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25 junho 2018

Ao todo, 594 voos foram cancelados nesta segunda-feira na Argentina por conta da greve geral realizada em todo o país, o que afetou 71 mil passageiros, informou o Ministério dos Transportes.


EFE

A medida paralisou o Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, e o Aeroporto Internacional de Ezeiza, nos arredores da cidade, assim como a maioria de terminais do país. De acordo com o órgão, as pessoas atingidas com atrasos ou cancelamentos de voos locais e internacionais tiveram as viagens reprogramadas.

EFE/David Fernández
EFE/David Fernández

O Aeroporto El Palomar, próximo a Buenos Aires e o primeiro da Argentina destinado para voos de baixo custo, manteve as operações, com nove voos programados da companhia Flybondi.

Os sindicatos do setor anunciaram na semana passada que iriam aderir ao movimento, que teria duração de 24 horas e foi convocado pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a principal central sindical argentina, contra a política econômica do presidente Mauricio Macri.

Hoje, a capital argentina amanheceu com as principais estradas bloqueadas com protestos. A situação se repetiu em outras cidades do país. A greve é especialmente sentida no transporte, já que, além dos aeroportos, funcionários de empresas de ônibus, trens e metrô também aderiram, assim como parte dos taxistas.

Setores como o da limpeza urbana, funcionários de postos de gasolina e de escolas também estão participando.

Greve geral na Argentina afeta quase 600 voos e 71 mil passageiros

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23 junho 2018

Cerca de 70 torcedores peruanos que estão na Rússia para a Copa do Mundo passaram por momentos tensos na noite de ontem, quando uma falha técnica em uma aeronave que decolou de Ecaterimburgo com destino a Tiumen começou a pegar fogo.


Sputnik

O incidente envolveu o voo UT-106 da companhia aérea Utair. Os torcedores deixavam a cidade após a derrota por 1 a 0 para a França que os tirou do torneio. O grupo de torcedores faria a escala em Tiumen e depois seguiriam para Sochi, onde a seleção peruana joga pela última vez contra a Austrália.

Avião da Utair Aviação fotografado em Novosibirsk, Rússia (arquivo)
© Foto: Gleb Osokin/AviaPhoto/Wikipedia

De acordo com relatos de passageiros do voo reproduzidos pela imprensa peruana, um barulho forte de explosão foi ouvido pouco depois da decolagem da aeronave e a cabine se encheu de fumaça. Pela janela, era possível ver que uma das turbinas estava danificada e pegando fogo.

Comissários da empresa aérea pediram que os passageiros se preparassem para uma aterrissagem de emergência e informaram que o avião "pousaria se tivermos sorte". Felizmente, a aeronave conseguiu fazer o pouso e ninguém se feriu.

Este foi o segundo caso de um avião pegando fogo durante a Copa na Rússia. No dia 18, a aeronave que transportava a Seleção da Arábia Saudita também apresentou problemas e pegou fogo enquanto levava os atletas para a cidade de Rostov. Ninguém se feriu.

Avião com torcedores peruanos pega fogo na Rússia

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20 junho 2018

Funcionário da companhia no aeroporto de Guarulhos aparece em vídeo desrespeitando mulheres no país da Copa.


Por G1 SP, São Paulo

A companhia aérea Latam demitiu nesta quarta-feira (20) o funcionário que aparece em um vídeo constrangendo mulheres na Rússia. O novo vídeo divulgado em redes sociais mostra ao menos três brasileiros constrangendo mulheres durante a Copa do Mundo na Rússia. Em um trecho, um deles aparece pedindo para estrangeiras repetirem a frase: “Eu quero dar a... para vocês”.

Resultado de imagem para Latam demite funcionário que aparece em vídeo constrangendo mulheres na Rússia
Reprodução

O turista que aparece no vídeo é Felipe Wilson, que trabalhava na Latam, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O G1 não localizou o rapaz.

"A LATAM Airlines Brasil repudia veementemente qualquer tipo de ofensa ou prática discriminatória e reforça que qualquer opinião que contrarie o respeito não reflete os valores e os princípios da empresa. A partir deste pressuposto, a companhia informa que tomou as medidas cabíveis, conforme seu código de ética e conduta", diz a empresa, em nota.

Revolta

Vídeos em que mulheres são constrangidas ao repetirem palavras ofensivas em idiomas que não conhecem na Copa vêm gerando polêmica.

O caso que gerou maior repercussão no país envolve um grupo de brasileiros que, sob o pretexto de ensinar cantos de torcida, fez com que uma jovem repetisse palavras que remetem ao órgão sexual feminino. Ela sorri e repete animada.

Três dos integrantes do grupo que aparece no vídeo já tiveram seus nomes revelados: Luciano Gil Mendes Coelho, ex-membro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI); Diego Jatobá, advogado e ex-secretário de Turismo de Ipojuca (PE); e Eduardo Nunes, tenente da Polícia Militar em Lages, Santa Catarina.

Notas de repúdio

Procuradoria Especial da Mulher do Senado


A Procuradoria Especial da Mulher do Senado divulgou uma nota de repúdio sobre o caso, que foi lida em Plenário pela Procuradora da Mulher, a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM). Confira o texto, na íntegra:

"A Procuradoria da Mulher do Senado lamenta e repudia a atitude do grupo de torcedores brasileiros que ganhou repercussão internacional durante a Copa do Mundo realizada na Federação Russa.

Explorando a oportunidade do clima de festa, eles se acercaram de uma moça estrangeira e entoaram, coletivamente, expressões de conteúdo misógino, pornográfico, com ofensas ao corpo da mulher. Esse grupo de torcedores envergonha nosso país. Eles se aproveitaram do fato de a mulher não compreender nosso idioma para humilhá-la e ridicularizá-la.

Postado na internet, o fato multiplica a gravidade da cena, que mostra em poucos segundos porque as mulheres brasileiras têm razão em lutar contra ao machismo e uma realidade de estupros e feminicídios que os homens insistem em pintar de cor-de-rosa.

A cultura do estupro brutaliza homens do Brasil desde sua formação mais tenra e por vezes os acompanha até a idade em que deveriam mostrar comportamento adulto e maduro.

Que o repúdio das mulheres do Brasil e do mundo tenha um caráter educativo para esses homens e que a solidariedade coletiva feminina tranquilize e alivie o coração de nossa irmã estrangeira."

OAB:

"A Diretoria do Conselho Federal da OAB, o Conselho Federal e a Comissão Nacional da Mulher Advogada do CFOAB e todas as presidentes das Comissões da Mulher Advogada e das Comissões de Defesa dos Direitos da Mulher das Seccionais da OAB vêm a público apresentar seu mais profundo repúdio às cenas grotescas e vergonhosas, protagonizadas por um grupo de brasileiros, durante a Copa do Mundo na Rússia.

