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19 abril 2010

Alex Ribeiro, de Washington - Valor

A American Airlines se candidatou a operar um vôo entre Brasília e Miami, dentro de uma consulta pública aberta pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos para preencher 14 frequências disponíveis entre os dois países. A Delta Airlines também fez um pedido para ampliar o seu número de voos a partir de São Paulo, mostrando o crescente apetite das empresas aéreas americanas a transportar passageiros ao Brasil, um dos mercados internacionais que mais crescem no mundo.

Se o pleito da American Airlines for aprovado, representará mais um passo na interiorização dos voos internacionais ao Brasil, que ainda são bastante concentrados em São Paulo. A Delta quer voar de São Paulo para Detroit, o que abriria mais uma porta de entrada ao Meio-Oeste dos EUA, hoje servido por voos da United para Chicago.

O Brasil é um dos mercados mais promissores para as empresas americanas. Projeções da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) apontam um crescimento médio anual de 7% no número de passageiros transportados entre Brasil e EUA até 2030. O crescimento brasileiro vem logo atrás da China e India, que deverão apresentar expansão de 8% no período.

A proposta da American prevê voos diretos entre Brasilia e Miami quatro vezes por semana, com partidas às 9h40. A companhia também pleiteia um voo direto entre o Rio e Nova York todos os dias da semana, numa rota que hoje é operada apenas pela TAM.

A Delta quer que o Departamento de Transportes conceda cinco frequências. A companhia realocaria outras duas frequências que tem disponíveis ao Brasil para criar um voo diário entre Guarulhos e Detroit.

Os pedidos feitos pelas duas companhias, somados, dão 16 frequências, o que supera as 14 disponíveis. Os EUA estão implantando em outubro a quarta e última fase de um acordo fechado com o Brasil para expandir as frequências entre os dois países. O Departamento de Transporte deverá escolher em breve quem será atendido.

A American entregou carta ao Departamento de Transporte em que diz que o pedido da Delta não atende aos pré-requisitos da consulta pública. Nela, as companhias foram avisadas que, em virtude de restrições de infraestrutura, não há espaço disponível para pousos e decolagens no aeroporto de Guarulhos. A Delta, porém, diz ter confiança de que os limites do aeroporto serão superados. Também diz não se opor que as frequências sejam usadas temporariamente por outras empresas, desde que sejam transferidas à Delta assim que requisitadas.

" O Brasil é um mercado importante para a American porque está crescendo bastante. Basta ver como o real se fortaleceu " , diz Martha Pantin, uma porta-voz da empresa. " Não é um mercado aberto, por isso temos que nos candidatar por meio desse processo para poder servi-lo. " Hoje, a companhia opera voos para São Paulo, Rio, Salvador, Recife e Belo Horizonte.

" A ampliação dos nossos voos para a América Latina tem sido uma prioridade para a Delta " , diz Kent Landers, um porta-voz da empresa. " São Paulo é o maior mercado na América Latina, e nossa proposta é fazer uma ligação com Detroit, também um importante centro econômico, base da indústria automobilística nos EUA. " A companhia voa para Manaus, Fortaleza, Brasília, São Paulo e Rio.

A falta de capacidade no aeroporto de Guarulhos tem contribuído para desconcentrar um pouco os voos ao Brasil, que usam bastante São Paulo como portão de entrada. O crescimento econômico mais forte em outras regiões do país também estimula a procura por outros destinos. " É sempre muito caro iniciar o serviço para um novo destino " , diz Martha, da American. " Mas estamos sempre olhando para novas oportunidades, e Brasília parece ser uma delas. "

As empresas americanas também têm procurado associar-se a companhias brasileiras para distribuir passageiros dentro do país. A Delta anunciou há alguns dias acordo de " code share " (compartilhamento de voos) com a Gol. A American, que tem um acordo de milhagem com a Gol, pretende anunciar novidades na área. A Continental anunciou há algumas semanas " code share " com a TAM.

