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07 outubro 2009

Proposta tinha sido rejeitada por credores em 23 de setembro. Ainda cabe recurso à decisão
 
Erica Ribeiro - O Globo

Mesmo sem a realização de nova assembleia de credores, a juíza Renata Mota Maciel, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, aprovou ontem o plano de recuperação judicial da VarigLog. Os advogados da companhia alegaram que a rejeição do plano no último dia 23 ocorreu porque os credores eram concorrentes (companhias aéreas e arrendadores de aviões). Ainda cabe recurso.

Segundo a advogada Laura Bumachar, do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que atua na recuperação da VarigLog, os credores concentram 40% da dívida de R$ 160 milhões da classe 3 — formada por empresas com créditos sem garantias, ou sem hipoteca.

— Entramos com um pedido de aprovação do plano mostrando que havia conflito entre os credores que rejeitaram a proposta e a VarigLog. E apresentamos à juíza as contas da empresa, que opera normalmente e paga em dia seus 750 funcionários —disse.

O plano de recuperação da VarigLog prevê o pagamento em juízo de todos os trabalhadores, limitado a 150 salários mínimos por credor, um ano a contar da aprovação do plano. Para créditos até R$ 20 mil, a proposta é pagar em três parcelas trimestrais, também um ano após aprovado o plano. Para mais de R$ 20 mil, o crédito seria convertido em debêntures, 15% pagos trimestralmente por 12 anos, a partir de 2012, e 85% em cinco parcelas anuais a partir de 2013.

O plano prevê que empresário German Efromovich, da OceanAir, assuma a gestão da VarigLog por três anos, com direito de compra de ações da companhia.

Justiça aprova plano de recuperação da VarigLog

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Com estacionamento sob terminal, Tom Jobim sequer atende a regras internacionais antiterror

Carla Rocha - O Globo

A sete anos das Olimpíadas, o Aeroporto Internacional Tom Jobim tem problemas graves de manutenção e infraestrutura que, para o governo do estado, somente com a privatização poderão ser resolvidos. A segurança das instalações precisa ser reforçada e até mesmo o estacionamento que fica embaixo do Terminal 1 terá que ser deslocado para atender a regras internacionais antiterror.

— O aeroporto tem que ser modificado para as Olimpíadas. Do ponto de vista da segurança, por exemplo, existe a questão do estacionamento embaixo do Terminal 1. Essa é uma conformação de aeroporto proibida hoje.

Um carro-bomba ali explode o terminal inteiro. Mas há ainda outras mudanças estruturais a serem feitas, como o aumento do número de fingers (corredores suspensos que permitem o acesso dos passageiros às aeronaves) — afirma o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner.

Com a escolha do Rio como sede dos Jogos, o governador Sérgio Cabral vai retomar as negociações com a União para garantir, o mais rapidamente possível, a concessão do espaço à iniciativa privada. Ontem mesmo o vice-governador Luiz Fernando Pezão se reuniu com o novo presidente da Infraero, Murilo Barboza.

Proposta deve ser levada ao BNDES

As fragilidades do Galeão ficam ainda mais evidentes com a perspectiva de que a cidade vai receber um grande fluxo de turistas estrangeiros e estrelas do esporte do mundo inteiro antes, durante e depois das Olimpíadas.

Com a maior pista de pouso e decolagem do Brasil, o aeroporto, construído há 32 anos, sofreu um acentuado esvaziamento na última década. Hoje está em quinto lugar no ranking de voos domésticos, com 60.838 pousos e decolagens até agosto deste ano, perdendo para os aeroportos de Salvador, Guarulhos, Congonhas e Brasília.

Por pressão das companhias aéreas, a operação do Santos Dumont, no Centro, encorpou e o fez encostar nos números do Tom Jobim: até agosto, foram 60.397 voos domésticos.

Em matéria de voos internacionais, o Tom Jobim também ficou para trás.

Até agosto, acumulou 17.636 pousos e decolagens, perdendo de lavada para Guarulhos, que teve mais do que o dobro: 49.481. A perda de espaço faz com que o Galeão tenha atualmente rotas para 32 localidades nacionais e 19 destinos internacionais — pouco para um aeroporto do seu porte.

Fichtner diz que, após analisar os custos, o estado concluiu que a concessão é suficiente para arcar com todas as adaptações necessárias ao Tom Jobim: — Nós somos os maiores entusiastas da privatização. É a melhor forma de botar o aeroporto no estado de arte em termos de serviços.

Enquanto a aeronave está voando, a função aeroportuária é de responsabilidade das autoridades públicas, mas, depois que toca o solo, não tem mais por que a União fazer isso.