Os brasileiros cercaram uma jovem mulher, aparentemente russa, fazendo-a repetir palavras de baixo calão, em escárnio ao seu órgão sexual, sem que ela fizesse a menor ideia do que estava falando. A naturalização com a qual esses homens desrespeitam a estrangeira, divertindo-se às gargalhadas, pulando e cantando um coro misógino, racista e abusivo, apenas provam o quanto estamos doentes como sociedade.

Além do machismo alarmante, o que causa asco e vergonha é a violência moral, cometida por homens que deveriam saber os limites de seus atos, estando, dentre eles, um colega advogado do Estado de Pernambuco.

O grupo não estava apenas se regozijando às custas de quem não entendia uma única palavra proferida, mas também demonstrando a naturalidade com a qual praticam a imoralidade, pois seus integrantes fizeram vídeos, tiraram fotos e publicaram em suas redes sociais, para que todos compartilhassem com eles esse momento de "alegria e diversão", registrando o escárnio, o abuso e a agressão contra uma mulher.

Algo de muito grave há quando pessoas se divertem às custas do sofrimento do outro. Não foi piada nem brincadeira: é mais um episódio de perversidade, que retroalimenta a violência, aumentando os números que atrasam o nosso desenvolvimento democrático.

A opressão e o constrangimento sexual são parte da vida das mulheres e as atinge em todas as gerações. É responsabilidade de todos nós coibir práticas que exponham as mulheres e as objetifiquem, reduzindo-as aos seus corpos. O abuso foi covarde e humilhante, atingindo todas as mulheres do mundo. É preciso reforçar políticas públicas e institucionais para combater a misoginia, adotando práticas de igualdade e respeito.

Dados do 11º Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados no ano passado, mostram que uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil a cada duas horas. Outra informação alarmante é em relação ao estupro: a cada 11 minutos, uma mulher é vítima de violência sexual. E, a todo instante, as mulheres são banalizadas e assediadas na internet, nas ruas, na mídia.

Estamos todas indignadas e envergonhadas. Fomos todas assediadas, agredidas, constrangidas e humilhadas.

Diretoria do Conselho Federal da OAB"

Latam demite funcionário que aparece em vídeo constrangendo mulheres na Rússia

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19 junho 2018

Auditoria verá se cobrança de bagagem baixou preço das passagens


Cláudio Humberto | Diário do Poder

Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), iniciada nesta segunda (18), para checar a cobrança de malas em viagens aéreas, deverá investigar o que esteve por trás dessa decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conhecida pelas resoluções camaradas para as empresas do setor. Para acabar a gratuidade, a Anac prometeu redução nos preços das passagens. Lorota.

A bagagem despachada começou a ser efetivamente cobrada em junho de 2017. Foto: EBC

A auditoria vai verificar, por 90 dias, o que todos já sabem, apesar dos números-mandrake da empresas: as passagens subiram de preço.

A Anac tem dito que a cobrança de malas torna o Brasil atraente às empresas estrangeiras. Só que estas estão proibidas de atuar no País.

Malandramente, ao instituir a cobrança de malas, a Anac começou pela parte que dá lucro às empresas aéreas “nacionais”.

Instaurada a pedido do ministro Vital do Rêgo, a auditoria na Anac será relatada pelo rigoroso ministro Bruno Dantas, quando for concluída.

TCU mexe no vespeiro das relações entre Anac e empresas aéreas

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04 junho 2018

As obras de quatro grandes artistas da vanguarda russa, pioneiros do construtivismo soviético, serviram como inspiração para o novo terminal do aeroporto internacional Sheremetievo, em Moscou, inaugurado duas semanas antes da Copa do Mundo.


EFE

Arturo Escarda, Moscou - As simples formas geométricas e a mistura de cores usadas por Varvara Stepanova e Liubov Popova em suas pinturas na década de 20 foram a base para a arquitetura e o interior do novo Terminal B, criado pela filial sérvia do escritório britânico RMJM.

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Aeroporto Internacional Sheremetyevo | Wikimapia

O construtivismo nasceu nos primeiros anos da União Soviética, quando os artistas exalavam uma liberdade criativa estimulada pelas novas autoridades, que queriam romper com o antigo, inclusive na arte.

A funcionalidade na organização dos espaços interiores, a combinação de formas geométricas sóbrias e minimalistas, dominadas por linhas assimétricas, e a rejeição de elementos decorativos definiram o novo movimento ao qual o novo terminal presta homenagem.

Nas paredes estão os históricos cartazes pintados por Aleksandr Rodchenko, pai da publicidade soviética. O design do chão do terminal - uma sequência de linhas pretas e brancas alternadas - é uma clara referência à revolucionária foto "A escada".

A litografia "Vence os Brancos com a Cunha Vermelha" - cartaz propagandístico pintado entre 1919 e 1920 por El Lissitzky, um dos vanguardistas russos mais conhecidos no mundo todo - enfeita a região de retirada de bagagens.

A Rússia espera receber mais de 500 mil turistas estrangeiros durante o mês da Copa e, embora o novo Terminal B opere voos domésticos, muitos o usarão para viajar de Moscou para as diversas cidades-sedes do torneio.

"Estamos às vésperas da Copa do Mundo, durante a qual receberemos muitos turistas de todo o mundo. E a Rússia tem que passar uma imagem digna", disse na cerimônia de inauguração do terminal o governador da região de Moscou, Andrey Vorobyov.

O novo terminal, onde já são operados alguns voos domésticos da companhia aérea russa Aeroflot tem capacidade para 20 milhões de passageiros por ano, uma área superior aos 110 mil metros quadrados, 64 postos de check-in e 19 passarelas de acesso às aeronaves.

"Neste ano esperamos um aumento do fluxo de passageiros de até 45 milhões, cinco milhões a mais que os que usaram este aeroporto no ano passado", disse Vorobyov.

O novo terminal é chamado pela letra "B", mas isso não significa que seja o segundo de Sheremetievo. O principal aeroporto da Rússia já contava com outros três terminais de passageiros (D, E e F), todos situados ao norte da pista de voo.

O aeroporto estreará em breve um quinto terminal, o C, que permitirá duplicar a atual capacidade quando for inaugurado no ano que vem. Por ele poderão passar mais 20 milhões de passageiros por ano.

