.

21 julho 2010

Novas aeronaves começam a operar no ano que vem em voos regionais

Aguinaldo Novo - O Globo

SÃO PAULO. Empresa fundada em 2008 para operar com jatos regionais da Embraer, a Azul anunciou a compra de 20 turboélices da francesa ATR, num contrato avaliado em US$ 850 milhões. Os aviões começarão a operar no segundo semestre de 2011 em uma nova aposta da companhia para o mercado aéreo brasileiro: as cidades de porte médio que crescem com a estabilidade econômica e a força do agrobusiness, onde a Azul percebeu uma demanda reprimida ainda não atendida pelos concorrentes.

— São regiões que estão atravessando um verdadeiro boom econômico — diz o presidente executivo da Azul, Pedro Janot. A empresa pretende utilizar aeroportos pouco movimentados, com pistas de pousos menores, em cidades a um raio de até 800 quilômetros de seus principais centros de operação — que incluem o aeroporto de Viracopos, em Campinas. Segundo ele, o custo por passageiro dos turboélices é baixo, o que vai ajudar a diluir os custos fixos da companhia — que prevê encerrar 2010 com um lucro anual pela primeira vez.

Ele negou que a operação com a ATR tenha colocado fim à parceria com a Embraer ou que a Azul tenha desistido de brigar pelos passageiros da Gol e da TAM, para se fixar no mercado hoje explorado por companhias como Trip. Janot voltou a falar sobre a possibilidade de abertura de capital da Azul — que poderia acontecer entre 2011 e 2012 — e ainda sobre a internacionalização de suas rotas.

A Azul defendeu mudanças nas novas regras da Anac sobre atrasos. O vice-presidente técnicooperacional da empresa, Miguel Dau, disse que essas normas levariam ao caos se fossem aplicadas, por exemplo, nos Estados Unidos.

— As empresas aéreas quebrariam toda vez que os aeroportos ficassem fechados por conta das nevascas. Para o executivo, o problema hoje não está mais na administração do tráfego aéreo, mas na infraestrutura defasada dos aeroportos: — Esperamos uma intervenção do órgão regulador para existir um ponto de equilíbrio.

Webjet vai cobrar por refeições a bordo

A Webjet anunciou ontem que inicia em agosto um projeto experimental para venda de alimentos a bordo de seus jatos. A princípio o novo serviço será oferecido em dois voos que fazem a ligação entre São Paulo e Salvador. A empresa justifica que a prática é comum nos EUA e na Europa e permitirá que "aumente a oferta de opções aos seus clientes e mantenha suas tarifas entre as mais baixas do mercado".

Azul compra 20 turboélices franceses

Read More

Em feira do Reino Unido, latino-americanas são destaque. Embraer fecha maior encomenda desde março de 2008

O Globo

FARNBOROUGH, Reino Unido, e SÃO PAULO. As encomendas de aviões comerciais de grande porte roubaram ontem o espetáculo no salão de aeronáutica de Farnborough, no Reino Unido, especialmente no segmento de leasing. As empresas latino-americanas também foram destaque na feira, surpreendendo analistas, que apostavam nas encomendas de aviões para o setor de defesa.

Nesta área, as notícias foram em geral ruins, porque a Itália cancelou um pedido de 25 Eurofighters e um ministro britânico declarou que o setor precisa cortar custos ou sofrer um cancelamento de programas.

Na feira, a Embraer fechou a maior encomenda firme por aviões comerciais desde março de 2008, ampliando sua carteira de pedidos após seguidos trimestres de encolhimento. A fabricante brasileira de jatos anunciou a assinatura de acordo firme com a companhia aérea britânica Flybe para venda de 35 jatos Embraer 175, configurados para transportar 88 passageiros, por US$ 1,3 bilhão. Além disso, a Flybe tem opção de compra de 65 unidades e direitos de aquisição para outros 40 jatos modelo 175. Se as opções forem confirmadas, o valor da venda chegará a US$ 5 bilhões, considerando preços de tabela. O novo contrato animou investidores.

As ações da Embraer subiram 6,14% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), um dos destaques do pregão de ontem. Foi a maior alta desde 11 de dezembro do ano passado.

Segmento de leasing mostra força e surpreende analistas

Além disso, o pioneiro do setor leasing Steve Udvar-Hazy fechou um contrato de compra com a Embraer de 20 jatos por cerca de US$ 800 milhões. UdvarHazy também encomendou 51 aviões pequenos à Boeing. Já a companhia de aviação chilena LAN Airlines encomendou 50 Airbus 320, num negócio avaliado em mais de US$ 4 bilhões.

— Temos muitos velhos e leais clientes — disse UdvarHazy. — Os locadores de aeronaves estão se tornando cada vez mais uma clientela de companhias aéreas.

Todas essas transações parecem ter devolvido o destaque às vendas de aviões comerciais, especialmente a novos mercados que serão vistos como os mais prováveis propulsores de crescimento do setor nos próximos anos.

