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19 março 2012

Correio Braziliense

Um dos pontos nevrálgicos da preparação do Brasil para a Copa, os aeroportos têm apenas 14 das 41 obras previstas pelo governo. A informação é do Portal 2014. Os terminais de Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus estão em reforma ou ampliação. Em Curitiba e Natal o trabalho também prossegue, nas pistas. No entanto, Campinas, Fortaleza, Cuiabá, Porto Alegre, Salvador e Recife ainda não passaram da fase de projeto. A estimativa da Infraero é de que os 13 aeroportos do Mundial fiquem prontos até dezembro de 2013, seis meses antes do início da competição. O total de investimentos vai girar em torno R$ 7,2 milhões — R$ 3,7 milhões serão bancados pela estatal.

Obras lentas nos aeroportos

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RENÉE PEREIRA - O Estado de S.Paulo

O consórcio aeroportos Brasil, formado por Triunfo, UTC e a francesa Egis, apresentou ontem sua defesa contra o recurso administrativo movido pelo grupo Novas Rotas, liderado pela Odebrecht. O documento, elaborado pelos juristas Sérgio Bermudes, Tércio Sampaio Ferraz e Eros Grau, tenta desqualificar os questionamentos feitos pela concorrente, que ficou em segundo lugar na leilão do aeroporto de Viracopos, em Campinas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) terá até o dia 31 de março para analisar a documentação e dizer se aceita ou não as justificativas dadas pelo vencedor da concessão. Pelo cronograma inicial, a agência teria até dia 23 para responder o recurso e o contrarrecurso. Mas a data foi alterada na quinta-feira para permitir uma análise mais ampla e cuidadosa dos documentos.

No recurso impetrado pela Novas Rotas, um dos pontos questionados seria a capacidade técnica da francesa Egis para operar um terminal do porte de Viracopos. A empresa seria apenas uma investidora e não operadora de aeroporto. O diretor da UTC, João Santana, diz que esse argumento já foi superado, pois a Anac aceitou a empresa como operadora ao habilitar o consórcio. "A participação detida pela Egis Investment Partners na Hermes Airports Ltd não só autoriza a participação direta na atividade do aeroporto, com o direito de indicação de membros da Diretoria, que de fato foi exercido", explica o consórcio, no contrarrecurso.

Documento. Outro fato questionado pela Novas Rotas foi a ausência de certidões negativas, que comprovam a regularidade fiscal, trabalhista e falimentar da empresa francesa. No documento entregue ontem, o grupo destaca que a própria embaixada da França no Brasil diz que não há "equivalência formal reconhecida entre os respectivos documentos franceses e brasileiros com esse objeto".

Segundo Santana, a Egis apresentou declarações afirmando que está em dia com suas obrigações.

"No exterior, se você declara que não está em processo falimentar, isto basta. Se uma empresa fizer esse declaração e depois apresentar problemas, seus dirigentes podem ser presos." De qualquer forma, Santana diz que a companhia francesa não tem nenhuma pendência trabalhista ou de qualquer outro tipo. "A empresa está em perfeita normalidade."

O consórcio aeroportos Brasil venceu a licitação de Viracopos, no início de fevereiro, com uma proposta de R$ 3,8 bilhões e ágio de 159,7%. O consórcio formado pela construtora Odebrecht e Changi, de Cingapura, ficou em segundo lugar, com uma proposta R$ 1 bilhão inferior.

Vencedor de Viracopos contesta recurso da Odebrecht

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13 março 2012

Guilherme Barros – IstoÉ Dinheiro

Na visita de Dilma Rousseff ao presidente Barack Obama em maio, nos EUA, o governo quer tirar do papel um projeto da Embraer de produzir industrialmente o avião movido a bioquerosene, já testado pela empresa. O avião teria engenharia brasileira com tecnologia americana. A Embraer fez o primeiro voo-teste com o bioquerosene de aviação em agosto de 2011.

Biocombustível

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Guilherme Barros – Isto É Dinheiro

Não é o andamento das obras dos estádios o que mais preocupa o governo para a Copa de 2014. A grande dor de cabeça é onde estacionar tanto avião nos aeroportos. Se a final for Brasil e Alemanha, a previsão da Infraero é de que nada menos do que mil aviões – de todos os tipos e tamanhos – desembarquem quase na mesma hora no Rio no dia do jogo. O problema é que os aeroportos não têm como estacionar tanto avião. Para se ter uma ideia desse número, por dia, normalmente, o total de pousos e decolagens não chega a 800 no Galeão e no Santos Dumont, juntos. A Infraero vai ter que montar uma operação complicada. O avião vai ter que pousar e levantar vôo imediatamente para estacionar em aeroportos de fora, como em Cabo Frio ou Viracopos. Mais ou menos como funciona com os manobristas de restaurantes.

Engarrafamento na pista

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12 março 2012

Flávia Oliveira – O Globo

O Galeão passou a segundo maior aeroporto do país em movimento de passageiros, dentre os terminais administrados pela Infraero. O líder é Guarulhos (SP). Em 2011, o carioca estava em quarto, atrás de Brasília e Congonhas (SP). No primeiro bimestre deste ano, o Tom Jobim teve alta de 26% no fluxo de passageiros, totalizando 2,98 milhões.

