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10 junho 2009

EFE

Em Berlim

Um avião da companhia alemã Lufthansa sofreu fortes turbulências - deixando até mesmo um ferido entre seus passageiros - ao sobrevoar a mesma região onde aconteceu o acidente do aparelho da Air France no qual morreram 228 pessoas.

A revista alemã "Stern" revela em sua próxima edição que um Boeing 747-400 que cobria a linha entre São Paulo e Frankfurt sofreu fortes turbulências a três horas do litoral brasileiro, 48 horas antes do acidente do aparelho francês.

A própria Lufthansa confirma na revista que um passageiro ficou ferido ao ser jogado contra o teto do avião quando este sofreu uma forte turbulência.

As turbulências foram tão fortes que carrinhos com bebidas e alimentos e parte da bagagem de mão caíram nos corredores do avião, enquanto outros objetos voaram pela cabine.

Vários passageiros que não estavam com o cinto de segurança foram atirados contra o teto do aparelho e um deles sofreu um corte que foi tratado no próprio avião para evitar um forte sangramento.

"Geralmente acontecem turbulências nessa rota", assinala um porta-voz da Lufthansa na "Stern", que ouviu os testemunhos de vários passageiros deste voo.

 

Avião alemão sofre turbulências na região do acidente do Airbus

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Paris, 10 jun (EFE).- O submarino nuclear francês "Emeraude" se incorpora hoje aos trabalhos de busca das caixas-pretas do avião da Air France que caiu no Atlântico no último dia 31 quando cobria o trajeto entre Rio de Janeiro e Paris.

O porta-voz do Estado-Maior do Exército francês, Christophe Prazuck, indicou hoje que o "Emeraude" chegou à região dos destroços do avião, e que inicialmente vai a se concentrar em uma área de 20 milhas náuticas quadradas (36 quilômetros quadrados).

Segundo o programa previsto, a cada dia realizará uma investigação em uma área diferente para tentar encontrar as caixas-pretas, que emitem sinais durante um período de um mês que podem ser detectados a uma distância de um quilômetro.

Prazuck explicou que esta tarde também deve chegar à região das buscas o navio francês "Mistral", especializado em missões anfíbias.

O envio do submarino nuclear francês foi decidido por sua capacidade para escutar sinais no fundo do mar.

 

Submarino nuclear francês se incorpora a busca por caixas-pretas

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09 junho 2009

Jornal do Senado

Três projetos de lei que buscam suprimir ou alterar as limitações atualmente existentes à participação de estrangeiros no capital das empresas aéreas nacionais podem ser analisados hoje pela Comissão de Assuntos Econômicos.

O PLS 184/04, do ex-senador Paulo Octávio, permite elevar de 20% – o teto vigente – para 49% a parcela do capital que pode pertencer a estrangeiros. Já o PLS 258/06, de Valdir Raupp (PMDB-RO), e o PLS 259/06, de Tião Viana (PT-AC) abrem caminho para que empresas de capital exclusivamente externo possam se estabelecer no país.

Os projetos passaram a tramitar em conjunto em decorrência de requerimento do falecido senador Jefferson Péres, aprovado em 2007. As propostas de Raupp e Tião Viana também preveem a quebra da reserva dos serviços aéreos domésticos – as rotas dentro do próprio país –, que atualmente favorece empresas nacionais. Raupp defende a autorização para o transporte de passageiros entre escalas feitas em território brasileiro nos voos internacionais. Já o projeto de Tião Viana suprime de vez a restrição que beneficia as empresas sob controle de capital nacional.

O relator das matérias, Romero Jucá (PMDB-RR), tomou posição a favor da ampliação da participação da parcela do capital estrangeiro, nas empresas aéreas, para o limite de 49% – como previsto no projeto de Paulo Octávio. No entanto, apresentou emenda para permitir que essa proposta incluísse a sugestão do projeto de Tião Viana, para suprimir a restrição à prestação de serviços domésticos por empresas estrangeiras.