American e Delta querem mais voos para o Brasil

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Alberto Komatsu, de São Paulo - Valor

A TAP vai voltar a oferecer, em junho, a quantidade de voos que tinha no Brasil antes da crise, 67 por semana. A empresa recuou diante da turbulência no setor aéreo, que afetou especialmente as companhias europeias, e suspendeu 10 voos no país no fim de 2008. Agora, o aquecimento da demanda motiva a TAP a continuar aumentando a oferta e prever mais três voos semanais entre Viracopos e Lisboa em julho. Assim, passará a 70 voos por semana, operados por 10 aviões. Com isso, a TAP se consolida como a maior operação estrangeira.

Em 2010, a TAP pretende transportar quase 1,5 milhão de pessoas entre Brasil e Europa, ou um crescimento de 20% em relação ao ano passado. A estimativa é do diretor-geral da TAP para a América Latina, Mário Carvalho. Ao todo, a companhia portuguesa projeta um volume de 9 milhões de passageiros, o que representa 7,1% de crescimento em relação à demanda de 2009.

" Nos consideramos uma empresa meio brasileira " , afirma o executivo português, lembrando que os quatro principais dirigentes da companhia são brasileiros, incluindo o presidente, Fernando Pinto, que também comandou a Varig de 1996 a 2000.

De acordo com Carvalho, cerca de 30% do faturamento da TAP é gerado no mercado brasileiro.
 
Carvalho confidencia que trabalha para que o Brasil tenha um peso no faturamento superior até ao de Portugal.

" Escolhemos Viracopos por causa do estrangulamento do aeroporto Internacional de Guarulhos.

Estamos mirando o potencial do interior do Estado de São Paulo " , afirma Carvalho. Com a operação em Campinas, a TAP passará a oferecer, por semana, 17 voos entre São Paulo e Europa. Também será a primeira empresa aérea estrangeira a operar em Viracopos. " A ideia é transformar a frequência em Viracopos diária, dependendo da demanda " , acrescenta o executivo.

Os voos da TAP entre o Brasil e Portugal são operados com aeronaves da europeia Airbus, modelos A330, para 263 passageiros, e A340, com capacidade para 268 pessoas. Somente em janeiro, a TAP transportou 118.967 pessoas entre o Brasil e a Europa, uma expansão de 12,4% na comparação com janeiro do ano passado.

A TAP divulgou, na semana passada, lucro de € 57 milhões, revertendo prejuízo de € 209 milhões. A empresa também superou o lucro de € 54 milhões registrado em 2007. A receita operacional da TAP recuou € 238 milhões em 2009, ao se situar em € 1,9 bilhão, o que representa 11% de redução na comparação com 2008.

A companhia informa que o resultado operacional poderia ter sido pior se não tivesse obtido um ganho de €294 milhões por causa da redução no preço do querosene de aviação, que pode representar até 40% dos custos do setor. Parte do lucro divulgado contou com a contribuição de uma política de redução de custos que rendeu uma economia de € 201 milhões.

A TAP SGPS, que engloba outras atividades da empresa, registrou prejuízo de € 3,5 milhões no ano passado. Os executivos da TAP avaliaram esse resultado como " quase equilíbrio " , já que o prejuízo de 2008 havia sido de € 285 milhões.

Operação da TAP no Brasil vai superar patamar pré-crise

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Depois de cobrar pelas refeições a bordo, companhias aéreas agora prometem, em troca, sanduíches e coquetéis menos insípidos

Jane L. Levere/ - O Estado de S.Paulo
NEW YORK TIMES
 
Os insípidos sanduíches vendidos por empresas aéreas para passageiros da classe econômica estão com os dias contados. No momento em que a última grande companhia aérea, a Continental Airlines, está acabando com as refeições gratuitas para a classe econômica em voos domésticos, as demais empresas de aviação estão mudando toda a sua abordagem da alimentação.
 
