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22 janeiro 2010

O Estado de SP
 
A companhia aérea TAM anunciou ontem que vai oferecer o uso de celular e internet a bordo das aeronaves até junho. A companhia já havia firmado, em outubro de 2008, uma parceria com a empresa suíça de tecnologia OnAir. Duas aeronaves da TAM já foram adaptadas para permitir a utilização de telefonia móvel, e outras duas ainda passarão pelo mesmo processo. Para que o serviço seja oferecido, falta ainda a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Anatel precisa autorizar a atuação da OnAir no Brasil e certificar seus equipamentos. Já a Anac precisa avaliar se o sistema pode provocar algum prejuízo à operação dos aviões. Além disso, será necessário alterar a atual legislação, que autoriza o uso de celulares apenas quando os aviões estão em solo e com as portas abertas.

TAXA

O sistema desenvolvido pela OnAir permite o funcionamento de 12 celulares por avião ao mesmo tempo. Os passageiros poderão fazer e receber ligações, enviar mensagens SMS, acessar e-mails via smartphone e ainda utilizar a internet por meio de laptops equipados com aparelhos de modem. O uso desses serviços será cobrado diretamente da conta de telefone dos passageiros.

A empresa ainda não definiu quais rotas receberão o serviço. A ideia é testar a aceitação dos passageiros apenas nos voos domésticos.

Os sistema de telefonia celular a bordo já é utilizado em países da Europa, mas foi proibido nos Estados Unidos, sob o argumento de que o sinal emitido pode interferir nos controles das aeronaves.
 
A TAM já havia anunciado que o uso de telefones celulares e de internet entraria em operação no segundo semestre de 2009, mas a autorização das agências reguladoras não saiu a tempo.

Até junho, avião da TAM terá serviço de telefonia

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Empresas da aviação civil terão de apresentar valores das passagens
 
A Crítica (AM)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentou na quarta-feira uma proposta de resolução que regulamentará o Registro das Tarifas Domésticas e Internacionais aplicáveis aos serviços de transporte aéreo.

A proposta é alterar a forma de registro e de monitoramento das tarifas mediante a revogação de duas Portarias (447/04 e 1.282/04), bem como alguns artigos da Portaria nº 676/00 (51 a 55, 58, 59 e 60, além do parágrafo único do art. 57).

Até hoje a Anac não dispõe do registro de tarifas internacionais e as empresas nacionais informam à agência as tarifas domésticas comercializadas de apenas 67 ligações (cada ligação equivale a uma rota, considerando apenas origem e destino final, desconsiderando escalas realizadas).

A partir desses dados que a Anac divulga o Relatório de Tarifa. Com a resolução, as empresas nacionais e internacionais, passarão a informar as tarifas comercializadas de todas as ligações operadas, permitindo à agência acompanhar completamente o mercado de transporte aéreo regular de passageiros.

O texto da resolução propõe que as empresas aéreas sejam obrigadas a registrar na Anac, até o décimo dia útil de cada mês, os dados das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos passageiros transportados no mês anterior, de acordo com instruções a serem expedidas pela agência.

Até às 18h do dia 19 de fevereiro, qualquer cidadão que tiver interesse poderá enviar sua contribuição à proposta da Agência Nacional de Aviação.

As contribuições deverão ser encaminhadas por e-mail, para

audienciapublica.tarifa@anac.gov.br, por meio de formulário próprio. Todas as contribuições recebidas dentro do prazo serão analisadas pela Anac, que julgará a necessidade de realizar alterações no texto original.

O texto da Resolução pode ser acessado no site da Anac, no endereço eletrônico:

www.anac.gov.br/transparencia/audienciaspublicas.asp.

Anac propõe ampliar controle da tarifa aérea

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Folha de SP

Seguindo a tendência de TAM e GOL na disputa pelo público da classe C, a companhia Trip Linhas Aéreas, que tem 28 aeronaves e opera em 73 cidades, anunciou ontem que fechou uma parceria com o Banco do Brasil para parcelar passagens em até 60 vezes para os clientes do banco, com início do vencimento em até 180 dias. Os juros serão a partir de 1,99% ao mês.