Soberania

Jucá diz que a restrição à participação do capital estrangeiro em empresas áreas nacionais ainda é uma norma vigente na maioria dos países, mas que vem sendo continuamente "abrandada", quando não abandonada de vez, por muitas nações. Ele salienta que, no mundo atual, a soberania dos países não é mais assegurada pela restrição aos investimentos estrangeiros, mas por instituições que permitem ao poder público regular e fiscalizar setores da economia considerados estratégicos.

Os três projetos haviam sido distribuídos inicialmente para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), para decisão terminativa. Essa comissão aprovou, em 2006, o relatório referente ao projeto de Paulo Octávio. Houve, no entanto, acordo em torno da sugestão de Jucá para que o texto também passasse pela CAE, de onde seguirá para exame final da CCJ.

 

CAE debate limites a capital estrangeiro em companhias aéreas

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Jornal do Commércio

SÃO PAULO – O avião utilizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas viagens internacionais, modelo Airbus 319 – conhecido como Aerolula –, está em manutenção no centro tecnológico da companhia TAM, em São Carlos (SP). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave deve passar por uma adaptação no sistema de controle de velocidade em condições de gelo para a melhoria de eficiência do equipamento.

O procedimento segue orientação do fabricante, o mesmo do A330 que caiu no Oceano Atlântico, e estava programado desde abril.

A Força Aérea Brasileira não soube informar até quando o avião presidencial ficará em manutenção. Segundo a Aeronáutica, não há relação com o acidente ocorrido recentemente com o Airbus A-330 da Air France.

Em março, o Aerolula não chegou a levantar voo em Nova Iorque para trazer o presidente Lula de volta ao País. Com um defeito na porta, o avião não conseguiu decolar dos EUA. Segundo informou à época o Palácio Planalto, o avião não teve condições de voo depois que a escada que serve para o embarque de passageiros bateu e empenou a porta da aeronave.

Ontem, em seu programa semanal no rádio Café com o presidente, Lula afirmou que o governo brasileiro fará o possível – por meio da Marinha e da FAB – para encontrar todos os corpos dos passageiros do voo 447. “Vamos fazer todo o esforço que estiver ao nosso alcance para encontrar tudo o que for possível encontrar”, disse, ao encerrar seu programa. “Encontrar os corpos neste momento de dor não vai resolver o problema, mas já é um conforto imenso para a família”, reforçou o presidente.

 

Airbus de Lula na revisão

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Marcos Chagas Repórter da Agência Brasil

A diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Cleonilson Nicácio Silva, foram notificados, hoje (8), num cartório de Brasília, para que adotem as medidas de segurança necessárias ao uso operacional do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A iniciativa é do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Na notificação, o parlamentar estabelece um prazo de 15 dias para que as autoridades adotem, “com a máxima urgência”, as medidas de segurança necessárias ao uso operacional do aeroporto.

O senador comunicada, na notificação, que “na ausência da adoção das referidas medidas de segurança e da comunicação ao notificante [Francisco Dornelles]”, Solange Vieira e Cleonilson Nicácio serão responsabilizados por qualquer problema de caráter operacional que venha a ocorrer no Santos Dumont.

A decisão do senador Francisco Dornelles foi motivada por denúncia do Sindicato Nacional dos Aeronautas de que a camada porosa da única pista em uso no aeroporto está vencida desde dezembro de 2007. De acordo com o sindicato, as obras de ampliação não se estenderam à parte operacional, o que dificulta a atividade com aeronaves.

 

Senador notifica Anac e Infraero para que esclareçam sobre

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Roberta Campassi, de São Paulo – Valor

Fusões e aquisições entre empresas aéreas são a melhor resposta que a aviação pode dar à crise mundial, segundo uma análise da Booz & Company. O processo de consolidação ainda esbarra em obstáculos regulatórios, mas promete ser muito mais eficiente do que o encolhimento das operação que as companhias vêm promovendo em todo o mundo, diz a consultoria.