A Air Canada, por exemplo, introduziu opções de comidas saudáveis, como sanduíches vegetarianos e parfaits (sobremesa gelada) de iogurte, e a Alaska Airlines tem um novo salgadinho saudável. A American Airlines está trabalhando com a rede de lanchonete Boston Market e a JetBlue está prestes a começar a vender comida em alguns voos de longo alcance. Outras companhias devem, ainda, oferecer refeições combinadas e outras promoções similares às disponíveis em restaurantes de fast-food.

A United Airlines, por sua vez, está testando novos produtos vendidos em voos domésticos e uma diversidade de sanduíches em suas salas de espera Red Carpet no Aeroporto O"Hare, de Chicago, e no Aeroporto Internacional de Los Angeles. Até o fim deste ano, a companhia permitirá, ainda, que os passageiros encomendem com antecedência os lanches que consumirão no voo.

As novas ofertas são, em grande parte, o resultado de medidas de economia no serviço de bordo. Kevin Jackson, diretor administrativo de marketing de consumo da US Airways, afirma que, quando as companhias ofereciam as refeições de graça "a intenção era minimizar custos". Agora que a maioria das empresas está vendendo os lanches, há um incentivo extra para "oferecer melhores opções e mais qualidade aos passageiros".

Além disso, as companhias estão competindo com novos restaurantes e empresas de comida pronta para viagem instalados nos aeroportos. Executivos da HMSHost e da OTG Management, que operam empresas de alimentação nos terminais, dizem que as vendas prosperam e que as opções de alimentos para viagem - como a Wolfgang Puck Gourmet Express, a Cibo Express e os quiosques da California Pizza Kitchen - aumentam, particularmente, desde o fim dos lanches gratuitos na maioria dos voos domésticos.

Com tantas opções novas nos aeroportos, a maioria dos viajantes tem decidido levar a própria comida. Uma pesquisa realizada pela consultoria Forrester Research no quarto trimestre de 2009 revelou que 19% dos passageiros que viajaram a lazer no último ano levaram o próprio lanche para dentro do avião. Já um estudo da Zagat Survey mostra que só 6% dos viajantes compram comida a bordo se não existir a opção gratuita - mas 56% compram algo no aeroporto.

Pouco lucrativo

. A venda de comida a bordo não chega a ser uma grande fonte de lucro para as companhias aéreas. Tom Douramakos, presidente da empresa GuestLogix - que fabrica aparelhos portáteis e softwares de vendas para a maioria das empresas aéreas norte-americanas -, diz que um lanche de US$ 10 a bordo se reverte em apenas 5 ou 10 centavos de dólar de lucro. Já a rentabilidade sobre as vendas de bebidas alcoólicas pode alcançar até 80% para um drinque de US$ 10.

Isso pode explicar a oferta crescente de coquetéis especiais a bordo. Entre eles estão o absinto e o drinque Sprite da Virgin America, os coquetéis Mai Tai em voos havaianos da United Airlines, e o martini de romã servido pela Delta Air Lines e a US Airways. As empresas continuam oferecendo bebidas não alcoólicas de graça na maior parte de seus voos.

A maioria das companhias americanas de aviação parou de servir refeições gratuitas na classe econômica de voos domésticos depois que os ataques terroristas de 11 de Setembro afetaram profundamente seus lucros. No esforço para buscar novas maneiras de gerar receita e cortar custos, a comida foi uma das primeiras coisas que as empresas examinaram.

O vice-presidente de marketing da Continental, Jim Compton, espera que a o serviço de venda de refeições durante os voos adicione cerca de US$ 35 milhões por ano aos resultados da companhia.
 
Segundo o analista de viagens da Forrester Research, Henry H. Harteveldt, a maior parte do lucro virá justamente da eliminação dos custos do serviço de bordo gratuito.