— A demanda vinda de companhias de aviação, em oposição a companhias de leasing, está localizada principalmente na Ásia, América do Sul, Oriente Médio e até Rússia, todos vistos como mercados em crescimento — disse Howard Wheeldon, estrategista sênior na BGC Partners.

— Minha dúvida é: onde estão os pedidos europeus e americanos? Será que ressurgirão dentro de dois anos? Isso é improvável. O setor de aviação civil está melhor do que esteve, mas ainda não recuperou sua melhor forma.

Os orçamentos militares e comerciais contrastam fortemente. O setor privado vem gastando com mais liberdade do que nos dois anos passados. Enquanto isso, Liam Fox, o secretário britânico de Defesa, reclamou no evento que os programas militares do país são caros demais. Na feira de Farnborough, o braço da GE e rival da UdvarHazy no setor de leasing, encomendou 100 aeronaves: 60 da Airbus e 40 da Boeing, por US$ 8 bilhões.

No pós-crise, cresce compra de aviões comerciais

Read More

Novo serviço começa em terminais de Brasília, Rio e São Paulo para atendimento a passageiros

Fábio Fabrini - O Globo

Os aeroportos do Rio, de São Paulo e Brasília terão, a partir de sexta-feira, juizados especiais para resolver conflitos entre passageiros e companhias aéreas. A iniciativa, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visa a suprir as deficiências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na fiscalização de regras que ampliam os direitos do passageiro.

Os juizados serão instalados nos terminais de Santos Dumont, Galeão, Congonhas, Guarulhos e Brasília. Segundo o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, a ideia é que funcionem enquanto houver pousos e decolagens, com atendimento inclusive de madrugada.

Uma equipe de conciliadores, sob coordenação de um juiz (que nem sempre estará no local, mas poderá ser acionado), tentará acordo entre as partes. Caso não haja, o caso será enviado ao Tribunal de Justiça da cidade onde o passageiro mora e dará origem a uma ação judicial.

É possível recorrer aos juizados em caso de atraso, cancelamento de voo e overbooking. Eles terão competência para resolver problemas com órgãos, como a Polícia Federal, que cuida da imigração, e a Infaero.

Juizados em aeroportos passam a operar na sexta

Read More

20 julho 2010

Poder Aéreo

A VII Semana de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo será realizada nos dias 16, 17, 18, 19 e 20 de Agosto de 2010.

Com o intuito de aproximar o aluno de Engenharia Aeronáutica ao mercado de trabalho, o evento promove a interação universidade-empresa, contando, ao longo dos anos, com a presença de palestrantes renomados do setor, como se pode citar: Prof. Dr. Eng. Joseph Kovacs (projetista do T-25), Eng. Astronauta Marcos César Pontes, Prof. Dr. Eng. Ozires da Silva, Eng. Cláudio Passos Simão, Prof. PhD Michael Brennan, Alper Erturk, Eng. Ruy Amparo, e Eng. Adalberto Febeliano da Costa Filho.

Durante a Semana, os alunos terão noções das oportunidades que os esperam e conhecerão diferentes áreas de atuação do engenheiro aeronáutico. Além disso, a VII SEA possui o interesse de promover o intercâmbio cultural e científico entre as universidades, expor novas tecnologias e tendências do mercado aeronáutico e também debater assuntos atuais, possibilitando a atualização de profissionais e interessados em geral.

Em sua VII edição, a Semana de Engenharia Aeronáutica tem-se tornado o único fórum nacional de discussão na área, com um crescimento contínuo ao longo de suas edições.

Ao final da VII Semana de Engenharia Aeronáutica, os alunos terão uma visão mais ampla das possibilidades oferecidas pelo mercado de trabalho e os profissionais terão recebido informações importantes para sua constante atualização. Dessa maneira, espera-se um aumento substancial na procura de projetos de Iniciação Científica, assim como de Pós-Graduação.

Há também o extremo interesse em se formar uma rede de contatos que possibilite uma maior integração dos alunos e professores da EESC com empresas e outras Universidades.

COLABOROU: Roberto Petri

VII Semana de Engenharia Aeronáutica – EESC-USP

Read More

BBC Brasil

A fabricante brasileira de aviões Embraer anunciou nesta terça-feira o fechamento de um negócio de US$ 5 bilhões para venda de até 140 aeronaves para a britânica Flybe, que opera voos regionais na Grã-Bretanha, Irlanda e algumas cidades europeias.

A Flybe é uma das maiores operadoras de voos regionais de baixo custo na Grã-Bretanha, mas a empresa pretende expandir a sua operação na Europa. Para isso, a companhia quer comprar 140 aeronaves Embraer 175, com 88 assentos.

Nesta terça-feira, a empresa fechou a compra de 35 aeronaves por US$ 1,3 bilhão. As duas companhias também fecharam um acordo que pode culminar na venda de outras 105 aeronaves para a Flybe, no valor de US$ 3,7 bilhões.