Outro que está engajado na privatização é o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. De acordo com ele, o estado modelou o sistema adotado no Aeroporto de Cabo Frio, considerado bemsucedido.

— Apesar das diferenças de proporções, o princípio é o mesmo — diz Lopes, acrescentando que as sugestões do Rio deverão ser levado ao BNDES.

Antes de propor a privatização do Tom Jobim, Cabral esteve com representantes da Fraport, que opera o Aeroporto de Frankfurt, e da Aéroports de Paris, do Charles de Gaulle.

Apesar das dimensões generosas — são 35 esteiras de bagagens e 23 pontes de embarque —, o terminal do Galeão está longe de atender a um futuro aumento de demanda. As críticas à operação são constantes. A última, ironicamente, aconteceu no domingo passado — conforme revelou a coluna de Ancelmo Gois no GLOBO —, quando a delegação brasileira desembarcou no Rio, voltando de Copenhague.

A esteira de bagagem que brou e as pessoas tiveram que esperar mais de uma hora para pegar as malas.

A Infraero informou que a manutenção durou 20 minutos.

Contratempos assim são comuns e reclamações até sobre o mau funcionamento das rodas dos carrinhos para o transporte das malas se tornaram frequentes.

Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviários, as críticas mais constantes estão relacionadas à falta de manutenção e à demora nos serviços como o de raios X e check-in. A secretária-geral do sindicato, Selma Balbino, acredita que a falta de pessoal foi acentuada com a saída de 2.700 funcionários da Infraero, nos últimos meses, atraídos por um programa de demissão voluntária: — A falta de pessoal é o cerne do problema. A Infraero faz corte e não pensa no aumento da demanda. Os atrasos no raio X, por exemplo, são constantes. O turista perde muito tempo na verificação da bagagem. Tudo isso é fruto da ineficiência e de falhas na fiscalização por parte da Anac (Agência Nacional da Avião Civil).

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) do Rio, Alfredo Lopes, observa que o Tom Jobim perdeu prestígio para o Aeroporto de Guarulhos, situação que foi agravada pela transferência de voos para o Santos Dumont.

— A operação do Internacional empobreceu.

Se nada for feito, a primeira visão do turista continuará sendo a de lâmpadas queimadas, tetos escuros, dando a impressão de abandono. E serviços péssimos. No terminal novo, só há uma lanchonete no subsolo e ela não está aberta às 6h. Quem chega de madrugada não tem onde comer — diz, citando outras queixas comuns.

— A esteira ligada ao Terminal 1 frequentemente está quebrada. Se três aeronaves chegam ao mesmo tempo, só há dois funcionários da Polícia Federal para olhar os passaportes. No saguão, há de tudo, de trocador de dólares a menores engraxates.

Órgãos do governo apreciarão projeto

A Anac informou ontem que o projeto de concessão já foi concluído e que a minuta de uma proposta para o novo marco regulatório do setor foi encaminhada para outros órgãos do governo apreciarem. Depois disso, a diretoria da Anac vai submeter a proposta final à Casa Civil e à Presidência.

A ideia é adotar um modelo flexível, deixando ao governo as opções de fazer a concessão em bloco (mais de um aeroporto por lote) ou individualmente (apenas um aeroporto), de acordo com cada caso.

Com 4.240 metros de extensão, o Galeão tem, tecnicamente, capacidade para atender até 15 milhões de pessoas por ano. A expectativa é que as obras nos terminais 1 e 2 elevem a capacidade de atendimento para 25 milhões de passageiros por ano. O Terminal 2, construído em 1998, até hoje está com um terço da sua área sem utilização.

Ou decola agora ou...

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06 outubro 2009

ESTELITA HASS CARAZZAI -

 FOLHA DE S.PAULO

A Embraer arrecadou US$ 500 milhões nesta semana com a oferta de títulos encerrada anteontem.

Os títulos são uma espécie de nota promissória oferecida a quem concorda em fazer um empréstimo à companhia, que se compromete a devolver o dinheiro num determinado prazo, com juros.

O valor, captado em oito dias, equivale a um terço da receita da empresa no segundo trimestre e quase o dobro do lucro líquido no mesmo período. Cerca de 200 investidores internacionais aderiram à oferta, superando as expectativas da Embraer.

Embraer capta US$ 500 milhões fora do Brasil

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Para viajar na rota que liga as duas maiores cidades do país, é preciso comparar horários e ofertas por empresa

Erica Ribeiro e Fabiana Ribeiro - O Globo

Considerada a rota mais rentável da aviação brasileira e disputada pelas empresas, a ponte aérea Rio-São Paulo apresenta diferenças de até 662% nos preços das tarifas. Tamanha variação é explicada pela antecedência de compra, pelo horário da viagem e pelo tipo da passagem adquirida, que, muitas vezes, tem restrições de uso. Dependendo dos aeroportos de origem e destino, o valor também oscila.

