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22 julho 2010

O Globo

A TAM vai voar para Angola e África do Sul até o fim do ano. A rota para Luanda será operada com voos próprios, três vezes por semana. Para Johannesburgo, a operação será feita em code share com a South African Airways. A empresa brasileira deve ter ligações ainda para o Japão, em parceria com a All Nippon Airways. Paulo Castello Branco, vice-presidente comercial da aérea líder no Brasil, falou a "Negócios&Cia" sobre projetos para rotas internacionais este ano.

TAM vai voar para África e Japão

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Novos documentos deverão ser usados no Aeroporto de Brasília

O Globo

BRASÍLIA. Um passaporte com chip, que vai agilizar o processo de liberação dos passageiros, deve começar a ser testado até o fim do ano no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Os chips serão instalados na contracapa dos novos documentos, que serão produzidos pela Casa da Moeda, e vão armazenar informações biométricas do portador.

O novo sistema deve acelerar os processos de liberação dos passageiros, pois dispensará o uso de mão de obra para a conferência. Os dados serão lidos por equipamento eletrônico. Se não houver irregularidade no documento, os portões para o embarque serão liberados ao passageiro, em média, de oito segundos. Os guichês eletrônicos para a leitura do chip e análise biométrica, serão importados.

O mesmo sistema digital já opera em Aeroportos da Europa, como Portugal. Quando estiver implementado, brasileiros em viagem aquele país podem ser beneficiados pela nova tecnologia, reduzindo o tempo de espera na imigração. A expectativa da PF é que os novos passaportes sejam produzidos em todo o país, após a fase de testes.

Passaporte com chip será testado ainda este ano

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Em três dias, empresa aumenta carteira de pedidos em quase US$ 9 bilhões

O Globo

FARNBOROUGH (Reino Unido), PARIS e MADRI.Em apenas três dias, a Embraer obteve encomendas que podem engordar sua carteira de pedidos em cerca de US$ 9 bilhões, pondo fim a um jejum de mais de dois anos na aviação comercial e avançando na ambição de ser uma presença maior no mercado global de defesa. Ontem, a empresa anunciou que fechou negócio com a Força Aérea Brasileira (FAB) e com a Republic Airlines, dos Estados Unidos.

A Embraer já havia anunciado negócios com a empresa de aluguel de aeronaves Air Lease e com as companhia aéreas Flybe, do Reino Unido, Azul e Trip, do Brasil. Todos os contratos e cartas de intenções foram anunciados na feira aérea de Farnborough, na Inglaterra, marcada pela retomada de encomendas de aviões para os principais fabricantes de jatos. No caso da Embraer, a enxurrada de pedidos indica uma antecipação da retomada da demanda mundial por aeronaves comerciais, que executivos da companhia estimavam que ocorreria com força apenas em 2011.

Embraer busca área de defesa para diversificar receitas Na área de Defesa, a FAB manifestou ontem a intenção de comprar 28 cargueiros KC-390, em desenvolvimento pela Embraer.

A FAB e a Embraer já haviam assinado em abril de 2009 contrato para o desenvolvimento do KC-390, com investimento de US$ 1,3 bilhão da União. Esse valor, no entanto, inclui apenas a produção de dois protótipos. Assim, um novo contrato referente aos 28 cargueiros precisará ser firmado.

A Embraer, porém, não definiu o preço do KC-390, que será o maior avião já produzido pela companhia. O novo contrato deve ser em torno de US$ 2 bilhões.

A previsão é que o primeiro voo do cargueiro da Embraer ocorra em 2014, com entrada em serviço no final de 2015. O modelo se insere no esforço do presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, de diversificar suas receitas, hoje concentradas na aviação comercial, segmento mais suscetível a altos e baixos da economia.

Ainda ontem, a Embraer assinou ontem carta de intenções para aquisição de 24 jatos Embraer 190 pela Republic Airlines, com valor de US$ 960 milhões. A Republic já tem 145 jatos de 70 a 122 passageiros da fabricante brasileira e é a maior operadora desses aviões no mundo.

Na França, greve de controladores de voo Na França, uma greve de controladores de voo a terceira do ano contra um projeto governamental de fusão do sistema de controle aéreo levou à anulação de diversos voos ontem, em pleno período de férias. O aviso de greve termina às 6h (local) de hoje, quando a situação deve se normalizar.

