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26 novembro 2009

Aumento da demanda em razão do crescimento econômico preocupa mais o governo do que o fluxo para a Copa de 2014

Objetivo é montar plano de expansão que gere folga de pelo menos 10%; SP, Brasília, Fortaleza, Recife e Salvador são principais problemas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA – FOLHA DE S.PAULO

O afluxo de passageiros devido à Copa do Mundo de 2014 não é o fator que mais preocupa o governo Luiz Inácio Lula da Silva em relação aos aeroportos, mas sim a demanda prevista para os próximos anos.

Segundo dados apresentados ontem ao presidente Lula, o número extra de passageiros nos 16 aeroportos de cidades que receberão jogos da Copa ficará entre 2 milhões e 2,5 milhões. Isso deve representar apenas cerca de 1,5% dos 150 milhões de pessoas que devem transitar nesses aeroportos durante o ano do Mundial.

Hoje, a demanda nos 16 aeroportos das cidades-sede do evento esportivo está em 100 milhões de passageiros por ano. Ou seja, a previsão é que, por conta do crescimento econômico do país, o número de pessoas que utilizam avião como meio de transporte subirá 50% entre 2010 e 2014.

O governo deseja montar um plano de expansão dos aeroportos até 2014 que gere uma folga de pelo menos 10% -que eles tenham capacidade para receber naquele ano cerca de 165 milhões de passageiros.

Há outras projeções sobre a demanda no país que indicam que ela pode atingir, em 2014, até 170 milhões passageiros.

Hoje, os aeroportos do Rio de Janeiro são considerados os mais fáceis de serem adaptados para a Copa. Eles têm atualmente uma capacidade ociosa que pode chegar a 10 milhões de passageiros por ano -cerca de 6 milhões no Galeão e 4 milhões em Santos Dumont.

Os principais problemas estão concentrados nos aeroportos de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Recife e Salvador. Os mais complicados são o de Guarulhos, cujas obras de ampliação enfrentaram questionamentos do TCU (Tribunal de Contas da União), e o de Viracopos, em Campinas.

O governo planejava privatizar Viracopos para usá-lo como teste sobre a operação privada de um aeroporto de grande porte no país, em contrapartida ao modelo estatal, com administração da Infraero.

A estatal, que defende seguir responsável pela administração dos aeroportos brasileiros, tem um plano de investimento até 2014 que totaliza R$ 7 bilhões.

Desse total, R$ 4,6 bilhões são investimentos imprescindíveis para atender a demanda da Copa do Mundo.

Pelo programa elaborado pela Infraero, 11 dos 16 aeroportos da Copa sofrerão expansão em sua capacidade, passando de 86,1 milhões para 143,3 milhões por ano.

Movimento em aeroportos deve subir 50%

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Governo avalia que o processo de licitação deixaria finalização das obras muito perto da Copa do Mundo de 2014

Pesa também o fato de a privatização destoar do discurso eleitoral a favor das estatais que deve ser usado na campanha petista

VALDO CRUZ

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA – FOLHA DE S.PAULO 

A Copa do Mundo de 2014 e o fator eleitoral no próximo ano ameaçam a implantação de um plano de privatização de aeroportos no país, hoje administrados pela estatal Infraero. A avaliação técnica dentro do governo federal é que não há mais tempo para privatizar e reformar os aeroportos antes do Mundial de futebol -seria mais rápido, e menos arriscado, portanto, ajustar terminais e pistas com dinheiro estatal.

Além disso, a equipe do presidente Lula teme perder um trunfo eleitoral e dar munição à oposição se lançar um plano de privatização logo em 2010.

Ontem, Lula fez reunião interministerial para tratar do tema, mas nenhuma decisão foi tomada.

Há mais de um ano o governo discute internamente, sem definição, o melhor modelo de administração dos aeroportos para evitar novo apagão aéreo como o de 2007.

Enquanto o Ministério da Defesa já defendeu a concessão dos aeroportos para a iniciativa privada, a Infraero prefere a manutenção do sistema atual, em que ela é a responsável pela administração do setor.

Na reunião de ontem, a equipe do ministro Nelson Jobim (Defesa) apresentou as linhas gerais do decreto que criaria o modelo de concessão no país e um diagnóstico sobre a demanda de passageiros nos próximos anos até a Copa de 2014.

Segundo a Folha apurou, até a equipe de Jobim, antes ferrenha defensora da privatização, avalia que hoje ela poderia colocar em risco a conclusão das obras até a disputa da Copa.

Pelos cálculos de técnicos, entre a privatização de um aeroporto de ponta e a finalização das obras necessárias para deixá-lo pronto, seria necessário um prazo de quatro anos. Ou seja, o processo teria de começar no início do próximo ano e, mesmo assim, ele seria concluído às vésperas da Copa, o que pode representar um risco logístico para o evento.