Ecológico

A primeira das 35 aeronaves deverá ser entregue em setembro de 2011, e a última em março de 2017. Segundo o diretor da Flybe, Jim French, a empresa optou pelos jatos da Embraer porque pretende manter apenas aviões de duas fabricantes na sua frota. Além da Embraer, a Flybe compra aviões da canadense Bombardier.

"O 175 da Embraer vai permitir que nós sigamos com nossa estratégia de duas frotas. Além disso, o desempenho econômico e ambiental da aeronave se enquadra na política da Flybe de comprar apenas aviões com boa certificação ambiental", disse French.

Segundo o vice-presidente executivo da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, a Flybe já possui hoje 14 aviões do tipo E-195 da Embraer. "Com mais de 86% em comum com o Embraer 195, o E-175 continua cumprindo os requerimentos de eficiência econômica e conforto da Flybe", disse Silva, segundo nota da Flybe.

O anúncio do acordo entre a Flybe e a Embraer será feito nesta terça-feira em uma entrevista coletiva no Farnborough International Airshow, uma das maiores feiras do setor aéreo no mundo, que acontece no sul da Inglaterra.

Em setembro de 2006, a Flybe foi a primeira empresa a receber o E-195 da Embraer, considerada uma das aeronaves mais ecológicas da companhia brasileira. Na época, as empresas fecharam um negócio de US$ 950 milhões por 26 aeronaves.

Embraer fecha venda de US$ 5 bi com empresa britânica

Read More

Pela quarta vez em oito dias, empresa Air France enfrenta problemas em voos, interrompendo ou atrasando viagens

Estado de Minas

Um problema elétrico no motor, segundo a Air France, acabou atrasando em 28 horas a saída do voo 445, com 170 passageiros, que deixaria o Aeroporto Internacional Tom jobim, no Rio, às 19h05 de sábado, com destino a Paris. Depois de verificar a pane, o voo foi transferido para as 23h de ontem, a fim de passar por reparos. Este é o quarto problema com voos da companhia em oito dias.

Em 10 de julho, um avião da empresa, da rota Rio-Paris, fez um pouso não programado em Recife. Na ocasião, a companhia aérea informou que o motivo foi uma suspeita de bomba. No dia, 13, a viagem foi interrompida por causa de um defeito técnico nos banheiros; no dia 15, o avião que partiria de São Paulo para Paris teve a decolagem cancelada devido a uma avaria na fuselagem. Além disso, em maio, a empresa foi vítima de uma tragédia, que matou 288 pessoas. A aeronave do voo 447, que também saiu do Rio com destino a Paris, caiu no Oceano Atlântico, nas proximidades de Pernambuco.

A empresa divulgou ontem uma nota sobre o voo cancelado sábado e informou que, sobre os cancelamentos anteriores, não há informações novas e já se posicionou em cada caso. Segundo ainda a Air France, os passageiros foram informados sobre a reprogramação do voo antes do embarque e receberam toda a assistência, como hospedagem, translados, refeições e ligações telefônicas.

DEFEITO NOS BANHEIROS

No dia 10, um outro avião da Air France, que fazia o voo 443, do Rio de Janeiro para Paris, fez um pouso não programado no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, por volta das 20h. A Infraero e a companhia aérea informaram que o motivo foi uma suspeita de bomba. Havia 405 passageiros e 18 tripulantes a bordo. No dia 13, um defeito técnico nos banheiros da aeronave do voo 443 interrompeu a viagem e fez com que o avião retornasse ao Rio, duas horas e meia após ter decolado do Aeroporto Tom jobim. Os passageiros foram acomodados em hotéis e só embarcaram no início da madrugada de quinta-feira (15) em outro avião, com destino a Paris. Segundo a Infraero, o voo AF 443A decolou por volta de 0h40.

A Air France também cancelou o voo que partiria na tarde do dia 15, de São Paulo para Paris, devido a uma avaria na fuselagem do avião. A empresa informou que o problema no Boeing 777-200 foi constatado com o avião no solo, no momento da inspeção obrigatória antes de qualquer decolagem.

Em 31 de maio de 2009, uma tragédia marcou o voo 447 da empresa. A aeronave que partiu do Rio com 288 pessoas caiu no Oceano Atlântico, nas proximidades de Pernambuco, matando todos a bordo.

Nota divulgada pela empresa

A Air France confirma que o voo AF445 de 17 de julho de 2010, da rota Rio-Paris, com 170 passageiros, foi cancelado por um problema eletrônico e deverá partir na noite de 18 de julho. Este voo, operado por um A330-200, tinha saída prevista do Rio de Janeiro às 19h05 do sábado, dia 17. Os passageiros foram informados sobre a reprogramação do voo antes do embarque e receberam da Air France toda a assistência, como hospedagem, traslados, refeições e ligações telefônicas. A previsão de partida, com o novo número, AF 445A, é às 23h de hoje (ontem), 18 de julho, com chegada em Paris às 15h10 de segunda-feira (hoje), 19 de julho. A Air France pede desculpas pelos inconvenientes ocasionados aos passageiros e assegura que sua equipe está fazendo todo o necessário pelos seus clientes.

