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14 julho 2009

O Globo

A China Eastern Airlines adquiriu a rival Shanghai Airlines, por cerca de 950 milhões de euros Em 2008, a estatal chinesa teve prejuízo líquido de US$ 2 bi. A Shanghai, por sua vez, perdeu US$ 183,8 milhões. A empresa opera com 60 aviões e a China, com 240.

Fusão no ar

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Agência Estado

São Paulo - A Força Aérea Brasileira (FAB) informou hoje que um avião monomotor com o executivo brasileiro Maurício Lustosa de Castro sumiu na Venezuela. O desaparecimento do Beechcraft, modelo BE-36 A Bonanza, ocorreu no sábado, enquanto a aeronave seguia da cidade norte-americana de Miami para Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), a suspeita é de que o monomotor tenha caído em um local de mata, montanhoso e com rios. Porém, a aeronave ainda não foi localizada.

De acordo com o Cecomsaer, a constatação de que a aeronave está em território venezuelano foi feita na tarde de ontem, após buscas realizadas na fronteira dos dois países, quando a equipe a bordo do SC-95 Bandeirante da Aeronáutica do Brasil constatou que o transmissor localizador de emergência do monomotor emitiu sinais vindos da Venezuela. Depois disso, a busca ficou sob responsabilidade do país vizinho, que retomou o trabalho hoje. Já o Bandeirante da FAB continua parado em Boa Vista, Roraima, para transportar possíveis sobreviventes. Ontem, as buscas por parte da Venezuela foram prejudicadas pelo mau tempo.

Avião com brasileiro desapareceu na Venezuela, diz FAB

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10 julho 2009

Daniela Fernandes
Da BBC Brasil
Em Paris

 

Um dos sindicatos de pilotos da Air France está acusando as autoridades da aviação civil francesa e europeia de não terem exigido a troca dos sensores de velocidade nos aviões Airbus A330/A340, o que poderia "ter evitado o acidente com o voo 447", segundo o sindicato.

O avião da Air France caiu no dia 31 de maio no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo após ter decolado do Rio de Janeiro.

 

O sindicato Spaf, que representa cerca de 20% dos pilotos da Air France, divulgou uma carta na qual avalia "que era responsabilidade" da Direção Geral da Aviação Civil da França (DGAC) e da Agência Europeia da Segurança Aérea (EASA) "impor ao fabricante Airbus as modificações necessárias após incidentes constatados com os tubos Pitot", os sensores que medem a velocidade do avião.

"Medidas apropriadas da DGAC e da EASA teriam permitido evitar o desencadeamento da sequência de eventos que conduziram à perda de controle do avião", diz a carta enviada aos diretores dos dois órgãos.

No primeiro relatório preliminar sobre o acidente, divulgado no dia 2 de julho, o BEA, órgão francês que investiga a catástrofe com o voo 447, declarou que falhas nos tubos Pitot "representam um elemento, mas não a causa do acidente", que ainda não foi determinada.

"Os sensores de velocidade não foram descartados da sequência (de eventos) que conduziu ao acidente. Suspeitamos que os tubos Pitot possam ter alguma ligação com a incoerência das velocidades medidas", havia afirmado, no início deste mês, o investigador-chefe do acidente da Air France, Alain Bouillard, do BEA.

O sindicato Spaf afirma na carta que "há vários anos, as tripulações dos aviões A330 e A340 vêm relatando perdas ou flutuações nas indicações de velocidade em condições meteorológicas rigorosas".

A Airbus recomendou às companhias aéreas em 2007 a troca dos sensores de velocidade devido a problemas de congelamento do equipamento em altas altitudes.

A carta cita ainda uma conferência de um responsável da Agência Europeia de Segurança da Aviação, realizada em 2007, que, segundo o sindicato, mostraria que a autoridade "tinha conhecimento de um número significativo de acontecimentos ligados ao congelamento ou a chuvas fortes", que causaram problemas nos sensores de velocidade de aviões Airbus.

Após o acidente com o voo 447, a Air France trocou todos os sensores de velocidade dos aviões Airbus A330 e A340.