A adoção pelas companhias do equipamento da GuestLogix, usado por comissários de bordo para as vendas de comida e bebida com cartão de crédito e para controlar estoques, torna o processo mais fácil tanto para a empresa como para os passageiros. A companhia aérea pode monitorar a popularidade dos produtos que comercializa e usar essas informações para a provisão dos voos. Ao mesmo tempo, os viajantes não precisam revirar os bolsos procurando moedas e ainda conseguem receber recibos de despesa pelas compras.

Descontos.

Douramakos acredita que a tecnologia da GuestLogix permitirá ainda que as companhias ofereçam mais refeições no estilo combo, incluindo uma bebida, salgado e sanduíche ou salada (uma opção já disponível na Air Canadá).

Ele prevê também que as empresas passarão a distribuir cupons junto com lanches e bebidas oferecidos a bordo. Esses tíquetes poderão dar descontos em futuras compras, como em itens que foram pouco vendidos durante o voo, por exemplo. A tecnologia, afirma, permitirá que as companhias operem sob a mesma lógica dos gestores de restaurantes. / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK

Cardápio diferenciado

A Air Canada passou a oferecer opções de comida saudável aos passageiros, como sanduíches vegetarianos

Na American Airlines, o viajante pode comprar lanches fabricados pela rede de fast-food Boston Market

Absinto e coquetel Sprite são as bebidas alcoólicas que passaram a ser vendidas nas aeronaves da Virgin America

Passageiros fisgados pelo estômago

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Clayton Netz - O  Estado de SP

A Ocean Air, do empresário boliviano German Efromovich, do grupo Synergy, vai apresentar, na próxima segunda-feira, 26, em São Paulo, seu novo presidente, José Efromovich, sócio e irmão do fundador. Na ocasião, será anunciada, ainda, a aquisição de quatro Airbus: o primeiro, que já está estacionado no aeroporto de Congonhas, deverá entrar em operação a partir do dia 27. Na convocação para o evento, a empresa anuncia um grande projeto de renovação de marca. No setor, especula-se que poderia tratar-se, finalmente, da mudança do nome da companhia para Avianca, alinhando-a com a empresa aérea colombiana do grupo, possibilidade cogitada há alguns anos por German.

Com novo presidente, Ocean Air pode mudar de nome

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16 abril 2010

Reuters
 
A Embraer pretende fabricar aviões pequenos de passageiros na Rússia, disse à Reuters nesta sexta-feira o diretor do banco russo VEB Bank, Vladimir Dmitriyev.

A companhia brasileira pode fabricar os aviões em uma fábrica russa na cidade de Kazan e vendê-los ao mercado local, já que as empresas da Rússia não produzem esse tipo de jato.

"Estamos em conversações com nossos parceiros brasileiros sobre o projeto de aviões de passageiros com capacidade para até 50 assentos, para uso em rotas regionais russas. Não fabricamos esse tipo de avião na Rússia", disse o diretor do banco, que é um parceiro em potencial para o projeto.

A estatal VEB estima os custos totais do projeto em "centenas de milhões de dólares".

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está participando das negociações, afirmou Dmitriyev.

Embraer poderá produzir aviões de passageiros na Rússia

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Rachel Librelon - Jornal da Câmara

O superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Norman, afirmou que a polêmica criada pela decisão de liberar o aeroporto da Pampulha para voos nacionais ocorreu por causa de "um erro de comunicação da agência, que falhou ao não informar claramente sua intenção". Norman participou de audiência pública ontem na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, em que ressaltou que a abertura do aeroporto foi a decisão certa a ser tomada. Em sua opinião, a abertura trará pouco efeito no movimento de passageiros no terminal.

Em 17 de março deste ano, a Anac publicou decisão anulando uma portaria da própria agência, de 2007, que limitava o uso do aeroporto da Pampulha a aeronaves de até 50 passageiros, em voos regionais ou para estados vizinhos. A justificativa para a anulação foi o conflito da portaria com a lei de criação da Anac (Lei 11.182). Enquanto a lei determina que a limitação dos aeroportos deve seguir exclusivamente critérios de segurança ou capacidade operacional, a portaria de 2007 teria sido editada com fins político-econômicos, como estratégia do governo estadual para o desenvolvimento regional.

