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08 março 2019

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural


Beatriz Jucá | El País


Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumular as horas de voo necessárias para conseguir a licença de piloto. Só seis anos depois — e com um elevado investimento de tempo e dinheiro — ela conseguiu comandar um avião pela primeira vez. “Depois que comecei, em nenhum momento, pensei em desistir por ser mulher", diz.

Dia da Mulher 2019
Jaqueline Ortolan Arraval é comandante pela empresa aérea Latam | ARQUIVO PESSOAL

Desde que Jaqueline iniciou sua saga pessoal para conseguir pilotar um avião comercial, há 29 anos, a presença de mulheres na aviação brasileira até cresceu, mas a passos muito lentos. No ano passado, apenas 2,9% das 14.380 licenças para piloto comercial de avião validadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) eram de mulheres. Em 2017, este percentual era de 2,8%. A baixa participação feminina mostra que a aviação comercial brasileira ainda é bastante masculinizada. Para se ter uma ideia, o percentual feminino com licença de piloto de linha aérea de avião — o topo da carreira — mal chegava a 1% do total de 5.211 licenças em 2018. Ainda assim, Jaqueline acredita que a visão de que pilotar avião não é trabalho pra mulher é mais uma questão cultural externa do que algo intrínseco ao setor aeronáutico. “É mais pelas pessoas de fora que pensam assim, como se este não fosse um espaço para a mulher. Mulher voa sim, e as empresas hoje querem mulheres voando. Esta é uma profissão que foi durante muito tempo masculinizada, e as mulheres ainda não sabem que também podem ocupar esse espaço”, afirma.

As maiores dificuldades neste mercado, diz Jaqueline, independem de gênero e estão mais relacionadas aos elevados custos da longa trajetória de formação que deve ser seguida até que a pessoa esteja apta a pilotar uma aeronave. "A dificuldade maior existe para todos: conseguir pagar as aulas e horas de voo, que podem custar em torno de 800 reais a hora", conta. Quando decidiu que seguiria com as aulas e investiria na carreira de pilota, Jaqueline deixou o emprego em terra na companhia aérea em que trabalhava e se tornou comissária de bordo, que pagava melhor. Durante anos, trabalhou em jornadas intensas para conseguir pagar as aulas e ir progredindo nas licenças, que exigem quantidades de horas de voo diferentes conforme o tamanho da aeronave e também o tipo de atividade. Quando completou 40 horas de voo, ela tirou a primeira licença, de piloto privado, e passou a ser copiloto em mais uma tentativa de acumular horas no ar. Foi neste processo que viveu a única experiência de machismo explícito dentro da aeronáutica.

Jaqueline havia acordado com o dono de um monomotor que seria copiloto, mas antes do voo o comandante se recusou a voar com ela porque poderia ter "problemas em casa" ao viajar com uma mulher. “Foi a única vez que eu senti [o machismo explícito]”, diz Jaqueline. O episódio, porém, não a abalou, e ela seguiu na árdua tarefa de alcançar as 1.500 horas de voo necessárias para conseguir a licença para comandar um avião comercial de uma grande companhia. Conquistou o feito depois de seis anos. Sob seu comando, tinha um Airbus 320 que sairia de São Paulo e terminaria o itinerário em São José do Rio Preto. "Era um voo de quatro pernas, mas não lembro quais eram as paradas", conta. Apesar de toda a segurança técnica conquistada depois de anos de um treinamento exaustivo, o frio na barriga tomou Jaqueline naquele dia. "A segurança operacional é claro que eu tinha, mas aquele momento significava alcançar um sonho”, lembra. Desde então, ela segue na profissão.

Pressão social em meio a uma rotina pouco convencional

Apesar de defender que homens e mulheres precisam enfrentar grandes dificuldades para conseguir chegar a pilotar um avião comercial, Jaqueline reconhece que as pressões sociais tornam, sim, este espaço mais difícil para as mulheres, especialmente na hora de equilibrar uma rotina de trabalho pouco convencional com as pressões domésticas. Isso fica evidente, por exemplo, durante a maternidade. Quando engravidou de gêmeos, em 2003, Jaqueline precisou tirar licença para evitar quaisquer riscos de aborto por conta da pressurização. Seis meses depois de dar à luz, porém, resolveu retornar ao trabalho. Organizou um esquema de cuidados para os filhos, já que poderia estar fora de casa por até seis dias seguidos, e dividiu as responsabilidades com o marido. "Realmente, no inicio é bastante complicado. A gravidez virou a rotina do avesso", diz. “Quem assumiu grande parte do que normalmente a mulher que assume com os filhos foi o meu marido. Ter um parceiro foi importante para eu conseguir continuar na aviação”, conta.

Jaqueline tentava fazer escalas de viagens menores para estar sempre com os filhos, em Itu, onde vivem. Mesmo assim, sofreu pressão de familiares e amigos por estar deixando os gêmeos com o pai. “Mas eu era muito bem resolvida. Sabia que as crianças iam crescer e compreender”, diz. Os gêmeos agora têm 13 anos e não é raro que Jaqueline escute alguém próximo expressar um sentimento de pena pela suposta distância da mãe piloto, que faz questão de levá-los em suas viagens de trabalho durante as datas comemorativas. “Coitados nada! Meus filhos já foram dez vezes pra Disney. Vamos combinar que estão melhores que muitas crianças! Eu ficava dias inteiros com eles quando estava na cidade, muitas mães que trabalham oito horas por dia em uma rotina dita normal não podem fazer isso nunca”.

Não seguir uma rotina diária convencional não significa ser ausente, embora Jaqueline diga que já precisou abrir mão de uma série de datas comemorativas com a família. "Mas foi uma escolha da profissão. Poderia acontecer com outras", diz. Com quase 30 anos na aviação, Jaqueline diz que tem notado o interesse maior das mulheres pelo setor, mas que o ritmo ainda é lento até pela dificuldade de se estruturar financeiramente para ingressar na carreira. "Hoje eu tenho muitas amigas guerreiras, que passaram por essa mesma trajetória que eu e hoje estão muito bem", conta.

O Governo não oferece nenhum tipo de ajuda econômica para formar pilotos, e a maneira mais barata de ingressar na aviação é por meio da Força Aérea Brasileira (FAB). Neste caso, a pessoa precisa passar por um concurso que em geral é bastante difícil. Essa possibilidade para o público feminino, porém, é bem recente. Em 2008, há apenas 11 anos, o órgão recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. No ano seguinte, pela primeira vez, uma dupla feminina comandou uma missão: as tenentes Joyce de Souza Conceição e Adriana Gonçalves, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo, decolaram de Manaus (AM) em um C-98 Caravan em direção a Parintins (AM). Também saiu desta primeira turma de mulheres a primeira pilota a comandar a aeronave presidencial brasileira. A militar Carla Borges pilotou pela primeira vez, há dois anos, o avião que transportava o ex-presidente Michel Temer. Agora, ela comanda a aeronave do atual presidente, Jair Bolsonaro.


ICENÇAS EMITIDAS PELA ANAC


20182017
LICENÇAFemininoMasculinoFemininoMasculino
COM (COMISSÁRIO)7005363764853335
PCH (PILOTO COMERCIAL - HELICÓPTERO)13333291253142
PCM (PILOTO COMERCIAL - AVIÃO)4281395237012920
PLA (PILOTO DE LINHA AEREA - AVIÃO)495162414739
PLH (PILOTO DE LINHA AEREA - HELICÓPTERO)23100922593
PPH (PILOTO PRIVADO - HELICÓPTERO)17446161674386
PPR (PILOTO PRIVADO - AVIÃO)8382204574020416
MMA (MECÂNICO DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA)26781572338092

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

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Karla Lessa, a primeira mulher comandante piloto de helicópteros de bombeiro do Brasil, fez os primeiros resgates aéreos na tragédia de Brumadinho


Heloísa Mendonça | El País

Eram 12h37 de uma sexta-feira calorenta de janeiro quando o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais recebeu uma chamada de emergência pelo número 193. Do outro lado da linha, um morador de Brumadinho avisava sobre o rompimento de uma barragem da mina de Córrego do Feijão. Chorando muito, o homem explicava que tudo tinha sido levado e devastado pela lama. Foi o primeiro de muitos telefonemas que começaram a se multiplicar na central de atendimento da corporação no dia 25 de janeiro. Já em prontidão no hangar do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte, a 60 km do local da tragédia, a major Karla Lessa acionou rapidamente um grupo de cinco pessoas - entre eles um médico e uma enfermeira- e começou a preparar o helicóptero que pilotaria até a região.