"Os aeroportos de Moscou estão entre os maiores beneficiados com a Copa do Mundo, visto que sua modernização ajudará a aumentar o fluxo de passageiros inclusive depois do evento", analisou a agência de classificação de risco Moody's em relatório divulgado na semana passada.

Aeroporto de Moscou estreia novo terminal inspirado na vanguarda russa

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03 junho 2018

Aeronave modelo Piper PA-31 caiu em ilha no Sudeste de Nova York. Duas pessoas morreram.


France Presse


Um avião de pequeno porte, que caiu no oceano diante de Long Island, deixou dois mortos e duas pessoas desaparecidas, informou a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

Policiais observam paria Indian Wells em Amagansett, Nova York, onde avião caiu no sábado (2)  (Foto: Gordon M. Grant/Newsday via AP)
Policiais observam paria Indian Wells em Amagansett, Nova York, onde avião caiu no sábado (2) (Foto: Gordon M. Grant/Newsday via AP)

A aeronave modelo Piper PA-31 Navajo caiu perto da Indian Wells Beach, Long Island, uma ilha situada no sudeste do estado de Nova York, no sábado (2).

A Guarda Costeira prossegue com as buscas dos dois passageiros desaparecidos.

Queda de pequeno avião deixa mortos em Long Island, nos EUA

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Nos EUA, uma mulher piloto fez aterrissar uma aeronave ultraleve no meio de uma rua, segundo mostram as imagens capturadas pela câmera de vigilância de um carro.


Sputnik

Segundo informou o autor do vídeo, o incidente ocorreu em 1º de junho na cidade californiana de Huntington Beach.


Avião Cessna 172 (foto de arqiuivo)
© AFP 2018/ RAMZI HAIDAR / AFP

Entretanto, destaca-se que a aterrissagem de emergência não causou quaisquer danos na estrada ou vítimas. Ademais, a piloto não danificou as linhas de eletricidade.

A polícia da cidade se mostrou encantada com as habilidades da jovem que pilotava o aparelho, um Cessna Skyhawk.

"Alguns motoristas nem sequer sabem de que lado da estrada dirigir!", brincam os policiais.

Informa-se que o avião não conseguiu atingir o aeroporto por causa de problemas técnicos no motor.


Mulher piloto faz aterrissagem em plena rua cheia de carros (VÍDEO)

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01 junho 2018

Em decorrência da paralisação, aérea cancelou 169 de um total de 2.637 voos operados entre 24 a 27 de maio.


Reuters

A greve dos caminhoneiros causou um prejuízo de aproximadamente R$ 50 milhões para a companhia aérea Azul, que será contabilizado no resultado operacional do segundo trimestre, disse a empresa em comunicado nesta sexta-feira (1).

Avião da Azul Linhas Aéreas pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos  (Foto: Celso Tavares/G1)
Avião da Azul Linhas Aéreas pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)

Em decorrência da paralisação, que durou 11 dias, a Azul cancelou 169 voos de um total de 2.637 voos operados entre 24 a 27 de maio, por falta de querosene de aviação em vários aeroportos abastecidos por meio de caminhões-tanque.

A companhia também reduziu "proativamente 523 voos entre 28 maio e 3 de junho devido ao aumento no nível de cancelamentos e não comparecimento", informou o comunicado.

A Azul disse que implementou várias iniciativas para minimizar o impacto da greve, incluindo abastecimento maior em aeroportos com maior disponibilidade (tankering), paradas técnicas de reabastecimento, isenção de taxas de cancelamento e alteração de voos, além de oferecer um serviço de transporte para tripulantes até sua base de trabalho.

Azul diz que greve dos caminhoneiros causou prejuízo de R$ 50 milhões

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O vulcão Merapi, o mais ativo da Indonésia, soltou hoje uma coluna de cinzas a mais de quatro mil metros de altura e as autoridades emitiram um aviso de alerta superior para os vôos comerciais.


Prensa Latina
Jakarta - A erupção da cratera localizada a uns 28 quilômetros ao norte da cidade de Yogyakarta, ilha de Java, começou às 08:20, hora local, informou o porta-voz da agência nacional de gerenciamento de desastres, Sutopo Purwo Nugroho.


Sutopo precisou que prevêem a queda de cinzas vulcânicas no lado oeste do vulcão pelos ventos, predominantemente em direção sudoeste.

Agregou que o Aviso do Observatório Vulcânico para a Aviação emitiu o alerta vermelho e vigia de perto a situação.

Até o momento não se realizaram evacuações, assegurou Sutopo.

Yogyakarta tem uma população de 2,4 milhões de pessoas e milhares delas residem perto do vulcão Merapi, ativo desde 1948.

Em novembro de 1994 o fluxo piroclástico de uma erupção deixou um saldo de 27 mortos e o último grande evento registrou-se em 2006.

Indonésia emite alerta para a aviação por atividade vulcânica

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30 maio 2018

A Embraer anunciou hoje que seu jato executivo Legacy 450 estabeleceu um novo recorde transatlântico de velocidade durante um recente voo realizado entre Portland, nos Estados Unidos, e Farnborough, no Reino Unido.


Poder Aéreo

Genebra, Suíça – O recorde foi registrado pela Associação Aeronáutica Nacional dos Estados Unidos (NAA, em inglês). O voo aconteceu no dia 7 de março de 2018 com dois pilotos e dois passageiros no traslado de uma aeronave de demonstração, que estreia novo design de assentos e altitude de cabine mas baixa da categoria, na 18a EBACE, exposição e convenção europeia da aviação executiva, em Genebra, Suíça.

Embraer Legacy 450
Embraer Legacy 450

A aeronave decolou às 9h25 do Aeroporto Internacional de Jetport (KPWM) e pousou no Aeroporto de Farnborough (EGLF) às 20h30 (horário local), atingindo uma velocidade média de 840 km/h (521.89 mph). O Legacy 450 aterrissou com reserva de combustível acima do mínimo exigido para operação NBAA IFR assim como para operações críticas. O voo teve duração total de 6 horas e 5 minutos, cobrindo uma distância de 5.105 km (2.576 milhas náuticas).

O Legacy 450 tem alcance de 5.371 km (2.904 milhas náuticas) e capacidade para quatro passageiros e reservas NBAA IFR, podendo operar em até Mach 83 com altitude máxima de 45 mil pés. O novo Legacy 450 conta com novo design de assentos e com a altitude de cabine mais baixa de sua classe (5.800 pés). O sistema de controle ambiental da aeronave também preserva a altitude de cabine ao nível do mar enquanto o voo estiver abaixo de 27.050 pés.

A NAA confirmou que o voo realizado estabeleceu um recorde de velocidade nos Estados Unidos e a Federação Aeronáutica Internacional concedeu também o recorde mundial de velocidade.

