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16 abril 2010

Cancelamento de vôos pode durar até amanhã na Europa
 
Jornal do Brasil

Gigantescas colunas de fumaça e cinzas de até 10 quilômetros de altura provenientes de um vulcão em erupção na Islândia provocavam ontem o maior caos aéreo na Europa desde os ataques do 11 de Setembro. O tráfego aéreo ficou paralisado em vários países, incluindo Grã-Bretanha, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Irlanda, Espanha, Escócia, Bélgica e o norte da Finlândia, impactando conexões em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Segundo o Eurocontrol, órgão encarregado da segurança aérea no bloco europeu, a paralisação dos aeroportos pode durar até dois dias, dependendo da evolução das colunas de cinzas, o que dependerá da velocidade e da direção dos ventos.

Especialistas estimavam que entre 4 mil e 5 mil voos seriam afetados até a meia-noite de ontem, ou 15% dos voos que operam diariamente na Europa.

Além do risco da falta de visibilidade, o perigo principal vem do fato de que as cinzas podem afetar os motores dos aviões.

As colunas de fumaça foram expelidas do vulcão Eyjafjallajokull, encravado em uma geleira no sul da Islândia e que estava adormecido desde 1821. A erupção pode prosseguir por várias semanas, meses ou anos, segundo o professor de geofísica islandês, Magnus Tumi Gudmunsson.

– Não é possível dizer quanto vai durar. É muito variável. – explicou Gudmunsson. – Pode ir de alguns dias a mais de um ano. Se considerarmos a intensidade desta erupção, deve durar muito tempo.

Os aeroportos britânicos, entre eles o de Heathrow, em Londres – o maior do mundo em volume de tráfego internacional, de onde decolam e aterrissam cerca de 1.300 aviões por dia – foram fechados às 8h de Brasília e não seriam reabertos pelo menos até a manhã de hoje, anunciaram os serviços de controle aéreo do Reino Unido.

Na França, 24 aeroportos, entre eles dois de Paris – Roissy e Orly – também fecharam devido às nuvens de cinzas. Na Espanha, pelo menos 237 voos que ligavam os aeroportos espanhóis com o norte da Europa foram cancelados.

Curiosamente protegido por ventos dominantes do oeste, o aeroporto de Reykjavik, na capital da Islândia, permanecia aberto, sem registrar atrasos, segundo um porta-voz.

Os efeitos da erupção vulcânica também foram sentidos nos Estados Unidos, onde conexões aéreas entre Nova York e a Grã-Bretanha foram canceladas.

O mesmo ocorreu em diversos outros aeroportos do país, com as companhias aéreas americanas – Delta, United e US Airways – sendo obrigadas a cancelar vários voos com destino ao norte europeu.

Inundações Na Islândia, a erupção do vulcão sob a geleira Eyjafjallajokull de começou no dia 20 de março, mas intensificou-se na quartafeira, provocando grandes inundações causadas pelo abrupto derretimento das geleiras e obrigando a evacuação de cerca de 800 pessoas. Um vulcão na mesma região havia entrado em erupção no mês passado, o que criou um espetáculo luminoso com rios de lavas, mas, segundo especialistas, desta vez o perigo é muito maior.

– Esta erupção é muito mais poderosa. Já dura mais de 24 horas e é uma erupção explosiva – disse Gudmunsson.

Trata-se da primeira erupção desse vulcão em quase duzentos anos. De acordo com o site islandês de notícias Iceland Review, a última erupção na geleira de Eyjafjallajokull durou dois anos, de 1821 a 1823.

Cinza vulcânica provoca caos aéreo

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Light diz que corte de energia foi causado por um problema interno

Cláudio Motta - O Globo

Os terminais 1 e 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim ficaram sem qualquer iluminação por cerca de 30 minutos no início da noite de ontem. De acordo com funcionários da Infraero, um transformador teria estourado. A pista chegou a ser fechada para pousos e decolagens por 13 minutos, entre 19h 40m e 19h53m. A iluminação foi restabelecida por volta de 20h. Nenhum voo foi cancelado.