Convocada por vários sindicatos de controladores aéreos, a greve levou ao cancelamento de cerca de 20% dos voos no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, o maior do país. O aeroporto que tem o segundo maior movimento da França, Paris Orly, foi ainda mais atingido, com cerca de 50% dos voos cancelados, segundo autoridades de aviação civil.

Os controladores temem que o plano leve a demissões e a reduções em alguns de seus benefícios. Uma das maiores confederações sindicais francesas, a CFDT, condenou a greve, dizendo que provocou problemas desnecessários aos passageiros que viajam de férias.

Na Espanha, o ministro de Fomento, José Blanco, afirmou ontem ter confirmado suas suspeitas de que a imensa quantidade de licenças médicas dos controladores de voo de Barcelona é parte de uma ação organizada.

O próprio sindicato, segundo Blanco, admitiu anteontem que a situação vai melhorar com um novo acordo sobre condições de trabalho. Blanco mostrou-se disposto a fazer novas avaliações médicas dos controladores, mas avisou que se a situação continuar, os militares vão assumir o serviço o que foi criticado pelo sindicato. Há uma semana, os voos da região vêm sofrendo com atrasos e cancelamentos.

Embraer vende 28 cargueiros à FAB

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21 julho 2010

Diário da Manhã 

Goiânia - Em sabatina conduzia por empresários no auditório da Federação da Indústria do Estado de Goiás (FIEG) nesta tarde, o canditado à Presidência da República, José Serrá (PSDB), respondeu a questões polêmicas. A principal discussão girou em torno da reforma do Aeroporto da Capital. "O aeroporto não suporta a demanda goiana, é um absurdo, ele já está estrangulado", comentou. Para Serra uma solução seria colocar este probelma "na mão da iniciativa privada, que tem interesse em resolvê-lo".

Serra não poupou também críticas à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). "É um órgão impotente, que infla os preços e está loteada por indicações políticas.Por isso as obras do aeroporto estão paradas", afirmou.

O candidato comentou ainda questões referentes a infra estrutura, como o metrô. "Goiânia deve aproveitar que é uma cidade ainda pequena e construir um metrô, que é uma ótima solução para o tráfego", ressaltou. Em relação à agricultura, Serra disse que "o Estado tem que adotar uma postura mais agressiva, e também adotar novos sitemas de crédito".

Perguntado sobre as formas de produção de energia elétrica, Serra colocou a queima de petróleo como a "energia do futuro". E, por fim, levantou a questão de que a educação profissionalizante em Goiás tem de aumentar. "Precisamos subir das atuais seis mil para 25 mil vagas", pontuou.

Entenda a situação do aeroporto de Goiânia

As obras de reforma do aeroporto foram iniciadas em 14 de março de 2005. Em 2007 foram paralisadas pela primeira vez pelo consórcio entre as empresas Odebrecht e Via. As obras deveriam ter sido concluídas em maio de 2008 a um custo estimado de R$ 257,7 milhões, mas o contrato foi anulado por causa de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A data da inauguração foi prorrogada para 2011 e posteriormente para maio de 2012.

O valor da obra, segundo a Infraero, subiu para R$ 339,24 milhões e ficou acima do preço final do contrato avaliado pelo TCU, de R$ 287 milhões. Com a reforma, a área do terminal aeroportuário passaria de 6 mil metros quadrados, com capacidade para 600 mil embarques e desembarques/ano para 28 mil metros quadrados, ampliando a capacidade para o trânsito de cerca de dois milhões de pessoas por ano.

Serra diz que aeroporto de Goiânia está "estrangulado"

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Jornal do Commércio

O advogado Luiz Carlos da Silva Lima e o empresário Claudemir Guareschi morreram após a queda do monomotor Corisco, prefixo PT-NBE, no qual viajavam, ocorrida na tarde de domingo, na Serra de São Vicente, em Santo Antônio do Leverger, Região Metropolitana de Cuiabá. O avião decolou de Goiânia por volta das 11h de domingo e deveria ter pousado no início da tarde em Santo Antônio. O advogado pilotava a aeronave, cujos destroços foram localizados às 15h30 de segunda-feira, em uma busca aérea realizada em um helicóptero da Polícia Militar. Não se sabe ainda a causa do acidente. O delegado Sidney Caetano de Paiva, de Santo Antônio do Leverger, policiais do Grupamento Aéreo, peritos da Polícia Civil e uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) foram ao local da queda.

