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08 junho 2009

Lembradas geralmente nas horas mais difíceis, as equipes SAR (sigla internacional do inglês Serch and Rescue) do DECEA preparam-se diariamente para atuarem em momentos como este.

 

Daniel Marinho

Assessoria de Comunicação Social (ASCOM /DECEA)

O DECEA, órgão central do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), é a organização responsável pela sustentação normativa, coordenação e execução  - por meio dos Centros de Controle Regionais - das atividades de busca e salvamento, na área de respon­sabilidade do País.

O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR) atua numa área de 22 milhões de km2 - grande parte sobre o Oceano Atlântico e a Amazônia - e está organizado e estruturado para efetuar missões de busca e salvamento em consonância com os compromissos e normas nacionais e inter­nacionais.

Suas principais atribuições são:

  • Localizar ocupantes de aeronaves ou embarcações em perigo;
  • Resgatar tripulantes e vítimas de acidentes aero­náuticos ou marítimos com segurança;
  • Interceptar e escoltar aeronaves em emergência.

O DECEA, órgão central do SISSAR, é a organização responsável pela sustentação normativa, coordenação e supervisão operacional das atividades de busca e salvamento, na área de respon­sabilidade do País.

Por meio da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR), o DECEA gerencia toda a atividade de busca e salvamento aeronáutico brasileira, que é executada pelos seguintes órgãos:

(RCC) Centro de Coordenação de Salvamento

Os Centros de Coordenação e Salvamento - ou RCC, do inglês Rescue Coordination Center - são os órgãos regionais responsáveis pelas ações de busca e salvamento em suas respectivas áreas de jurisdição. Também chamados de Salvaero, são dotados de uma adequada rede de comunicação e guarnecidos por pessoal altamente especiali­zado, em permanente estado de alerta, sete dias por semana, 365 dias por ano.

No caso de qualquer incidente SAR (sigla inglesa para busca e salvamento), serão eles os órgãos responsáveis pela coordenação das operações e de suas missões. No Brasil, há cinco Centros de Coordenação de Salvamento.

  • RCC-AZ (SALVAERO AMAZÔNICO)
  • RCC-RE (SALVAERO RECIFE)
  • RCC-BS (SALVAERO BRASÍLIA)
  • RCC-CW (SALVAERO CURITIBA)
  • RCC-AO (SALVAERO ATLÂNTICO)

Unidades Aéreas especializadas da FAB

As operações aéreas do Sistema SAR são apoiadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por intermédio das Unidades Aéreas subordinadas ao Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).

São esquadrões especializados que dispõem de aviões, helicópteros e pára-quedistas - baseados em diferentes pontos do território nacional - prontos para atuar a qualquer hora e em qualquer lugar em prol do objetivo maior: salvar vidas.

Centro Brasileiro de Controle de Missão COSPAS-SARSAT (BRMCC)

Integrante do Sistema Internacional de Busca e Salvamento por Rastreamento de Satélites, o COSPAS-SARSAT é um setor de grande importância para a localização geográfica dos incidentes.

O segmento BRMCC, especificamente, garante a cobertura radar completa de toda a área SAR de responsabilidade brasileira. Detecta qualquer sinal emergencial de rádio-baliza emitido por aeronaves (ELT), embarcações (EPIRB) e até mesmo por pessoas (PLB) - desde que estes possuam o equipamento transmissor-localizador de emergência, registrado e em boas condições de fun­cionamento, para a captação pelos satélites.

Ações integradas de Busca e Salvamento

O Sistema SAR Aeronáutico prevê, ainda, a integração com as demais Forças e instituições, somando-se aos recursos e meios da Marinha, do Exér­cito e de organizações públicas, privadas e não-gover­namentais.

O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico, por sua estrutura e concepção sistêmica, atua conjugando esforços com essas instituições, empregando aeronaves, órgãos de coor­denação e pessoal especializado, para localizar e resgatar sobreviventes de acidentes aéreos ou mesmo marítimos - quando, por exemplo, é necessária uma aeronave para a localização de pessoas, botes ou embarcações em perigo no alto mar.

Caráter Humanitário

O caráter humanitário do Serviço de Busca e Salva­mento, aliado aos compromissos internacionais assumi­dos, motiva importantes investimentos por parte do Comando da Aeronáutica. São investimentos que se fazem notar na implantação e atualização constante dos Centros de Coordenação de Salvamento, do Sistema COSPAS-SARSAT e de seus equipamentos de última geração e no emprego das Unidades Aéreas especializadas.

O SAR, desde a sua origem, participa ativamente no salvamento de vidas humanas. A dedicação pes­soal e irrestrita de seus membros é o maior alicerce para o sucesso da missão que lhe é atribuída. Embora seja máxima internacional “treinar na paz para ter sucesso na guerra”, o Comando da Aeronáutica, por intermédio do SAR, uti­liza sua capacidade e os ensinamentos da guerra para salvar vidas em tempo de paz.

Na condição de órgão central do SISSAR, o DECEA mantém a estrutura organi­zacional do serviço de busca e salvamento sólida e atuante.

 

Saiba como funciona o serviço de Busca e Salvamento prestado pelo DECEA

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06 junho 2009




O Airbus A-330 que desapareceu no domingo à noite com 228 pessoas a bordo emitiu 24 sinais de anomalias em seus sistemas durante os quatro minutos anteriores a sua saída da zona de monitoramento do radar do Rio de Janeiro, informaram hoje os investigadores franceses. O voo 447 da Air France fazia a rota Rio-Paris.

Embora por enquanto ainda não seja possível estabelecer a causa destes problemas, os investigadores declaram que, no dia do ocorrido, as condições meteorológicas não eram "particularmente excepcionais".

Uma frota formada por aeronaves brasileiras, francesas e uma norte-americana, lideradas pela FAB (Força Aérea Brasileira) prosseguem neste sábado as buscas pelo Airbus-A330. Trata-se do sexto dia de procura pela aeronave.

Nesta sexta-feira as buscas foram prejudicadas devido ao mau tempo na região. Chuva e baixa visibilidade atrapalharam o trabalho das equipes. No final de semana isso deve mudar. De acordo com o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), a previsão é de tempo bom.