Uma das usuárias que enfrentaram a escuridão, a secretaria municipal de Educação, Claudia Costin, reclamou da falta de informações em sua página no Twitter: "Alguém sabe o que houve com o Galeão? Estamos completamente sem luz e sem informações".

Não houve qualquer tumulto nem atrasos significativos nos voos. Há relatos de que um avião teria arremetido por falta de luzes na pista. A Infraero, no entanto, não confirmou a informação.

A Light informou que o apagão no Tom Jobim foi causado por um defeito interno do aeroporto e que não houve problemas na Ilha do Governador.

Terminais 1 e 2 do Aeroporto Tom Jobim ficam sem luz por meia hora

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Companhias que ligam o Brasil ao continente europeu tiveram que cancelar ou alterar rotas. Transtornos devem se repetir hoje

Donizeti Costa - O Globo

SÃO PAULO. Empresas aéreas que ligam Brasil e Europa tiveram de cancelar ou alterar suas rotas ontem devido às nuvens de cinzas liberadas pela erupção de um vulcão no sul da Islândia. O fenômeno — que, além de prejudicar a visibilidade, também pode causar pane nos motores das aeronaves — provocou o fechamento de espaços aéreos em vários países, como Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Suécia. Outros não tiveram aeroportos fechados, mas apenas a alteração de determinados voos.

Uma das companhias afetadas foi a Air France, que cancelou ontem dois voos rumo a Paris, o AF 455, que tinha saída às 16h de São Paulo, e o AF 443, que partiria do Rio às 16h20m. Dois voos a partir do aeroporto Charles de Gaulle tiveram os horários alterados: o AF 442, que deixaria a capital francesa às 23h30m, foi mudado para 21h50m, e o AF 545, que viria para São Paulo às 23h30m, foi antecipado para as 22h. A holandesa KLM cancelou o voo 792, de São Paulo para Amsterdã.

Para hoje, o AF 444, de Paris para o Rio, e o AF 456, de São Paulo para Paris, estão igualmente cancelados. A saída de ambos seria às 10h30m (hora local).

A TAM foi surpreendida em pleno ar pelos efeitos da nuvem vulcânica: seu voo JJ 8084, que partiu de Guarulhos às 0h04m de ontem, com destino a Londres, teve de ser desviado para Madri. O voo 8316, que sairia do Rio às 16h20m, foi cancelado. Segundo a empresa, os passageiros atingidos pela alteração vão dispor de alimentação e hospedagem até se reacomodarem em outro avião. O aeroporto internacional da Escócia também precisou ser fechado.

Aeroportos britânicos podem ficar fechados até amanhã

A British Airways teve viagens suspensas nos dois sentidos. Da Inglaterra para cá, foram cancelados os voos BA 249 (Londres/ RJ, às 13h15m) e BA 247 (Londres/Guarulhos, 21h50m). No sentido inverso, deixariam de decolar o BA 248 (RJ/Londres, às 23h), BA 247 (Guarulhos, amanhã, às 7h05m).

— A companhia conseguiu avisar 90% dos passageiros. Os poucos que chegaram ao aeroporto foram levados a hotéis — contou um funcionário.

O fechamento dos aeroportos britânicos pode se estender até amanhã. A exemplo do que preveem as demais empresas, os passageiros da British Airways poderão alterar a data de seus voos sem multa.

EUROPA: Voos em Rio e São Paulo também são afetados

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14 abril 2010

JN

O boeing 737, com mais de cem passageiros, derrapou na cabeceira da pista por causa da forte chuva. Em seguida, caiu num canal. No acidente, 20 pessoas se feriram.

Avião se parte em dois durante pouso na Indonésia

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Globo News

O airbus A-300 caiu quando tentava aterrissar. Havia muita neblina e chovia na hora do acidente. Quatro corpos foram resgatados e uma pessoa está desaparecida.