Dois morrem em acidente aéreo

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Modelo da fabricante ATR é considerado mais econômico e atenderá cidades hoje sem voos regulares

Ana Paula Machado - Brasil Econômico

A Azul Linhas Aéreas vai entrar em novas rotas. A companhia fundada por David Neeleman vai começar a operar voos regionais entre capitais atendidas pela empresa e cidades distantes até 800 quilômetros dos grandes centros. O presidente da Azul, Pedro Janot, disse que para realizar esses trechos a companhia fez uma encomenda de 20 turboélices ATR 600, com opção de adquirir outras 20 aeronaves. O valor total do negócio, fechado ontem durante a Farnborough Air Show, em Londres, é de US$ 850 milhões. A nova série da ATR, fabricante francesa, nunca foi usada no Brasil. "Os primeiros aviões chegam no segundo semestre do próximo ano, mas ainda não podemos informar quantos equipamentos serão entregues à Azul. Esses turboélices darão à companhia condições de operar em aeroportos menores e atender cidades onde hoje não existem voos regulares", afirmou Janot. 

Felippo Bagnato, CEO da ATR, disse que, com a Azul como novo cliente, a empresa poderá introduzir a nova série da fabricante no Brasil e na América Latina, uma das regiões com grande potencial de crescimento na aviação regional. "A Azul é uma companhia dinâmica, que vem crescendo rápido. Estamos satisfeitos por fazer parte da expansão e do sucesso da companhia. O consumo reduzido de combustível dos ATRs, de até 50% menor para jatos regionais, oferece uma solução de transporte com excelentes custos operacionais", declarou.

Os ATRs 600 comprados pela Azul terão configuração para 70 passageiros e são os primeiros desse modelo a voar pelos ares brasileiros. "São aeronaves com totais condições de operar rotas entre Porto Alegre e Passo Fundo, Curitiba e Criciúma ou Goiânia-Caldas Novas. Essas cidades têm uma demanda que viabiliza a inauguração de novas freqüências", disse o executivo.

Segundo Janot, a operação da Azul não irá "canibalizar" o segmento de aviação regional. Hoje, as pequenas companhias que exploram esse mercado firmam acordos de compartilhamento de voos (code share) com as empresas líderes do mercado brasileiro, como Tam Linhas Aéreas e Gol Linhas Aéreas, como alternativa para se manter eficientes.

"Nosso modelo de negócios será um pouco diferente, pois não vamos ligar cidades medianas, e sim capitais a municípios mais distantes. Nosso produto não vai concorrer com a Trip, por exemplo", ressaltou Janot.

Com um ano e seis meses de vida, a Azul tem uma frota de 18 aviões Embraer e deverá encerrar o ano com 26 aeronaves. Com a fabricante brasileira de aviões, a companhia aérea tem 41 pedidos firmes, além de opções e direitos de compra para outras 40 aeronaves. A Azul atende 22 cidades do país e até o final do ano pretende ampliar a atuação para mais quatro cidades distribuídas pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. "Em agosto, completaremos a marca de 4 milhões de pessoas transportadas em menos de dois anos de operação".

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), junho registrou crescimento de 16,81% no mercado doméstico. Com isso, o primeiro semestre já acumula aumento de 27,58% na demanda doméstica e de 13,42% na internacional, comparado a igual período de 2009. A Azul obteve uma participação de 5,68% ficando na quarta posição, mas a companhia foi a que voou com seus aviões mais cheios em junho. Segundo a agência, no período a empresa apresentou uma taxa de ocupação de 84,20%.

EXPANSÃO

38 jatos - É o número de aeronaves da Embraer, entre modelos 190 e 195, que a Azul espera ter em 2011. Em 2013, a empresa terá uma frota de 62 da família 190.

FROTA BRASILEIRA

37 ATRs - É o número de aviões turboélices da ATR que estão em operação no Brasil. No mundo, a empresa mantém em operação 106 aeronaves.

Azul compra turboélice francês para voar em aeroporto pequeno

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Encomenda feita pela Flybe britânica surpreendeu analistas que acompanham a indústria de aviação civil; companhias aéreas nacionais também terão forte alta

Vanessa Correia - Brasil Econômico

Os quatro contratos recém-fechados pela Embraer, para o fornecimento aeronaves comerciais a Trip Linhas Aéreas, Azul Linhas Aéreas, Flybe e Air Lease, deram fôlego adicional às ações da empresa. Só ontem, os papéis ordinários (ON) da fabricante brasileira de jatos apresentaram valorização de 6,14%, cotadas a R$ 10,20. No ano, a alta é de 8,57%.