A falta de informação sobre as causas da decisão da Anac foi criticada pelo presidente da comissão, deputado Humberto Souto (PPS-MG). "Se o objetivo é não permitir a interferência política na operação dos aeroportos, a decisão foi correta, mas faltou comunicação", disse.

Juliano Norman informou que a circulação na Pampulha está congelada até que sejam definidos, pela Aeronáutica e pela Infraero, os critérios técnicos para a exploração do aeroporto. Atualmente, segundo dados apresentados por Norman, a capacidade máxima do aeroporto da Pampulha é de aproximadamente 330 passageiros por hora no embarque e outros 330 no desembarque. Essa limitação, disse, será respeitada na exploração do terminal. A estimativa da Anac é que a abertura da Pampulha aumente em no máximo dez movimentos de pouso e decolagem por dia.

Anac admite falha de comunicação em liberação de aeroporto em

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Avalia Paes Landim
 
Jornal da Câmara
 
Ao avaliar que a privatização da Infraero pode modernizar o funcionamento dos aeroportos do País, o deputado Paes Landim (PTB-PI) afirmou em Plenário que, em sua análise, a estatal funciona "como se lá trabalhassem funcionários públicos já cansados da sua faina burocrática".
 
Para Landim, a Infraero faz contratos caríssimos de prestação de serviços, e essas empresas, às vezes, contratam empregados sem qualificação profissional para pagar o preço barato dos seus serviços e, em compensação, ter mais lucros com a Infraero.

"Se tivéssemos uma empresa pública eficiente no nível da Petrobras ou da Eletrobrás, eu não estaria aqui dando razão à revista Veja", afirmou, referindo- se à reportagem O insuportável peso de voar, na qual a revista defende a privatização dos aeroportos como solução para melhorar a qualidade dos serviços prestados.

O deputado propôs que a Câmara crie uma comissão para estudar a situação dos aeroportos do Brasil e disse esperar que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tome as providências cabíveis no caso.
 
"Lembro ao ministro a necessidade imperiosa de cumprir a mensagem da sua posse, sobre o restabelecimento da aviação regional no Brasil, destruída depois da morte anunciada da Varig", afirmou.

Na avaliação de Paes Landim, a reportagem da Veja é uma contribuição para reflexão da Infraero. "Quando a estatal se apega ao estatuto de empresa pública e não se areja, ela atrasa a modernização dos aeroportos do Brasil", avaliou.

Como exemplo dos maus serviços prestados pela Infraero, Landim citou a ampliação da pista do Aeroporto de Parnaíba em 400 metros. Segundo ele, as obras foram feitas com dois anos de atraso e, até agora, o aeroporto trabalha praticamente sem energia. "É preciso que a Infraero, que às vezes só pensa em lucro, também não se esqueça de que, sendo uma empresa pública, tem que ter eficiência e produtividade", defendeu.

Judiciário - Paes Landim também esclareceu ao presidente em exercício da Associação de Magistrados do Piauí, José Airton de Souza, que, ao defender que o processo eleitoral seja de responsabilidade da Justiça Federal e relatar reclamações de vários estados a respeito da ausência de juízes nas suas comarcas, não teve como objetivo desprestigiar a Justiça do Piauí. "Eu tenho feito aqui abordagem da justiça estadual de maneira genérica", explicou.

O deputado lembrou ainda ter sido o autor do dispositivo constitucional que obriga o juiz a residir em sua comarca. Em seu entendimento, além de a presença do juiz na comarca ser importante para que ele decida as pendências a ele submetidas, ela representa "um marco psicológico da maior importância para o equilíbrio social de uma comunidade".