No total, 12 aeronaves estão mobilizadas na Base Aérea de Natal e em Fernando de Noronha para o trabalho, além de três navios e um helicóptero da Marinha. Dois outros navios da Marinha estão a caminho.

Após o envio da aeronave francesa Atlantic Rescue D, que passou a integrar as equipes de busca nesta sexta-feira, a França anunciou o envio de um submarino nuclear, que percorrerá a região a procura das caixas pretas da aeronave.

Difícil localização

Na noite desta sexta-feira, a Aeronáutica admitiu que perdeu a localização dos destroços avistados no oceano Atlântico ao longo da semana. Isso ocorreu, segundo o brigadeiro, porque nos dias seguintes ao desaparecimento do Airbus a prioridade era a busca por "sobreviventes ou corpos".

Nenhum corpo das 228 pessoas que estavam no voo 447 da Air France foi encontrado até agora. Segundo Cardoso, após quase seis dias do desaparecimento do voo são mínimas as chances de haver sobreviventes.

Além disso, a FAB admitiu a possibilidade de que os destroços do Airbus A-330 não sejam recuperados. Entretanto, a Aeronáutica afirma que as buscas não têm previsão para acabar.

"Mesmo sabendo que poderá haver esse caso [de os destroços não serem recuperados], as buscas não vão parar. Até uma data que se julgar que seria humanamente impossível encontrar alguma coisa", afirmou o brigadeiro. "Estamos empenhados no trabalho de recolher objetos para, assim, colaborar com os investigadores franceses", concluiu.

Os destroços que forem retirados da água serão levados para Fernando de Noronha. As investigações sobre o acidente ficam sob responsabilidade da França.

Investigação

O Tribunal de Paris informou nesta sexta-feira que, a pedido do Ministério Público, abriu investigação por homicídio culposo sobre o acidente.

A investigação não é dirigida contra ninguém especificamente. Trata-se de um trabalho de rotina das autoridades em casos de morte de cidadãos franceses no exterior. O caso ficará sob responsabilidade da juíza Sylvie Zimmerman.

Airbus emitiu 24 sinais de problemas antes de desaparecer

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IGOR GIELOW
secretário de redação da Folha de S.Paulo, em Brasília
ALAN GRIPP
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Uma mensagem automática enviada pelo Airbus-330 da Air France que caiu no mar domingo mostra que o leme do avião, peça aerodinâmica essencial para o voo, quebrou. A mensagem ocorreu no primeiro dos quatro minutos finais do AF 447, em que foram emitidos 24 alertas, indicando que um problema estrutural pode ter desencadeado o acidente com o avião que levava 228 pessoas.

A mensagem está nos alertas do voo que a TV France 2 divulgou anteontem, sem contestação da Air France ou das autoridades francesas --a quebra não foi identificada pela rede.

A Folha ouviu dois pilotos de Airbus e ambos foram assertivos sobre o potencial catastrófico do evento, suspeitando que ele foi provocado por alguma rajada violentíssima de vento.

Às 23h10, a primeira mensagem informa que há um CTL RUD TRV LIM FAULT. Traduzindo tecnicamente: falha no controle de limitação do curso do leme. Em português: o computador indica que o leme excedeu o limite que poderia mexer, ou seja, quebrou.

O leme é a parte móvel do estabilizador, a "asa" vertical que fica na cauda do avião e é responsável por evitar guinadas aerodinâmicas. O leme permite alterações no curso do avião.

Seus movimentos são limitados a 25% de inclinação no próprio eixo até 296 km/h nos Airbus. A partir dos 703 km/h, essa tolerância cai a menos de 4% devido ao potencial de dano estrutural ou de fazer uma manobra que tire o avião de controle. Quando saiu do controle de radar brasileiro, 22 minutos antes do registro do defeito, o AF 447 estava a 840 km/h.

É esse limitador que o computador aponta que falhou. Pior: como não é registrado defeito nos sistemas que controlam os motores elétricos que mexem o leme, os FAC, há a possibilidade de o estabilizador ter sido arrancado.

Nesse caso, o controle de um avião a 10,7 km de altura e a 840 km/h é quase impossível.

"Certamente houve algum dano estrutural à aeronave. Se ele foi pequeno ou grande, ainda não é possível afirmar. Mas é uma informação extremamente importante", diz o engenheiro aeronáutico Adalberto Febeliano, ex-vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral e atualmente diretor da Azul.

Se o leme ou até o estabilizador quebraram, fica a dúvida: teria a tempestade sido tão violenta ou havia algum problema prévio em sua estrutura, que é das mais frágeis no avião?

Há sempre a hipótese de o computador ter falhado e informado incorretamente o defeito. O computador do A330 já havia causado quase-tragédias ano passado na Austrália por leitura incorreta de dados.

As mensagens seguintes já haviam sido exploradas. No momento em que o defeito no leme é apontado, o piloto automático e o acelerador automático do avião são desligados.

O sistema fly-by-wire, que evita que o piloto faça manobras muito perigosas, retira três das suas cinco salvaguardas. Em outras palavras, o avião vai para a mão do piloto.

Como disse um dos pilotos de Airbus ouvidos, a partir daí é "desespero" em um espaço muito curto de tempo, o que explicaria a falta de pedido de socorro.

O BEA (birô de investigação e análise), agência francesa que apura acidentes aéreos, dará entrevista hoje sobre o caso. Até aqui, só admitiu que havia tempo ruim na rota do AF 447 e que houve sinais divergentes nas medições de velocidade.

Isso está explicitado na mensagem das 23h12 que indicou incoerência no ADR, um dos três computadores que recolhem dados de velocidade, altitude e velocidade vertical (se o avião sobe, desce ou está alinhado). Isso levou à especulação corrente de que um sensor externo do Airbus da Air France teria congelado.

Já houve acidente com Airbus devido a problemas no leme. Em 2001, depois de perder o equipamento, aparentemente em razão de movimentos bruscos causados por turbulências, um A300 da American Airlines caiu sobre o bairro do Queens, em Nova York, matando 255 pessoas.

