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22 março 2010

ANDREZZA TRAJANO - Folha de Boa Vista
 
Um incidente aeronáutico ocorrido na manhã de ontem, no Uiramutã, deu um susto na equipe do Governo do Estado. A aeronave que levava o governador Anchieta Júnior (PSDB) e integrantes do primeiro escalão saiu da pista na hora do pouso. Ninguém ficou ferido. Anchieta retornou para Boa Vista no início da noite.

O acidente ocorreu por volta das 9h30 e foi ocasionado por uma rajada de vento forte. O avião saiu da reta da pista e virou à direita. De acordo com o chefe do Transporte Aéreo, comandante Hélio Alves, a aeronave não sofreu nenhuma avaria, com exceção do pneu da frente (conhecido como bequilha), que estourou durante o pouso.

Além de Anchieta, estavam a bordo do bimotor Baron, prefixo PT-JTM, a secretária do Trabalho e Bem-Estar Social, Maria Dantas; o deputado estadual Ivo Som; o chefe da Casa Militar, Edison Prola; e o ex-secretário de Assuntos Internacionais, Berinho Bantim. O avião era pilotado pelo comandante Francisco Francimar.

O governador e sua equipe retornaram a Boa Vista em outra aeronave, um Cessna 206, que acompanhava o outro avião, no final da tarde. O bimotor deve chegar hoje pela manhã ao hangar do governo, assim que o pneu for trocado.

Anchieta foi a Uiramutã participar do Mutirão da Cidadania e da entrega de Vale Solidário. Neste sábado, o governador cumpre extensa programação no sul do Estado. Segundo a assessoria do Palácio Senador Hélio Campos, ele segue de carro até os municípios.

Até o fechamento desta matéria, às 20h, a Base Aérea de Boa Vista ainda não havia sido informada do incidente, embora seja a maior autoridade aeronáutica do Estado e a quem cabe investigar todas as ocorrências dessa natureza.

LEARJET 35

– O policial federal vítima de um capotamento ontem, na estrada em direção ao Bonfim, foi transportado no início da noite para o Rio de Janeiro, no Learjet 35 do governo, onde vivem seus familiares, para tratamento médico. Conforme o comandante Alves, o estado de saúde do policial é grave. Há suspeita de que ele tenha fraturado a sexta vértebra.

Avião de Anchieta faz pouso de emergência

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Aeronave de pequeno porte é usada para teste de brevê. Um dos dois ocupantes ficou ferido. O outro, saiu ileso

Manoela Alcântara e Victor martins - Correio Braziliense

Um avião monomotor modelo Uirapuru caiu nas proximidades do Aeroclube de Brasília, situado em Luziânia a 70km de Brasília, com duas pessoas a bordo, segundo o Corpo de Bombeiros da cidade.
 
O acidente ocorreu por volta das 17h50. Juan Alves fazia um teste para adquirir o brevê de piloto privado quando foi surpreendido por uma pane, que causou o acidente. No momento em que precisou testar seus conhecimentos sobre como arremeter o avião, o motor falhou forçando-o a realizar o pouso na área de cerrado a 100 metros da pista do aeroclube. Ele saiu ileso do acidente.

A segunda vítima é o tenente-coronel Roberto Tanaka, que foi levado consciente ao Hospital de Luziânia com fratura exposta numa perna. Ele recebeu os primeiros socorros e foi transportado em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília Segundo o porta-voz oficial do aeroclube, Humberto de Campos, a arremetida é uma prática comum nos testes, mas o motor do Uirapuru utilizado na prova não imprimiu a força que necessitava.

"Ele fez o pouso e teve que subir novamente. Nesse momento, o avião teve uma pane, saiu da pista e parou no mato." Campos garantiu que a aeronave havia passado por inspeção rotineira, tradicional dos aeroclubes.

Os aviões Uirapuru, utilizados para a instrução básica, são treinadores de dois lugares na configuração triciclo. Essa configuração é a mesma dos modernos aviões de lazer ou de transporte e prepara o aspirante a piloto para conduzir as aeronaves em uso nos dias de hoje. A perícia para identificar a causa do acidente será feita pela Aeronáutica e deve ser concluída em 30 dias.

Avião cai em Luziânia

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Sindicato diz que adesão foi de 80%. Aérea adota plano de contingência
 
O Globo
 
LONDRES. A greve da tripulação da companhia aérea British Airways entrou no seu segundo dia ontem, apesar de o sindicato da categoria ter indicado que estava disposto a negociar. A empresa não divulgou números sobre cancelamento de voos, limitando-se a informar que os planos de contingência continuam funcionando bem. Segundo o sindicato, houve adesão de 80% da categoria e 1.100 voos, no Reino Unido e no exterior, seriam cancelados ao longo dos três dias de paralisação, iniciada no sábado. No Brasil, ainda não foi registrado reflexo do movimento.

