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12 agosto 2009

Sugerido pela agência para acelerar privatizações, regime de autorização enfrenta resistência no governo

Geralda Doca – BRASÍLIA – O Globo

Para acelerar a ampliação da infraestrutura aeroportuária nas regiões mais movimentadas do país, sobretudo em Rio e São Paulo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) propõe que as empresas privadas possam explorar os terminais comercialmente pelo regime de autorização. Sugerido na minuta de decreto do novo marco regulatório do setor — encaminhado a vários órgãos do governo —, o modelo causa arrepios ao Ministério da Fazenda e à Casa Civil. Além de dispensar a realização de licitação, esse instrumento rompe com todas as amarras da concessão, ao permitir preço livre, fiscalização mais frouxa e liberdade em relação às determinações da política oficial para o setor. Se a proposta da Anac prevalecer, o regime da autorização poderá ser utilizado tanto na construção do novo aeroporto internacional de São Paulo quanto na privatização do Tom Jobim (Galeão), no Rio.

Na visão do governo, a autorização abre espaço para canibalização de aeroportos. O receio tem fundamento em informações do próprio Executivo de que uma empreiteira de grande peso no mercado já teria terreno para construir o terceiro aeroporto de São Paulo e competir diretamente com Guarulhos (SP).

Pressionado pela Copa do Mundo de 2014 e a candidatura às Olimpíadas, O governo corre contra o tempo para fechar o modelo de privatização.

A ideia é retirar ainda da administração da Infraero — estatal que comanda 67 terminais do país — os aeroportos internacionais de Viracopos (Campinas) e Tom Jobim (Galeão, no Rio). O novo aeroporto internacional de São Paulo e o terminal de São Gonçalo do Amarante (RN) — este uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) — também serão construídos e explorados pela iniciativa privada.

Aeroportos não retornariam à União

Pesa ainda no argumento o fato de que na autorização não há reversibilidade do bem para a União, como ocorre na concessão, ao fim do contrato.

— Como ficariam os aeroportos já existentes e os novos? — indagou um técnico que acompanha de perto as discussões, alertando que a autorização não dá segurança jurídica ao investidor, uma vez que a União pode cancelar o processo a qualquer hora, sem fundamentação.

Técnicos do governo dizem que a possibilidade do uso da autorização na exploração dos aeroportos não é recomendada no caso de prestação de serviço público. O entendimento parte da premissa de complexidade da atividade aeroportuária, que envolve passageiros, áreas de embarque, desembarque, check in, companhias aéreas regulares e aviação executiva, hangares e espaços comerciais.

— Um aeroporto é um condomínio complexo — definiu uma fonte do governo.

Modelo não estimula concorrência

A autorização pode até dar mais celeridade ao processo, disse um técnico, pois concessões exigem anuência prévia do Tribunal de Contas da União (TCU), que precisa aprovar tanto o contrato quanto o edital de licitação.

Isso sem falar no acompanhamento do Ministério Público. Porém, a avaliação é que não adianta driblar as exigências dos órgãos de controle, pois estes, mais cedo ou mais tarde, vão embargar o processo em caso de suspeição de irregularidade.

Outro argumento contrário é que interessa ao governo ter o maior número de concorrentes possível na disputa por aeroportos e a autorização não é o melhor instrumento para isso. Basta que a empresa interessada comprove alguns requisitos, como segurança, qualidade do serviço e tarifas módicas, para que seja autorizada a entrar no ramo.

A intenção do Executivo é criar uma concorrência para a Infraero, que continua uma “caixa preta”, mas não matar a estatal, conforme definiu uma fonte. Um sistema de autorização poderia desequilibrar o mercado.

Segundo um técnico, o modelo sugerido pela Anac se assemelha ao que aconteceu com os portos, quando o empresário Eike Batista tentou construir um terminal próprio em São Paulo, mas que movimentaria cargas de terceiros, podendo arbitrar preços livremente. Não foi autorizado porque o empreendimento poderia prejudicar o setor, submetido de forma geral às regras da concorrência e à política estratégica nacional. Segundo ele, a Anac inova ao propor o uso da autorização com prazo definido. Por isso tudo, dificilmente o modelo passará pela análise da Casa Civil e da Fazenda.

Anac propõe acelerar privatização do Galeão

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Sydney (Austrália), 12 ago (EFE).- Um helicóptero de resgate localizou hoje os restos do pequeno avião que desapareceu ontem no leste de Papua-Nova Guiné e os corpos dos 11 passageiros e dois tripulantes que viajavam a bordo, como confirmou o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd.

O avião, um modelo Twin Otter da Airlines PNG, levava nove australianos, um japonês e três papuas, e se dirigia para a rota histórica de Kokoda, depois de ter saído da capital, Port Moresby.

A informação chegou ao Governo australiano através do embaixador da Austrália no país, que foi informado pela Polícia local.

