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22 julho 2009

Aeronáutica questiona conduta de associação, que estimula denúncias

Bruno Tavares – Jornal do Brasil

O comando da Força Aérea Brasileira (FAB) requisitou à Procuradoria-Geral da Justiça Militar a abertura de investigação sobre a conduta da diretoria da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA). A entidade, representante de controladores militares, publicou em seu site mensagens orientando os filiados a encaminhar, por e-mail ou carta, denúncias e reclamações sobre o sistema de controle do tráfego. Os chefes da FAB interpretaram a atitude como um desrespeito ao artigo 214 do Código Penal Militar.

O dispositivo prevê detenção de seis meses a um ano para quem "propalar fatos, que sabe inverídicos, capazes de ofender a dignidade ou abalar o crédito das Forças Armadas ou a confiança que estas merecem do público". O ofício foi expedido pela chefia de gabinete do tenente-brigadeiro Juniti Saito, comandante da FAB. Encaminhado em caráter confidencial à Procuradoria-Geral no início deste mês, o documento foi distribuído aos procuradores do 2º Ofício da Procuradoria Militar, em Brasília. O Estado apurou que agentes já começaram a fazer diligências para tentar descobrir qual seria o intuito da associação e verificar se houve conduta criminosa.

Não é a primeira vez que integrantes da ABCTA são alvo de investigação. Há dois anos, a FAB indiciou por motim seis sargentos controladores do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta-1), em Brasília, a maioria ligada à associação. O grupo foi acusado de liderar a greve que paralisou todos os aeroportos do País em 30 de março de 2007. Na ocasião, Saito determinou o afastamento imediato de 14 controladores para tentar debelar a crise.

A disputa entre FAB e controladores teve início depois do acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, que matou 154 pessoas, em setembro de 2006. Criticada por sua atuação no episódio, parte da categoria se insurgiu contra o que classificou de "insensibilidade" dos superiores, passando a apontar falhas no sistema de controle aéreo e falta de pessoal.

A Aeronáutica sempre negou o sucateamento do Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) e, desde então, mantém vigilância sobre a associação. Neste ano, auditoria da Organização de Aviação Civil Internacional (Icao) deu nota 95 para o Decea.

OUTRO LADO

O advogado Roberto Sobral, defensor da ABCTA, criticou o pedido de investigação. "É uma estratégia para tentar barrar a publicação da revista da associação." O defensor disse que o controle militar "está com os dias contados". "É uma atividade civil e que não se confunde com a defesa do espaço aéreo", afirmou. Sobral também disparou contra a Justiça Militar: "É um tribunal de exceção. A FAB só pede esse tipo de investigação porque sabe que pode contar com a complacência do Ministério Público Militar."

Comando da FAB quer investigação sobre controlador

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Acidente acontece na hora do pouso e pista do aeroporto fica fechada para vistoria técnica. Infraero diz que ninguém se feriu

Elenilce Bottari – O Globo

Um Boeing 767-300 da empresa Delta Airlines chocouse com um pássaro durante o pouso no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na manhã de ontem. O avião vinha de Atlanta, nos Estados Unidos, com 212 passageiros. Segundo a Infraero, não houve feridos e a aeronave pousou normalmente, mas a pista do aeroporto precisou ficar interditada por cinco minutos para que fosse feita uma vistoria técnica. Sem sucesso, funcionários fizeram buscas no local para tentar localizar outros pássaros.

Perto de uma região de manguezais e aterros sanitários clandestinos, o Tom Jobim é recordista em acidentes com aves no país. Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), só no ano passado, foram registradas ali 78 colisões de pássaros com aviões. Em São Paulo, foram 25 no Aeroporto Internacional de Guarulhos; e 16, em Congonhas.

Ontem mesmo, por volta do meio dia, era possível ver centenas de aves, como quero-queros, garças, urubus e até um gavião, sobrevoando a pista e suas proximidades.

