindo os expresidentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira.

Na sexta-feira, a Polícia Federal também encerrou seu inquérito sem indiciar ninguém, como revelou ontem o Estado. A PF abriu inquérito na data do acidente. As apurações correram em paralelo com as da Civil até novembro do ano passado. Quando a polícia estadual concluiu sua participação, os autos foram remetidos à PF por ordem judicial. O juiz Helio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, entendeu que a competência para o caso é da Justiça Federal.

A PF concluiu que a responsabilidade pelo acidente foi dos pilotos do Airbus A-320. Eles teriam operado os manetes inadequadamente deixando um dos instrumentos em posição de aceleração no momento do pouso. Por ordem de seu superintendente, delegado Leandro Daiello Coimbra, a PF conduziu inquérito sem permitir interferências externas que, eventualmente, pudessem prejudicar os trabalhos. O objetivo de Daiello era chegar a uma conclusão estritamente técnica.

Barbosa não quis comentar a conclusão da investigação da PF. Mas insistiu. "Nossa apuração é resultado de um trabalho que colheu provas documentais, testemunhais e periciais. No meu relatório, justifiquei a conduta de cada um dos indiciados no episódio."

O delegado estadual lembrou, ainda, que o inquérito por ele dirigido foi referendado pelo Ministério Público Estadual, que apenas excluiu dois servidores da Infraero e enquadrou três funcionários da TAM com base no artigo 261 do Código Penal - atentado contra a segurança de transporte aéreo.

"A PF solicitou cópia de todo o material produzido por nós", informou Barbosa. "A Polícia Civil não requisitou o material deles (da PF) porque havia sigilo no inquérito federal. Para que nós compartilhássemos as informações seria preciso decretar sigilo no nosso inquérito também. Mas achamos que isso não seria correto, porque num caso dessa magnitude era preciso que a imprensa e a sociedade soubessem o que estávamos fazendo."

O delegado destacou que durante os 16 meses em que conduziu a apuração manteve reuniões mensais com a Associação de Familiares das Vítimas do Voo 3054. "Nós apresentávamos um resumo do trabalho. Eles nos ajudavam agilizando questões políticas e burocráticas."

"Se tivesse de elaborar novo relatório sobre o acidente, não retiraria nenhuma vírgula do que disse", reafirmou o delegado da Polícia Civil.

Delegado que indiciou 10 reafirma posição

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01 outubro 2009

Jornal da Câmara
 
O perito Roberto Peterka, especialista em investigação de acidentes aéreos, disse que se pode afirmar, com base na análise de dados como caixa preta e de voz, que os dois pilotos do jato mentiram quanto aos procedimentos de segurança adotados para aquele voo.
 
Os pilotos disseram que haviam realizado o teste obrigatório do T-CAS, quando todas as evidências, segundo o perito, tornam óbvio que esse teste nunca foi realizado, pois isso teria deixado uma série de registros que não existem. "Na análise do momento da colisão, toda uma série de alarmes teriam sido acionados e percebemos que nenhum desse alarmes apareceu. Eles nunca ligaram o equipamento", detalhou.

O especialista descartou também que tenha havido defeito no equipamento Transporder. Pela avaliação de Peterka, não houve defeito ou mal-funcionamento do aparelho. Se ele não estava ligado foi porque ele também não foi acionado pelos dois pilotos norte-americanos.

Roberto Peterka apresentou, na reunião, um parecer baseado nas investigações da Aeronáutica.

Nesse parecer, relata que os pilotos do Legacy não estavam aptos, de acordo com a legislação brasileira, a pilotar aquele jato. "Eles não tinham pré-requisitos, como número de horas voadas aqui.

Também não prestaram atenção ao planejamento e ao plano de voo, trafegavam em uma altura para a qual não estavam autorizados e ainda por cima deixaram de acionar o mecanismo T-CAS, que deve ser utilizado em conjunto com o aparelho Transponder, que aliás, estava desligado", disse. Surpresos com a informação, os deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Emanuel Fernandes (PSDB-SP) quiseram saber se as informações apontadas por Peterka eram inéditas e se a Aeronáutica havia tomado conhecimento delas durante as investigações. Fernandes questionou também se a investigação poderia ser reaberta diante de fatos novos.