"As encomendas feitas pela Azul e Trip já estavam incluídas na carteira de pedidos firmes (backlog) do segundo trimestre deste ano, no item cliente não divulgado. O que surpreendeu foi a encomenda feita pela Flybe", afirma Rosângela Ribeiro, analista da SLWCorretora.

A Embraer já havia sinalizado que o mercado melhoraria a partir do segundo semestre deste ano e que 2011 seria um ano vigoroso. "Podemos entender que esse cenário foi antecipado e que novos contratos estão por vir ainda no segundo semestre deste ano", completa Rosângela.

A notícia foi tão positiva que a SLW alterou a recomendação dos papéis, de manutenção para compra. Ou seja, a analista responsável pelo setor de transporte e logística da corretora recomenda que os investidores comprem as ações da empresa, haja vista maior potencial de valorização.

Tráfego livre

Não foi só o cenário para a Embraer que melhorou; Tam e Gol apresentaram sinais de recuperação nos últimos meses. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontaram que junho registrou crescimento de 16,8% no mercado doméstico e de 22,3% nas rotas internacionais operadas por companhias brasileiras, em relação ao mesmo mês de 2009. Com isso, o primeiro semestre já acumula aumento de 27,6% na demanda doméstica e de 13,4% na internacional, comparado ao mesmo período do ano passado.

No segmento doméstico, a Tam segue líder de mercado com participação de 42,9% e ampliou sua diferença em relação à sua principal concorrente, a Gol/Varig, que fechou o mês de junho com 39,1%do mercado. No comparativo com junho de 2009, a Tam obteve crescimento de 11,9%, enquanto a Gol/Varig avançou 8,3%.

Apesar das perspectivas favoráveis, as ações preferenciais de ambas as empresas não têm apresentado bom desempenho: queda de 23,2% para Tam e 10,3% para Gol. "A desvalorização dos papéis não reflete a expectativa para o setor de transporte aéreo. O mercado brasileiro é um dos pouco com enorme potencial de crescimento", diz Fernanda Marques, analista do BB Investimentos.

Na visão da analista, ainda há algumas ponderações a ser feitas. "Para as empresas brasileiras continuarem crescendo, será necessário que os aeroportos sejam ampliados. Particularmente acredito em aumento dos slots de voos, em virtudes dos eventos esportivos programados para os próximos anos."

A projeção do BB Investimentos para as ações preferenciais da Tam, ao final de 2010, é de R$ 41,40, o que significaria valorização de 48,3%ante o fechamento de ontem (R$ 27,90). Já para as ações preferenciais da Gol, a perspectiva da corretora é de R$ 33,00 por ação em dezembro de 2010, o que representaria alta de 45,7%.

Ações da Embraer disparam mais de 6% com contratos

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Boas vendas deixam companhia em posição mais confortável para enfrentar a chegada de novos fabricantes

Cláudia Bredarioli - Brasil Econômico

O desempenho em negócios fechados na feira de Farnborough, na Inglaterra, deve marcar o fim do período de recessão enfrentado pela Embraer que levou, por exemplo, à decisão de demitir mais de 4mil funcionários — cerca de 20% de sua força de trabalho — no ano passado. Além disso, as negociações fechadas no evento confirmam que os jatos 170, 175, 190 e 195 ratificam a posição da companhia com certo domínio no mercado global de jatos regionais. Tanto que a própria Bombardier — concorrente direta da Embraer nesse mercado — registrou até ontem bem menos operações de venda do que a companhia brasileira: foram cerca de 50 aviões vendidos pela Embraer, ante nove aeronaves comercializadas pela empresa canadense.

Mas, apesar do bom desempenho das vendas em território britânico, a Embraer já trabalha de olho o aumento da concorrência nesse mercado. A partir do fim deste ano vários modelos de fabricantes orientais começam a chegar ao mercado para disputar espaço. Entre os principais modelos a serem lançados estão o ARJ 21, fabricado pela chinesa Comac; o Superjet 100, da russa Sukkoi; o MRJ da japonesa Mitsubishi; e o CS Series,da própria Bombardier, previsto para estar pronto até 2014.

Além dos jatos comerciais, no mercado de defesa, o evento do Reino Unido também mostrou à Embraer que os países que atualmente estão em guerras consideradas assimétricas têm mostrado curiosidade pelo Super Tucano, segundo informação do vice-presidente executivo para o mercado de defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto. Guerra assimétrica é um termo técnico para designar conflitos onde um lado tem poder muito maior do que o outro.