Segundo o Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias (SNEA), as empresas gastam, por ano, cerca de US$ 3 milhões no conserto de avarias provocadas pelo impacto das aves. Diretor técnico do SNEA e especialista em segurança de voo, o comandante Ronaldo Jenkins explicou que a entidade está tentando agendar uma reunião com o chefe da Casa Civil da Prefeitura do Rio para pedir apoio na criação de uma força-tarefa para resolver o problema, que cresce ano a ano e põe em risco a segurança dos voos:

— Estamos lutando há bastante tempo contra isso. Existe uma comissão de perigo aviário no Cenipa, outra na Anac e outra na Infraero. Várias medidas foram tomadas, mas pouco adiantaram.

Só um trabalho envolvendo autoridades aeroviárias, prefeitura, Ministério Público, empresas e comunidade, em uma ação conjunta e permanente, irá resolver. Não adianta pôr mecanismos de proteção no aeroporto se, no entorno, continuar existindo tantos criadouros de aves.

Segundo ele, o sindicato já tinha conseguido agendar uma reunião na prefeitura, que foi desmarcada em razão do acidente com o voo 447 da Air France, que caiu no oceano.

— Queremos a participação da Comlurb. Pior do que aterro sanitário são os vazadouros clandestinos daquela região que atraem uma quantidade enorme de urubus para perto do aeroporto. Precisamos também da participação do Ibama, para fazer o manejo das aves. Ali tem um manguezal, mas este não é o maior problema. O desmatamento faz com que os animais deixem seu habitat natural para buscar outros lugares e o aeroporto é perfeito. Tem água limpa, grama, espaço e não há riscos de caçadores e nem de outros animais predadores. É o paraíso para as aves. E elas, um grande problema para a aviação.

Jenkins explicou ainda que, apesar de nunca ter ocorrido um acidente sério com aves no Brasil, o risco existe. Segundo ele, a aviação militar já perdeu um avião e um piloto ficou cego. Na aviação civil, um acidente com um avião de pequeno porte deixou o piloto com uma lesão grave no olho, que provocou perda parcial da visão. Ele lembrou que várias tentativas já foram feitas e, até hoje, pouco adiantaram:

— Já foram colocados falcões e redes nas valas de escoamento para impedir que as aves viessem beber água junto às pistas.

Já foram usados fogos de artifício. No Sul, estão sendo testados cães. Até mesmo um sonar que emitia ruídos de aves predatórias foi usado. Funcionou bem com o quero-quero, mas o urubu nem ligou — comentou o comandante.

Boeing se choca com pássaro no Tom Jobim

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21 julho 2009

Objetivo da companhia aérea é reconquistar o Oeste do Brasil e, futuramente, ampliar a malha para a Amazônia internacional

André Viana

Da equipe de A CRÍTICA

No momento em que a reconstrução da BR-319 (Manaus-Porto Velho) se torna cada dia mais difícil de sair do papel, minada por bombardeios desferidos por políticos amazonenses em direção ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a Trip Linhas Aéreas fez decolar um plano de voo estabelecido há três anos - data em que encomendou o jato 175 da Embraer - para ligar Manaus a Cuiabá.

Em apenas duas horas de duração, sem necessitar de licença ambiental, e por apenas R$ 299 é possível se deslocar, em poltronas confortáveis, e com bom serviço de bordo, da Floresta Tropical para o Pantanal, com segurança.

O trajeto, feito desde o último dia 6, teve neste sábado, 18, sua inauguração oficial e contou com a presença do presidente da companhia, José Mário Caprioli, do vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, que não participou do voo inaugural, e do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, este vindo de Miami com destino a Cuiabá, colocando em prática a estratégia da companhia aérea: reconquistar o Oeste do Brasil.

Menos tempo

"Com esta nova rota economizei cinco horas de voo que gastava para ir de Cuiabá até Miami.

Antes tinha que ir para São Paulo para chegar ao destino. Agora venho para Manaus e daqui sigo para os Estados Unidos”, comentou o governador, empolgado com as opções de turismo internacionais que a nova rota trará para seu Estado.

Além das autoridades políticas, o voo de inauguração contou com a presença de vários executivos da companhia e de secretários dos dois Estados.

Duas empresas de Turismo foram conferir o trajeto, a Gileade Viagem, que vende passagens aéreas, e a Turismo e Ecolazer, de olho em atrair um segmento bastante difundido em Cuiabá: o turista de aventura.