O chefe do centro de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro do ar Jorge Kersul Filho, não quis responder se havia alguma novidade nas conclusões de Peterka, mas relatou que as investigações poderiam ser reabertas se houvesse algum fato relevante, mas esse não era caso. Dando a entender que não há surpresa para a Aeronáutica nas conclusões do especialista.

Questionado por Emanuel Fernandes sobre a existência de um ponto cego para radares sobre a região amazônica, Kersul negou que esse ponto exista. "Posso dizer com segurança que isso não existe no Brasil. No momento do acidente, aquele Legacy aparecia em cinco radares diferentes. Os radares não falharam, o jato é que deixou de ser cooperativo com o controle aéreo", afirmou.

Acidente com o avião da Gol pode ficar sem punição, alerta advogado

O advogado da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Dante D'Aquino, disse que os responsáveis pelo acidente entre o jato Legacy da Embraer e o avião da empresa aérea Gol, que ia de Manaus para Brasília, em 29 de setembro de 2006, poderão escapar da Justiça sem nenhuma punição.

D'Aquino participou, na terça-feira (30), de audiência pública da Comissão de Viação e Transportes para avaliar a as providências tomadas após três anos do acidente. "Existe um sério risco - com a morosidade do andamento dos processos e as táticas da defesa, como a lista de testemunhas estrangeiras e outros expedientes - de os processos caducarem em 2011", alertou.

Ele lembrou que, desde 25 de maio de 2007, quando os dois pilotos do jato e alguns controladores de voo tornaram-se réus, já se passaram mais de dois anos, e o prazo para terminar o processo é de quatro anos. Além disso, D'Aquino explicou que só o primeiro dos processos já acumula mais de 20 volumes e não tem nenhuma previsão de ser concluído.

Um dos vários problemas está na quantidade de testemunhas de defesa arroladas pelos pilotos do jato no exterior. "São oito testemunhas nos Estados Unidos e uma na Suíça para falar sobre algo que nenhuma delas viu, já que não restou nenhuma vítima viva", disse.

O deputado Vanderlei Macris (PSDBSP), autor do requerimento para a realização da audiência, lamentou a necessidade da reunião. "Não podemos deixar que essas questões passem em branco ou que a resultante delas nos campos civil e penal deixe de ser aplicada", disse.

Ele propôs, e teve o apoio dos demais, que um grupo de parlamentares da comissão vá até o presidente do tribunal regional federal em que o caso tramita alertar dos riscos desse processo ficar sem punição e pedir que seja dada celeridade à resolução dele.

Familiares se emocionam ao lembrar passageiros

Convidada para a audiência, a viúva de uma das vítimas, Rosane Prates de Amorim Gutjahr, lembrou que um passageiros do jato relatou em seu blog que as autoridades brasileiras seriam como os três patetas e os pilotos teriam dito, no voo, que esta seria uma terra de índios e macacos. Ela afirma que a caixa de voz da aeronave confirma isso.

"Somos 154 famílias dignas de direito e de respeito, tanto por parte dos civis quanto por parte dos militares. Perdemos nossos entes, somos desrespeitados e ninguém vai ser punido, porque, para esses norte americanos, somos mesmo tupiniquins e macacos. Eles vêm aqui, eles matam e acham que tudo deve ficar por isso mesmo. A mãe do piloto Lepore teve coragem de falar 'espero que tudo termine bem para todos'. Bem para quem?", relatou.

(JP)

Pilotos do jato Legacy mentiram, afirma perito

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Projeto aprovado na Câmara só permite pousos e decolagens de aeronaves em SP das 7h às 20h; proposta vai a sanção de Kassab

Restrição de horário não abrange voos; proposta ainda proíbe helipontos a menos de 500 m de escolas, unidades de saúde, torres e antenas

EVANDRO SPINELLI DA REPORTAGEM LOCAL

PABLO SOLANO - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Câmara aprovou ontem um projeto de lei que permite pousos e decolagens de helicópteros somente das 7h às 20h em São Paulo -a cidade registra, atualmente, mais de 200 dessas operações por dia. Ele ainda proíbe helipontos a menos de 500 m de escolas, unidades de saúde, torres e antenas.