Número dois

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Consórcios, entre eles Odebrecht, entram com recursos contra grupo vencedor

O Globo

BRASÍLIA. Duas empresas pediram à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que reveja o resultado do leilão de concessão do aeroporto de Viracopos: o Consórcio Novas Rotas, liderado pela Odebrecht Transportes Participações S/A, e a sociedade empresária ES Engenharia Ltda. Há dúvidas se os vencedores do certame terão condições de pagar os valores de outorga durante a vigência dos contratos e ainda fazer os investimentos necessários.

Viracopos, por exemplo, fechou o ano passado com sete milhões de passageiros, de acordo com a Infraero, e a intenção do governo era transformá-lo numa alternativa para Guarulhos.

O Consórcio aeroportos Brasil, liderado pela sociedade empresária TPI (Triunfo Participações e Investimentos S/A), vencedor do leilão, tem cinco dias úteis para responder aos recursos, afirmou a agência. Um dia depois do fim do prazo, a Comissão Especial de Licitação da Anac deve divulgar o resultado do julgamento dos recursos.

Fontes do governo afirmaram que a presidente Dilma Rousseff não gostou do resultado do leilão dos três aeroportos, e em especial, no caso de Viracopos, apesar dos ágios elevados. A expectativa do Planalto era de que grandes administradores internacionais entrassem no processo da concessão, o que acabou não acontecendo.

Já o BNDES espera desembolsar ainda neste ano os empréstimos- ponte para os consórcios vencedores do leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP), Brasília e São Gonçalo do Amarante (RN), cuja concessão foi leiloada no ano passado. Segundo o superintendente de Infraestrutura do banco, Nelson Siffert, há uma disponibilidade de R$ 2 bilhões para estes empréstimos.

Leilão de Viracopos é questionado

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11 março 2012

Band

O avião caiu por volta do meio-dia na região rural de São Paulo. O dono do ultraleve, que estava em treinamento, e o instrutor morreram no acidente.

Dois homens morrem após queda de ultraleve em São Paulo

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09 março 2012

BBCBrasil

 

Uma família que voltava de férias nas ilhas caribenhas de Turcks e Caicos rumo a Boston foi expulsa de um avião da companhia JetBlue depois que sua filha mais nova, de apenas dois anos de idade, deu um chilique, se recusando a sentar, informam sites e TVs americanos.

Colette Vieau, o marido e as duas filhas - Natalie, de 2 anos, e Cecilia, de 3 anos - estavam a bordo do avião prestes a decolar quando Natalie se recusou a sentar, informou a WJAR-TV, na quinta.

Natalie teve que ser contida pelos pais, que conseguiram, com alguma dificuldade, atar o cinto de segurança na menina e ainda cuidas de Cecilia, ao mesmo tempo.

"Com esforço, conseguimos segurá-la e colocar o cinto", contou Vieu. "Com as meninas sentadas, disse: 'Agora que conseguimos que elas sentassem, podemos ir?'"

No entanto, o capitão da aeronave estabeleceu que não poderia decolar com a família a bordo e ordenou que os quatro saíssem do avião. Como não havia outro voo saindo da ilha naquela noite, a família acabou gastando US$ 2 mil com hotel e novos bilhetes aéreos.

"Fizemos o que nos pediram para fazer. Não fomos beligerantes, não estávamos bêbados, agressivos ou gritando. Estávamos apenas tendo problemas com nossas crianças", comentou Vieau, segundo a Fox News. A mãe de Natalie, no entanto, disse não saber se poderia culpar a JetBlue. "Acho que isso é generalizado, em todas as companhias aéreas. Fiquei chateada com a forma como a aeromoça lidou com o caso".

Em um comunicado, a JetBlue disse que o voo tinha passageiros "que não estavam agindo de acordo com as instruções da tripulação durante um longo tempo. O capitão determinou a saída destes clientes de forma a garantir a segurança de todos os demais a bordo".

Família é expulsa de avião após chilique de filha pequena

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08 março 2012

A aérea respondeu por 78,3% das partidas fora do horário. Funcionários tiveram que preencher cartão de embarque à mão

Marcio Beck – O Globo

Uma pane no sistema de check-in da TAM, que demorou quase seis horas para ser normalizado, atrasou 184 voos até as 18 horas de ontem e provocou filas enormes nos principais aeroportos do país, como Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte. A TAM, sozinha, respondeu por 78,3% dos voos atrasados em todo o país e por 26% dos 84 cancelamentos do dia até as 18h de ontem. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) convocou a direção da empresa a prestar esclarecimentos sobre o problema na próxima segunda-feira e vai instaurar processo administrativo para apurar os fatos, que pode resultar em punições.

O número de atrasos e cancelamentos da TAM ontem foi mais do que o dobro da média da empresa nas sextas-feiras de fevereiro, de acordo com a Infraero. Os voos internacionais foram menos afetados - houve oito atrasos e nenhum cancelamento - porque a maioria dos voos partindo do Brasil se concentra a partir das 20h. O sistema, disse a empresa, voltou ao ar a tempo de atender a esses passageiros. Enquanto isso, os passageiros tiveram que esperar que os funcionários da empresa preenchessem o cartão de embarque à mão.