Mensagem indica quebra do leme do Airbus-330 da Air France

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04 junho 2009

Agência Europeia de Segurança da Aviação emitiu aviso sobre mergulhos súbitos

O Globo

A Agência Europeia de Segurança da Aviação (Easa) emitiu, em 16 de janeiro, um alerta para os pilotos dos aviões Airbus A330 e A340, sobre ocorrências anormais no equipamento Ecam (Electronic Centralised Aircraft Monitor) desses modelos de aeronave, o que levaria a um "comportamento anormal" que provocaria, por exemplo, repentinos mergulhos em pleno voo, segundo o jornal americano "New York Times". O problema foi detectado em um voo da companhia australiana Qantas em outubro passado e teria sido precedido do desligamento do piloto automático do A 330 - que também foi desconectado no voo 447 da Air France que caiu no Oceano Atlântico após decolar do Rio, na noite de domingo. Mensagens enviadas automaticamente pelo avião mostram que o desligamento do piloto automático foi seguido de uma série de falhas na parte elétrica do Airbus, que culminaram, quatro minutos depois do início da pane, no desaparecimento da aeronave.

O alerta sobre as ocorrências de problemas nos dois modelos de Airbus foi dado três meses depois de um incidente envolvendo um Airbus da Qantas, que deixou dezenas de pessoas feridas. O sistema de controle eletrônico de voo do Airbus, que ia de Cingapura para Perth, na Austrália, forneceu "informações randômicas e erradas" aos pilotos, incluindo leituras de queda de altitude e avisos de que o avião estava estolando (perdendo velocidade e suspensão). A aeronave mergulhou de forma abrupta.

Tom Swift, ex-cientista-chefe de fraturas mecânica e metalúrgica da Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA), disse ao "NYT" que raios muito severos poderiam causar o mau funcionamento do sistema de controle eletrônico do A-330. Segundo o especialista, se os raios, turbulências ou algum outro problema afetassem esse sistema, os pilotos podem ter tido dificuldade para voar ou a aeronave pode ter iniciado manobras não comandadas pelos pilotos.

Entre a pane e a queda, 4 minutos

No acidente da Air France, teriam se passado apenas quatro minutos entre o início da pane e a queda. Este teria sido o tempo decorrido entre os primeiros sinais de problemas elétricos no avião da Air France que seguia do Rio para Paris, no último domingo, e o desaparecimento da aeronave no Oceano Atlântico. Reportagens publicadas ontem nos jornais "O Estado de S.Paulo" e "Jornal da Tarde" mostram que o Airbus A330 enviou pelo menos seis mensagens automáticas, entre 23h10m e 23h14m (horários de Brasília), aos computadores da Air France, em tempo real, informando uma sequência de falhas elétricas e de equipamentos fundamentais ao voo.

As mensagens foram emitidas pelo sistema Acars (Aircraft Communication Addressing and Reporting System, sistema de comunicação e informação) e comunicaram uma série de siglas e números. Um comandante de Airbus traduziu os alertas. Eles mostravam que o avião teve pane generalizada em seus parâmetros eletrônicos.

Os registros Acars começaram às 23h, dez minutos antes do início dos problemas com equipamentos. Neste horário, o comandante enviou uma mensagem manual informando que estava atravessando uma área de forte turbulência acima de cúmulos-nimbos. Até ali, o voo não teria apresentado problemas. Dez minutos depois, outro comunicado, desta vez não enviado pelo piloto, dizia que o sistema de piloto automático havia sido desconectado. Segundo o "Estado de S.Paulo", não é possível saber se o desligamento foi uma iniciativa dos pilotos ou dos próprios sistemas do avião.

Ainda às 23h10m, uma nova mensagem informa que o fly-by-wire, um sistema de controle eletrônico das superfícies móveis do avião, passou para o regime de alternative law, que é acionado automaticamente pelo avião quando ocorrem falhas diversas nos provedores de eletricidade.

Segundo a revista virtual "Aviation Herald", entre 23h11m e 23h13m, novas mensagens indicariam falhas nos sistemas Adirus e Isis. O Adirus fornece informações sobre a orientação espacial dos pilotos, enquanto o Isis mostra no monitor a velocidade e altitude da aeronave. Em seguida, o avião teria enviado alertas de falha de PRIM1, o computador primário de voo, e de SEC1, que comanda os spoilers, que são superfícies de sustentação das asas . Exatamente às 23h14m chegou a última mensagem, mostrando "cabin vertical speed" (cabine em velocidade vertical), o que pode significar que o avião entrou em queda livre ou sofreu uma despressurização ocasionada por uma descida mais rápida do que o normal.

Na prática, as panes registradas indicam que os controles primários do avião (PRIM 1), inclusive de controle de velocidade falharam, assim como os secundários (SEC), que são os que atuam em duplicidade para entrar em ação em caso de pane dos primeiros.

- Os sistemas foram se degradando no ar - diz um piloto de Airbus que costuma fazer a rota de Paris, acrescentando que essas aeronaves são flexíveis o suficiente para enfrentar grandes turbulências e que apenas uma formação de gelo muito pesada poderia ser capaz de causar algum dano à fuselagem.

Segundo Gustavo Cunha Mello, especialista em riscos aeronáuticos, os dados do avião não teriam sido enviados apenas para a Air France, mas também para a Air Bus, que tem o monitoramento de todos os parâmetros do avião até poucos segundos antes de o avião se chocar. Centrais das duas empresas, explicou ele, recebem online e via satélite as informações de dados.

- Tudo o que acontece dentro do avião é transmitido em tempo real. Mesmo que tivesse havido uma pane elétrica geral, esse sistema tem bateria e continua funcionando até um, dois segundos antes do choque e de se desintegrar. As empresas têm essas informações e não podem omiti-las das autoridades aeronáuticas - disse Mello.

 

Agência tinha alertado para riscos com avião da tragédia

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03 junho 2009



Bruno Bocchini

São Paulo - A ampliação e melhoria dos aeroportos brasileiros será o principal problema para a realização da Copa 2014 no país. A avaliação é do consultor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), Jorge Hori.