Major Karla Lessa.
Major Karla Lessa | DOUGLAS MAGNO

Dezesseis minutos depois, Karla, a primeira mulher comandante piloto de helicópteros de bombeiro do Brasil, já sobrevoava a região do rompimento da barragem da mineradora Vale. A aeronave foi a primeira a chegar ao local. "Quando saímos para lá não tínhamos uma dimensão clara do que estava acontecendo. Mas, ao chegar, avistamos aquela lama toda, confirmamos o rompimento, vimos locomotivas e o trilho de trem retorcidos e a ponte que tinha sido levada. Um cenário de destruição", conta a major que, no primeiro momento, já pediu que todas as aeronaves disponíveis na capital fossem acionadas para apoiar a operação. Pela magnitude do estrago, não havia dúvidas que o trabalho a ser feito seria árduo e longo.

Inicialmente, o que se esperava durante a operação, segundo a comandante, era encontrar várias pessoas vivas pedindo ajuda pelo caminho, mas à medida que a equipe se deslocava e fazia um sobrevoo de varredura até o rio Paraopeba, a realidade se mostrou oposta. "Não conseguíamos enxergar ninguém na lama", conta. Foi apenas quando o helicóptero retornava do primeiro sobrevoo que Karla e a equipe avistaram pessoas gesticulando na borda de uma das regiões devastadas, próxima à pousada Nova Estância. "Voei bem baixo para tentar identificar o que estava acontecendo e vimos dois rapazes entrando na lama para tentar salvar uma mulher totalmente coberta de barro que estava se afogando".

Começava ali o primeiro resgate aéreo da tragédia de Brumadinho e um dos mais difíceis que a comandante já participou em seus 18 anos de carreira. Karla posicionou a aeronave a poucos centímetros do solo para aproximar dois socorristas de Talita de Souza, de 15 anos, a adolescente visivelmente machucada em meio à lama. Enquanto um dos bombeiros desceu se equilibrando em um tronco e tentava caminhar até ela, outro permanecia na parte externa do helicóptero e se esforçava para agarrar a jovem, que tinha uma lesão na perna. A ação dramática foi gravada pela emissora de televisão Record, autorizada a permanecer com um helicóptero próximo ao local. "Não tinha como pousar ali, tivemos que manter a aeronave parada no ar, pertinho do solo por cerca de 7 minutos, o que era muito tempo para aquelas condições. Havia inúmeros riscos, era um local cheio de obstáculos, com árvores e troncos, tinha o perigo de fazer uma aproximação e tocar algumas das pessoas desembarcadas e a própria dificuldade de estabilizar o helicóptero. A comunicação entre toda a equipe foi muito importante, tudo passava pela minha cabeça e esses complicadores precisavam ser gerenciados, qualquer erro podia tirar a vida de alguém", conta a major.

Além dos desafios técnicos, Karla precisou também ter sangue frio para controlar a própria emoção diante de tamanha tragédia, envolvendo tantas vidas. "O emocional não pode interferir na pilotagem, é preciso controle. No primeiro momento, a adrenalina é descarregada no sangue e dá uma agitada, mas mentalizei e concentrei que precisava ficar calma e transmitir confiança para os tripulantes que estavam fora do helicóptero, em uma situação extremamente perigosa, e que precisariam ainda de um esforço físico grande pra trazer a vítima para a aeronave", relembra.

Após deixar Talita em um ponto de resgate improvisado em um campo de futebol, a comandante partiu para resgatar outra vítima que, segundo as informações preliminares, estava politraumatizada, já fora da lama. Era Paloma da Cunha, de 22 anos, que sobreviveu após a avalanche de rejeitos invadir a sua casa e foi retirada da lama por um funcionário da Vale e, depois, foi deslocada do local pelo helicóptero pilotado por Karla.

"Naquele momento, tivemos que tomar uma decisão: ou tentávamos salvar mais pessoas, e não teríamos combustível suficiente para levar a Talita e a Paloma para o hospital em Belo Horizonte, ou teríamos que ir de imediato. E foi o que decidimos, porque elas corriam risco de morte", explica a major que no resto do dia já não conseguiu resgatar nenhum atingido pelo tsunami de lama. No dia 25 de janeiro, Karla trabalhou até o pôr do sol, horário limite em que ainda havia luminosidade para que a equipe pudesse ver os obstáculos. A major ficou empenhada na operação três dias seguidos antes da primeira folga.



"Mentalizei e concentrei que precisava ficar calma e transmitir confiança para os tripulantes que estavam fora do helicóptero, em uma situação extremamente perigosa"
MAJOR KARLA LESSA
"A comparação com a tragédia de Mariana naquele momento era inevitável", conta a piloto que, quando voltou a Belo Horizonte para levar as sobreviventes, teve que relatar a várias autoridades – entre elas o vice-governador e comandante geral do Corpo de Bombeiros —, qual era a situação do local da tragédia. "A descrição que dei com relação aos danos ambientais é que eu acreditava que seriam menores que os de Mariana, mas que em relação às vítimas, pelo que tinha visto e ouvido, acreditava que seria muito maior do que tinha acontecido na Samarco", conta Karla que também participou há três anos da operação após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana. O desastre matou um total de 19 pessoas e deixou um rastro de destruição ao longo de mais de 600 quilômetros da Bacia do Rio Doce, até o litoral do Espírito Santo.

Karla não tem dúvidas que a missão em Brumadinho foi a mais difícil de toda sua carreira, mas ressalta que em nenhum momento deixou de manter a tranquilidade para desempenhar o trabalho para o qual foi treinada e preparada. "Tenho uma experiência grande em várias outras ocorrências que me dão tranquilidade para realizar salvamentos complexos como o de Brumadinho", diz.

A major, de 36 anos, revela que sua entrada no Corpo de Bombeiros, aos 18, foi ao acaso. "Não era um sonho meu, foi mais uma oportunidade. Estava numa fase de experimentação de ver o que seria da minha vida. Não tinha contato com a profissão, ninguém da minha família era militar", explica. Foi durante o último ano do ensino médio que a corporação a instigou, após um grupo de cadetes divulgar o Curso de Formação de Oficiais no colégio militar em que estudava. Resolveu tentar o curso e também prestou vestibular para engenharia química. "Passei em ambos, mas tranquei primeiro a faculdade. A medida que fui tendo as aulas e conhecendo o dia a dia dos bombeiros fui me apaixonando e desisti da engenharia química, anos depois me formaria em engenharia civil", diz.

O amor pela aviação aconteceu logo no início do curso quando teve uma aula de salvamento em altura. Karla até ali nunca tinha entrado dentro de um helicóptero ou avião. "Mas depois que você voa, pra quem gosta, é viciante. É outra visão de mundo. E, com o passar do tempo, constatei que também era uma área de atuação dos bombeiros que os oficiais tinham a oportunidade de passar mais tempo fazendo atendimento à população, algo que me motivou muito a ser piloto", conta.

"Bombeiro não é coisa de mulher"

A trajetória de Karla em um ambiente até hoje bastante masculinizado e machista não foi, entretanto, fácil. Ao contar que seria militar do Corpo de Bombeiros teve que escutar do pai o comentário de que "bombeiro não era coisa de mulher". E, de fato, não vinha sendo no Estado. Há apenas 25 anos o Corpo de Bombeiros de Minas abriu sua primeira turma feminina. "Já quando fui tentar o curso para ser piloto ouvi de um homem - hoje meu padrinho de casamento - que mulher não dava para aviação. Segundo ele, eu ficaria grávida, teria filho, e caso acontece algo com ele no meio de uma missão eu não pensaria duas vezes em abandonar a operação e voltar para o meu filho", conta ela que ainda não sabe se algum dia será mãe.