Companhia parcela bilhetes em 60 meses

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JOANA CUNHA E MARIANA BARBOSA
DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de SP

O fundo de investimentos americano TPG comprou uma participação na Azul Linhas aéreas. O presidente da empresa, Pedro Janot, não revelou o percentual adquirido pelo fundo. Segundo o advogado Mario Nogueira, sócio do escritório Demarest & Almeida, que assessorou o TPG na operação, a participação do fundo chegará a cerca de 5%.

Não houve mudanças no balanço ou na estratégia da empresa, segundo Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul. "Foi uma troca, comum nesse setor que vive um período volátil. Pode até haver outras." A participação foi vendida pelas empresas Pequot Capital e Wexford.

Fundo norte-americano compra participação na Azul

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O Estado de SP
 
Das muitas lições que oferece o mais recente socorro financeiro oficial para manter em operação a Japan Air Lines (JAL) ? que durante décadas simbolizou a pujança da economia japonesa e agora sintetiza seus graves problemas ? há algumas que se aplicam ao Brasil.

Mesmo privatizada, a empresa foi obrigada a atender a interesses políticos do governo japonês, o que contribuiu para corroer suas finanças e levá-la à crise que exigiu seu pedido de concordata, formalizado há dias. No Brasil, o governo Lula já fez várias tentativas ? até agora felizmente fracassadas - de intervir na gestão da Vale, e intervém abertamente na administração da Petrobrás, que deveria ser pautada por critérios técnicos, sempre com o objetivo de forçar essas empresas a atender a seus interesses políticos. O que aconteceu com a JAL deveria servir de advertência.

Como outras companhias aéreas internacionais, a JAL foi afetada pela queda do número de passageiros depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, pelo pânico causado em 2003 pela disseminação na Ásia da gripe aviária, pela alta dos preços dos combustíveis em 2008 e, finalmente, pela crise financeira global.

Os problemas recentes, porém, apenas se somaram a outros, mais graves, de responsabilidade da própria empresa, ou seja, de suas sucessivas administrações ruinosas, que levaram a maior companhia aérea da Ásia a acumular dívidas de US$ 25 bilhões, que não tinha como pagar com recursos próprios.

Criada como empresa estatal, a JAL começou a operar sua primeira linha doméstica em 1951.
 
Dois anos depois, inaugurou a linha Tóquio-São Francisco (EUA), com escala no Havaí. Teve, desde então, um rápido crescimento, proporcional ao da economia japonesa, cuja expansão impressionava o resto do mundo. Na década de 1980, quando empresas japonesas faziam grandes investimentos em imóveis e outros ativos no exterior, a JAL ? privatizada em 1987 ? adquiriu hotéis, áreas de lazer e até campos de golfe. Quando estourou a bolha imobiliária, não teve como vender esses bens pelo valor que investira e perdeu dinheiro.

Equipamentos considerados obsoletos, custos operacionais muito altos, quadro de pessoal inchado e um sistema de aposentadoria insustentável tornaram seus problemas ainda mais graves.

Mas outra parte dos sérios problemas financeiros da JAL foi criada pelo governo japonês, que, mesmo depois da privatização, continuou a utilizar a empresa de acordo com critérios políticos, forçandoa a operar linhas antieconômicas, mas de interesse eleitoral de ministros e parlamentares situacionistas.

O governo do Partido Democrático Liberal, que ficou no poder por mais de cinco décadas, mantinha relações estreitas com grupos empresariais, sobretudo no setor de construção. Para favorecêlos, executou um programa de construção de aeroportos por todo o país, inclusive em regiões de baixa densidade demográfica, mas que elegiam parlamentares da situação. Por isso, o ministro dos Transportes do atual governo (do Partido Democrata), Seiji Maehara, reconheceu que "a responsabilidade do Estado (na crise da JAL) é enorme".