Voo liga Norte a Oeste

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Mylena Fiori e Alex Rodrigues Repórteres da Agência Brasil

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer implementar um selo que indique as dimensões das poltronas dos aviões comerciais. Concebida a partir de uma pesquisa sobre o espaço interno dos aviões, a ideia é criar, com base nos dados disponibilizados pelas próprias empresas, um quadro semelhante ao usado para indicar o nível de consumo energético de eletrodomésticos, informando as distâncias entre as fileiras.

“Estamos pensando em colocar algo que possa ser facilmente identificável pelo usuário na hora dele comprar sua passagem. O selo é uma coisa simples para que as pessoas pesquisem seu significado”, explicou o superintendente de Segurança Operacional da Anac, Carlos Eduardo Pelegrino.

Segundo ele, o selo será uma referência a mais para que os usuários possam avaliar a qualidade dos serviços. “A informação é importante porque, com base nela, na hora em que você vai comprar sua passagem você pode decidir [com qual companhia viajar]. O que é confortável para mim, que tenho 1,87 metro, pode ser diferente para quem tem 2 metros”, afirmou, explicando que o selo não servirá como referência para outros aspectos que influenciam na percepção do conforto, como os serviços de bordo.

Pelegrino disse que os técnicos da Anac ainda estão finalizando a proposta, que não tem data para entrar em vigor e, antes, deve ser discutida com os representantes das companhias aéreas.

“Estamos fazendo força para lançá-lo ainda este ano. Não é nada para perder de vista, embora eu prefira não fechar uma data porque ainda estamos trabalhando nisso e precisamos envolver as empresas aéreas e outros institutos que queremos que conheçam nossa idéia para validá-la.”

Ele explica que as empresas são livres para definir o tamanho de suas poltronas, desde que a configuração final atenda às regras internacionais de segurança, certificada por meio de um teste que checa o tempo que os passageiros e a tripulação levam para deixar a aeronave em caso de emergência.

“Todo mundo tem que abandonar a aeronave em 90 segundos. Sem a distância adequada entre as poltronas, as pessoas vão ter dificuldades para sair de seus assentos”, disse Pelegrino, assegurando que, hoje, todas as empresas aéreas brasileiras atendem a esse requisito de segurança.

Sobre a pesquisa, realizada no ano passado, o superintendente afirmou que o resultado final demonstrou que a distância entre as poltronas é suficiente para acomodar confortavelmente a maioria dos passageiros brasileiros, mas a distância lateral é “desconfortável”. “Muitas vezes, se dois ou três homens sentam numa mesma fileira, eles têm que se sentar meio de lado, mudando constantemente de posição.”

Após constatar desconforto de usuários, Anac estuda criar selo certificador para assentos de aviões

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Parceria com consórcio americano investe na produção

Jornal do Brasil

A VSMPO-Avisma e a Boeing abriram na terça-feira passada a empresa conjunta Ural Boeing Manufacturing (UBM) com volume total de investimentos no valor de US$ 65 milhões. Essa produção conjunta foi criada há dois anos em condições paritárias (50% para cada parte), mas no momento do lançamento da produção a situação se alterou – a FAS permitiu que a parceira americana aumentasse o seu pacote na UBM e ficasse com o controle.

Depois que a agência antimonopólio aprovou a compra dos 19,5% das ações com direito de voto, a participação da Boeing aumentará para 60,5%.

“Com esforços conjuntos da Boeing, da VSMPO-Avisma e da Rostekhnologuii (detém 66% da VSMPO) foi criada uma aliança mutuamente vantajosa que será capaz de solucionar as mais complexas questões produtivas do século 21 com a utilização das mais modernas tecnologias e em nível dos padrões mundiais de qualidade” – conforme palavras do comunicado conjunto expressadas por Serguei Tchiemiezov, principal executivo da corporação Rostekhnologuii e presidente do conselho de administração da VSMPO-Avisma. A nova empresa vai cuidar do tratamento mecânico inicial das estampagens de titânio para a aeronave Boeing 787 Dreamliner, bem como para aviões de passageiros russos.

A especificidade da produção será “a cadeia única de ciclo fechado para apoio à produção de produtos semielaborados de titânio”. A UBM fi cará situada em proximidade imediata da produção de titânio da VSMPO-Avisma.