“O principal gargalo é a questão aeroportuária. A parte aeroportuária é mais complexa e tem alguns problemas institucionais para resolver; se a Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária] vai ser privatizada ou não, como vai ser feito isso”, disse.

Segundo relatório da Sinaenco, divulgado hoje (2), todas as cidades-sede da Copa apresentam em comum o problema da insuficiência de capacidade de seus aeroportos para receber a grande demanda que deverá existir com o evento.

De acordo com Hori, algumas obras de infraestrutura que não dependiam da definição das cidades-sede dos jogos da Copa já poderiam ter sido iniciadas. “Já poderiam ter sido feitas desde 2007.

Não era preciso esperar a definição das cidades porque os gargalos maiores estão nas cidades maiores e que não havia nenhuma dúvida de que seriam cidades-sede”, afirmou.

A reforma ou construção de novos estádios, com investimento privado, também é apontada como um problema para a realização da Copa no país.

“Para que haja investimento privado nos estádios, seja total ou parcial, é preciso que haja rentabilidade. E rentabilidade é dada pelo número de jogos, pelo público presente e pelo ingresso médio. Os padrões que são praticados no Brasil não viabilizam uma concessão privada por 30, 35 anos”.

De acordo com Hori, para serem rentáveis, as concessões no país poderiam ter de chegar a 200
anos, o que seria inviável.

Questão aeroportuária é principal problema para Copa no Brasil, diz consultor

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Colaboração para a Folha Online

A empresa francesa Acsa, especializada em acústica submarina, foi acionada pelo BEA (Escritório de Investigação e Análise francês) e pela Marinha francesa para, a qualquer momento, ir ao local do acidente do voo 447, que caiu no Atlântico após decolar do Rio em direção a Paris. A informação é do jornal francês "La Provence".

A empresa, baseada na cidade de Meyreuil, na região da Provença, desenvolveu um sistema que permite localizar com precisão caixas-pretas de aeronaves perdidas no mar.

O sistema da Acsa consiste em boias que ficam semi-imersas e captam os sinais sonoros emitidos pela caixa-preta. A partir então de um sistema de posicionamento por satélite (GPS), é possível situar, por triangulação, a origem exata do sinal.

Segundo ainda o "La Provençal" as boias são facilmente transportáveis por avião e demorariam de 7 a 8 horas para chegar às Ilhas do Cabo Verde, para então serem levadas de navio ao local do acidente.

As caixas-pretas guardam as informações sobre o voo e a comunicação entre pilotos e são a principal fonte de investigação em acidentes aéreos. Além disso, elas são programadas para emitir sinais sonoros a cada segundo, durante pelo menos 30 dias após o acidente.

As boias da Acsa já foram utilizadas para achar --a mil metros de profundidade- a caixa-preta do Boeing 737, da Flash Airlines, que caiu no mar após sair de Sharm-el-Sheikh, no Egito, em janeiro de 2004.

As boias podem trabalhar com profundidades de até 3.000 metros.

No entanto, o local onde possivelmente caíram as duas caixas-pretas do voo 447 da Air France podem estar a 4.000 metros de profundidade.

O avião transportava 228 pessoas --sendo 216 passageiros e 12 tripulantes. Entre os ocupantes estão 58 brasileiros, segundo a companhia aérea.

 

Empresa francesa tem sistema de boias que pode achar caixa-preta de Airbus

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da Folha Online

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou nesta quarta-feira que a investigação sobre o que ocorreu com o voo 447 da Air France irá apontar se a mudança de altitude do Airbus A330-200 foi determinando ou não para o sumiço do aparelho.

Reportagem publicada na edição desta quarta-feira da Folha mostra que pilotos do AF 447 não seguiam a altitude prevista em seu plano de voo quando a aeronave foi registrada pela última vez pelo radar de Fernando de Noronha, às 22h48 (horário de Brasília) do domingo. O motivo para isso é desconhecido.

A reportagem mostra que o plano de voo previa que o Airbus deveria subir de 35 mil pés (10,7 km) para 37 mil pés (11,3 km) depois de passar pelo ponto virtual Intol (565 km ao norte de Natal). O avião, porém, se manteve a 35 mil pés à frente do ponto, segundo informou a FAB no dia do acidente.

Em entrevista nesta quarta-feira para informar o encontro de mais destroços de avião e óleo no Atlântico, o coronel Jorge Amaral, subchefe de comunicação da FAB (Força Aérea Brasileira), informou que a aeronave pode mudar seu plano de voo dependendo de eventos como turbulência, desde que solicite para subir ou descer.

"Ela [aeronave] pode subir para níveis superiores [alterar altura] e vamos avaliar se isso foi fator contribuinte ou não", afirmou Amaral.

O coronel informou que a FAB está tendo cuidados extras para divulgar informações sobre o que ocorreu. "Assim como tivemos informações de peças que chegaram à África, no momento certo vamos divulgar qualquer coisa relativa a mudança de altitude da aeronave", afirmou o coronel.

Caixa-preta

Amaral afirmou que as equipes não conseguiram detectar até agora sinais da caixa-preta. Entretanto, contrariando o que disse o diretor do Escritório Nacional de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês) da França, Paul-Louis Arslanian, a caixa-preta pode sim elucidar o que ocorreu com a aeronave.

"Se for possível encontrar a caixa-preta ela poderá elucidar muito do que aconteceu com o avião", disse.

Arslanian disse que será difícil encontrar as caixas-pretas do aparelho e que, mesmo se achadas, talvez elas não ajudem a determinar o que aconteceu.

Amaral afirmou ainda que as equipes ainda trabalham com a hipótese de encontro de sobreviventes do avião.

Ainda não é certo onde as peças da aeronave serão enviadas. Elas podem inclusive serem remetidas à França, que será responsável pela investigação.

Buscas

As buscas agora vão se concentrar em águas brasileiras. Segundo a FAB o Centro de Coordenação de Resgate de Dakar (Senegal) enviou documento para o Salvaero (Serviço de Salvamento Aéreo) de Recife e informando que irá encerrar as buscas em águas senegalezas.