Todas as companhias aéreas precisam cortar custos no curto prazo para enfrentar a recessão – o setor aéreo pode ter prejuízos de US$ 9 bilhões em 2009, segundo projeção da Iata (ver ao lado). A forma mais rápida de economizar é eliminar voos vazios e paralisar parte da frota, diz Jürgen Ringbeck, sócio responsável pelo setor de transportes da Booz & Company. Esses cortes de capacidade, contudo, trazem problemas. As empresas tendem a reduzir oferta em ritmo menor do que a queda da demanda e, assim, correm o risco de continuar com voos vazios e preços de passagem reduzidos. A redução da capacidade reduz ganhos de escala e a diluição de custos fixos. Esse efeito é mais visível sobre empresas menores: quando uma aérea com menos de 100 aviões encolhe 15%, por exemplo, perde até 10% das vantagens de escala.

"Nessas condições, a consolidação da indústria aérea parece inevitável", diz Ringbeck. "A única alternativa a ela seria o retorno à era de empresas controladas pelo Estado e de mercados regulados, perspectivas altamente desinteressantes." A fusão entre empresas aéreas, segundo ele, é eficaz porque permite eliminar sobreposição de voos, elevar ganhos de escala e direcionar uma eventual sobra de oferta para novos mercados.

Para identificar quais companhias aéreas mundiais estão mais preparadas para levar adiante o processo de fusões, a Booz separou-as conforme a saúde financeira e as vantagens estratégicas.

De 36 empresas analisadas, apenas cinco ostentavam finanças excelentes até o fim de 2008, sendo que quatro delas operam estritamente no modelo de "baixo-custo, baixa tarifa" - Southwest, Ryanair, easyJet e AirAsia - e uma tem serviços tradicionais - a Singapore Airlines (ver quadro). No segundo grupo, de condição financeira sólida, estão 15 aéreas que incluem as europeias tradicionais e as maiores sul-americanas - Lan, TAM e Gol. Já no conjunto de aéreas em condições econômicas precárias, estão listadas 16 empresas, entre elas todas as grandes americanas.

Para Ringbeck, tanto as empresas em situação econômica excelentes quanto as grandes europeias no segundo grupo - Lufthansa, Air France-KLM e British - têm não apenas saúde financeira como posições estratégicas muito relevantes. "Elas serão reais vencedoras na próxima fase de desenvolvimento da indústria aérea, redesenhando o setor a seu favor", diz o consultor. A Air France-KLM e a Lufthansa já têm sido bem ativas em aquisições dentro da Europa e no aprofundamento de alianças mundiais. Segundo Ringbeck, as empresas de baixo custo easyJet e Ryanair também estão prontas para promover fusões e aquisições.

No caso das grandes aéreas americanas, diz o especialista, elas ainda têm muitas vantagens estratégicas, por isso devem buscar a consolidação em seus mercados - como fez a Delta com a Northwest no ano passado e como a Continental pode vir a fazer com a United. Um estímulo a mais para esse processo nos EUA é que "o governo americano pode ver essas empresas como grandes demais para falir". Para as empresas em situação financeira sólida, mas sem tantas vantagens estratégicas como as grandes europeias e americanas, a avaliação de Ringbeck, é que elas podem conseguir sobreviver independentes à recessão.

Contudo, no caso daquelas com finanças precárias e pouca relevância competitiva, o consultor vaticina que restam poucas opções: partir em busca de financiamentos externos ou de acordos para serem compradas. Sem essas ações, a falência pode ser inevitável. É o caso de empresas como a Air Berlin, Korean Airlines ou mesmo Air Canada. "Essas empresas aéreas precisam entender que o tempo é curto", diz Ringbeck.

 

Cenário para setor aéreo mostra mais fusões

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Brian Parkin e Andrea Rothman, Bloomberg, de Berlim e de Toulouse – Valor

A Airbus está tentando obter € 3,6 bilhões (US$ 5 bilhões) em empréstimos junto a quatro governos europeus para custear o avião de longo curso A350, disseram pessoas familiarizadas com o plano.