Procuradas pela BBC Brasil, a assessoria da DGAC da França não foi localizada e a da AESA não retornou a ligação.

Segunda fase


A França deve encerrar nesta sexta-feira, conforme informou o BEA, a fase de busca das caixas-pretas do avião que utiliza métodos acústicos para tentar localizá-las, como o submarino Émeraude, equipado com sonares potentes.

A expectativa das autoridades francesas é de que as balizas das caixas pretas deixem de emitir sinais sonoros nesta semana.

Na próxima semana, a partir do dia 15 de julho, será iniciada uma segunda fase de buscas das caixas pretas, que utilizará robôs submarinos para tentar localizar a carcaça do avião.

Essa segunda fase de buscas, segundo o BEA, prevê que o fundo do mar seja explorado sistematicamente por robôs.
Os 640 destroços do avião encontrados nos 26 dias de operações de busca estão sendo enviados à França por navio, informou nesta sexta-feira a Airbus.

De acordo com o fabricante, os destroços, incluindo o leme do avião, devem chegar ao porto de Pauillac, no sudeste da França, na próxima terça-feira.

Eles serão analisados pelo Centro Aeronáutico de Testes, em Toulouse, cidade onde se situa a sede da Airbus.

Sindicato diz que autoridades poderiam ter evitado acidente da Air France

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09 julho 2009

Contratos atuais garantem funcionamento da unidade chinesa apenas até meados de 2011

Raquel Landim e Mariana Barbosa – O Estado de São Paulo

A operação industrial da Embraer na China está em risco. Com o cancelamento de pedidos e sem novas encomendas, a empresa cogita fechar as portas da fábrica de Harbin, no norte do país, onde são feitos aviões do modelo ERJ 145.

Pelos contratos em vigor, a Embraer tem serviço para manter a unidade funcionando apenas até a metade de 2011. Se não surgirem novos pedidos, a avaliação é que não faz sentido seguir montando aviões na China.

A decisão de manter ou não a fábrica no país asiático deve ser tomada até meados do ano que vem. "Os próximos movimentos estratégicos para a nossa presença industrial na China devem ser definidos dentro de doze meses", diz o presidente da Embraer, Frederico Curado.

Segundo o executivo, o prejuízo para encerrar as operações não seria grande. A Embraer e sua parceira China Aviation Industry Corporation (Avic) aplicaram US$ 25 milhões no negócio. Apesar da brasileira possuir 51% da joint venture, a sócia chinesa construiu a maior parte da infraestrutura.

O maior contrato da Embraer na China é com a companhia aérea Hainan Airlines, no valor de US$ 2,7 bilhões, e apresenta vários problemas. O acerto previa a venda de 100 aviões: 50 ERJ 145, produzidos em Harbin, e 50 Embraer 190, feitos no Brasil. Em maio deste ano, a Hainan cortou pela metade a encomenda dos ERJ 145. Já os 50 aviões feitos no Brasil não estão conseguindo licenças de importação para entrar na China.

Com a eclosão da crise, a situação da Embraer na China se tornou delicada. A turbulência reduziu a demanda por aviões no país e tornou o governo local mais protecionista. Segundo fontes em Pequim, além de obrigar o setor aéreo chinês a reduzir a oferta de assentos por causa da crise, o governo pressiona as empresas a dar preferência aos aviões fabricados na China.

A decisão prejudicou as entregas dos aviões EMB 190, que começaram em 2008. Até hoje, foram exportadas apenas sete das 50 unidades. Desde o início do ano, o problema com as licenças de importação bloqueou as entregas. "De uma perspectiva realista, 2009 já passou, estamos tentando liberar os jatos de 2010", disse Curado. Na visita a Pequim em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou resolver o caso, mas não conseguiu.

Segundo fontes no meio empresarial chinês, a Avic teria imposto à Embraer condições quase inaceitáveis para continuar a joint venture em Harbin. Uma das exigências seria a de levar para a China a produção de aviões da família 170/190, possibilidade que é descartada pela companhia brasileira.