O projeto do vereador Chico Macena (PT) ainda será analisado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), que deve sacioná-lo -pode vetar alguns pontos.

Existem 325 helicópteros registrados em São Paulo, que tem 215 helipontos autorizados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)-, mas somente 85 têm licença da prefeitura.

A restrição de horário não abrange os voos, mas os pousos e as decolagens em helipontos e heliportos da cidade. Aeronaves que apenas sobrevoem São Paulo, com partida e chegada em outros municípios, continuam seguindo apenas as regras de tráfego aéreo.

Não há limite de horário para helipontos em hospitais e órgãos de segurança pública - como bombeiros. Mas áreas estritamente residenciais não poderão ter esse equipamento.

Também será vetado o "voo pairado" (em que o helicóptero fica parado num ponto, muito usado em coberturas jornalísticas) por mais de 30 minutos.

A Aeronáutica informou que só se pronunciará sobre a lei após ser notificada oficialmente.

Segundo a Anac, o município tem, sim, poder para definir normas para os helipontos.

"O município pode legislar sobre regras urbanísticas para o funcionamento de equipamentos de uso privativo, como é o caso", explica o professor da PUC-SP Jacintho Arruda Câmara, advogado especializado em direito administrativo.

Ele diz que a limitação ao voo pairado também é possível por se tratar de questão de incômodo, e não de tráfego aéreo, que é controlado pela Aeronáutica.

Hoel de Carvalho, diretor de segurança de voo da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero, afirma que a entidade apoia a restrição a pousos e decolagens à noite. Diz, porém, que a delimitação dos locais para helipontos, heliportos e aeródromos tende a sobrecarregar as áreas sem restrição.

Todos os helipontos existentes, inclusive os que já têm a autorização do município, terão de se adequar às novas regras, segundo o projeto. Aquele que não o fizer terá 90 dias para pedir à prefeitura um estudo de viabilidade. Caso o pedido seja negado, o heliponto terá de ser desativado em outros 90 dias.

Para obter a permissão, será necessário um estudo de impacto de vizinhança, que deve incluir medição de ruídos e o número de helipontos num raio de 500 m. A prefeitura também só aprovará aquele que tiver parecer favorável da Anac.

A fiscalização caberá às subprefeituras. As multas podem ir de R$ 1.800 a R$ 27 mil, dependendo da irregularidade.

Em 2007, a prefeitura chegou a elaborar um projeto de lei com normas para helipontos, mas não o apresentou à Câmara. Ele previa distância mínima de 400 m entre helipontos, regra que não consta do texto aprovado ontem.

O vereador Macena acredita que, mesmo não havendo essa norma, muitos helipontos existentes hoje devem ser fechados por estarem próximos a escolas ou hospitais ou até por excesso de helipontos.

"Até agora, a prefeitura analisava só o projeto do prédio. Agora, terá de analisar a somatória de helipontos de uma região. Se forem muitos, não poderá haver nenhum novo naquela região e alguns terão de ser fechados", afirmou.

Reportagem da Folha de 13 de setembro mostrou que as imediações da rua Funchal, na Vila Olímpia (zona oeste), têm mais helipontos (25) que pontos de ônibus (24). "Isso causa impacto na vizinhança, barulho, incomodidade. Muitos terão de ser fechados."

Vereadores proíbem helicópteros à noite

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Folha de S.Paulo
 
O CND (Conselho Nacional de Desestatização) homologou ontem a inclusão dos aeroportos Tom Jobim (Rio) e Viracopos (Campinas) no programa de privatizações do governo. Também foi aprovada a construção e exploração econômica de novo aeroporto em São Paulo. Ainda foram incluídas as licitações de linhas de transmissão de energia elétrica.