Nos últimos anos, a empresa havia recebido quatro socorros financeiros do governo japonês. O que foi anunciado há dias inclui uma ajuda oficial de US$ 11 bilhões, basicamente provenientes de um fundo criado pelo governo para socorrer empresas em fase de recuperação judicial. A coordenação do plano de socorro da JAL ficará a cargo do empresário Kazuo Inamori, fundador da companhia de aparelhos eletrônicos Kyocera. A JAL pedirá o perdão de dívidas de US$ 8 bilhões e receberá do Banco de Desenvolvimento do Japão US$ 6,6 bilhões para continuar operando. Em troca, terá de substituir 51 aeronaves por modelos menores e mais econômicos e demitir cerca de 15 mil dos atuais 51 mil funcionários.

Curiosamente, o governo, chefiado pelo primeiro-ministro Yukio Hatoyama, havia criticado o anterior por ter jogado tanto dinheiro na JAL sem forçá-la a reestruturar-se. Mas, como o anterior, parece ter considerado a empresa grande demais para quebrar.

O que a JAL nos ensina

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Melina Costa - O Estado de SP

A companhia aérea TAM venceu mais uma etapa no processo para oferecer o uso de celular e internet a bordo de seus aviões. A empresa informou ontem que a provedora de tecnologia suíça OnAir, sua parceira no projeto, já recebeu a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar. Mas, para que o serviço possa ser oferecido, falta mais uma aprovação: a da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Consultada, a Anac disse que ainda aguarda documentos da TAM e da fabricante de aviões Airbus, e que realiza testes para comprovar a eficácia do sinal de celular nas aeronaves. A análise deve ser concluída até o fim do primeiro semestre.

De acordo com a autorização concedida pela Anatel, a OnAir poderá oferecer o uso de celular em caráter experimental por dois anos. Durante esse período, a empresa terá de encaminhar relatórios semestrais à agência sobre o desempenho do sistema. Com base nesses dados, a Anatel estudará a criação de uma regulamentação específica.

A agência determinou, ainda, que os celulares e laptops só poderão ser ligados quando os aviões atingirem o trecho de cruzeiro. O uso em solo e durante pousos e decolagens continua, portanto, proibido. Os passageiros também terão de ser informados, por meio de cartazes ou folhetos, dos preços para a utilização dos aparelhos.

As tarifas de uso dos aparelhos a bordo ainda não foram definidas, mas a experiência de outros países mostra que trata-se de um serviço premium. A Vivo, por exemplo, já oferece o roaming internacional em voos de companhias como Qantas, Ryanair e TAP Airlines e cobra US$ 9 por minuto nas ligações originadas do avião. A OnAir já possui acordos com todas as operadoras brasileiras e a maior parte das latino-americanas.

O uso de aparelhos de comunicação durante os voos já é aprovado em países da Europa e do Oriente Médio. Nos Estados Unidos, porém, o governo acredita que o serviço pode facilitar atos terroristas, e mantém a proibição.

Internet no avião já tem aval da Anatel

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13 janeiro 2010

Agência notifica Gol e TAM após receber denúncia do Ministério Público de que haveria indução à compra do serviço
 

Opção pela compra do seguro vem selecionada no ato da compra do bilhete; companhias afirmam que escolha é do passageiro
 

MARIANA BARBOSA 
DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de SP


Depois de receber denúncias do Ministério Público Federal de que a Gol estaria induzindo o consumidor a adquirir seguro viagem no ato da compra de passagens pela internet, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) notificou a companhia para que torne mais transparente a venda do serviço. A mesma notificação foi enviada à TAM. As duas empresas possuem, somadas, cerca de 85% do mercado doméstico.


Apesar de a TAM não ser citada na denúncia do Ministério Público, a Anac informou que constatou que o site da companhia também induziria o consumidor a comprar o serviço de seguro. "Não é da competência da Anac legislar sobre venda casada. Mas as companhias precisam deixar claro que a cobrança de um seguro viagem não faz parte do valor da tarifa", afirmou a agência, por meio de sua assessoria de imprensa.


De acordo com a agência, o ofício da Gol foi colocado no correio na sexta-feira, e o da TAM, ontem. Procuradas, as companhias disseram que ainda não foram notificadas pela Anac. Segundo a TAM, o seu procedimento está "de acordo com a legislação em vigor".