Queda de avião no México mata pelo menos quatro pessoas

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Jornal da Câmara
 
Uma comitiva brasileira viaja amanhã para Washington, Estados Unidos, para pedir punição aos pilotos do jato Legacy que se chocou com um avião da Gol em setembro de 2006.

Na época, as 154 pessoas que estavam a bordo do voo Gol 1907, que ia de Manaus a Brasília, morreram. Os pilotos do jato já respondem a processos criminais na justiça brasileira, mas, segundo o deputado Milton Monti (PR-SP), não há processo em andamento nos Estados Unidos que possa resultar em punição dos pilotos.

Monti, que preside a Comissão de Viação e Transportes, lidera o grupo brasileiro que segue para Washington. Além dele, também viajam o deputado Jaime Martins (PR-MG), o perito Roberto Peterka e o advogado Dante D´Aquino. A comitiva deve visitar a House of Representatives - a Câmara dos Deputados dos EUA - , além de representantes da Federal Administration Aviation (FAA), instituição governamental dos Estados Unidos responsável pela gestão da aviaçã civil no país

O grupo vai entregar às autoridades locais um laudo pericial feito em junho do ano passado que indica que o piloto do Legacy, Joseph Lepore, e o copiloto, Jan Paul Paladino, cometeram uma série de erros que levaram ao acidente. Milton Monti explica que, entre eles, está o não acionamento do chamado Traffic Collision Avoidance System, ou TCAS, um sistema de segurança de vôo incorporado nos aviões cujo objetivo é evitar colisões.

Segundo o deputado, já houve casos de cassação de licença para conduzir aviões nos Estados Unidos entre pilotos que não ligaram esse equipamento. "Não podemos estabelecer qual é a punição mais adequada para esse caso, porque isso seria extrapolar nossa competência. Contudo, queremos garantir que os pilotos do Legacy sejam responsabilizados dentro dos critérios adotados em casos semelhantes", afirmou o deputado.

Na visita à Câmara dos Deputados dos EUA, a comitiva brasileira deverá se reunir com deputados da Comissão de Transporte e Infraestrutura e do Subcomitê de Aviação.
 
Esperamos que os parlamentares dos Estados Unidos colaborem para que haja justiça no caso Deputado Milton Monti Gilberto nascimento tribunal de contas gera inelegibilidade, apesar de o Judiciário poder anulá-la.

A idéia, segundo Milton Monti, é solicitar aos parlamentares que cobrem dos órgãos competentes a responsabilização dos pilotos do jato Legacy. "Se um assunto como esse viesse a ser colocado para a Câmara dos Deputados no Brasil, eu tenho certeza de que ajudaríamos a cobrar o estabelecimento de punições adequadas para os responsáveis.

Dessa mesma forma, esperamos que os parlamentares dos Estados Unidos colaborem para que haja justiça no caso", argumentou Monti.

Acidente ocorreu em 29 de setembro de 2006

Em 29 de setembro de 2006, um avião Boeing da empresa Gol chocou no ar com um jato executivo Embraer Legacy. O voo regular seguia a rota Manaus- Brasília, enquanto o jato executivo ia de São José dos Campos (SP) para a capital amazonense. O impacto ocorreu no norte do estado de Mato Grosso, a cerca de 11 quilômetros de altitude. O Legacy conseguiu fazer um pouso de emergência em uma base da Força Aérea Brasileira (FAB) no Pará. Já o avião da Gol caiu, e todas as pessoas que estavam a bordo morreram.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica, concluiu em 2008 um relatório sobre o acidente. Segundo o Centro, várias fatores causaram o incidente. Entre eles estão falhas nos procedimentos de voo dos pilotos do jato Legacy e também erros efetuados pelos controles de tráfego aéreo de São José dos Campos, Brasília e Manaus.