Privatização da Infraero pode modernizar a aviação nacional

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Jornal de Brasília
 
Com um lucro de US$ 771 milhões, a TAM foi a companhia aérea mais lucrativa no ano de 2009 entre as 11 empresas de capital aberto do setor de transporte aéreo regular da América Latina e dos Estados Unidos, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Economática. A Gol ficou em segundo lugar, com lucro de US$ 493 milhões, seguida pela chilena Lan Chile, com US$ 231,4 milhões.

LATINAS

Em nota, a consultoria Economática destaca que todas as demais companhias aéreas, que são dos Estados Unidos, ficam abaixo das três latinas. Em 2008, a LAN Chile liderou esse ranking, com lucro de US$ 339,6 milhões, enquanto a Gol ocupava a quinta posição e a TAM era a sexta colocada.

Em sua pesquisa, a Economática considerou os relatórios enviados à Comissão de Valores Mobiliários de cada país e converteu os valores originais pelo dólar do dia 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente.

TAM é empresa mais lucrativa da América

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Melina Costa - O Estado de S.Paulo

A companhia aérea Azul começou a vender ontem suas primeiras passagens para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A partir do dia 1.º de maio, a empresa passará a voar entre o aeroporto e Porto Seguro, na Bahia. A companhia recebeu 8 slots (permissão de pouso e decolagem) no aeroporto com a recente redistribuição feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas decidiu usar apenas dois para um voo semanal (aos sábados). Como a empresa não enxergou a possibilidade de realizar voos lucrativos com os demais slots, deverá devolvê-los.

O destino turístico foi escolhido exatamente para transformar a pequena operação em Congonhas em um modelo rentável. Como boa parte das aeronaves deve ser ocupada por passageiros que compraram pacotes de turismo, a demanda pelo voo deverá ser maior.

A própria Azul está criando uma agência de viagens para ajudar a viabilizar a rota, batizada de Azul Viagens.

Voos internacionais

. A partir do final de junho, a Azul começará também a operar seus primeiros voos internacionais. As rotas entre Campinas e Buenos Aires e Porto Alegre e Bariloche (ambos os destinos na Argentina) serão oferecidos apenas por meio do modelo charter, em que os assentos vendidos fazem parte de pacotes turísticos.

A Azul já tem parceiras para esse negócio. A operadora Calcos venderá as passagens para Buenos Aires e a Agaxtur vai oferecer voos para Bariloche.

Azul estreia em Congonhas e vai voar para o exterior

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Joaquim Ferreira dos Santos - O Globo

A TAM está servindo picolé de lanchinho na Ponte Aérea Rio-São Paulo. O passageiro, pelo menos ontem, podia escolher entre o picolé de uva ou tangerina. O preço da passagem é R$ 754.

Lanchinho gelado

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Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil

Curitiba – O Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), será um dos três terminais do país beneficiados com a instalação do aparelho ILS3. O aparelho permite pousos e decolagens de aviões sem nenhuma visibilidade e será implantado também no Galeão, no Rio de Janeiro, e em Guarulhos, em São Paulo.

De acordo com o governo paranaense, o equipamento será instalado em 2011, tornando o Afonso Pena o primeiro aeroporto da América Latina a contar com essa tecnologia de localização por radar. O terminal é o que registra mais ocorrências de atrasos e cancelamentos de voos por falta de visibilidade em todo o país.

O Ministério da Defesa vai investir R$ 73 milhões até 2013 na ampliação do terminal de passageiros, da área de manobras, melhorias na infraestrutura das pistas e construção de uma terceira pista para pousos e decolagens no Afonso Pena. O governo do estado adiantou que técnicos do ministério visitarão o terminal nas próximas semanas para definir o início da obra da terceira pista.

Três aeroportos do país terão em 2011 aparelho que permite operar sem visibilidade

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Jornal do Senado
 
Comissão de Infraestrutura aprova modificação no Código Brasileiro de Aeronáutica. Exigência vale para aeroportos que não disponham de pontes de acesso ou para os casos em que aeronaves parem muito longe do terminal Aviões conectados a pontes de acesso no Aeroporto Internacional do Recife: hoje, pessoas com necessidades especiais têm que ser carregadas até as suas poltronas.