Segundo o executivo da Embraer, existe a constatação que os atuais equipamentos não são eficientes para combater em situações de guerrilha. É o caso da guerra no Afeganistão, onde os Estados Unidos e o Reino Unido enfrentam dificuldades e resistências. 

Próximos passos

Outro mercado no qual a fabricante de aviões brasileira tem se focado é o da aviação executiva, um setor no qual a companhia começou a se aventurar em 2001. A expectativa do presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, é de que até 2015 a companhia brasileira esteja posicionada entre as cinco maiores deste mercado.

Em busca dessa consolidação de posição, a empresa estará presente na 58ª edição do EAA AirVenture Oshkosh para apresentar o mais novo jato da Embraer em operação, o Phenom 300, da categoria light, que incorpora aviônicos de última geração e a maior cabine da categoria." Trazer o jato Phenom 300 pela primeira vez ao EAA AirVenture é motivo de celebração para a Embraer", disse, em nota divulgada pela empresa, Ernest Edwards, diretor de marketing e vendas da Embraer para os EUA, Canadá, México e Caribe. 

CENÁRIO

- Com a crise enfrentada entre 2008 e 2009 — e conseqüente retração de pedidos em carteira — a Embraer reviu sua previsão de receita para 2010.

- Enquanto em 2009 a companhia registrou receita de US$ 5,5 bilhões, a previsão para este ano é US$ 5 bilhões.

- Fabricante brasileira quer tirar o foco da sua receita apenas da aviação comercial, crescendo em aviação executiva e defesa.

Brasileira supera rival Bombardier

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Novos negócios têm como alvo ajuste de frota às necessidades de perfil de consumo

Cláudia Bredarioli - Brasil Econômico

A necessidade de as companhias aéreas apostarem em aviões mais eficientes contribuiu para os bons resultados em negociações registrados pela Embraer nos últimos dois dias.

"Uma aeronave nova gasta menos combustível e tem um custo de manutenção muito menor", pontua Vincent Baron, diretor da Naxentia, unidade independente da Vallua Consultoria. Ele ainda destaca a necessidade de as companhias aéreas adquirem aeronaves adequadas para seu perfil de consumo, evitando, por exemplo, dispor de grandes aviões para o transporte de uma quantidade pequena de passageiros. Segundo Baron, esse ajuste dá à companhia mais liberdade de adequação dos custos à demanda com rapidez.

No tocante à questão da sustentabilidade, o próprio relatório Market Outlook — um estudo desenvolvido pela Embraer que mostra expectativas para o mercado nos próximos 20 anos —, traz previsão de que limites de ruído e emissão de poluentes mais rígidos demandarão o desenvolvimento de aeronaves mais silenciosas e que utilizem combustíveis mais limpos. Nesse contexto, a companhia destaca que reforçou a sua posição de liderança no uso de tecnologias para que seus produtos atendam às futuras restrições ambientais. A atual família de jatos reduz as emissões de dióxido de carbono (CO2) em até 50%, se comparada com aeronaves de gerações passadas. Cerca de 1.100 jatos com capacidade para 30 a 120 passageiros operados por companhias aéreas regulares têm mais de 15 anos de uso e deverão ser substituídos até 2029.

De acordo com o estudo, as aeronaves no segmento de 60 a 120 assentos continuarão a melhorar a eficiência geral da indústria. Elas ajudarão a reduzir o excesso de demanda, ajustando as frotas compostas por jatos maiores. Estas aeronaves têm substituído aviões antigos, desenvolvido novos mercados e permitido que as companhias aéreas cresçam gradualmente com incrementos menores de assentos. O relatório estima o crescimento médio anual de 4,9% para o segmento de jatos comerciais até 120 lugares nos próximos 20 anos.

Maior eficiência beneficia vendas da fabricante

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Daniela Fernandes, para o Valor, de Paris

O construtor franco-italiano de aviões regionais ATR deu a volta por cima. Após uma forte turbulência no início dos anos 2000, devido à concorrência dos jatos, o fabricante de turboélices tornouse, segundo a companhia, o líder mundial de aeronaves desse tipo com capacidade para acomodar de 50 a 74 pessoas.

Em quatro anos, o faturamento da ATR dobrou, atingindo US$ 1,4 bilhão em 2009, montante recorde, apesar da crise mundial. A empresa anunciou ontem, no salão da aviação de Farnborough, na Inglaterra, 42 encomendas de aviões (72 incluindo opções de compra), o que já representa mais do que a totalidade das vendas firmes em 2009, de 40 aeronaves.