Sobre o Legacy 450

O Legacy 450 é um jato executivo da categoria média com uma cabine de passageiros de 1,83m de altura e de piso plano, sendo a melhor em sua classe. Quatro poltronas totalmente reclináveis podem ser convertidas em dois leitos para repouso completo em uma altitude de cabine de 5.800 pés (1.768 m). O sistema opcional de entretenimento a bordo inclui um sistema de vídeo de alta definição, som surround e várias opções de entrada de áudio e vídeo. Sistemas de comunicação de voz e dados também são opções disponíveis. A cabine de passageiros possui também na entrada um refreshment center (armários para armazenamento de bebidas, alimentos e outros utensílios), um lavabo privativo ao fundo e uma área interna para bagagem de mão. O espaço total para bagagem é o maior na categoria.

O Legacy 450 é o primeiro jato executivo de sua categoria equipado com sistema de comandos de voo eletrônico full fly-by-wire, manche lateral de controle (sidestick) e a suíte de aviônicos Rockwell Collins Pro Line Fusion em quatro telas planas LCD de alta resolução, de 15,1 polegadas, completamente digital, além de funcionalidades como cartas e mapas eletrônicos Jeppesen e visão sintética. Recursos opcionais incluem o E2VS (Embraer Enhanced Vision System), que contém o HUD (Head-Up Display) e o EVS (Enhanced Vision System).

O Legacy 450 é equipado com dois modernos motores Honeywell HTF 7500E, de baixo consumo de combustível. Com quatro passageiros e reservas IFR NBAA, o Legacy 450 é capaz de voar 2.900 milhas náuticas (5.371 quilômetros), o que permite voos sem escalas de São Francisco a Honolulu, São Paulo a Bogotá, Moscou para Mumbai, Nova Deli para Cingapura, Cingapura para Pequim, Pequim para Kuala Lumpur, ou Hong Kong para Alice Springs (Austrália).

Sobre o Legacy 500

O Legacy 500 tem a melhor cabine de passageiros da categoria média, com 1,83m de altura, similar às de algumas aeronaves na categoria super midsize. Oito poltronas podem ser convertidas em quatro leitos para repouso completo em uma altitude equivalente de cabine de 5.800 pés (1.768 m). O sistema de entretenimento a bordo inclui vídeo de alta definição, som surround, várias opções de entrada de áudio e vídeo, sistema de gerenciamento de cabine, e três opções de comunicação de voz e conectividade.

O Legacy 500 é o primeiro jato midsize totalmente equipado com sistema de comandos de voo digital, baseado na tecnologia full fly-by-wire, com manche lateral de controle (sidestick) e a suíte de aviônicos Rockwell Collins Pro Line Fusion em quatro telas planas LCD de alta resolução, de 15 polegadas, completamente digital, com planejamento gráfico de voo, além de opções como autobrakes, e o E2VS (Embraer Enhanced Vision System), o qual combina o Head Up Display (HUD) e o Enhanced Vision System (EVS).

O Legacy 500 é capaz de voar a 45.000 pés (13.716 m) de altitude e é equipado com dois motores Honeywell HTF7500E, os mais ecológicos de sua classe. Decolando de uma pista tão curta quanto 4.084 pés (1.245 m), o Legacy 500 tem um alcance de 3.125 milhas náuticas (5.788 quilômetros), com quatro passageiros a bordo, nas condições NBAA IFR, o que permite voos sem escalas, de São Paulo a Caracas (Venezuela), Los Angeles (EUA) a Honolulu (Havaí), Teterboro (EUA) a Londres (Inglaterra).

Legacy 450 da Embraer estabelece recorde de velocidade para voo transatlântico entre Estados Unidos e Europa

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28 maio 2018

Dos 446 voos programados até às 10h nos aeroportos administrados pela Infraero, 29 tinham sido cancelados e 52 atrasaram.


Por G1

Oito dos 54 aeroportos do Brasil administrados pela Infraero continuavam sem combustível nesta segunda-feira (28). Além disso, 40 voos foram cancelados por todo o país.

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Reprodução

Segundo a estatal, à meia noite de domingo (27) faltava combustível nos seguintes aeroportos:
  • São José dos Campos (SP)
  • Uberlândia (MG)
  • Ilhéus (BA)
  • Campina Grande (PB)
  • Juazeiro do Norte (CE)
  • Aracaju (SE)
  • João Pessoa (PB)
  • Teresina (PI)

Em comunicado, a Infraero disse que está em contato com órgãos públicos "para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa".

Infraero recomenda que os passageiros procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos.

Dos 446 voos programados até às 10h nos aeroportos administrados pela Infraero, 29 (6,5%) tinham sido cancelados e 52 (11,7%) estavam com atraso.

Voos cancelados

Considerando os aeroportos administrados pela iniciativa privada, 40 voos foram cancelados nesta segunda-feira (28). A Latam cancelou 25 voos, que partiam de diversos aeroportos do país. A Azul cancelou 11 de seus voos em Confins, em Belo Horizonte. A Avianca cancelou quatro voos. A Gol já havia cancelado dois voos no domingo.

Veja abaixo os voos cancelados por companhia:

Latam:

  • LA3904 São Paulo/Congonhas – Rio de Janeiro/Santos Dumont
  • LA3909 Rio de Janeiro/Santos Dumont – São Paulo/Congonhas
  • LA3916 São Paulo/Congonhas – Rio de Janeiro/Santos Dumont
  • LA3923 Rio de Janeiro/Santos Dumont – São Paulo/Congonhas
  • LA3202 São Paulo/Congonhas – Belo Horizonte/Confins
  • LA3755 Belo Horizonte/Confins – Rio de Janeiro/Santos Dumont
  • LA3959 Rio de Janeiro/Santos Dumont – São Paulo/Congonhas
  • LA3023 São Paulo/Guarulhos – Rio de Janeiro/Santos Dumont
  • LA3024 Rio de Janeiro/Santos Dumont – Brasília
  • LA3705 Brasília – São Paulo/Congonhas
  • LA3390 São Paulo/Guarulhos – Fortaleza
  • LA3640 Fortaleza – São Paulo/Guarulhos
  • LA3057 Brasília – Porto Alegre
  • LA3502 Porto Alegre – São Paulo/Guarulhos
  • LA4617 São Paulo/Guarulhos – Brasília
  • LA4616 Brasília – São Paulo/Guarulhos
  • LA4571 São Paulo/Guarulhos – Curitiba
  • LA4630 Curitiba – Brasília
  • LA4797 Rio de Janeiro/Santos Dumont – Belo Horizonte/Confins
  • LA3856 Belo Horizonte/Confins – Brasília
  • LA4670 Brasília – Rio de Janeiro/Santos Dumont
  • LA3359 João Pessoa – São Paulo/Guarulhos
  • LA3001 São Paulo/Congonhas – Curitiba
  • LA3004 Curitiba – São Paulo/Congonhas
  • LA3913 Rio de Janeiro/Santos Dumont – São Paulo/Congonhas
Avianca:
  • 6300 Brasília - Recife
  • 6301 Recife - Brasília
  • 6390 São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza
  • 6391 Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