O Código Brasileiro de Aeronáutica poderá obrigar os aeroportos que não disponham de pontes de acesso aos aviões a oferecer elevadores para embarque e desembarque às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A determinação foi aprovada ontem pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI)e ainda será votada nas comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Constituição e Justiça (CCJ), nesta em decisão terminativa.

Para o autor do PLS 537/09, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), apesar de as normas de transporte aéreo tratarem dos passageiros que necessitam de assistência especial, a realidade dos aeroportos brasileiros mostra que elas não são cumpridas.

Segundo Azeredo, em aeroportos não dotados de pontes de acesso é comum que passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida sejam carregados por empregados das empresas aéreas para dentro das aeronaves – uma situação constrangedora, como lembrou o senador.

Nesses casos, frisou Azeredo, deveria haver um elevador específico ou outro dispositivo equivalente para levar as cadeiras de rodas ao nível da porta da aeronave.

Pelo projeto, a exigência vale também para os casos em que os aviões estacionem muito longe do terminal de passageiros. Esses mecanismos devem ser capazes de efetuar, com conforto e segurança, o embarque e o desembarque de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nos termos de regulamentação específica.

Ao apresentar parecer favorável à aprovação da matéria, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) afirmou que a determinação contribuirá para a modernização da aviação brasileira, elevando-a ao nível do serviço praticado nos melhores aeroportos do mundo.

Um país que tem se apresentado no cenário internacional como um ator de primeira grandeza não pode conviver com situações constrangedoras como as descritas pelo autor da proposição. Isso especialmente em aeroportos que são os portões de entrada do território nacional, como é o caso dos aeroportos internacionais – disse Rosalba.

Aeroportos devem oferecer elevador para cadeirante embarcar no avião

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Virgínia Silveira, para o Valor, de São Paulo

A Embraer já começou a sentir um movimento crescente, embora ainda tímido, de venda de aeronaves no mundo, o que sinaliza uma recuperação gradual do mercado, depois de quase dois anos de retração. "Percebemos um maior interesse de algumas companhias aéreas em comprar novos aviões ou de exercer opções de compra. Os números não são expressivos, mas importantes, porque representa a oportunidade de a empresa diversificar a sua atuação em novos mercados", diz o vice presidente executivo Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.
 
Para não perder de vista as novas oportunidades de negócios, que começam a surgir em regiões como a Ásia, América do Sul e em alguns países da Europa, a empresa decidiu focar a estratégia de gestão em 2010 em vendas. "Este ano mudamos o foco da nossa estratégia, que em 2009 estava fortemente concentrada na proteção financeira do caixa, sem perder o olhar para o futuro e o foco no desenvolvimento de produtos e de tecnologia".

A mudança de estratégia, segundo o executivo, aconteceu porque em 2009 o fim da crise era uma realidade mais distante. "As ações da empresa hoje não podem ser as mesmas do ano passado, a partir do momento que você tem um cenário diferente, com uma retomada um pouco mais firme das encomendas de aeronaves". Segundo Aguiar, o simples fato de existir uma demanda novamente, mesmo que ela não esteja nos mesmos níveis de 2007 e 2008, já deu um ânimo grande à força de vendas da empresa.

Aguiar diz que, apesar de ainda existir escassez de crédito no mercado para financiamento de aviões, a situação hoje nessa área também está melhor que em 2009. "Temos conseguido controlar bem esse problema e todas as nossas entregas em 2009 foram financiadas. O BNDES, que até o ano passado apoiou 35% das operações de exportação, este ano terá participação ainda maior nos negócios da companhia."

