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17 junho 2009

TAM perde participação no tráfego aéreo em maio

Jornal do Brasil

A novata Azul aumentou a participação no mercado brasileiro de aviação, no rastro das perdas da líder TAM. Ao superar a Webjet, a companhia do empresário David Neeleman, fundada a menos de um ano, tornou-se a terceira maior companhia do país. Das quatro principais companhias aéreas brasileiras, a TAM foi a única que perdeu mercado em maio ante abril. A liderança, no entanto, está garantida, com 44,90%, mas recuou em relação a abril, quando era de 49,20%. O tráfego da companhia, em maio, caiu 13,87% na comparação com o mesmo mês de 2008.

Segunda maior empresa do país, a Gol viu sua participação crescer em maio na comparação com abril, ao passar de 38,77% para 42,02%. O tráfego de passageiros caiu 12,21% em maio deste ano ante maio de 2008.

Na terceira posição, mas ainda distante, aparece pela primeira vez a Azul Linha Aéreas, que começou a operar no fim do ano passado. A participação da empresa atingiu 4,16% em maio, ante 3,62% em abril.

Fluxo de passageiros

O tráfego aéreo de passageiros no Brasil caiu 5,47% em maio deste ano na comparação com o mesmo mês de 2008, enquanto a oferta de assentos cresceu 12,22%, informou ontem a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em abril, a variação tinha sido positiva em 2% ante o mesmo mês do ano passado.

Apesar de registrar leve avanço em maio, a Webjet caiu para a quarta posição no mercado. A participação ficou em 3,99% em maio, contra 3,70% em abril. No entanto, o tráfego de passageiros cresceu 98,3%.

A fatia da Oceanair, que era de 2,77% em abril passou para 2,88% em maio, e o tráfego de passageiro cresceu 41,84%.

Internacional

Nas linhas internacionais, o tráfego aéreo de passageiros caiu 5,29% em maio deste ano ante igual mês de 2008.

A participação de mercado da TAM ficou praticamente inalterada, em 86,84% em maio deste ano em relação a igual mês do ano passado – em abril, era de 86,23% na comparação com o mesmo mês de 2008). A fatia da Gol foi de 13,09% em maio.

No acumulado de janeiro a maio, o tráfego aéreo interno subiu 2% e a oferta de assentos teve expansão de 9,90%. O tráfego internacional nos cinco primeiros meses do ano caiu 7,08% e a oferta de assentos recuou 4,83%, segundo informações da Anac.

 

Azul cresce e supera Webjet

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Segundo o \'Le Monde\', gastos podem tornar o acidente na rota Rio–Paris o mais caro da história

Parentes de vítimas recebem adiantamento de 17 mil euros. Corpos recolhidos são 50

Marcelo Ambrosio – Jornal do Brasil

BRASÍLIA

Constrastes marcaram o 16º dia após o desaparecimento do Airbus A330 da Air France sobre o Atlântico. Ao mesmo tempo em que uma das companhias seguradoras contratadas pela empresa aérea anunciava que parentes de algumas das vítimas receberam cerca de 17,6 mil euros (em torno de R$ 47 mil) como adiantamento - o valor total ainda será calculado - no maior Salão Aeronáutico do mundo, o de Le Bourget, em Paris, a fabricante do A330 comemorava o anúncio do fechamento de negócios bilionários principalmente com companhias da Ásia. A Qatar Airways, por exemplo, assinou uma encomenda de US$ 1.9 bilhões por 24 Airbus A320. A Vietnam Airlines anunciou um pedido de US$1.9 bilhões por outros dois Airbus A350 e 16 A321. Para os executivos do consórcio, dado o efeito do acidente e a polêmica em torno da filosofia dos jatos, o cruzamento das duas contas é essencial para minimizar o prejuízo: calcula-se que os valores totais podem chegar a US$ 330 milhões, ou a um recorde de US$ 750 milhões se as ações chegarem à Justiça. Dessa forma, os prejuízos à imagem seriam contrabalançados em parte.

As primeira indenizações estão sendo pagas pela seguradora francesa AXA, conforme declarou o diretor-geral da empresa Patrick de la Morinerie, à BBC Brasil. Segundo ele, "a coleta de informações para os cálculos está em curso". A companhia é a responsável pela administração dos desembolsos nesse caso dentro do pool de 15 companhias que atende à Air France (AIG, Swiss Re, Allianz, Global Aerospace Underwriting Managers, entre outras). A própria companhia aérea teria também um quinhão a ser reembolsado, de 69 milhões de euros, ou 15% do valor da aeronave.