Mantido o sistema atual, esses mesmos técnicos avaliam que a Infraero precisa de um prazo menor, de três anos, para reformar e concluir os 16 aeroportos que serão usados nas cidades que vão abrigar os jogos do evento esportivo de 2014.

No campo político, o presidente Lula sofre pressão por parte do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que defende abertamente a privatização do aeroporto internacional do Galeão -cuja inclusão no programa nacional de desestatização já ocorreu, mas até hoje não foi formalizada.

O motivo, segundo a Folha apurou, se deve a questões técnicas e políticas. No primeiro caso, setores do governo avaliam que não teria sentido privatizar apenas o Galeão, um aeroporto que necessita de poucas obras e é rentável, sem exigir do ganhador da licitação outras contrapartidas, como assumir algum aeroporto no país que não seja tão lucrativo.

Na área política, o governo está espremido entre duas posições: atender ao pedido de um aliado importante, como o governador do Rio, e o temor de que a privatização possa ser capitalizada pela oposição.

Na reta final de mandato de Lula, houve uma guinada estatizante no governo, assumida publicamente pela equipe do petista para reforçar as diferenças de seu modelo e o dos tucanos. Tática que já foi usada na campanha de 2006 contra Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

Na equipe de Lula, assessores ouvidos pela Folha disseram que o presidente nunca planejou fazer uma ampla privatização do setor, como chegou a defender o Ministério da Defesa. A ideia era buscar um modelo para conceder ao setor privado a administração de alguns aeroportos, como o do Galeão e o de Viracopos (Campinas), entre outros.

No caso de Viracopos, a avaliação é que a privatização, hoje, é praticamente inviável. Ainda não foram feitos os estudos para uma eventual concessão, o que costuma levar mais de um ano, e nele são necessárias grandes obras tanto de pista como de terminais. Ou seja, não daria tempo de finalizá-lo até a Copa. O caminho deve ser a Infraero continuar responsável pela sua modernização.

Por outro lado, está quase certo que, no caso do futuro aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, será adotado o modelo de concessão ou uma PPP (Parceria Público-Privada).

Isso porque os estudos já estão prontos, o aeroporto não pertence à Infraero e começará praticamente do zero.

Copa e eleição barram concessão de aeroporto

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Alex Rodrigues – Jornal do Brasil

Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que aumenta dos atuais 20% para 49% o limite máximo de presença de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras.

Aprovada em caráter terminativo, a matéria só será apreciada pelo plenário do Senado caso algum senador peça que isso aconteça. Caso contrário, o projeto segue para a análise e votação da Câmara dos Deputados. Em junho passado, o projeto também foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Proposto em 2004 pelo ex-senador e atual vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, o projeto modifica o Artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7565/86). Quando apresentou o projeto, em 2004, Octávio classificou o código como “bastante restritivo”, garantindo que, mesmo com a mudança, a lei continuará impedindo que estrangeiros assumam o controle societário das companhias aéreas nacionais.

Ainda de acordo com o ex-senador, a presença de novos investidores vai “capitalizar as empresas em dificuldades, tornando-as financeiramente mais sólidas e competitivas”. Além disso, afirma Octávio, “novos recursos permitirão ampliar a oferta de transporte aéreo, beneficiando não apenas os passageiros, mas também gerando empregos e fomentando o turismo”.

Em julho deste ano, a proposta foi aprovada pelo Conselho de Aviação Civil (Conac), órgão de assessoramento do Presidente da República para a formulação da política setorial. Na ocasião, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que, se fosse aprovada pelo Congresso Nacional, a medida daria “mais musculatura às empresas aéreas nacionais”.

Procurado pela Agência Brasil, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), José Márcio Mollo, comemorou a decisão da CCJ.

- Já estávamos esperando ansiosamente por isso. As empresas aéreas apoiam essa iniciativa, uma forma de capitalizar as companhias brasileiras para que elas possam inclusive enfrentar a concorrência em outros mercados.