A rota de Kokoda, conhecida por suas espetaculares vistas e por ter sido palco de uma batalha durante a Segunda Guerra Mundial, é muito popular entre os australianos.

Austrália confirma morte de 13 pessoas em acidente de avião

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11 agosto 2009



O avião partiu do Aeroporto de Teterboro, no estado de Nova Jersey, com destino a Ocean City. O piloto levava dois passageiros. O helicóptero foi atingido por trás pela aeronave sobre o Rio Hudson.

Saiba como aconteceu o acidente entre avião e helicóptero

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Valor

A Delta Air Lines, maior companhia aérea do mundo, planeja demitir mais funcionários uma vez que o número de passageiros vem caindo e pressionando para baixo a rentabilidade da empresa, informou a agência Reuters. "Devido à severidade desta crise econômica teremos que suprimir postos de trabalho adicionais entre os níveis administrativo e gerencial - os mesmos setores que já sofreram com cortes feitos nos últimos 18 meses", declarou a diretoria da empresa em circular divulgada na sexta-feira.

No primeiro semestre deste ano, a receita da Delta foi US$ 3 bilhões menor em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa já demitiu oito mil pessoas desde meados de 2008.

Mais cortes no ar

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Valor

A Embraer, segundo o jornal boliviano "Los Tiempos" negocia a venda de aviões E-Jet com a estatal Boliviana de Aviación (BoA) e com a companhia privada AeroSur. O avião tem capacidade para 122 passageiros. Luiz Hamilton Lima, vice-presidente de aviação comercial para América Latina da Embraer, disse que quer desenvolver com os países da América do Sul "esse tipo de avião de cabotagem intra-regional". Um E-Jet custa cerca de US$ 40 milhões.

Embraer na Bolívia

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Daniel Rittner e Danilo Fariello, de Brasília – Valor

O Campo de Marte, inaugurado em 1920 como primeiro aeroporto da cidade de São Paulo, deverá ser totalmente desativado para aviação executiva nos próximos cinco anos. O espaço ocupado atualmente pela pista de pouso e decolagem dará lugar à estação paulistana do trem de alta velocidade (TAV), de onde vão partir os passageiros com destino a Campinas (SP) e ao Rio de Janeiro, conforme projeto do governo federal já negociado com a Prefeitura e o Estado de São Paulo.

Com a retirada dos aviões, será mantida a operação apenas do heliporto. Além do futuro terminal de passageiros do trem-bala, o projeto prevê a expansão do centro de convenções do Anhembi e a implantação de um parque público, segundo Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "Temos que repensar a utilização do Campo de Marte. É uma área nobre da cidade, que pode ser reintegrada à sociedade", comenta Figueiredo.

Todas as mudanças deverão estar prontas até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, quando o governo pretende que o trem-bala inicie suas operações, mesmo parcialmente. A área do Campo de Marte pertence à Aeronáutica e o Ministério dos Transportes já abriu discussões técnicas com os militares. Na operação do TAV, será necessário usar o espaço da pista atual, hangares e estacionamento para aeronaves não apenas para construir a estação de passageiros, mas para oficinas e pátios de manobras que darão suporte ao trem. O secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, minimiza o impacto das mudanças no aeroporto para o setor aéreo. "Hoje o uso intensivo é de helicópteros", diz.

De fato, o Campo de Marte teve uma média de 283 operações por dia em 2008, e 64% referemse a pousos e decolagens de helicópteros. Mas a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), que representa empresas de táxi aéreo e donos de aeronaves particulares, vê riscos de colapso no setor com a falta de infraestrutura para atender a demanda cada vez maior por esses serviços. "Mexer no Campo de Marte vai criar uma confusão absurda", afirma o presidente da entidade, Rui Aquino.

A indignação de Aquino, que ainda não foi informado sobre os planos do governo, baseia-se nas restrições crescentes para a aviação executiva nos últimos anos. As barreiras aumentaram após o acidente com o A320 da TAM, em Congonhas, que deixou 199 mortos em julho de 2007. Acompanhando as limitações impostas às companhias aéreas, o número de "slots" (pousos ou decolagens) para a aviação executiva diminuiu de dez para quatro por hora no aeroporto da Zona Sul de São Paulo.

Essa foi a principal restrição, mas coincidiu com outras, lembra Aquino. Como cresceu muito o movimento em Guarulhos, jatos executivos agora só podem pousar no aeroporto de Cumbica se alguma companhia aérea cancelar uma aterrissagem por lá - é o chamado "slot de oportunidade", no jargão do setor. Ainda assim, quando pousam em Guarulhos, aviões particulares podem ficar apenas duas horas em solo, liberando o espaço em seguida.