A venda do seguro ou assistência viagem acontece no final do processo de compra da passagem. A opção pela compra do seguro já vem selecionada. Cabe ao consumidor retirar essa seleção com um clique. Porém, muita gente confunde a assistência viagem com taxas ou simplesmente não percebe que está adquirindo o serviço.


O preço do seguro varia conforme o destino e o tempo de permanência. No caso da Gol, o seguro começa em R$ 3. Na TAM, em R$ 19,50.


A internet é o principal meio de comercialização de passagens para as duas companhias, representando mais de 80% das vendas. As duas empresas transportam por volta de 20 milhões de passageiros no mercado doméstico por ano.


As companhias não revelam a receita obtida com a venda do seguro viagem. Numa conta simples, se metade dos 16 milhões de passageiros que compram passagens pela internet adquirir o seguro de um dia, a Gol terá receita de R$ 24 milhões. Para a TAM, serão R$ 156 milhões, no valor mínimo.


De acordo com a Anac, após receberem a notificação, as companhias serão obrigadas a mudar "imediatamente" o sistema de vendas. "Elas podem continuar oferecendo seguro, mas a opção não pode estar previamente selecionada", explicou a agência. "É preciso ficar claro que o seguro não faz parte da tarifa."


O valor de eventuais multas caso a prática não seja interrompida não foi estabelecido. Antes disso, deve ser aberto um processo administrativo, com prazos para recursos.


Por meio de nota, a Gol informa que "o passageiro tem a opção de adquirir ou não o seguro a qualquer momento" durante a compra da passagem.


A empresa afirma também que o "seguro viagem é um produto oferecido aos seus clientes independentemente da oferta de passagens aéreas".


Também por meio de nota, a TAM afirma que "o cliente tem duas oportunidades para recusar o serviço de assistência à viagem, a segunda delas na própria finalização da compra -de tal maneira que, se não escolher se aceita ou recusa, a operação não será completada".


A companhia diz que "todo o procedimento está de acordo com a legislação em vigor".

Anac vê venda casada de seguro em passagem

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Com entrada do Phenom 100, empresa entrega 244 aviões em 2009
 

Michelly Chaves Teixeira - O Estado de SP


Apesar da crise global, que castigou o mercado aeronáutico, a Embraer entregou 244 aviões aos seus clientes no ano passado. É um recorde e representa alta de quase 20% sobre as 204 unidades de 2008. Também está acima da meta de 242 aeronaves projetada pela companhia. O volume de vendas é maior, mas a composição da carteira piorou de um ano para outro com a entrada de mais jatos executivos, de menor valor.


Quando se leva em conta somente os aviões comerciais, os resultados apontam uma queda de 24,7%, para 122 unidades entregues em 2009. No ano passado, a Embraer também repassou sete modelos para clientes de defesa e governo, um a mais que em 2008. Na Aviação executiva, o número de aeronaves entregues cresceu expressivamente, saindo de 36 em 2008 para 115 unidades em 2009, um salto de 220%. Mas a primeira entrega dos jatos Phenom 100 ocorreu no final de 2008.


A Embraer também anunciou que sua carteira de pedidos firmes somava, em 31 de dezembro de 2009, US$ 16,6 bilhões. Trata-se de uma queda de 20,57% sobre os US$ 20,9 bilhões de um ano antes.


O vice-presidente de Aviação Executiva da companhia, Luis Carlos Affonso, disse, em dezembro passado, que as entregas de aviões executivos em 2010 devem superar as de 2009, com a chegada do Phenom 300, cuja produção começa neste início de ano, e do Legacy 650, que deve ficar pronto no terceiro trimestre. No mundo, porém, o mercado executivo continuará com problemas.


O presidente da fabricante de aeronaves, Frederico Fleury Curado, também reiterou na ocasião que 2010 seria um ano "tão ou mais difícil que 2009", com previsão de queda de receita. Quando divulgou o balanço do terceiro trimestre, em 30 de outubro, a Embraer informou que sua receita líquida em 2010 ficaria 10% inferior à apurada em 2009, estimada em US$ 5,5 bilhões, considerando o padrão contábil americano US Gaap.


Apesar da crise, a Embraer prevê manter o patamar investido em 2009, de US$ 350 milhões.
 