Os funcionários da British querem que a companhia suspenda seu plano de corte de custos, que envolve congelamento de salários, um novo regime parcial de trabalho para três mil empregados e redução, de 15 para 14, do número de tripulantes dos voos de longa distância que partem do aeroporto inglês de Heathrow, um dos mais importantes do mundo. O sindicato alega que não foi consultado sobre o plano.

British: 65% dos passageiros atendidos

Nos três dias de greve, a aérea tinha 1.950 voos planejados, dos quais 1.100 seriam cancelados, nos cálculos do sindicato. A empresa informou, no primeiro dia da paralisação, que poderia manter o transporte de 49 mil passageiros por dia no fim de semana, cerca de 65% da média de 75 mil para um fim de semana normal no mês de março.

Ontem, a empresa se negou a dar detalhes sobre suas operações.

Disse que os aviões vindos do exterior tinham conseguido aterrissar em Londres e que não havia sinais de movimento grevista envolvendo funcionários de seus voos internacionais em outros países.

Ainda segundo a empresa, metade de seus empregados de Heathrow compareceu ao trabalho no sábado, o que lhe permitiu manter dezenas de voos que seriam suspensos, entre eles os que tinham como destino as cidades de Miami e Los Angeles, bem como cidades europeias.

O sindicato de tripulantes do Reino Unido, o Unite, contestou os dados. Ontem, a entidade afirmou que a adesão foi de 80% dos funcionários sindicalizados da companhia.

Os líderes sindicais também pediram para conversar com os diretores da British, numa tentativa de colocar fim à greve, mas o impasse nas negociações permaneceu.

Sindicato quer negociar, mas ameaça com nova greve

O cossecretário-geral do Unite, Tony Woodley, disse em carta aos trabalhadores que espera que as conversas com a diretoria da aérea permitam evitar uma nova paralisação, desta vez de quatro dias, planejada para o fim deste mês.

Hoje (ontem), pedirei à diretoria da British Airways que considere essa questão e reinicie as negociações, de forma a colocar a aérea no caminho de sua recuperação, disse Woodley na carta.
 
Caso um consenso não seja alcançado, os tripulantes devem cruzar os braços novamente a partir do dia 27.

Outras paralisações estão previstas para abril, mas a tripulação já prometeu que vai trabalhar durante o feriado da Páscoa, on início do próximo mês.

Analistas estimam que as sucessivas greves possam causar um prejuízo à companhia maior que os mais de US$ 95 milhões que a aérea espera economizar com seu plano de corte de custos.

Tripulantes da British Airways param e mil voos poderão ser

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19 março 2010

Virgínia Silveira, de São José dos Campos (SP) - Valor

A Embraer fechou o quarto trimestre com um lucro líquido de R$ 167,5 milhões, comparado a uma perda de R$ 40,5 milhões no mesmo período do ano anterior, ajudada por um crédito fiscal de R$ 106,5 milhões.

Operacionalmente, no entanto, a situação piorou. O lucro antes do resultado financeiro foi de R$ 60,3 milhões, uma queda de 86% em relação ao ano anterior.

A receita líquida de vendas caiu 32%, para R$ 2,8 bilhões. A margem bruta (relação entre receita e custo de produção) caiu de 20% para 19%.

A empresa registrou uma despesa operacional líquida de R$ 228,4 milhões, comparado a R$ 33,7 milhões. Pesou para a piora o registro de uma despesa não operacional de R$ 179 milhões, ligada a uma garantia financeira que a fabricante tinha com a companhia Mesa Air, que entrou com pedido de recuperação judicial.

No ano, a receita líquida foi de R$ 10,8 bilhões, 13% menor que a obtida em 2008. Segundo a Embraer, os resultados foram afetados pela redução do número de jatos comerciais entregues no período, 40 a menos que em 2008.

Apesar do número de entregas totais durante o ano ter superado em 20% o de 2008, com 244 aeronaves, o volume não teve impacto significativo na receita da empresa, por conta da queda nas entregas de jatos comerciais (de 162 para 122), que têm maior valor agregado. Houve um crescimento nas entregas de jatos executivos, que saltou de 36 para 115 aeronaves, mas deste total 93 são do modelo Phenom 100, que tem um custo médio de US$ 3,5 milhões, enquanto o preço de um jato Embraer 190 gira em torno de US$ 39,5 milhões.

No acumulado do ano, o lucro líquido da companhia totalizou R$ 894,6 milhões, ante os R$ 428,8 milhões obtidos no exercício de 2008. A margem operacional de 2009 foi de 6,8% e o caixa líquido atingiu R$ 849,4 milhões, mesmo com a forte apreciação do real no período. A Embraer encerrou o último trimestre de 2009 com um total de 91 aeronaves entregues e uma receita líquida de R$ 2,7 bilhões.