"Há três anos não atingíamos esse nível de encomendas na metade do ano. Começamos a ver a retomada do mercado", diz Filippo Bagnato, presidente-executivo da empresa. A ATR, com sede em Toulouse, no sul da França, é uma joint-venture em partes iguais entre a italiana Alenia Aeronautica (grupo Finmecanica) e o consórcio europeu EADS, holding controladora da Airbus.

Há dez anos, existiam cerca de uma dúzia de fabricantes de turboélices. Só restaram dois: a ATR e a rival canadense Bombardier. Os demais faliram ou deixaram de produzir esse tipo de avião. 

O céu de brigadeiro voltou a aparecer para os fabricantes a partir de 2005, com a alta dos preços do petróleo, já que os turboélices consomem, de 40% a 50%, menos combustível. Além de poluir menos, os preços dos aviões, em torno de US$ 20 milhões, também são mais atrativos do que os dos jatos, mais rápidos. Mas a diferença de tempo de voo é normalmente de apenas dez minutos no caso de distâncias de até 800 quilômetros.

Desde sua fundação, em 1981, a ATR já vendeu mais de mil aviões, usados por mais de 150 companhias aéreas em 80 países. Historicamente, os países europeus representam o maior volume da frota comercializada, mas os mercados emergentes do Sudeste Asiático e a Índia são, desde 2005, os grandes clientes da ATR.

O Brasil também pode ser incluído na lista de países que se tornaram, recentemente, um dos principais mercados do construtor, disse ao Valor o porta-voz da empresa, David Vargas. Antes mesmo de anunciar, ontem, um contrato com a companhia aérea brasileira Azul estimado em US$ 850 milhões com a venda de 40 aeronaves 72-600, de última geração, sendo 20 ofertas firmes e 20 opções de compra, o Brasil já representava cerca de um terço dos negócios da ATR na América Latina. Dos 106 aviões vendidos às aéreas da região, 31 foram adquiridos pelo Brasil.

A maior frota brasileira de aviões ATR é a da companhia Trip, com 22 unidades. Desde 2008, quando a Trip encomendou três novos ATR 72-500, o construtor, que exporta quase a totalidade de sua produção, não vendia aeronaves para companhias aéreas brasileiras. "O Brasil representa um mercado com um forte potencial devido ao aumento do tráfego regional", diz o porta-voz da empresa.

Após o recorde de 113 encomendas em 2007, os volumes diminuíram em razão da crise econômica mundial. Em 2010, a ATR espera entregar pelo menos 50 aviões, mantendo o ritmo dos últimos dois anos. Até junho, o volume de encomendas da empresa totalizava 152 aviões, o que representa mais de dois anos de produção.

A cadeia final de montagem dos aparelhos fica em Toulouse. Cada componente vem de um lugar diferente: as asas de Bordeaux, no sudoeste da França, a fuselagem de Nápoles, na Itália, e os motores são canadenses.

No salão da Inglaterra, o fabricante também anunciou vendas para companhias do Laos, da Síria, da Suécia e para uma empresa americana de leasing de aviões. A cabine do novo ATR 72-600,  modelo adquirido pela Azul e apresentado como um avião "ecológico", foi realizada pelo designer de automóveis Giugiaro, que desenhou modelos da Ferrari e da Alfa Romeo. E pensar que há apenas cinco anos os turboélices davam sinais de que desapareceriam dos ares.

Com turboélice, ATR dobra vendas em quatro anos e chega a US$ 1,4 bilhão

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Andrei Netto, CORRESPONDENTE / PARIS - O Estado de S.Paulo

O anúncio dos acordos fechados pela Embraer no Salão Aeronáutico de Farnborough, no Reino Unido, posiciona a empresa de São José dos Campos logo atrás da Boeing e da Airbus, que no final da semana passada haviam anunciado vendas bilionárias.

A norte-americana confirmou contratos de 40 aviões 737-800, ao custo de US$ 3 bilhões, e de outras 30 aeronaves 777, no valor de US$ 9,1 bilhões. Ontem, a Royal Jordanian encomendou, ao custo estimado de US$ 500 milhões, três 787 Dreamliner, o projeto que virou a vedete da feira do Reino Unido.

Já a europeia Airbus anunciou contratos que preveem a construção de 51 unidades do A-320, por US$ 3,5 bilhões, e de 11 A330-300, com preço de catálogo de US$ 2,3 bilhões - um total US$ 5,8 bilhões.