Tom Jobim e Viracopos entram em programa

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O Estado de S.Paulo
 
Azul está contratando cerca de US$ 210 milhões em pelo menos cinco bancos nacionais e internacionais. Os empréstimos estão "praticamente equacionados" e financiarão a compra de sete aeronaves da Embraer em 2010, informou ontem o presidente da companhia aérea, Pedro Janot. A empresa, que começou a voar em dezembro de 2008, pretende equipar a frota com 21 aviões em 2010, passando a 57 aeronaves ao fim de 2013.

Azul terá US$ 210 mi para ampliar frota

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Entendimento diverge do da Polícia Civil de SP, que recomendou 10 indiciamentos; Cenipa ainda não concluiu análise

Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo

Após dois anos e dois meses de investigação, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o acidente com o voo 3054 da TAM sem apontar culpados pela maior tragédia da aviação brasileira, que deixou 199 mortos em 17 de julho de 2007. O relatório final, enviado na sexta-feira à 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, não traz nenhum indiciamento. O Ministério Público Federal (MPF) tem agora três alternativas: arquivar o caso, pedir novas diligências ou oferecer denúncia contra quem considerar responsável pelo acidente, independentemente do relatório da PF.

O inquérito corre sob segredo de Justiça. Por orientação do delegado Leandro Daiello Coimbra, superintendente regional da PF, o inquérito foi conduzido com discrição. Daiello não queria tumultos nem interferências no decorrer da apuração. Exigiu uma abordagem "eminentemente técnica".

A PF alega não ter encontrado nexo de causalidade que vinculasse a tragédia às pessoas que, de alguma forma, tinham responsabilidade sobre o aeroporto, o avião ou o setor aéreo. Na prática, a conclusão é de que o acidente teria sido causado exclusivamente por um erro dos pilotos do Airbus A320. As caixas-pretas do avião indicam que os comandantes Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco manusearam os manetes (aceleradores) de maneira diferente da recomendada. Um deles permaneceu na posição de aceleração, deixando a aeronave desgovernada. O jato varou a pista do Aeroporto de Congonhas, cruzou a Avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express a 175 km/h.

O entendimento da PF diverge do da Polícia Civil paulista e do Ministério Público Estadual (MPE). Em novembro de 2008, a polícia indiciou dez pessoas, incluindo os ex-presidentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira. Os envolvidos foram enquadrados por atentado contra a segurança de transporte aéreo, crime tratado como de competência federal. Por ter havido mortes, a pena é equiparada à do homicídio culposo - até 6 anos de detenção.
 
Cinco dias depois, o juiz Helio Narvaez, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, suspendeu o indiciamento por risco de duplo indiciamento, uma vez que a PF também apurava a tragédia, mas não havia concluído o inquérito. No parecer em que encaminhava os autos à Justiça Federal, o promotor Mario Luiz Sarrubbo recomendou a responsabilização de 11 pessoas - praticamente todos os indiciados na polícia, exceto dois funcionários da Infraero encarregados de medir a lâmina d"água na pista. Por outro lado, incluiu três funcionários da TAM.

Embora as Polícias Civil e Federal tenham elaborado laudos periciais sobre o desastre, o relatório técnico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado ao comando da Aeronáutica, é tido como a referência para se estabelecer as causas do acidente. O texto está em fase final de elaboração, mas não há prazo para ser concluído. O MPF deve reiterar o pedido de acesso ao material, apesar de os militares relutarem em ceder as investigações para processos judiciais.

A Aeronáutica prega que as apurações têm caráter preventivo e não punitivo.

"O fim das investigações demonstrou aquilo que a empresa já aguardava, ou seja, a ausência de qualquer responsabilidade por parte de seus funcionários, quer aqueles responsáveis pela manutenção e controle de voo ou por aqueles responsáveis pela pilotagem do avião", declarou o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende a TAM.

O presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ 3054, Dario Scott, se disse decepcionado. "Esperava mais do inquérito da PF, pois existe muita responsabilidade de TAM, Anac e Infraero. Além disso, a PF desrespeita todo o trabalho feito pela Polícia Civil de São Paulo."

COLABOROU MÔNICA CARDOSO

PF encerra inquérito do acidente da TAM e não aponta culpados

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30 setembro 2009

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Um avião de pequeno porte que saiu de Ribeirão com destino a Candeúbas (BA), dentro do projeto Voluntários do Sertão, passou do ponto de aterrissagem e bateu em uma grade ao final da pista de pouso anteontem à noite.