A ideia do governo é dirigir a demanda da aviação executiva para Jundiaí, a cerca de 60 quilômetros da capital, mas a Abag vê problemas na solução aventada. "O aeroporto já está saturado", diz Aquino. Segundo ele, os hangares e as pistas de taxiamento do aeroporto de Jundiaí estão muito próximos da pista de pouso e decolagem, inviabilizando a operação segura de aeronaves com envergadura maior. "Pode-se usar um Legacy, mas não dá para botar um Falcon ou um Gulfstream lá", explica.

Aquino aponta restrições de infraestrutura em outras três localidades para dizer que "a solução definitiva passa necessariamente por um novo aeroporto" em São Paulo. O aeroporto de Viracopos, em Campinas, "não tem vocação para a aviação geral" porque só cabem 16 aeronaves no pátio, antes relativamente vazio, agora frequentemente lotado com os jatos da Azul. O município de Bragança Paulista tem um aeródromo com 1.200 metros de pista, mas sem estrutura de pátio nem terminal de passageiros. Para Sorocaba, a alternativa considerada mais viável pela Abag, há resistência dos usuários porque o acesso pela rodovia Castelo Branco pode demorar até 2 horas nos horários de pico.

Os planos de desativação da pista do Campo de Marte foram elaborados menos de um ano depois do anúncio de sua revitalização. Uma nova torre de controle, prevista para 2011 e orçada em R$ 16 milhões, permitiria a visibilidade de 90% das aeronaves na pista. Outro projeto divulgado foi o aumento da largura da pista. A reportagem não conseguiu localizar, na sexta-feira, o superintendente da Infraero no Campo de Marte para confirmar a realização do investimento anunciado.

O sítio aeroportuário tem uma área aproximada de 2,1 milhões de metros quadrados. Sob administração da Infraero estão 975 mil e a Aeronáutica gerencia o restante. Com localização privilegiada, ao lado da Marginal do Tietê, o Campo de Marte possui o quinto maior movimento operacional do país - à frente de aeroportos como o Santos Dumont - mesmo sem linhas aéreas regulares. Foram 102 mil pousos e decolagens em 2008, incluindo aviões e helicópteros. Em novembro de 2007, a queda de um jato Legacy sobre casas da região deixou oito mortos, contribuindo para a percepção de que o aeroporto deve ser desativado.

A um custo estimado em R$ 34,6 bilhões pela consultoria britânica Halcrow, contratada pelo governo brasileiro, o trem Rio-São Paulo-Campinas terá 510 quilômetros de extensão. O traçado sugerido pelo governo, passível de mudanças pelo consórcio vencedor da licitação, inclui 91 quilômetros de túneis e 107 de pontes - o equivalente a 39% do total. O percurso em superfície teria 312 quilômetros.

A perspectiva é que o edital seja colocado em consulta pública - e encaminhado ao Tribunal de Contas da União - até o fim de agosto e o leilão ocorra ainda em 2009.

Campo de Marte deve ser desativado

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Mergulhadores resgatam do Rio Hudson os corpos de sete das nove vítimas do choque entre um helicóptero e um pequeno avião

Correio Braziliense

Uma fatalidade. Essa era a única explicação, até o início da noite de ontem, para a colisão entre um pequeno avião e um helicóptero, que matou nove pessoas, incluindo cinco turistas italianos, em Nova York (Estados Unidos). Funcionários do órgão que regula a segurança dos transportes nos EUA consideram que é “cedo demais” para especular sobre as causas da tragédia. No momento do acidente, por volta do meio-dia de sábado, o céu estava azul e sem nuvens na Ilha de Manhattan. Eles disseram que o resgate dos corpos continua sendo a prioridade — o domingo terminou com duas vítimas ainda desaparecidas.

O choque ocorreu perto do lugar onde um avião da companhia US Airways, com mais de 150 pessoas, fez um pouso forçado no Rio Hudson, depois de aparentemente ter sugado aves para sua turbina. O incidente não causou mortes. Testemunhas disseram que o avião do acidente de sábado, um Piper Saratoga operado por Steven Altman, morto junto com o irmão e um sobrinho, se inclinou antes de colidir com o helicóptero. A asa do avião caiu, assim como os motores do helicóptero. Em seguida, as duas aeronaves se precipitaram na água. Destroços também foram lançados sobre Nova Jersey, na margem oposta do Hudson. Os investigadores continuavam procurando fotos e vídeos do acidente.

As autoridades descartaram definitivamente a possibilidade de que houvesse sobreviventes entre os nove ocupantes das duas aeronaves — cinco turistas italianos e o piloto viajavam no helicóptero. Até o fim da tarde de ontem, mergulhadores haviam resgatado sete corpos, ainda não identificados. Eles encontraram também a parte principal do helicóptero, um Eurocopter AS350, retirado das águas do Hudson. Os destroços do avião foram localizados por meio de um sonar.