Além de ter as entregas bloqueadas, a Embraer assistiu sua sócia chinesa se tornar parceira indireta da arquirrival Bombardier. O governo chinês fundiu as duas grandes fabricantes de aviões: Avic II, sócia da Embraer, e Avic I, que se preparava para colocar no mercado um avião concorrente da família 170/190, o ARJ 21.

Com a nova reunificação da Avics - no passado, as duas empresas formaram um gigante com 600 mil funcionários -, o projeto do ARJ 21 foi deslocado para um terceira companhia, a Commercial Aircraft Corporation of China (CACC), que também é controlada pelo governo chinês. Em novembro de 2008, a CACC firmou acordo de cooperação tecnológica com a Bombardier para produzir o ARJ 21.

Segundo um executivo da Embraer, "para atuar na China, é preciso ter nervos de aço", por conta das mudanças que o governo faz nas regras do jogo. A Embraer chegou ao país em 2000 e vendeu, na época, 40 jatos. No ano seguinte, Pequim elevou as tarifas de importação de aviões. Para conquistar a boa vontade do governo, a companhia optou pela fabricação local por meio da joint venture.

Mesmo que decida fechar a fábrica em Harbin, a Embraer não vai abandonar o mercado chinês e espera continuar vendendo aviões depois que a crise passar. No entanto, a vantagem competitiva que a companhia tinha em relação aos concorrentes e novos entrantes - o fato de estar em plena produção com os aviões da família 170/190, enquanto os novos modelos da Bombardier e de fabricantes da China, Japão e Rússia estão em fase de desenvolvimento - começa a se perder.

Quando a crise passar, é provável que os jatos dos concorrentes tenham saído do papel ou estejam próximos disso. Os mais avançados são os russos, que prometem entregar os primeiros Sukhoi SuperJet 100 em dezembro. Já os primeiros ARJ 21, da Avic, devem ser entregues em 2011, enquanto o MRJ 90, da japonesa Mitsubishi, está previsto para entrar em operação em 2014.

Se as projeções da própria Embraer para os próximos 20 anos se concretizarem, os fabricantes disputarão um mercado de US$ 220 bilhões. A companhia brasileira prevê uma demanda global de 6.750 novos jatos de 30 a 120 lugares até 2028. Apenas a China deverá adquirir 875 jatos, ou 13% do mercado.

Sem encomendas, Embraer estuda fechar fábrica na China

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Só Notícias, com assessoria (Sinop/MT)

O ministro da Defesa, Nelson Jobim assegurou hoje, em audiência com o governador de Mato Grosso em exercício Silval Barbosa (PMDB), a liberação de recursos para a construção do aeroporto de Juara, além de investimentos em iluminação para outros oito aeroportos no Estado. Dos cerca de R$ 5 milhões, o ministro Jobim garantiu liberar a metade para este ano e o restante em 2010. “O ministro foi muito receptivo. É um companheiro antigo do PMDB e entendeu perfeitamente a viabilidade da construção da obra para a população de Juara”, afirmou o deputado Carlos Bezerra, que participou da audiência.

O governador em exercício Silval Barbosa disse que a obra está paralisada aguardando o recurso federal do Programa de Auxílio a Aeroportos, vinculado ao Ministério da Defesa. Como o projeto original tem mais de cinco anos, a Secretaria de Estado de Infraestrutura está trabalhando na atualização do mesmo. Os aeroportos que receberão recursos para implantação dos projetos de iluminação são os de Cáceres, Nova Mutum, São Félix do Araguaia, Pontes e Lacerda, Água Boa, Primavera do Leste, Juína e Tangará da Serra.

Garantidas verbas para aeroportos de Juara, Tangará e Mutum, diz Silval

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Jornal do Commércio (PE)

PARIS – O Sindicato de Pilotos da Air France (Spaf) questionou as autoridades civis francesas e europeias por não impor a mudança das sondas Pitot nos Airbus A330 e A340, o que poderia haver evitado o acidente do voo 447, no dia 31 de maio, que matou as 228 pessoas a bordo.