Segundo a TAM, o problema foi no link de conexão da Sita (provedora de tecnologia) com o sistema de check-in da companhia. A colombiana Avianca, que também usa os serviços da Sita, não registrou problemas. A impressão dos cartões de embarque e das etiquetas das bagagens no momento teve de ser feita manualmente, a partir das 6h. O sistema foi normalizado às 11h30m, de acordo com a companhia aérea. Em Congonhas, passageiros chegaram a ficar duas horas na fila do check-in. Em Belo Horizonte, o aeroporto Internacional de Confins registrava, às 11h, 80 pessoas na fila do check-in da TAM. A jornalista do GLOBO Fernanda da Escóssia chegou ao Galeão antes das 7h30m para pegar o voo às 9h, para Fortaleza, acreditando que tinha tempo de sobra para fazer o check-in. Logo estranhou o tamanho da fila e reclamou que os funcionários da TAM não fizeram comunicado formal sobre o que estava acontecendo:

- Como a fila não andava, os passageiros foram ficando muito irritados. Quase todos embarcariam em dois voos, um para Buenos Aires, às 9h52m, e o outro para São Luís, com escala em Fortaleza, às 9h02m. Às 8h a fila seguia gigante - contou Fernanda.

A carioca Daniele Louzada chegou às 8h no Galeão, mas às 10h, horário do seu voo para Natal, ainda não tinha conseguido fazer o check-in.

- Só tivemos informação de que o sistema estava fora do ar quando fomos perguntar aos funcionários, antes disso, ninguém havia falado nada - queixou-se Daniele.

A Anac informou que reforçou suas equipes nos principais aeroportos do país para verificar a prestação de assistência pela empresa aos passageiros. A agência chegou a anunciar que a venda de passagens pela TAM seria suspensa para evitar mais transtornos, o que acabou não ocorrendo.

Segundo a Anac, além dos tipos de assistência previstos nos casos de atraso, como telefonemas, alimentação e hospedagem, os passageiros que se sentirem lesados podem buscar ressarcimento por via administrativa ou judicial, afirma o diretor de Fiscalização do Procon-SP, Renan Ferraciolli. Ele lembra que as empresas aéreas estão sujeitas ao Código de Defesa do Consumidor e à Lei do SAC, que determinam que a resposta da empresa deve ser dada em até cinco dias.

- É possível tentar conciliação com a empresa ou um processo no juizado especial cível, para buscar reparação de danos morais e materiais.

Em nota, a Sita, responsável pelo sistema da TAM, informou que a TAM "perdeu sua conectividade de rede" nas "primeiras horas da manhã".

Pane semelhante no sistema ocorreu em 25 de novembro do ano passado, mas foi provocada, segundo a empresa, por problema na rede de telefonia, e durou cerca de uma hora. A companhia também teve que recorrer ao check-in manual. Naquele dia, de acordo com a Infraero, 7,5% (52 de 693) dos voos domésticos da aérea e 7,7% (três de 39) dos internacionais saíram após o horário previsto. Na quinta-feira, a TAM foi notificada pela Anac e pode ser multada em R$ 1,7 milhão, por uma demora de oito horas para a partida de um voo para Londres.

COLABORARAM Jaqueline Falcão e Márcio Menasce

Pane no sistema da TAM atrasa mais de 180 voos

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Mesmo com o orçamento sucateado, militares perdem mais R$ 402,3 milhões para o fundo dos aeroportos

Josie Jerônimo – Correio Braziliense

Decreto presidencial transferiu R$ 402,3 milhões do orçamento do Ministério da Defesa para a Presidência, beneficiando o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). O governo alega que o remanejamento ocorreu para abastecer o programa de aeroportos, da Secretaria de Aviação Civil (SAC), responsável pela administração dos terminais. Mas a decisão de realizar o remanejamento por decreto, três meses depois da votação da lei orçamentária, desagradou quadros da Aeronáutica. Militares ouvidos pelo Correio discordam da estratégia de reforçar somente o caixa da SAC e "sucatear" as atividades da Defesa que ainda têm incumbências na área da aviação civil. "As nossas Forças estão sucateadas, e em vez de aumentar os recursos, cortam. O sistema de radar que cobre o Brasil não é civil, é militar. Estão privatizando os aeroportos, mas o controle de tráfego não. Vai transferir isso tudo para a área civil? Então não vamos mais andar de avião", protesta um militar.

O secretário de Aeroportos da Sac, Juliano Noman, afirmou ao Correio que os aportes no Fnac não significam, necessariamente, recursos exclusivos para a secretaria. De acordo com Noman, o dinheiro pode "retornar" ao Ministério da Defesa, se os órgãos tiverem projetos comuns de investimento da aviação civil. "Quando a lei orçamentária foi feita, não tinha o Fnac pronto. Com ações coordenadas, os recursos podem ir da Defesa para o Fnac e do Fnac para a Defesa. Não sei se a atividade fim da Aeronáutica é administrar aeroportos. Atualmente, 21 são administrados pela Aeronáutica, mas não são terminais com perfis comerciais."

A assessoria de imprensa do Ministério da Defesa afirma que o corte de R$ 402,3 milhões no orçamento foi um "acerto de contas" com a aviação civil e que não trará perdas para a pasta. A Presidência, por sua vez, informa que o fundo é um assunto "específico", por isso não foi contemplado nas discussões do Orçamento no Congresso em 2011.