O piloto e o copiloto do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, respondem a dois processos no Brasil. No mais antigo deles, em que os dois respondem por negligência e falha de comunicação, eles chegaram a ser absolvidos. Mas o Ministério Público Federal recorreu da decisão ao Tribunal Regional Federal e o processo voltou para a primeira instância. Já o segundo processo trata de outros possíveis erros dos pilotos, como o não acionamento do TCAS. Os dois processos tramitam na Justiça Federal em Sinop (MT). (CP)

Comitiva brasileira viaja aos EUA para cobrar sanções por acidente da Gol

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Aposentados da antiga Varig exigem pagamento integral de seu plano de previdência privada
 
Zero Hora
 
A busca pelo benefício da previdência privada pelo qual pagaram durante anos mobilizou ontem aposentados e pensionistas da antiga Varig, beneficiários do Instituto Aerus de Seguridade Social.
 
Manifestações foram realizadas em diferentes cidades do Brasil, lembrando que em 12 de abril de 2006 o instituto sofreu intervenção da então Secretaria de Previdência Completar.
 
Em Porto Alegre, a manifestação foi realizada na Praça da Matriz, no Centro, e reuniu dezenas de pessoas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Aeroviários do RS e da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil, Celso Klafke, no Brasil são cerca de 17 mil aposentados afetados.
 
No Estado, são mais de mil.

– Todos os aposentados da velha Varig pagaram religiosamente o plano de previdência. Hoje, a maioria recebe só 8% do que deveria receber – diz Klafke.

No ano passado, um grupo de trabalho interministerial, liderado pela Advocacia Geral da União, reuniu-se para analisar uma proposta de acordo. Conforme os cálculos do órgão, a dívida da Varig – R$ 3,9 bilhões – é maior do que o eventual crédito com a União – R$ 2,7 bilhões –, o que impediria um acerto de contas. Os sindicatos contestam esses cálculos.

Beneficiários do Aerus promovem protesto

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Tarso Veloso, de Brasília - Valor

As companhias nacionais de aviação operam menos da metade das decolagens para o exterior, segundo levantamento divulgado ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas vêm elevando sua presença nessas rotas. Do total de movimentos ao exterior, 591 são realizados por empresas internacionais e 329 por companhias nacionais. Atualmente são realizadas 920 decolagens por semana para 30 destinos internacionais. Em 2003, eram 563 - um aumento de 63,4%.
 
O número não inclui voos que transportam somente carga e nem possibilidades de conexão para outros destinos internacionais.

A TAM é a aérea nacional com maior participação nos voos para outros países, com 203 decolagens semanais. A Gol/Varig realiza 122 e a Meta 4. Em 2003 as companhias nacionais realizavam 229 movimentos. O número em 2010 é 43,7% maior. Os voos operados por empresas estrangeiras passaram de 334 para 591. O aumento foi de 76,9%. O número de empresas estrangeiras também cresceu de 31 companhias em operação para 42.

Os destinos de empresas nacionais com maior número de voos a partir do Brasil são Argentina, com 210 decolagens semanais, Estados Unidos (194), Uruguai (67) e Portugal, com 58.

Existem duas explicações principais para o aumento do número de voos. A primeira é a queda do dólar. Em abril de 2003, a moeda estava cotada a R$ 3,31. Hoje o valor é praticamente metade, R$ 1,75.

O segundo motivo é o fim dos preços tabelados. Anteriormente, com preços tabelados, as companhias não podiam praticar promoções abaixo de valores determinados, mesmo na baixa temporada.

Segundo uma resolução da Anac, editada no ano passado, os descontos sobre a tabela de referência foram iniciados em abril de 2009, com 20%. A redução passou a 50% em julho e 80% em outubro. No dia 23 deste mês os descontos estarão totalmente liberados. Os voos para a América do Sul já são livres desde setembro de 2008. Nos domésticos, a liberdade tarifária foi autorizada em 2005.

Com o fim das restrições de desconto, as companhias poderão lançar mais promoções, beneficiando o consumidor.