Atualmente, a major é uma das duas mulheres pilotas da corporação ao lado de 28 pilotos homens que completam o quadro da corporação. Em Minas Gerais, apenas 10% dos bombeiros são mulheres com base a uma lei estadual. "Falar que não existe machismo no Corpo de Bombeiros é mentira. Às vezes, fazem comentários que mostram certo machismo, mas não tenho problema em relação a isso no meu dia a dia para desempenhar as funções que preciso", pondera. Lamenta, no entanto, que as mulheres representem um efetivo tão pequeno da instituição. "O concurso público abre 30 vagas e 3 são para mulheres. Há uma diferenciação no ingresso por lei. Acho que isso deveria ser tratado de forma científica, se realmente é explicável essa diferenciação ", explica.

Na avaliação da major, apesar do machismo em várias profissões "masculinizadas", as mulheres vêm conquistando mais espaço nas diferentes carreiras e quebrando paradigmas. "O que falo para minhas três sobrinhas pequenas é que elas podem ser o que elas quiserem e que não existe profissões que são de homens e outras de mulheres. A menorzinha delas, de 5 anos, já fala que quer ser bombeira. Acho lindo ela saber que pode ter essa escolha se ela quiser. É preciso romper essa barreira cultural do 'eu não posso' e tentar sim o que você acha que te fará feliz", diz.

Não são raras as vezes que Karla é abordada por crianças quando pousa em diferentes cidades mineiras. "Muitas perguntam que é o piloto do helicóptero e quando digo que sou eu mesma a resposta gera uma surpresa", conta. Para a major esse tipo de abordagem é positiva já que ela tem a possibilidade de mostrar a todas as crianças que há possibilidades para todos, mulheres e homens, e de "abrir caminhos". Confiante das conquistas feministas, Karla acredita que o espaço conquistado pela mulher já é um caminho sem volta e, segunda ela, a tendência é que a presença feminina cresça muito ainda no Corpo de Bombeiros.





Piloto em Brumandinho: 'É lindo minha sobrinha saber que pode ser bombeira se quiser' (VIDEO)

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07 março 2019

Voo 3711 iria da capital federal para Congonhas. Piloto deu meia-volta cerca de 30 minutos após decolagem.


Por Gabriel Luiz, Afonso Ferreira e Luísa Doyle | G1 DF e TV Globo

Um avião da Latam precisou abortar viagem e retornar a Brasília na manhã desta quinta-feira (7) depois de o piloto relatar, logo após a decolagem, que o avião foi atingido por um pássaro no motor – chamada comumente de turbina. O voo 3711 iria da capital federal para Congonhas, em São Paulo. No entanto, o piloto fez meia-volta e pousou cerca de 30 minutos após a decolagem.

Avião da Latam faz pouso forçado no aeroporto de Brasília — Foto: TV Globo / Reprodução
Avião da Latam faz pouso forçado no aeroporto de Brasília — Foto: TV Globo / Reprodução

Entre o momento da decolagem e do pouso, o piloto ficou sobrevoando o espaço aéreo de Brasília. Depois disso, conseguiu autorização para retornar ao Aeroporto JK. O piloto parou o avião logo em seguida. A aeronave então foi rebocada para o pátio. Os passageiros foram avisados que teriam de desembarcar.

Em nota, a Latam confirmou que a aeronave foi atingida por um pássaro no motor – a turbina é uma das peças que compõem o motor. "A companhia reitera que a segurança é um valor imprescindível e, sobretudo, todas as suas decisões visam garantir uma operação segura."

A Latam não informou a quantidade de passageiros que estavam no avião, mas afirmou que todos foram realocados em outro voo.

Segundo a Inframerica, que administra o terminal, a aeronave decolou às 7h23 e retornou às 7h50. Também disse que não houve impacto na operação do aeroporto.

"O avião pousou com segurança. Equipes de solo da Inframerica deram todo o suporte para a companhia aérea. Não houve pedido de emergência."

Ao G1, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que foram registradas 298 colisões envolvendo aeronaves e animais, entre 2017 e 2018, em Brasília.

"Colisões com fauna são o incidente aeronáutico mais repetitivo da aviação, no entanto, não significa dizer que representam maior risco para a aviação. Apenas um pouso de precaução foi registrado nos dois anos referidos. Em 2019, o de hoje, 7 de março, no Aeroporto de Brasília, foi o primeiro evento em que houve um pouso de precaução."

Sobre os pássaros, a Inframerica afirmou que uma equipe de quatro biólogos trabalha para evitar colisões. "Em 2018 foram capturados 104 mamíferos (Cachorros-do-mato, gatos, tatus, gambás, cachorros domésticos, etc), 112 aves (Carcarás, Corujas, Quero-quero, etc) e 10 répteis (Cobras, lagartos, etc). Todos foram registrados e removidos para outros locais de preservação ambiental, e tiveram seu retorno monitorado."

O avião é um Airbus A320-214. O modelo tem espaço para até 180 passageiros.


Avião da Latam faz meia-volta após piloto relatar pássaro na turbina em Brasília

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06 março 2019

Polícia Federal, que investiga o caso, aponta que homem se sentiu mal e chegou a ser atendido por profissionais de saúde na aeronave, mas não resistiu.


Por G1 PE

A morte de um alemão em um voo que partiu de São Paulo com destino ao Recife está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) em Pernambuco. Horst Gerhard Elsner, de 61 anos, faleceu por volta das 18h20 da terça (5), após passar mal dentro da aeronave, e teve o corpo recolhido por policiais federais no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre.

Turista alemão Horst Gerard Elsner, de 61 anos, morreu em voo entre Recife e São Paulo — Foto: Polícia Federal/Divulgação
Turista alemão Horst Gerard Elsner, de 61 anos, morreu em voo entre Recife e São Paulo — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Segundo a PF, passageiros que estavam no avião, que partiu do Aeroporto de Guarulhos, relataram inicialmente que o homem estava com visto de turista e viajava acompanhado de uma amiga polonesa. Quando ele se sentiu mal, foi atendido por uma médica e enfermeiros que estavam no avião, mas não resistiu.

O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para recolher o corpo e fazer uma perícia tanatoscópica, para apontar a causa da morte do turista. Caso o óbito tenha sido motivado por causas naturais, a investigação será concluída. Se houver conotação criminosa, a investigação será feita pela PF pelo fato de a morte ter ocorrido em uma aeronave.


Turista alemão morre em avião que pousou no aeroporto do Recife

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04 março 2019

Roda direita da aeronave invadiu a grama da pista do aeroporto; no momento da aterrissagem, cidade enfrentava forte chuva.


Por Ricardo Gallo | G1

Um avião da Avianca saiu da pista durante um pouso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, no fim da tarde de domingo (3). O voo decolou de Salvador.

Aeronave da Avianca sai da pista durante pouso no Galeão — Foto: Arquivo Pessoal
Aeronave da Avianca sai da pista durante pouso no Galeão — Foto: Arquivo Pessoal

A Avianca Brasil confirmou o incidente. De acordo com a companhia aérea, o avião pousou no Rio às 17h31 e a roda direita da aeronave invadiu a grama da pista do aeroporto. Não houve feridos.

No momento da aterrissagem, chovia bastante no Rio e a visibilidade estava reduzida. No domingo, a cidade registrou chuva 30% acima da média esperada para todo o mês de março e entrou em estado de atenção às 17h40.


Aeronave da Avianca sai da pista durante pouso no Galeão

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02 março 2019

Em uma altitude entre 29.000 e 41.000 pés (entre 8.840 e 12.500 metros) as aeronaves são ordenadas a manterem uma separação vertical de 304 metros.


Sputnik

Um passageiro da companhia aérea privada irlandesa Aer Lingus, que viajava de Dublin para Lisboa, conseguiu gravar a partir de sua janela uma cena arrepiante em que outro avião comercial parecia ir diretamente na direção deles em uma altitude de 35.000 pés (aproximadamente 10.000 metros).


Avião em céu (imagem referencial)
CC0 / Unsplash

"Como é evitar um acidente por um triz?", perguntou retoricamente o aparentemente despreocupado William Cherry em sua conta no Twitter, após ter aterrissado com segurança.

Nas imagens podemos ver como, com segurança, o avião que se aproximava se desviou e impediu o que era suposto ser um impacto iminente, para alívio de todos os que estavam a bordo.