O governo está preocupado em conseguir recursos para acelerar o plano de recuperação do sistema de aviação civil. A Medida Provisória nº 551 de 2011, que já está na pauta do plenário da Câmara, propõe a criação de adicional de 35,9% sobre as tarifas aeroportuárias como forma de angariar recursos para reformar, expandir e melhorar as instalações dos terminais. Os recursos arrecadados também irão para o Fnac, sendo que 74,76% ficarão com o governo federal e 25,24% serão distribuídos aos estados, para a manutenção de aeródromos.

Portos

Além das reclamações dos militares sobre o remanejamento de recursos da Defesa para a Presidência, as Forças discordam dos rumos administrativos que deram à Secretaria de Portos vantagens em relação à aplicação de recursos oriundos de tarifas de navegação. Os recursos, afirmam militares, poderiam ser prioritários para a indústria naval e não à construção de novos terminais portuários. Os militares reclamam que o Ministério da Defesa tem sido excluído de todas as atividades de gerência de recursos, para se transformar em órgão coadjuvante das secretarias de porto e aviação.

Repasse abre crise na caserna

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06 março 2012

Band

Durante a gravação de um programa de televisão, um helicóptero militar aposentado teve problemas com o motor, e caiu batendo a hélice no solo. Apesar da gravidade do acidente, ninguém ficou ferido.

EUA: Helicóptero cai e bate a hélice no solo

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Por Daniel Rittner | Valor

De Brasília

A tarifa média das passagens aéreas caiu 9,3% em 2011 e 44,9% nos últimos dez anos, segundo o último levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com dados de outubro.

Naquele mês, a viagem doméstica custava pouco mais de R$ 265, em média. Esse indicador mede o valor pago por passageiro em uma viagem aérea, independentemente das escalas, das conexões e da distância dos voos.

Em qualquer comparação, há queda também em outro índice usado pela agência, o de "yield" das tarifas. O indicador é considerado útil porque mede o valor que os passageiros pagam, em média, por cada quilômetro voado. As rotas mais longas tendem a ter yield menor, já que os custos das empresas - com decolagem e aterrissagem, atendimento em terra aos passageiros, processamento de bilhetes - são diluídos por mais quilômetros. Até outubro, o yield médio de 2011 estava em R$ 0,331. O valor representa queda de 7,3% em relação ao anterior e redução de 26,1% em uma década.

A Anac lembra que fatores como o grau de concorrência em determinadas rotas, a antecedência de compra do bilhete e o período (alta ou baixa temporada) influenciam fortemente os preços.

Nos levantamentos da Anac são considerados os dados de passagens domésticas vendidas ao público adulto, independentemente de escalas ou conexões, antecedência de compra do bilhete, dia do voo, tempo de permanência do passageiro no destino e canal de venda. Não são contabilizados os bilhetes oferecidos gratuitamente, emitidos por programas de milhagem, vinculados a pacotes turísticos e tarifas diferenciadas (convênios corporativos, para crianças ou pessoal da própria companhia).

Há, portanto, significativas diferenças metodológicas na comparação com o IBGE. Nenhuma está errada. Só são aferições distintas. A pesquisa do IBGE é feita nos sites das empresas e verifica passagens com partida aos sábados de uma semana e retorno aos domingos da semana seguinte. O valor da tarifa é pesquisado entre 30 e 60 dias antes da data de embarque. As rotas selecionadas correspondem às capitais dos Estados onde estão as cidades mais visitadas do país, em todos os horários disponíveis no momento da consulta. No caso de cidades onde há mais de um aeroporto, pesquisa-se sempre no "principal", segundo o IBGE.

Para Anac, preço caiu 9,3% em 2011

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Por Daniel Rittner – Valor

De Brasília

Insatisfeita com a imagem difundida no Brasil, após ter arrematado a concessão dos aeroportos de São Gonçalo do Amarante e de Brasília, a operadora Corporación América sugere que "vejam como começou e como terminou a nossa história" de renegociações contratuais com o governo argentino.

"Fomos uma das poucas empresas de serviços públicos cujo contrato a comissão de renegociação criada pelo presidente Néstor Kirchner acabou aprovando", afirmou ao Valor o diretor da companhia para negócios na América Latina, Ezequiel Barrenechea. "Os contratos anteriores eram obsoletos e não acompanhavam mais a situação do país", acrescentou o executivo, em referência à crise de 2001.

Em outros casos, lembrados pelo próprio Barrenechea, a renegociação não foi bem-sucedida e as empresas foram reestatizadas. Isso ocorreu com o Correo Argentino (que havia ficado nas mãos do empresário local Franco Macri, pai de Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires e arquirrival político do casal Kirchner) e com a Aguas Argentinas (então controlada pela francesa Suez e hoje rebatizada como AySA).

Em seu país de origem, a Corporación América controla a Aeropuertos Argentina 2000 (AA2000), que ganhou a licitação de 33 aeroportos concedidos em bloco, em 1998, na reta final da "era Menem".

Quatro anos depois, a Auditoría General de la Nación (órgão fiscalizador do Poder Executivo) denunciou que a AA2000 descumpria suas obrigações contratuais e acumulava dívidas de US$ 104 milhões, devido ao atraso no pagamento dos royalties.

"O governo Kirchner formou uma comissão de renegociação na qual estavam a AA2000 e mais nove ou dez empresas de eletricidade, águas, trens. De todos os contratos renegociados, com cláusulas modificadas, um dos poucos firmados foi conosco", afirmou Ezequiel Barrenechea.