Neste ano, a representatividade dos aviões comerciais deve se manter em torno de 60% da receita. A Aviação executiva deve ficar entre 15% e 20%, enquanto defesa e serviços complementa o resto.

Curado disse que não espera uma nova onda de cancelamentos em 2010, ano em que o excesso de estoques deve ser absorvido. Mas novas vendas e contratos devem ocorrer só em 2011.


Na semana passada, o banco JP Morgan baixou de "neutra" para "abaixo da performance do mercado" a classificação para os papéis da fabricante de aeronaves.


Embora julgue que a Embraer voltará a ser atrativa no futuro, o JP Morgan observou, em relatório, que as ações da empresa subiram muito no passado recente e sua performance pode ser afetada pelo acirramento da competição. O banco também citou pressões sobre as margens da Embraer, em parte pela apreciação do real sobre o dólar, que eleva os custos.

Jato executivo garante recorde à Embraer

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Americanos respondem a processo por negligência
 

Luiz Orlando Carneiro - Jornal do Brasil
 
Por unanimidade, os três integrantes da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região anularam, ontem, a parte da sentença do juiz Murilo Mendes, da Vara Federal de Sinop (MT), que absolveu, há um ano, os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, acusados de negligência na condução do jato Legacy que se chocou com um Boeing da Gol, em setembro de 2006, provocando a morte de 154 pessoas.


Com a decisão da turma do TRF-1, o processo retorna à primeira instância, mas cabe ainda recurso ao Superior Tribunal de Justiça.


Foram confirmadas, no entanto, as “absolvições sumárias” pelo juiz de primeiro grau dos controladores de vôo do Cindacta-1 (Brasília) Felipe Santos dos Reis e Leandro José Santos de Barros, e de Lucivando de Alencar (São José dos Campos), este último por omissão, já que continua a responder a processo por outra modalidade de crime culposo.


De acordo com o Código Penal, a pena para o crime de atentado contra a segurança do tráfego aéreo (artigo 261), em caso de desastre com vítimas, na modalidade culposa (omissão, negligência ou imperícia), é de seis meses a dois anos de detenção. Prescreve em quatro anos.


O juiz de Sinop desconsiderou o fato de que os pilotos deveriam ter acionado um código de emergência quando não conseguiram se comunicar com o sistema de controle em terra, aceitando o argumento da defesa de que os réus não tinham condições de saber que estavam frente a uma situação de emergência – ao contrário do que pretendia o Ministério Público Federal, ao oferecer a denúncia, em maio de 2007.


O presidente da 3ª Turma do TRF-1, desembargador Cândido Ribeiro, relator do recurso do MPF, disse, inicialmente, que “estamos diante de um desastre, em que não houve nenhuma conduta deliberada, nem dos pilotos nem dos controladores”. Contudo, ele entendeu ter ficado comprovado que os pilotos do Legacy voavam numa altitude que não estava prevista, “numa via de mão dupla”.
 

– Seria como se eu, motorista de carro, ingressasse na Via Dutra pela contramão, sem prestar atenção – comparou.

Tr a n s p o n d e r 


O voto do relator foi seguido pelos dois outros integrantes da turma, os juízes federais convocados Jamil Rosa de Jesus e Maria Lúcia Gomes de Souza. O advogado dos pilotos americanos, Theo Dias, na sustentação oral, afirmou não haver prova nos autos de que Lepore e Paladino tivessem desligado o “transponder” do Legacy involuntariamente, tendo havido “perda de sinal”, provocada por uma série de falhas do sistema de controle do tráfego aéreo.

Para o advogado dos familiares das vítimas e assistente de acusação do MPF, Dante D’Aquino, os pilotos não poderiam deixar de ser considerados culpados, já que a gravação da caixa-preta do Legacy revelou ter um deles dito que “tenho um problema de rádio aqui”. A seu ver, eles foram não só negligentes como imperitos, “voaram em zona não permitida e exibiram pouca intimidade com o equipamento de comunicação”. E chamou a atenção para a possibilidade de prescrição do processo, ao concluir a sustentação oral: “A prescrição persegue esta causa de perto”.