CCJ aprova maior participação estrangeira em empresas aéreas

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Infraero

O Diário Oficial da União (Seção 3) publicou, nesta terça-feira (24/11), o resultado da Habilitação da Concorrência Internacional para contratação dos projetos para a construção do terceiro terminal de passageiros do Aeroporto de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro (SP). A Infraero, dando prioridade aos investimentos necessários à realização da Copa de 2014, julgou habilitadas para participar da licitação sete concorrentes.
A licitação internacional contempla serviços e estudos preliminares, projeto básico, projeto executivo e serviços complementares também para o edifício garagem, sistema viário de acesso, pátio de estacionamento de aeronaves, implantação da rede de queroduto e demais obras complementares.
O preço de referência da licitação é R$ 38 milhões. Os sete consórcios que participam da disputa são: Concremat/ATP/MHA Engenharia; Engevix/Planway; ESA/INECO; Geplan/Estel/Esteio e Ricardo Amaral Arquitetos; PJJ Malucelli Arquitetura e Construção Ltda/Andrade e Rezende Engenharia de Projetos S.S. Ltda e Gabinete de Projetação Eletrônica Ltda; Pöyry/C2E; e Themag Engenharia e Gerenciamento Ltda.
Esta nova licitação foi aberta depois que o projeto sofreu adequações, como a necessidade do aumento da área do novo terminal, que era de 160 mil m2 e vai para 232 mil m2. Neste momento, o processo encontra-se em fase de recurso, de cinco dias úteis e outro igual período para impugnação. Depois desta etapa, a Infraero convocará as empresas participantes para abertura dos envelopes contendo as propostas de técnica e de preço. A previsão de elaboração dos estudos é de 23 meses, a partir do contrato, previsto para ser assinado em trinta úteis.
A licitação internacional permite que as melhores empresas do mundo especializadas em obras aeroportuárias participem da concorrência. A diferença é que na licitação nacional as empresas estrangeiras só podem concorrer se estiverem consorciadas com construtoras brasileiras. O processo licitatório internacional foi divulgado junto a consulados e sua validação de atestado técnico segue padrões mundiais de concorrência.

 

Infraero: sete consórcios estão na disputa da licitação do 3º Terminal de Guarulhos

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25 novembro 2009

Infraero monitora terminais em tempo real. Anac pode multar TAM

Geralda Doca – O Globo

BRASÍLIA. O presidente da Infraero, Murilo Barboza, é um big brother dos Aeroportos. Ele controla em tempo real sete importantes Aeroportos do país, entre eles o Santos Dumont e o Tom Jobim (Galeão), ambos no Rio. O sistema permitiu que ele acompanhasse de sua mesa, no escritório da estatal em Brasília, toda a confusão nos balcões de check-in da TAM, com filas e atrasos de voos na quintafeira, véspera do feriado da Consciência Negra. A empresa teve problemas com seu sistema de informática.

Enquanto a TAM anunciava na quinta-feira pela manhã que a situação estava regularizada, Barboza pôde visualizar no decorrer no dia aglomerações de passageiros nos balcões da companhia em Guarulhos (São Paulo) — onde a situação foi mais crítica. Uma foto digitalizada da Infraero a qual O GLOBO teve acesso mostra que, até as 21h, o tumulto ainda era grande.

Ele disse que gastou boa parte do expediente daquele dia dando ordens para resolver a confusão. Mandou até afastar um vaso de planta no saguão de Guarulhos para aumentar o espaço nos balcões de atendimento.

Na tentativa de ajudar a resolver o problema, Barboza também enviou fotos da situação em Guarulhos à presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, que estava participando de um seminário em Gramado (RS). Ela, então, deslocou uma equipe do órgão regulador para o Aeroporto.

Barboza veio da área de informática e adotou o monitoramento por câmeras nos sete Aeroportos há três semanas. Segundo ele, trata-se de uma ideia simples, mas bastante útil, pois ajuda a resolver mais rapidamente o problema dos passageiros.

A intenção é implantar o sistema em todos os Aeroportos mais importantes do país. Atualmente, estão na mira do presidente da Infraero os terminais de Congonhas, Recife, Campinas, Brasília, além de Santos Dumont, Galeão e Guarulhos.

Ele está de olho, por exemplo, na localizações dos totens (terminais de autoatendimento das empresas nos Aeroportos) para evitar que este sistema concorra com o check-in tradicional.

A Anac deu prazo de dez dias para que a TAM dê explicações pela confusão de anteontem.

Técnicos do órgão antecipam que a empresa poderá ser multada porque teria mudado o sistema de informática sem um plano de contingência às vésperas do feriado.

Em determinado momento, ela teria perdido todos os dados relativos às reservas.

O 'big brother' dos aeroportos

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Segundo Cabral, Aeroporto do Rio não teria condições de receber voos

Dimmi Amora – O Globo

O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu ontem, em evento de comemoração ao Dia da Consciência Negra, a posição de não permitir que a companhia aérea Azul tivesse como base o Aeroporto Santos Dumont. A empresa aérea brasileira, que completará um ano em dezembro, tentou fazer com que o terminal do Centro do Rio fosse sua base de operações, mas, como os governos estadual e municipal foram contra, a Azul transferiu sua sede para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Reportagem publicada ontem no GLOBO mostrou que o Rio perdeu economicamente em não permitir que a Azul centrasse suas operações no Santos Dumont. Com isso, o número de passageiros no Aeroporto de Campinas passou de 912,5 mil no acumulado dos dez primeiros meses de 2008 para 2,604 milhões no mesmo período deste ano. Isso significa que este movimento e todos os impactos econômicos — impostos, empregos e negócios — poderiam estar na capital fluminense.