Depois de São Gonçalo do Amarante, a Corporación América repetiu a dobradinha com a Engevix e venceu o leilão pelo aeroporto de Brasília, com 50% de participação de cada empresa no consórcio. A assinatura do contrato de concessão está prevista para a primeira semana de maio.

Barrenechea diz que Brasília tem vocação para tornar-se um "hub" de voos internacionais para distribuir os passageiros para destinos brasileiros. A operação deverá ser a maior da Corporación América nos sete países onde atua, incluindo agora o Brasil.

O executivo lembra que no Uruguai, onde detém a concessão dos aeroportos de Montevidéu e de Punta del Este, a Corporación América também foi recebida com desconfiança. "Suspeitavam que sucatearíamos Montevidéu para privilegiar o Aeroparque (aeroporto central de Buenos Aires)", afirma.

Em dezembro de 2009, pelo contrário, o grupo inaugurou um novo terminal de passageiros que é referência em matéria de arquitetura. Em oito anos de concessão, o movimento duplicou, passando de 827 mil para 1,654 milhão de passageiros e transformando a capital uruguaia em centro de conexões para o Cone Sul. A capacidade do novo terminal é de quatro milhões de passageiros.

O grupo argentino também opera os aeroportos equatorianos de Guayaquil (com um projeto vanguardista) e de Galápagos (com certificação ecológica), além de cinco aeroportos no interior do Peru, de um terminal regional na Itália e do principal aeroporto da Armênia. Está fortemente interessado na privatização dos aeroportos espanhóis.

Sócios argentinos querem mudar imagem

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Por Daniel Rittner – Valor

De Brasília

O Tribunal de Contas da União (TCU) está abrindo três processos para acompanhar de perto as concessões de aeroportos. Uma das preocupações do órgão fiscalizador é evitar que o novo fundo nacional de aviação civil tenha o mesmo destino do Fust, criado a partir da privatização da telefonia, com a cobrança de 1% do faturamento bruto das operadoras. Desde o fim da década de 90, a aplicação do Fust é marginal e os recursos engrossam o superávit primário.

O governo calcula que o FNAC, nome do fundo que receberá o dinheiro oriundo das outorgas dos aeroportos recém-privatizados, terá quase R$ 1,5 bilhão por ano. A intenção da Secretaria de aviação Civil é usar esses recursos em expansão e melhoria dos aeroportos menores espalhados pelo país - tanto da rede mantida pela Infraero quanto os terminais administrados por Estados e municípios.

Para assegurar que o destino seja esse, o TCU abriu um processo e passou a participar das negociações para a regulamentação do fundo, além de monitorar a sua futura aplicação.

A abertura de outros dois processos, pela Secretaria de Fiscalização e Desestatização do TCU, está em andamento. Um deles prevê o monitoramento do plano de outorgas do setor aéreo, que abrirá caminho para novas concessões de aeroportos - como provavelmente será o caso dos terminais do Galeão (RJ) e de Confins (MG). Os auditores têm dois objetivos com isso: ver se as prioridades do governo para transferir outros terminais ao setor privado podem coincidir com a avaliação do tribunal e, principalmente, evitar "correria" em futuras concessões.

Apesar de ter aprovado as duas etapas da análise a que foi instado até agora - os estudos econômico-financeiros e o edital de licitação -, o TCU já avisou ao governo que os próximos leilões precisam de mais tempo para a avaliação dos auditores. Na própria sessão plenária em que deram sinal verde para o leilão, vários ministros disseram que votavam a favor da liberação por temerem atrasos nas obras necessárias à Copa do Mundo de 2014 - mas que novas licitações deviam ser feitas sem a mesma pressa que houve.

O terceiro processo do TCU só deve ser aberto após a assinatura dos contratos de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, prevista para o dia 4 de maio. A ideia dos auditores é verificar a capacidade da Agência Nacional de aviação Civil (Anac) para fiscalizar as concessões e identificar eventuais gargalos, apontando correções para evitar problemas futuros na prestação de serviços aos usuários dos três aeroportos, além de São Gonçalo do Amarante, alvo da primeira privatização.

TCU irá monitorar aplicações de fundo

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Por Daniel Rittner e Fábio Pupo | Valor

De Brasília e São Paulo

Enquanto os vencedores do último leilão de aeroportos se empenham para entregar as documentações necessárias e homologar o resultado da disputa, a primeira concessão do governo Dilma Rousseff no setor já começa a ganhar forma - cerca de três meses após a assinatura do contrato. O projeto conceitual do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, nas proximidades de Natal (RN), foi apresentado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pela concessionária Inframérica - que espera inaugurar o aeroporto antes da Copa do Mundo de 2014.

A sociedade, formada pela argentina Corporación América e pela brasileira Infravix (do grupo Engevix), já observa o interesse de grandes empresas em aproveitar a nova infraestrutura da região.

O contrato de concessão permite o início das operações até novembro de 2014, mas a Inframérica espera cumprir o objetivo antes disso - a meta é inaugurar oficialmente o aeroporto em abril.

A intenção da concessionária é aproveitar a demanda existente no Mundial de futebol, já que Natal é uma das cidades-sede. "A cidade deve receber quatro jogos, e teremos um aumento significativo de demanda por conta disso. Mesmo que não houvesse a Copa, aproveitaríamos a demanda que sobe muito no meio do ano, que é a época de férias", afirma Gérson Almada, presidente da Infravix.