Mas companhias regionais, como a franco-italiana ATR, também vão movimentar suas linhas de montagem nos próximos meses. Do primeiro semestre até o salão, a companhia firmou contratos para a produção de 72 aviões, entre encomendas firmes e opções. A companhia brasileira Azul é uma das empresas que anunciaram a compra de aeronaves da ATR durante o evento - 40 no total, num negócio estimado em cerca de US$ 850 milhões.

O salão de Farnborough vem sendo celebrado pelas fabricantes aeronáuticas como a feira da retomada do mercado mundial de aviação.

Salão marca retomada do mercado

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Empresa brasileira assinou contratos para fornecimento de até 160 aviões para a Flybe e para a ALC

Andrei Netto, CORRESPONDENTE / PARIS - O Estado de S.Paulo

A Embraer mergulhou ontem na espiral positiva do mercado internacional, do qual já estavam desfrutando as gigantes Airbus e Boeing. A companhia brasileira anunciou no Salão Aeronáutico de Farnborough, no Reino Unido, a assinatura de dois contratos para o fornecimento de até 160 aviões, em um montante estimado em até US$ 5,8 bilhões.

As encomendas põem a Embraer entre as mais bem-sucedidas da feira, que marca a retomada da atividade dos construtores aeronáuticos e das companhias aéreas, fortemente afetadas pela recessão do setor.

O maior contrato foi firmado com a British European, ou Flybe, para a compra de 35 aviões E175, cuja capacidade é de 88 passageiros. Há ainda opções de compra de outros 65 aparelhos e direitos de compra de 40 unidades do mesmo modelo. No total, o potencial do contrato com a companhia low cost chega a 140 exemplares. O valor do negócio vai oscilar entre US$ 1,3 bilhão e US$ 5 bilhões.

O segundo anúncio foi feito em conjunto com a Air Lease Corporation (ALC), que encomendou 20 aviões E190 - 15 em compra e cinco como opção de compra. O valor total não foi revelado, mas, considerando-se os preços de catálogo da aeronave, estima-se que o contrato possa chegar aos US$ 798 milhões.

Procurados pela reportagem, os executivos da Embraer não se pronunciaram por estarem envolvidos em reuniões até a noite de ontem. Mas, por meio de sua assessoria de imprensa, o diretorpresidente da empresa brasileira, Frederico Fleury Curado, destacou a escolha pelos aparelhos da família E-Jets por parte da companhia Flybe. "Esta nova estratégia de expansão da frota da Flybe dará destaque ainda maior ao papel de liderança que hoje desempenha no mercado", afirmou Curado.

Elogios. O presidente do Conselho de Administração da Flybe, Jim French, retribuiu os elogios, destacando a importância estratégica dos aviões da Embraer na aviação regional. "O Embraer 175 aumentará significativamente a nossa oferta de assentos e é adequado ao tamanho da maioria das rotas europeias que temos interesse em operar", justificou. "O avião encaixa-se perfeitamente ao nosso modelo de negócios."

Para a ALC, uma nova companhia de compra, leasing e financiamento de aviões, os E-190 são mais do que adaptadas para voos regionais. "Estamos convencidos de que se trata da aeronave certa não somente para a aviação regional, mas que, devido à grande economia, atratividade para o passageiro e confiabilidade, também representa uma importante parcela das operações das companhias aéreas que operam nas rotas principais", analisou John Plueger, presidente da ALC.

Embraer fecha acordos de até US$ 5,8 bilhões

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Jornal do Brasil

As encomendas de aviões comerciais de grande porte superaram a vendas para a área militar terça-feira no salão de aeronáutica de Farnborough, na Inglaterra. A demanda vinda de companhias de aviação está localizada principalmente na Ásia, América do Sul, Oriente Médio e Rússia. Já as empresas latino-americanas compartilharam o foco do evento em companhia do setor de leasing que volta a crescer.

Apesar da expectativa positiva para as encomendas militares, as notícias foram ruins para o setor de Defesa, porque a Itália cancelou um pedido de 25 Eurofighters, e um ministro britânico declarou que o segmento precisa cortar custos ou sofrer um cancelamento de programas.

A companhia de aviação chilena LAN Airlines encomendou 50 Airbus 320, no valor de mais de US$ 4 bilhões; a Flybe assinou contrato de cerca de US$ 5 bilhões para aviões produzidos pela Embraer; e novas encomendas para a Boeing são aguardadas no fim do dia pelo pioneiro do leasing de aviões Steve Udvar-Hazy.