A AXA não informa quantos são os parentes de vítimas indenizados, e se dentre eles estaria algum brasileiro. Mas o valor do adiantamento é o mínimo permitido pela Convenção de Montreal, de 1999, da qual tanto Brasil quanto França são signatários. O texto é de 2006 e determina regras para que os passageiros serem ressarcidos em caso de morte ou lesões sofridas a bordo de uma aeronave, inclusive nas ações de embarque ou desembarque. O total, entretanto, é determinado por cálculos mais complexos, que levam conta a idade e a vida útil das vítimas em função da sua situação social e profissional. Não há teto para tais valores. O pagamento pelo mínimo é justificado ela AXA por ser "muito cedo para se chegar a cálculos mais realistas".

É justamente essa conta o que pode fazer com que o desastre com o voo AF447 seja o acidente com o maior volume de indenizações pagos na história, seja pela transportadora, seja pela fabricante do jato, ou por ambos (já há uma discussão em torno de porcentagens, que iriam de 25% para a Airbus e o restante para a Air France, ou 50% para cada. A definição depende de o inquérito conseguir estabelecer o grau de responsabilidade de cada uma). A lista dos 288 mortos inclui muitos jovens, crianças, casais novos, executivos no auge da carreira. De uma certa forma a Justiça estabelece o valor dessas vidas para que as famílias tenham um mínimo de compensação pelas perdas. Dois exemplos assim mostram as diferenças. No acidente até então mais caro, ocorrido com um jato de American Airlines em 2001 – um Airbus que caiu sobre o Queens, em Nova York - as seguradoras pagaram cerca de US$ 708 milhões e ainda faltam US$ 5 milhões para completar, de acordo com informações do jornal Le Monde. Já o acidente com o Concorde da Air France, em 1999, custou bem menos em seguros: a quase totalidade dos passageiros naquele voo, fretado por uma companhia de turismo alemã, era de aposentados. Muitos com mais de 90 anos, o que reduziu a expectativa de vida e, consequentemente, o montante devido.

Ainda segundo uma fonte declarou ao jornal francês, "a indenização de um executivo com salário de 10 mil euros mensais e dois filhos pequenos precisa assegurar-lhes a escolaridade. Assim como garantir o sustento de uma família que perdeu a pessoa que a mantinha".

Militares brasileiros recolhem mais um corpo

A Força Aérea Brasileira e a Marinha localizaram e resgataram ontem mais um corpo de uma das vítimas do acidente com o avião da Air France, que caiu no Atlântico no último dia 31. Com isso, chega a 50 o total de corpos resgatados, informaram os militares. O Airbus A330, que fazia o voo 447 do Rio a Paris, transportava 228 pessoas.

Ontem pela manhã, os seis últimos corpos resgatados do Atlântico chegaram a Fernando de Noronha (PE), onde passarão por perícia inicial antes de serem levados para identificação em Recife.

Esses últimos seis foram resgatados pela Marinha francesa e transferidos para uma embarcação da Marinha brasileira no último domingo.

Somente ontem, as equipes de busca e resgate da Aeronáutica percorreram mais de 19 mil quilômetros quadrados. Hoje, um navio da Marinha brasileira irá se posicionar a cerca de 48 quilômetros ao norte de Fortaleza (CE) para receber dois helicópteros – um UH-14 Super Puma e um UH-12 Esquilo – que também atuarão nas buscas. A operação de busca e resgate percorreu um total de 1.000 horas voadas por aeronaves brasileiras e estrangeiras. O número é mais que o dobro realizado nas operações de resgate às vítimas das enchentes em Santa Catarina, em 2008.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já garantiu as buscas pelos corpos das vitimas e destroços do voo 447 não têm data definida para terminar. Aeronáutica e Marinha chegaram a estipular 19 de junho como prazo final das operações, mas Jobim afirmou ao seu colega francês, Hervé Morin, que as buscas prosseguirão "até o momento em que tecnicamente se entender que elas são inúteis", segundo afirmou em entrevista na Embaixada do Brasil em Paris.

Por volta do dia 30 de junho, as caixas-pretas do Airbus deverão parar de emitir um sinal sonoro que ajuda na sua localização. Tanto o governo brasileiro quanto o francês, porém, consideram cada vez mais remotas as chances de localizar os destroços e mais corpos. As causas exatas do acidente ainda são desconhecidas.

 

Começam a ser pagas as indenizações do voo 447

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Fernando Duarte* Correspondente – O Globo

LONDRES. Às voltas com o maior prejuízo desde sua privatização, em 1987 (US$ 655 milhões em 2008), e com uma queda no volume de passageiros mais endinheirados, a British Airways decidiu apelar para o amor à camisa de seus funcionários como parte de uma estratégia emergencial de cortes de custos: por meio de um artigo publicado em sua newsletter de circulação interna por email, a companhia pediu voluntários para um esquema de trabalho gratuito ou de férias coletivas nãoremuneradas.

Segundo cálculos da British, seriam necessárias pelo menos 40 mil adesões.