A crise financeira internacional também afetou de forma negativa a demanda por novos pedidos e a empresa terminou o ano de 2009 com apenas 23 aeronaves vendidas. Em anos normais a empresa vendia uma média de oito a dez aeronaves a cada 20 dias ou em um mês. Em 2010, porém, a Embraer estima um crescimento no número de encomendas, pois, desde o final de 2009, vem observando alguns sinais positivos de recuperação, como o aumento da atividade econômica global e a melhora dos indicadores de performance do mercado de aviação comercial.

A previsão da Embraer é que as vendas este ano ultrapassem os volumes do ano passado e a receita atinja um patamar da ordem de US$ 5 bilhões. A aviação comercial deverá ser responsável por US$ 2,6 bilhões e a receita estimada para o segmento de aviação executiva é de US$ 1,1 bilhão. No setor de defesa, a Embraer prevê uma receita de US$ 650 milhões.

Em relação às entregas, a Embraer estima um total de 90 jatos comerciais e 137 aeronaves executivas, sendo 120 da família Phenom e outros 17 dos modelos Legacy e Lineage. No fim de 2009, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 16,6 bilhões, ou o equivalente a 3,3 anos de receitas.

Ganho fiscal melhora números da Embraer no 4º trimestre

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César Felício, de Belo Horizonte - Valor

A Gol Linhas Aéreas buscará certificações dos Estados Unidos para começar a fazer a manutenção de aeronaves para terceiros, no novo centro de manutenção inaugurado ontem em Confins (MG), a 2 km do aeroporto internacional Tancredo Neves. A área, com 45 mil metros quadrados, terá capacidade para a manutenção de 120 aviões Boeing 737 por ano e de um Boeing 767 por mês. A frota atual da Gol é de 115 aeronaves.

"O centro estará funcionando a plena carga dentro de cinco anos e por tanto teremos uma ociosidade para explorar", afirmou o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Júnior, sem revelar qual a expectativa de receita ou quantos aviões de terceiros a Gol poderia realizar manutenções. "Sem as certificações norte-americanas esta discussão é absolutamente prematura", disse, referindo-se à avaliação feita pela agência reguladora norte-americana, a Federal Aviation Administration (FAA).

O Centro de Manutenção já estava em operação desde 2008, em uma área com 28 mil metros quadrados com capacidade de atendimento para 60 aviões por ano.

A Gol projeta transportar este ano 34 milhões de passageiros, 6 milhões a mais do que no ano passado. A empresa reativa este ano linhas de voos charter usando aeronaves 767 para a África do Sul e Orlando, nos Estados Unidos, e estuda criar linhas para Lisboa, Madri, Roma e Cancún até 2013. Após esta data, quando se encerra os contratos de leasing dos 767, a intenção da empresa é devolver as aeronaves. "Nós não temos intenção de manter aeronaves deste porte na frota", disse Constantino.

Gol busca certificação para novo centro

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Companhias pedem à Administração Federal de Aviação dos EUA autorização para voos em parceria

Alex Ribeiro, de Washington - Valor

A brasileira TAM e a americana Continental Airlines pediram à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) autorização para operarem voos em parceria, um passo a mais do processo de integração das duas empresas na Star Alliance, uma rede internacional que reúne 27 companhias aéreas de diferentes partes do mundo.

A TAM deve anunciar oficialmente seu ingresso na Star Alliance em cerimônia no Rio de Janeiro em fins de maio, com a presença de presidentes de companhias áreas de outros países do mundo.
 
"Estamos muito animados com a perspectiva de usar a rede da TAM", disse ao Valor o vice-presidente de vendas da Continental para a América Latina, John Slater.

As maiores oportunidades de crescimento, diz ele, estão principalmente no Norte e Nordeste, onde a renda da população brasileira cresce mais rápido. Outras companhias aéreas estão criando voos para cidades como Recife e Manaus. A estratégia da Continental é preferencialmente atender as duas maiores cidades do país com seus aviões, Rio e São Paulo, e distribuir os passageiros em outras localidades por meio da rede da TAM

Tecnicamente, o pedido é para operar o "code share", ou seja, permitir que a TAM faça voos entre Brasil e EUA para a Continental, e vice versa. O pacote encaminhado à FAA, regulador americano da aviação civil, é para que a TAM possa distribuir em seus voos dentro do Brasil, em nome da Continental, passageiros da companhia americana. A TAM teria o mesmo benefício nos EUA. Hoje, a TAM já tem uma parceria semelhante com a United Airlines.