Assim, pesquisar é a palavra de ordem para quem pode programar a viagem, afirmam especialistas e as próprias empresas.

A diferença de 662%, o equivalente a R$ 523, foi encontrada em uma pesquisa realizada ontem pelo GLOBO para a rota Galeão (Tom Jobim)-Congonhas, com partida no dia 9 e retomo no dia 13 deste mês.

A tarifa mais barata dessa rota é a da Gol, de R$ 79, de São Paulo para o Rio, às 8h30m. A mais cara para o mesmo destino é a da TAM: R$ 602, para ida ou volta.

As tarifas promocionais, como a oferecida pela Gol, representam uma pequena parcela dos assentos do aviões. As mais caras perniitem o uso do bilhete a qualquer momento e são ideais para executivos que viajam sem planejamento prévio. Esses bilhetes não têm custo na remarcação de horários ou dias.

Há uma disparidade entre os preços da ponte aérea. A tarifa costuma ser muito alta porque esta é originalmente uma rota para executivos, passageiros de maior poder aquisitivo e que têm uma parte substancial do custo com o bilhete pago pelas empresas. É uma tarifa premium. Por isso, quem não tem pressa deve sempre pesquisar para não sair perdendo afirma o consultor Paulo Bittencourt Sampaio.

OceanAir: R$ 81 na rota Santos Dumont-Guarulhos Outra recomendação é evitar os horários entre 6h e 9h e após as 17h. A TAIVI oferece tarifa a R$ 175 do Santos Dumont para Congonhas, mas esse preço não é encontrado nos horários entre 17h e 20h. Já a tarifa mais cara da empresa sai a R$ 654, para qualquer horário. Se a viagem for programada para 9 de novembro, o bilhete de R$ 175 pode ser encontrado em horários mais nobres, entre 6h45m e 8h15m. A mesma TAIVI tem para 9 de outubro tarifas a R$ 98, mas só às 6h05m, na rota Galeão-Guarulhos.

Para um mês depois, a passagem por R$ 98 está disponível em mais horários.

O empresário José Eduardo Gomes da Silva mora em São Paulo e vem ao Rio ao menos uma vez por mês para visitar clientes de sua empresa de informática.

Sabe que comprar com antecedência faz bem ao bolso. Mas admite que nem sempre é possível se planejar:

— Comprar antes me traz economia de 30% ou mais. Às vésperas, é sempre mais caro.

O diretor de Relações Institucionais da Gol, Alberto Fajernian, ressalta que pesquisar preços é sempre importante, sobretudo entre os aeroportos:

— Mesmo em horários mais flexíveis, pesquisar é fundamental para quem pode planejar uma viagem. Vale a pena. Mas nem todos podem fazer isso.

Quem paga R$ 400 ou mais por um bilhete em geral precisa do tempo a seu favor e pode voar a esse preço. Sendo assim, tem algumas facilidades, como de alterar o horário da passagem sem restrições. Nas tarifas promocionais, há limitações.

Pela Gol, a rota Santos DumontCongonhas tem tarifas para o dia 9 deste mês de R$ 152 a R$ 640. Porém, a mais barata não é oferecida nos horários de pico. Se a compra for feita para o dia 9 de novembro, o bilhete a R$ 152 ainda é encontrado em todos os horários, exceto 6h. E se a saída for do Galeão para Guarulhos no dia 9 de novembro, o preço cai para R$ 89.

Apesar de o domínio da ponte aérea ser de TAM e Gol, vale olhar preços e horários de outras empresas, como a Webjet, que cobra R$ 110 a tarifa mais barata na rota Santos DumontGuarulhos para o dia 9, e R$ 85 se o bilhete for comprado para novembro. Já a OceanAir tem tarifas de R$ 97 em apenas dois horários para 9 de outubro, e de R$ 81 em vários horários para o mesmo dia de novembro.

Preço de ponte aérea tem diferença de 662%

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Agência de investigação rebate versão de pilotos publicada em jornal francês
 
Jornal de Brasília

A agência de investigação de acidentes aéreos da França (BEA, na sigla em francês) rechaçou ontem alegações de pilotos da Air France de que defeitos em sensores de velocidade foram a causa do acidente que matou 228 pessoas no Oceano Atlântico. A queda do voo 447, que partiu do Rio de Janeiro e seguiria até Paris, ocorreu em 31 de maio.