Oferta de voos para fora do Brasil aumenta 63% desde 2003, diz Anac

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Peritos analisam gravações para identificar possíveis ordens de autoridades para que o avião do presidente pousasse na Rússia, apesar do mau tempo
 
Correio Braziliense

O procurador-geral da Polônia, Andrzej Seremetis, negou ontem que exista algum indício de que o acidente aéreo do último sábado, no qual morreram o presidente Lech Kaczynski e mais 95 pessoas — inclusive a primeira-dama e vários ministros — possa ter resultado de pressões de autoridades a bordo do Tupolev-154 para que os pilotos pousassem em Smolensk, na Rússia, apesar do mau tempo e da orientação contrária dada pela torre do aeroporto. "No atual estado das investigações, não há nenhuma informação que aponte nesse sentido", afirmou Seremetis, acrescentando que peritos examinarão os ruídos de fundo contidos na gravação das conversas de bordo para determinar se "qualquer sugestão" foi feita ao comandante.

A hipótese de uma interferência política fatal seria relacionada à determinação de evitar um atraso da comitiva polonesa para a cerimônia em memória das vítimas da matança de Katyn, ocorrida em 1941 na então União Soviética. A ideia foi reforçada após Tomasz Pietrzak, segundo piloto presidencial, dizer publicamente que já havia passado por situação semelhante, na qual as ordens haviam sido dadas por Kaczynski. Pietrzak descarta a possibilidade de erro humano, embora os peritos russos que analisaram a caixa-preta da aeronave tenham excluído a ocorrência de problema técnico.
 
Fontes militares da Rússia ressaltaram que os controladores de voo recomendaram diversas vezes que o Tupolev-154 fosse levado ao aeroporto de Minsk, capital da Bielorrúsia.
 
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, prometeu que a investigação será feita com o maior empenho possível. "É evidente que vamos fazer tudo o necessário para que a investigação seja objetiva e completa", garantiu Putin. "Todas as causas dessa catástrofe serão reveladas."

Corpos

O procurador-geral polonês confirmou que até ontem haviam sido recuperados 87 corpos, mas apenas os restos do presidente foram repatriados. Os demais continuavam no necrotério de Moscou, mas o chefe adjunto de gabinete de Kaczynski, Jacek Sasin, disse esperar para a tarde de hoje a chegada do corpo da primeira-dama, Maria Kaczynska. Cerca de 120 parentes de vítimas já estão na capital russa para reconhecer os familiares, e mais 100 são aguardados. Com fisionomia pesada, eles se dirigiram em grupos ao necrotério. Rafal Dobrzeniecki foi identificar o pai da própria noiva e, na saída, abraçou um amigo por vários minutos. "Tivemos de passar por esse procedimento difícil. Meu sogro ficará sempre na minha memória", disse, muito emocionado. Estima-se que a identificação de todas as vítimas leve de três a quatro dias, já que a maior parte dos corpos está irreconhecível.

Uma homenagem ao presidente e a todos os mortos no acidente será realizada no próximo sábado em Varsóvia, anunciou o presidente do Senado, Bogdan Borusewicz. "As cerimônias oficiais serão celebradas ao lado do túmulo do soldado desconhecido", explicou. "É possível que elas durem até domingo", destacou a deputada Elzbieta Jakubiak, do partido governista Direito e Justiça, que foi chefe de gabinete do presidente falecido.

Procurador nega pressão a pilotos

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Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A Justiça Federal em São Paulo manteve a liminar obtida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e garantiu que o aeroporto de Congonhas, na capital paulista, continue funcionando todos os dias entre as 6h e 23 h. A decisão é da juíza federal Rosana Ferri Vidor, da 2ª Vara Cível Federal de São Paulo.

A Infraero foi autuada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente no dia 3 de março deste ano por não ter cumprido 13 exigências ambientais (de uma lista de 100) para o funcionamento do aeroporto. O prazo foi prorrogado por mais 30 dias mas, quando esse prazo estava vencendo, a Infraero entrou com um pedido na Justiça para impedir que fosse multada em R$ 1 milhão pela secretaria. O pedido foi atendido e a juíza Anita Villani determinou, em caráter liminar, que a Infraero não poderia ser multada pela secretaria até o dia 10 de abril (último sábado). Agora, a decisão foi mantida pela juíza Rosana Ferri Vidor e a decisão vale até que a administração municipal conteste a decisão.