A ordem de serviço foi emitida pela Anac em 18 de janeiro e abriu-se um prazo de seis meses para a apresentação do projeto básico de engenharia. O grupo privado tem pressa e pode entregá-lo até o fim deste mês. Enquanto isso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avalia o financiamento às obras. O empréstimo deve bancar 70% dos investimentos, segundo a Inframérica. A carta consulta foi protocolada em dezembro e respostas a questionamentos do banco foram acrescentadas na semana passada.

O empreendimento deverá ser erguido em duas etapas. Ao fim da primeira, que tornará o aeroporto operacional, o investimento aplicado será de R$ 404 milhões. As obras visam atender a uma capacidade de 6,2 milhões de passageiros por ano - demanda que existirá, segundo estimativas da Infraero, apenas no ano de 2024.

O aporte dos sócios do consórcio para essa fase será de R$ 84 milhões, dos quais R$ 32,5 milhões foram integralizados em 2011 - o restante será desembolsado até o primeiro trimestre de 2014.

Na segunda fase, os investimentos devem atender à previsão de demanda de 11 milhões de passageiros por ano. O investimento é de aproximadamente R$ 250 milhões, demanda esperada para 2038. Ao fim dessa fase, os investimentos totalizarão os R$ 650 milhões previstos ao longo dos 28 anos de concessão.

Segundo Almada, a ideia é fazer com que o projeto da capital federal se torne um hubby nacional - embora ele também possa vir a ser um centro de conexões internacional, mas que opere voos da América do Sul.

De acordo com Wilson Vieira, vice-presidente da Infravix, uma das principais características do projeto é a chamada reversibilidade de terminais. Quando os voos internacionais responderem pela maior parte da demanda, a área doméstica poderá ser usada. Outro trunfo do terminal é o desembarque e o embarque em dois andares diferentes - algo que hoje só se pode observar em poucos aeroportos no Brasil.

O terminal de passageiros prevê 45 balcões de check-in, dez quiosques de auto-atendimento, cinco esteiras de restituição de bagagem e pátio de aeronaves com oito pontes de embarque (fingers).

Haverá mais dez posições remotas para o estacionamento dos aviões. Além desses dois andares, outros dois pisos intermediários serão configurados para abrigar áreas técnicas e escritórios, somando 40 mil metros quadrados de construção.

Almada admite, no entanto, que o aeroporto não será um destaque. "Não é algo luxuoso. Seria pretensão nossa dizer que é um dos mais modernos. Mas ele atende à necessidade da região", comenta.

No aspecto arquitetônico, Almada diz que o projeto contempla as características do Estado - será usado, por exemplo, granito de jazidas locais. Uma cobertura metálica vazada promete garantir sombra e ventilação ao edifício.

O estacionamento terá 1,5 mil vagas iniciais e será ampliado em etapas, conforme a evolução da demanda. A pista de pouso será a primeira no país que nasce apta para receber o A-380, superjumbo da Airbus que é considerado o maior avião de passageiros do planeta. Com 3 mil metros de comprimento e 60 metros de largura, a pista de pouso e decolagem está sendo construída pelo Exército – sob responsabilidade da Infraero. De acordo com o presidente da estatal, Gustavo do Vale, está tudo em dia.

"Vamos entregá-la até novembro de 2013."

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Benito Gama, espera a atração de mais investimentos com o aeroporto. Prefeitura e governo do Estado, segundo ele, já se mexem para providenciar o acesso viário, o fornecimento de energia e o estrutura de saneamento necessários. Uma prioridade das autoridades locais é agilizar a implantação da zona de processamento de exportação (ZPE) de Macaíba, com indústrias dos setores farmacêutico e de tecnologia, por exemplo.

"Os investidores estão nos procurando para acelerar o projeto", diz Gama.

Há um obstáculo importante, no entanto, que ainda precisa ser contornado. Até hoje, 14 anos depois do início do processo de desapropriação do sítio aeroportuário, o título de posse definitiva não foi emitido pelo governo estadual. "Dos mais de 150 antigos proprietários das terras, apenas cinco não concordaram com o valor da desapropriação e a questão foi judicializada", diz o procurador-geral do Estado, Miguel Josino. O assunto foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou as indenizações com base nos valores da época, não atuais (valorizados pela exploração imobiliária).

Só um dos desapropriados pedia R$ 74 milhões. A perícia final, segundo o procurador, apontou valor de R$ 8 milhões para todos os processos. Desembolsando os recursos, o caminho fica livre para a posse definitiva. Apesar das restrições financeiras do governo, Josino espera solucionar logo a última pendência. "Queremos e vamos resolver esse assunto até o meio do ano", diz o procurador.

Inframérica adianta projeto para terminar aeroporto antes da Copa

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Para evitar novos transtornos aos passageiros, órgão regulador vai monitorar operação da empresa aérea nos próximos 30 dias

JORGE FREITAS – CORREIO BRAZILIENSE

A agência Nacional de aviação (Anac) decidiu que vai incluir a TAM em sistema especial de monitoramento pelos próximos 30 dias por causa do apagão de seis horas que paralisou o check-in da empresa na última sexta-feira, transformando a vida de centenas de passageiros num verdadeiro transtorno. Muitos deles perderam conexões e passaram horas em filas aguardando a volta do sistema de informática. Quando o nível de atraso da malha de voos da companhia atingir 10%, a agência cobrará explicações imediatas sobre a origem da falhas e as soluções para conter o problema.