Não há uma data para a FAA dar a resposta final, por isso as duas empresas ainda não sabem ainda quando poderão começar a operar em parceria. "Gostaríamos de começar a operar o mais rápido possível", disse Slater. Ele não abre os números, que considera estratégicos, mas informa que a operação no Brasil vai muito bem, com voos lotados. A TAM confirmou o pedido do "code share", mas não ofereceu mais detalhes.

A Continental é um membro novo da Star Alliance, com sua filiação formalizada em fins de outubro. Antes, a companhia fazia parte da Sky Team, uma outra rede que reúne companhias aéreas de diferentes partes do mundo.

Slater explica que o promissor mercado da América Latina é uma das razões que moveram a companhia a trocar a Sky Team pela Star Alliance. A companhia tem uma operação relativamente grande no México, mas tinha interesse de ampliar em outros países da região. Na Star Alliance, estão companhias com maior presença na região, como a TAM. "É uma forma de a gente preencher algumas lacunas que existiam na América Latina", afirma Slater. Vantagens nas operações na Ásia e Europa também pesaram na decisão, assim como a menor sobreposição de linhas em relação à Sky Team.

Até 2007, a Varig era a companhia aérea brasileira que fazia parte da Star Aliance. A crise na empresa, cuja marca e operações foram adquiridas pela Gol, fizeram com que ela saísse do grupo.
 
A FAA calcula um crescimento anual médio de 7% na próxima década no número de passageiros transportados por aéreas americanas e brasileiras entre os Estados Unidos e o Brasil.

Com TAM, Continental vai a Rio e São Paulo, mas mira Norte e NE

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Vandson Lima, de São Paulo - Valor

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) fez ontem críticas à atual situação dos aeroportos brasileiros, de responsabilidade do governo federal, e defendeu que estes possam ser controlados pela iniciativa privada, por meio de concessões, durante lançamento da Empresa Paulista de Turismo e Eventos, que trabalhará na promoção turística do Estado.

"A iniciativa privada tem interesse, nós fizemos um modelo para concessão, mas não foi aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Isso podia já estar sendo feito há um ano, mas nós (Estados) não somos os titulares, somos concessionários. Isso precisa de um investimento massivo, que a iniciativa privada está totalmente disposta a fazer , porque são aeroportos economicamente sustentáveis", declarou Serra, que criticou ainda a atuação do governo federal na construção do Terminal 3, no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, que terá capacidade para mais 4 milhões de passageiros e está previsto para abril de 2014, pouco antes da Copa do Mundo no Brasil: "Quero aqui, publicamente, manifestar minha preocupação com os aeroportos, um tremendo ponto de estrangulamento em São Paulo, não apenas para o turismo de lazer como o de negócios também. Nós estamos com um projeto para fazer o trem para Cumbica, e não anda, porque não temos garantias do Terminal 3, que é dada pelo governo federal".

Uma das principais atribuições da Empresa Paulista de Turismo e Eventos será a coordenação da participação de São Paulo na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Serra não se fez de rogado e chamou para si a paternidade tanto da criação da empresa quanto do Museu de Futebol, na capital: "A criação dessa empresa realmente foi ideia minha, para nós termos no estado de São Paulo um órgão que pudesse coordenar, organizar o setor de turismo de maneira mais concentrada. O Museu do Futebol, principal espaço turístico-cultural visitado em São Paulo, fui eu quem criei, quando prefeito de São Paulo, e o (Gilberto) Kassab (prefeito de São Paulo) deu seguimento". Usando uma alusão futebolística, Serra fez ainda críticas à política voltada para o turismo do atual governo do país: "O Brasil não tem sido um craque em turismo. O governo federal, quando apresenta estatísticas, mostra o crescimento do volume em dólares. Só que houve uma sobrevalorização cambial grande (nos últimos tempos). Se a gente pegar em reais, o número é constante, assim como o número de turistas, que do ano 2000 até hoje, é praticamente constante".

Para o governador de São Paulo, mudanças no setor passam por uma reavaliação da questão do câmbio, e cutucou mais uma vez o governo federal: "O câmbio hiper valorizado torna o turismo no Brasil caro. Política de turismo não se faz com números que não expressam nenhuma realidade boa, mas se apresentam como tais. Se faz com ação, investimentos".

Serra critica estrangulamento de aeroportos

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Cinco anos depois de revitalizado, aeroporto internacional transporta número recorde de passageiros no 1º bimestre

Geórgea Choucair - Estado de Minas

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves transportou cerca de 1,1 milhão de passageiros no primeiro bimestre. O número é quase 40% acima do total de 778,24 mil que passaram pelo terminal no mesmo período de 2009, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Confins tem capacidade para transportar 5 milhões de passageiros ao ano. Se os embarques e desembarques no aeroporto mantiverem o ritmo, o volume vai superar a capacidade bem antes do fim do ano. Em 2009, o aeroporto já superou a capacidade e transportou 5,61 milhões de passageiros.