As matérias-primas serão imediatamente enviadas à UBM para tratamento mecânico inicial, e os cavacos de titânio que forem retirados serão em seguida enviados de volta para a VSMPO-Avisma para novo tratamento.

Como informou no comunicado John Bern, presidente do conselho de administração da UBM, o rendimento projetado da produção será de 10 conjuntos de aviões mensais e a companhia pretende produzir nesse nível em 2010. As primeiras entregas, segundo Bern, devem começar em setembro de 2009. Apesar da vantagem conseguida pela Boeing, analistas do setor não temem que a produção das peças para o Dreamliner seja em detrimento dos aviões russos. A VSMPO, desde 1997 fornece para a Boeing em torno de 25% do titânio necessário para a produção de aviões civis.

A UBM não é o único projeto da construtora americana de aeronaves na Rússia. Nos 13 últimos anos, a Boeing executou contratos na Rússia no valor total de US$ 5 bilhões. Desde 2001 a Boeing participa da elaboração e da criação do avião regional russo Superjet100. Nos próximos 30 anos a Boeing pretende investir mais de US$ 27 bilhões, “esses recursos serão investidos no programa de cooperação com parceiros russos na área de produção de titânio, na elaboração de projetos e na elaboração de tecnologia aeronáutica civil, bem como na aquisição de diferentes tipos de serviços e de materiais”, informa a companhia. A Boeing poderá permitir-se participar dos planos nessas proporções graças ao longo ciclo de produção.

Embora o setor de construção de aeronaves tenha sido gravemente afetado e a Boeing esteja perdendo vendas, isso “não acarreta a redução da produção nas empresas da Boeing, uma vez que a carteira de pedidos da companhia está programado para seis anos à frente”, afirma Khafizov: “Se alguém desistir de um pedido já feito, isso levará à mudança dos prazos para o cumprimento dos pedidos apresentados depois”.

Titânio russo faz Boeing voar

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Wenya Alecrim – Folha de  Boa Vista

O Aeroporto de Caracaraí será reinaugurado no dia 31 de julho. As reformas começaram há mais de dois meses e estão em fase de acabamento da pintura. O aeroporto funcionará diariamente de forma alternativa ao Aeroporto Internacional de Boa Vista. A pista de 2.600 metros possui estrutura para o pouso de aeronaves de qualquer porte, tanto militar quanto comercial.

A guarda e defesa do aeroporto estão a cargo da Base Aérea de Boa Vista, conforme explicou o comandante Waldir Lima. Segundo o comandante, o aeroporto ainda não possui rádio que permite comunicação terra/aeronave. No entanto, em breve será instalado um equipamento que permitirá monitorar as condições meteorológicas da cidade e da Capital.

“Com isso, se houver algum problema na Capital, as aeronaves poderão pousar em Caracaraí, sem nenhum problema. Em casos de nevoeiro, ou outra situação, teremos o aeródromo pronto, ou até mesmo aeronaves pequenas de políticos”, disse o comandante.

De acordo com Waldir Lima, o governo entendeu a necessidade de retomar as atividades do aeroporto, que estava abandonado. Até mesmo a iluminação da pista havia sido roubada e água e energia estavam cortadas. O comandante acredita que a reabertura do aeroporto contribuirá para o crescimento da cidade.

A estrutura do aeroporto ainda é considerada pequena, pois conta com salas de embarque e desembarque, administração, recepção e banheiro. Desta forma, a equipe da Base de Boa Vista, que trabalhará em esquema de revezamento mensal, terá como alojamento dois contêineres vindos de São Paulo.

Solenidade

Durante a solenidade de reinauguração, a Base Aérea disponibilizará atendimento médico e odontológico à população do município. A prefeitura deixará um ônibus à disposição para levar a comunidade para ser atendida como também conhecer o local. “O atendimento será pela manhã, mas o horário da sessão solene ainda será definido com a prefeitura de lá”, destacou.

Aeroporto de Caracaraí será reinaugurado

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Correio Braziliense

A Força Aérea Brasileira (FAB) já enviou a minuta do relatório final das investigações sobre as causas do acidente com o Airbus A320 da Tam que saiu da pista e explodiu ao aterrissar em Congonhas, em 17 de julho de 2007, para a Organização Internacional de aviação Civil (Oaci), autoridade máxima da aviação comercial, ligada às Nações Unidas. O relatório faz 61 recomendações de segurança para a aviação brasileira.