Em uma carta dirigida à Direção Geral da aviação Civil da França (DGAC) e da Agência Europeia de Segurança Aérea (Easa), o sindicato considera que era responsabilidade destes organismos impor à construtora Airbus as modificações necessárias, depois dos incidentes em relação às sondas Pitot, responsáveis por medir a velocidade.

“Há muitos anos, as tripulações dos aviões A330 e A340 têm informado sobre casos de perdas ou de flutuações das indicações da velocidade de aviões em condições meteorológicas severas causadas pela presença de geada ou água nos tubos Pitot”, afirma a carta assinada pelo presidente do Spaf, Gerard Arnoux.

Ontem, mais três corpos identificados no Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, seguiram para o Cemitério e Funerária Morada da Paz, em Paulista. Dois cadáveres de estrangeiros já foram embalsamados e trasladados.

Sindicato critica autoridades europeias

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Valor

Depois de ter anunciado vitória no dia anterior, a Embraer informou ontem que perdeu a concorrência pública para a venda de três aeronaves 190 para a Tassili Airlines, da Argélia. A empresa brasileira explicou que não concordou com alterações na proposta apresentada, solicitadas ontem por representantes da companhia aérea à equipe da Embraer presente na Argélia.

Embraer fora da Argélia

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Dois anos depois da queda do jato, famílias das vítimas cobram agilidade

Jornal de Brasília

Quase dois anos depois do acidente com o avião da TAM, que matou 199 pessoas no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, foi concluído apenas um dos três processos de investigação. O relatório da Polícia Civil de São Paulo foi concluído em dezembro do ano passado e tem 40 mil páginas. Roberto Gomes, assessor de imprensa voluntário da Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente da TAM (Afavitam), explicou que ainda faltam as conclusões da Polícia Federal e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). "Nós estamos acompanhando, falta ainda a concretização das investigações da Polícia Federal de São Paulo e do Ministério Público Federal em São Paulo, que ainda estão em abertas, e falta a divulgação do relatório do Cenipa. Segundo o próprio Cenipa, o relatório está pronto, aguardando os técnicos estrangeiros, que participaram da investigação, apresentarem seus laudos, porque eles estão revisando a parte das suas atuações."

SEGREDO DE JUSTIÇA

De acordo com Roberto Gomes, que é irmão de uma das vítimas do acidente, o inquérito da Polícia Federal está sob segredo de Justiça, por decisão do Ministério Público Federal, enquanto o do Cenipa é confidencial por norma internacional. A informação que os familiares têm é que o processo na Polícia Federal está parado, porque o de- legado responsável, Pedro Serzi Ju- Morte foi anunciada nior, foi afastado do caso e um substituto não foi indicado. No Cenipa, o processo está em fase de conclusão e será divulgado primeiro para os familiares das vítimas. Roberto Gomes lembrou que as investigações da 27ª Delegacia de Polícia de São Paulo pediu o indiciamento de 13 pessoas da TAM, da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), além da empresa Airbus, fabricante do avião. "A Airbus, porque ela não co- locou um alarme para as manetes, que era um item recomendado por ela, que é um alarme que alertaria se as manetes estivessem assimétricas. A TAM, porque descumpriu a norma da Anac, que proibia o pouso de aeronaves em Congonhas sem o re- verso total, com excesso de combustível em dias de chuva, e a Anac, porque não obrigou as empresas a cumprir as regulamentações nem fiscalizou", disse o assessor.

Morte foi anunciada

A indignação dos parentes das vítimas do acidente é notória. O assessor de imprensa voluntário da Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente da TAM (Afavitam), Roberto Gomes, é enfático ao dizer que a morte das vítimas foi anunciada. Ele, que tinha um irmão entre os passageiros do voo, diz que nos dois dias anteriores ao acidente, foram emitidos 13 relatórios de perigo em Congonhas, sem nenhuma providência das pessoas e autoridades responsáveis. "Antes daquele acidente, um dia antes, um outro piloto quase não conseguiu pousar aquela mesma aeronave que se acidentou, e fez um relatório de perigo, que foi encaminhado para a TAM e, por sua vez, para a Anac", diz. Nervoso, o assessor de imprensa diz que nada fizeram depois dos avisos de perigo. "Cerca de treze relatórios de perigo envolvendo a pista foram emitidos. Na minha concepção, eu digo em alto e bom som, que o meu irmão e mais as outras 198 vítimas foram assassinadas. Havia várias questões que poderiam ser evitadas, bastava as autoridades terem a competência e não serem negligentes, bastava as empresas aéreas não serem gananciosas e respeitarem a normatização."