‘Viracopos era subutilizado’, diz Sérgio Cabral Mas, de acordo com o governador, o Aeroporto de Viracopos estava ocioso e poderia receber um volume de voos da companhia. O que, para ele, não acontece com o Santos Dumont, que, com um pequeno aumento do número de operações, já apresentou problemas. Segundo Cabral, a empresa não aceitou a proposta do governo de ficar no Aeroporto Internacional Tom Jobim — Galeão.

— É um equívoco comparar os dois (Santos Dumont e Viracopos).

O próprio O GLOBO mostrou a superlotação do Santos Dumont com mais meia dúzia de voos.

Isso porque o Santos Dumont só tem oito fingers.

O que a dona Azul queria era operar no Santos Dumont.

Mas o que já houve já saturou o Aeroporto. Viracopos era subutilizado e numa região rica de São Paulo. Era só “estartar”.

Nosso caso era recuperar o Galeão e a empresa não queria ir para lá — disse Cabral.

Cabral defendia que o Santos Dumont só fosse utilizado para os voos da ponte aérea, ou seja, para São Paulo. Mas o governo federal pressionou e a Infraero liberou o Aeroporto central do Rio para outros voos em abril.

Assim a Azul e outras empresas, como TAM, Gol e Webjet, passaram a operar do Santos Dumont para Brasília, cidades do Nordeste e capitais do Sul. O governo estadual também temia que a medida trouxesse um esvaziamento do Galeão — que pode ser privatizado —, mas isso não ocorreu: no acumulado do ano, até setembro, o Aeroporto registra um aumento de 3% no número de passageiros domésticos

Governador do Rio defende veto à base da Azul no Santos Dumont

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24 novembro 2009

Equipe de cientistas trabalha na construção de avião capaz de dar a volta ao mundo utilizando apenas energia solar. Realização da façanha está prevista para 2012

Silvia Pacheco – Correio Braziliense

Um avião capaz de dar a volta ao mundo sem usar uma gota de combustível parece ficção, mas não é. Trata-se do Solar Impulse, projeto que tem o objetivo de dar a volta no globo a bordo de um avião movido exclusivamente por energia solar, deixando de lado qualquer outro tipo de fonte energética.

Chamada de HB-SIA, a aeronave, semelhante a um aeroplano, deve voar durante o dia e à noite, demonstrando o potencial de uso das energias renováveis. Os suíços Bertrand Piccard e Andre Borschberg(1), idealizadores da iniciativa, esperam induzir indústria, cientistas, políticos e sociedade civil às mudanças necessárias para alcançar uma melhor utilização dos recursos energéticos e maior respeito ao meio ambiente.

O Solar Impulse nasceu da crença de Piccard de que a maior façanha deste século consistirá na preservação e melhoramento da qualidade de vida no planeta. “O grande desafio é conciliar os interesses econômicos e ecológicos e promover o uso de novas tecnologias para economizar energia e gerar recursos alternativos”, afirma o pesquisador ao Correio, por e-mail. Esse desafio se torna pertinente, uma vez que, atualmente, a aviação mundial é responsável por 2% das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

À frente do projeto com Piccard, o engenheiro mecânico e piloto André Borschberg comanda a construção do avião, que envolve uma equipe de 65 pessoas composta por especialistas de todas as origens e de diferentes formações — engenheiros de materiais, físicos, gestores de energia e membros da Escola Politécnica Federal de Lousanne (EPFL), considerada uma das principais instituições tecnológicas da Europa. “Uma equipe diversificada estimula a criatividade e a força, trazendo soluções originais e inovadoras a partir da comparação de suas experiências”, diz Borschberg à reportagem.

O desafio não é nada simples. O grupo precisou projetar um avião gigantesco (veja arte), com a envergadura de um Airbus A340, mas que pesa o mesmo que um automóvel — 1.600kg — e possui motores com a potência de uma pequena moto. “Nosso desafio está em acumular cada watt gerado pela energia solar e descobrir como economizá-la. Apenas as soluções mais avançadas, a maioria delas nunca antes aplicadas, permitirá isso. Acreditamos que podemos chegar a essas soluções combinando a experiência e somando o potencial de cada membro da equipe”, explica Borschberg.