Entretanto deverão continuarão a contribuir com a operação de busca do Brasil, com a coordenação de aeronave radar Awacs da Força Aérea Francesa. Esse aparelho sobrevoará uma área no limite entre Senegal e Brasil em busca de objetos sobre a superfície do oceano.

Navios

Paralelo ao trabalho aéreo, a Marinha brasileira deslocou três navios para auxiliar as buscas no local onde foram encontrados os destroços que podem ser do Airbus.

Segundo informações da Marinha, os navios partiram de Natal (RN), Maceió (AL) e Salvador (BA) e devem chegar ao local --a cerca de 1.100 km a nordeste de Natal-- a partir da tarde de hoje.

A primeira embarcação a chegar é a Grajaú. Outra embarcação engajada nas buscas será a fragata Constituição que deve contar com cerca de 200 militares a bordo, além de um helicóptero Lynx. No total, 280 militares participarão das buscas a bordo dos três navios.

Além dos navios oficiais, três navios mercantes estão na região para auxiliar nas buscas.

Voo 447

O voo 447 da Air France desapareceu sobre o oceano Atlântico na noite de domingo (31), com 228 pessoas a bordo. De acordo com a empresa, há 58 brasileiros entre os ocupantes.

O avião decolou por volta das 19h do aeroporto Tom Jobim, no Rio, com destino a Paris e fez o último contato com o comando aéreo brasileiro por volta das 22h30 de domingo.

Panes e turbulência

Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou na noite desta terça-feira que dois investigadores franceses já estão no Brasil para apurar as causas do acidente, com apoio do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Durante o dia, foram encontrados destroços da aeronave em uma área a aproximadamente 400 milhas (cerca de 740 km) de Noronha. Aeronaves equipadas com radares e infravermelho devem manter as buscas durante toda a madrugada para tentar encontrar mais material do Airbus.

Segundo o ministro Nelson Jobim (Defesa), os destroços são indicativo certo de que o avião caiu no mar. "Para este efeito [o da identificação do avião] já é suficiente estes 5 km de materiais. Não há como supor que a maré tenha reunido 5 km de material trazido da praia", disse.

Jobim afirmou que as buscas devem se concentrar sobre a caixa-preta, que pode estar situada em uma "profundidade que varia entre 2.000 e 3.000 metros" no oceano Atlântico. "A caixa-preta não boia. Teremos que fazer a busca. Estando em grande profundidade, haverá grande dificuldade para encontrá-la", disse.

Segundo a Air France, a lista oficial com os nomes dos ocupantes do avião deve ser divulgada nesta quarta-feira (3). Porém, a relação pode ser incompleta já que, segundo o ministro da Defesa, alguns familiares de passageiros já se manifestaram para que os nomes não sejam divulgados.

De acordo com a empresa, 58 brasileiros, 61 franceses e 26 alemães estavam na aeronave. Ao todo, havia ocupantes de 32 nacionalidades no avião.

 

FAB irá investigar se mudança de altitude de Airbus foi determinante para sumiço

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Do UOL Notícias*
Em São Paulo e em Brasília

O navio Patrulha Grajaú, da Marinha brasileira, chegou antes das 10h na região onde a Força Aérea Brasileira (FAB) localizou os destroços do Airbus, de acordo com informações da FAB. A embarcação está sendo monitorada por aviões da Aeronáutica e até agora não localizou partes da aeronave da Air France, que transportava 228 pessoas quando se acidentou no oceano Atlântico.

Outros quatro navios da Marinha partiram em direção à região. Além deles, três navios mercantes - dois holandeses e um francês - estão auxiliando na busca de destroços, segundo o vice-chefe do Centro de Comunicação Social da FAB, coronel Jorge Amaral.

O material coletado será levado pelas embarcações da Marinha a até 250 km de Fernando de Noronha (PE). De lá, helicópteros levarão o material até a ilha, onde peritos da Polícia Federal (PF) e do Instituto Médico Legal (IML) farão uma primeira análise. De acordo com o coronel, posteriormente, o material será levado a Recife para uma análise mais aprofundada.

É possível, segundo o major da Marinha Marcelo Moura, que cada helicóptero recolha três corpos por vez, desde que estejam em uma área próxima ao arquipélago, em função da limitada autonomia de voo. Um grupo de cinco médicos e legistas é esperado hoje em Fernando de Noronha, enviado pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, para ajudar na identificação das vítimas que forem, eventualmente, encontradas.

Amaral afirmou nesta manhã que a aeronave R-99 da FAB identificou, às 3h40 (horário de Brasília), mais quatro pontos de destroços, a 90 km da região em que caiu o Airbus da Air France com 228 pessoas a bordo. Segundo o coronel, foram localizados vários objetos espalhados numa área circular de 5 km de raio, entre eles, um objeto de 7 m de diâmetro e dez objetos metálicos. O avião da Aeronáutica identificou também uma mancha de óleo de 20 km de extensão.

*Com informações da EBC

 

Navio da Marinha brasileira chega à região dos destroços do Airbus

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Do UOL Notícias
Em São Paulo

 

O vice-chefe do Centro de Comunicação Social da Força Aérea Brasileira (FAB), coronel Jorge Amaral, afirmou que a aeronave R-99 identificou, às 3h40 (horário de Brasília), mais quatro pontos de destroços, a 90 km da região em que caiu o Airbus da Air France com 228 pessoas a bordo.

Segundo Amaral, foram localizados vários objetos espalhados numa área circular de 5 km de raio, entre eles, um objeto de 7 m de diâmetro e dez objetos metálicos. O avião da Aeronáutica identificou também uma mancha de óleo de 20 km de extensão.

"Ainda não temos essa confirmação de nome da aeronave (da Air France nos destroços encontrados). Sobre essa peça de 7 m, pode ser da lateral do avião, um pedaço de asa, qualquer parte de fuselagem, parte da cauda, não sabemos ainda. Porém, um pedaço de 7 m, aparentemente metálico, é um pedaço considerável"

 

O coronel afirmou ainda que a Aeronáutica continua trabalhando com a possibilidade de sobreviventes.
"Nossa filosofia é continuar. Temos que continuar. Até que a aeronave seja identificada e que a forma de se encontrar destroços indique que é tecnicamente impossível de ter sobreviventes, nós vamos sustentar filosoficamente em termos de salvamento que há a possibilidade de sobreviventes". Já quando questionado sobre a localização de corpos, o coronel disse que "não foram encontrados ainda".