HOMENAGENS

Nas homenagens aos dois anos do acidente, a Afavitam vai decorar os tapumes do local do acidente na manhã do dia 17, uma sexta-feira. Haverá ums manifestação no Aeroporto de Congonhas, às 18h50, hora do acidente, um minuto de silêncio e depois um ato ecumênico. No sábado, 18, será celebrada uma missa, e no domingo, 19, um pequeno concerto, Tributo Pela Vida. A prefeitura de São Paulo deve construir um memorial em homenagem às vítimas. Recentemente, o presidente da Afavitam, Dario Scott, disse em entrevista que a associação pede que o Ministério Público e a Polícia Feral "imprima uma celeridade para que esse inquérito se conclua". "Nós que- remos o mais rápido possível que todos os responsáveis por essa tragédia sejam apontados para que a gente vá buscar a Justiça." O acidente com o voo 3054, que ia de Porto Alegre a São Paulo, colidiu e explodiu em um prédio da TAM, em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007 e deixou 199 mortos.

Investigação está parada

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MAURÍCIO SIMIONATO

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de SP), atingiu marca histórica de movimento ao superar, ainda no primeiro semestre, o total de usuários transportados em todo o ano passado.

De janeiro a junho, foi transportado 1,24 milhão de passageiros, ante 1,08 milhão em 2008, diz a Infraero.

O movimento maior é atribuído ao crescimento da concorrência, com o início das operações da Azul Linhas Aéreas, que tem 13 rotas no aeroporto. Devido a isso, a Gol e a TAM ampliaram os serviços em Campinas. Atualmente, são operados em média 108 voos diários de passageiros em Viracopos.

A capacidade ideal estimada do aeroporto é de 2 milhões de passageiros por ano, mas o total transportado deve atingir 3 milhões no final de 2009. A Infraero prevê melhorias ainda neste ano para dar conta do aumento.

Viracopos bate seu recorde de transporte de passageiros

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Projeto de lei está pronto e de deve ser encaminhado para votação no Congresso até agosto

Tânia Monteiro, Alberto Komatsu e Michelly Teixeira – O Estado de São Paulo

O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) aprovou texto de projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso que permite o aumento da participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas de 20% para até 49%. O texto propõe também a alteração do regime de funcionamento dos serviços aéreos, que deixariam de ser uma concessão de serviço público e poderiam ser prestados mediante simples autorização do governo. A ideia do Ministério da Defesa, autor da proposta, é que o projeto siga para a Casa Civil nos próximos dias e, no máximo em agosto, seja encaminhado ao Congresso.

Após a reunião do Conac, o diretor do Departamento de Política de Aviação Civil da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Fernando Ribeiro Soares, relatou que, na reunião, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que "há uma urgência" na aprovação do aumento do capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. Por isso, o Ministério entende que essa parte do texto poderia ser aprovada antes mesmo da modificação do regime de funcionamento do setor. Para tanto, o governo poderia aproveitar algum dos projetos que já tramitam no Senado com esse objetivo.

Soares acredita que, com até 49% de capital estrangeiro, as companhias terão maior fôlego financeiro e poderão se consolidar mais facilmente. "Isso vai facilitar a entrada de novas companhias aéreas, aumentar a concorrência, pode gerar queda nos preços, além de facilitar o aumento do número de empresas dispostas a fazer voos regionais, aumentando o número de cidades brasileiras atendidas por linhas aéreas", justificou.

O anteprojeto de lei, que modifica o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), não estabelecerá prazo para as autorizações de funcionamento de companhias aéreas. "Enquanto a empresa estiver honrando o seu compromisso, ela poderá funcionar", justificou.