Os empréstimos, solicitados aos governos da França, Alemanha, Espanha e, possivelmente, Reino Unido, cobrirão 30% dos custos de desenvolvimento do avião, estimados em € 12 bilhões, disseram essas pessoas, que pediram para não terem seus nomes divulgados porque as conversações são confidenciais. O avião, concebido para transportar até 350 passageiros, tem seu início de operações marcado para 2013.

A Airbus está desenvolvendo o A350 para concorrer com o 787 Dreamliner da Boeing, e com seu modelo 777, maior, capaz de transportar 368 passageiros. A solicitação de crédito pode reavivar a batalha comercial entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos em torno dos subsídios às fabricantes de aeronaves. Os dois governos entraram com contenciosos junto à Organização Mundial de Comércio (OMC) em 2004 sobre a ajuda às empresas aeroespaciais. Uma decisão da OMC a esse respeito está prevista para 2010.

"Esperamos que a Airbus e os países-membros da UE não tomem essa iniciativa às vésperas da divulgação da decisão da OMC", disse Ted Austell, vice-presidente de política pública da Boeing, em comunicado. "Só podemos reafirmar nossa posição de que a Airbus deveria financiar o desenvolvimento de suas aeronaves com o emprego de recursos próprios e de contratos de crédito comerciais."

 

Airbus negocia linhas de financiamento para desenvolver o A350

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Gol passou a vender comida e a irlandesa Ryanair lidera de longe a lista de cobranças extras

O Estado de S.Paulo

- A moda de cobrar serviços extras - alguns não tão extras assim - nos voos chegou ao Brasil. Na semana passada, a Gol anunciou que a partir de agora vende lanches e bebidas em seus aviões que partem de Guarulhos com destino a Belém, Fortaleza, Natal, Porto Alegre e Salvador. Isso quer dizer que, além de refrigerantes, sucos e do já famoso saquinho de amendoim servidos pela companhia, os passageiros podem comprar sanduíches, cervejas e vinho.

O cardápio da empresa brasileira tem três tipos de sanduíche (saudável, gourmet, caprese e kids), todos por R$ 10. Os combos, que incluem bebida não alcoólica e um acompanhamento, como chocolate, castanhas ou batatas, saem a R$ 15. A cerveja em lata custa R$ 5 e o vinho (187 ml), R$ 15.

O pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou dinheiro.

Segundo a assessoria da Gol, a companhia decidiu começar o serviço depois de realizar pesquisas com os clientes e afirma que deve ampliar a venda para outras rotas.

A prática de vender os lanches antes servidos à vontade já é bem comum em empresas internacionais. Em muitos de seus voos internos, a espanhola Iberia cobra por parte do serviço de bordo.

Jetblue, Easyjet, United Airlines (em rotas internas) e muitas outras companhias fazem parte do grupo que decidiu que o cliente deve pagar pelo cafezinho a mais.

A American Airlines também tem sua cota no quesito taxas. Desde o ano passado, em vôos internos nos Estados Unidos, o passageiro que compra tíquetes promocionais da classe econômica precisa pagar US$ 15 (R$ 30) a mais para despachar a bagagem. Se decidir levar mais uma mala, terá de pagar US$ 25 (R$ 50) extras - mesmo se ela for levinha.

A CAMPEÃ

Uma das empresas intituladas low cost (baixo custo) mais famosas por cobrar taxas inimagináveis é a irlandesa Ryanair. Para se ter uma ideia, a companhia anunciou que planeja cobrar 1 libra (R$ 3) de quem usar o banheiro durante o voo. Em entrevista publicada no jornal inglês The Guardian, o presidente da aérea, Michael O?Leary, disse ainda que os planos incluem a retirada de dois dos três banheiros dos Boeings 737-800 da empresa para dar espaço a mais seis poltronas dentro do avião. Segundo ele, o tempo médio dos voos da Ryanair é de uma hora e, por isso, torna-se desnecessário ter três banheiros.