Esse não foi o primeiro acidente do tipo em Nova York. Em 2006, o jogador de baseball Cory Lidle, do New York Yankees, e seu instrutor de voo morreram quando o monomotor em que viajavam atingiu um prédio. A nova colisão ocorreu em um percurso movimentado, em geral usado por aeronaves de passeios turísticos em dias de bom tempo, quando é possível avistar a Estátua da Liberdade. Os pilotos têm certa liberdade de escolher a trajetória, desde que permaneçam abaixo de 305m de altitude e longe dos prédios de Manhattan.

Peritos investigam as causas de tragédia aérea

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Estabilização do mercado já dá alento à indústria

Alexandre Calais – O Estado de São Paulo

O mercado de aviação executiva sofreu como poucos os efeitos da crise econômica. No auge da turbulência, os cancelamentos de encomendas vieram de todos os lados. No Brasil, esse índice ficou em 40%; nos EUA, em 85%; no Leste Europeu, em praticamente 100%, segundo Marco Antonio Bologna, presidente da TAM Aviação Executiva, representante no Brasil da fabricante americana Cessna.

Passado quase um ano da quebra do Lehman Brothers, marco inicial da crise, os problemas do setor ainda estão muito longe de acabar. Mas há, pelo menos, uma coisa a ser comemorada: o cenário parou de piorar.

"Temos hoje uma lista de 300 interessados na compra de aviões. Desses, pelo menos uns 60 estão na fase de avaliação mais minuciosa, com boas possibilidades de fechar negócio. Para mim, isso indica que 2010 pode ser já um ano melhor no Brasil", diz Bologna. A TAM Aviação Executiva prevê fechar o ano com entrega de 38 aviões, 14 a menos que no ano passado.

A fabricante brasileira Embraer, porém, que fornece para todo o mundo, acredita que o mercado global para os aviões executivos só deve se recuperar entre 2011 e 2012. "Esse é um setor cujo direcionamento é dado pelos lucros corporativos. E, como os lucros das empresas estão em queda, a consequência é direta", diz Claudio Camelier, diretor de Inteligência de Mercado da Aviação Executiva da Embraer. Segundo ele, as projeções são de que as empresas comecem a se recuperar no ano que vem, dando confiança para que retomem as encomendas em 2011, com mais aviões sendo entregues em 2012.

Segundo Camelier, o mercado dos aviões executivos vinha crescendo constantemente desde 2003. No ano passado, o número total de jatos entregues pelos fabricantes em todo o mundo foi de 1,2 mil. Este ano, porém, a previsão é que esse número fique abaixo de mil. "Essa, definitivamente, não é uma crise rápida." Mas ele confirma que o cenário, pelo menos, se estabilizou. A Embraer prevê entregar este ano 127 jatos - sendo 110 Phenom, seu menor modelo, com preços a partir de US$ 3,5 milhões, e 17 jatos Legacy 600 (US$ 27 milhões) e Lineage 1000 (US$ 42 milhões).

Os aviões executivos, porém, podem custar bem menos que isso. Segundo Bologna, tem feito sucesso no Brasil o avião Cessna Skycatcher, monomotor a pistão para duas pessoas. "É um avião experimental, muito útil para ensino de pilotagem, por exemplo", diz. Desde o fim do ano passado, já foram vendidos 50 aviões desses no País. O preço do produto, sem o custo do frete, é de US$ 112 mil.

O mercado da aviação executiva no Brasil passará por um teste esta semana, com a feira Latin America Business Aviation Conference & Exhibition (Labace), que começa na quinta-feira, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. "Apesar de toda a crise global, será a maior feira de todos os tempos", diz Bologna. "É um evento muito especial para o setor, já que, nessa área, boa parte das vendas vem essencialmente de relacionamento."

Mas, segundo ele, o grande termômetro do mercado será mesmo a feira que será realizada nos EUA, em outubro. "O maior mercado do mundo está lá, e é aí que conseguiremos sentir realmente como está o mercado."

Segundo Camelier, cerca de 70% da frota de aviões executivos em uso hoje no mundo está nos EUA. "Isso deve mudar nos próximos anos, já que outras regiões, como a Ásia, vêm crescendo", diz.

"Mas os americanos ainda são a referência."

Aviação executiva em busca da recuperação

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Companhias aéreas aumentam número de assentos com preço promocional para atrair clientes que nunca viajaram de avião. Guerra de tarifas promete se alastrar pelos ares

Geórgea Choucair* e Zulmira Furbino – Estado de Minas

A pequena Antônia, de apenas 1 ano, e o irmão João Vitor, de 3, não esconderam a felicidade e não economizaram na pose para fotos, ontem, na estreia na primeira viagem de avião. “Eles estão achando o máximo”, comemorou o pai, o analista de sistemas Erton Silva. As crianças foram pela primeira vez com os pais visitar a avó, no Rio Grande do Sul. O preço promocional da passagem aérea foi decisivo para a viagem. O bilhete de Belo Horizonte (Confins) a Porto Alegre (RS) foi comprado por R$ 69 por trecho (fora a taxa de embarque), em uma promoção de voo lançada pela novata Azul Linhas Aéreas, em julho deste ano. Em outras companhias, diz Silva, o valor médio do trecho é de cerca de R$ 400. A Azul começou a operação em Confins ontem, com o objetivo de oferecer preços competitivos e alta taxa de ocupação.