Estavam a bordo o cardiologista Oswaldo Teno Castilho Júnior e a dupla sertaneja Roby e Roger, além do piloto e copiloto.

Apenas o copiloto teve ferimentos leves nas mãos, os demais passageiros não se feriram. O avião é de um dos voluntários.

Essa é a nona edição do projeto, que leva saúde e cidadania para a população carente do interior da Bahia. Neste ano são cerca de 200 voluntários, entre eles médicos e dentistas, que pretendem realizar 16 mil atendimentos em uma semana. Os trabalhos, que começaram no último dia 20, terminam amanhã.

Voluntários de Ribeirão sofrem acidente aéreo

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O Estado de S.Paulo
 
A Infraero e a prefeitura de Campinas vão estudar, a partir de segunda-feira, termos de retificação do plano de expansão do Aeroporto de Viracopos. As modificações serão necessárias para preservar áreas de mananciais e cerrado e diminuir impactos nas áreas de ruídos. O zoneamento em áreas do entorno será modificado com o objetivo de que, com a área de vocação aeroportuária valorizada, moradores possam comercializar terrenos a empresas.

Plano para ampliar Viracopos é retificado

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Sete famílias ganham até R$ 20 mil mensais e Justiça também obriga a Air France a pagar tratamento psicológico

Maria Elisa Alves - O Globo

A Justiça determinou que a Air France pague pensão a sete famílias de vítimas do acidente com o vôo 447, que caiu no Oceano Atlântico, em 31 de maio, matando 228 pessoas, após decolar do Rio com destino a Paris. O beneficio foi concedido por dois anos para que os parentes que entraram com ações por danos materiais e morais possam se sustentar até que os processos sejam julgados.
 
A empresa terá também que custear o tratamento psicológico, por 24 meses, de pelo menos 30 familiares de vítimas, que receberão, cada um, R$ 3,2 mil mensais.

Segundo o advogado João Tancredo, que representa as sete famílias, o valor das pensões varia entre R$ 2 mil e R$ 20 mil e foi estabelecido de acordo com o salário que a vítima recebia à época do desastre aéreo. A família de João Marques da Silva Filho, gerente de um estaleiro, receberá o valor mais alto. Segundo Tancredo, a Air France tem recorrido para tentar diminuir o valor das pensões.

Em todos os casos, a empresa tem recorrido. Ela alega que só precisa pagar o salário líquido da vítima e não o bruto, por exemplo. Também diz que já há jurisprudência para que seja dado 66% do salário.

Embora a empresa não tenha conseguido ainda reduzir as pensões, já obteve vitória ao recorrer em um caso: a família do engenheiro Carlos Eduardo de Mello, que havia ganho dinheiro para o tratamento psicológico, não vai mais receber a ajuda imediata porque a Air France conseguiu que fosse feita perícia nos parentes.

A Justiça determinou que seja feita perícia para ver se os pais, a avó e a irniã de Carlos precisam de tratamento. O rapaz havia se casado na véspera do acidente e embarcou para a lua de mel. É perverso imaginar que a família não precise de apoio diz Tancredo.

Sylvie Lopes de Mello, irmã de Carlos Eduardo, reclama do tratamento da Air France: Eles pensam que a gente perdeu uma mala. Estão tratando o caso como se fosse um acidente de bicicleta.

Meus pais vivem à base de remédios, choram todas as noites, assim como minha avó.

Ela tem 90 anos e ainda precisa fazer perícia para mostrar que está sofrendo? O advogado diz que todos os parentes foram avaliados por um médico da Santa Casa da Misericórdia, que considerou que todos à exceção do irmão de uma das vítimas precisavam de terapia de apoio.

Famílias vão entrar com ação na Justiça americana

Apesar de o advogado dizer que a pensão é uma primeira vitória dos parentes, o presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447, Nélson Marinho, acredita que as famílias devem entrar com ações na Justiça dos Estados Unidos, que dará, na opinião dele, indenizações mais altas e de forma mais rápida.