"A investigação está avançando, mas é particularmente difícil porque é muito cedo para se poder descrever as circunstâncias do acidente ou, menos ainda, tentar explicá-lo", afirmou a BEA em comunicado. O texto foi resposta a uma reportagem de um jornal francês, divulgada no domingo, segundo a qual o sindicato de pilotos Spaf pretende apresentar seu próprio relatório sobre o desastre, nesta semana.

As conclusões dos pilotos contradizem as da BEA, que disse que os sensores de velocidade, chamados pitots, eram um fator, mas não a causa principal do acidente de junho, segundo o Journal du Dimanche. O sindicato suspeita da fabricante do avião, Airbus, da Air France, das autoridades de aviação civil e da Agência de Segurança da Aviação Europeia, entre outras, por subestimarem os problemas com esses sensores.

O relatório dos pilotos argumenta que todos os órgãos e empresas sabiam dos problemas com os pitots nos últimos 14 anos. Segundo o jornal, o sindicato acredita que, se houvesse a troca dos sensores, o acidente provavelmente teria sido evitado.

A Air France também reagiu à reportagem, afirmando que conclusões foram tiradas sobre as causas do acidente e divulgadas "por um sindicato da minoria dos pilotos e por um piloto aposentado de outra companhia".

A empresa lembrou que, além da investigação da BEA, há outra em andamento de um magistrado francês "para identificar as potenciais responsabilidades legais". Antes da queda do avião, em meio à forte chuva, foram enviados vários sinais automáticos indicando falhas nos sistemas. As caixas-pretas do Airbus A330 não foram encontradas, mas investigadores franceses já disseram em um relatório que problemas nos sensores de velocidade não são a única explicação para o fato.

A agência europeia de segurança aérea e a Airbus aconselharam as companhias aéreas após o acidente a substituírem os pitots franceses usados no avião acidentado por um modelo norte-americano mais confiável. A BEA informou que pretende divulgar um relatório parcial sobre o caso antes do fim do ano. Mas disse que deve demorar mais de um ano até que o relatório final seja concluído.

Defeito não era nos sensores

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FOLHA DE S.PAULO
DE PARIS
 
A Air France rejeitou ontem a principal conclusão de um relatório independente que será enviado nesta semana ao Ministério Público francês e que aponta defeitos nos chamados sensores Pitot como a principal causa do acidente com o voo AF 447 que caiu no oceano Atlântico, matando 228 pessoas.

O relatório foi feito pelos pilotos Gérard Arnoux, comandante de bordo de aviões A320 e presidente do Sindicato de Pilotos da Air France, minoritário na empresa, e por Henri Marnet-Cornus, comandante aposentado de aviões A330.

Contactado pela Folha, um porta-voz da Air France negou a relação direta entre defeitos nos Pitot e a queda do avião. Ele disse que não há elemento novo que permita estabelecer com precisão que falhas nos sensores que medem a velocidade tenham sido a principal causa. O BEA, órgão que investiga as causas do acidente, recomendou prudência e disse que "a investigação progride e que ainda é cedo para descrever ou explicar as circunstâncias do acidente".

Air France diz que falha em sensor não causou queda

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Pilotos e empresas planejam ação em Brasília para impedir que Campo de Marte receba uma das estações do TAV

Daniel Gonzales, JORNAL DA TARDE

Comissão formada por pilotos, donos de aeronaves e representantes de cerca de 80 empresas que operam serviços de Aviação no Aeroporto Campo de Marte (zona norte) vai a Brasília para pedir, em audiência na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que seja escolhido outro local em São Paulo para receber a estação do trem de alta velocidade (TAV) que ligará a capital ao Rio. O governo federal estuda reduzir o aeroporto, quinto mais movimentado do País, a um heliponto - a capital já tem outros 480 -, desativando a pista e liberando o espaço para a estação.

Ontem, duas entidades que representam pilotos e empresas, a Associação dos Concessionários, Empresas Aeronáuticas e Usuários do Campo de Marte (Acecam) e a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) realizaram uma reunião na qual ficou definido um plano de mobilização contra a desativação do aeroporto. "Não somos contra o TAV, mas solicitamos uma audiência em caráter de urgência para tentar uma solução política para o Campo de Marte", diz Olavo Vieira, presidente da Acecam. Na semana passada, o próprio ministro da Defesa, Nelson Jobim, declarou que o "futuro de Marte serão os helicópteros".

As associações, que não descartam questionamentos judiciais contra o TAV caso não convençam a ANTT, apontam para o risco de colapso total do mercado caso o aeroporto seja desativado. Segundo as entidades, não há aeroportos, em um raio de 100 km da capital, que possam receber as atividades de Aviação geral e executiva. O Campo de Marte também já absorveu todo o movimento de Congonhas, depois que os pousos da Aviação geral foram reduzidos de dez para quatro por hora, no máximo, após o acidente com o Airbus A320 da TAM, em 2007. No ano passado, o aeroporto da zona norte teve média de 283 movimentos de pousos e decolagens por dia.