Contatos das companhias aéreas:

LATAM: 4002-5700 e 0300 570 5700 (www.latam.com)

Gol: 0300 115 2121 e 0800 704 0465 (www.voegol.com.br)

Azul: 4003-1118 e 0800 887 1118 (www.voeazul.com.br)

Avianca: 4004-4040 e 0800-286-6543 (www.avianca.com.br)

8 aeroportos estão sem combustível nesta segunda, diz Infraero

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24 maio 2018

Acidente matou 111 das 113 pessoas a bordo. Duas mulheres seguem hospitalizadas.


Por G1

A segunda caixa-preta do avião que caiu em acidente em Havana na última sexta-feira (18) foi encontrada, de acordo com anúncio na televisão estatal de Cuba nesta quinta-feira (24). A causa da queda segue indeterminada.

Bombeiro usa mangueira para aguar destroços após desastre aéreo em Havana, Cuba  (Foto: Alexandre Meneghini/Reuters)
Bombeiro usa mangueira para aguar destroços após desastre aéreo em Havana, Cuba (Foto: Alexandre Meneghini/Reuters)

Vídeos divulgados por moradores locais, além de depoimentos, ajudaram que os investigadores encontrassem esse segundo gravador. De acordo com Armando Daniel López, presidente do Instituto de Aeronáutica Civil de Cuba, essa caixa-preta é responsável por registrar os parâmetros técnicos do avião.

A primeira caixa-preta – que gravou os sons das cabines de voo - foi recuperada horas após o acidente. Juntas, elas podem ajudar a elucidar as causas da queda. O avião caiu logo após decolar do aeroporto internacional da capital, matando 111 das 113 pessoas a bordo. Duas mulheres estão hospitalizadas.

Emiley Sánchez, de 39 anos, tem estado de saúde "desfavorável", com queimaduras em 41% de seu corpo (34% delas são profundas). Ela apresenta lesões graves, como traumatismo cranioencefálico, múltiplas fraturas de ossos longos, lesões nas cavidades torácica e abdominal.

A segunda sobrevivente foi identificada como Mailén Díaz, de 19 anos, e permanece com um prognóstico reservado. Inicialmente, uma terceira mulher havia conseguido resistir à queda, mas morreu na segunda-feira (21).

Obsoleto e barulhento


A aeronave que caiu em Cuba voava havia quase 40 anos. O modelo, o 737-200, é barulhento e obsoleto, e começou a perder espaço, já no início dos anos 1990, para aviões mais modernos e espaçosos, como a continuação da família 737 (-300, 400 e 500), que levavam mais passageiros e tinham motores mais silenciosos e econômicos.

Desde meados dos anos 2000, nenhuma grande companhia aérea no mundo voa os 737-200 - em razão de legislações que exigem que as aeronaves tenham nível de ruido menor. Entre os operadores estão empresas de Uganda, Paquistão, Quênia, Congo, Filipinas e Venezuela. Atualmente, nenhum voa regularmente dentro da Europa e dos Estados Unidos.

O mesmo ocorre no Brasil. Em grandes companhias, o fim se deu em 2005, com Varig e Vasp, ambas extintas. Em 2010, o Boeing 737-200 usado pela Rico Linhas Aéreas, do Amazonas, foi o último a voar regularmente em voos domésticos no país.

Cuba encontra segunda caixa-preta de avião acidentado em Havana

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Abastecimento estava ameaçado em razão da greve de caminhoneiros


Por Ricardo Gallo | G1, São Paulo

Caminhões reabasteceram nesta quinta-feira (24) o aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), que corria risco de ficar sem combustível para os aviões em razão da greve de caminhoneiros em todo o Brasil. Há estoque suficiente até sexta-feira (25).

Aviões no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução)
Aviões no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução)

A informação foi dada pelo Plural, a associação nacional das distribuidoras de combustível. A entidade foi indicada pela Infraero, administradora de Congonhas, para falar a respeito.

"Tivemos sucesso em abastecer o aeroporto até hoje -- e o suprimento de amanhã [sexta] está garantido", informou a Plural, por meio da assessoria de imprensa.

Houve necessidade de reforço em Congonhas, segundo a Plural, em consequência da restrição no aeroporto de Brasília -- os voos para a capital do país têm de ser abastecidos já na origem, também em consequência do movimento dos caminhoneiros.

Estoques

Pela manhã, relatório da Infraero antecipado pelo G1 informava que o aeroporto teria combustível até as 18h desta quinta, mas que o reabastecimento estava previsto. Na noite de quarta, a Polícia Militar escoltou caminhões também para repor os estoques de Congonhas.

O documento apontava ainda situação crítica de falta de combustível em sete aeroportos administrados pela estatal: Recife, Ilhéus, Goiânia, Palmas, Maceió, Carajás (PA), São José dos Campos (SP) e Uberlândia (MG).

O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no "relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros". A estatal disse estar monitorando o abastecimento nos aeroportos.

Quarto dia

Pelo 4º dia seguido, caminhoneiros fazem manifestações em 25 estados e no Distrito Federal causando reflexos por todo o país. Os atos nesta quinta-feira (24) são contra a disparada do preço do diesel que faz parte da política de preços da Petrobras, em vigor desde julho.

Os protestos provocaram a redução nas frotas de ônibus em várias cidades e foram usados como desculpas para donos de postos cobrarem valores abusivos de até R$ 10, mas já falta combustíveis e há filas nos postos. São vários os relatos de desabastecimento em supermercados, principalmente de hortifrutigranjeiros; hospitais suspenderam procedimentos por conta de falta de medicamentos; fábricas de diversos segmentos pararam suas produções; há possibilidade de racionamento de energia em Rondônia e falta de água no Rio de Janeiro e regiões do Rio Grande do Sul. Aeroportos funcionam normalmente, mas já há registros de cancelamentos de voos.