O passageiro do transporte rodoviário que nunca viajou de avião está entre os principais alvos das companhias aéreas. Para conquistar essa nova clientela, uma verdadeira guerra de tarifas promete se alastrar pelos ares. “A nossa missão é popularizar o transporte aéreo. Queremos colocar a bordo o passageiro do transporte rodoviário que nunca viajou de avião”, afirma Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul.

É acirrada a competição, especialmente quando o foco são trajetos nobres, que contam com demanda garantida. Pesquisa realizada ontem no site da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) mostra que a relevância da diferença de preços entre passagens aéreas e de ônibus é cada vez menor.

Ontem, o preço do bilhete de saída cobrado pela Azul para o trecho Belo Horizonte-Rio de Janeiro – viagem de 40 minutos de duração – era de R$ 109. O mesmo trajeto num ônibus executivo partindo da rodoviária de BH sai por, no mínimo, R$ 84,56, mas o passageiro leva 6 horas e meia para chegar à Cidade Maravilhosa. Caso a opção seja leito, o valor sobe para R$ 148, R$ 39 mais caro do que a passagem aérea. Se a viagem for entre a capital mineira e Campinas, a vantagem da promoção da companhia aérea é ainda mais evidente. São R$ 119 pela passagem de avião BH-Campinas. Uma viagem de ônibus comum para a cidade do interior paulista sai a, no mínimo, R$ 84,97. Detalhe: são nove horas de viagem.

O transporte rodoviário se movimenta para não perder a clientela. Para concorrer com a guerra de preços das companhias de aviação, as empresas de ônibus interestaduais lançaram promoções para compra com antecedência, descontos na compra do par de bilhetes (ida e volta) e já preparam serviços de milhagem. Na legislação, essas empresas também vão ter que seguir as mesmas regras de seus concorrentes de asas. O diretor administrativo da empresa de transporte de passageiros Gontijo, Luiz Carlos Gontijo, não teme a competição. “Isso é uma realidade, mas acredito que as empresas de transporte rodoviário terrestre estão preparadas para enfrentar a concorrência”, sustenta.

Na avaliação do presidente-executivo da Azul, Pedro Janot, o número de usuários do transporte aéreo no Brasil ainda é baixo, quando comparado com outros países. “Nos Estados Unidos, cada pessoa faz, em média, quatro voos por ano. No Brasil, a média é de um voo por passageiro a cada quatro anos”, diz.

* A jornalista viajou a convite da Azul Linhas Aéreas

Passageiros de 1ª viagem

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Folha de São Paulo

A Azul Linhas Aéreas anuncia hoje que vai bater a marca de 1 milhão de passageiros até o final desta semana. O número será alcançado com uma semana de antecedência em relação ao que havia sido previsto, segundo Pedro Janot, seu presidente-executivo. "A crise ainda não passou totalmente, mas já podemos vê-la pelo retrovisor", diz. A empresa, que começou a operar no fim do ano passado, prevê sair do vermelho neste semestre. "A previsão era julho ou agosto, mas, por conta da crise, vamos sair do vermelho no final de outubro."

Azul bate a marca de 1 milhão de passageiros

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Santos Dumont terá que usar rota alternativa nas operações de pouso e suspender voos de madrugada

O Globo

O Aeroporto Santos Dumont terá que iniciar, já a partir de hoje, a desativação das operações de pouso na Rota 2, que passa sobre os bairros de Cosme Velho, Botafogo, Urca, Santa Teresa, Laranjeiras e Flamengo.

O caminho só poderá ser usado em situações de emergência.

A decisão foi tomada ontem pelo Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria estadual do Ambiente.

Na reunião, foi determinada ainda multa de R$ 250 mil para a Infraero, por operar o aeroporto desde 2007 sem renovar a licença ambiental.

Os integrantes do conselho decidiram também restringir o horário de operação do aeroporto.

A partir de agora, os voos estão suspensos das 22h às 6h.

As decisões do conselho serão mantidas pelo menos até a entrega de um novo estudo de impacto ambiental que comprove a viabilidade das operações na Rota 2. A Infraero terá que elaborar um estudo que avalie o nível de ruído nos bairros afetados pela Rota 2 por um período de 15 dias. Cada bairro terá que ser testado em pelo menos dois pontos, preferencialmente em zonas residenciais, consideradas mais sensíveis pelo Inea.