Atualmente, a companhia cobra até o check-in online. São 5 libras (R$ 15) para não pegar fila no guichê do aeroporto. As cobranças por bagagem também são comuns. São 10 libras pela primeira mala e mais 20 libras (R$ 62) por uma segunda ou terceira. Sendo que, no total, o passageiro pode levar um máximo de 15 quilos. Caso contrário terá de pagar pelo excesso de bagagem, cujo valor é divulgado no embarque.

Crianças até 2 anos não pagam passagem, como de praxe. Mas a Ryan Air criou uma taxa de 20 libras para levá-las a bordo. Se você estiver com o carrinho de bebê, terá de desembolsar mais 30 libras (R$ 94). A Ryanair vende passagens por a partir de 1 libra e concentra seus voos no Reino Unidos e nos países vizinhos.

 

Nos aviões, lanche pago e taxa para banheiro

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Carolina Freitas – O Estado de São Paulo

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem que os ex-ocupantes de cargos de confiança na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), demitidos por sua ordem, no mês passado, eram "jabutis no galho". "Se está lá é porque alguém botou, porque jabuti não sobe em árvore", declarou Jobim, em evento do Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo. "Alguns não sabíamos quem eram. Só ficamos sabendo depois da demissão."

O corte de 98 funcionários que ingressaram na empresa por indicação política motivou uma rebelião na base aliada do Planalto. O PMDB havia indicado parte do pessoal e, em represália às demissões, apoiou a criação da CPI da Petrobrás.

Ao saber das demissões, pelo menos oito ocupantes de cargos de confiança pediram licença médica por 30 dias, segundo Jobim. Nesse período, a Infraero não pode destituí-los. "Vamos aguardar o retorno e, imediatamente, demiti-los."

Jobim classificou a dispensa dos funcionários como uma "atividade de risco" a que se submeteu.

"Atingiu lideranças do meu partido", disse, referindo-se ao PMDB. "Mas tinha de fazer isso. Senão não consertamos o problema da Infraero, não conseguimos torná-la uma empresa viável."

As dispensas atingiram afilhados de peemedebistas importantes, como o irmão e a cunhada do líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), e Monica Azambuja, ex-mulher do líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).

 

Infraero tinha ''jabutis no galho'', afirma Jobim

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Bruno Tavares e Carolina Freitas – O Estado de São Paulo

A TAM informou ontem que já substituiu os tubos de pitot (sensores de velocidade) de toda a frota de Airbus. Maior operadora de aeronaves da fabricante francesa na América Latina, com um total de 125 jatos, a companhia tem hoje 20 aviões do modelo A319; 82 A320; 5 A321; 16 A330 e 2 A340. "A orientação (do fabricante) foi 100% aplicada", afirmou à Agência Estado o presidente da TAM, David Barioni.

Em setembro de 2007, a Airbus emitiu a todos os operadores uma recomendação para que trocassem os sensores. Embora o procedimento fosse facultativo, a empresa decidiu acelerar a substituição, sobretudo nos A320. Tripulantes desse modelo já haviam reportado panes nos computadores (basicamente erros na medição de velocidade) ocasionadas por falhas nos tubos de pitot.

O defeito estaria no sistema antigelo, que não daria conta de evitar o congelamento das sondas durante longas viagens.

Panes nos tubos de pitot são consideradas raras - mesmo porque, nos jatos modernos, eles funcionam de forma independente. Essas sondas têm a função de medir a pressão externa e transmiti-la aos computadores do avião, onde serão processadas, fornecendo aos pilotos a informação exata sobre a velocidade no ar. Uma falha de medição - provocada por congelamento, entupimento ou mesmo uma violenta diferença de pressão - pode fazer os sistemas informatizados "enlouquecerem" e transmitirem para a tripulação dados incorretos.