Novo abastecimento assegura combustível para aviões em Congonhas até esta sexta-feira

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Escassez de combustível nos aeroportos altera normalidade de terminais aéreos


Diário do Poder

O quarto dia de greve dos caminhoneiros tem impactado diretamente o funcionamento dos aeroportos de todo o país. Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta quinta (24) que, apesar da escassez de combustível nos aeroportos, “todos os voos que estão em operação seguem abastecidos dentro do estabelecido pelos regulamentos da Agência”.

APESAR DA ESCASSEZ DE COMBUSTÍVEL, TODOS OS VOOS EM OPERAÇÃO SEGUEM ABASTECIDOS (FOTO: PORTAL BRASIL)

“Os regulamentos da Anac estão amparados internacionalmente e regulam o cálculo a ser feito conforme a rota, a reserva mínima a ser observada, além de instruções sobre a operação que podem alterar o cálculo do combustível. Todas as medidas estipuladas nas operações visam a segurança operacional dos voos, que é a prioridade para a Anac”, garante.

A Anac afirma que tem acompanhado “em tempo real” o abastecimento de combustível dos aeroportos e possíveis impactos às operações. Nesta quarta (23), a Infraero também informou que está monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais.

A escassez de querosene alterou a normalidade dos terminais aéreos. No caso do aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, apenas aeronaves com autonomia de combustível para seguir viagem são autorizados a pousar.

Orientação aos passageiros

Para evitar transtornos aos passageiros, a recomendação é procurar as companhias aéreas para confirmar seus respectivos voos antes de se deslocarem para o aeroporto até que a situação esteja normalizada. (ABr)

Anac reforça que voos em operação seguem abastecidos conforme regulamento

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Congonhas tem previsão de mais reabastecimento. Restrição está relacionada à greve de caminhoneiros.


Por Ricardo Gallo | G1, São Paulo

Novo relatório da Infraero de 11h desta quinta-feira (24) aponta situação crítica de falta de combustível em sete aeroportos administrados pela estatal, em razão da greve de caminhoneiros: Recife, Ilhéus, Goiânia, Palmas, Maceió, Carajás (PA), São José dos Campos (SP) e Uberlândia (MG).

Situação dos combustíveis nos aeroportos da Infraero (Foto: Igor Estrella/G1)
Situação dos combustíveis nos aeroportos da Infraero (Foto: Igor Estrella/G1)

No aeroporto de Congonhas, segundo o relatório, foram recebidos “12 caminhões e mais um está a caminho”, com combustível assegurado até as 18h – não fica claro se desta quinta ou de sexta. O documento aponta que haverá novo reabastecimento no aeroporto, um dos três mais movimentados do Brasil.

O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no "relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros". A estatal disse estar monitorando o abastecimento nos aeroportos.

No caso do Recife, ainda havia 12 horas de reserva para abastecimentos. "Em princípio a partir da meia-noite o abastecimento estará comprometido", diz o relatório.

Em São José dos Campos (SP), as reservas de combustíveis da Shell e da BR estão indisponíveis.

Na edição de quarta (23) do mesmo relatório, a Infraero alertava para a iminência de faltar combustível também em Congonhas. À noite, o aeroporto foi reabastecido.

O relatório, tanto de quarta como desta quinta, não inclui aeroportos administrados pela iniciativa privada, como Guarulhos, Confins, Porto Alegre, Brasília e Florianópolis.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse recomendar aos passageiros "com voos marcados para os próximos dias que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize". As empresas adotaram planos de contingência e isentaram passageiros de taxa de remarcação de voos.

Quarto dia

Pelo 4º dia seguido, caminhoneiros fazem manifestações em 25 estados e no Distrito Federal causando reflexos por todo o país. Os atos nesta quinta-feira (24) são contra a disparada do preço do diesel que faz parte da política de preços da Petrobras, em vigor desde julho.

Os protestos provocaram a redução nas frotas de ônibus em várias cidades e foram usados como desculpas para donos de postos cobrarem valores abusivos de até R$ 10, mas já falta combustíveis e há filas nos postos. São vários os relatos de desabastecimento em supermercados, principalmente de hortifrutigranjeiros; hospitais suspenderam procedimentos por conta de falta de medicamentos; fábricas de diversos segmentos pararam suas produções; há possibilidade de racionamento de energia em Rondônia e falta de água no Rio de Janeiro e regiões do Rio Grande do Sul. Aeroportos funcionam normalmente, mas já há registros de cancelamentos de voos.

Novo relatório da Infraero aponta que aeroportos de Recife, Palmas, Maceió e Goiânia tem combustível até hoje

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Passageiros devem consultar companhias antes de ir para os aeroportos.


Por G1*

Empresas aéreas começaram a adotar planos de contingência para amenizar os impactos da greve dos caminhoneiros, que entrou no quarto dia nesta quinta-feira (24) e levou a uma restrição no abastecimento de combustíveis em aeroportos brasileiros. A Azul chegou a cancelar voos.

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Reprodução

Azul

A Azul anunciou o cancelamento de 15 voos por causa da greve dos caminhoneiros.

Veja a lista completa de voos afetados.

A empresa também liberou a remarcação de bilhetes sem cobrança para voos programados até 31 de maio. Ainda assim, a empresa aérea informa que "suas operações estão acontecendo normalmente".

Latam

A Latam informou que flexibilizou as regras de remarcação para amenizar os impactos aos passageiros. Desta forma, a empresa ofereceu aos passageiros isenção da cobrança de taxa de remarcação da passagem para nova data à escolha do cliente, sem multas, em voos domésticos com partidas, chegadas ou conexões programadas para os aeroportos de Aracaju, Brasília, Goiânia, Ilhéus, Recife e Teresina nos dias 23 e 24 de maio. Nesta quinta-feira (24), a Latam informou que não havia voos impactados.

Gol

A Gol enviou comunicado aos clientes na noite de quarta-feira recomendando que os passageiros verificassem a situação dos voos antes de se deslocarem aos aeroportos. A empresa disse que está aplicando medidas de contingência em toda operação, "mantendo as ações necessárias para minimizar os impactos aos seus clientes".

O G1 procurou a Avianca e aguarda posicionamento.

Anac diz que abastecimento mantém normas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recomenda aos passageiros, com voos marcados para os próximos dias, que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize.

A agência disse que está monitorando em tempo real a situação de abastecimento de querosene de aviação nos principais aeroportos e ressalta que as reservas de combustível são gerenciadas pelo operador aeroportuário responsável pela unidade.

Ela disse que, no entanto, mesmo diante da restrição de combustível nos aeroportos, os aviões "seguem abastecidos dentro do estabelecido pelos regulamentos da agência".