A demanda vinda de companhias de aviação, em oposição a companhias de leasing, está localizada principalmente na Ásia, América do Sul, Oriente Médio e até Rússia, todos vistos como mercados em crescimento disse Howard Wheeldon, estrategista na BGC Partners. Minha dúvida é: onde estão os pedidos europeus e americanos? Será que ressurgirão dentro de dois anos? Isso é improvável.

O setor de aviação civil está melhor do que esteve, mas ainda não recuperou sua melhor forma sobre isso.

Os orçamentos militares e comerciais contrastam fortemente. O setor privado vem gastando com mais liberdade do que nos dois anos passados. Já Liam Fox, o secretário britânico de Defesa, participou do evento para declarar que os programas militares do país são caros demais.

A Embraer também assinou uma carta de intenções para encomenda firme de 10 a 15 unidades do Embraer 190, de até 114 lugares, para a Air Lease, recém-criada empresa de leasing de aviões. O que inclui opções de compra de mais cinco unidades do modelo 190. A transação pode chegar a US$ 800 milhões.

A Azul Linhas Aéreas encomendou à construtora ATR 20 aviões de transporte regional 72-600 e reservou uma opção de adquirir mais 20, em um contrato que poderá chegar a US$ 580 milhões. As aeronaves com hélices serão entregues a partir do final de 2011, no pedido estimado em US$ 580 milhões.

Aviões comerciais dominam cena

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Ana Paula Siqueira, Jornal do Brasil

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou terça-feira a instalação de juizados especiais nos principais aeroportos do país a partir de sexta-feira. O órgão adotou a medida por reconhecer que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não está conseguindo atender a demanda de reclamações dos passageiros. O objetivo é pacificar conflitos entre empresas aéreas e usuários. Há cerca de um mês, Anac divulgou novas normas que ampliam os direitos de quem viaja de avião.

Os cinco maiores aeroportos brasileiros serão beneficiados: Galeão e Santos Dumont (RJ); Guarulhos e Congonhas (SP), e Juscelino Kubitschek (DF).

Os juizados serão instalados em salas próximas aos check-ins. A ideia é resolver os problemas por meio de conciliação, sem necessidade de advogado. Questões como atrasos e cancelamentos de voos, extravio de bagagem e até falta de informações por parte das companhias aéreas poderão ser solucionadas no local.

Haverá equipes de funcionários e conciliadores, subordinados a um juiz, trabalhando 24 horas.

Caso não haja conciliação, um processo será aberto e tramitará no domicílio onde reside o passageiro. 

O corregedor nacional de Justiça, Gilson Dipp, reconhece que a medida se tornou necessária pelo grande número de reclamações de passageiros contra as empresas aéreas, muitas delas levadas ao conhecimento do órgão pela imprensa.

Resolução da Anac, que entrou em vigor em junho, amplia os direitos de passageiros que sofrem, entre outros casos, com atrasos ou overbooking. Entretanto, há dez dias, a Anac notificou 18 empresas que descumpriam a resolução. Para o corregedor, se os órgãos funcionassem devidamente, não seria necessário a criação dos juizados especiais.

O que se demonstrou naquela oportunidade (apagão aéreo), em 2007, e agora, é que esse órgão (Anac) não está atendendo a todas as demandas que lhe estão sendo apresentadas afirmou Dipp.

Justiça atua no vácuo da Anac em aeroportos

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Aeromoça da Air France é presa por furto

O Globo

PARIS. A polícia francesa prendeu uma aeromoça da Air France acusada de furtar milhares de euros, cartões de créditos e joias de passageiros enquanto dormiam durante voos de longa distância, entre a França e a Ásia. De acordo com a edição de ontem do jornal "Le Figaro", a prisão de Lucie R., de 47 anos, ocorreu na sexta- feira.

A investigação começou em janeiro, depois que C 4 mil foram furtados de cinco passageiros. A funcionária, que trabalhava na classe executiva, começou a furtar em março de 2009 devido a problemas financeiros. Ela confessou 26 dos 140 casos registrados desde janeiro.

A Air France publica hoje nos jornais comunicado pedindo desculpas pelos transtornos causados aos passageiros de quatro voos entre Brasil e França nos últimos dias e reitera seu compromisso com a segurança em seus voos. Já os controladores do tráfego aéreo francês iniciam hoje greve contra a unificação do controle aéreo europeu.

Mão leve na classe executiva

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