De acordo com a secretaria, as 100 exigências ambientais para a Infraero têm prazos diferentes de cumprimento, mas 13 delas venceram no dia 2 de abril sem que a Infraero as tivesse resolvido. Entre essas exigências ambientais estão a alteração no funcionamento do aeroporto (que deveria funcionar de segunda a sábado das 7h às 22h e aos domingos e feriados das 9h às 22h) e a apresentação do Programa de Monitoramento de Ruído Aeroportuário avaliando o ruído gerado nos corredores de circulação dos helicópteros.

Por meio de nota, a Infraero diz que as operações no Aeroporto de Congonhas permanecem inalteradas. Já a Procuradoria-Geral do Município afirmou, também por meio de nota, que vai primeiro analisar as exigências do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável sobre o Aeroporto de Congonhas e quais dessas exigências devem ser atendidas prontamente pela Infraero. Só depois dessa primeira análise é que a procuradoria vai decidir qual recurso jurídico vai adotar nesse caso.

Justiça mantém horário de funcionamento do Aeroporto de Congonhas

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FABIO PONTES - A Gazeta do Acre

A pista do aeroporto de Rio Branco 'Plácido de Castro' foi construída em um tipo de solo inapropriado para esse tipo de obra. Classificado como expansivo, o solo contribui diretamente no desgaste da área destinada para os pousos e decolagens das aeronaves, reduzindo seu tempo de vida útil. As pistas dos aeroportos são projetadas para uma operação de até 30 anos sem ser necessário grandes intervenções de reparo.

Mesmo com essa particularidade, a pista não foi construída levando em consideração as conseqüências naturais provocadas pelo terreno. Por conta disso, a pista do aeroporto de Rio Branco teve sua vida útil reduzida em mais da metade. Com pouco mais de 10 anos de atividade, ela já apresenta sé-rias complicações em sua estrutura, exigindo manutenção periódica. "É uma situação particular", diz Daniel Sobrinho, superintendente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

O solo expansivo compromete a integridade de qualquer obra viária. Quando umedecido, ele aumenta de volume e se contrai ao ressecar. Esse movimento contínuo compromete a estrutura.

Para Sobrinho, o clima da região, com períodos longos de chuvas e estiagem, não afetam significativamente a estrutura da pista. A falha começa a ser corrigida a partir de maio, quando o trabalho concreto de recuperação dos 2,1 mil metros da pista será executado por definitivo. De acordo com Sobrinho, será colocada uma camada de asfalto sobre a atual de sete centímetros.

A recuperação custará R$ 28 milhões e será executada pelo 7º BEC (Batalhão de Engenharia de Construção), do Exército Brasileiro. A fim de reforçar a estrutura da pista e evitar que se desgaste tão rápido, será colocada uma espécie de tela de reforço, que na engenharia leva o nome de geogrelha. O sistema de drenagem será reforçado para evitar o acúmulo de água e sua conseqüente infiltração no asfalto.

A concentração de água no pavimento pode ter influenciado o acontecimento do último domingo (11), quando o Airbus A320 da TAM Linhas Aéreas teve um de seus trens de pouso emperrado em um buraco do taxiway do aeroporto, a faixa de asfalto que interliga a pista ao pátio. Sobrinho diz não acreditar na possibilidade de que a alta temperatura no momento do incidente tenha provocado-o.

As pistas, afirma ele, são projetadas para suportar as mais elevadas temperaturas e oscilações do clima. Ao todo, existem 10 áreas que estão sendo recuperadas pelo 7º BEC. Enquanto homens e máquinas recapeiam o pavimento, metade da pista fica fechada. Somente os aviões de pequeno porte realizam as operações de pouso e decolagem. Já a partir das 11h os equipamentos são retirados e a ação encerrada para que as grandes aeronaves possam operar.