Se nem que não é possível saber com certeza a distância entre as duas aeronaves, entre cerca de 8.840 e 12.500 metros de altitude os aviões devem manter entre si pelo menos 300 metros para evitar acidentes. Isto é o que no setor de aviação é referido como separação vertical reduzida mínima (RVSM, na sigla em inglês).

'Quase acidente': avião passa próximo a outro a 10 km de altitude (VÍDEO)

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26 fevereiro 2019

Reunião foi uma das etapas finais para decidir a criação de empresa avaliada em US$ 5,26 bilhões; negócio ainda precisa ser aprovado por autoridades regulatórias.


Por G1

Os acionistas da Embraer aprovaram o acordo sobre a venda da divisão comercial da empresa para a Boeing, durante assembleia geral extraordinária realizada nesta terça-feira (26). Pelo acordo, a Boeing deverá pagar US$ 4,2 bilhões por 80% da nova companhia. A Embraer ficará com os 20% restantes.

Trabalhadores da Embraer protestam contra o acordo da companhia com a Boeing, em São José dos Campos — Foto: Roosevelt Cassio/Reuters
Trabalhadores da Embraer protestam contra o acordo da companhia com a Boeing, em São José dos Campos — Foto: Roosevelt Cassio/Reuters

A assembleia foi uma das etapas finais para decidir o rumo do negócio com a Boeing, que dependia do aval dos investidores. O acordo ainda precisa ser autorizado pelas autoridades regulatórias.

Segundo a Embraer, 96,8% dos votos válidos foram favoráveis à transação, com a participação de aproximadamente 67% de todas as ações em circulação.

Os negócios de defesa e jatos executivos e as operações de serviços da Embraer associados a esses produtos permanecerão como uma empresa independente e de capital aberto.

Em meados de janeiro, a Embraer informou que espera que suas receitas caiam em cerca de 50% em 2020 diante da separação da divisão comercial do restante da empresa. A companhia também afirmou que espera reverter um fluxo de caixa negativo de 2018, com o efeito da entrada de recursos da Boeing e previu fluxo positivo de US$ 1 bilhão com a conclusão da operação, de acordo com a Reuters.

Novo negócio

A proposta aprovada prevê a criação de uma joint venture (empresa formada a partir de duas) composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços da Embraer, avaliada em US$ 5,26 bilhões.


Parceria entre Boeing e Embraer prevê a criação de joint ventures de aviação comercial e defesa. — Foto: Claudia Ferreira / G1
Parceria entre Boeing e Embraer prevê a criação de joint ventures de aviação comercial e defesa. — Foto: Claudia Ferreira / G1

Os acionistas da Embraer também aprovaram a criação de uma joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão Embraer KC-390. Sob os termos da parceria, a Embraer deterá 51% das ações dessa joint venture e a Boeing, os 49% restantes.

O valor deste negócio, que levará o nome de AB Defense, não foi informado. Segundo documento entregue aos acionistas, Boeing e Embraer farão contribuições para esta nova sociedade em dinheiro e em ativos.

As ações da Embraer avançou 1,55%, enquanto que o Ibovespa subiu 0,37%.

Na véspera, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região revogou a liminar que impedia a realização de assembleia. A liminar foi revogada após pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

A expectativa é que o processo de criação da nova companha seja concluído até o fim deste ano.

Executivos

Em nota à imprensa, os executivos da Embraer e da Boeing comemoram a aprovação. "Essa importante parceria posicionará as duas empresas para oferecer uma proposta de valor mais robusta a nossos clientes e investidores, além criar mais oportunidades para nossos empregados”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer.

“Essa parceria global estratégica tem como base o longo histórico de colaboração entre Boeing e Embraer, beneficia nossos clientes e acelera nosso crescimento”, disse Dennis Muilenburg, presidente, chairman e CEO da Boeing.

Entenda a parceria

A Boeing e a Embraer anunciaram no fim de 2016 que estudavam unir seus negócios. A expectativa era de que um acordo entre as duas poderia criar uma gigante global de aviação, com forte atuação nos segmentos de longa distância e na aviação regional, e capaz de fazer frente a uma união similar entre as maiores concorrentes, Airbus e Bombardier, que também se uniram.

A americana e a brasileira tentam consolidar em um mesmo negócio duas operações fortes, uma em aviação de longa distância, outra para deslocamentos regionais. Enquanto a Boeing é a principal fabricante de aeronaves comerciais para voos longos, a Embraer lidera o mercado de jatos regionais, com aeronaves equipadas para voar distâncias menores.

A Embraer foi privatizada em 1994, no fim do governo Itamar Franco, por R$ 154,1 milhões (valores da época), quando o governo obteve o poder de decisão sobre a companhia mediante uma "golden share", que garante a ele o poder de veto.


Acionistas da Embraer aprovam acordo com a Boeing

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11 fevereiro 2019

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação.


Por G1 SP

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular.

Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal
Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal

"A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil reais e foi paga pela empresa", diz nota.

A agência abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo feito.

"A aeronave de matrícula PT-HPG, acidentada hoje, em São Paulo, era operada e pertencia à empresa RQ Serviços Aéreos Especializados LTDA. A empresa possui autorização da ANAC para prestar Serviços Aéreos Especializados (SAE), que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerofilmagem, entre outros do mesmo ramo. A aeronave acidentada também estava certificada na categoria SAE. Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a ANAC abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente", diz texto.

Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, também abriram investigação sobre a queda.

Depois de apresentar jornal na Band News FM, na capital paulista, Boechat seguiu para um evento organizado para uma indústria farmacêutica, em um hotel em Campinas, no interior de São Paulo.

O helicóptero saiu de Campinas às 11h45, no interior do estado, onde Boechat participou nesta manhã de um evento, e seguia em direção à sede do Grupo Bandeirantes, no Morumbi, Zona Sul .

A queda ocorreu na rodovia Anhanguera, próximo ao Rodoanel: a aeronave bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. Segundo testemunhas, o piloto tentava fazer um pouso de emergência.

"De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade válido, bem como a Inspeção Anual de Manutenção, ou seja, em situação regular", diz nota da Anac.

A RQ Serviços Aéreos foi contratada pela Zum Brasil, que por sua vez foi contratada pela farmacêutica Libbs pra organizar o evento em Campinas.

A Zum Brasil, agência especializada na realização de eventos corporativos, afirmou em nota "que sempre faz uma seleção criteriosa de todos os seus prestadores de serviço. Para o deslocamento do jornalista Ricardo Boechat para sua participação em convenção da Libbs Farmacêutica em Campinas, a Zum Brazil contratou a RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda, que está em situação regular e possui todas as certificações exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Zum Brazil lamenta profundamente as mortes do jornalista e apresentador Ricardo Boechat e do piloto Ronaldo Quattrucci, que era dono da RQ, e está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários", diz o texto.

Em nota, a Libbs fala sobre o convite ao jornalista.

"Todos nós da empresa estamos profundamente consternados com o falecimento do querido Ricardo Boechat, ícone e referência internacional do jornalismo. Ele foi convidado para participar de nossa convenção, em Campinas, neste dia 11, e, como é comum em suas aparições, abrilhantou e fortaleceu a relevância do nosso encontro. Durante 40 minutos ele esteve conosco em um bate-papo no qual imprimiu seu estilo, sempre autêntico e verdadeiro. Lamentamos igualmente o falecimento do piloto Ronaldo Quattrucci e estamos inteiramente solidários à dor das famílias. Todas as atividades do dia foram canceladas. Estamos aguardando informações oficiais sobre o ocorrido e seguimos à disposição para cooperar com mais informações", diz a nota.

Modelo do helicóptero


A aeronave era um Bell Helicopter fabricada em 1975. Com capacidade para cinco pessoas, sendo um piloto e quatro passageiros, esse modelo de helicóptero é considerado seguro. O proprietário do helicóptero é a empresa RQ Serviços Aéreos Especializados Ltda, do piloto, que morreu na queda.