Acúmulo de energia

Para tanto, as asas e estabilizadores horizontais são todas cobertas por mais de 11 mil células solares que captarão a energia solar, transformá-la em eletricidade e alimentar os quatro motores. O grande problema, no entanto, será a fase em que o HB-SIA voará à noite. Para isso, quatro baterias de lítio serão necessárias para armazenar eletricidade enquanto não houver captação da luz do Sol. O princípio consiste em acumular energia solar durante o dia, alimentando os motores e recarregando as baterias. À noite, as baterias que foram abastecidas durante o dia passarão a funcionar, mantendo o avião no ar. Nesse período, a aeronave perderá altitude gradativamente para economizar energia — a altitude máxima, quando houver Sol, será de 8.500m.

Como só é capaz de voar a 70km/h, o Solar Impulse levará cerca de 36 horas para dar a volta na Terra. O primeiro voo de teste deve ocorrer ainda este ano ou no começo do ano que vem, mas a equipe de Bertrand e Piccard não divulgou a data. A circunavegação pelo mundo deverá ser feita em 2012. Até lá, alguns detalhes poderão ser alterados. A equipe avalia a necessidade de construção de uma aeronave com dois lugares, para que a viagem possa ser feita sem escalas. O modelo atual do Solar Impulse tem espaço para apenas um piloto, o que exigiria uma viagem em cinco etapas.

Giovanni Bisignani, diretor-geral da Iata, acredita que o Solar Impulse poderá fornecer muitas respostas para uma indústria mais verde e viável. “A indústria da aviação nasceu do sonho de as pessoas poderem voar. Os resultados desse projeto nos leva à construção para um futuro livre de carbono. Ao trabalhar em conjunto com uma visão comum, pode-se obter grandes progressos na tecnologia de combustível feito a partir da biomassa.”

1 - Família de exploradores

Bertrand Piccard faz parte de uma família de exploradores e cientistas. Ele é neto de Auguste Piccard, primeiro homem a atingir a estratosfera em um balão em forma de gôndola, em 1931. O pai de Bertrand, Jacques Piccard, usou o batiscafo e bateu o recorde do mundial de descida no oceano, ao mergulhar até 10.916m. O próprio Bertrand, acompanhado pelo inglês Brian Jones, deu a volta ao mundo em um balão em 1999. A dupla percorreu 45.755km em 19 dias, 21 horas e 47 minutos. O voo começou na Suíça e acabou no Egito.

O sonho de voar sem poluição

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Volta dos passageiros corporativos vem sendo fundamental para o crescimento do setor

Michelly Chaves Teixeira – O Estado de S.Paulo

A ascensão das classes C e D abre às companhias aéreas perspectivas de negócios animadoras, mas foi a volta dos viajantes a negócios que mereceu destaque nos balanços financeiros da TAM e Gol. Parte da expansão de 26% do mercado doméstico no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2008, é atribuída pelas aéreas às viagens corporativas, que engrenam uma retomada neste cenário de reativação da atividade econômica.

Para o presidente da TAM, Líbano Barroso, este segmento deve manter o ritmo histórico de superar duas vezes e meia a expansão do PIB, estimada em 5% pelos economistas para 2010. Segundo ele, esse mercado reagiu de forma mais clara a partir da segunda quinzena de setembro. Até 15 de dezembro, a busca destes clientes por voos continuará "forte", mas depois, até o fim de janeiro, entram em cena os viajantes a lazer. "A volta do viajante a negócios coincide com a percepção de melhora do momento econômico", afirmou o executivo. Hoje, cerca de 75% dos passageiros da TAM viajam a negócios, enquanto a média do mercado ronda os 68%, diz Barroso.

A Gol também detectou um aumento no número de passageiros corporativos no terceiro trimestre, segundo Eduardo Bernardes, diretor comercial da empresa. Além da melhora na economia, contribuiu para a maior procura de usuários corporativos a integração da malha aérea com a Varig, além da possibilidade de os clientes da Gol acumularem milhas no programa de milhagem Smiles. Dos clientes que viajam pela Gol, 62% pertencem ao mercado corporativo. "Em 2001, quando a Gol iniciou suas operações, perto de 80% dos viajantes na indústria brasileira de aviação eram deste segmento", diz.

As duas empresas disputam palmo a palmo os clientes pessoas jurídicas. Segundo os dados mais recentes da TMC Brasil (Associação das Empresas Administradoras de Viagens de Negócios do Brasil), no primeiro semestre a TAM tinha 52% das vendas nacionais de seis agências de viagens corporativas filiadas à entidade. Apesar da liderança, a participação é inferior aos 61,4% indicados nos primeiros seis meses de 2008. O grupo Gol/Varig, por sua vez, saiu de 34,2% para 40,7% no período.