Paralelamente, a Anac informou que manterá a apuração sobre a prestação de assistência aos passageiros afetados pelos atrasos da semana passada, a fim de verificar se a empresa forneceu alimentação, canais de comunicação e acomodação adequada conforme previsto pela legislação.

Ontem, o vice-presidente operacional da TAM, Ruy Amparo, e o vice-presidente de Finanças e Gestão de Tecnologia e Informação da empresa, Ricardo Fróes, compareceram à sede da Anac para dar explicações sobre a pane. De acordo com os dirigentes, a interrupção da conectividade do sistema de check-in foi causado pelo rompimento de cabos de fibra óptica utilizados pela empresa Sita, provedora de tecnologia da informação da empresa, e por uma falha no sistema na região do ABC paulista. A interrupção atingiu todos os aeroportos onde a TAM atua e obrigou os funcionários a fazer o embarque manualmente.

Antes mesmo de apurar o ocorrido, a Anac informou, n sexta-feira, que poderia suspender a venda de passagens da TAM se o problema não fosse solucionado. O órgão informou ainda que a investigação pode ainda implicar penalidades à empresa.

Anac vigiará voos da TAM

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05 março 2012

Assessoria de Comunicação Social do DECEA

Há mais de 15 anos, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) presta apoio ao aeródromo de Angra dos Reis (SBAG) na “Operação Verão”, inicialmente sob a coordenação do extinto Serviço Regional de Proteção ao Voo do Rio de Janeiro (SRPV-RJ) e após 2006 pelo Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).

A “Operação Verão” consiste no deslocamento de especialistas nas áreas de Eletrônica, Comunicações, Controle de Tráfego Aéreo, Meteorologia e Serviço de Informações Aeronáuticas, pertencentes ao efetivo do SRPV-SP, para o aeródromo de Angra dos Reis, a fim de assumirem as operações  do espaço aéreo próximo a cidade e na pista do movimentado aeroporto que, além de ter como característica o intenso tráfego, opera  aeronaves de asas fixas e rotativas de diversas performances – de ultraleves até pequenos jatos executivos. A última Operação teve seu início em meados de dezembro de 2011, se estendendo até o final do Carnaval de 2012.

Para ilustrar, operaram em SBAG no dia 16 de fevereiro, sexta-feira, início do feriado de carnaval, 109 decolagens, 88 pousos e 13 cruzamentos, totalizando 210 movimentos compreendidos entre as 07h30 e as 19h36.

No sábado, o movimento também foi intenso porém, concentrado principalmente entre as 12h e 12h53 sobrecarregando, inclusive, o espaço em solo para estacionamento das aeronaves. A movimentação, entretanto, continuou com a saída de diversas aeronaves, totalizando neste dia 178 movimentos, sendo 67 decolagens, 95 pousos e 16 cruzamentos. A quarta-feira de cinzas se manteve nos mesmos parâmetros de sexta-feira.

Embora em dados absolutos a quantidade de movimentos possa parecer pequena, as características do terreno tornam a operação mais complexa, fazendo com que a atuação dos Controladores de Tráfego Aéreo e dos Operadores de Estação Aeronáutica, bem como dos Operadores de Sala AIS, dos Meteorologistas e dos Técnicos em Eletrônica, seja de suma importância para o sucesso da Operação.

A eficiência do trabalho prestado pelos militares do SRPV-SP, bem como o orgulho em vestir a camisa da Força Aérea Brasileira, fizeram não apenas com que os Comandantes de aeronaves que transitaram naquele aeroporto reconhecessem a qualidade de sua atuação, mas principalmente, com que a segurança do espaço aéreo se mantivesse em altos padrões.

Aeroporto de Angra dos Reis tem reforço do SRPV-SP na prestação dos Serviços de Tráfego Aéreo

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20 fevereiro 2012

Objetivo da operadora é prestar serviços de helicóptero a projetos brasileiros off-shore.

Gazeta Russa

A operadora UTair está negociando a possibilidade de uma joint venture com uma empresa brasileira, anunciou o diretor-geral da Utair, Andrêi Martirossov, no final de janeiro passado, sem fornecer maiores detalhes. Sabe-se, porém, que a parceria não será necessariamente realizada com uma transportadora aérea. A joint venture deverá ser anunciada até ao final deste ano.


A expansão da UTair em direção ao mercado latino-americano começou há três anos com a compra da maior operadora de helicópteros peruana, a Helisur. Com essa compra, a UTair planejava entrar nos mercados de outros países latino-americanos, mas até agora só conseguiu um projeto concreto no Brasil.

A Helisur tem entre seus clientes muitas das maiores empresas mineiras e petrolíferas da América do Sul, inclusive a brasileira Petrobras. Sem essa base de clientes a UTair teria dificuldades em competir com grandes empresas que já operam nesse mercado, como a Brazillian Helicopter Services (subsidiária da canadense CHC Helicopter Corporation, com uma frota de 250 helicópteros e aviões) e Aeroleo Air Táxi (subsidiária da britânica Bristow Hellicopters, com 385 helicópteros).

O núcleo da frota da UTair, que opera 330 aeronaves, são helicópteros russos Mil e aeronaves leves Robinson e Eurocopter. “Os helicópteros Eurocopter da versão EC-175 serão utilizados nas operações off-shore”, disse Martirossov.