Numa tentativa de atrair interessados, o diretor-executivo da empresa, Willie Walsh, puxou a fila de voluntários, oferecendo-se para trabalhar de graça em julho e abrindo mão do salário mensal de US$ 99 mil — não de forma definitiva, diga-se de passagem, pois a empresa pagará a mão de obra emprestada em até seis meses. Segundo a mídia britânica, porém, apenas mil teriam aderido — representantes do pessoal de bordo e de carregadores de bagagem teriam protestado veementemente.

A British alega que a solução não só é fundamental para a saúde financeira da companhia e que premiaria os voluntários com imunidade no momento de cortar gastos de forma mais drástica — a companhia, por exemplo, calcula que precisa cortar quatro mil vagas entre as 14 mil atuais em postos de bordo.

O Unite, um dos principais sindicatos do setor aeroviário, não viu tanta graça e acusou a British de estar ignorando uma causa muito maior para o rombo em suas finanças: os pacotes salariais de executivos.

— Se Willie Walsh pode se dar ao luxo de trabalhar um mês de graça, nossos membros não têm condições de ficar sem pagamento. É preciso que ele e outros executivos aceitem cortes salariais permanentes se realmente quiserem ajudar a British Airways a sobreviver — disse um porta-voz do sindicato.

O prazo para os voluntários é até a quartafeira da semana que vem. A empresa não informou que passos pretende tomar, dizendo que prefere esperar pela resposta dos funcionários. Mas não estão descartados pacotes de redução salarial e de demissão voluntária.

Já a companhia irlandesa Ryanair, que adotou uma série de medidas impopulares, como cobrar pelo despacho de bagagens, além de internamente impor cortes de custos, fechou 2008 no azul. Se a estratégia de negócios é um desastre em termos de relações públicas, ela não impediu um aumento no volume de passageiros transportados no ano passado: 15%, transformando a empresa na maior da Europa no quesito, com 58,5 milhões de passageiros.

No Brasil, o tráfego aéreo de passageiros caiu 5,47% em maio contra o mesmo mês do ano passado, informou ontem a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os dados da agência mostram que as pequenas empresas roubaram espaço de TAM, que caiu 49,28% para 44,9% na mesma comparação, e Gol, que recuou de 45,24% para 42,02%. A Azul ficou com 4,16%, a Webjet, 3,99% e a OceanAir, 2,88%.

 

British propõe que 40 mil empregados trabalhem sem receber

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16 junho 2009

E não haverá limite à participação de capital estrangeiro para concessão dos terminais pelas regras da Anac

Alberto Komatsu – O Estado de São Paulo

Liberdade de participação de capital estrangeiro, veto às companhias aéreas, prazos e formas de disputa são algumas das regras já delineadas para o marco regulatório da concessão de aeroportos, que será concluído até o fim de julho. A informação é do diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.

As normas valerão para os aeroportos de Viracopos (Campinas), o Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), o de São Gonçalo de Amarante (Natal) e um terceiro da Região Metropolitana de São Paulo. A forma de disputa e administração desses quatro terminais vai guiar a concessão dos demais aeroportos do País.

"Não estamos prevendo nenhuma limitação ao capital estrangeiro ou necessidade de haver empresas brasileiras", afirma Guaranys. Ele acrescenta que uma empresa estrangeira terá liberdade para criar uma subsidiária no País e administrar sozinha um determinado aeroporto.

Mas o marco regulatório deverá vetar a participação de companhias aéreas, afirma o diretor da Anac - apesar de empresas como TAM e Azul terem interesse em investir em terminais próprios de passageiros. "É uma questão concorrencial. Se a agência permite a participação de uma empresa que tem interesse direto na administração do aeroporto, a gente pode estar fazendo com que ela feche o mercado para novas empresas entrarem."

O prazo de concessão não será fixo e igual para todos os aeroportos. Vai depender do intervalo de tempo necessário para a consolidação dos investimentos em cada terminal. A disputa será determinada com base em dois formatos principais. O primeiro é o de outorga onerosa, pela qual o investidor pagará um valor para remunerar o Tesouro pelos investimentos realizados pelo governo em aeroportos já existentes.

A segunda alternativa será conceder o aeroporto para quem oferecer a menor tarifa aeroportuária. Isso se traduzirá em menos gastos aos consumidores, pois as companhias aéreas repassam aos passageiros o que pagam pela utilização dos aeroportos. Dependendo do terminal, poderá haver um modelo misto.

Embora a conclusão do marco regulatório seja prevista para o mês que vem, Guaranys não soube estimar se será possível concluir a concessão de algum dos aeroportos este ano. Isso porque, de acordo com ele, esse é um processo que vai depender de vontade política.

"O Conselho Nacional de Desestatização (CND) vota uma resolução indicando ao presidente quais empreendimentos podem entrar no Programa Nacional de Desestatização (PND)", diz o diretor da Anac, sobre o critério de escolha dos primeiros aeroportos que serão concedidos para a iniciativa privada.