Quase 30 horas de espera no Rio

Read More

UOL Notícias
Da Redação, em São Paulo

A feira internacional do setor aéreo de Farnborough, no sul da Inglaterra, uma das mais importantes no mundo, foi aberta nesta segunda-feira (19).

Nos primeiros cinco dias (o evento vai até o dia 25 deste mês), a feira receberá apenas empresários interessados em realizar negócios. Nos últimos dois dias, o local será aberto ao público. 

No domingo (18), o Boeing 787 Dreamliner aterrissou pela primeira vez fora dos Estados Unidos ao chegar a Farnborough.

O Dreamliner com o número de série ZA003 pousou no aeroporto britânico ante a imprensa do mundo todo, que pôde apreciar a aeronave, a única fabricada com 50% de materiais compostos, e que a tornam mais leve que suas antecessoras.

"É um belo avião. Só posso estar feliz por tê-lo pilotado até aqui, para mostrá-lo ao resto do mundo. Funciona melhor que o Boeing B777", declarou o comandante Mike Bryan.

O comandante explicou que fez diferentes testes nos sistemas de navegação e de comunicação e outros testes habituais, como, por exemplo, desligar os motores para examinar o funcionamento do avião.

O aparelho, cujo desenvolvimento sofreu atrasos sucessivos, será exposto na feira. 

A estreia comercial do Dreamliner foi ofuscada pelo recente anúncio de que a entrega do primeiro aparelho poderá sofrer um novo atraso.

O Dreamliner é fundamental para o futuro da Boeing, que não comercializa nenhum modelo novo de avião de longo percurso há 15 anos, quando lançou o B777. No final de maio, a empresa disse ter 860 pedidos do modelo.

O construtor promete que este novo modelo permitirá poupar 20% de combustível em comparação com os atuais aviões de tamanho comparável e 30% dos custos de manutenção. Além disso, será menos ruidoso e mais confortável para o passageiro.

Na feira, também foi apresentado um modelo de um carro ultrarrápido, capaz de atingir velocidade superior a mil milhas por hora (ou 1,6 mil km por hora).

(Com informações da AFP)

Feira internacional do setor aéreo é aberta no Reino Unido

Read More

Especial para o UOL Notícias
Em São Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou na semana passada a companhia Air France a indenizar em R$ 12,3 mil uma passageira devido ao atraso de um dia para o embarque em um voo com destino a Paris, Copenhague e Moscou, em 2001. O TJ aplicou regra da Convenção de Varsóvia.

A Air France pretendia que o tribunal paulista reformasse a sentença de primeiro grau contrária a empresa aérea. A defesa da Air France alegou que a passageira não chegou ao aeroporto no horário limite para fazer o check-in e que esta foi a razão de só conseguir embarcar no dia seguinte.

A 20ª Câmara de Direito Privado não aceitou o argumento da Air France. Segundo os desembargadores, ao contrário da alegação da empresa aérea, existia prova conclusiva do atraso de 24 horas para o embarque da passageira e que este se deu por culpa da companhia.

Para o tribunal, a relação entre a passageira e a empresa aérea é contratual e, portanto, de resultado. Como houve defeito na prestação do serviço (atraso no voo) cabe a Air France indenizar a vítima do seu erro. Na decisão, os desembargadores entenderam que o atraso se prolongou além do limite aceitável. A companhia aérea ainda não recorreu.

Semana de problemas

Nos últimos dias, por quatro vezes, os voos da Air France no Brasil registraram problemas. No sábado (10), um voo que ia do Rio de Janeiro a Paris foi obrigado a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Guararapes, em Recife, devido a uma falsa ameaça de bomba.

Na terça (13), o voo 443, que decolou do Rio também com destino a Paris, teve que retornar ao Galeão devido a um problema no sistema de abastecimento de água dos banheiros.

Na quinta-feira (15), o voo 455, que sairia às 16h15 do aeroporto de Cumbica (São Paulo) com destino a capital francesa, foi cancelado depois que a empresa constatou uma avaria na fuselagem do Boeing 777-200.

Outro problema aconteceu no último sábado (17), quando cerca de 170 passageiros passaram mais de 28 horas de espera no aeroporto Antonio Carlos Jobim (Galeão). O drama só acabou no final da noite deste domingo, quando o voo 445A partiu com destino a Paris. O vôo estava previsto para decolar às 19h05 do dia anterior, mas problemas elétricos no motor atrasaram a partida.

Air France é condenada a indenizar passageira em R$ 12 mil por atraso em voo

Read More

Considerada essencial para a Copa, ampliação do terminal de passageiros obteve ontem garantia de R$ 345,8 milhões

Zero Hora

A obra de ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho deu um passo importante ontem. Durante cerimônia realizada em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto foi incluído na Matriz de Responsabilidades da Copa 2014 – um pacto de cooperação que define os investimentos prioritários para o Mundial. O ato dá segurança de que os R$ 345,8 milhões necessários para a obra serão repassados.