Não é a primeira vez que a UTair vai trabalhar com companhias de petróleo. Seu principal acionista é a quarta maior empresa petrolífera russa, Surgutneftegas, com uma das sedes na cidade de Surgut, um dos maiores centros de extração de petróleo da Rússia. A UTair presta serviços de helicóptero às empresas Rosneft e ao grupo Síntese em missões on-shore.

A extração de gás e petróleo off-shore no país se encontra em estado embrionário, o que não é o caso do Brasil, onde jazidas de alto mar como Marlim e Roncador, com reservas totais de mais de 1 bilhão de toneladas, respondem por cerca de 70% da produção de petróleo no país. Cerca de 130 plataformas de petróleo fixas e móveis se situam perto da costa brasileira, enquanto, no mundo, seu número não ultrapassa 400.

A plataforma continental brasileira é cobiçada por investidores de todo o mundo. A 250 km do Rio de Janeiro, se encontra o campo petrolífero de Tupi, uma das maiores jazidas do mundo descobertas nos últimos 30 anos. Suas reservas potenciais são avaliadas em 5 bilhões de barris. “Se as companhias brasileiras de petróleo seguirem a estratégia traçada pelo governo, em 2015 o Brasil alcançará a Venezuela em termos de petróleo e, em 2020, o líder mundial, a Arábia Saudita”, afirma o vice-diretor do Instituto de América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Borís Martinov.

“Temos o que aprender com os brasileiros na prospeção geológica, perfuração e produção de petróleo”, diz o cientista. De acordo com Martinov, a Rússia deve cooperar com o Brasil em matéria de produção e refinação de petróleo e não se limitar à prestação de serviços. O cientista não exclui que o exemplo da UTair no mercado brasileiro seja seguido por companhias de petróleo russas.

Operadora russa de helicópteros planeja joint venture no Brasil

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Terra

Os militares argentinos utilizaram aviões comerciais modificados para buscar armas em Israel e na Líbia durante a Guerra das Malvinas, informa neste domingo o diário argentino Clarín. De acordo com o jornal, sete pilotos se arriscaram em voos sigilosos, com rádio e luzes desligadas e tentando fugir dos radares britânicos, que controlavam o Oceano Atlântico.


Segundo o jornal, os pilotos argentinos Gezio Bresciani, Luis Cuniberti, Leopoldo Arias, Ramón Arce, Mario Bernard, Juan Carlos Ardalla e Jorge Prelooker, da companhia Aerolíneas Argentinas, foram os encarregados da operação, que consistiu em dois voos para Tel Aviv, em Israel, quatro para Trípoli, na Líbia, e um para a África do Sul, entre 7 de abril e 9 de junho de 1982. O último voo, no entanto, teria sido cancelado em pleno trajeto por falta de acordo com um traficante de armas.

Como as nações ocidentais, aliadas do Reino Unido, impuseram sanções ao governo argentino, o governo militar precisava realizar uma série de viagens a nações remotas em buscas de armas para o país. Em decorrência disso, os pilotos civis foram convocados para a missão: voar em aviões em que os assentos foram removidos para dar espaço a todos os tipos de armamentos e conviver com a ideia de que poderiam ser abatidos a qualquer momento se fossem identificados. "Quando alguém te diz que o seu país está em guerra e que podes ajudar de alguma forma, não se pensa muito. Nós sentíamos que tínhamos que ajudar", diz Bresciani.

Contudo, as viagens não eram feitas apenas de riscos. Segundo o Clarín, os pilotos foram recebidos com pompa tanto em Israel quando na Líbia. "Ao chegar na Líbia, nos davam um livros de cor verde. Depois que eu vim a saber que era o Livro Verde de Kadafi. Estava em árabe e inglês", conta Leopoldo Arias.

Apesar do caráter secreto das missões, os pilotos consideram que o mundo da aviação sabia do transporte de armas feito pelos aviões das Aerolíneas Argentina, mas os britânicos não podiam derrubar os aviões sem provas. "Se fôssemos derrubados, íamos ao fundo do mar e nunca poderiam confirmar que levávamos armas", diz Prelooker. "Além disso, teriam atacado aviões de linha com civis e desencadeado um escândalos internacional", especula o piloto argentino.

De acordo com o Clarín, Israel forneceu armas para a Argentina porque tinha interesses econômicos com o país sul-americano, mas posteriormente interrompeu esse processo por pressão dos governos dos EUA e Reino Unido, com quem tinha mais laços. Os militares argentinos decidiram aceitar então uma proposta da Líbia, com quem não tinha relações amistosas, mas era um país carregado com armamentos soviéticos. No acordo entre os dois países, o regime do então líder líbio Muammar Kadafi qualificava a ação de Londres como a "odiosa agressão britânica", segundo o jornal argentino.

Argentina fez voos secretos para buscar armas durante guerra das Malvinas

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17 fevereiro 2012

Zero Hora

Até o início da noite de ontem, a superintendência regional da Infraero ainda não havia recebido os projetos que faltavam para completar o estudo para ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Na quarta-feira, o Centro de Comunicações do Exército comunicou que o projeto havia sido concluído e entregue, mas não soube precisar que setor teria recebido o material. O projeto completo é essencial para a abertura de licitação, que precisa ser publicada até março para que a obra esteja completa até dezembro de 2013.

Infraero ainda não recebeu projeto

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