Voo 3054

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Andrei Netto – O Estado de São Paulo

A TAM foi advertida pelo Consulado do Brasil em Paris por negligência no momento do embarque nos aeroportos brasileiros. Mesmo tendo pago um total de 83 mil em multas por transportar passageiros com documentação insuficiente para ingressar na França, a companhia não se mostrava atenta às exigências da Direção de Polícia de Fronteiras francesa, afirma a cônsul do Brasil em Paris. "A TAM foi advertida porque era tão culpada quanto a polícia francesa. Eles não davam as explicações necessárias aos passageiros", justificou a embaixadora Maria Celina Rodrigues.

Entre as insuficiências flagradas pela diplomacia brasileira estavam informações incompletas no site da companhia sobre os documentos exigidos pelo governo francês para permitir o ingresso no país.

Procurada, a direção da TAM em Paris não pôde se pronunciar sem autorização da matriz em São Paulo.

Sem controle, TAM é advertida

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Brasília – Jornal do Brasil

O avião em que estavam os integrantes da banda Skank perdeu a porta, após decolar de Capelinha, em Minas Gerais, no domingo. O problema na aeronave da empresa Líder foi detectado pelo piloto logo após a decolagem, no fim da manhã. O grupo retornava para Belo Horizonte depois de ter feito um show no sábado. Segundo a assessoria de imprensa do Skank, estavam no avião, além dos 4 músicos, o empresário, um produtor e um segurança. Ninguém ficou ferido.

A assessoria da Líder afirmou que o piloto retornou para a pista de decolagem assim que notou a pane no avião. O pouso e a decolagem foram feitos na pista de uma fazenda, já que o aeroporto de Capelinha está fechado para obras. Após o pouso de emergência, os integrantes do Skank foram para o município de Diamantina de carro.

Skank leva susto com porta de avião após show

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Consultor americano que atuou no caso da TAM afirma que "projeto do jato é defeituoso"

Marcelo Ambrosio – Jornal do Brasil

Ainda que as causas do acidente com o A330 da Air France jamais venham ser realmente conhecidas, para as famílias das vítimas os caminhos para minorar a dor das perdas que sofreram estão abertos. Isso porque para o direito, em qualquer país, não há distinção sobre o motivo do desastre quando o que conta realmente é a morte de quem era transportado. Um dos maiores estrategistas do mundo nesse tipo de processo judicial esteve ontem no Rio para discutir com parentes de vítimas do voo AF447 e deixou claro esse recado: não importam as causas, o fabricante tem o ônus. O mexicano George Hatcher integra a equipe de um escritório de advocacia (Masry & Vittoe), cuja expertise mundial é a de arrancar de empresas de transporte somas altíssimas, a maioria das vezes, em acordos judiciais, como indenização por danos morais.

Hatcher costuma fazer extensas investigações particulares antes de se decidir por recomendar que o escritório atue nesse ou naquele incidente. No caso do desastre do Atlântico, cujo montante de pagamentos pode alcançar o valor recorde de US$ 700 milhões de dólares, o veredito já foi dado.

– Vamos processar a Airbus. Tenho uma lista de 700 pilotos com os quais costumo discutir. Dois deles são comandantes da ativa do A330 e, embora não se conheçam, disseram a mesma coisa: foram os computadores defeituosos os responsáveis pela perda da aeronave. O Airbus, na avaliação deles, é um projeto defeituoso – definiu o consultor, cuja atuação junto às famílias de vítimas do acidente com o Airbus da TAM em Congonhas o levou a um processo em fase adiantada em uma corte da Flórida, nos EUA. São 77 famílias representadas pelo escritório e uma vitória já alcançada, que foi o acordo com a companhia Aérea.

O que define o caso é o fato de que algo falhou e que o passageiro nada podia fazer para alterar esse quadro. As companhias tem noção disso e tentam jogar com o tempo e com a possibilidade do menor dispêndio de dinheiro possível. A escolha dos tribunais americanos, especialmente na Flórida, segue a lógica da possibilidade de sucesso.