Vieira e o representante da Abag, Ricardo Nogueira, questionam o fato de a ANTT, uma agência de transportes terrestres, estar fazendo gestões sobre o futuro do aeroporto. "É um contrassenso. Aparentemente, temos um inimigo, mas não sabemos direito quem é."

Foi a agência, que mantém aberta até o dia 15 uma consulta pública para receber sugestões sobre o TAV, que divulgou a escolha do Campo de Marte para ser a sede da estação, descartando a opção de construí-la no Terminal da Barra Funda (zona oeste).

A escolha do aeroporto, segundo a ANTT, foi feita por conta do espaço disponível para edifícios e pátio de trens. A proximidade do metrô é bem maior na Barra Funda, mas o espaço disponível seria insuficiente.

Aviação geral se une contra trem-bala

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Jornal do Brasil
 
A companhia aérea Gol foi condenada a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais a uma família vítima de overbooking (venda de passagens além da capacidade da aeronave). A decisão foi  dada pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, em favor de Mônica Flores Rick, Rafael Scmitt Rick e as duas filhas do casal, de 7 e 10 anos. Eles compraram passagens com destino a Porto Alegre, aonde foram passar as festas de fim de ano, mas, quando chegaram ao aeroporto, descobriram que não havia lugares disponíveis. As meninas precisaram viajar no colo.

Gol terá que indenizar por overbooking

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05 outubro 2009

Jornal de Brasília
 
A tradicional troca da Bandeira Nacional deste mês de outubro ficou à cargo da Força Área Brasileira (FAB). A cerimônia contou com a presença do tenente-brigadeiro do Ar, Juniti Saito, que chegou à apresentação sob a regência do Hino da Independência do Brasil. O evento marca o início das celebrações do Mês da Asa, em virtude do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, comemorados no próximo dia 23.

A FAB está organizando uma série de atividades para não deixar o mês passar em branco. Entre elas, o Sábado Aéreo, que será realizado no dia 17, na Base Aérea de Brasília, com apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

HOMENAGEM

Durante a cerimônia, os 300 anos do primeiro voo estático com balão de ar quente feito pelo padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão foi lembrado. O pai da aviação, Santos Dummont, também foi homenageado. Dia 23 de outubro de 1906, o pai da aviação decolava com o 14 Bis.

Há dez anos presenciando o ato cívico na Praça dos Três Poderes, o vendedor de picolé Antônio Roboaldo Mariano afirma que a troca da Bandeira Nacional movimenta a praça antes mesmo da cerimônia oficial.

"Quando os praças vêm aqui ensaiar já vem gente assistir", conta. Ele que já acompanhou inúmeras vezes o ato diz que nenhum é mais especial que o outro. "Cada um emociona de forma diferente", disse.

Mês da Asa terá atividades

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Eles são contra proposta federal de reduzir local a heliponto. E prometem ir à Justiça

Daniel Gonzales, JORNAL DA TARDE

Entidades que representam pilotos e empresas de Aviação com sede no Campo de Marte, o mais antigo aeroporto paulistano, localizado na zona norte da capital, prometem partir para a briga para tentar barrar a transformação do espaço na estação paulistana do trem de alta velocidade (TAV), São Paulo-Rio.

O edital de licitação do TAV deve ser lançado no fim do mês, após o término da consulta pública.
 
Especialistas avaliam que a obra, a ser 70% custeada com dinheiro público, não ficará pronta a tempo da Copa do Mundo de 2014 - somente para os Jogos Olímpicos, em 2016.

Hoje, as duas principais entidades, a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) e a Associação dos Concessionários, Empresas Aeronáuticas e Usuários do Campo de Marte (Acecam), fazem uma reunião para definir um plano de ação contra a proposta federal, de reduzir o local a um heliponto, para liberar espaço para a estação e pátios de manobras do TAV. Não estão descartadas ações na Justiça e no Ministério Público contra a proposta.

Há consenso de que o governo está "esquecendo" do principal setor interessado: a Aviação geral. "É equívoco sem tamanho transformar o aeroporto em heliponto, mais um dos 480 da capital.
 
Estamos falando da paralisação dos negócios", diz o comandante Ricardo Nogueira, vice-presidente da Abag.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve se pronunciar após a consulta pública sobre o TAV, que termina no dia 15. Mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse na semana passada que o "destino de Marte deve ser os helicópteros".

Segundo Nogueira, aeronaves, hangares e empresas, se "despejados" do Campo de Marte, o quinto maior aeroporto do País em movimento (atrás de Cumbica, Congonhas, Santos Dumont e Galeão), não terão para onde ir.