Absolvição de pilotos do Legacy é anulada

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11 janeiro 2010

Aviões serão utilizados para transporte durante a Copa do Mundo

Poder Aéreo

A ECC Leasing Company Limited, subsidiária integral da Embraer, assinou um contrato de leasing para quatro jatos ERJ 135 usados com a South African Airlink. Estes aviões, cuja entrega está prevista para o final deste mês, substituirão alguns turboélices da companhia aérea e auxiliarão o transporte durante a Copa do Mundo.

“A seleção por parte da Airlink dos jatos ERJ 135 adicionais fornecidos pela ECC é um fato muito significativo, pois reforça o valor que nós, como fabricantes, trazemos ao competitivo mercado de aeronaves usadas. O ERJ 135 é a solução perfeita para a malha aérea da empresa sul-africana e certamente desempenhará um papel-chave no crescimento futuro desta companhia”, disse o diretor da ECC Leasing, Mark Dunnachie.

Os jatos ERJ 135 da South African Airlink estão configurados com 37 assentos. Com base em Joanesburgo, na África do Sul, os aviões serão utilizados em rotas regionais que devem ter um significativo aumento de demanda em função da Copa do Mundo de futebol da FIFA, que começará em junho no país.

South African Airlink substituirá turboélices por ERJ-135

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06 janeiro 2010

Companhia americana pretende reduzir número de aeronaves, mas continuará as operações normalmente
 
Suzi Katzumata - Estadão OnLine
 
A retração na indústria aérea fez sua primeira vítima nos EUA em mais de um ano, a Mesa Air Group, que entrou com pedido de concordata nesta terça-feira no Tribunal de Falências do Distrito do Sul de Nova York. A companhia, com sede em Fênix, pretende reduzir o número de aeronaves de sua frota, mas continuará as operações normalmente depois de ter falhado em alcançar um acordo fora dos tribunais com fabricantes de aviões e outras partes.

A Mesa, que já foi uma das mais inovadoras companhias de transporte aéreo regional, tem sido pressionada por disputas judiciais e uma joint venture com a China que foi abortada.

As companhias aéreas regionais operam principalmente sob o nome de companhias maiores e têm sido pressionadas por termos de contratos mais onerosos e o abandono de jatos regionais, que tem mantido centenas desses aviões estacionados no deserto.

A canadense Bombardier e a brasileira Embraer estão listadas como as duas maiores credoras da Mesa, que possui dívida de US$ 133 milhões e US$ 42 milhões, respectivamente, junto às fabricantes de jatos regionais.

A Mesa tem uma frota de 178 aeronaves e opera rotas em nome da United Airlines – uma unidade da UAL Corp -, Delta Air Lines e US Airways Group. A companhia também voa para o Havaí sob sua própria bandeira e como Go! Mokulele, embora a segunda unidade não esteja incluída no pedido de concordata. A Mesa já estacionou 52 aviões e planeja eliminar outras 25 aeronaves de sua frota até maio.

Nesta terça-feira, a Mesa disse que planeja eliminar o excesso de aviões de sua frota, uma vez que continua a enfrentar desafios nos negócios. "Ao longo dos últimos dois anos, trabalhamos de perto com as companhias de arrendamento, credores e outras partes, para reestruturar nossas obrigações financeiras", disse Jonathan Ornstein, chairman e executivo-chefe da companhia, em uma nota divulgada à imprensa.

A companhia aérea regional pediu concordata principalmente como uma forma de romper os contratos de leasing de 130 aeronaves de sua frota, das quais não precisa mais, disse Ornstein. A mesa disse que espera acelerar a conclusão de um processo com a Delta, no qual a companhia regional está buscando uma indenização de mais de US$ 70 milhões em danos.

As grandes companhias aéreas americanas reduziram os voos regionais para cortar custos e buscaram renegociar os contratos para pagar tarifas menores para suas transportadoras regionais. A Mesa transportou 11,2 milhões de passageiros em 2008, de um total de 13 milhões em 2007.

No período de nove meses encerrado em 30 de junho de 2009, o mais recente relatório financeiro, a Mesa registrou um prejuízo líquido de US$ 24,2 milhões, depois de ter obtido um lucro no ano de 2008.