Essa é uma das linhas de investigação do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil da França (BEA) para esclarecer as causas da tragédia com o voo 447. Com dados imprecisos, os pilotos do jato podem ter acelerado ou reduzido a potência dos motores. Na primeira hipótese, corre-se o risco de atingir rapidamente velocidades transônicas - estágio que antecede a supersônica - e, na segunda, pode haver queda por perda de sustentação.

 

TAM diz já ter substituído sensores de velocidade de sua frota de

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Tânia Monteiro – O Estado de São Paulo

Quarenta e cinco dias antes da tragédia com o avião da Air France, a Airbus enviou ao Brasil um comunicado (Service Bulletin) recomendando que o A319CJ, o avião presidencial brasileiro, "incorporasse pitot probes" (mudanças nos pitots). Em nota oficial, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica disse que a Airbus ainda explicitou o motivo da recomendação: o pitot probes serve para "melhorar a eficiência do equipamento na indicação de velocidade em condições de gelo".

O avião do acidente era um Airbus A330-200. Investigações preliminares mostram que o mau funcionamento dos pitots em situações de baixa temperatura pode ter provocado uma pane no controle dos equipamentos de aceleração do jato, tornando a velocidade inadequada para uma área de grande turbulência.

A Aeronáutica informou que ainda está avaliando se troca ou não o pitot do Aerolula, como é conhecido o Airbus A319CJ. Segundo o Comando da Aeronáutica, o avião presidencial passa, no momento, por uma revisão programada em São Carlos, no Centro de Manutenção da companhia área TAM.

Conforme a nota oficial, esse procedimento é uma recomendação e não uma obrigação de troca da peça. A nota diz ainda que a sugestão de troca do pitot original pelo pitot probes, feita pela Airbus, nada tem a ver com o desastre ocorrido com o Airbus 330-200 da Air France. A Aeronáutica informou ainda que o Aerolula não pode ser comparado com nenhuma aeronave com os modelos comerciais, pois traz uma série de modificações.

 

Aerolula recebeu uma notificação de mudança há 45 dias da tragédia

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Gabriel Costa – Jornal do Brasil

Segundo o relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), as companhias aéreas da região da Ásia-Pacífico podem registrar o pior desempenho em 2009, com perdas estimadas em US$ 3,3 bilhões, seguida pelas empresas europeias, com prejuízo esperado de US$ 1,8 bilhão. Já para as companhias brasileiras, segundo empresários do setor, o pior do impacto já mostra sinais de ficou para trás.

– Posso afirmar, sentido o mercado, o comportamento de clientes corporativos e agentes de viagem, que o pior já passou – disse o presidente da Azul, Pedro Janot, ao Jornal do Brasil. – Já se notam melhorias e o realinhamento do mercado corporativo, e a expectativa é de um cenário melhor no segundo semestre.

A combinação da retração no crédito com a queda na demanda decorrente da crise financeira trouxe um panorama desanimador para o setor. No mês passado, o presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou não esperar recuperação na aviação comercial antes de 2011, por se tratar de uma indústria altamente alavancada, o que potencializa os danos da escassez de crédito.

Segundo Wagner Ferreira, presidente da Webjet, no entanto, o transporte aéreo doméstico no Brasil mostra crescimento em 2009. De acordo com o executivo, que foi vice-presidente da Vasp e da Tam, os índices do mercado este ano devem ficar próximos aos de 2008, quando a indústria doméstica cresceu 7%.

"O crescimento reflete uma das nossas estratégias, que é a aquisição, até o final de junho, de aeronaves Boeing 737-700, com capacidade para 136 passageiros cada, totalizando 16 aviões em operação", informou Ferreira em nota ao JB. "Começamos o ano com 11 aviões, e estamos aumentando a frota em quase 50%, o que mostra o quanto acreditamos no mercado".

Para manter a liderança nos mercados doméstico e internacional, a Tam prevê aumentar a oferta de assentos em 8% e 20%, respectivamente. Outra meta é manter a taxa de ocupação total nos voos em torno de 67%. A companhia manteve o plano de investimentos de US$ 6,9 bilhões até 2018 para a ampliação da frota. A Tam já cumpriu o plano de frota para este ano, que previa encerrar 2009 com 132 aeronaves.