Cinco anos depois da revitalização de Confins, a saturação no aeroporto é uma grande preocupação, manifestada ontem pelo governador Aécio Neves. Ele vai pedir hoje ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, soluções para a saturação nos terminas em Confins. "Fizemos a transferência dos voos da Pampulha para Confins de forma planejada. Esse aeroporto atendia, antes da transferência dos voos, alguma coisa em torno 380 mil passageiros/ano. Já ultrapassamos 5,5 milhões de passageiros/ano", disse.

O governador ressaltou que o terminal 1 já está saturado e as obras que foram pedidas há anos ainda não foram feitas. "No terminal 2, assinamos um protocolo com a Infraero no fim ano passado, mas infelizmente não tivemos ação concreta da empresa sequer para apresentar o projeto executivo. Até para discutirmos alternativas de concessão para iniciativa privada, que acho que é um caminho adequado, o governo resiste em admitir ou discutir", ressaltou. O governador enfatizou que a omissão da Infraero nos investimentos é uma das questões que mais preocupam o governo atualmente.

Esta semana, a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, anunciou que vai definir um número limite de slots (horários de pousos e decolagens) para os aeroportos de Confins, Brasília, Cuiabá, Salvador, Fortaleza e Viracopos (SP). Os outros dois são Congonhas e Guarulhos, ambos em São Paulo, que já têm limites. O objetivo é evitar que os aeroportos operem com um número de voos superior às suas capacidades. Esses aeroportos devem esgotar sua capacidade de terminais de passageiros e de pistas antes mesmo da Copa de 2014, principalmente pelo crescimento da demanda de aviação comercial, segundo a presidente da Anac.

No início do ano, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) alertou que os grandes aeroportos brasileiros vão enfrentar sérias dificuldades de operação antes mesmo da Copa do Mundo 2014. O sindicato fez um levantamento dos principais problemas de 16 aeroportos localizados nas 12 cidades-sede dos jogos do Mundial. Segundo o Snea, o passageiro já enfrenta aeroportos com volume de passageiros acima da capacidade, filas nos check-in, salas de embarque lotadas, falta de estacionamento para aeronaves e veículos e pátios com impossibilidade de pernoitar os aviões. O levantamento apontou diversos aeroportos que já operam com volume de passageiros acima da capacidade anual e que estão em situação mais grave, como o de Viracopos (SP), Guarulhos, Confins, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba. Na avaliação do Snea, o atraso no cronograma das obras da Infraero vai limitar o crescimento do setor aéreo no país.

Governo vai cobrar solução para Confins

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Aeroporto deveria funcionar das 7h às 22h a partir de março; em 2007, norma limitou operações de pouso e decolagem a 30 por hora

RICARDO GALLO E EDUARDO GERAQUE DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de SP

O aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país, tem desrespeitado normas de segurança e de horário.

Responsável pelo aeroporto, na zona sul, a Infraero ignorou decisão da prefeitura de reduzir até o início deste mês o horário de funcionamento do local - antiga reivindicação dos moradores da região, que se queixam do barulho.

Pelo acordo, de dezembro de 2009, as operações só poderiam ocorrer das 7h às 22h na semana e das 9h às 23h aos domingos e feriados. Hoje, o aeroporto funciona das 6h às 23h.

Já o número de pousos e decolagens, limitado a 30 por hora para a aviação comercial, também não é integralmente respeitado. A norma foi implantada pelo governo federal em 2007, após o acidente com o voo da TAM que explodiu sobre um prédio da própria empresa, na avenida Washington Luís. Morreram 199 pessoas.

Apenas nesta semana, em ao menos dez vezes, ocorreram mais de 30 operações por hora no local, considerando apenas voos comerciais. Na quarta, por exemplo, foram registrados 39 pousos e decolagens em uma hora, segundo dados da Infraero e das empresas aéreas.

Advertência

A gestão Gilberto Kassab (DEM) advertiu a Infraero depois que a estatal descumpriu o prazo para se adequar aos novos horários. O prazo venceu em 1º de março e foi uma das quase cem condições que o conselho ambiental de São Paulo impôs para conceder licença ambiental ao aeroporto.

A prefeitura deu novo prazo - até 1º de abril. Em caso de novo descumprimento, a Infraero será multada (o valor não foi informado pela prefeitura).

Com as reduções de horário, Congonhas perderia 62 operações por dia - quase 12% do total por dia, o que desagrada às companhias aéreas.

Segundo o Snea (sindicato das empresas aéreas), a regra da prefeitura é absurda. "Guarulhos não tem condições de absorver esses voos. Campinas também não. Os voos que Congonhas vai perder vão acabar sendo cancelados", disse o comandante Ronaldo Jenkins, diretor da entidade.