- Estas pessoas se precipitaram.

Mais de 40 famílias vão entrar na Justiça dos Estados Unidos. A seguradora, ao saber que o caso será julgado nos Estados Unidos, tentará logo um acordo — assegura.

A Air France informou ontem, através de sua assessoria de imprensa, que é proibida pela lei francesa de se pronunciar sobre o acidente enquanto ele é investigado.

Voo 447: parentes de vítimas recebem pensão

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Setor gasta mais de US$ 3 bi por ano para localizar malas extraviadas em aeroportos

Daniel Michaels, The Wall Street Journal, de Frankfurt

Quem viaja de avião detesta perder a bagagem - e o mesmo sentem as companhias aéreas, que gastam mais de US$ 3 bilhões por ano na caça às bagagens extraviadas. Em vez de apenas acrescentar mais força bruta para transportar as malas mais depressa, as empresas aéreas e os aeroportos estão ficando mais inteligentes, introduzindo equipamento de leitura ótica de última geração e etiquetas com sinais de rádio para melhorar o monitoramento das bagagens em vários aeroportos, como Amsterdã e Las Vegas.

Nos bastidores, estão processando quantidades enormes de dados sobre os passageiros e os horários de voo, a fim de prever problemas e despachar mais rápido as malas que têm pouco tempo para conexão. E, finalmente, descobriram como fazer funcionar os sistemas automáticos de classificação, superando a lembrança de um fiasco no aeroporto internacional de Denver nos anos 90, quando o equipamento de última geração para manuseio de bagagens falhou repetidas vezes.
 
As companhias aéreas aumentaram a pressão para melhorar o desempenho, cobrando dos passageiros uma tarifa que vai de US$ 15 a US$ 100 para despachar cada mala. Essas tarifas ajudam a compensar o prejuízo das empresas durante o período atual, a pior baixa em seus negócios em vários anos, mas também podem deixar os clientes duplamente furiosos quando as malas desaparecem.

"Nosso setor tem demorado muito para adotar novas tecnologias, em especial para processamento de passageiros e bagagens, mas estamos chegando lá", diz Catherine Mayer, vicepresidente da Sita, empresa fundada pelas companhias aéreas e os aeroportos para processar dados sobre bagagens, entre outros serviços.

A Sita avalia que quase 33 milhões de malas - cerca de 1,4% de todas as bagagens despachadas - foram extraviadas no mundo todo no ano passado. As aéreas gastaram em média US$ 100 por mala extraviada para encontrar cada uma, enviá-la e reembolsar o passageiro.

"Perder bagagens é pura perda de dinheiro", diz Nils Ecke, vice-presidente de processos e serviços globais em solo da alemã Lufthansa. Ecke supervisiona as operações de bagagens da Lufthansa no principal centro dessa empresa aérea, em Frankfurt, e trabalha em estreita colaboração com a companhia dona do aeroporto, a Fraport. Essa parceria reduziu o índice de malas extraviadas para 1,6% este ano, ante 3,9% em 2006, diz Ecke.

Um fator-chave para se manusear melhor as bagagens é explorar o código de barras colocado nas etiquetas durante o check-in. Introduzidas no mercado por volta de 1990, essas etiquetas se encontram agora no mundo todo, mas os dados registrados nelas nem sempre ficam acessíveis, pois as companhias aéreas e os aeroportos têm seus sistemas de computação próprios, que com frequência não se comunicam entre si. A Lufthansa e a Fraport fizeram um grande esforço para unir seus dados de localização de aeronaves e de malas.

Na pista de decolagem, os carregadores da Fraport usam scanners para registrar cada mala ou contêiner de bagagens que entra ou sai de um avião. As malas são escaneadas novamente quando entram no sistema de classificação automática do aeroporto, que examina a etiqueta várias vezes para decidir para onde a bagagem deve ser enviada. O fluxo constante de informações permite que a Lufthansa e a Fraport localizem quase qualquer mala em questão de segundos.