Esse trabalho é essencial para poder começar os serviços concretos de recuperação, que vão garantir uma vida útil por mais quatro anos. "Não podemos colocar uma camada de asfalto sem antes recuperar a que foi feita. Esse é o tempo necessário para a construção da nova pista e do saguão de embarque e desembarque", diz o superintendente. O projeto de criação do novo aeroporto de Rio Branco ainda está em fase de elaboração pela Infraero.

Segundo Sobrinho, a pista a ser construída seguirá todos os padrões e normas para garantir o mesmo tempo de vida útil, no caso 30 anos.

Aeroporto ficará sem operações diurnas três vezes por semana

Durante os meses que serão usados para os trabalhos de recuperação da pista, o aeroporto de Rio Branco Plácido de Castro pode ficar até três dias da semana sem realizar as operações de pouso e decolagem diurnos. "Não se tem como conciliar maquinário e homens na pista com as atividades normais em andamento", explica Sobrinho.

Os serviços serão executados enquanto houver a luz natural. À noite é realizada a pausa.

Segundo ele, as compa-nhias aéreas que hoje atuam de dia podem transferir seus vôos para a noite. A previsão é que a obra esteja concluída até novembro, época em que as chuvas se intensificam e a alta temporada de vôos nos aeroportos do país começa.

Solo reduz vida útil da pista do Aeroporto de Rio Branco

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Cláudio Humberto - Jornal de Brasília
 
O governo Lula vai ajudar, por quantia não revelada, o governo de Gana, na África, a comprar um jato 190 da Embraer para sua Força Aérea. O vice-presidente John Mahama, exultou em Brasília com a moleza: dez anos para pagar a 2,5% anuais, e dois anos de carência.

MOLEZA VOADORA

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Problemas ocorreram poucos dias após tragédia com comitiva da Polônia

Evelyn Soares - Jornal do Brasil

Poucos dias após o acidente aéreo que vitimou o presidente da Polônia, Lech Kaczynski, a primeira-dama e outras 94 pessoas, três aviões sofreram problemas ontem em diferentes locais.
 
O voo 49 da American Airlines, que fazia o trajeto ParisDallas, foi desviado para o Aeroporto de Reykjavik, na Islândia.

A presença de fumaça na cozinha da cabine provocou intoxicações leves em cinco tripulantes, segundo comunicado do Departamento de Aviação Civil do país.

O Boeing 767-300 estava com 103 passageiros e 12 tripulantes.
 
Tim Smith, porta-voz da empresa, disse que uma equipe de manutenção vai iniciar as investigações. A hipótese de ataque terrorista já foi descartada.

Na China, o Airbus A330, da Cathay Pacific, com 300 passageiros, foi obrigado a fazer um pouso de emergência no Aeroporto de Hong Kong. Um incêndio no motor durante a aterrissagem foi detectado, mas os bombeiros conseguiram conter as chamas. Oito passageiros ficaram feridos e foram encaminhados para um hospital local.

Outro acidente aéreo, que deixou 82 feridos, foi na região de Papua, leste da Indonésia, com um Boeing 737-300 da empresa Merpati. A aeronave saiu da pista durante procedi mento de pouso e acabou caindo em um rio próximo e se partiu em dois. 103 passageiros estavam a bordo. Ainda não há explicações, mas o mau tempo pode ser um dos fatores.

Apertem os cintos: um dia de sustos em três voos

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12 abril 2010

DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de SP

A operação da TAM hoje se equipara à atuação da velha Varig em frequências de voos. A Varig operava 192 frequências semanais em 2003. A TAM hoje opera 203. A Varig tinha uma malha bem ampla, com mais voos de longo curso, enquanto a TAM está mais concentrada na América do Sul, com poucos destinos na Europa e nos Estados Unidos.
 
"Quando a Varig quebrou, existia um temor de que o Brasil ficaria desconectado do mundo, órfão de uma companhia de bandeira. Mas a TAM não só ocupou o lugar da Varig como a superou em número de frequências", avalia André Castellini, sócio da consultoria Bain&Company.

Para o vice-presidente comercial e de planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, a estratégia de oferecer mais voos para menos destinos está ligada a uma disciplina financeira que não existia na Varig.