Os recursos virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O novo terminal de passageiros precisa ficar pronto até junho de 2013, para atender à Copa das Confederações. Ao ser incluído na Matriz de Responsabilidades, o projeto passa a ter prioridade no licenciamento ambiental. Caberá ao Estado fazê-lo.

– Vamos elaborar o licenciamento e submeter às entidades responsáveis, para que a gente possa até o final do ano começar a obra – afirmou o secretário Extraordinário da Copa, Eduardo Antonini. 

O dinheiro garantido é apenas para a primeira fase da ampliação do terminal de passageiros, obra definida pela Infraero como "essencial" para a Copa. A segunda etapa do projeto do terminal, orçada em outros R$ 133,8 milhões, não é considerada essencial e tem como prazo de conclusão dezembro de 2015. A ansiada ampliação da pista do Salgado Filho, com investimento anunciado de R$ 212,9 milhões entre 2011 e 2014, também não é considerada essencial para a Copa e não entrou na Matriz de Responsabilidade.

O termo aditivo assinado em Brasília pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, prevê no total recursos de R$ 5,5 bilhões do PAC para aeroportos e outros R$ 740,7 milhões para portos. No caso dos aeroportos, serão incluídas todas as 12 cidades-sede da Copa. Para os portos, está prevista a modernização dos terminais de Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro e Santos.

Orlando Silva destacou que os portos terão papel importante durante o evento, porque vão permitir que cruzeiros atraquem e ampliem a oferta de leitos temporários.

No dia 10, ainda durante a Copa do Mundo, na África do Sul, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, fez críticas à infraestrutura dos aeroportos brasileiros, afirmando que esse será o maior problema para a realização do Mundial.

A Matriz de Responsabilidades da Copa 2014 foi assinada em janeiro pelo ministro, por prefeitos das cidades que vão sediar os jogos e pelos governadores de Estados envolvidos na competição. O documento é um pacto de cooperação que define quais serão os encargos e os cronogramas de cada ente federativo na execução das obras de mobilidade urbana e dos estádios.

Salgado Filho garante recursos

Read More

Daniel Michaels, The Wall Street Journal, de Farnborough, Inglaterra - Valor

A gigante produtora de metais Rio Tinto PLC planeja anunciar hoje uma nova linha de ligas avançadas para jatos comerciais e contratos com as fabricantes de aviões Airbus e Bombardier Inc., num esforço para conter as incursões de plásticos avançados na indústria aeroespacial.

A nova linha de produtos da Alcan Global Aerospace, uma unidade da Rio Tinto, engloba uma série de ligas de alumínio duráveis mas leves, os processos para usá-las na indústria e sistemas para reciclá-las. A Alcan criou a marca AirWare para a tecnologia e a está apresentando como uma alternativa aos materiais compósitos de fibra de carbono.

Os compósitos, materiais sintéticos feitos a partir de uma engenharia avançada, estão rapidamente tirando lugar dos metais nos aviões porque são mais leves, mais duráveis e sofrem menos corrosão. A Boeing Co. está usando mais compósitos no novo 787 Dreamliner que em qualquer outro jato de passageiros. As rivais Bombardier e Airbus, unidade da European Aeronautic Defence & Space Co., seguiram o exemplo.

A Alcan afirma que o AirWare é um produto que traz uma economia de peso semelhante à dos compósitos, mas com menos desvantagens. Os compósitos podem ser caros e difíceis de produzir. Além disso, a maneira como eles se saem sob condições de estresse extremo dos voos é menos conhecida que a de metais.

A Boeing tem sofrido com atrasos caros no 787, em parte por causa de problemas inesperados no uso dos materiais compósitos. O jato está mais de dois anos e meio atrasado em relação a seu cronograma original.

"O AirWare pode, de fato, ajudar as soluções metálicas a dar a volta por cima", disse o presidente da Alcan Aerospace, Christophe Villemin, ao Wall Street Journal. Ele disse que o AirWare pode oferecer uma economia de peso de até 30% comparado às ligas atuais, graças à sua baixa densidade e resistência, que permitem aos engenheiros usar menos material. As novas ligas também são completamente recicláveis, o que deve cortar custos, disse Villemin.

Os compósitos são normalmente mais difíceis de reciclar que os metais porque separar fibra de carbono de plásticos pode ser difícil. Os fabricantes de aviões estão sob crescente pressão para melhorar o desempenho ambiental de seus produtos em todas as áreas, entre elas produção, emissões das turbinas e descartes.

Os fabricantes de aviões afirmam apreciar a concorrência entre os materiais, já que ela tende a aumentar as chances de cortar custos.

"Eu gosto de ver os caras da área de metal reagindo", disse Tom Williams, vice-presidente para programas da Airbus, que supervisiona ás áreas de engenharia e produção. "Eles foram um pouco lentos para responder e, se não o fizerem, os compósitos vão pegar o mercado deles."