Veja como foi o acidente com o helicóptero segundo testemunha — Foto: Alexandre Mauro/Editoria de Arte/G1
Veja como foi o acidente com o helicóptero segundo testemunha — Foto: Alexandre Mauro/Editoria de Arte/G1

Segundo o site da empresa proprietária, a aeronave tem um alcance de 500 km e velocidade de 170 km por hora. De acordo com o site da Anac, o peso máximo de decolagem é de 1.247 quilos.

Trajeto do helicóptero

  • Aeronave pousou na Band por volta das 9h30 e decolou com Boechat às 9h45
  • O pouso em Campinas, no heliponto do Hotel Royal Palm Plaza, seria por volta das 10h20/10h25
  • O helicóptero deixou o hotel por volta das 11h30/11h40. O pouso estava programado para as 12h30 no Grupo Bandeirantes, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo.
  • No meio do trajeto, por volta das 12h15, o helicóptero caiu no km 7 da Rodovia Anhanguera, próximo ao Rodoanel, na chegada a São Paulo.

Perfil

Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina. O corpo do jornalista vai ser velado no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Jardim Europa, das 22h desta segunda às 14h desta terça.

Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.


Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

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08 fevereiro 2019

Voo que iria de Manchester para a Filadélfia foi cancelado e passageiros tiveram de pegar outros aviões.


Por G1

Um voo da American Airlines que iria de Manchester, na Inglaterra, para a cidade americana da Filadélfia, foi cancelado depois que um dos pilotos foi preso por suspeita de estar embriagado, confirmou a companhia aérea à emissora NBC.

Avião da American Airlines no aeroportode Manchester — Foto: Flickr/Riik@mctr/Creative Commons
Avião da American Airlines no aeroportode Manchester — Foto: Flickr/Riik@mctr/Creative Commons

O piloto, que ainda não foi identificado, era um de três que fariam o voo AA735. Ele foi preso depois que autoridades suspeitaram que estava acima do limite de álcool por volta das 11h da manhã desta quinta (7), pela hora local, explicou um porta-voz da American Airlines.

O voo foi cancelado e todos os passageiros tiveram suas passagens remarcadas. "Segurança é nossa maior prioridade e pedimos desculpas aos nossos clientes pela interrupção de seus planos de viagem, nós colocamos em voos alternativos", disse o porta-voz da companhia. “Estamos cooperando plenamente com as autoridades locais”, completou.


Piloto da American Airlines é preso na Inglaterra por suspeita de estar bêbado

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07 fevereiro 2019

Acidente foi no início da noite de quarta-feira (6) no interior do município. Motivo da queda será investigado.


Por RBS TV e G1 RS

A queda de um avião em Dom Pedrito, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, matou um homem e uma criança de 8 anos na quarta-feira (6). O acidente foi no início da noite no interior do município.

Resultado de imagem para Homem e criança morrem em queda de avião em Dom Pedrito
Reprodução

O homem, identificado como Marcos Cesar Bernardi, 51 anos, era quem pilotava o avião. A identidade do menino não foi divulgada. Segundo os bombeiros, a criança seria filho de uma funcionária da fazenda.

Os bombeiros informaram ainda que a aeronave era um avião de manobras. Ainda não há informações sobre os motivos que causaram o acidente. O caso será investigado.


Homem e criança morrem em queda de avião em Dom Pedrito (RS)

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05 fevereiro 2019

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pretende atender a um pleito antigo das companhias aéreas e anunciar o corte do ICMS sobre o querosene de aviação de 25% para 12%. A princípio, conforme apurou o Valor, o Palácio dos Bandeirantes organiza para hoje a divulgação do "Novo Programa de Transporte Aéreo e Redução de Impostos" no Estado.


Daniel Rittner, Cynthia Malta, Cibelle Bouças e Maria Watanabe | Valor

Hoje a alíquota praticada sobre o abastecimento de combustível nos aeroportos paulistas é a maior do país. Dos 26 Estados, 18 cobram entre 3% e 12% de ICMS sobre o combustível de aviação. Estudos levados pelas companhias à Secretaria Estadual de Fazenda indicam que, ao reduzir o ICMS, a renúncia fiscal deve ficar em R$ 205 milhões por ano.

Silvia Costanti/Valor
O secretário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz: medida pode ser revista se não der resultado, "mas ninguém que desonerou voltou atrás"

Em compensação, as empresas se comprometeriam com um plano para criar 490 partidas semanais e 70 novos voos nacionais, segundo o secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Vinicius Lummertz. Dessas novas linhas, 64 terão como destino outros Estados, sendo que 40 devem começar a operar em até 120 dias após a formalização pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O restante, em até 180 dias após a formalização. As outras seis novas linhas deverão ter destino dentro do Estado de São Paulo, ainda segundo o secretário de Turismo.

Cada empresa deve anunciar suas novas linhas em data a ser definida pelo governo paulista a partir da formalização do acordo, segundo o secretário. A ideia do governo estadual é fortalecer ainda a aviação regional, com o uso mais intenso de aeroportos atualmente ociosos no interior, como Ribeirão Preto e Presidente Prudente.

O arranjo costurado pelo setor privado com Doria prevê também, em troca da redução de alíquota do ICMS, um investimento de R$ 40 milhões pelas empresas aéreas para campanhas publicitárias promovendo São Paulo como destino turístico. A publicidade se concentraria em torno dos novos voos e do "stopover".

Já adotada por empresas estrangeiras, como a TAP nos voos para Lisboa ou a Emirates nas viagens para Dubai, essa prática consiste em oferecer aos passageiros, sem custo, parada de uma ou mais noites no ponto de conexão antes de prosseguir viagem ao destino final. As estimativas do governo e das companhias aéreas são de que 2,5% dos passageiros farão uso dessa possibilidade.

Com a diminuição de ICMS, Doria deverá acabar com outra prática bastante comum entre as empresas: o "tankering". Em rotas mais curtas, elas deixam para abastecer seus aviões em outros Estados. Trata-se de uma estratégia para evitar a alíquota de 25% e encher os tanques em aeroportos que têm tributação menor. É o que costuma ocorrer em voos entre São Paulo e Rio, Brasília, Belo Horizonte ou Curitiba.

Só que isso gera uma ineficiência: as aeronaves voam com tanque mais cheio para fugir do abastecimento em São Paulo, ficam mais pesadas e ironicamente consomem mais combustível no caminho. O consumo de querosene representa 40% das despesas operacionais das aéreas.

Segundo Lummertz, a mudança no abastecimento de combustível pelas companhias aéreas, além do aumento no número de voos e da maior atividade econômica resultante do potencial aumento do turismo no Estado, trará arrecadação adicional de ICMS. O secretário de Turismo diz que o saldo líquido projetado entre renúncia de ICMS e arrecadação adicional de receitas é de R$ 111 milhões anuais positivos. Segundo ele, a redução de alíquotas pode gerar aumento de 59 mil empregos em um ano e R$ 1,4 bilhão em salários. A projeção leva em consideração expansão de PIB de 2,53%, dólar médio a US$ 3,75 e barril de petróleo a US$ 51,17.

Segundo o secretário, as contrapartidas à redução de ICMS serão seladas com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e terão cumprimento fiscalizado pelo governo estadual, sob pena de elevação de imposto caso compromissos não sejam cumpridos. "Mas ninguém que desonerou voltou", diz Lummertz. Ele destaca que a redução de alíquotas já foi realizada em outros Estados, nos quais, diz, predomina um ICMS menor sobre o combustível de aviação.

Esse tipo de acordo entre governo estadual e empresas aéreas já foi fechado em 18 Estados e, segundo uma fonte do setor, os casos mais bem-sucedidos são os de Pernambuco, Ceará, além de Brasília - o aumento do número de voos fez com que mais turistas viajassem a esses destinos, movimentando a economia local. O Valor apurou que as companhias aéreas não pretendem abrir negociações com outros governos estaduais. São Paulo, o mercado mais importante para o setor de aviação, com 30% do movimento de aeronaves, segundo a Anac, encerra essa pauta.

Segundo Lummertz, está prevista para hoje uma nova reunião sobre a redução de alíquotas. O secretário diz que há detalhes a serem definidos pela Secretaria da Fazenda, sob comando de Henrique Meirelles.