Atuando no limite, com 283 operações de pousos e decolagens por dia em 2008 (ano em que registrou 103 mil movimentos), o Campo de Marte foi o aeroporto que absorveu praticamente todo o movimento de pequenos aviões e helicópteros após o acidente com o A320 da TAM em Congonhas, em 2007, onde as operações de pequenas aeronaves foram limitadas de dez para quatro por hora.

"O Aeroporto Internacional de Guarulhos não tem vocação para essa atividade e nem espaço para recebê-la", diz o piloto. Pequenos jatos e turboélices particulares descem lá caso haja cancelamento de voos das grandes empresas. "Outras opções não existem: Jundiaí tem pistas e terminal saturados; Viracopos não tem estrutura específica. Sorocaba, idem. E São José dos Campos é longe."

O Campo de Marte foi selecionado em agosto pela ANTT para ser a estação paulistana do TAV - obra que custará R$ 34,6 bilhões - em detrimento de outra opção, o Terminal da Barra Funda, na zona oeste, que não teria espaço para abrigar os pátios dos trens.

Pilotos rejeitam estação do trem-bala no Campo de Marte

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Relatório do sindicato afirma que pitot causou a tragédia
 
O Globo

Foram os sensores pitot, medidores de velocidade, que provocaram o acidente do vôo 447, da Air France, entre Rio de Janeiro e Paris, em junho, matando 228 pessoas. É o que afirma o Sindicato de Pilotos da Air France após uma nova investigação que terá os resultados anunciados esta semana à Justiça. A informação é do jornal francês "Journal du Dimanche".

O Bureau de Investigações e Análises, responsável pela investigação técnica da tragédia do Airbus A330 na França, afirmou em suas primeiras conclusões que uma falha dos sensores pitot era "um elemento, mas não a causa do acidente".

No novo relatório, dois pilotos — Gérard Arnoux, comandante de bordo em aviões A320 e presidente do sindicato, e Henri Marnet-Cornus, também comandante de A330, já aposentado — afirmam que o acidente "sem dúvida poderia ter sido evitado".

— Tal acontecimento não se resume a uma causa única. Mas é uma verdade incontestável, que devemos repetir sem cessar. Sem a falha dos sensores pitot, o acidente não teria acontecido — afirmou Arnoux.

Os sensores, que forneceram dados incoerentes no caso do AF447, permitem ao piloto controlar a velocidade do avião, um elemento crucial para o equilíbrio do voo.

— O Bureau de Investigações e Análises tenta minimizar o papel desempenhado pelos sensores porque não fez as fiscalizações que as leis e regulamentos exigem — disse Arnoux

Pilotos da Air France culpam sensor por queda

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Infraero diz em nota que vai colaborar com MP nas investigações
 
Bernardo Mello Franco - O Globo

BRASÍLIA. Há pelo menos 15 anos, o Tribunal de Contas da União (TCU) cobra providências da Infraero para sanear irregularidades na ocupação de áreas comerciais em Aeroportos. A primeira decisão sobre o assunto foi editada em 1994, após denúncia de favorecimento a uma empresa privada na exploração do estacionamento do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Na época, o TCU já alertava a estatal para a necessidade de promover nova licitação ao fim dos contratos.

Em 2006, ao fim de um processo envolvendo a exploração do free shop no Aeroporto de Congonhas, o TCU determinou à Infraero que regulamentasse a concessão das áreas comerciais dos terminais para estabelecer prazos razoáveis aos contratos. O tribunal já havia feito a mesma exigência em relação ao free shop do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Em nota, a Infraero disse ver a criação da força-tarefa de procuradores para investigá-la "com normalidade" e prometeu colaborar. A estatal informou ter setores responsáveis pela fiscalização dos contratos."Cada contrato tem suas peculiaridades, e casos sob suspeita de irregularidades são tratados pontualmente", diz a nota. A direção da Localiza afirmou que "não recebeu a citação da ação civil pública e, portanto, desconhece qual área teve o uso impugnado pelo Ministério Público".

Na Bahia, ação contra ex-diretor e concessionária

Investigação também identifica fraudes em terminais de SP e SC

BRASÍLIA. Em julho, a Procuradoria da República na Bahia ajuizou ação contra o ex-diretor financeiro da Infraero Adenahuer Figueira Nunes e os sócios da empresa Imperial Motores, concessionária da Honda no estado. A estatal é suspeita de ter direcionado um edital em 2005 para eliminar outros concorrentes na disputa por uma área ocupada pela empresa no Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador. Em 2007, Adenahuer foi demitido da Infraero a mando da Controladoria Geral da União (CGU), sob suspeita de favorecer fornecedores em outro escândalo envolvendo a estatal.