Secretária critica conduta da Infraero A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, explica que a Infraero sequer retirou a Licença de Instalação (LI) emitida para o Santos Dumont com as exigências feitas para a concessão da Licença de Operação (autorização final): — Eles acham que não precisam ser submetidos ao licenciamento e que podem operar da forma mais conveniente do ponto de vista econômico.

Marilene não sabe se a decisão implicará a redução do número de voos. Ela nega que a decisão tenha motivação política, diante da recente briga entre a Agência Nacional de Aviação (Anac) e o governador Sérgio Cabral pela liberação de mais voos no Santos Dumont.

— Aqueles problemas econômicos ficaram para trás. De lá para cá, tivemos reuniões com os MPs estadual e federal, que determinaram que o Inea prosseguisse com o licenciamento, uma vez que o Santos Dumont não poderia continuar operando sem licença — afirma ela.

No momento da concessão da licença final, outra restrição será imposta: o limite de cinco milhões de passageiros por ano. A Infraero quer estender para oito milhões.

— A CET-Rio emitiu parecer restringindo a cinco milhões.

Isso vai estar na licença final — adianta Marilene.

Bairros da Zona Sul ficarão livres de aviões

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10 agosto 2009

Depois de uma pane, a aeronave sofre queda de 10m, ferindo levemente os dois tripulantes. Aparelho transportaria o governador Arruda

Ana Maria Campos, Ary Filgueira e Lilian Tahan – Correio Braziliense

Em outubro de 1998, pilotos que treinavam no Autódromo Nelson Piquet levaram um susto com a queda de um helicóptero da Polícia Civil em plena pista de corrida. Onze anos depois, a mesma aeronave caiu outra vez. Por volta das 17h40 de ontem, o helicóptero de prefixo PP-JFC, apelidado de Carcará, perdeu sustentação quando levantava voo do heliporto da Divisão de Operações Aéreas (DOA), no Setor de Garagens Oficiais Norte, perto do Palácio do Buriti. O aparelho — que minutos depois deveria transportar o governador José Roberto Arruda — despencou de uma altura de 10m, deixando os dois tripulantes com ferimentos leves. A Polícia Civil suspeita de falha mecânica.

A aeronave, de 21 anos de idade, foi totalmente reformada após a queda de 11 anos atrás, garantem fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Na ocasião, cinco policiais civis estavam a bordo. Sofreram escoriações, cortes e fraturas. Ontem, o helicóptero já havia sido usado pela manhã. No fim da tarde, o comandante da DOA Robério Pinheiro Maia, 45 anos, acompanhado do copiloto — o também comandante da DOA Márcio de Araújo Rezende, 37 —, decolou com a missão de levar Arruda de um compromisso a outro. Quando o aparelho atingiu certa altura, testemunhas afirmam terem ouvido forte barulho vindo do motor. A aeronave bateu na grade do heliporto e caiu na pista ao lado da divisão.

O empresário Antônio Carlos Martins, 55, passava com sua moto ao lado da DOA na hora do acidente, quando foi atingido por uma peça do aeronave. “Vi um pedaço de metal vindo na minha direção, ele bateu no meu peito e eu caí. Fiquei vermelho, mas não foi nada grave”, explica. Martins e policiais que estavam no local ajudaram o piloto e o copiloto a sair do equipamento. A área do acidente foi isolada por agentes e bombeiros, que jogaram areia sobre o combustível que vazou para evitar incêndios. As vítimas foram levadas ao Hospital de Base com escoriações leves nas pernas. Maia foi liberado após o atendimento e Rezende foi encaminhado ao Hospital Santa Luzia. O copiloto também já recebeu alta.

Segundo o secretário de Segurança Pública do DF, Valmir Lemos, somente a perícia realizada pela Polícia Civil vai comprovar o motivo do acidente, mas a principal hipótese é falha mecânica. “Pelo relato das testemunhas, um barulho alto veio do motor da aeronave. Como o piloto é um dos mais experientes em atividade de voo no país, e já tem 20 anos na corporação, é pouco provável que tenha sido falha humana”, explicou. De acordo com Lemos, o Carcará PP-JFC havia passado por revisão em julho último.

Frota insuficiente

O helicóptero que caiu vai deixar um rombo na frota de seis aeronaves do governo, considerada insuficiente para atender à demanda por policiamento aéreo no DF. Prova disso é que há um ano a SSP negocia a compra de uma nova máquina com o governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). E na semana passada, finalmente, o convênio foi assinado.

A Senasp vai liberar R$ 7,2 milhões para a compra do novo helicóptero, o que aumentaria para sete máquinas, não fosse a queda de ontem. A aeronave vai ficar à disposição da Polícia Militar, que já tem um aparelho. A Polícia Civil conta com dois helicópteros, os bombeiros, um, e o Detran, outro.

A informação de que o helicóptero acidentado deveria transportar Arruda foi confirmada pelo assessor de imprensa dos governador, Omézio Pontes. Com o imprevisto, Arruda utilizou a aeronave do Corpo de Bombeiros para ir do Paranoá ao Recanto das Emas. Ao fim da agenda, o governador voltou para casa de carro.