O consultor garante que lá, em casos como o do AF447 ou do A320 da TAM, decisões são mais céleres e rígidas. A idéia de ingressar com uma ação na França não está descartada, mas os EUA seguem como a 1ª opção. A justiça brasileira é séria, na avaliação do especialista, mas demorada. A remuneração do escritório segue as mesmas regras das demandas trabalhistas, com o cliente arcando com custos após a sentença. Os advogados ficam com 30%.

– As cortes da Flórida são rigorosas, tem uma simpatia pelo drama das famílias e não perdem tempo.

Os acordos nos EUA são os mais altos no por isso. No caso do acidente de Congonhas são processos que somam US$ 100 millhões e a audiência na corte já está marcada, para março de 2010. Fizemos um acordo parcial com a TAM, mas há outros réus, como a BFGoodrich, responsável pelos freios, e a Pratt&Whitney, fabricante das turbinas, uma das quais estava com o reverso quebrado.

A ação relativa ao caso da Air France deve ser aberta também na Flórida, onde há um centro de treinamento do consórcio europeu e um escritório comercial.

– Incluiremos também a Honeywell, que fabricou os computadores e os produtore dos softwares.

Desde 2001 há alertas sobre essa questão nos aviões e nada mudou. Foram feitos 5.200 jatos pela Airbus até hoje e eles já tiraram 2.600 vidas, 600 em três desastres – acrescenta.

O mais complicado é calcular o valor de cada indenização, valor que leva em conta fatores, como idade, expectativa de vida ativa, etc.

– Para a Justiça americana, não há limite para esse valor – completa Hatcher, que conhece todos os representantes nos 77 processos relativos à TAM. – Conversei muito com todos eles esse tempo.

Famílias acionarão Airbus nos EUA

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17 julho 2009

Grupo espanhol, controlador da SK10, fecha contrato de US$ 450 milhões para atender Embraer

VIRGÍNIA SILVEIRA,

para o Valor, de São José dos Campos

O grupo espanhol Alestis Aerospace assinou um contrato de US$ 450 milhões com a Embraer para o fornecimento de peças e componentes, em material composto, dos jatos Phenom 100 e Phenom 300, por um período de 10 anos. Segundo o ministro de Inovação, Ciência e Empresa do governo da região de Andaluzia, que detém uma participação de 25% no capital da Alestis, Martín Soler Márquez, as primeiras entregas de peças para a Embraer começam em outubro.

"A parceria com a Embraer consolida o grupo Alestis como fornecedor aeronáutico de primeiro nível, além de reforçar sua posição no mercado internacional e reduzir os riscos ao diversificar sua carteira de clientes". A SK10, controlada pelo grupo espanhol, tornou-se uma parceira de risco da Embraer no programa Phenom, mas a empresa brasileira também tem entre seus fornecedores de material composto a Korean Air Industry, First Wave e a brasileira Alltec.

A Alestis investiu € 15 milhões na instalação da segunda unidade da SK10 do Brasil, em São José dos Campos. A fábrica, que segundo o principal executivo da Alestis, Gaizka Grajales, é a maior de material composto da América do Sul, também está sendo preparada para atender a outros contratos do grupo no segmento aeronáutico, como a Airbus, Boeing e EADS.

Os jatos do programa Phenom, segundo o vice-presidente de Operações Industriais da Embraer, Artur Coutinho, são os que possuem o maior percentual de utilização de material composto entre os aviões produzidos pela empresa, algo em torno de 25%. Para o programa do jato Phenom 100, por exemplo, a SK10 fornecerá o estabilizador vertical e horizontal da aeronave, parte da fuselagem traseira, a porta do trem de pouso e a porta de bagagem.

Os estabilizadores horizontais e verticais do Phenom 300 também serão fornecidos pela SK10.

As primeiras entregas de peças para o Phenom 300 começam em fevereiro de 2010. Os dois contratos com a Embraer, de acordo com o ministro Martín Márquez, se somam aos dois que o grupo Alestis já tem em andamento com a Airbus, para fabricar a carenagem da fuselagem inferior e o cone de cauda da aeronave A350.