A Airbus e a Alcan devem anunciar hoje planos de usar o AirWare para componentes estruturais do novo Airbus A350, um jato comercial que está sendo desenvolvido para competir com o Dreamliner da Boeing. O A350 ainda vai usar mais compósitos que qualquer outro avião da Airbus.

A Bombardier também planeja anunciar hoje que vai usar o AirWare para fazer a fuselagem dos planejados jatos Cseries, que, com capacidade para entre 100 e 149 passageiros, serão menores que a maioria dos modelos Airbus e Boeing.

As ligas da Alcan vão responder por 20% dos materiais usados nos aviões Cseries, dizem as companhias. As asas do avião e várias outras partes serão feitas com compósitos.

Guy Hachey, presidente da Bombardier Aerospace, disse que a empresa analisou os compósitos e as ligas de alumínio para a fuselagem. Embora os compósitos tenham oferecido reduções de peso, "não era uma grande diferença", disse.

O AirWare e outras ligas vão provavelmente aparecer no crescente debate sobre o futuro dos modelos menores da Boeing e da Airbus. Sob pressão do Cseries, as duas empresas estão considerando modernizar seus modelos de apenas um corredor, para torná-los mais eficientes.

As fabricantes de aviões afirmam que as vantagens dos compósitos aumentam conforme o tamanho do avião, devido à física e à operação. Aviões maiores, com grande autonomia de voo, como o Dreamliner e o A350, passam mais tempo no ar, quando a resistência dos compósitos é mais benéfica. 

Aviões menores, como o Airbus A320 e o Boeing 737, geralmente fazem voos mais curtos e mais frequentes. Nos aeroportos, eles estão sujeitos a mais estragos causados por caminhões e equipamentos. Os reparos normalmente são mais fáceis com os metais que com os compósitos.

Alcan aposta em liga leve para uso em aviões

Read More

Peter Sanders, The Wall Street Journal, de Renton, EUA - Valor

Em sua tentativa de colocar o problemático programa do 787 Dreamliner de volta nos eixos e planejar sua rota para os próximos dez anos, a Boeing Co. recorreu a uma fonte inusitada: ícones aposentados da engenharia que fazem parte do seu passado.

A missão deles é discutir ideias com os atuais engenheiros e gerentes de projeto. Mas os conselhos deles muitas vezes chegam em termos francos que refletem a disposição de dar nomes às coisas como eles a veem.

Por causa disso, ex-gerentes da Boeing às vezes são ridicularizados, chamados de "burocratas", e engenheiros que participaram de projetos fracassados têm sido jocosamente acusados de "fumar maconha". Uma linguagem não muito comum no conservador império da Boeing.

Em antecipação ao Salão Aeroespacial Internacional de Farnborough, a maior feira da aviação, que começou ontem nos arredores de Londres, uma das tarefas do grupo de veteranos foi determinar como a empresa deve proceder com algumas de suas linhas de jatos mais vendidas.

Um conceito em que os membros já jogaram água fria foi o uso de turbinas com rotores abertos.

Em teoria, esses motores poderiam tornar mais eficiente o uso de combustível e reduzir as emissões de poluentes, mas eles são muito barulhentos e sua segurança ainda não foi comprovada.

"Você já viu o projeto de um rotor aberto que pareça um avião de verdade?", pergunta Lars Andersen, um ex-gerente de programa do Boeing 777, que se aposentou em 2007. "O rotor aberto tem sérios problemas de engenharia e projeto", disse ele, em um encontro informal no mês passado. Além de seu papel de conselheiro, a Boeing o trouxe de volta em tempo integral para liderar um grupo que vai estudar o futuro do 777.

Alguns dos aposentados criticaram a tentativa da Boeing de buscar novas práticas de produção e montagem de partes que causaram dores de cabeça para a equipe do Dreamliner, um avião com menor consumo de combustíveis, no qual a empresa apostou uma parte do seu futuro. "A tecnologia não vende aviões", diz John Roundhill, engenheiro e ex-vice presidente de estratégia de produto e desenvolvimento, que se aposentou em 2002. "O cara que apresenta o melhor avião para o mercado ganha fatia de mercado."

Jim Albaugh, presidente da área de aviões comerciais da Boeing, recorreu a oito executivos aposentados da empresa para formar um Grupo Consultivo Sênior. "Eu estava apreensivo com fato de que nós tínhamos aposentados que estavam preocupados com a empresa e eu queria tê-los dentro da casa", disse Albaugh ao Wall Street Journal. "Eles têm algumas opinões muito fortes", disse ele.

Em uma mesa redonda de café da manhã perto de Seattle, o líder extraoficial do grupo, Joe Sutter, de 89 anos, não poupou críticas aos esforços iniciais da fabricante de terceirizar a produção de partes fundamentais do Dreamliner, uma tentativa que fez com que o avião ficasse dois anos atrasado em relação ao cronograma. Na semana passada, diretores da Boeing advertiram que a entrega do primeiro Dreamliner pode ser adiada para as primeiras semanas de 2011, mas disseram que continuam planejando para que isso ocorra no fim deste ano. Sutter qualifica o plano como uma ideia concebida "quando os burocratas estavam gerindo o negócio".