PREÇOS

O consultor de Aviação da Bain & Company, André Castellini, observa que o crescimento do mercado aéreo, seja com passageiros de turismo ou de negócios, não significou uma melhora nas tarifas na mesma proporção. Somente agora é que a perspectiva de recomposição dos preços das passagens começou a ocorrer. Dados da Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o preço médio das passagens aéreas em outubro subiu 16,6% nos voos nacionais, na comparação com setembro. O valor médio ficou em R$ 312,20 em outubro, ante os R$ 267,75 verificados no mês anterior.

Além da política agressiva de preços das empresas, Castellini diz que o excesso de oferta de assentos também dificulta a recuperação das receitas.

Viagens de negócios aquecem mercado aéreo

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Jornal do Brasill

 

São Paulo Um avião de pequeno porte fez um pouco forçado no início da noite de domingo na rodovia SP-008, no interior paulista, próximo ao município de Pinhalzinho. O piloto do Cessna modelo 201 transportava cinco pessoas – entre elas duas crianças. Ninguém se feriu, apesar do susto.

O monomotor decolou de Belo Horizonte (MG). O problema foi a falta de combustível, apontou investigação preliminar – versão confirmada pelo piloto.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual, o piloto da aeronave informou que sobrevoava a cidade de Pinhalzinho, por volta das 18h, em direção a Jundiaí (58 km de São Paulo), quando o avião perdeu força.

Ele decidiu realizar um pouso em uma plantação próxima, mas devido à perda do controle da aeronave, não teve tempo e precisou aterrissar na rodovia, interditando a via no sentido Bragança. Uma asa chocou-se em uma arvore, mas não causou estragos.

 

(Com agências)

Avião faz pouso forçado em rodovia de São Paulo

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19 novembro 2009

Mercado & Eventos

O secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, brigadeiro Jorge Godinho, disse ontem (17/11), durante reunião com o governador Jaques Wagner, que o Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus será liberado para operações de pousos e decolagens durante a noite, a partir do dia 17 de dezembro. A audiência contou ainda com a participação dos secretários Domingos Leonelli (Turismo), Walter Pinheiro (Planejamento) e representantes das companhias aéreas TAM e Gol e da Infraero, empresa que administra os aeroportos.

Segundo o brigadeiro, um voo de inspeção foi realizado na última semana para a realização de testes de um sistema denominado Ponto no Espaço, que permite a combinação da aproximação por instrumentos e aterrissagem visual noturna.

Apesar disso, os integrantes das empresas aéreas apresentaram algumas ponderações, segundo informou o secretário Domingos Leonelli. O titular da Setur destacou ainda o empenho pessoal do governador Jaques Wagner, "que fez uma importante articulação entre os governos Federal e Estadual" e da prefeitura de Ilhéus, que atuou juntamente com a Infraero na remoção dos 67 obstáculos apontados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), após o acidente aéreo ocorrido com a Tam, em São Paulo.

Uma alternativa apontada por Leonelli para o Aeroporto de Ilhéus, que atualmente só conta com quatro voos ligando a cidade a São Paulo e Salvador, é buscar novas linhas com a Azul e a Trip, "companhias que tem apostado na Bahia".

 

Ministério da Defesa autoriza operações noturnas no Aeroporto de

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Idhelene Macedo - Jornal da Câmara

O governo deverá enviar ao Congresso projeto que prevê aumento de 1% a 3% no preço das tarifas aéreas. O objetivo é criar um fundo para subsidiar as tarifas da região da Amazônia Legal. A proposta será encaminhada após a conclusão de estudos adicionais do Ministério da Defesa, mas é da Casa Civil a decisão política sobre o encaminhamento do projeto.

A criação do fundo foi uma das soluções apontadas por representantes do governo durante audiência pública na terça-feira (17), na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. A reunião foi realizada a Governo deve enviar projeto com aumento de tarifas aéreas pedido dos deputados Zé Geraldo (PT-PA), Silas Câmara (PSC-AM), Natan Donadon (PMDBRO), Perpétua Almeida (PCdoBAC) e Janete Capiberibe (PSB-AP), para discutir o Programa de Desestatização dos Aeroportos Brasileiros.

De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Alberto Carlos Lourenço Pereira, é necessário criar uma forma de subsídio, que já existiu no passado, para facilitar o deslocamento da população da Amazônia.

Lourenço observou que o adicional máximo seria de 3% sobre as passagens aéreas compradas pelos demais brasileiros nas chamadas rotas regulares. Ele propôs a recriação da contribuição para o Fundo Aeroviário Nacional.