As malas que têm pouco tempo para fazer uma conexão são um grande foco de atenção em Frankfurt, onde cerca de 80% das 100 mil bagagens diárias da Lufthansa precisam mudar de avião. Em todo o mundo, cerca de metade das bagagens perdidas o são por causa de conexões perdidas, segundo a Sita.

No centro de operações da Lufthansa em Frankfurt, dois funcionários, cada um observando seis telas de computador, monitoram os voos que chegam e partem em busca de passageiros com pouco tempo para a conexão. Um software vasculha as reservas e dados de tráfego aéreo para identificar possíveis problemas, apelidados de malas "quentes.

"A Lufthansa e o aeroporto de Frankfurt são excepcionais na coordenação entre o aeroporto e a linha aérea, e no uso da tecnologia, especialmente nas conexões com prazo apertado", diz Andrew Price, que administra o Programa de Melhoria das Bagagens, um esforço de cinco anos realizado pela Associação Internacional de Transportes Aéreos, grupo do setor baseado em Genebra, Suíça.

Mas até 15% dos códigos de barra são lidos erradamente, obrigando as malas a serem novamente classificadas e aumentando a chance de problemas, diz Brian O"Rourke, chefe dos serviços para Aviação da IBM. Assim, a IBM está trabalhando com vários parceiros, inclusive a Motorola e a Vanderlande Industries, companhia holandesa que fabrica sistemas de classificação, para conseguir que a indústria da Aviação coloque nas malas etiquetas com identificação por radiofrequência, ou RFID, que têm 99% de exatidão, diz O"Rourke.

Cada etiqueta RFID emite uma "assinatura" única, detectada pelos sensores, que localizam o objeto com essa etiqueta. O sistema já é amplamente usado em outros setores, tais como gestão de estoques, por varejistas como o Wal-Mart.

Recentemente a IBM e a Vanderlande instalaram equipamentos de RFID no aeroporto Schiphol. O"Rourke diz que o maior desafio para a tecnologia RFID é demonstrar que funciona como parte do modelo de negócios.

Em geral são os aeroportos que pagam pela instalação, que pode custar milhões de dólares, e depois recuperam o investimento em tarifas cobradas às linhas aéreas ao longo de muitos anos. São as empresas aéreas, em geral, que pagam pelas etiquetas RFID, que hoje custam por volta de US$ 0,15 cada, comparado com poucos centavos pela versão tradicional com código de barras.

O Aeroporto Internacional de Hong Kong e o McCarran International em Las Vegas foram os primeiros a introduzir a RFID, mas a indústria da Aviação está avançando devagar, de modo geral, pois as empresas, com aperto de caixa, ainda não podem justificar a despesa de muitos milhões de dólares para modernizar seus sistemas.

Samuel Ingalls, que trabalha com tecnologia de bagagens no McCarran, diz que instalar e manter o sistema RFID do aeroporto custou menos que o sistema comum de leitura óptica, e sua manutenção custa "uma fração" deste, embora não pudesse dar um preço específico porque o RFID começou a ser instalado em 2005 como parte de um projeto maior de desenvolvimento.
 
Segundo Ingalls, "os benefícios começam a aumentar exponencialmente à medida que o mundo passar" para o sistema RFID e todas as malas receberem etiquetas eletrônicas.

Companhias aéreas investem em sistemas para rastrear bagagens

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Ancelmo Gois - O Globo
 
O Galeão, com sua enorme folha de serviços não prestados, conseguiu mais uma proeza. Foi citado no "New York Times", na seção "Viajante Frequente", por Melissa Bradley, como "o pior Aeroporto em que já esteve". E olha que Melissa já passou por Jordânia, Índia, Nepal, Laos, Mongólia, Egito...

Galeão reprovado

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Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte
 
Um fiscal de pátio da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) ficou gravemente ferido ao ser atingido pela hélice de um monomotor, na noite desta terça-feira (29), no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
 
O funcionário Willian José Cordeiro, 46, teve a mão direita decepada na hora do acidente. Ele ainda foi atingido na região torácica e no antebraço direito, além de uma das pernas. Cordeiro foi levado por um helicóptero da Polícia Militar ao Hospital de Pronto-Socorro João 23 e submetido a uma cirurgia, porém, não houve sucesso na tentativa de implantar a mão, segundo informação da FHEMIG (Fundação Hospitalar de Minas Gerais).