Durante a madrugada, outras cinco aeronaves militares decolaram de Natal com destino à área de buscas: três C-130 Hércules da FAB, um P-3 Orion da Força Aérea dos Estados Unidos e um Falcon 50 francês. As aeronaves sobrevoarão cada ponto identificado pela aeronave R-99, a fim de se obter maiores informações dos objetos detectados, de acordo com a FAB. Outras onze aeronaves estão mobilizadas em Natal e em Fernando de Noronha.

Cinco navios da Marinha partiram em direção à região. O primeiro a chegar deve ser o navio Patrulha Grajaú, que deve chegar no local nas próximas horas. Ainda segundo Amaral, três navios mercantes - dois holandeses e um francês - estão auxiliando na busca de destroços.

O material coletado será levado pelas embarcações da Marinha a até 250 km de Fernando de Noronha (PE). De lá, helicópteros levarão o material até a ilha, onde peritos da Polícia Federal (PF) e do Instituto Médico Legal (IML) farão uma primeira análise. De acordo com o coronel, posteriormente o material será levado à Recife para uma análise mais aprofundada.

Autoridades do governo da França, que investigarão as causas do acidente, poderão requisitar as partes do avião. "É possível que as peças sejam levadas pela França", diz Amaral.

O Centro de Coordenação de Resgate de Dacar, no Senegal, enviou um documento para o Salvaero de Recife agradecendo os esforços do Brasil e informando sobre o encerramento das operações de busca na FIR Dakar, segundo a FAB. No entanto, continuarão a contribuir com a operação de busca do Brasil, com a coordenação de aeronave AWACS (aeronave radar) da Força Aérea Francesa, que sobrevoará uma área no limite da FIR Dakar com a FIR Atlântico (Brasil), em busca de objetos sobre a superfície do oceano.

"Entendemos que os franceses estão percebendo que a concentração de peças está do lado do Brasil. Eles entendem que não há necessidade de manter todos os meios operando nas buscas, porém, uma aeronave radar francesa continuará ajudando a varrer a fronteira (entre o espaço aéreo sobre o mar que pertence ao Brasil e o espaço sob responsabilidade de Dacar, capital do Senegal)"

 

Aeronáutica localiza peça de 7 m e mais destroços do Airbus

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01 junho 2009

Gazeta

Vitória (ES) - A Infraero poderá firmar um convênio com o Exército brasileiro para que as Forças Armadas atuem na elaboração do projeto executivo de pátio e pista do aeroporto de Vitória.

A medida, segundo informou nesta sexta-feira (29) o senador Renato Casagrande, poderia antecipar em alguns meses o cronograma final de entrega das obras de ampliação e modernização do aeroporto.

Este novo cronograma de obras prevê que os trabalhos de conclusão das obras de pátio, pista e terminal de passageiros somente serão concluídos em 2012.

"A Infraero está buscando um convênio com o Exército brasileiro para que eles façam o projeto executivo de pátio e da pista. Isso daria a Infraero um tempo maior, porque eles não teriam que licitar o projeto de pátio e de pista. Ganharão de três a quatro meses de tempo, se eles conseguirem fazer esse convênio. De fato conseguem naturalmente, se não houver nenhum impedimento judicial", disse.

Segundo o senador, a estatal tenta reduzir o tempo de retomada das obras do aeroporto. O primeiro passo foi dado esta semana com a publicação, no Diário Oficial, da rescisão do contrato com o consórcio de empresas que havia vencido a licitação para as obras do aeroporto.

"A rescisão do contrato com o consórcio foi publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira. Agora, se nenhuma outra decisão judicial houver, a Infraero pode contratar a complementação do projeto do pátio e da pista".

O parlamentar disse ainda que conversou com o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro Cleonilson Nicácio, sobre as obras no terminal Eurico Salles. Segundo Casagrande, o presidente da Infraero afirmou que serão implementadas estruturas provisórias para ampliar, até a conclusão das obras, a capacidade das salas de embarque e de desembarque. As instalações começam no mês que vem.

"O brigadeiro Nicácio disse que serão colocadas mais duas esteiras para entrega de bagagens na sala de desembarque. Pra nós é importante porque, se a obra vai ficar pronta em três anos, essa ampliação provisória nos dá mais conforto. Na sala de desembarque, se você tem que pegar uma mala, é um constrangimento", falou.

O senador acredita que o Exército aceitará o pedido feito pela Infraero para confeccionar o projeto executivo. "Vamos começar tudo de novo, não tem jeito. Uma obra que começou errado, sem os detalhes necessários, não tem como ser levada a frente. Agora que nós vamos começar certo, esperamos que termine certo. Nós temos parte do projeto de pista e pátio sem o detalhamento. Precisa do projeto executivo, que poderá ser feito pelo Exército, porque aí vamos ganhar tempo", disse.

 

Infraero vai pedir ao Exército que assuma projeto de ampliação do aeroporto de Vitória

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Roberta Campassi, de São Paulo – Valor

A Gol substituirá o serviço de bordo minguado e grátis por um mais substancioso e cobrado à parte. O novo modelo é inédito no Brasil e começa a ser aplicado hoje nas rotas que ligam o aeroporto de Cumbica às capitais Salvador, Porto Alegre, Recife e Belém. No futuro, passará a valer em todos os voos acima de duas horas.

Os passageiros receberão cardápios enquanto voam para escolher entre quatro tipos de sanduíche a R$ 10 cada, acompanhamentos (como batata e chocolates) e bebidas frias e quentes a partir de R$ 3. Combinados desses itens sairão por R$ 12 ou R$ 15. Dinheiro e cartão serão aceitos.

Quem não comprar nada receberá apenas amendoim e bebidas frias não alcoólicas - esses produtos, junto com bolachas e barrinhas, compõem o serviço de bordo da Gol até agora.