Mas, se ela transgredir nas regras existentes, essa autorização poderá ser cassada, a qualquer tempo. "Não podemos transigir com questões de segurança", declarou ele, explicando que esse é um dos motivos graves para uma empresa perder a autorização.

Ele disse ainda que a autorização poderá ser suspensa também se a prestação do serviço não estiver ocorrendo de forma adequada, com cancelamentos frequentes de voos ou atendimento deficiente aos passageiros. As punições vão de advertência, multa até a cassação da autorização de funcionamento.

Atualmente, as empresas aéreas funcionam como concessionárias de serviço público. Mas, para o Tribunal de Contas da União (TCU), essa é uma situação irregular. O TCU considera que, como concessionárias, as companhias teriam de receber as linhas por licitação, o que é considerada uma prática inadequada para o setor.

Para o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Alexandre Barros, "na prática, nada muda na vida das companhias aéreas". O regime de autorização, no entanto, é mais flexível. Na avaliação do governo, a alteração permitirá redução da burocracia de entrada de novas empresas aéreas e facilitará a captação de financiamento de longo prazo.

REPERCUSSÃO

Para o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, o aumento da participação de capital estrangeiros nas empresas aéreas brasileiras vai "abrir mais possibilidades de captação de recursos". A TAM também é favorável à ampliação do limite de capital estrangeiro.

Dentre as estrangeiras, a chilena Lan já manifestou interesse em investir no País caso haja uma maior abertura. Recentemente, a imprensa chilena informou que o presidente da Lan, Jorge Awad, quer se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará no Chile em setembro, para pedir que ele "apresse" a abertura do setor.

Conac aprova aumento de capital estrangeiro na aviação

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Adauri Antunes Barbosa – O Globo

SÃO PAULO. A Gol Linhas Aéreas e a American Airlines anunciaram ontem, em São Paulo, um acordo de compartilhamento de seus programas de milhagens e de voos. A companhia americana opera 59 voos semanais entre Brasil e EUA. De acordo com o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, parcerias como essa tornam a empresa mais competitiva.

Tanto os clientes da Gol quanto os da American poderão usar as milhagens em voos de uma ou outra empresa. A Gol só passou a ter programa de milhagem em março de 2007, quando comprou a Varig.

— Um dos principais ativos que veio com essa aquisição foi o programa de relacionamento Smiles, que oferece um potencial enorme de crescimento, de geração de receita e de fidelização de clientes — avaliou Constantino Júnior, acrescentando que o Smiles tem hoje 6,2 milhões de participantes.

A estratégia da Gol é manter suas operações centradas no Brasil e na América do Sul, optando por parcerias para oferecer destinos em Estados Unidos e Europa. Segundo o vice-presidente de Planejamento e Tecnologia da Informação da empresa, Wilson Maciel Ramos, os acordos de compartilhamento de voos exigem, basicamente, investimentos nos sistemas de informação. Cada parceria, disse, demanda da Gol um aporte em tecnologia de US$ 60 mil a US$ 200 mil.

Além do acordo com a American, que deve entrar em vigor entre novembro e dezembro, a Gol já tem parceria com a Copa Airlines e a Air France-KLM. Os voos compartilhados com a Air France começam a operar no próximo dia 15. Constantino Júnior disse que as parcerias devem ser ampliadas até o fim do ano, citando conversas com empresas aéreas do Oriente Médio e da Ásia.

Gol faz parceria com American Airlines

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08 julho 2009

Presidente francês encarrega ministro de apurar falha entre controles aéreos entre Recife e Dacar

Deborah Berlinck – O Globo

PARIS. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou ontem, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enviará o ministro das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, para Dacar para resolver o problema "do buraco negro de comunicação" - como ele se referiu - entre os controles aéreos de Recife e o de Dacar. Isso porque, na travessia do Atlântico do vôo 447 da Air France que caiu no oceano, matando 228 pessoas, constatou-se que um trecho importante na travessia entre Brasil e Europa o avião ficou sem ter como se comunicar com controladores aéreos.