Em 2009, 13,7 milhões de pessoas passaram pelo aeroporto de Congonhas. Os moradores lamentam.

"Dá para ouvir o barulho de aviões aquecendo as turbinas, principalmente no sábado", diz Terezinha Canton, que mora na região há mais de dez anos.

Já a fonoaudióloga e professora da PUC-SP, Ana Claudia Fiorini, afirma que o barulho das turbinas dos aviões pode provocar problemas como irritabilidade, dificuldade de concentração e alteração do sono.

Colaboraram ALINE PELLEGRINI e LUIZ GUSTAVO CRISTINO

OUTRO LADO

Infraero diz que órgãos tentam se adaptar

DA REPORTAGEM LOCAL

A Infraero afirmou que todos os órgãos envolvidos com a operação de Congonhas estão trabalhando para "equacionar a exigência de alteração dos horários" de funcionamento.

Os alvarás de funcionamento do parque de abastecimento dos aviões, outra exigência imposta pela licença ambiental, também estão sendo providenciados, diz a estatal.

O ruído dos testes de motores, que costuma incomodar a vizinhança do aeroporto, também é uma das preocupações da Infraero, afirma ela.

Hoje, os testes ocorrem das 7h às 22h, na pista auxiliar, um local que afeta pouco as residências da região, diz a estatal.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é quem autoriza os voos em Congonhas. A agência informou que vai tomar as devidas providências assim que a Infraero pedir a redução do expediente do aeroporto, o que não tem data para ocorrer.

Sobre o limite das operações a cada hora em Congonhas, medida que visa a segurança, a Aeronáutica informa que não há negligência. O órgão é responsável pelo controle do tráfego aéreo no país.

O número de 34 operações (30 para a aviação comercial e quatro para a executiva) por hora, de acordo com o órgão, leva em conta a infraestrutura aeroportuária, a autorização dos voos dada pela Anac e a capacidade humana de controle do tráfego aéreo no aeroporto.

Essa quantidade de voos, diz a secretaria de imprensa militar, é a ideal para que não ocorram atrasos e para que toda a "obrigação com a sociedade brasileira" seja cumprida.

Existem até períodos, segundo os responsáveis pelo tráfego aéreo no país, em que há minutos ociosos em Congonhas, os quais acabam sendo usados de acordo com a necessidade.

Apesar de antigo - foi inaugurado em 1936-, o aeroporto nasceu muito antes das exigências ambientais. Só nesta década é que as discussões de licenciamento ambiental começaram.

Congonhas descumpre regras para voos

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Constantino Júnior diz que terminais estão no limite. Aécio cobra expansão

Marcelo Portela - O Globo

BELO HORIZONTE. O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior,criticou ontem a falta de investimento nos aeroportos do país, e afirmou que a empresa está investindo em tecnologia para tentar driblara saturação em alguns dos principais terminais brasileiros. Mas ele ressaltou que as medidas são paliativas e que investimentos no setor são essenciais para acompanhar o crescimento do Brasil.
 
Constantino Júnior disse que o problema atinge a maioria dos aeroportos do país e que as empresas aéreas são obrigadas a mudar suas operações.

- São Paulo tem dois aeroportos no limite. Estamos transferindo conexões para outros ramos, como o Galeão, Brasília e Confins. Com isso, temos mais destinos e maior volume de voos disse.

O empresário dá como exemplo de nova tecnologia o check-in pelo telefone celular, no qual o passageiro recebe mensagem SMS com um código de barras que contém as informações necessárias para seu embarque.

- É só aproximar o telefone de um dispositivo para emitir o bilhete. Isso reduz a aglomeração de pessoas (nos balcões) afirmou.

Mas há casos, como o do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em que só uma expansão pode resolver o problema.

- A estimativa é de que, entre 18 e 24meses, Confins atinja sua capacidade. Uma análise indica que é necessário um novo terminal ressaltou.

A opinião é a mesma do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que criticou a falta de ação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero),alertando para a necessidade de construir um terminal de passageiros em Confins, além de ampliar o atual.

- Essa é uma preocupação gravíssima. Fizemos a transferência, anos atrás, dos voos da Pampulha para o Aeroporto Tancredo Neves, que atendia 380 mil passageiros por ano e já passamos 5,5 milhões. Assinamos um protocolo com a Infraero no fim ano passado, mas não tivemos ação concreta da empresa sequer para apresentar o projeto executivo reclamou Aécio, que hoje deve encontrar-se com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza.

A Gol quer oferecer serviço de manutenção para empresas aéreas estrangeiras que operam no Brasil. Foi o que afirmou Constantino Júnior, durante a inauguração da expansão do Centro de Manutenção de Aeronaves, em Confins. Com investimento de R$65 milhões, a Gol dobrou a capacidade do complexo de 60 para 120aeronaves por ano.