Com relação à solução de contar com parceiros para suprir componentes essenciais, disse Sutter, "é bom que haja um grande número de caras da Boeing lá para vigiar".

De fato, esse é um recurso que a Boeing está levando a sério. No fim do ano passado, a companhia colocou funcionários dela em vários fornecedores e começou a trazer de volta parte do trabalho terceirizado para recolocar o avião nos trilhos.

Uma lenda no mundo aeroespacial, Sutter é o mais renomado veterano vivo da Boeing. Ele entrou para a empresa logo depois da Segunda Guerra Mundial e teve um papel de liderança em todas as linhas de jatos da Boeing até o fim da década de 1980. Ele é especialmente conhecido por ter comandado a equipe que desenvolveu o jumbo 747, o produto símbolo da empresa na era do jato. Ele se aposentou na Boeing há 23 anos, mas ainda mantém um escritório na unidade de Renton, no Estado de Washington, noroeste dos EUA, e trabalha pelo menos alguns dias por semana.

Muito espirituoso e robusto, Sutter mantém uma atitude independente e opiniões fortes sobre o passado, o presente e o futuro da empresa. Quando perguntado se o Sonic Cruiser - uma proposta de vida curta feita em 2001 de um grande jato que viajaria quase na velocidade da som - foi um esforço real ou simplesmente uma cortina de fumaça para confundir a rival Airbus, Sutter respondeu sem hesitação.

"Foi um esforço real", disse, "de gente que estava fumando maconha."

Os companheiros de Sutter no grupo consultivo também não são pessoas sem história. Eles são engenheiros reconhecidos que participaram de todos os jatos comerciais construídos pela Boeing desde 1945. E não têm medo de dar suas opiniões ou de entrar em minúcias do negócio de aviões. Os gerentes de projeto do programa Dreamliner convidaram os membros do grupo consultivo para participar da parte mais importante do programa em dezembro do ano passado, quando eles preparavam o jato para o seu tão adiado primeiro voo.

O grupo, formado por aposentados que moram na região de Seattle, se reporta a Albaugh e deve se encontrar quatro vezes por ano, mas já se reuniu quase duas vezes mais desde que foi formado. 

Alguns são pagos e outros não.

Boeing chama a velha guarda para recolocar 787 nos trilhos

Read More

O Estado de SP

Terceira companhia de aviação comercial do País, com 6,14% de participação de mercado, a Webjet Linhas Aéreas iniciará a partir do dia 3 de agosto um projeto experimental para a venda de alimentos a bordo de seus aviões, em parceria com a LSG Sky Chef''s. A princípio, o novo serviço será oferecido em dois voos da companhia que fazem a ligação entre São Paulo e Salvador. A mudança no serviço de bordo coincide com a contratação de dois novos executivos para a diretoria da Webjet: entraram Fernando Sporleder, ex-TAM, na vice-presidência de operações, e André Fernando de Almeida, que teve passagem por empresas como Telemig Celular e PricewaterhouseCoopers, na diretoria de vendas e marketing.

Webjet vai cobrar pela comida servida a bordo

Read More

Daniela Milanese - O Estado de S.Paulo

As companhias de aviação brasileiras se abastecem para atender o mercado e colocar em prática suas estratégias para os próximos anos. A Azul e a Trip partem para a compra de novas aeronaves, de acordo com anúncios na feira de Farnborough, nos arredores de Londres.

A Azul decidiu ampliar a frota, até então formada apenas por aviões da Embraer, com a aquisição de 40 unidades da franco-italiana ATR, sendo 20 ofertas firmes e 20 opções, num negócio estimado em US$ 850 milhões que será oficializado hoje. Além disso, a empresa aproveitou uma sobra de produção da Embraer para levar mais cinco jatos do modelo 195, de 118 assentos, transação que soma US$ 200 milhões pelo preço de tabela.

A Trip faz o caminho inverso, em estratégias que começam a se esbarrar. A companhia é hoje a maior cliente da ATR na América Latina, com 30 unidades, e agora aumenta sua frota de jatos com a compra de dois Embraer 190, de 106 lugares, no valor de total de US$ 80 milhões. Essas aeronaves se juntam aos seis Embraer 175 já operados pela Trip.

Cidades secundárias. Ao comprar aviões menores, os ATR 72 de 70 lugares, o objetivo da Azul é atender cidades secundárias, hoje com pouco ou nenhum serviço à disposição. As aeronaves farão rotas de até 600 quilômetros, como ramificações a partir da malha já estruturada com os jatos da Embraer e centradas nos municípios maiores.

Até o fim do ano, a empresa pretende atender mais quatro cidades no País, além de Brasília, a partir do início de agosto, totalizando 26 municípios. O objetivo é transportar 4 milhões de passageiros em 2010, quase o dobro dos 2,2 milhões movimentados no primeiro ano de atuação. A empresa classifica a estratégia como "um passo além no modelo", agora com a intenção de operar de forma integrada serviços nacionais entre grandes centros e cidades de porte médio. 