Em São Paulo, a Procuradoria confirmou que foram abertas investigações para apurar supostas irregularidades nos aeroportos de Congonhas e Cumbica (Guarulhos). Em Santa Catarina, onde há procedimento aberto há dois anos, o principal alvo de suspeita é o grupo que controlava o serviço de free shop do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. O objetivo da força-tarefa é fazer com que a cessão de áreas comerciais esteja regularizada em dois anos.

Irregularidades são apontadas pelo TCU desde 94

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Pela denúncia, estatal cedeu melhores pontos em terminais sem licitação ou com editais dirigidos para beneficiar empresas

Bernardo Mello Franco - O Globo

BRASÍLIA. A Procuradoria Geral da República montou uma força-tarefa para investigar mais um foco de suspeitas de irregularidades na Infraero: o loteamento dos aeroportos para a instalação de lojas e restaurantes. Ações abertas em diferentes estados acusam a estatal de favorecer empresas que ocupariam pontos privilegiados nos terminais sem disputar licitações ou graças a editais direcionados para eliminar concorrentes. O problema teria se alastrado tanto que a cúpula do Ministério Público  Federal em Brasília decidiu recrutar procuradores de diversas regiões para promover uma devassa nesses contratos em todo o país.

O grupo entra em funcionamento nas próximas semanas, ao mesmo tempo em que a Polícia Federal investiga a Infraero por suspeitas de fraude em obras de construção e ampliação de aeroportos.

O procurador escolhido para coordenar a força-tarefa é Alexandre Ribeiro Chaves, do Rio de Janeiro.

Segundo ele, a meta é acelerar a abertura de ações por improbidade administrativa contra dirigentes da estatal e comerciantes, além de exigir a desocupação dos espaços. Nos casos mais graves, as denúncias devem gerar investigações criminais por fraude e dispensa irregular de licitação.

- Durante muitos anos, a exigência de licitação foi sistematicamente ignorada pela Infraero.

Quem circula pelos aeroportos percebe que as mesmas lojas estão ali desde sempre. Em muitos casos, os vínculos têm elementos de improbidade e até criminais - afirma Chaves.

Só este ano, o problema já levou à abertura de ações de improbidade contra dirigentes ou exdirigentes da Infraero na Justiça Federal de pelo menos dois estados: Rio e Bahia. No Rio e em Pernambuco, indícios de corrupção na relação entre empresas e dirigentes da Infraero motivaram a instauração de investigações criminais, que correm em sigilo. No caso de Pernambuco, servidores da estatal respondem a um inquérito por supostas práticas de prevaricação e fraude em licitações.

- Ainda estamos levantando todos os casos, mas acredito que já existam investigações semelhantes abertas em quase todos os estados do país - revela o procurador Alexandre Chaves, que flagrou 107 lojas em situação irregular no Aeroporto Antonio Carlos Jobim.

Dois dirigentes da estatal já foram acusados

A investigação iniciada no Rio já deu origem a ações por improbidade contra dois ex-dirigentes da Infraero, Pedro Gilson Azambuja e Wellington Grizzi Nunes, além das empresas Cafés Finos (dona do Café Palheta) e Localiza Rent a Car. De acordo com o MP, ambas deveriam ter deixado o aeroporto em 2003, mas permaneceram nos pontos sem contrato por mais de um ano. "A área não foi devolvida à Infraero, passando a ser ocupada de modo informal e irregular", dizem as ações, que correm na 12ª Vara Federal do Rio.

Assim que o caso foi descoberto, os contratos vencidos teriam sido prorrogados sem licitação.

"Deve ser afastada desde já eventual alegação de boa-fé pelos concessionários. (...) Os réus, de forma dolosa, incorreram no ato de improbidade administrativa", conclui a acusação entregue à Justiça.

MP investiga se Infraero loteou lojas em aeroportos

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02 outubro 2009

Trabalhadores pararam por duas horas e querem maior participação nos lucros

A empresa não confirma o recebimento do aviso de greve nem da pauta de reivindicações e afirma que não houve paralisação

ESTELITA HASS CARAZZAI
DA AGÊNCIA FOLHA
 
Cerca de 6.500 metalúrgicos da Embraer paralisaram a produção por duas horas na manhã e na tarde de ontem em São José dos Campos (SP), segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. Os trabalhadores, que protestam contra o cálculo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) do primeiro semestre, ameaçam entrar em greve caso a empresa não abra negociações em 48 horas.
 