O aeroporto internacional de Natal é o único que já foi incluído no PND, por meio de um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O CND já aprovou a inclusão de Viracopos e Galeão no PND, mas ainda falta o decreto presidencial. O diretor da Anac não sabia se o terceiro aeroporto da Grande São Paulo já teve a aprovação do conselho para entrar no programa de desestatização.

 

Aéreas não disputarão aeroportos

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Marcelo Ambrosio – Jornal do Brasil

Uma das maiores feiras de aviação comercial no mundo, o Salão Aeronáutico de Le Bourget começa na semana que vem em Paris já com o salgadinho dos coquetéis com um gosto amargo. Será impossível tanto para executivos quanto para visitantes evitar falar do desastre com o A330, dos problemas com os sensores da aeronave, das dúvidas em torno da responsabilidade tanto do fabricante quanto da dona do avião. Para a Airbus, a tragédia não poderia ter ocorrido em hora pior, já que o consórcio europeu trava uma disputa ferrenha com os americanos da Boeing em torno da encomenda de um bom número de aeronaves pela companhia irlandesa de baixo custo (Budget carrier) Ryanair. O anúncio final é esperado para o salão e o noticiário do desastre, com sucessivas revelações que atingem a confiabilidade dos produtos da Airbus, levaram o consórcio a uma reação.

Ontem, Thomas Enders e Fabrice Bérgier, respectivamente presidente e vice da Airbus, quebraram o silêncio mantido desde o dia do desaparecimento do voo em defesa das aeronaves fabricadas pela empresa. Ambos foram diplomáticos ao tratar do caso, preferindo destacar aspectos positivos de segurança do jato, mas um porta-voz afirmou ao site 20minutes que internamente há uma disposição de interpelar na Justiça os jornais que continuarem a defender a paralisação dos voos com os A330 e A340 enquanto não se conhecer as causas do desastre.

– A cada dois segundos um jato da Airbus decola no mundo. E o A330 é um dos melhores equipamentos já construídos – declarou Enders, que é alemão, ao jornal Bild Zeitung.

Confrontado com o fato de que as pressões pelo recall aumentaram depois que os próprios pilotos entraram em cena, o que seria um atestado da desconfiança dos profissionais do setor com a Airbus, Enders preferiu evitar polêmicas.

Reação forte

Mais incisivo foi o vice-presidente Fabrice Bérgiers. Segundo ele, a decisão de companhias como a Swiss, a Brussel Airlines e a US Airways – que anunciaram a troca dos sensores em todos os jatos há poucos dias – seria "um reflexo da pressão dos comandantes e da própria opinião pública". Assim, a suspensão do certificado de vôo para todos os A330, como a própria imprensa francesa chegou a cogitar, seria uma medida "fora de questão até mesmo pelo princípio da precaução".

– Não há porque a Agência Européia de Segurança de Voo (EASA) tomar tal decisão. A esta altura, não há nenhuma ligação entre o acidente e qualquer questão envolvendo a navegabilidade desse avião – declarou Bérgier, que acrescentou. – Fazer com que as pessoas acreditem nesse tipo de coisa é algo simplesmente irresponsável.

Não é o que insistem os técnicos, mas Bergier apenas assume que os "dados incoerentes enviados pelos sensores de velocidade são uma parte dos fatos" e reage com veemência:

– Nossos aviões são seguros! E não somos só nós que afirmamos isso, mas a própria EASA – emenda, relatando em seguida que a "confiança" nos A330 foi renovada em um recente simpósio de aviação em Kuala Lumpur, na Ásia. – Há seiscentos aviões desse modelo voando no mundo inteiro hoje, já são mais de 13 milhões de horas de voo e é a primeira vez que um acidente com o A330 é registrado – emenda.

Enquanto isso, o relógio em Le Bourget vai correndo. Analistas de aviação observaram que o consórcio europeu cancelou eventos de mídia e tem demonstrado preocupação em ser solidário com os parentes dos mortos no acidente com o AF447. Acredita-se que o máximo que fará quando a feira for aberta será divulgar uma declaração a respeito. Quanto mais tempo aparecerem na imprensa revelações sobre as panes nos Tubos de Pitot e a demora na ordem de substituição, relacionados ainda indiretamente à tragédia, mais comprometida estará a festa.

 

Pressionada, Airbus sai para o contra-ataque e defende jato

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Valor

A TAM fechou contrato para fazer a manutenção programada de seis aviões do grupo chileno Lan em seu centro localizado em São Carlos. Quatro aeronaves Airbus A319 e duas do modelo A320 vão passar por etapas de manutenção pesada, os chamados checks C e D. A companhia aérea, que já tem autorização para fazer manutenção em parte dos modelos da Airbus, nos Fokker 100 e em componentes de alguns jatos da Boeing, disse também que está em processo de certificação para realizar serviços de manutenção em qualquer avião que tenha matrícula americana.