"Todas as medidas estipuladas nas operações visam a segurança operacional dos voos, que é a prioridade para a Anac", disse a agência, em nota.

Falta de combustível

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), há problemas de abastecimento de combustíveis nos aeroportos de Brasília e de Congonhas devido à paralisação dos caminhoneiros, que protestam para cobrar uma redução no preço do óleo diesel.

Na quarta-feira os caminhoneiros decidiram pela manutenção da paralisação, depois do fracasso de uma reunião da categoria com representantes do governo federal, que não conseguiu atender à reivindicação dos motoristas pela redução dos custos do combustível.

Também na véspera, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) disse que "está acompanhando com preocupação a paralisação de caminhoneiros pelo país e os reflexos para o transporte aéreo comercial".

A Abear disse que ainda não era possível contabilizar o número de voos ou rotas impactadas, e recomendou que os passageiros consultem o status de voo junto às empresas antes do deslocamento ao aeroporto.

Contatos das companhias aéreas
  • LATAM: 4002-5700 e 0300 570 5700 (www.latam.com)
  • Gol: 0300 115 2121 e 0800 704 0465 (www.voegol.com.br)
  • Azul: 4003-1118 e 0800 887 1118 (www.voeazul.com.br)
  • Avianca: 4004-4040 e 0800-286-6543 (www.avianca.com.br)

*Com Reuters

Empresas aéreas adotam planos de contingência para lidar com restrição de combustíveis

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22 maio 2018

Jorge Alberto Cabrera viajou para Cuba para rever familiares. Ele trabalhava no posto de saúde de cidade do noroeste do Paraná desde 2014.


Por RPC Maringá

O acidente aéreo em Cuba, que matou 110 pessoas, deixou moradores de Presidente Castelo Branco, no noroeste do Paraná, chocados. Isso porque, entre as vítimas está um médico que atendia na cidade há quatro anos.

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Reprodução

O médico cubano Jorge Alberto Cabrera trabalhava desde 2014 no posto de saúde de Presidente Castelo Branco, de segunda a sexta-feira, e estava de férias. Ele viajou para Cuba para rever familiares.

"Uma pessoa tão boa, partir desse jeito, em uma tragédia. Não tem palavras para descrever, porque ele era como um filho pra gente", diz a aposentada Odete Claudino.

A secretária de Saúde Bruna Faccin conta que, em uma conversa com os colegas, o médico comentou que tinha medo de avião.

"Ele gostava de viajar, mas comentou com as meninas da unidade que tinha um certo medo do avião cair, ele tinha um certo receio disso", disse a secretária.

Há um ano e meio, o cubano casou com a brasileira Carmen Cabrera. Ela não viajou para Cuba, e, em meio ao sentimento de perda, ela guarda a última mensagem enviada pelo marido minutos antes de embarcar no avião que caiu.

“Na última mensagem ele escreveu para eu nunca esquecer dele. Parece que ele estava adivinhando alguma coisa, nunca esqueça de mim minha rainha”, lamenta.

Ela pretende ir para Cuba, mas sem dinheiro e sem a documentação necessária, depende da ajuda dos outros para conseguir viajar.

“A dor é muito grande. Dói as costas, o corpo todo, dói por dentro, não consigo nem tomar água”, conta Carmen Cabrera.

Médico de Presidente Castelo Branco (PR) é uma das vítimas de queda de avião em Cuba

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18 maio 2018

Emissora CubaTV fala em mais de cem mortos. Voo doméstico com 113 a bordo ia para Holguín; três mulheres foram resgatadas com vida.


Por G1

Um Boeing 737-200 caiu logo após decolar do Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, nesta sexta-feira (18). Bombeiros e resgatistas trabalham no local. A emissora estatal CubaTV diz que há mais de cem mortos.

Avião cai logo após decolar de Havana nesta sexta (18). (Foto: Adalberto Roque / AFP)
Avião cai logo após decolar de Havana nesta sexta (18). (Foto: Adalberto Roque / AFP)

O presidente Miguel Díaz-Canel afirmou que havia 113 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação.

"Houve um acidente de aviação lamentável. De acordo com o pessoal da Cubana, há 104 passageiros e 9 tripulantes. As notícias não são muito promissoras, parece que há um grande número de vítimas", disse Díaz-Canel após chegar ao local do acidente.

Três sobreviventes foram resgatadas em estado crítico e estão no Hospital General Universitario Calixto García. Segundo o site Cuba Debate, elas seriam uma jovem que tem entre 18 e 25 anos, outra de cerca de 30 anos e Emiley Sánchez de la O., de 39 anos.

A CubaTV chegou a dizer que uma delas havia morrido em um hospital, mas depois negou a informação.

De acordo com o jornal "Granma", o voo DMJ 0972, que ia para Holguín, no leste do país, era da companhia Cubana de Aviación, mas a aeronave era arrendada de outra empresa, a mexicana Global. Ela caiu entre a localidade de Boyeros e a cidade de Santiago de Las Vegas, em uma área rural localizada a cerca de 20 km ao sul da capital, Havana.

O governo mexicano divulgou dados sobre o avião e a tripulação, composta por mexicanos. O avião era um Boeing B737-201 ADV, ano 1979, de matrícula XA-UHZ, da Aerolíneas Damojh (Global). O comandante era Jorge Luis Núñez Santos. Outros tripulantes eram Miguel Ángel Arreola Ramírez, María Daniela Ríos, Abigail Hernández García e Beatriz Limón.

A rede americana CNN noticia que uma enorme bola de fogo foi vista depois que o avião caiu. Relatos citados pela emissora também indicam que há uma espessa nuvem de fumaça visível ao redor do aeroporto, o principal do país.

Veja FOTOS do local do desastre

A embaixada brasileira em Cuba informou que não há informações sobre brasileiros entre as vítimas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil enviou uma nota expressando sua solidariedade ao povo cubano e suas condolências às famílias das vítimas do acidente.

O ministério das Relações Exteriores da Argentina informou que há dois argentinos entre os mortos, mas não divulgou seus nomes.

A grande maioria das pessoas a bordo do avião era cubana. Segundo o "Granma", com exceção da tripulação e de uns cinco estrangeiros, todos os demais ocupantes da aeronave eram cidadãos cubanos.

O ex-presidente cubano e primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, se recupera de uma cirurgia de hérnia, mas enviou uma mensagem de condolência aos familiares das vítimas e disse estar acompanhando as notícias sobre o acidente.

O governo de Cuba decretou luto nacional até a noite de domingo.

Mensagens de solidariedade e condolência foram enviadas pelo rei da Espanha, Felipe VI, e pelos governos da Venezuela, México, Colômbia, Bolívia, Guatemala, Nicarágua, Chile e Canadá.