Sarkozy agradeceu o "trabalho fantástico" das Forças Armadas e do governo brasileiro. Lula reconheceu que o problema precisa ser resolvido:

- Eu disse ao presidente Sarkozy que quando venho à Europa, normalmente eu passo pelo mesmo lugar e é verdade que existe depois que termina o espaço aéreo controlado por Recife um espaço em que não se consegue falar com ninguém. Na semana passada, quando a gente voltava da reunião da Líbia, eu pude constatar que fica um espaço vazio.

E acrescentou:

- Certamente, não foi por isso que o avião caiu. Não se sabe ainda. Foi um fato lamentável e espero que a gente passe mais uns três séculos sem ver um outro acidente desse.

Uma jornalista francesa perguntou a Lula porque o Brasil suspendeu, antes da França, a busca dos corpos e por que ainda não apresentou o resultado das autópsias às autoridades francesas que investigam o acidente. Lula disse que a colaboração entre os dois países neste campo era "extraordinária" e que o Brasil estava fazendo tudo "da forma mais profissional possível". Segundo Lula, não é fácil coletar o DNA e todas as informações na França e no Brasil para reconhecimento dos corpos.

Sarkozy quer esclarecer 'buraco negro'

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07 julho 2009

Anac avalia operação cujo investimento inicial é de R$ 35 milhões

Roberta Campassi, de São Paulo – Valor

Um grupo de empresários uniu-se para criar uma companhia de voos regionais no Nordeste, região do Brasil que hoje não conta com empresas locais de transporte aéreo de passageiros. Com investimento inicial de R$ 35 milhões, a Nordeste Aviação Regional (Noar) está em processo de certificação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e tentará iniciar os voos até o fim do ano.

O projeto é encabeçado pelos empresários de Caruaru (PE) Vicente Jorge Espíndola Rodrigues e Luiz de França Leite, com 50% e 10% de participação na Noar, respectivamente. Os dois já são sócios em diferentes negócios em território nordestino, que incluem estações de rádio, a Faculdade Vale do Ipojuca, empresas do ramo imobiliário e a TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo. Os outros sócios são Mario Cesar Moreira, que também preside a aérea regional Team, com sede no Rio, e empresários cujos nomes a companhia prefere que não sejam publicados até que sejam aprovados pela Anac.

A Noar fechou contrato em junho para receber quatro turboélices novos do modelo 410 da Let, fabricante da República Tcheca. Os aviões têm capacidade para 19 passageiros. "Na primeira etapa, que vai até 2011, o investimento total na Noar vai ficar entre R$ 35 milhões e R$ 55 milhões, dependendo de qual for o crescimento da empresa", diz Rodrigues. A empresa está em processo para obtenção do certificado de companhia aérea (Cheta) e, depois, assinatura do contrato de concessão.

O plano é operar rotas de até 400 km, entre cidades pequenas e médias e destas para uma capital nordestina que será a base operacional da companhia. "O Nordeste vem crescendo muito e há necessidade de transporte aéreo onde hoje as grandes companhias não chegam", diz Rodrigues. As rotas ainda estão sendo definidas. Hoje, Gol, TAM e Oceanair são algumas das empresas que operam nas capitais nordestinas e cidades grandes como Petrolina (PE) e Campina Grande (PB). Azul e Trip têm planos de crescer na região.

O avião escolhido pela Noar é o mesmo que vem sendo usado por outras regionais, como a própria Team, a gaúcha NHT e a paranaense Sol, também em processo de certificação. Mas, para o consultor Paulo Bittencourt Sampaio, o Let é "tecnicamente bom e robusto, mas desastroso do ponto de vista econômico". Para ele, o avião tcheco tem uma autonomia limitada, que impede voar distâncias médias com todas as poltronas ocupadas.

Rodrigues, da Noar, diz que foi feito um estudo sobre o negócio e "todas as contas fecham". "A Noar é viável mesmo com o petróleo custando mais de US$ 140", diz.