 

Manutenção na TAM

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Vírginia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos

A KLM Cityhopper, subsidiária integral da KLM Royal Dutch Airlines, fechou a compra de mais sete jatos do modelo 190 da Embraer. O valor do contrato não foi divulgado, mas o preço de lista da aeronave, segundo a fabricante, gira em torno de US$ 38 milhões. O contrato da Embraer com a companhia holandesa, que opera a maior parte das rotas europeias da malha aérea da KLM, prevê ainda 11 opções de compra de jatos da empresa brasileira.

As entregas do novo pedido, anunciado ontem, estão programadas para começar no primeiro semestre de 2010. A KLM Cityhopper já opera quatro jatos 190 da Embraer nas rotas regionais da Europa e, até o fim do ano, terá incorporado mais dez jatos do modelo em substituição aos atuais 15 Fokker 100 da sua frota. Todos os jatos 190 estão configurados para transportar 100 passageiros.

A Embraer também anunciou ontem a venda de um terceiro jato à Fuji Dream Airlines, do modelo 175. O contrato original com a empresa, assinado em novembro de 2007, incluía pedidos firmes para dois jatos 170 e direitos de compra para outra aeronave do mesmo modelo. O custo médio de um Embraer 175 é de US$ 35 milhões.

A Fuji Dream, companhia japonesa do grupo Suzuyo, iniciará as operações comerciais do jato 170 em julho deste ano. A empresa já recebeu duas aeronaves. Já o modelo Embraer 175 tem previsão de ser entregue em 2010 e está configurado para 84 assentos.

Até o fim do primeiro trimestre a família de E-Jets da Embraer contava com 875 pedidos firmes e 792 opções de compra . A Embraer já entregou quase 600 aeronaves dos modelos 170, 175, 190 e 195, que ultrapassaram a marca de 2,4 milhões de horas voadas e transportaram mais de 110 milhões de passageiros. A família de E-Jets Embraer possui de 70 a 122 assentos.

 

Embraer amplia venda dos jatos 190 e 175 para Europa e Japão

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No maior evento do mundial do setor, concorrentes deixam de lado a corrida por novos contratos

Daniel Michaels, The Wall Street Journal, de Paris

A Airbus e a Boeing estão dando uma parada na competição por novos contratos de jatos para se concentrar numa questão mais urgente: salvar os pedidos de compra já recebidos e agora ameaçados pela crise econômica.

Os dois fabricantes de aviões normalmente usam o Paris Air Show, aberto esta semana, para promover novas vendas. Mas as empresas aéreas, que enfrentam a queda na demanda dos passageiros e problemas nos financiamentos das aquisições, estão fazendo poucos novos pedidos e pressionando a Boeing e a Airbus a adiar ou cancelar ordens feitas há alguns anos.

As duas rivais lutam para manter a produção constante e evitar grandes oscilações, que são custosas, dificultam o planejamento e podem levar a corte de empregos. "A prioridade é garantir os pedidos que temos e transformá-los em entregas", disse o diretor-presidente da Airbus, Tom Enders, ao "Wall Street Journal". Os clientes pagam apenas uma fração do preço ao fazer o pedido, ficando a maior fatia para próximo da entrega.

Depois de três anos de recordes nos pedidos, disse Enders, os novos contratos são um termômetro da saúde das empresas aéreas - não uma necessidade. "Os novos pedidos, nos dias atuais, têm mais importância psicológica", acrescentou.

A Airbus, unidade da EADS), anunciou ontem a assinatura do único grande contrato do salão até o momento, um pedido de 24 jatos A320 feito pela Qatar Airways e com preço de tabela de US$ 1,9 bilhão.

A Vietnam Airlines informou que espera anunciar contrato de US$ 1,9 bilhão esta semana para a compra de dois A350 de grande autonomia de voo e 16 modelos A321, para voos de média distância.

Mas executivos tanto da Boeing quanto da Airbus dizem que o anúncio de contratos esconde esforços menos visíveis das empresas para ajudar os clientes atuais. As duas acumularam, nos últimos anos, uma lista recorde de pedidos equivalente a cerca de oito anos de produção, considerando os níveis recentes.

Há pouco tempo, no entanto, muitos clientes que deveriam receber seus aviões em breve pediram o adiamento das entregas. Se os fabricantes não concordarem, correm o risco de produzir aviões que as companhias aéreas não podem pagar, mas acomodar clientes também pode levar a lacunas de produção. Por isso, a Boeing e a Airbus têm refeito os calendários de entrega para atender às empresas aéreas mais fortes em primeiro lugar. Elas querem ganhar tempo para os clientes mais fracos, na esperança de que ainda precisarão de aviões quando as condições econômicas melhorarem.