A Embraer não confirma o recebimento do aviso de greve nem da pauta de reivindicações do sindicato e afirma que não houve paralisação. Segundo a empresa, uma assembleia atrasou o horário de entrada dos metalúrgicos em uma hora pela manhã e à tarde.

O valor da PLR, de R$ 235 mais 0,1% do salário, foi anunciado na terça-feira pela empresa e é considerado baixo pelos trabalhadores. Segundo o sindicato, no mesmo período do ano passado os trabalhadores receberam R$ 1.126,12.

A Embraer afirma estar sofrendo os efeitos da crise, que reduziu o número de novas encomendas. Em fevereiro, cerca de 4.200 funcionários foram demitidos, o que gerou reclamações dos trabalhadores e até do presidente Lula. Em agosto, a empresa foi absolvida pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) da acusação de abuso por não ter buscado acordo antes da demissão.

A paralisação de ontem foi motivada também pelo reajuste de 4,4% concedido pela empresa em setembro. Segundo o sindicato, os empregados foram orientados, em uma reunião com os gerentes, a não esperar aumento real de salários.

"Eles argumentam que não receberam ajuda do governo, mas omitem que estão pegando muito dinheiro do BNDES", afirma o vice-presidente do sindicato, Herbert Claros, referindo-se às linhas de crédito do órgão estatal para a compra de aviões executivos.

A Embraer diz que os 4,4% (inflação dos últimos 12 meses) foram concedidos antecipadamente, já que a data-base da categoria é em novembro. Segundo a Embraer, a ideia é complementar o valor do reajuste em novembro, a partir de negociações com o sindicato.

Taubaté

Também ontem, os metalúrgicos da Ford e da Volkswagen em Taubaté (SP) chegaram a acordo sobre o abono salarial, antes fixado em R$ 1.500. O novo valor, de R$ 2.800, foi proposto pelo sindicato local e será pago em parcela única.

Os trabalhadores, que haviam concluído as negociações com as montadoras em setembro, decidiram protestar após a GM conceder abono de R$ 1.950 e reajuste de 8,3% aos metalúrgicos de São José e de São Caetano do Sul. Em Taubaté, o reajuste foi de 6,53%.

Metalúrgicos da Embraer ameaçam entrar em greve

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Conclusões sugerem que os erros foram apenas dos comandantes do avião, mortos no desastre

DA REPORTAGEM LOCAL - FOLHA DE S.PAULO

A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o voo 3054 da TAM sem apontar culpados. O acidente, no início da noite de 17 de julho de 2007 no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deixou 199 mortos e foi o maior da aviação brasileira.

O relatório final não encontrou indícios de culpa de pessoas ligadas à operação do aeroporto, à regulação do sistema aéreo e à empresa de aviação.

Naquele dia, os pilotos do Airbus da TAM tentaram aterrissar, mas o avião não parou, atravessou toda a pista de Congonhas, passou sobre a avenida Washington Luís e caiu sobre um prédio da própria empresa.

As conclusões da PF sugerem que os erros ocorreram apenas na cabine de comando. De acordo com as caixas-pretas do Airbus, os comandantes Kleyber Lima e Henrique Di Sacco usaram os aceleradores da aeronave, conhecidos como manetes, de forma equivocada, o que fez o avião, ao invés de frear, acelerar ainda mais.

O relatório final da PF diverge das conclusões da investigação comandada pela Polícia Civil paulista, que em novembro do ano passado indiciou 11 pessoas sob acusação de crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, cuja pena é de até seis anos de detenção, equivalente à de um homicídio culposo (sem intenção de matar).

Entre os indiciados, estavam dirigentes da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Infraero à época do acidente, além de funcionários da TAM.

Posteriormente, a 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara resolveu retirar os indiciamentos sob o argumento de que o caso estava sendo investigado pela PF, que seria o órgão competente para realizar as apurações, já que o atentado contra a segurança de transporte aéreo é um crime federal.

Todo o caso está agora na 1ª Vara da Justiça Federal Criminal. De posse do relatório da PF, o Ministério Público Federal pode agora acatar as conclusões do inquérito ou então, após novas diligências, denunciar eventuais responsáveis.

O fato de a PF não ter apontado responsáveis pela tragédia, tornado público ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo", revoltou parentes das vítimas.

"Foi decepcionante. Passei o dia chateado, falando com outros familiares de vítimas, sem entender por que não se chegou à mesma conclusão da Polícia Civil", disse Eduardo Sato, 24, que perdeu o irmão no acidente. "A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Colocar agora a culpa nos pilotos, que nem estão aqui para se defender, é mais fácil", disse Sato.

O Ministério Público Federal e a PF não se pronunciaram oficialmente, já que o caso corre em segredo de Justiça.

Inquérito da PF sobre acidente da TAM não aponta culpados

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