Presidente da Gol critica aeroportos

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18 março 2010

Tribunal decide que liminar não pode obrigar a União a arcar com complementação de pensões
 
Zero Hora

A União não precisa pagar, pelo menos por enquanto, as perdas sofridas por participantes do fundo de pensão Aerus, integrado por funcionários de empresas aéreas como a Varig e a Transbrasil. Ao julgar um recurso do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou ontem que uma decisão liminar não pode obrigar a União a arcar com a complementação de aposentadorias, pensões e auxílios-doença.

A complementação pela União das aposentadorias, pensões e auxílios-doença tinha sido determinada por meio de liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Alegando que havia risco de lesão à ordem e à economia pública, a União recorreu ao Supremo.

Para os ministros, a Justiça não pode, por meio de uma decisão provisória, que é a liminar, determinar ao Erário que pague a conta. De acordo com a tese vencedora no tribunal, há um dispositivo na Constituição que veda a execução provisória (por meio de liminar) contra o poder público.
 
No julgamento, ficou acertado que o presidente do STF, Gilmar Mendes, solicitará à Justiça federal que decida rapidamente o mérito do caso.

– Senão não teremos base sequer para qualquer juízo seguro sobre a existência ou não da dívida – afirmou.

No recurso, a Advocacia Geral da União (AGU) argumentou que a folha mensal de pagamento da entidade era de cerca de R$ 20 milhões. Segundo a AGU, a manutenção da liminar imporia à União arcar com cerca de 50% a 85% por mês do montante – em média, seriam R$ 13,5 milhões para o Erário.

Supremo adia pagamento de perdas do Aerus

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Sérgio Bueno, de Porto Alegre - Valor

De olho nos consumidores da classe C que não têm cartão de crédito ou que possuem plásticos com limite reduzido, a Azul Linhas Aéreas está preparando um sistema de pagamentos de bilhetes com cheques pré-datados. O lançamento das novas condições será feito em uma ou duas semanas, disse ontem o presidente do conselho de administração da companhia, David Neeleman.

"A classe C é absolutamente importante para a Azul", afirmou o empresário, que até o fim do ano quer levar a empresa da quarta para a terceira posição entre as maiores aéreas do país, atrás da TAM e da Gol e à frente da Webjet. Para isso, preço é fundamental. "Sempre teremos tarifas iguais ou menores do que as tarifas de ônibus se você comprar com antecedência", comentou.

De acordo com Neeleman, o novo sistema de pagamento com cheques deverá permitir a compra das passagens em seis parcelas sem juros, com 50% do valor liquidado antes da viagem e 50% depois dela. Ele não teme o risco de inadimplência e disse que a empresa tem caixa para bancar a operação.  Hoje a Azul financia os bilhetes em seis vezes sem acréscimo nos cartões de crédito.
 
No início, as compras de passagens com pré-datados terão que ser feitas nos balcões da companhia nos aeroportos, mas em dois ou três meses a operação poderá ser realizada pela internet, disse o empresário, sem adiantar mais detalhes.
 
Neeleman também confirmou a ampliação da frota de 14 para 21 jatos Embraer ao longo de 2010, com investimentos próximos de US$ 250 milhões. Em 2011, serão adquiridas mais 12 aeronaves. 
 
Com mais aviões disponíveis, ainda neste ano a Azul vai ampliar o número de rotas das atuais 19 para cerca de 30 e atender mais "quatro ou cinco" cidades, além das 17 já servidas pela companhia.

Sem revelar valores absolutos, o empresário disse que o faturamento da Azul em 2010 será 50% maior do que em 2009 graças ao aumento da frota e ao crescimento da demanda. Segundo ele, a companhia detém uma participação de 75% do mercado nas rotas que opera e a meta até o fim do ano é conquistar uma fatia de pelo menos 50% nas linhas que serão inauguradas ao longo do exercício.

Azul vai aceitar cheque pré-datado e planeja ser a terceira maior do

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Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor

Sem operar voos de longo curso desde setembro de 2008, quando decidiu concentrar sua atuação internacional na América do Sul, a Varig, controlada pela Gol desde março de 2007, em breve deve voltar a voar para Europa e Estados Unidos, em cidades como Madri, Roma e Orlando. O regresso da Varig a rotas transatlânticas, no entanto, se dará apenas por meio de fretamentos, que estão em negociação com operadoras de turismo como a CVC.

Para a Varig, afirma uma fonte do setor, essa é a melhor saída para ela se livrar de um gasto mensal que chega a US$ 2,5 milhões. Esse é o preço que a empresa paga, basicamente de manutenção e leasing, por manter cinco aeronaves 767-300, da Boeing, no chão. Cada avião terá apenas a classe econômica para 250 passageiros e custa US$ 500 mil por mês parado. Um 767 foi reativado no ano passado, em fretamentos para Cancún.