"O apoio do BNDES deve aumentar para 65% e 35% virá do mercado privado. Para 2011 esperamos uma melhora e já estamos sendo procurados por instituições financeiras privadas, com interesse em nossos aviões novamente", explicou. Outro indicador positivo para a empresa este ano, segundo o executivo, é que não houve mais nenhum registro de adiamento de entregas de aeronaves ou cancelamento de encomendas.

Em 2009, a empresa vendeu 22 jatos comerciais, sua média de vendas em um mês em tempos de vacas gordas, mas para 2010 a expectativa é de que esse número seja superado. A confirmação da previsão veio na semana passada com o fechamento do contrato de venda de 17 aeronaves do modelo 190 para a Austral Líneas Aéreas, da Argentina. "Com isso o nosso backlog [pedidos em carteira} voltou aos patamares anteriores, de US$ 16,5 bilhões, o que nos deixou estáveis nesse primeiro trimestre."

A empresa também observa uma mudança significativa das suas vendas por região. A América do Norte, que em 2009 respondia por 43% das suas vendas, caiu para 23% e o Brasil subiu de 4% para 11%. Na Europa também houve um crescimento importante de 18% para 32%.

Em termos de entregas, a aviação executiva cresceu de 3% para 14% do total. A receita com a venda de aeronaves executivas também registrou incremento, passando de 4% em 2008 para 6% em 2009. "Em seis anos construímos um negócio de US$ 1 bilhão. Começamos com um avião em 2004 e chegaremos em 2013 com sete", disse Aguiar.

Os níveis de produção programados para 2010 serão praticamente os mesmos de 2009 e não existe previsão de redução drástica dos pedidos aos fornecedores. A Embraer já conseguiu reduzir em US$ 500 milhões os estoques, que atingiram nível considerado satisfatório, na casa dos US$ 2,2 bilhões.

Aguiar garante ainda que o número atual de funcionários, em torno de 16,8 mil, será mantido e que a empresa não tem um plano de novas demissões em massa. "Embora as nossas expectativas de vendas sejam mais otimistas para 2010, isso não implicará em contratações. Na Embraer o que a gente vende hoje só começa a produzir e a entregar no ano seguinte".

Os investimentos da empresa em novos produtos, segundo Aguiar, ainda não incluem aviões de maior porte, acima de 120 lugares. A Embraer, de acordo com o executivo, está ouvindo seus clientes para saber que tipo de avião eles querem. "Vamos desenvolver algo que venha agregar valor ao que a gente já está fazendo. Não temos a intenção de copiar e nem de imitar ninguém", afirmou.

Embraer já sente lenta recuperação das vendas

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MÁRCIO FALCÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - Folha de SP

Pressionada por parlamentares brasileiros, a FAA (agência federal de aviação dos EUA) estabeleceu o prazo de uma semana para que o governo norte-americano responda ao pedido do Brasil para a cassação do brevê dos pilotos norte-americanos do Legacy que colidiu com um avião da Gol em 2006, matando 154 pessoas.

Uma comissão da Câmara dos Deputados participou nesta semana de reuniões em Washington para tratar do acidente e pedir a punição dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino. Um laudo que aponta a responsabilidade deles foi entregue à FAA.

Para o presidente da comissão parlamentar que foi aos EUA, deputado federal Milton Monti (PRSP), a tragédia é "assunto de Estado" e a punição é uma forma de "confortar os familiares das vítimas".

EUA ganha prazo para falar sobre punição a pilotos

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O Estado de SP
 
A empresa aérea americana Continental decidiu entrar na disputa para ter destaque no setor e iniciou negociações para fundir-se com a United Airlines, que recentemente estudou essa mesma possibilidade com a US Airways. Segundo o blog econômico do New York Times, o primeiro a informar na semana passada das negociações entre United e US Airways, a Continental também entrou em cena para unir-se à primeira. Continental e United já tiveram negociações parecidas em 2008, mas nunca chegaram a um acordo, por conta da decisão da primeira de continuar seu caminho sozinha.

Continental estuda fusão com a United

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