Mesa Air pede concordata; empresa deve US$ 42 mi à Embraer

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Equipamento facilita os pousos

Ana Paula Fanton - Diário Catarinense

A semana será agitada no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville. A partir desta terça, uma equipe formada por cinco técnicos do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) vai vistoriar o terminal para avaliar a necessidade da instalação de um equipamento de ILS (sistema de pouso por instrumentos), que facilita os pousos com tempo ruim.

Até o dia 9, serão avaliados critérios técnicos que incluem a parte estrutural da pista do aeroporto e medições das distâncias de onde vai ser instalado o aparelho. Segundo o superintendente do aeroporto, Sérgio Ribeiro, a expectativa com a visita é das melhores.

— Estamos confiantes, pois é a primeira vez que vamos receber uma equipe para analisar a viabilidade de instalação do aparelho — diz.

Em novembro, uma comitiva liderada pelo secretário Desenvolvimento, Eni Voltolini, esteve no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para expor a situação do terminal joinvilense. A Infraero também encaminhou na época um documento ao Decea relatando as dificuldades de operação sem o aparelho. Além disso, o terminal preenche alguns pré-requisitos necessários para a instalação do ILS, como importância estratégica e está instalado em uma cidade que é a mais populosa do Estado.

Outros fatores relevantes são o número de vezes no ano em que o terminal ficou fechado por causa do mau tempo e a estatística anual de operações por instrumento. Em 2008, o aeroporto teve que suspender as operações por 373 horas e até outubro de 2009 foram 200 horas. Em média, a cada dez minutos de fechamento um voo fica inviabilizado. A instalação do equipamento está orçada em cerca de R$ 2,1 milhões.

Até sábado, Aeronáutica faz vistoria em Joinville para instalação do

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Alberto Komatsu | De São Paulo - Valor

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) finaliza uma minuta de resolução para extinguir o adicional de combustível. Esse é o nome de uma tarifa de até US$ 0,60 que compõem o preço do frete de transporte aéreo de cargas. Ontem, o Valor publicou que a Secretaria de Direito Econômico (SDE) concluiu parecer no qual pede condenação de sete companhias aéreas por formação de cartel no transporte de cargas. Investigações que duraram dois anos mostraram que elas usaram esse adicional para combinar preços comuns, por meio de troca de e-mails.

"A diretoria da Anac deve colocar em breve a resolução em consulta pública. Queremos eliminar a cobrança do adicional por uma questão de transparência", afirma o superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Anac, Juliano Alcantara Noman. Segundo ele, a agência esperava que a liberdade de preços no setor de cargas, implementada pela Anac no ano passado, eliminasse naturalmente o adicional, o que não aconteceu.

O parecer da SDE que pede a condenação das sete empresas aéreas por formação de cartel será encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que fará o julgamento final.
 
As empresas listadas são ABSA, Air France, Alitalia, American Airlines, KLM, VarigLog e United Airlines.

Elas estão sujeitas a multas que variam de 1% a 30% dos seus faturamentos no transporte de cargas, no Brasil. As companhias não se pronunciam até a decisão do Cade.

Também são réus nesse processo 15 pessoas, entre executivos e funcionários, que também poderão ser multadas. Para empresários e diretores, a penalidade pode alcançar até 50% da multa à empresa. Para funcionários, o valor máximo é de R$ 6 milhões.

O último boletim de desempenho do transporte de cargas aéreas no Brasil, antecipado ao Valor pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), mostra que, de janeiro a novembro de 2009, foram transportadas 1,1 milhão de toneladas de cargas nacionais e internacionais. Isso representou um recuo de 15,17% em relação ao volume do mesmo período de 2008, quando o transporte aéreo movimentou 999,3 mil toneladas.

"A carga aérea depende fundamentalmente de importação. Com a crise, houve uma queda das vendas de equipamentos e produtos nacionais de maior valor agregado. Em novembro houve reação", afirma o brigadeiro Allemander Pereira Filho, consultor do Snea e ex-diretor da Anac. Em novembro, o transporte de cargas aéreas nacionais e internacionais totalizou 111 mil toneladas. No mesmo período do ano passado foram 91,1 mil toneladas, o que representou um crescimento de 21,8%. Foi a primeira variação positiva mensal registrada em 2009, diz o Snea, com dados da Infraero.