É a primeira vez que uma empresa brasileira cobrará pela alimentação dentro dos voos, embora essa seja prática comum de aéreas de baixo custo como a Gol nos EUA e Europa. No Brasil, a líder de mercado TAM mantém serviço de bordo mais tradicional e a Azul, criada no ano passado, oferece ao cliente guloseimas como biscoito e batata à vontade. Os custos estão inclusos nos preços dos bilhetes.

Tarcísio Gargioni, vice-presidente de marketing e serviços da Gol, diz que aérea fez pesquisas e identificou que "a grande maioria" dos clientes concorda com a cobrança à parte por um lanche mais completo, mas quer ainda receber alguma coisa se não optar pela compra. O novo modelo, segundo o executivo, é mais democrático, porque deixa de embutir no preço da passagem uma alimentação que o cliente pode não querer.

Gargioni diz que os preços cobrados são o suficiente para cobrir o aumento dos custos da Gol e que as margens de lucro sobre a venda serão "muito pequenas".

A alteração no serviço de bordo da Gol foi abordada no fórum Contato Radar, que discute aviação na internet. De 51 comentários publicados entre sábado e a tarde de ontem, 12 eram a favor da mudança e oito, contra. Os outros não traziam posições claras.

Para André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company, que atende a TAM, a cobrança pelo serviço de bordo tende a contrariar o comportamento mais usual do brasileiro, que sempre quer "mais por menos". Segundo ele, também é muito complexo para a empresa aérea diferenciar os serviços entre passageiros quando todos estão dentro do avião.

 

Gol passa a cobrar serviço de bordo

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Murillo Camarotto, Valor Online, de São Paulo

O cenário negativo para os negócios da Embraer, com demanda fraca e cancelamento de pedidos, pode já ter atingido o "fundo do poço", porém a situação deve se manter neste nível até 2011. A avaliação é do presidente da companhia, Frederico Curado, segundo o qual a estrutura da Embraer já está adequada para um mercado "ruim" esperado para os próximos dois anos.

"Talvez a coisa tenha parado de piorar. A situação se estabilizou um pouco. Pararam os cancelamentos em massa. Mas as vendas seguem muito fracas", disse o executivo, após almoço promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB-SP).

A expectativa de mercado fraco nos próximos anos afasta a possibilidade de recontratação de parte dos cerca de 4.050 funcionários demitidos em fevereiro, sendo 4 mil no Brasil. Segundo Curado, falar em recontratação seria "criar falsas expectativas". "Ainda não há expectativa de retomada. Seria ótimo se houvesse", afirmou ele.

O presidente da Embraer salientou que as céticas projeções para 2010 já contemplam uma definição favorável em relação à venda de jatos para a Argentina e para China, hoje pendentes de aprovação das autoridades daqueles países.

O caso da China é mais complicado, já que o governo do país asiático decidiu cancelar, em novembro do ano passado, a compra de 45 modelos Embraer 190. Em sua última visita à China, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva tentou, sem sucesso, desencalhar o negócio.

"Acredito que a atitude do governo chinês pode ter o objetivo de regular a frota em meio à demanda enfraquecida. É uma possibilidade. A China tem uma relação crescente com o Brasil e nossa expectativa é que essa restrição desapareça", afirmou o presidente da Embraer.

Ele elogiou ainda, apesar da certa desconfiança, a intenção do governo de criar um banco voltado exclusivamente ao financiamento do comércio exterior brasileiro, nos moldes do Eximbank americano.

"A ideia é ótima. Fundamental. Não estou certo se vai acontecer, pois já foi dito outras vezes, mas o ministro (do Desenvolvimento) Miguel Jorge foi muito assertivo", completou o presidente da Embraer, que tem a grande maioria de suas vendas direcionadas ao mercado externo.

 

Pior já passou, mas crise vai até 2011, diz Embraer

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Virgínia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos

A implementação do Pólo Aeronáutico Brasileiro de Helicópteros de Grande Porte, com o projeto do helicóptero EC-725, que será fornecido para as Forças Armadas brasileiras, é o principal desafio que o executivo Eduardo Marson, de 46 anos, terá a partir de hoje como novo presidente da Helibrás

Desafio que, segundo Marson, será duplo, pois também ocupará o cargo de presidente do conselho de administração da EADS Brasil, braço de marketing e estratégia do grupo europeu EADS. A indicação de Marson para as duas funções foi aprovada na sexta-feira, durante reunião dos acionistas da Helibrás, em São Paulo. O executivo assume o lugar de Jean-Noël Hardy, que ocupou o cargo por quatro anos.

Subsidiária da francesa Eurocopter, a Helibrás é integrante do grupo EADS, do qual Marson era diretor-geral no Brasil desde 2003. Segundo ele, esta é a primeira vez que a EADS delega a um executivo duas funções estratégicas. "Isto mostra a importância que a Helibrás conquistou no grupo, que considera o Brasil um dos cinco países mais importantes para seus negócios, junto com os Estados Unidos, China, Rússia e Índia".

Cientista político formado pela Universidade de São Paulo, Marson traz para a Helibrás sua experiência nas áreas de estratégia e marketing, adquirida inicialmente como diretor de Relações Internacionais e de Desenvolvimento de Negócios da Brazilian Helicopter Services (BHS) e como representante no Brasil da Rocky Moutain Helicopters. Foi sob sua gestão na EADS que o executivo participou de maneira decisiva da venda dos 50 helicópteros EC-725 para as Forças Armadas Brasileiras e do avião presidencial ACJ, da Airbus.

Marson também atuou ativamente nas negociações para o fornecimento de 12 aeronaves de transporte C-295, pela Airbus Military, e a modernização de nove aviões de patrulha marítima P-3, para a Força Aérea Brasileira (FAB), programas avaliados em cerca de US$ 767 milhões.

A participação da EADS como acionista minoritária da Equatorial Sistemas, especializada em sistemas para o setor espacial e a criação da EADS Secure Networks Brasil, responsável pelo fornecimento do sistema de radiocomunicação à Política Federal, estão ainda entre os negócios que ele se dedicou nos últimos anos.