"O contrato com a Airbus representa uma receita de mais de € 1,7 bilhão e a criação de 1,4 mil empregos. São encomendas que futuramente poderão gerar carga de trabalho extra para outras unidades do grupo não só na Espanha, como também na SK10 do Brasil", disse. A primeira unidade brasileira do grupo Alestis já fabrica, desde 2007, estruturas metálicas para os jatos da família Embraer 170/190.

O bem sucedido modelo de desenvolvimento de aeronaves da Embraer, através de parcerias estratégicas, já atraiu para o Brasil mais de 10 fornecedores estrangeiros. Um dos fatores decisivos para a vinda dessas empresas, segundo o vice presidente Artur Coutinho, é o alto nível de qualificação da mão de obra local.

"Com a desvalorização do dólar, o custo da mão de obra no Brasil deixou de ser tão competitivo, mas a capacitação técnica dos nossos colaboradores e a proximidade com o cliente, gerando benefícios logísticos, são fatores que pesam muito na decisão de instalar uma unidade no Brasil para atender à Embraer", disse o executivo.

O governo brasileiro, segundo Coutinho, também tem demonstrado interesse em incrementar a cadeia de suprimentos do setor aeronáutico e atrair essas empresas, com incentivos através do BNDES.

A Embraer ainda exibe um alto índice de importação de materiais para seus aviões mas, segundo Coutinho, esse volume se refere a determinados conjuntos de materiais e componentes (aviônicos, equipamentos, segmentos e matérias-primas) sem similar no Brasil. "O índice de nacionalização do produto final exportado supera em 60%", completou.

Alestis fornecerá peças para família Phenom

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Hélcio Consolino, TAUBATÉ – O Estado de São Paulo

O Comando de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer) confirmou ontem que os destroços no sertão da Quina, em Ubatuba (litoral norte paulista) são do helicóptero desaparecido do presidente da Avibras, João Verdi de Carvalho Leite, e da mulher, Sônia Verdi. A aeronave pilotada pelo empresário, de 72 anos, estava desaparecida desde 23 de janeiro de 2008, quando o casal decolou da residência de Angra do Reis (RJ) com destino a São José dos Campos, onde morava.

As investigações sobre o caso foram retomadas na terça-feira, depois que um mateiro de Ubatuba encontrou evidências do acidente. Com apoio de moradores e da Polícia Militar, uma equipe da Aeronáutica conseguiu confirmar as suspeitas e dormiu no local na última madrugada. Depois de 30 horas em mata fechada, os primeiros homens retornaram na manhã de ontem com parte das ossadas e documentos, além do manche do helicóptero. O tenente do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar, Renato Leão, declarou que a aeronave bateu em uma árvore e caiu próxima de um rio que arrastou parte dos destroços. Representantes da Avibras acompanharam o resgate e disseram que não há dúvidas de que as vítimas são Sônia e João Verdi.

Aeronáutica confirma que destroços em Ubatuba são de helicóptero

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Acusação diz que os estudos utilizados no pedido de licenciamento ambiental do terminal contêm “falhas e vícios insanáveis”

BRUNO TAVARES e FAUSTO MACEDO – O Estado de São Paulo

O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo ingressaram na Justiça com ação civil pública pedindo a suspensão imediata das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. A acusação sustenta que os estudos utilizados no pedido de licenciamento ambiental do terminal, o maior do País, contêm "falhas e vícios insanáveis". Procurada, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que não teria ontem como se manifestar sobre o assunto, por causa do horário.

A ação resulta de inquérito civil aberto em 2008 pela Promotoria do Meio Ambiente de Guarulhos.

O laudo assinado pelo geógrafo Denis Dorighello Tomás diz que o "o processo de aprovação do EIARima apresenta-se confuso, devido ao fato de não terem sido tratados em processos distintos o procedimento de obtenção de Licença de Operação das instalações existentes e o procedimento de obtenção de Licença Prévia da ampliação do aeroporto".

Outra irregularidade apontada pelo promotor Ricardo Manuel Castro e pelo procurador da República Matheus Baraldi Magnani diz respeito às alterações do projeto original de ampliação do aeroporto, que além de dois novos terminais de passageiros previa a construção de uma terceira pista, suprimida por inviabilidade técnica. Os promotores entendem que essa mudança exigia uma revisão de todo o licenciamento ambiental. "O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela Infraero e aprovado pelo Governo do Estado de São Paulo é, portanto, nulo de pleno direito", diz a ação.