Privatização

- Para o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Célio Barros de Lima, se os aeroportos forem privatizados, os que são deficitários se tornarão inviáveis por falta de interesse da iniciativa privada. O sindicalista ressaltou que, dos 67 aeroportos onde a Infraero atua, apenas seis são superavitários – os demais só funcionariam por conta do sistema de subsídio cruzado implantado pela empresa.

Na opinião do diretor do Departamento de Política de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Fernando Antônio Ribeiro Soares, o modelo de concessão de aeroportos não prejudicará as unidades deficitárias, porque a concessão será feita por valor de outorga. Segundo explicou, a empresa que se transformar em concessionária de aeroporto terá de pagar taxa de arrendamento para aquela unidade.

"Nossa ideia é que os recursos provenientes desses aeroportos sejam utilizados em parcerias público-privadas para financiar aeroportos considerados deficitários e para os aeroportos de interesse da integração nacional e do desenvolvimento regional."

A deputada Perpétua Almeida disse ser contra a privatização e anunciou que será lançada uma frente parlamentar em defesa da Infraero como instituição pública. Segundo ela, a empresa é lucrativa e deve permanecer sob controle estatal.

Governo deve enviar projeto com aumento de tarifas aéreas

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Jornal de Brasília

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) vai vender 20 aviões do modelo 190 AR para o governo argentino. A compra no total envolve cerca de US$ 700 milhões. Parte do financiamento, cerca de 85% será realizado via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante por meio do Banco de la Nación. As nove primeiras aeronaves serão entregues em junho de 2010, as demais em 2011.

O acordo para a venda das aeronaves foi firmado ontem durante reuniãodos presidente Lula e da Argentina, Cristina Kirchner, no Itamaraty. No encontro, a presidente argentina elogiou a iniciativa. "Os aviões farão parte da nova frota de aeronaves e envolve um grande investimento", disse Cristina. "É um tema de questão econômica e política" De acordo com Lula, o BNDES é um "parceiro entusiasta" da integração da parceria Brasil e Argentina.

Segundo Lula, desde 2005, foi desembolsado US$1,2 bilhão para projetos de ampliação e modernização da infraestrutura da Argentina e seu parque produtivo. O presidente afirmou também que mais US$ 1 bilhão será destinado a gasodutos, saneamento e abastecimento de água. Lula disse ainda que há projetos comuns entre Brasil e Argentina em estudo envolvendo cerca de US$ 4,5 bilhões.

O presidente reiterou que interessa ao Brasil uma Argentina forte, competitiva e próspera. De acordo com Lula, essa relação em que os dois países ganham se traduz nos números de nosso comércio.

Embraer venderá 20 aviões

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Daniela Milanese, LONDRES - O Estado de S.Paulo

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, disse ontem em Londres que existe uma real possibilidade de a empresa aumentar os voos e as rotas para o Caribe. Em julho, a empresa começou a voar para Aruba e Curaçao, e agora analisa novos destinos, até mesmo com rotas a partir de Caracas e Bogotá. "Estamos fazendo uma análise", disse. O executivo também contou que está estudando propostas recebidas de agências de turismo para usar as aeronaves 767 da empresa para voos charter. Atualmente, seis aviões desse modelo estão no chão, o que representa um custo de US$ 3 milhões por mês.

"Existe demanda das operadoras de turismo", disse. Ele contou que considera a possibilidade de fechar contratos de médio prazo (seis meses) para destinos na América do Norte ou então entre a Argentina e o Nordeste brasileiro.

Segundo ele, a demanda por voos está reagindo fortemente no Brasil, após um início de ano difícil em razão da crise. "Crescemos muito no terceiro trimestre e no quarto trimestre devemos continuar na mesma velocidade", afirmou à Agência Estado, após apresentação a investidores. O empresário preferiu não fazer projeções específicas para 2010, mas disse que a companhia pode alcançar crescimento de dois dígitos, caso o Brasil avance 5%, como está sendo projetado por economistas. Isso porque o mercado aéreo mantém uma relação histórica de crescimento de três vezes o aumento do produto interno bruto (PIB).

O presidente da Gol disse ainda que o objetivo é manter os preços das tarifas competitivos com as passagens de ônibus. ''Trabalhamos para reduzir custos e repassar às tarifas'', afirmou. Depois das reduções de preços já aplicadas, ele acredita que é possível manter em 2010 a estabilidade dos valores na comparação com a média deste ano.

Gol estuda ampliar voos para o Caribe

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Alexandre Rodrigues - O Estado de S.Paulo

Prestes a completar um ano de existência, a Azul vem operando com taxas de ocupação acima de 87%. Segundo o vice-presidente operacional da empresa, Miguel Dau, em outubro a média de assentos ocupados foi de 87,2%. Segundo ele, é um desempenho surpreendente, já que a média das grandes companhias está em torno de 70%. "Operando acima de 87%, a área operacional está ralando.