"Preservar nossa carteira de pedidos este ano é uma questão muito mais importante do que superarmos a Airbus em número de pedidos em determinada semana", disse Scott Carson, diretorpresidente da divisão de aviões comerciais da Boeing. "A importância de nossa carteira de pedidos estará na entrega, não na geração de novas ordens."

A Boeing conseguiu este ano um total bruto de 73 pedidos de aviões e 66 cancelamentos, com um saldo de 7 novos pedidos. A Airbus, por sua vez, teve um total bruto de 32 pedidos e 21 cancelamentos entre janeiro e maio, com um saldo de 11 novos pedidos. No ano passado, a Airbus teve 777 pedidos líquidos e a Boeing, 662. As duas empresas reduziram a produção nos últimos meses e informaram que podem cortar ainda mais, dependendo das condições do mercado, como volume de tráfego aéreo e disponibilidade de crédito.

Nenhuma das fabricantes quer cortar a produção de forma drástica, por causa dos custos associados à demissão de funcionários e ociosidade dos equipamentos. Os fornecedores, que têm uma participação cada vez maior no projeto, construção e financiamento do desenvolvimento de aviões, também sofrem com o corte de produção.

 

Airbus e Boeing tentam salvar encomendas

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Artefato é capaz de causar danos graves aos motores dos aviões

Marcela Spinosa e Marici Capitelli – O Estado de São Paulo

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por onde circularam mais de 20 milhões de pessoas no ano passado, é líder no ranking de ocorrências com balões entre os seis principais aeroportos do País. Dados da Infraero, disponíveis no site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), apontam que, entre 2005 e 2008, 323 balões foram vistos e recolhidos naquele aeroporto. Até maio deste ano, 15 caíram dentro de Cumbica, de um total de 39 avistados nas imediações. Em segundo vem o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, que registrou nos últimos quatro anos 131 ocorrências dessa natureza.

Os perigos de incêndio e colisão com aeronaves aumentam nesta época por causa das festas juninas. Embora seja crime, estão na ativa cerca de 5 mil equipes de baloeiros em São Paulo, além de pessoas que atuam sozinhas, segundo integrantes dos clubes.

Quando um balão é avistado, o Centro de Operações de Emergências (COE) da Infraero aciona a Torre de Controle - que avisa os pilotos -, a Seção Contra Incêndio, Bombeiros e equipes de segurança e de operações. O COE também avisa a Polícia Militar, responsável por prender os baloeiros. A Infraero não quis comentar o assunto, alegando que o problema envolve outros setores.

Ano passado, 70 balões foram avistados na área de Guarulhos. Desses, 29 caíram no interior do aeroporto. Nenhuma das ocorrências registradas nesse período causou danos ou interferências nas operações.

Para o diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, os balões representam um grande perigo. "Se eles fossem só feitos de papel, seriam absorvidos pela aeronave, mas o problema é que têm muitos penduricalhos e até botijões de gás de 13 quilos pendurados e armação toda de metal."

O diretor de segurança explica que, se um balão se chocar contra uma aeronave, a cabine de comando pode explodir e o motor, ser danificado. "O impacto é muito forte."

O piloto Ricardo D?Amori disse que já desviou de balões durante um voo. "Nunca tive grandes problemas. A gente desvia e informa a torre de controle para que os outros pilotos sejam avisados sobre a interferência."

A Sociedade Amigos do Balão acredita que se a prática fosse regulamentada, as ocorrências cairiam. Isso porque, segundo a entidade, antes da lei que tornou crime soltar balão, as pessoas iam em lojas especializadas e recebiam informações sobre como fazer um balão seguro.

 

Cumbica é o mais ameaçado por balões

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Superjet 100 é o primeiro avião civil da Rússia desde o fim da URSS

Reuters

A fabricante russa de aviões Sukhoi lançou o primeiro avião comercial do país desde a queda da União Soviética, em meio à retração da indústria Aeronáutica mundial. A empresa ainda anunciou, na feira Paris Air Show, a venda de 30 aviões civis Superjet 100, no valor de US$ 1 bilhão, à húngara Malev.

O Superjet 100 concorre diretamente com os aviões da família de E-Jets da Embraer, que tem jatos de 70 a 118 lugares.

O diretor-geral da Sukhoi, Mikhail Pogosyan, disse que espera receber mais 150 encomendas firmes até dezembro, um aumento considerável em comparação com os menos de cem estimados para até o fim do ano.

"Quando fizemos as previsões, tínhamos em mente a crise financeira. Agora, é muito importante elevarmos a cadência de produção para o começo do processo de recuperação do mercado", disse ele, acrescentando que espera que o avião venda bem durante os próximos 15 anos.