Helicóptero da polícia cai pela segunda vez

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Jornal do Brasil

SUSTO – Um helicóptero da Polícia Civil caiu durante a decolagem na base aérea da corporação, no Setor de Garagens Oficiais Norte, na Asa Norte, em Brasília, na tarde de ontem. Duas pessoas ficaram feridas. De acordo com a Polícia Civil, o helicóptero sofreu uma pane elétrica durante a decolagem para uma operação de rotina. A aeronave caiu de uma altura de cerca de 5 metros. Piloto e copiloto foram encaminhados para um hospital da região, mas passam bem, segundo a assessoria da polícia.

Acidente no céu de Brasília

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Com crise na Embraer, fornecedores passam a vender para ônibus e shoppings

Lino Rodrigues Enviado especial – O Globo

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

A crise que atinge a Embraer desde o fim do ano passado acabou abatendo, em pleno voo, boa parte dos seus fornecedores instalados na região de São José dos Campos, no interior paulista, e que ainda tem como principal cliente o terceiro maior fabricante de jatos comerciais do mundo. São cerca de 63 empresas que, para sobreviver, estão à procura de novos contratos para diversificar a linha de produção. A dificuldade para pagar a folha de pessoal está levando muitos desses fabricantes a utilizar a tecnologia de ponta que empregam na indústria aeroespacial para produzir, por exemplo, quiosques para shoppings, acessórios para ônibus e para o setor de petróleo e gás (segmento que começa a ganhar espaço na região com os investimentos da Petrobras).

Mas essa diversificação é feita com certa discrição, pois existe um compromisso de que 70% da capacidade de produção dos fornecedores parceiros têm que ficar reservada para a Embraer. Do contrário, dizem os fabricantes, correm o risco de descredenciamento. Procurada, a Embraer não quis comentar o assunto. Por isso, são poucos os que se arriscam a falar, e os que se dispõem a contar o que está acontecendo pedem para não ter os nomes citados.

— Se tiver que morrer, morremos calados — resume um empresário, dono de uma das grandes fornecedoras de peças para a Embraer.

Encomendas caem 60% e empresas demitem 2 mil

Embora a Embraer tenha melhorado seu balanço no segundo trimestre (lucro 31% superior ao mesmo período de 2008), seus fornecedores mergulharam ainda mais na crise nos últimos meses. Com redução de mais 60% nos pedidos firmados com a Embraer, as 63 empresas, que empregavam cerca de cinco mil pessoas e chegaram a faturar R$ 300 milhões por ano, tiveram que encolher. Metade dos trabalhadores (quase 2.500) já foi dispensada. O restante ainda corre o risco de perder o emprego. E o faturamento anual do setor caiu a menos da metade, para um intervalo entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões.

Desde 2007, com a expansão das encomendas de aeronaves, os fornecedores credenciados de peças e componentes tiveram de fazer investimentos pesados para aumentar a produção. Boa parte do crescimento, exigida pela Embraer, foi financiada por empréstimos bancários. Hoje, as novas máquinas estão paradas ou subutilizadas, os bancos ameaçam executar as dívidas e muitas empresas deixaram de recolher impostos. Um dos fabricantes de peças, que também pediu para não ser identificado, disse que as encomendas da Embraer caíram 90%, de 40 mil peças por mês para apenas quatro mil unidades.

Segundo a representação local do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), isso é reflexo direto da redução na produção mensal de aeronaves da Embraer, de 17 para cerca de dez.

Também continua indefinida a situação dos mais de quatro mil funcionários demitidos pela Embraer no início do ano. Luiz Henrique Brito da Costa, de 31 anos, desde que foi dispensado, em 19 de fevereiro, está sobrevivendo graças à parcela mensal do seguro-desemprego, que acaba em dois meses, e à ajuda de familiares. Ele diz que não poderia ser demitido porque estava com uma doença crônica no joelho direito, que o próprio médico contratado pela Embraer para fazer o exame demissional teria constatado: — Já perdi novas chances em duas empresas por causa do joelho. Fiz todos os testes, mas fui recusado.

Após seis meses sem saber o que fazer, Júlio Cesar da Silva, que trabalhou por 20 anos na empresa como operador de máquinas de usinagem e foi demitido em fevereiro, alugou um ponto e montou um pequeno bar na periferia de São José dos Campos. Segundo ele, o padrão de vida de sua família caiu 60%.

A alta de 31% no lucro da Embraer no segundo trimestre, para R$ 466,9 milhões, divulgada na semana passada, surpreendeu analistas. Essa melhora foi em parte reflexo de créditos tributários e previdenciários, de R$ 162,3 milhões no trimestre. Pesaram também os programas de redução de custos adotados em diferentes áreas, o que incluiu a demissão de 4.270 empregados, ou 20% da folha, ainda no primeiro trimestre.