A sede da Noar poderá ser em Recife, João Pessoa, Alagoas ou Aracaju. "Estamos conversando com os governos estaduais para decidir", diz Rodrigues. Entre os assuntos debatidos estão o ICMS sobre o combustível de aviação e a importação de aeronaves. Apesar de depender da Infraero, futuros espaços em aeroportos também são tratados com os governos.

Além de investidores e um plano de negócios, a Noar também já nasce com ligações políticas relevantes. Um dos sócios da companhia, que prefere não ter nome revelado, é um dos 65 conselheiros escolhidos pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para formar o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado. Além disso, Rodrigues e Leite dividem a sociedade na TV Asa Branca com o deputado Inocêncio Oliveira (PR), que detém um terço de participação na empresa e é aliado político de Campos e do presidente Lula.

"Temos que conviver com os políticos e ter uma boa relação com eles", diz Rodrigues. "Mas a Noar é formada estritamente por empresários, não tem político algum como sócio." Rodrigues diz que a companhia já foi criada com uma estrutura de governança para se tornar uma sociedade anônima, com conselho de acionistas, de administração e diretoria executiva. A ideia, segundo ele, também é diluir sua participação majoritária no futuro, com mais sócios.

Noar planeja levantar voo até o fim do ano no Nordeste

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Angela Lacerda – O Estado de São Paulo

O voo 1348 da Gol, que faz o trajeto Rio-Recife, com previsão de chegada à capital pernambucana à 0h25, só pousou ontem perto das 7h, depois de quatro tentativas de aterrissagem.

O Boeing 737-800 fez duas tentativas de aterrissagem e arremeteu duas vezes na primeira vez que tentou descer. O piloto informou os 170 passageiros sobre o mau tempo e levou o avião para Maceió, à espera de melhores condições climáticas. Voou para o Recife uma segunda vez e novamente arremeteu, retornando a Maceió. Na quarta tentativa, conseguiu descer no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

Enquanto os passageiros aguardavam em Maceió, depois da segunda descida na capital alagoana, a empresa chegou a anunciar o cancelamento do voo, disponibilizando ônibus. Diante das reclamações, trocou a tripulação e, desta vez, concluiu o trajeto. Uma parte dos passageiros preferiu fazer o trecho Maceió-Recife de ônibus.

Entre meia-noite e 7h de ontem, foram registrados 15 pousos no mesmo aeroporto, de acordo com a Infraero. Em nota, a Gol informou que a alteração do trajeto ocorreu por causa do mau tempo.

Lamentou o desconforto dos passageiros, reiterando que "ações como essa visam a garantir a segurança operacional, item prioritário de sua política de gestão".

Segundo o Instituto de Meteorologia, choveu 121 milímetros ontem na capital pernambucana, o que representa 36% da previsão das chuvas de julho. Várias barreiras deslizaram na área de morros da região metropolitana, sem que ninguém ficasse ferido.

Após 7 horas e 4 tentativas, avião pousa no Recife

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Regime de exploração será alterado

Geralda Doca – O Globo

BRASÍLIA. O Conselho de Aviação Civil (Conac), que reúne vários ministros e define regras básicas do setor, endossará amanhã decisão do governo de ampliar de 20% para 49% o limite de participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais. A proposta está em linha com projeto que já tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Também será aprovada na reunião a mudança no regime de exploração do serviço de transporte aéreo, de concessão para autorização, acatando determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).

As duas medidas alteram um capítulo do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). Para serem colocadas em prática, o Executivo enviará um projeto de lei ao Congresso. No caso do capital estrangeiro, a ideia é apoiar o projeto já em tramitação.

Segundo Fernando Soares, diretor do Departamento de Aviação Civil (Depec) do Ministério da Defesa, a ampliação do capital estrangeiro em empresas nacionais é um pleito do setor. Sobre a adoção do regime de autorização, ele afirmou que vai reduzir a burocracia do processo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As empresas, no entanto, ficam obrigadas a cumprir requisitos técnicos de segurança para obter o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta). No novo modelo, não haverá prazo determinado para a exploração do serviço, também a pedido do setor, para evitar problemas de financiamento de aeronaves.

Limite maior de participação estrangeira

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