O estado de saúde do fiscal é considerado grave. Ele permanece entubado e no momento está estável, de acordo com os médicos que o atenderam.

A assessoria da Infraero não informou a causa do acidente. O órgão relatou que Cordeiro, cuja função é auxiliar pilotos no momento que estão taxiando as aeronaves, trabalha há 23 anos no órgão. Na hora do acidente, ele prestava apoio ao monomotor, modelo Cherokee PA 28, prefixo PT-DZR, proveniente do aeroporto Carlos Prates, localizado na região Noroeste de Belo Horizonte. Ele estava sinalizando o local correto para que o avião estacionasse, manobra denominada de "parqueamento".

Ainda segundo a Infraero, a aeronave era ocupada apenas por dois tripulantes. As condições de manutenção e documentação do monomotor estão normais, em dia, segundo a Anac (Agência Nacional de Avião Civil).

Ontem mesmo, agentes da PF (Polícia Federal) e peritos da Polícia Civil estiveram no local para averiguações. O piloto e o copiloto foram ouvidos e liberados em seguida.

A Infraero informou que as causas do acidente serão apuradas por peritos da Anac e do Cenipa (Centro de Investigação e prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Funcionário da Infraero é mutilado por hélice de monomotor em aeroporto de BH

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29 setembro 2009





O jornal argentino La Nación levantou ontem a suspeita de que o governo de Cristina Kirchner estaria pagando um preço superfaturado pelos aviões da Embraer, com os quais pretende renovar a frota da reestatizada companhia Aerolíneas Argentinas. A suspeita de mais um caso de corrupção da administração Kirchner está focada na compra de 20 jatos modelo Embraer 190AR, pelos quais o governo argentino desembolsaria US$ 698 milhões, conforme dados do próprio governo. A compra será financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Pelo total de US$ 698 milhões do contrato, cada avião da Embraer custaria US$ 34,9 milhões.

No entanto, segundo o La Nación, a companhia Aeromexico pagou US$ 29 milhões pelo mesmo modelo e a Taca, do Panamá, pagou US$ 30,5 milhões.

Ontem, o secretário de Transportes da Argentina, Juan Pablo Schiavi, explicou que o preço acertado com a Embraer é de US$ 30,5 milhões por jato e a diferença, de US$ 4,4 milhões, refere-se a adicionais como peças de reposição para dois anos de operações, configuração do equipamento e instrução de pessoal.

O BNDES informou que o contrato ainda não foi assinado, mas explicou que o financiamento à exportação de aviões da Embraer, que pode alcançar até 85% do valor dos jatos, não envolve serviços como capacitação técnica de pilotos, citado como parte do acordo pelo jornal.

A Embraer divulgou nota afirmando que "repudia veementemente especulações sobre a ocorrência de superfaturamento na condução de seus negócios".

''La Nación'' diz que Argentina superfaturou jato da Embraer

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Um Airbus A380 da Singapore Airlines que voava de Paris para Cingapura, teve que voltar à capital francesa ontem devido a problemas em um de seus quatro motores. A falha foi detectada duas horas e meia depois de o avião ter decolado, informou o diretor da companhia aérea Jerry Seah.

O avião, que levava a bordo 444 passageiros, decolou de Paris à 0:30 (horário local) e, apesar de ter sido concebido para voar com apenas três dos seus quatro motores, regressou a Paris por precaução, após 2 horas e 45 minutos de voo. De volta à França, o avião pousou com segurança às 5:45 e os passageiros foram enviados a hotéis, enquanto a companhia aérea os agendava em outros voos.

A Singapore Airlines foi a primeira companhia aérea a voar com o A380, e começou a utilizar o aparelho na rota Cingapura-Paris no início deste ano. Seah disse acreditar ser a primeira vez que o avião sofreu um problema desde que tinha começado a percorrer a rota. Os motores do A380 são construídos pela Rolls Royce, da Grã-Bretanha.

Falha é detectada em Airbus A380 durante voo

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