21 julho 2010
20 julho 2010
Poder Aéreo
A VII Semana de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo será realizada nos dias 16, 17, 18, 19 e 20 de Agosto de 2010.
Com o intuito de aproximar o aluno de Engenharia Aeronáutica ao mercado de trabalho, o evento promove a interação universidade-empresa, contando, ao longo dos anos, com a presença de palestrantes renomados do setor, como se pode citar: Prof. Dr. Eng. Joseph Kovacs (projetista do T-25), Eng. Astronauta Marcos César Pontes, Prof. Dr. Eng. Ozires da Silva, Eng. Cláudio Passos Simão, Prof. PhD Michael Brennan, Alper Erturk, Eng. Ruy Amparo, e Eng. Adalberto Febeliano da Costa Filho.
Durante a Semana, os alunos terão noções das oportunidades que os esperam e conhecerão diferentes áreas de atuação do engenheiro aeronáutico. Além disso, a VII SEA possui o interesse de promover o intercâmbio cultural e científico entre as universidades, expor novas tecnologias e tendências do mercado aeronáutico e também debater assuntos atuais, possibilitando a atualização de profissionais e interessados em geral.
Em sua VII edição, a Semana de Engenharia Aeronáutica tem-se tornado o único fórum nacional de discussão na área, com um crescimento contínuo ao longo de suas edições.
Ao final da VII Semana de Engenharia Aeronáutica, os alunos terão uma visão mais ampla das possibilidades oferecidas pelo mercado de trabalho e os profissionais terão recebido informações importantes para sua constante atualização. Dessa maneira, espera-se um aumento substancial na procura de projetos de Iniciação Científica, assim como de Pós-Graduação.
Há também o extremo interesse em se formar uma rede de contatos que possibilite uma maior integração dos alunos e professores da EESC com empresas e outras Universidades.
COLABOROU: Roberto Petri
BBC Brasil
A fabricante brasileira de aviões Embraer anunciou nesta terça-feira o fechamento de um negócio de US$ 5 bilhões para venda de até 140 aeronaves para a britânica Flybe, que opera voos regionais na Grã-Bretanha, Irlanda e algumas cidades europeias.
A Flybe é uma das maiores operadoras de voos regionais de baixo custo na Grã-Bretanha, mas a empresa pretende expandir a sua operação na Europa. Para isso, a companhia quer comprar 140 aeronaves Embraer 175, com 88 assentos.
Nesta terça-feira, a empresa fechou a compra de 35 aeronaves por US$ 1,3 bilhão. As duas companhias também fecharam um acordo que pode culminar na venda de outras 105 aeronaves para a Flybe, no valor de US$ 3,7 bilhões.
Ecológico
A primeira das 35 aeronaves deverá ser entregue em setembro de 2011, e a última em março de 2017. Segundo o diretor da Flybe, Jim French, a empresa optou pelos jatos da Embraer porque pretende manter apenas aviões de duas fabricantes na sua frota. Além da Embraer, a Flybe compra aviões da canadense Bombardier.
"O 175 da Embraer vai permitir que nós sigamos com nossa estratégia de duas frotas. Além disso, o desempenho econômico e ambiental da aeronave se enquadra na política da Flybe de comprar apenas aviões com boa certificação ambiental", disse French.
Segundo o vice-presidente executivo da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, a Flybe já possui hoje 14 aviões do tipo E-195 da Embraer. "Com mais de 86% em comum com o Embraer 195, o E-175 continua cumprindo os requerimentos de eficiência econômica e conforto da Flybe", disse Silva, segundo nota da Flybe.
O anúncio do acordo entre a Flybe e a Embraer será feito nesta terça-feira em uma entrevista coletiva no Farnborough International Airshow, uma das maiores feiras do setor aéreo no mundo, que acontece no sul da Inglaterra.
Em setembro de 2006, a Flybe foi a primeira empresa a receber o E-195 da Embraer, considerada uma das aeronaves mais ecológicas da companhia brasileira. Na época, as empresas fecharam um negócio de US$ 950 milhões por 26 aeronaves.
Em entrevista coletiva, o chefe do SRPV-SP, coronel-aviador Frederico José Moretti da Silveira destacou os investimentos feitos desde 2007 para ampliação do fluxo de aeronaves nas terminais São Paulo e Rio de Janeiro. "Somente na região controlada pelo SRPV-SP, que engloba os aeroportos de Viracopos, Congonhas, Guarulhos, em Sâo Paulo e Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, já foram investidos 150 milhões de reais e até 2013 esse valor será dobrado", revelou o coronel Moretti.
Esses investimentos fazem parte de um plano estratégico que pretende capacitar o órgão para a demanda de tráfego Aéreo até 2020. De acordo com o entendimento do chefe do SRPV-SP a Copa e as Olimpíadas irão passar, mas o movimento aéreo continuará intenso porque esses eventos aumentam a visibilidade do País e acabam provocando um acréscimo no fluxo de turismo e negócios.