Pouso forçado

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07 agosto 2009

Desaquecimento econômico e temores de uma pandemia afetam empresas

GRACE SEGRAN

The New York Times

Queda na demanda, lucros menores, baixa confiança do consumidor e temores de uma pandemia afetaram a indústria da aviação, que luta pela sobrevivência. Companhias aéreas devem divulgar prejuízos de US$ 9 bilhões este ano, com uma queda sem precedentes de 15% na receita que fará os rendimentos do setor caírem US$ 80 bilhões, atingindo o montante de US$ 448 bilhões.

– Governos, parceiros e companhias aéreas precisam usar a crise como uma oportunidade de construir uma indústria mais forte – diz o diretor geral e CEO da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, em inglês), Giovanni Bisignani. – Isso significa mudar o tamanho e reestruturar–se.

O chefe da Iata pediu a líderes da indústria para adaptarem suas empresas e exercitarem a flexibilidade.

– Temos que modernizar as práticas de trabalho e fazer mais com menos para proteger os empregos – diz Bisignani.

Para sobreviver ao mercado online global, ele diz que agentes de viagens precisam reformar os serviços e os modelos de negócio para oferecer um valor que os turistas estejam dispostos a pagar.

Enquanto a Global Distribution System Ocidental cobra US$ 4 por transação, a China TravelSky faz o mesmo trabalho por US$ 0,50.

O relacionamento entre as companhias aéreas e os governos também precisa mudar, diz, passando "de micro–regulação punitiva para solução conjunta de problemas".

Pés no chão

O diretor geral da Brussels Airlines, Bernard Gustin, diz que a companhia aérea tinha 20% menos passageiros no primeiro trimestre desse ano. Isso aconteceu, principalmente, no setor corporativo devido ao congelamento de viagens imposto pelas empresas, explica, "apesar de estar levemente contrabalançado por vendas de viagens de lazer e promoções pelas quais tínhamos de nos responsabilizar para estimular o mercado".

Desde abril, o número de passageiros aumentou, mas os lucros despencaram. Isso se dá amplamente devido ao fato de turistas de negócio procurar passagens mais baratas e um número maior de turistas de lazer em busca de descontos e reservas com antecedência.

A Brussels Airlines reduziu, de acordo com Gustin, sua capacidade em 15%, diminuiu as despesas operacionais em 20%, e negocia um congelamento de salário.

– Estamos segurando nossa receita à medida que os preços em queda mostram que a atual clientela paga menos – diz Gustin.

A companhia aérea procura por um sócio desde 2005 quando os acionistas (principalmente instituições belgas) disseram que não estavam mais interessados em manter suas ações. As negociações começaram em 2007 com a Lufthansa e estavam prestes a serem concluídas no fim de junho, sob um acordo em que a companhia alemã ficaria com uma participação de 45% na Brussels Airlines com uma opção nos 55% restantes.

– A parceria terá um impacto positivo sobre a Brussels Airlines devido à estratégia multimarcas e multifoco da Lufthansa – diz.

O impacto sobre os aeroportos

Além das companhias aéreas, aeroportos também são afetados pela recessão; compartilhando os mesmos clientes e tendo interesses comuns como serviço de consumidor, segurança, eficiência e controle de custos, e responsabilidades ambientais.

A depressão veio logo depois que a indústria tinha realizado altos gastos em resposta ao tremendo crescimento do número de passageiros.

No entanto, aeroportos não têm a mesma habilidade que as companhias aéreas para contratar e se expandir rapidamente, de acordo com o presidente e CEO da Aeroports de Montreal e presidente do Conselho Internacional de Aeroportos, James Cherry.

– A natureza dos aeroportos torna muito difícil fazer cortes dramáticos nos custos quando uma crise acontece – especialmente uma que veio tão rapidamente quanto a que enfrentamos agora – observa Cherry.

Ao mesmo tempo em que essa crise é significativa e não pode ser ignorada, a indústria – e aeroportos em particular – têm que manter um foco de longo prazo, conta.

Bisignani diz que algumas estratégias para as companhias aéreas sobreviverem à crise já estão claras.

– Grandes fusões, como KLM–Air France, Lufthansa–Swiss, Delta–Northwest, JAL–JAS, Cathay Pacific–Dragonair, criaram competidores mais fortes – disse.

As companhias aéreas americanas tinham reduzido a capacidade rapidamente. Como resultado, elas estão mais fortes agora, destaca ele. No entanto, cada empresa precisa tomar sua própria decisão, mas "nós devemos equiparar a capacidade com a demanda em queda".

Cerca de quatro mil aeronaves, ou 17% da frota atual, estão programadas para liberação nos próximos três anos. Aeronaves requisitadas antes da crise estão sendo entregues na recessão.

Pouso forçado no setor aéreo

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