Há dias em que a nossa ocupação média bate 94%", disse o executivo.

O bom desempenho operacional deixa a empresa otimista em relação ao crescimento do setor em 2010, mas Dau disse que a Azul não está focada agora na ampliação da sua pequena fatia de 4,4% do mercado. "A Azul não está atrás de market share. Buscar mercado tendo prejuízo é suicídio. A Azul quer crescer de forma sustentável."

Com suas principais rotas originadas em Campinas (SP), o executivo disse que os resultados são acima da expectativa em todos os 16 destinos da companhia no País. "Com essa média de ocupação, todas (as rotas) estão bombando".

Dau informou que a companhia vai fechar o ano com 14 jatos da Embraer em operação, e deve receber outros sete em 2010, ampliando a frota para 21 aparelhos. Dessa forma, a Azul planeja alcançar 25 cidades no País até 2013. A empresa tem, no total, 36 jatos encomendados à Embraer e tem opções para outros 40 jatos.

Azul comemora taxa de ocupação elevada

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Azul e Embraer testam novo produto em 2012; Gol anunciou entrada em projeto de pesquisa

Alexandre Rodrigues, RIO - O Estado de S.Paulo

A companhia aérea Azul e a Embraer vão realizar, no início de 2012, o primeiro voo experimental - sem passageiros - com o uso de um querosene obtido da cana-de-açúcar. A Azul aceitou testar, em um dos seus jatos Embraer, o bioquerosene, que está sendo desenvolvido pela multinacional de biotecnologia Amyris.

Embora o processo de certificação do novo combustível seja longo, o querosene de origem renovável poderá começar a ser produzido em escala industrial em 2013 como uma alternativa ao de origem fóssil, responsável pela alta carga de emissões de CO2 da aviação. A data do voo de demonstração foi prevista ontem no lançamento de um memorando de entendimento entre as companhias. Também participa do projeto a General Electric (GE), fabricante de motores para jatos.

Guilherme Freire, diretor de tecnologias para o meio ambiente da Embraer, explicou que a busca por combustíveis renováveis mobiliza toda a indústria de aviação diante das pressões pela redução das  emissões do tráfego aéreo, responsável por 2% de todos os gases de efeito estufa liberados na atmosfera. A previsão é de 3% em 2050.

Esta semana, a Gol também anunciou sua entrada em um projeto de pesquisa de biocombustível para aviões - o Sustainable Aviation Fuel Users Group (Safug), o grupo de usuários de combustível de aviação sustentável, em português. Esse programa reúne empresas aéreas e provedores de tecnologia, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de novas fontes sustentáveis de combustível para aviação, alcançando seu uso comercial. O grupo trabalha em dois projetos preliminares de pesquisa. O primeiro estuda a sustentabilidade do cultivo do pinhão manso como alternativa para geração de combustível sustentável. E outra frente de estudos é relacionada ao uso de algas, com o objetivo de certificar que seu uso atende aos critérios de sustentabilidade. O grupo também prevê estudos futuros com outros tipos de matérias-primas.

No caso do projeto com a cana-de-açúcar, o diretor de desenvolvimento comercial da GE, Cláudio Loureiro, afirmou que o novo insumo não demanda alteração no projeto dos motores. Segundo ele, um tipo de biocombustível feito com babaçu já foi testado, com bons resultados, pela companhia Virgin, em parceria com a Boeing, na Europa, no ano passado. Um outro teste, da americana Continental, deve acontecer em 2010, mas com combustível de biomassa não divulgada.

Segundo o diretor geral da Amyris - que tem a Votorantim entre seus sócios -, Roel Collier, a cana é a matéria-prima mais viável e pode repetir na produção de querosene o grau de redução de emissão de CO2 de 80% a 90% que o etanol representou em relação à gasolina. No entanto, ainda não há um cálculo preciso. Ele explicou que não se trata de produzir um álcool para avião, mas um hidrocarboneto a partir de uma das etapas da produção do etanol. Após a fermentação do caldo da cana, o material que originará o bioquerosene é separado por centrifugação em lugar da destilação.

O vice-presidente operacional da Azul, Miguel Dau, afirmou que ele mesmo vai pilotar o jato Embraer que será empregado no voo experimental. Para Dau, além de atender à necessidade de reduzir emissões, a diversificação da matriz energética da aviação reduz a insegurança em relação à flutuação da cotação internacional do petróleo, já que as companhias têm entre 30 e 40% do seu custo no combustível.

Empresas aéreas buscam combustível sustentável

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