Já o presidente da Azul disse que, embora a crise tenha acirrado a concorrência, a companhia aposta em um nicho pouco aproveitado no Brasil: a ligação de cidades com voos diretos, frequentes e sem escala. Janot ressaltou que o país já teve 350 cidades ligadas pela aviação regular, mas agora tem menos de 100. Procurada, a Gol não havia se manifestado até o fechamento desta edição.

 

No Brasil, mercado corporativo sinaliza que o pior já passou

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Associação internacional quase dobra projeção de perdas em 2009, a U$$ 9 bi

Jornal do Brasil

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) aumentou sua previsão de perdas da indústria para US$ 9 bilhões em 2009, informou ontem a entidade, que representa cerca de 230 companhias aéreas no mundo. A nova projeção é quase o dobro do prejuízo estimado em março, de US$ 4,7 bilhões.

– Nossa indústria está em modo de sobrevivência – disse o diretor-geral da Iata, Giovanni Bisignani, na reunião anual do grupo onde foi divulgada a estimativa.

No ano passado, a Iata registrou prejuízo de US$ 10,4 bilhões entre as empresas aéreas por todo o planeta. Segundo Bisignani, a receita total irá cair 15% em 2009, para US$ 448 bilhões, de US$ 528 bilhões em 2008, um patamar de perdas superior à queda de 7% registrada após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A Iata informou, em comunicado, que a demanda por carga aérea diminuirá 17% em 2009, uma vez que as companhias aéreas preveem transportar 33,3 milhões de toneladas de carga, em comparação com as 40,1 milhões de toneladas no ano passado. Bisignani afirmou, no entanto, que o setor de cargas mostra sinais de estabilização, após a queda de 23% em dezembro do ano passado, em termos anuais.

Já a demanda de passageiros deve cair de 2,24 bilhões de viajantes no ano passado para 2,06 bilhões de passageiros, uma retração de 8%.

"O impacto da redução da demanda na receita será mais expressivo por causa da forte queda nas margens de lucro – 11% para o transporte de cargas e 7% para o passageiros", informou a Iata em comunicado.

O diretor da associação criticou a especulação nos mercados petrolíferos e acusou governos de desperdiçarem recursos levantados pela indústria de aviação enquanto as companhias continuam sofrendo com a queda na demanda.

– O risco que temos visto nas últimas semanas é de que mesmo o menor sinal de recuperação econômica tem feito os preços do petróleo subir. Especulação gananciosa não pode fazer a economia global de refém – disse Bisignani. – Essa é a situação mais difícil que a indústria já enfrentou. Eu sou realista, não vejo fatos que apoiem otimismo.

As condições do setor pioraram depois do surto de gripe suína e do petróleo voltar a subir depois de ter batido pico próximo a US$ 150 o barril em 2008. Os preços de combustível de aviação em Cingapura dispararam quase 60% desde que atingiram mínima de US$ 46 o barril em março. A Iata ainda estima que a conta de combustível da indústria vai cair em US$ 59 bilhões, para US$ 106 bilhões , em 2009.

Sinais de recuperação

John Leahy, diretor comercial da Airbus, afirmou que apesar de 2009 ser um ano dífícil, planos da United Airlines de encomendar até 150 novos aviões da empresa ou da Boeing sinalizam que o mercado começa a ensaiar recuperação.

– Não creio que teremos mais cancelamentos – disse o executivo em entrevista à Reuters.

 

Companhias aéreas mundiais em modo de sobrevivência

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Marcelo Ambrosio – Jornal do Brasil

A descoberta do leme de cauda praticamente inteiro, boiando no Atlântico, deve dar algumas respostas aos investigadores que tentam descobrir as causas da tragédia com o AF447. Segundo o piloto e comandante, especialista em segurança de vôo, Douglas Machado, especialistas em análise de destroços vão observar – provavelmente com a ajuda de microscópios – o tipo de fratura apresentada pela peça, que se destacou inteiramente da cauda da aeronave.