Boeing 737 cai logo após decolar de Havana, diz imprensa cubana

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Aeronave que caiu em Cuba havia voado pela primeira vez em 1979. No Brasil, último operador de um 737-200 foi a Rico Linhas Aéreas, do Amazonas. Aviões do tipo não voam mais regularmente para Europa ou EUA.


Por Ricardo Gallo | G1, São Paulo

O Boeing 737-200 que caiu em Cuba nesta sexta-feira voava havia quase 40 anos, foi fabricado em 1979 e entregue à companhia aérea americana Piedmont Airlines no mesmo ano. Estava alugado à Cubana de Aviación pela companhia mexicana Damohj/Global.

Equipes de resgate trabalham no local onde um avião com 113 pessoas a bordo caiu logo após decolagem em Havana, Cuba (Foto: Adalberto Roque/AFP)
Equipes de resgate trabalham no local onde um avião com 113 pessoas a bordo caiu logo após decolagem em Havana, Cuba (Foto: Adalberto Roque/AFP)

A aeronave caiu logo depois de decolar do aeroporto internacional José Martí, em Havana. Havia 113 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação, segundo o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel. O número de mortos ainda é impreciso; havia mais de 100, disse a emissora estatal CubaTV.

Os aviões da série "200" são os mais antigos ainda em operação entre os 737, a família mais popular de jatos de passageiros do mundo. Começaram a voar em 1967, e o último foi entregue em 1988.

Segundo dados da Boeing, foram mais de 10 mil jatos da família 737 fabricados até março de 2018. Entre os mais modernos estão o 737-800, como os usados pela Gol, e o 737 Max, que começaram a ser entregues em 2017.

Perderam espaço

Barulhentos e obsoletos, os Boeings 737-200 perderam espaço, já no início dos anos 1990, para aviões mais modernos e espaçosos, como a continuação da família 737 (-300, 400 e 500), que levavam mais passageiros e tinham motores mais silenciosos e econômicos.

Desde meados dos anos 2000, nenhuma grande companhia aérea no mundo voa os 737-200 - em razão de legislações que exigem que as aeronaves tenham nível de ruido menor. Entre os operadores estão empresas de Uganda, Paquistão, Quênia, Congo, Filipinas e Venezuela. Atualmente, nenhum voa regularmente dentro da Europa e dos Estados Unidos.

O mesmo ocorre no Brasil. Em grandes companhias, o fim se deu em 2005, com Varig e Vasp, ambas extintas. Em 2010, o Boeing 737-200 usado pela Rico Linhas Aéreas, do Amazonas, foi o último a voar regularmente em voos domésticos no país.

Obsoleto e barulhento, Boeing 737 que caiu em Cuba tinha quase 40 anos; modelo não voa por companhias brasileiras desde 2010

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17 maio 2018

Produção dos artistas, responsáveis pelo contrato do táxi-aéreo, também foram notificados pela Agência.


Por G1

Os aviões usados pela dupla Maiara e Maraisa e pelo cantor Amado Batista foram interditados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo informou ao G1 a assessoria de imprensa da Agência, a interdição ocorreu por indícios de táxi-aéreo clandestino, “tendo em vista que são aeronaves privadas de terceiros e que estão sendo utilizadas mediante remuneração”.

Maiara e Maraisa se apresentam no Skuta Festival, no Allianz Parque, em São Paulo (Foto: Fred Pontes e Fernando de Souza/Divulgação/Skuta Festival)
Maiara e Maraisa se apresentam no Skuta Festival, no Allianz Parque, em São Paulo (Foto: Fred Pontes e Fernando de Souza/Divulgação/Skuta Festival)

“Em relação à aeronave utilizada pelo cantor Amado Batista, no último sábado (12), já há reincidência na prática do transporte irregular por parte dos proprietários e operadores da aeronave em outro caso”, informou a Anac, que ainda completou: “Podemos informar que a produção das cantoras já foi notificada pela Agência em 2017 e neste ano”.

O cantor Amado Batista, que grava DVD em comemoração aos 40 anos de carreira em show em Brasília  (Foto: Assessoria/Divulgação)
O cantor Amado Batista, que grava DVD em comemoração aos 40 anos de carreira em show em Brasília (Foto: Assessoria/Divulgação)

Segundo informações da Agência, as interdições são feitas por meio eletrônico. As aeronaves, então, sofrem suspensão da matrícula, ficando impossibilitadas de voarem até que seus proprietários e verdadeiros operadores esclareçam os fatos.

“Os pilotos envolvidos nas operações também tiveram as licenças para pilotar suspensas a fim de colaborarem com as investigações da Agência”.

“Os contratantes, nesse caso específico a produção dos cantores, também são notificados pela Agência com o objetivo de serem alertados sobre o risco de contratarem um serviço irregular".

"Além disso a Anac sempre solicita que os mesmos colaborem com as investigações, sem qualquer ônus, pois muitas vezes os contratantes não sabem que o serviço se trata de táxi-aéreo irregular”, informou a Agência.

Os dois casos estão sendo apurados por meio de processo administrativo. “Como estão em andamento, não podemos fornecer muitos detalhes sobre as operações”.

Procurada, a assessoria de Maiara e Maraisa informou que a aeronave não é da dupla e que aguarda uma posição do departamento jurídico para se manifestar. Já a assessoria de Amado Batista não retornou o contato do G1 até o fechamento desta matéria.

Histórico no ar

Em outubro de 2017, o jatinho que transportava a dupla sertaneja Maiara e Maraisa saiu da pista após um pneu da aeronave estourar, no Aeroporto de Maringá, no norte do Paraná. Na ocasião, ninguém ficou ferido no incidente, e elas já seguiram viagem em outro avião.

“Não tomamos um susto tão grande, porque foi na decolagem. Não tinha atingido velocidade ainda. O piloto percebeu muito rápido e segurou para a velocidade não aumentar. Só sentimos o tranco de sair da pista mesmo, mas nem saímos da cadeira. Estávamos todos de cinto de segurança. Não teve impacto grande, quase nem percebemos”, afirmou Maiara após o incidente.

Em 2012, um avião que transportava músicos da banda de Amado Batista realizou um pouso forçado na pista da BA-262, que fica perto da cidade de Aracatu, na região do sudoeste da Bahia. Onze pessoas que estavam dentro da aeronave - dez integrantes da banda e um piloto - não sofreram ferimentos, segundo a produção. O cantor não estava no voo.

Aviões usados por Maiara e Maraisa e Amado Batista são interditados pela Anac

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