Em 2017, o governo Michel Temer endossou um projeto de resolução do Senado para fixar em 12% o teto das alíquotas de ICMS sobre o combustível. Com tramitação já avançada, o projeto foi barrado no plenário justamente pela atuação do ex-governador Geraldo Alckmin, que se opunha justamente por causa da perda arrecadatória. Atualmente "a alíquota de 25% é uma oportunidade", diz Lummertz.

O governo federal, que tem acompanhado as discussões e já participou de uma rodada de encontros com os secretários de Doria, vê a medida como uma iniciativa essencial para o ambiente de negócios no aviação.

Agora, em meio à retomada dos trabalhos legislativos, o Ministério do Turismo pretende trabalhar no Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei que tira os limites de capital estrangeiro às companhias aéreas e pela resolução que fixa o teto de 12% para ICMS sobre querosene.

Para a equipe do ministro Marcelo Álvaro Antônio, apesar da medida de São Paulo, é importante "perenizar" a redução da alíquota e não deixá-la sujeita a novas altas no futuro. Junto com a liberação de cobrança da franquia de bagagem, o governo avalia que esse tripé deixa aberto o caminho para a instalação de companhias "low cost" no país.

As ações das companhias aéreas abriram o pregão de ontem em alta na B3 impulsionadas pela expectativa de redução do ICMS. A ação da Gol fechou o pregão na B3 com valorização de 8,27%, negociada a R$ 26,98 - a maior alta do Ibovespa. O papel da Azul subiu 2,26%, a R$ 38,04. O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,74%.

São Paulo corta ICMS de combustível de aviação para incentivar setor

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01 fevereiro 2019

Justiça pode decidir nas próximas horas sobre a posse das aeronaves que estão em uso pela companhia aérea e que pertencem a empresas de arrendamento.


Valor

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo aceitou o pedido do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) para ingressar na ação de recuperação judicial da Avianca Brasil como parte interessada.

Aeronave da Avianca aguarda autorização para decolagem no Aeroporto de Congonhas, em SP — Foto: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Aeronave da Avianca aguarda autorização para decolagem no Aeroporto de Congonhas, em SP — Foto: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Hoje, a Justiça deve decidir nas próximas horas sobre a posse das aeronaves que estão em uso pela Avianca Brasil e que pertencem a empresas de arrendamento.

A Avianca Brasil pediu mais prazo para regularizar o pagamento a empresas de arrendamento de aviões e motores, de acordo com fontes próximas da companhia.

A companhia aérea busca renegociar parcelas em atraso com oito empresas de arrendamento. Desse total, cinco credores também informaram ontem na Justiça que não aceitaram a proposta da Avianca Brasil para o pagamento das dívidas. Juntas, as empresas solicitaram a devolução de 24 aviões e motores.

A Justiça pode aceitar o pedido das empresas e determinar a devolução dos aviões e motores, ou pode prorrogar mais uma vez o prazo de tutela das aeronaves, até a apresentação da proposta final da companhia.

No dia 14 de janeiro, a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo mediou uma audiência de conciliação entre a companhia aérea e empresas de arrendamento. Ficou definida a suspensão das ordens de reintegração de posse de aviões e motores até hoje.

De acordo com pessoas familiarizadas com a situação da companhia, a Avianca Brasil não possui caixa suficiente para pagar os credores hoje e bancar suas despesas operacionais. Mas está em vias de fechar um acordo com o fundo americano Elliott Management, para receber uma injeção de aproximadamente R$ 250 milhões. Essa negociação é o argumento para seu pedido de mais prazo à Justiça.

De acordo com o pedido de recuperação judicial, a dívida total da Avianca Brasil é de R$ 493,9 milhões.

Justiça inclui sindicato no processo de recuperação da Avianca Brasil

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Encontro estava previsto para 12 de fevereiro e foi remarcado para 16 de maio. Justificativa da concessionária é de que ainda não foi possível chegar a um 'consenso' com os credores da dívida.


Por G1 Campinas e Região

A Justiça aceitou, na tarde desta sexta-feira (1), o pedido do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), para adiar a primeira assembleia de credores, que deve votar o plano de recuperação judicial da estrutura. Em janeiro, o G1 informou que o encontro estava marcado para o dia 12 de fevereiro. Com a mudança, a nova data foi agendada para 16 de maio. A votação e aprovação da proposta são apontadas pela concessionária Aeroportos Brasil como a solução para a dívida de R$ 2,88 bilhões do complexo.

Vista aérea do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas — Foto: Ricardo Lima/Divulgação
Vista aérea do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas — Foto: Ricardo Lima/Divulgação

A legislação prevê que seja convocada também uma segunda chamada da assembleia, caso a primeira não tenha o número exigido de credores presentes. Anteriormente, a segunda data estava marcada para 26 de fevereiro e, com o adiamento, ela passou para 30 de maio, de acordo com a decisão. O aeroporto é o primeiro do Brasil a pedir recuperação judicial.

O pedido de Viracopos para adiar a assembleia foi feito à juíza Thaís Migliorança Munhoz, da 8ª Vara Cível de Campinas, que é a responsável pela recuperação judicial do aeroporto. Na justificativa para solicitar a mudança de data, a concessionária aponta que ainda não foi possível chegar a um consenso com os credores para que a proposta seja aprovada.

Além disso, a Aeroportos Brasil afirma na petição enviada para a magistrada que a Zurich e a IG4, empresas que manifestaram interesse na compra de Viracopos, podem aumentar a proposta e apresentar uma "solução de mercado" para a dívida do aeroporto. Ainda segundo a concessionária, outros grupos podem apresentar propostas.

Como a possibilidade de haver um novo investimento na concessão tem que ser apreciada em juízo, dentro do processo de recuperação judicial, a concessionária justifica que, caso o plano fosse votado em fevereiro, não haveria tempo hábil para que as partes avaliassem a possibilidade de compra. As empresas têm 90 dias para apresentação da oferta.

Na decisão, a juíza afirma que o adiamento não prejudica o curso normal do procedimento de recuperação judicial e estabelece prazo de três meses após a data da primeira assembleia para que o aeroporto não sofra execuções de dívidas.

Em nota, a concessionária Aeroportos Brasil informou que o adiamento proporciona mais tempo para elaboração de um plano que atenda aos interesses do aeroporto, credores, além do governo federal e das empresas interessadas na solução de mercado.

"A Aeroportos Brasil reforça que o objetivo central continua sendo a aprovação de um Plano de RJ que permita uma solução organizada e com menor impacto financeiro possível para todos os envolvidos", diz o texto da nota.

Edital e impasse

No dia 25 de janeiro, o Ministério da Infraestrutura publicou o edital de chamamento para que empresas manifestem interesse e façam estudos de viabilidade para a nova licitação do Aeroporto de Viracopos. De acordo com o governo federal, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) é apenas uma "preparação" caso o terminal não encontre uma solução para a dívida e precise relicitar a concessão.

O aeroporto enfrenta uma crise financeira que se agravou em 2017. Em julho daquele ano, a Aeroportos Brasil anunciou a devolução da concessão ao governo. No entanto, a medida emperrou na regulamentação da lei 13.448, que dispões sobre regras de relicitação em todo o Brasil. A legislação precisa de um decreto para ser regulamentada, o que ainda não aconteceu.

Sem solução, a concessionária anunciou recuperação judicial no dia 7 de maio. O plano foi protocolado em julho e o documento previa soluções para a dívida de R$ 2,88 bilhões com a elaboração de um cronograma de pagamento aos credores que prevê flexibilização do passivo e aumento de prazo para garantir a operação do terminal. Viracopos foi o primeiro aeroporto do Brasil a pedir recuperação.

As dívidas de Viracopos se dividem em débitos com bancos – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras quatro instituições privadas – além de fornecedores, inclusive empresas responsáveis por serviços diretamente ligados à operação do aeroporto, e outorgas fixas e variáveis de 2017 e 2018 que a concessionária deveria parar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pela concessão da estrutura.

A Infraero detém 49% das ações de Viracopos. Os outros 51% são divididos entre a UTC Participações (45%), Triunfo Participações (45%) e Egis (10%), que formam a concessionária. Os investimentos realizados pela Infraero correspondem a R$ 777,3 mil. A Triunfo e a UTC são investigadas pela Operação Lava Jato.