"Operação internacional é algo caríssimo e a TAM faz conta. A Varig atuava em vários mercados onde, para nós, a conta não fecha", diz Castello Branco.

No ano passado, praticamente a metade das receitas da TAM (de R$ 5,5 bilhões) veio das operações internacionais.

TAM opera hoje mais voos por semana do que a velha Varig

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Existem hoje 42 companhias internacionais em operação no Brasil, ante 31 há sete anos, mostra levantamento da Anac

Empresas brasileiras, que detinham 41% do mercado internacional em 2003, hoje são responsáveis por apenas 35% dos voos

MARIANA BARBOSA
DA REPORTAGEM LOCAL - Folha de SP

Com a economia brasileira no centro das atenções, o número de companhias estrangeiras que querem voar para o Brasil não para de crescer. Existem hoje 42 estrangeiras voando regularmente para o Brasil, ante 31 há sete anos, quando a velha Varig ainda era relevante nesse mercado.

E elas não param de chegar. A colombiana Aero República acaba de receber autorização. Outras duas empresas latinas e mais a Qatar Airways já manifestaram interesse em voar para o Brasil ainda neste ano.

Com o avanço das estrangeiras, o Brasil está hoje mais conectado ao resto do mundo do que nos tempos da velha Varig, que chegou a ter voos regulares até para o Japão e Hong Kong. Em 2003, os voos regulares ligavam o Brasil a 26 países. Hoje, a 30.

Deixamos de voar para Cuba, mas ganhamos voos para Cabo Verde (pela TACV), Emirados Árabes (Emirates), Israel (El Al Airlines), Turquia (Turkish Airlines) e China (Air China). Ao todo, são 45 destinos internacionais, com voos que partem de 16 aeroportos.

"Com o Brasil se tornando mais importante globalmente, é natural que tenha uma maior presença de estrangeiras", afirma o superintendente de regulação econômica da Anac, Juliano Noman. Para ele, o interesse se explica ainda pelo crescimento da demanda por transporte aéreo no Brasil e pela política de liberdade tarifária implementada pela Anac nos últimos anos, que ampliou a concorrência no setor.

Levantamento feito pela Anac a pedido da Folha mostra que o número de frequências semanais do Brasil para o exterior cresceu 66% nos últimos sete anos. Eram 563 voos semanais em fevereiro de 2003. Agora são 933 por semana. Deste total, 604 (65%) são realizados pelas estrangeiras.

As brasileiras, que detinham 41% do mercado internacional em 2003, hoje são responsáveis por 35% dos voos.

Uma análise por região mostra que as brasileiras avançaram na América Latina nos últimos sete anos - de 48% para 51%. Em relação à Europa, a TAM, única operadora brasileira, detém 24% do mercado. Em 2003, TAM e Varig tinham 43%. Apesar de sozinha, a TAM é a segunda companhia que mais transporta passageiros do Brasil para a Europa. Perde apenas para a TAP, mas deve passar a companhia portuguesa ainda neste ano.

Nas rotas da América do Norte, com o aumento do número de companhias norte-americanas, as brasileiras perderam mercado -de 27% para 24%. Mas a TAM, com 24%, é vice-líder, pouco atrás da American Airlines.

A maior parte do crescimento do número de companhias estrangeiras se deu nos últimos dois anos, período em que o governo brasileiro renegociou 26 acordos bilaterais. Por meio desses acordos, os países estabelecem números de frequência e de companhias autorizadas, entre outras regras.

"Quando a Varig quebrou, o mercado era fechado e ficamos quase três anos sem conseguir repor a oferta que a Varig tinha", diz Noman. "Foi preciso renegociar os acordos, o que leva tempo. E também esperar caducar alguns direitos de voos que a Varig continuava a ter, mesmo sem operar."

De acordo com o superintendente de relações internacionais da Anac, Bruno Dalcomo, as renegociações de acordos bilaterais continuam neste ano -com Chile, México e Índia.

Empresa aérea estrangeira ganha espaço

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