O jato decolou para seu primeiro voo em público imediatamente após a fala de Pogosyan. O Superjet 100 é o único novo avião comercial em exibição na Paris Air Show, maior feira de aviação do mundo.

O sucesso do lançamento contrasta com os longos adiamentos dos novos aviões comerciais das gigantes dessa indústria, Boeing e Airbus, especialmente no caso da Boeing, com o 787 Dreamliner.

Pogosyan foi gracioso com os concorrentes, apesar de ter-lhes roubado a cena, afirmando que, mais cedo, o chefe de aviões comerciais da Boeing, Scott Carson, havia feito uma visita ao Superjet 100.

"Trabalhamos muitos anos com a Boeing e estamos tristes que o 787 não esteja aqui, mas desejamos a eles sucesso. Não ficamos felizes quando outros estão infelizes", disse.

Também ontem, em coletiva de imprensa, o executivo da Boeing disse que espera a retomada no crescimento do mercado de aviação comercial em meados de 2010.

O Superjet, desenvolvido em conjunto com a italiana Finmeccanica, pode levar de 70 a 100 passageiros. Mas o diretor-geral da Sukhoi afirmou que pensa em desenvolver uma nova versão para concorrer com aviões maiores. "Estamos considerando uma versão maior", disse.

Outra empresa russa, a Irkut informou também ontem que planeja construir mil de seus próprios aviões comerciais. É esperado que o avião MC-21, com apenas um corredor, faça o primeiro voo em 2014. A empresa, que faz parte de uma organização russa maior, a United Aircraft Corporation (UAC), estima que as entregas comecem em 2016. O projeto da Irkut conta com investimento de US$ 3 bilhões do governo russo.

EMBRAER

A Embraer informou ontem, durante o Paris Air Show, que recebeu um contrato para sete jatos Embraer 190 da KLM City Hopper, o que confirma as opções no contrato original, anunciado em agosto de 2007. As entregas iniciais da nova encomenda deverão ocorrer durante o primeiro semestre do ano que vem, informou a fabricante brasileira.

A KLM City Hopper é uma subsidiária regional holandesa da Air France-KLM. A KLM ainda tem 11 opções para comprar jatos da Embraer, acrescentou a empresa brasileira.

 

Jato russo, rival da Embraer, faz seu primeiro voo

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Portal Terra

DA REDAÇÃO - Um avião de pequeno porte com seis pessoas a bordo fez um pouso forçado na pista dois do aeroporto de Brasília às 17h35 desta segunda-feira. Segundo a Infraero, ninguém ficou ferido, mas a pista ficou fechada até as 18h26 para pousos e decolagens.

De acordo com a estatal que administra os aeroportos brasileiros, o trem de pouso da frente da aeronave apresentou problemas e forçou o pouso. O avião particular havia decolado da cidade de Santana dos Brejos, no interior da Bahia. A Infraero não soube informar se o destino da aeronave era a capital federal.

 

Avião faz pouso forçado e fecha pista do aeroporto de Brasília

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O Globo

A prefeitura de Maricá apresentou ontem ao secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, um projeto de recuperação e ampliação do aeroporto da cidade, próxima ao Comperj e de frente para a maior reserva de petróleo e gás do país, o campo de Tupi. O terminal hoje abriga apenas uma escola para formação de pilotos e uma empresa de manutenção de aviões. A ideia da prefeitura é dotar o aeroporto de infraestrutura para atender às operações logísticas da Petrobras.

 

Aeroporto de Maricá

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O Globo

A Air France já concluiu a troca de todos os sensores pitot, que medem a velocidade da aeronave, de seus aviões Airbus A330 e A340, por modelos de nova geração. A informação foi dada à agência de notícias France Presse por Erick Derivr y, porta-voz do sindicato francês SNPL. A troca ocorre após a tragédia com o voo 447 — que caiu há 16 dias —, mas pelo menos 20 dias antes do previsto. A frota da Air France conta com 15 A330 e 19 A340. Pilotos ameaçavam não voar sem que os sensores fossem trocados.

A France Presse também noticiou ontem que a Air France receberá 67,4 milhões (cerca de R$ 181 milhões) de euros das companhias de seguro pela perda do Airbus A330. A informação foi dada à agência por uma porta-voz da Axa Corporate Solutions.

Em Paris, durante encontro com autoridades da França, o ministro da Justiça, Nelson Jobim, afirmou que o acidente “não abalou absolutamente em nada” a confiança do Brasil na competência dos fabricantes franceses. O ministro visita hoje a Paris Air Show, a maior feira do mundo no setor de aviação. A Airbus anunciou que vendeu 24 aviões A320 para a Qatar Airways, por US$ 1,9 bilhão, durante a feira.