Justiça aceita pedido de Viracopos e adia data para votar plano de recuperação judicial

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25 janeiro 2019

A Agência Nacional de Segurança de Voo (ANSV) abriu um inquérito para apurar as causas do acidente, que não estavam claras até o início desta noite.


Por G1

Uma batida entre um avião de pequeno porte e um helicóptero deixou cinco mortos na região do Vale d'Aosta, norte da Itália, nesta sexta-feira (25). Duas pessoas ficaram feridas, e, segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", há dois desaparecidos.

Helicóptero caiu em geleira na Itália após colidir com avião em pleno voo — Foto: Soccorso Alpino e Speleologico via AP
Helicóptero caiu em geleira na Itália após colidir com avião em pleno voo — Foto: Soccorso Alpino e Speleologico via AP

Entre os ocupantes, estão suíços, franceses, alemão e apenas um italiano. A identidade dos mortos não foi oficialmente divulgada, mas sabe-se que uma das vítimas era um alemão que atuava como guia de montanha e um italiano, que pilotava o helicóptero.

Os feridos foram levados a um hospital na região, e, de acordo com o "Corriere", não correm risco de morrer. As buscas pelos dois desaparecidos devem continuar apenas amanhã.

Ainda não está clara a dinâmica da colisão entre as duas aeronaves. Estima-se, porém, que o choque tenha ocorrido a cerca de 3 mil metros de altitude – uma altura baixa considerando a região montanhosa onde houve o desastre.

Causas incertas

O jornal italiano "La Repubblica" diz que o avião saiu da França – cuja fronteira fica muito perto de onde ocorreu o acidente. No entanto, as autoridades não encontraram um plano de voo que indique o trajeto da aeronave.

Há, portanto, a hipótese de que o piloto cruzou a fronteira dos dois países apenas para pousar na geleira Rutor, local sobre onde as aeronaves caíram. A geleira é conhecida como um destino popular para montanhistas e esquiadores.

A Agência Nacional de Segurança de Vôo (ANSV) ordenou a abertura de um inquérito de segurança para apurar as causas do acidente.


Batida no ar entre avião e helicóptero na Itália deixa mortos; há desaparecidos

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Voos para o Aeroporto de LaGuardia, em Nova York, estão sofrendo atrasos nesta sexta-feira (25) por causa do aumento de licenças médicas entre funcionários de controle aéreo, afirmou a Administração Federal de Aviação.


Por G1

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) afirmou, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (25), que voos com destino ao aeroporto de LaGuardia, em Nova York, estão sofrendo atrasos antes mesmo da decolagem. O motivo, segundo a entidade, é a falta de controladores aéreos para dar conta da demanda.

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Segundo o o site local do canal de televisão CBS, a agência afirmou que houve "um pequeno aumento de licenças de saúde em dois centros de controle aéreo, afetando Nova York e a Flórida".

"Considerando as tempestades severas, vamos ajustar as operações para uma taxa segura para adequar os recursos disponíveis de controladores", continua o comunidado da FAA. "Nós mitigamos o impacto aumentando o número de funcionários, redirecionando o tráfego e aumentando a distância de tempo entre as aeronaves conforme o necessário. Os resultados foram impactos mínimos na eficiência, enquanto mantivemos níveis consistentes de segurança no sistema aéreo nacional."

Segundo o site que monitora a situação dos aeroportos americanos em tempo real, às 14h desta sexta quatro aeroportos não estavam funcionando em nível normal, segundo que dois deles tinham problemas relacionados à falta de funcionários:

  • LaGuardia (Nova York): com alerta laranja, o aeroporto de LaGuardia tinha uma média de atraso de uma hora e 26 minutos para voos com destino a Nova York, e entre 46 minutos e uma hora para voos partindo de Nova York
  • Newark (New Jersey): o Aeroporto Internacional de Newark recebeu, pouco antes das 14h, o alerta vermelho e, segundo a FAA, a média de atraso de voos saindo do local era de entre 46 minutos e uma hora, com tendência de alta

Segundo a Associated Press, o problema de falta de funcionários afetou os centros de controle aéreo em Jacksonville, na Flórida, e na Capital de Washington, que controla o tráfego aéreo de alta altitude em sete estados americanos.

Paralisação do governo

Sindicatos afirmaram que atrasos como o registrado em LaGuardia é um resultado da paralisação que afeta o governo federal americano há mais de um mês. Ela foi decidida pelo presidente Donald Trump porque o Congresso americano não alocou, no orçamento para 2019, recursos para a construção de um muro na fronteira dos EUA com o México.

Como resultado, muitos funcionários estão em casa, enquanto outros foram convocados a trabalhar, mas sem receber salário. Outros serviços e compras estão parados por falta de liberação de verba.

Em um comunicado, Sara Nelson, presidente da Associação de Comissários de Bordo dos EUA (AFA-CWA), afirmou que esse é um dos impactos da paralisação. Os comissários são funcionários de empresas privadas, mas são afetados pelos controladores aéreos, que são servidores federais, diz ela.

"O sistema de aviação depende dos profissionais de segurança que fazem com que ele funciona. Eles têm feito um trabalho incrivelmente heroico, mesmo sendo traídos pelo governo que os emprega. Eles estão fatigados, preocupados e distraídos – mas eles não vão arriscar nossa segurança. Então, os aviões ficam no chão", disse ela.


Agência de aviação dos EUA diz que falta de controladores aéreos provoca atrasos em vários aeroportos

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Os controladores aéreos não receberam salário por causa da paralisação do Governo dos Estados Unidos


EFE

A Administração Federal de Aviação (FAA, por sua sigla em inglês) suspendeu os voos com chegada ao aeroporto LaGuardia, em Nova York, devido à falta de controladores aéreos, que nesta sexta-feira não receberam salário por causa da paralisação do Governo dos Estados Unidos.


EFE/ Arquivo

Os 35 dias de fechamento da Administração também provocaram atrasos em outras bases do litoral leste dos Estados Unidos, como no aeroporto de Newark (Nova Jersey), no Reagan National Airport (Washington) e no Philadelphia International Airport (Pensilvânia).

Aeroporto de Nova York suspende voos por falta de controladores aéreos

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22 janeiro 2019

Aeronave desapareceu enquanto sobrevoava o Canal da Mancha. Ela tinha decolado do aeroporto de Nantes (França) e seguia para Cardiff, no País de Gales.


Por G1

O avião privado que transportava o jogador argentino Emiliano Sala desapareceu enquanto sobrevoava o Canal da Mancha na noite de segunda-feira (21). A informação foi confirmada pelas autoridades francesas da aviação à CNN.

Emiliano Sala, em imagem de 25 de novembro  — Foto: Jean-Francois Monier / AFP
Emiliano Sala, em imagem de 25 de novembro — Foto: Jean-Francois Monier / AFP

A aeronave, um monomotor modelo Piper Malibu, tinha decolado do aeroporto de Nantes (França) e seguia para Cardiff, no País de Gales. Duas pessoas estavam a bordo.

O avião desapareceu dos radares por volta das 20h30 (horário local) a cerca de 20 km ao norte da ilha inglesa de Guernsey.

O nome de Sala estava na lista de passageiros, afirmou à CNN Frederic Solano, da Direção Geral da Aviação Civil Francesa.

As buscas pela aeronave foram interrompidas temporariamente na madrugada devido ao mau tempo, mas foram retomadas nesta manhã de terça. Dois helicópteros e embarcações britânicas ainda enfrentam más condições meteorológicas em busca de vestígios da aeronave, segundo o "Le Parisien".

No sábado (19), foi oficializada a transferência do atacante de 28 anos do Nantes para o Cardiff City FC, que atua na primeira divisão inglesa.

Mais cedo, o presidente do Cardiff City, Mehmet Dalman, declarou que o clube estava muito preocupado com as últimas notícias de que uma aeronave desapareceu no Canal da Mancha.

"Estamos aguardando a confirmação antes que possamos dizer mais alguma coisa. Estamos muito preocupados com a segurança de Emiliano Sala", afirmou.