Além da Trip, a Pantanal, comprada pela TAM, também já opera com modelos da ATR - foi a primeira a adquirir aviões desse tipo no Brasil, em 1993.

As cinco unidades adicionais compradas da Embraer devem chegar nos próximos meses e assim a Azul encerrará o ano com frota de 26 aviões. "A Embraer estava passando por um período difícil, tinham aeronaves sobrando e perguntaram se nós queríamos", diz o fundador e presidente do conselho de administração da Azul, David Neeleman.

A informação foi confirmada pelo presidente da Embraer, Frederico Curado. Segundo ele, os cancelamentos de pedidos realizados em 2008 e 2009 deixaram alguns buracos na linha de produção. A negociação foi feita no início do ano e anunciada oficialmente somente agora. "O negócio com a Azul ajudou a manter a estabilidade da produção."

A expectativa é a de que a Embraer anuncie novos negócios da feira de Farnborough hoje, na área comercial.

Azul e Trip investem na ampliação da frota

Read More

Agência também contatou órgão regulador francês

Jornal do Brasil

Após uma série de problemas envolvendo o funcionamento das aeronaves da Air France, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ontem que irá intensificar as fiscalizações na companhia aérea francesa. A Anac também entrou em contato com o órgão regulador francês para informá-lo sobre os defeitos registrados em rotas entre Brasil e França.

A Anac entrou em contato com o órgão regulador francês para informá-lo sobre os fatos e que está intensificando a fiscalização da companhia francesa, informou em comunicado.
Nos últimos nove dias, quatro voos da Air France que cobriam rotas de Rio de Janeiro e São Paulo até Paris tiveram que retornar ao Brasil ou foram atrasados em mais de 24 horas por diferentes problemas, incluindo técnicos.

Desde a semana passada, a Anac está realizando inspeções nas aeronaves da Air France, e até o momento verificou que a companhia cumpriu as regras de segurança, acrescenta.

Um voo da companhia francesa programado para a noite de sábado sofreu atraso de mais de um dia por causa de problema elétrico em um avião A330-200 com 170 pessoas a bordo.

Na quinta-feira, um voo de um Boeing 777 da Air France entre São Paulo e Paris foi cancelado por uma avaria na fuselagem do avião e só decolou um dia depois. Na terça-feira, um Boeing 747 que realizava um voo entre Rio de Janeiro e Paris teve que retornar duas horas depois que todos os banheiros deixaram de funcionar por um problema técnico.

E no último dia 10, o Boeing 747-400 que viajava para Paris com 423 pessoas a bordo teve que aterrissar em Recife após uma falsa ameaça de bomba a bordo.

A série de incidentes ocorre cerca de um ano depois de um avião da Air France cair no Oceano Atlântico, na rota entre Rio e Paris, em um acidente cujas causas ainda são investigadas e no qual morreram 228 passageiros.

Com agências

Anac: fiscalização maior da Air France

Read More

CECOMSAER

O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) divulgou (dia 16) o planejamento para o Controle do Tráfego Aéreo nas Terminais Rio e São Paulo, tendo em vista o aumento no movimento de aeronaves em função da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Os reflexos já podem ser sentidos. No início do ano o órgão podia controlar simultaneamente 30 aeronaves. Hoje, essa capacidade já subiu 50% e o SRPV-SP consegue controlar 45 aeronaves simultaneamente. Até 2012, serão 60 tráfegos ao mesmo tempo.

Em entrevista coletiva, o chefe do SRPV-SP, coronel-aviador Frederico José Moretti da Silveira destacou os investimentos feitos desde 2007 para ampliação do fluxo de aeronaves nas terminais São Paulo e Rio de Janeiro. "Somente na região controlada pelo SRPV-SP, que engloba os aeroportos de Viracopos, Congonhas, Guarulhos, em Sâo Paulo e Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, já foram investidos 150 milhões de reais e até 2013 esse valor será dobrado", revelou o coronel Moretti.

Todos esses investimentos englobam a aquisição de equipamentos de última geração, como dois ILS (Instrument Landing Systen) categoria III, que serão instalados em Guarulhos e no Galeão. O equipamento permite que os pilotos pousem em condições meteorológicas extremas, como neblina intensa e teto zero. "Isso vai permitir que a pista do aeroporto de Guarulhos não seja interditada por neblina na mesma intensidade que é hoje", afirma o coronel Moretti.

Esses investimentos fazem parte de um plano estratégico que pretende capacitar o órgão para a demanda de tráfego Aéreo até 2020. De acordo com o entendimento do chefe do SRPV-SP a Copa e as Olimpíadas irão passar, mas o movimento aéreo continuará intenso porque esses eventos aumentam a visibilidade do País e acabam provocando um acréscimo no fluxo de turismo e negócios.

Aeronáutica divulga investimentos no Controle do Tráfego Aéreo

Read More

Header Ads

Copyright © Aeronauta | Designed With By Blogger Templates
Scroll To Top