 

Air France já trocou todos os pitots

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15 junho 2009

Em 2008, avião da TAM saiu de uma nuvem de gelo sem tampa dianteira

Marcelo Ambrosio – Jornal do Brasil

Os recentes incidentes com as aeronaves Airbus, cuja filosofia de pilotagem primária pelo computador tem sido questionada – e com certa razão, dadas as circunstâncias – depois do desastre com o A330 da Air France e do registro de diversos episódios de pousos forçados ao longo da semana passada, ao redor do mundo, já tiveram precedentes em que o desfecho final não foi tão trágico quanto o do voo AF447 da Air France. Em um caso registrado em fevereiro do ano passado, as imagens traduzem a dimensão da emergência que essa tripulação enfrentou, em uma rota doméstica, a uma altitude muito inferior à que estava o AF447. O episódio chama a atenção porque também reforça o fato de que acidentes aeronáuticos acontecem por uma combinação de fatores, nunca por uma única causa e que mesmo em condições muito adversas as aeronaves ainda tem condição de completar o percurso ou realizar um pouso emergencial. No A320 das imagens, a sorte foi ter enfrentado um Cumulus Nimbus (CB) abaixo do limite de cruzeiro. O voo era o 4312, da TAM, com decolagem de Curitiba para São Paulo, Congonhas. Ao chegar a 9 mil pés, o jato atravessou um CB com formação de gelo. Louve-se também a perícia dos pilotos, já que são raros os incidentes com esse nível de estrago nos quais o resultado é tão positivo.

O A320 prefixo PT-MZV levava a bordo 138 passageiros e seis tripulantes. Só a perda do radome, a tampa dianteira onde está localizado o radar da aeronave, já configuraria uma situação emergencial. Sem ele, os pilotos perderam as informações sobre as outras aeronaves em rotas próximas e passaram a voar guiados pelo controle de tráfego. O incidente ocorreu cinco minutos após a decolagem. O voo foi encerrado em Guarulhos.

Apenas parte da tampa do radome ficou presa ainda nas dobradiças. O prato, que integra o conjunto do radar, ficou retorcido pelo vento e marcado pelas esferas de gelo que colidiram com a aeronave. O desempenho aerodinâmico também foi afetado pela ausência do cone dianteiro. Diante da situação, a tripulação foi consultada, mas como o controle do avião continuava inalterado, recebeu orientação de seguir até São Paulo, onde as condições de pouso eram melhores. A perda do radome afetou o radar, atingiu o dreno de água e destruiu o "táxi light", luz de suporte sob a asa que é usada quando a aeronave se desloca em terra para a decolagem ou para o finger. Ocorreram ainda mossas nas bordas dos dois motores – sorte não terem empenado as palhetas das turbinas, o que poderia as ter paralisado. Bordos de ataque do profundor e das asas foram amassados também.

Se a falta do cone foi preocupante, pelo estrago que poderia ter provocado na turbina, mais ainda foi o estado em que ficaram os vidros da cabine, estilhaçados pelo impacto das pedras de granizo. O impressionante é que a estrutura resistiu ao impacto, apesar da força das pedras. O ataque das pedras também tornou inoperante o piloto automático, um equipamento essencial nesse tipo de jato, onde os pilotos efetivamente controlam a aeronave apenas nos momentos iniciais após a decolagem e a 500 pés do toque na pista na hora do pouso.

Os danos não se limitaram à frente do jato. O gelo amassou partes sob a aeronave. E arrancou o bordo de proteção das asas e dos estabilizadores traseiros, expondo a chapa amassada pelo impacto, mas que resistiu à pressão aerodinâmica do voo mesmo sob condições adversas. Aliás, a imagem do vidro da cabine vista de dentro deixa clara a situação com a qual os pilotos tiveram de enfrentar, sobretudo pela aproximação e pouso apenas por instrumentos, sem possibilidade de visual mesmo quando a pista se encontrava bem à frente. Faltou pouco para que houvesse uma despressurização traumática da cabine. A 8 mil pés não seria tão desastroso quanto a que teria ocorrido nos momentos finais do AF447, mas ainda assim causaria uma série de problemas. Internamente, fora do cockpit, a pancada do granizo só foi percebida por quem tentou usar o banheiro, como mostra o lavatório traseiro danificado.

 

O Airbus que conseguiu vencer a tempestade

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10 junho 2009

EFE

Las Palmas de Gran Canaria (Espanha), 10 jun (EFE).- Um Airbus da companhia Iberworld teve que fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto de Grand Canária, na Espanha, após um problema no motor dez minutos depois de decolar rumo à Noruega.

Fontes do aeroporto disseram à Agência Efe que a aterrissagem de emergência do aparelho, um Airbus-320, aconteceu sem problemas.

Os passageiros desembarcaram do avião e irão novamente para Oslo em outra aeronave fretada pela companhia.

 

Airbus faz pouso de emergência na Espanha após problema no motor

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