Avião que transportava jogador argentino Emiliano Sala está desaparecido, diz imprensa

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21 janeiro 2019

O aeroporto Ramon substituirá o pequeno aeroporto da turística cidade litorânea de Eilat, no ponto mais ao sul de Israel


EFE

Israel inaugurou nesta segunda-feira um novo aeroporto internacional na região sul do país para fomentar o turismo próximo ao Mar Vermelho e para servir como alternativa para o aeroporto Ben Gurion, localizado em Tel Aviv.


EFE/ Abir Sultan

O primeiro-ministro do país, Bejamin Netanyahu, participou da inauguração do primeiro aeroporto civil a ser construído desde o estabelecimento do Estado de Israel e que supôs um investimento de cerca de US$ 460 milhões.

A construção deste aeroporto no vale de Timna foi aprovada em 2011 e o seu nome é uma homenagem a Ilan Ramon, o primeiro astronauta israelense morto em 2003 na explosão do foguete espacial Columbia.

O aeroporto Ramon substituirá o pequeno aeroporto da turística cidade litorânea de Eilat, no ponto mais ao sul de Israel e fronteiriça com Egito e Jordânia, enquanto o próximo aeroporto de Ovda deixará de ser utilizado por civis e se manterá apenas como militar.

O terminal do aeroporto, projetado por Mann Shinar, pode receber até dois milhões de passageiros ao ano, com uma previsível expansão até uma capacidade de 4,2 milhões para o ano 2030.

Localizado a 18 quilômetros de Eilat, facilitará os acessos ao Egito e à Jordânia. O aeroporto no começo irá abrigar os voos das empresas aéreas de baixo custo que atualmente utilizam o aeroporto de Ovda, localizado a 60 quilômetros de Eilat.

Israel inaugura novo aeroporto internacional perto do Mar Vermelho

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Investimentos servem para deixar os aeroportos em conformidade com as regras internacionais e para as concessões aeroportuárias


Agência Estado

O secretário de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, afirmou nesta segunda-feira (21/1) que as próximas rodadas de concessões aeroportuárias, envolvendo mais seis blocos, demandarão investimento (capex) de R$ 8,8 bilhões. O maior montante está concentrado no bloco que inclui Congonhas (SP) e outros cinco terminais, com R$ 2,4 bilhões.

(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)

"Engana-se quem acha que Congonhas é a joia da coroa. Há muito investimento a ser feito", destacou Glanzmann, em apresentação durante a inauguração de um terminal dedicado à aviação geral no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Segundo o secretário, o aeroporto central paulista não está em conformidade com uma série de normas internacionais, "caras e difíceis de serem resolvidas", o que explica a previsão de elevados aportes.

As melhorias na infraestrutura de Congonhas poderão envolver inclusive a construção de uma nova pista, possibilidade que será discutida ainda com a área técnica e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), acrescentou.

O bloco de Congonhas deverá integrar a 7ª e última rodada de concessões, cujos trâmites estão previstos para meados de 2020 e 2021. Junto com o bloco do aeroporto paulista, serão licitados outros dois grupos, um encabeçado por Santos Dumont (RJ), com R$ 1,7 bilhão em capex previsto, e outro, pelo aeroporto de Belém (PA), com R$ 1,1 bilhão estimado em investimentos.

A 6ª rodada, que virá após o leilão aeroportuário marcado para março deste ano, também inclui três blocos: Sul, capitaneado por Curitiba (PR), com R$ 1,3 bilhão em investimentos previstos; Norte, tendo Manaus (AM) como principal ativo, com R$ 610 milhões em capex; e um grupo "central", com Goiânia (GO) e estimativa de investimentos de R$ 1,5 bilhão.

Glanzmann se mostrou confiante na aposta de manter a estrutura de concessão em blocos, destacando que a próxima rodada, que acontece daqui dois meses, foi aprovada "em termo recorde" e com elogios pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na ponta do mercado, investidores brasileiros e internacionais receberam "muito bem" o modelo e o reconhecem como o "mais amistoso" à iniciativa privada, afirma o secretário. "Mapeamos 11 ou 12 players bastante interessados nos aeroportos, visitando e fazendo due diligence (auditoria). Esse interesse sinaliza bastante concorrência".

Após as duas próximas rodadas de concessões, o governo espera ter passado à iniciativa privada toda a rede de aeroportos administrada atualmente pela Infraero, salientou Glanzmann. De acordo com o secretário, os procedimentos para extinção da estatal serão feitos de maneira "tranquila, com parcimônia e transparência. Ninguém é louco de sair demitindo a toque de caixa", disse.

Viracopos

Glanzmann informou também que o governo publicará, ainda em janeiro, um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para estudos de viabilidade econômico-financeira de uma eventual nova concessão do Aeroporto de Viracopos (SP).

De acordo com ele, esta é apenas uma preparação para iniciar o projeto de relicitação caso o consórcio que administra o aeroporto atual e potenciais investidores não cheguem a uma solução de mercado.

"O governo é apoiador e entusiasta da solução de mercado para Viracopos", destacou Glanzmann. "Vamos abrir a PMI para o caso de falência e caducidade, mas não vamos, por enquanto, dar a ordem de serviços. Vamos deixar os interessados apenas habilitados e autorizados a iniciar os estudos", explicou.

Caso a nova concessão do terminal seja necessária, o secretário estimou que os trâmites durariam cerca de um ano. Assim, o leilão poderia acontecer no início de 2020.

Infraero

Ainda durante sua exposição, Glanzmann comentou que a venda das fatias minoritárias da Infraero em aeroportos já concedidos não será mais conduzida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no âmbito do programa de desestatização do banco de fomento.

Segundo ele, a própria estatal ficará responsável pela alienação, em um processo que deverá se estender até 2020.

Capital estrangeiro

Sobre a medida provisória que retira o limite de capital estrangeiro em companhias aéreas, o secretário enfatizou que o governo "atuará fortemente" para que o texto se converta em lei. "Tenho certeza que novo Congresso Nacional não se furtará desse compromisso com a sociedade brasileira, sequer titubeará em aprovar a MP", disse.

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O Centro Conjunto de Investigação (JIT, em inglês) que estudou as circunstâncias da derrubada do avião MH17 da companhia Malaysia Airlines em 2014 na Ucrânia ignorou os dados apresentados pela Rússia sobre o míssil ucraniano que derrubou a aeronave, declarou à agência RIA Novosti o procurador-geral adjunto da Rússia, Nikolai Vinnichenko.


Sputnik

Segundo ele, a Rússia enviou à Holanda, país que encabeça o JIT, os dados dos radares russos, bem como documentos que confirmam que o míssil Buk responsável pela derrubada pertencia à Ucrânia.


Parte reconstruída do Boeing 777 da Malaysia Airlines (voo MH17) que foi abatido em 2014 no leste ucraniano
Parte reconstruída do Boeing 777 da Malaysia Airlines © Sputnik / Maksim Blinov

"Está completamente provado que o míssil, cujos destroços foram demonstrados pelo JIP, era ucraniano. Porém, nós vemos de novo que o JIP […] fica calado, não reagindo à informação, mas já passaram 4 meses. Ninguém do JIP mostrou desejo de vir e examinar os documentos. Vou sublinhar que o JIP não revelou nenhum interesse por esses documentos", ressaltou Vinnichenko.

Além disso, o alto responsável russo afirmou que até agora não foram apresentadas provas sobre o alegado envolvimento de cidadãos russos na derrubada do MH17.

Caso MH17

Em 17 de julho de 2014, um Boeing 777 da companhia Malaysia Airlines, que fazia o voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi atingido por um míssil quando sobrevoava a região de Donetsk, no leste da Ucrânia. A bordo da aeronave seguiam 298 pessoas, a maioria cidadãos holandeses; não houve sobreviventes.

Kiev acusou a milícia de Donbass pela catástrofe, tendo esta negado as acusações, afirmando que as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk não dispunham de armas capazes de abater uma aeronave.

Mais tarde, o Centro Conjunto de Investigação apresentou os resultados preliminares da segunda investigação da tragédia, segundo a qual o sistema Buk que derrubou o Boeing da Malásia era proveniente das Forças Armadas da Rússia.

Moscou não reconheceu os resultados, argumentando que os representantes russos não foram autorizados a participar da investigação, enquanto a equipe do JIT ignorou os dados e testemunhas da parte russa.

Rússia revela que seus dados sobre derrubada do MH17 foram ignorados

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