– Dependendo do ângulo e da posição do rasgão sabe-se onde começou e onde aconteceria a ruptura completa – avalia. – Sinais de queima, como pequenos chamuscados, também indicariam a movimentação da aeronave.

Outro dado crucial é a localização do leme. Se recuperado na área próxima onde se acredita que o jato chocou-se com o mar, a separação teria se ocasionado pelo impacto. Mas, levando em conta a corrente, se o local é distante, há a possibilidade de a quebra ter ocorrido em uma altitude mais elevada, o que deixaria a aeronave ingovernável.

– Calculando a grosso modo a distância normal de perda de altitude, 300 metros a cada 3 milhas, a perda normal de altitude a partir do último ponto de contato levaria a uma distância de em torno de 200 quilômetros. Se eles acharam o leme perto, a 70 quilômetros do contato, isso reforça uma razão de descida muito agressiva – explica Machado. Outro ponto importante é a própria estrutura da peça, que é feita em moldes ocos (honeycomb) de fibras de carbono especiais, cuja trama é calculada para dar maior resistência ao ar e menor maleabilidade, ao contrário da fibra das asas. O ângulo fechado implica em dureza extrema e a quebra por completo é algo bastante inusitado que estaria relacionado a uma pressão estrutural muito superior a que o material poderia aguentar.

 

Tipo de quebra revela dados importantes

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Jornal do Brasil

O submarino francês que deve chegar amanhã à zona onde se presume que tenha caído o Airbus A330 da Air France participará da busca minuciosa das caixas-pretas da aeronave. A embarcação nuclear de ataque é da primeira geração da Marinha da França. Utilizando um sistema sonar, o Emeraude tentará detectar sinais acústicos emitidos pelas caixas-pretas do Airbus A330. O submarino ajudará também na varredura subaquática da área por corpos e vítimas. A profundidade no local é de 2,5 mil metros.

Ontem, os Estados Unidos anunciaram o envio de uma equipe com aparatos de detecção de sinais para ajudar nas buscas pelas caixas-pretas, que registram dados do voo e conversas dos pilotos. Além desse aparto, cinco aeronaves francesas participam das buscas, além de uma fragata.

Na sexta-feira, o major Christophe Prazuck observou que o submarino francês precisará de "muita sorte" na operação, porque não dispõe da posição exata do impacto.

O Emeraude é um submarino de guerra com capacidade para carregar 14 mísseis e torpedos. O esquema de propulsão é baseado em um sistema turboelétrico nuclear. O reator de pressão aquática (PWR, na sigla em inglês) fornece 48 megawatts. A propulsão auxiliar é provida por uma bomba diesel-elétrica. A embarcação tem velocidade de mergulho de cerca de 12,8 metros por segundo. Trata-se do 4º submarino da Classe Rubis, com sistema de combate integrado (Subtics, na sigla em inglês). Construído na cidade portuária de Cherbourg, no norte da França, a embarcação é da década de 80, comissionado em 15 de setembro de 1988.

O submarino francês protagonizou um dos principais acidentes da história com esse tipo de embarcação. Durante exercício antissubmarino realizado pela Marinha francesa em 30 de março de 1994, o compartimento do motor do Emeraude sofreu uma explosão acidental de dois condensadores de vapor, o que levou à morte 10 homens que, no momento do acidente, analisavam o equipamento.

Depois do acidente, o submarino passou por reformas entre maio de 1994 e dezembro de 1995. A embarcação acabou sendo elevada, depois das mudanças, ao mesmo nível tecnológico do Améthyste (S 605), que desempenhou um papel importante na operação de 1999 na extinta Iugoslávia, ao proteger as forças navais da Organização do Atlântico Norte (Otan).

Em caso de êxito, o Emeraude – um dos seis submarinos nucleares de ataque franceses – dará destaque ao tipo da embarcação de exploração.

 

Submarino com tecnologia nuclear usará sonares em busca

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