Angola também será outro destino de longo curso da Varig. Essa operação está sendo costurada com a Puma Air, numa modalidade conhecida no setor aéreo como "wet leasing". Isso significa que a Varig vai alugar a aeronave e a tripulação para a Puma, que fica responsável pela comercialização das passagens. Apesar da aeronave ser pintada com a bandeira da Varig, a tripulação é da Gol.

A Puma está parada desde fevereiro de 2008 devido a problemas financeiros. Em janeiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a nova composição acionária da companhia, que planeja voltar a operar no dia 29 de março e solicitou a autorização de horário (hotran) para isso, mas a Anac ainda analisa o pedido. Segundo a agência, o hotran pode ser obtido rapidamente, dependendo da velocidade da Puma para fornecer os documentos necessários. Procurada, a Gol informa que tem intenção de reativar fretamentos internacionais. A empresa, porém, acrescenta que não faz mais parte de seus planos operar voos regulares de longo curso.

A Varig já voou regularmente para em torno de 40 destinos fora do Brasil, no auge de sua operação, em meados de 1995. Ela chegou a responder por cerca de 80% da demanda nacional por voos ao exterior. "Hoje temos uma outra aviação. Nessa nova realidade, não há mais espaço para aquela Varig", afirma o consultor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio.

Em abril de 2008, a Gol comunicou a suspensão gradual das últimas três rotas de longo curso da Varig: Paris, Madri e Cidade do México. Naquela época, culpou a alta do preço do barril de petróleo, que alcançou US$ 112.

Varig vai à Europa e aos EUA com voo fretado

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O Estado de SP
 
A fabricante de aviões Embraer entregou este mês o primeiro jato 190 encomendado pela British Airways. O avião será utilizada pela BA CityFlyer, subsidiária regional da British Airways que opera voos domésticos e internacionais a partir do Aeroporto London City (LCY). A companhia britânica encomendou cinco jatos, que serão entregues ao longo deste ano. A empresa tem ainda opções para outras três aeronaves. Segundo a Embraer, o modelo 190 foi o segundo jato da empresa certificado para operar no LCY. O primeiro foi o 170. Partindo do LCY, o alcance do Embraer 190 é superior a 1,5 mil km. Isto significa que a aeronave pode ir de Londres (Reino Unido) para Berlim (Alemanha), Madri (Espanha), Praga (República Tcheca), Roma (Itália) ou Varsóvia (Polônia), sem escalas.

Embraer entrega jato à British Airways

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Gustavo Alves - O Globo
SÃO PAULO

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai determinar limites de operação para seis aeroportos, como já há em Congonhas e Guarulhos (ambos em São Paulo), o que pode ter impacto nas tarifas aéreas a partir do final do ano que vem, avisou a diretora da agência, Solange Vieira, durante o Fórum Panrotas, que reuniu esta semana representantes do governo e do setor de turismo na sede da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio). Segundo Solange, atualmente, estes aeroportos operam abaixo dos limites que a Anac pretende estabelecer. De acordo com a diretora, se não houver obras de ampliação da infraestrutura que acompanhem o aumento de demanda de passageiros, eles podem atingir este limite até o fim de 2011.

Com isso, o preço das passagens no mercado interno pode aumentar.
 
- A barreira da infraestrutura pode levar ao aumento da tarifa, depois das quedas do ano passado - alertou a diretora da Anac, em painel com os presidentes de companhias aéreas Constantino de Oliveira Jr. (Gol), Líbano Barroso (TAM), Pedro Janot (Azul), José Efromovich (Ocean Air) e Julio Perotti (Webjet).

Os aeroportos que terão operações limitadas pela Anac serão os de Brasília, Confins (Belo Horizonte), Salvador, Fortaleza, Cuiabá e Viracopos (Campinas). Solange reforçou a necessidade de investimentos na infraestrutura dos aeroportos do país.

- A Copa do Mundo e as Olimpíadas não são problema - disse Solange, quando perguntada sobre a preparação dos terminais para as duas competições esportivas. - São eventos curtos, e as Olimpíadas serão no Rio de Janeiro, onde temos o aeroporto de maior capacidade ociosa.

Uma crítica à Infraero foi feita quando Solange afirmou que o Brasil não oferece condições de operação para companhias de aviação low cost, como os Estados Unidos e a Europa.

- Uma companhia puramente low cost precisa de infraestrutura aeroportuária diferente, com preços mais disponíveis. A Anac está fazendo uma política para flexibilizar, mas a Infraero ainda não - afirmou.

Anac: limite de voos pode pesar no bolso do passageiro

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