O pedido assinala ainda que o EIA-Rima não traz uma única linha que justifique a ampliação de Cumbica. E classifica como "equivocadas" as áreas de influência direta e indireta consideradas no estudo.

O governo federal considera a ampliação do aeroporto fundamental para atender à crescente demanda de passageiros no setor aéreo, sobretudo durante a Copa do Mundo de 2014.

MP pede suspensão das obras em Guarulhos

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Evandro Éboli – O Globo

Brasília. O Palácio do Planalto aprovou ontem o nome do engenheiro Murilo Marques Barboza para assumir a presidência da Infraero. Ele substituirá o brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, que retornará ao Comando da Aeronáutica. Barboza é chefe de gabinete do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e está lotado na pasta desde o início do governo Lula. Ele foi assessor especial do ex-ministro José Viegas.

Murilo Barboza tem 52 anos, é engenheiro eletricista e, no governo Fernando Henrique, trabalhou no Palácio do Planalto na área de telecomunicações. A substituição ocorrerá em agosto.

Barboza, que foi escolhido por Jobim, tem bom trânsito no setor militar. Ele já foi condecorado com 13 medalhas das três Forças.

Na estatal, Barboza dará continuidade ao trabalho de Nicácio, provável futuro comandante da Aeronáutica. O brigadeiro, ao decidir por uma faxina na Infraero e ter exonerado quem pouco trabalhava, apareceu como responsável pela demissão de parentes de expoentes do PMDB.

Nicácio assumiu a estatal em dezembro, após Sergio Gaudenzi, que desagradou a Casa Civil e Jobim ao manifestar-se contra a privatização de aeroportos. Ele deixa a Infraero porque está prestes a completar dois anos fora do Comando da Aeronáutica em cargos civis. Precisa retornar à caserna, senão passará para a reserva.

Engenheiro assumirá estatal

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Investimentos seriam feitos por meio da Invepar, empresa de infraestrutura das fundações

Bruno Rosa – O Globo

Apesar da indefinição quanto à privatização dos aeroportos, os fundos de pensão já mostram interesse no segmento do setor aéreo. A Invepar, empresa de infraestrutura das principais fundações do país, aguarda uma definição sobre a privatização para iniciar os investimentos. Enquanto isso, a empresa - que deve faturar R$624,6 milhões este ano -, vai aplicar mais de R$446 milhões na economia este ano, seja na expansão do Metrô no Rio de Janeiro ou em melhorias de rodovias.

- Infraestrutura é uma oportunidade. Com um bom marco regulatório, há um potencial muito grande. Podemos investir em aeroportos. Temos interesse, mas temos que aguardar - disse Joilson Ferreira, diretor de Participações da Previ, maior fundo de pensão do país, dona de 50% das ações da Invepar.

A companhia, cujo faturamento deve aumentar 263,99% este ano, passará por uma reestruturação acionária. A Previ vai vender parte de suas ações para os outros parceiros: Petros (da Petrobras), Funcef (da Caixa) - que hoje têm 20% cada -, e OAS, com 10%. Para Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, o objetivo é que todos tenham uma participação mais equilibrada na companhia:

- Estamos desenhando a mudança societária na companhia. Entramos na Invepar junto com a Petros no fim de 2008. Além disso, infraestrutura é um grande foco. Já investimos R$1,1 bilhão nos últimos anos. Para este ano, foram aprovados valores entre R$300 milhões e R$400 milhões em projetos, através de fundos de participação. O foco é entrar em fundos de investimento em energia, florestal e logística.

Além de novos projetos, a Petros já tem investido hoje mais R$ 1 bilhão em infraestrutura. A Previ também participa de fundos em diferentes setores com mais de R$300 milhões investidos. Na Invepar, estão sendo comprados 114 novos vagões para o Metrô do Rio. Cada um tem custo de US$1,5 milhão, além do projeto de expansão, orçado em R$200 milhões.

- A Invepar pode entrar em novos leilões de concessões rodoviárias - destaca Ferreira.

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