Anac deve acabar com o adicional de combustível

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Folha de SP
 
A companhia aérea norte-americana de voos regionais Mesa Air Group pediu proteção contra falência em um tribunal de Manhattan para "chegar a uma conclusão em melhor tempo" sobre seu litígio com a Delta Air Lines.

A empresa tem em sua frota cerca de 20 aviões da Embraer. Por meio da assessoria, a Embraer disse que não é credora da Mesa Air, mas tem parcelas a receber do leasing das 36 aeronaves ERJ-145 adquiridas pela empresa há dez anos. Segundo a Embraer, o pagamento está em dia.

Cliente da Embraer nos EUA pede concordata

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05 janeiro 2010

De janeiro até novembro, 4,73 milhões embarcaram e desembarcaram na capital
 
Diário de Pernambuco

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre está batendo seu recorde histórico de movimentação em 2009, comprovando que, apesar da crise financeira internacional, a capital pernambucana vem consolidando-se como destino turístico e de negócios.

De janeiro até novembro, 4,73 milhões de passageiros haviam embarcado e desembarcado em seus terminais, um acréscimo de 11,49% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão divulgada pela Infraero é de que o aeroporto termine o ano com uma movimentação de aproximadamente 5 milhões.

O que tem pressionado os resultados positivos apresentados pelo aeroporto são os voos domésticos, que já haviam movimentado 4,5 milhões de passageiros nos 11 primeiros meses de 2009.
 
Nesse aspecto, o aumento foi de 12,21%, em comparação com 2008. Já os voos internacionais apresentaram um decréscimo na movimentação, de 3,26%. Esses voos, porém, representam apenas 190 mil passageiros, e influenciam menos os resultados gerais das estatísticas.

O aeroporto vem ampliando seus resultados desde 2002. Naquele ano, foram registrados 2,9 milhões de embarques e desembarques. Dois anos depois, quando foi inaugurado o novo terminal de passageiros, o órgão logo ultrapassou a barreira dos três milhões. A maior movimentação havia sido em 2008, quando passaram por seus portões 4,67 milhões de passageiros.

Com esse resultado, o Guararapes consolida-se como o oitavo aeroporto mais movimentado do país, em número de passageiros, segundo as estatísticas divulgadas pela Infraero. Perde apenas para os de Guarulhos, Congonhas (ambos em São Paulo), de Brasília, Galeão (Rio de Janeiro), Salvador, Porto Alegre e Confins (Minas Gerais). Todos já haviam superado, até novembro, o patamar dos cinco milhões de passageiros.

A taxa de crescimento em relação a 2008 foi de 6,8%. Ainda se encontra, porém, longe da capacidade total de passageiros anual, que é de 7,2 milhões. Atualmente, o Guararapes conta com sete companhias aéreas nacionais operando em seus pátios, e quatro empresas internacionais, alémde 13 operando em voos charters (fretados por apenas uma companhia de turismo).

A equipe da Infraero comemora os resultados alcançados pelo aeroporto. Para Wéllington Santos, superintendente regional da empresa, o recorde, em uma época de crise financeira mundial, demonstra o aquecimento do turismo na capital pernambucana. "Fatos como a crise e a gripe suína desfavoreceram os voos internacionais, mas ao mesmo tempo ajudaram a aquecer os domésticos", ressaltou Santos, destacando que a cidade ainda perdeu, este ano, um voo da empresa Delta Airlines, para Atlanta, nos Estados Unidos.

A perspectiva da Infraero é de que a movimentação do Guararapes continue aquecida em janeiro. Neste período de alta estação, o aeroporto movimenta por dia uma média de 15 mil passageiros, com 90 chegadas e 90 partidas estimadas. Apesar desse aumento, a Infraero garante que a eficiência das operações não tem sido afetada, tendo se mantido a média de 84% de pontualidade nos 1.800 voos realizados em dezembro, até o dia 23.

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