Na Helibrás, segundo Marson, as expectativas também são animadoras. "Um dos meus objetivos é manter os níveis positivos de faturamento e vendas da empresa. O trabalho do meu antecessor foi excelente e extremamente importante, mas a crise - que afeta a Aviação mundial - continua".

O executivo disse que precisará de pelo menos 30 dias para ter uma visão mais precisa da organização e para preparar a construção de uma nova Helibrás, no contexto do programa do helicóptero EC-725. "Poucas empresas têm a oportunidade de trabalhar num projeto dessa envergadura num período de crise. Trata-se de um projeto fundamental para garantir a carga de trabalho, o faturamento e a sobrevivência da Helibrás nos próximos 17 anos", completou.

O investimento previsto no projeto, de € 200 milhões, contempla a ampliação da capacidade de produção e o aumento do número de funcionários, atualmente de 300, para cerca de 600 até 2011.

 

Executivo brasileiro assume comando da Helibrás

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Leandro Mazzini – Jornal do Brasil

O deputado federal João Bacelar (PR-BA) foi à tribuna pedir a abertura de uma CPI para investigar a TAM. Segundo Bacellar, é uma "das campeãs de reclamações" junto ao Procon.

 

Turbulência

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Do UOL Notícias*
Em São Paulo

 

O avião Airbus A330-200, que desapareceu dos monitores dos radares nesta segunda-feira na costa do Brasil mandou uma mensagem automática às 23h14 (horário de Brasília) indicando problemas no circuito elétrico, informou a companhia aérea Air France.

O voo AF 447 da Air France decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim por volta das 19h (horário de Brasília) de domingo, com 228 pessoas a bordo, e deveria pousar às 11h10 locais (6h10 de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

Segundo o diretor de comunicação da Air France, François Brousse, a aeronave "foi provavelmente atingida por um raio." O avião decolou com 216 passageiros, incluindo um bebê, sete crianças, 82 mulheres e 126 homens.

O piloto do avião Airbus A330-200, matrícula F-GZCP, tem 11 mil horas de voo, sendo 1.700 horas em Airbus A330/A340. Um dos copilotos tem 3 mil horas de voo, sendo (800 em Airbus A330/A440) e o outro 6.600 horas, sendo (2.600 em Airbus A330/A440).

 

Ainda de acordo com a nota divulgada pela companhia, a última manutenção da aeronave no hangar aconteceu no dia 16 de abril deste ano. O aparelho está equipado com motores General Electric CF6-80E.

Buscas


A Aeronáutica e a Marinha estão realizando buscas no Oceano Atlântico. O último contato feito pelo avião com o controle ocorreu às 22h33. Segundo a Aeronáutica, o contato seguinte deveria ter sido feito às 23h20, o que não ocorreu.

A FAB também informou que, por volta das 2h10, o avião deveria ter passado pela Ilha do Sal, no Atlântico, em Cabo Verde. E, como não houve o contato, às 2h30 começaram as buscas pelo Airbus. Um avião partiu de Dakar, no Senegal, para ajudar nas buscas pelo Airbus

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) já se encontram próximos a Fernando de Noronha. A Marinha enviou três navios para a operação de busca. Dois deles partiram pela manhã, um de Natal e outro de Maceió. Um terceiro partirá às 12h de Salvador e levará a bordo um helicóptero. Ao todo, cerca de 280 militares da Marinha participarão da operação.

O coronel da Aeronáutica, Henry Munhoz, afirmou que a comunicação na Ilha do Sal, em Cabo Verde, é muito boa e os radares de lá não detectaram a passagem do avião. "Todo o controle é feito por comunicação, porque não há radar pelo mar, é a conversa do piloto. Durante a madrugada, essa comunicação cessou, aumentando a apreensão do que poderia ter acontecido com a aeronave", explicou.

 

Henry Munhoz informou que quando o avião decola, se desenha uma rota, e é por meio dela que se realizam as buscas. Ele lembrou que a FAB é responsável pelo espaço aéreo do país e mais dois espaços equivalentes à área do Brasil no oceano Atlântico.

"Portanto, boa parte do oceano Atlântico entre o Brasil e a África está sob nossa responsabilidade". O coronel não confirmou relatos de mau tempo na região onde o avião teria desaparecido e também ressaltou que auxílios internacionais também podem acontecer.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, em comunicado divulgado há pouco, pediu que as autoridades concentrem todos os seus esforços para seguir alguma pista sobre o paradeiro do avião. Ao ser informado do ocorrido, Sarkozy manifestou "profunda preocupação", de acordo com o comunicado.

Segundo Jean-Louis Borloo, ministro francês, a esta altura, o combustível da aeronave já teria se esgotado. "Infelizmente temos que encarar agora o cenário mais dramático", disse.

 

Ajuda aos familiares


A Air France confirmou não ter notícias do voo AF 447 entre Rio de Janeiro e Paris com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo, que desapareceu na manhã desta segunda-feira dos monitores de controle quando sobrevoava o Oceano Atlântico.

A empresa divulgou uma nota; leia a íntegra:

"A Air France lamenta informar que se encontra sem notícias do voo AF 447 que efetuava a ligação entre Rio de Janeiro e Paris, Charles de Gaulle, com chegada prevista às 11h15 (hora local). O voo decolou do Rio no dia 31 de maio às 19h locais.

216 passageiros estão a bordo.

A tripulação é composta de 12 pessoas: 3 tripulantes técnicos e 9 comissários.

A Air France divide a emoção e a inquietação das famílias envolvidas. Os familiares serão recebidos num local especialmente reservado no aeroporto de Paris Charles de Gaulle 2, assim como no do Galeão."

No Brasil, a Air France disponibilizou o número 0800 881 2020 para informações sobre os passageiros. Também foi disponibilizado um número de telefone de emergência para quem estiver na França: 0800 800 812 e em outros países (00 33) 1 57021055.

*Com informações da AFP, EFE, AP, Reuters e Jovem Pan AM

Avião desaparecido mandou mensagem avisando sobre pane elétrica

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